Manual PCIF
Manual PCIF
Manual PCIF
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CORPO DE BOMBEIROS DA PMPR
Equipe de Elaboração
Major QOBM Edemilson de Barros
Major QOBM Paulo Henrique de Souza
Major QOBM Fernando Raimundo Schunig
Cap. QOBM Ivan Ricardo Fernandes
Revisão Ortográfica
Naemi Rosana Habermann Avila
Organização
Major QOBM Edemilson de Barros
barros@pm.pr.gov.br
Aos nossos grandes mestres!
In Memorian
PREFÁCIO
REFERÊNCIAS.................................................................................................. 179
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O combustível florestal ao
queimar pode lançar à frente da linha de
fogo, fagulhas ou material florestal em
brasa. Tal fenômeno ocorre
principalmente em função da ação do
vento. Regiões de extensas florestas,
reflorestamentos e campos são mais
FIGURA 3 – Ação da convecção. suscetíveis a tais fenômenos.
Autor: Sd QPM 2-0 Antonio Marcos de Lima Andrade
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b. Descrição da Fumaça
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b. Dolosa
Consideramos incêndios aqueles
eventos que causem prejuízos e que Caracteriza-se pela intenção e
fujam do controle humano. Por exemplo consumação do fato, constituindo o
queima de combustíveis em uma usina crime. Enquadram-se nesta classificação
termo-elétrica não pode ser considerada os incêndios causados por incendiários.
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ou turfa existentes sobre o solo mineral não decompostos, tais como folhas e
e abaixo do piso da floresta. Esses galhos caídos, gramíneas, arbustos,
combustíveis são de textura fina, enfim, todo material combustível até
relativamente compactados e isolados cerca de 1,80 metros de altura. Esses
da atmosfera. materiais, principalmente durante
Os incêndios subterrâneos períodos de seca, são bastante
ocorrem geralmente em florestas que inflamáveis e por isto os incêndios
apresentam grande acumulação de superficiais apresentam propagação
húmus e em áreas alagadiças, tais como relativamente rápida, abundância de
brejos ou pântanos, que quando secas chamas e muito calor. Entretanto
formam espessas camadas de turfa quando comparados com outros tipos,
abaixo da superfície. os incêndios superficiais não são muito
difíceis de combater, a não ser em
condições extremamente favoráveis à
propagação dos mesmos.
Normalmente os incêndios
FIGURA 10 – Incêndio de superfície
subterrâneos são precedidos por Autor: Sd QPM 2-0 Antonio Marcos de Lima Andrade
incêndios superficiais. Devido ao pouco
oxigênio disponível na zona de c. Incêndios de copa
combustão, nos incêndios subterrâneos
o fogo se propaga lentamente, sem Os incêndios de copa
chamas e com pouca fumaça. caracterizam-se pela propagação do
A intensidade do calor e o poder fogo pelas copas das árvores,
de destruição destes incêndios são independentemente do fogo superficial.
bastante altos. Geralmente considera-se incêndio de
copa aquele que ocorre em combustíveis
b. Incêndios Superficiais acima de 1,80 metros de altura. Com
exceção de casos excepcionais, como
Os incêndios superficiais alguns incêndios causados por raios,
propagam-se na superfície do piso da todos os incêndios de copa originam-se
floresta, queimando os restos vegetais de incêndios superficiais. Este é o mais
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1.3.3.4 Abafamento
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FATORES DE PROPAGAÇÃO
02 DE INCÊNDIOS FLORESTAIS
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COMBUSTÍVEL CARGA
Gramíneas 1 a 5 t/a
Arbustos 20 a 40 t/a
FIGURA 17 – Compactação do material
Árvores de grande porte 100 – 600 t/a combustível
FONTE: Acervo de Major QOBM Edemilson de Barros
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Se visualizarmos de cima, um
incêndio florestal começa de um ponto
que vai crescendo – trata-se de um foco
de incêndio.
O incêndio começa por um ponto
e vai se alastrando, desenvolvendo-se
inicialmente num pequeno círculo. A
energia do centro se junta com a energia
dos novos combustíveis que começam a
queimar. Passado pouco tempo observa-
se que, no centro, já não há chamas,
porém a quantidade de calor começa a
ser suficiente para que haja auto-
propagação.
Temos então três tipos de zonas
de chamas evoluindo:
FIGURA 25 – Exposição aos raios solares na
floresta.
FONTE: Acervo de Major QOBM Edemilson de Barros A favor do vento ou encosta acima
(frente do incêndio);
Devido a tal incidência, as faces Contra o vento ou encosta abaixo
que mais recebem radiação vão (retaguarda);
apresentar umidade de combustível mais
Entre estas zonas (flancos).
baixa, menor umidade relativa do ar,
maior temperatura, ocasionando assim a
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A velocidade e direção de
propagação são atípicas;
Pode haver fogo encosta abaixo e
sem a ajuda do vento;
Não há, normalmente, projeção de
materiais e partículas
incandescentes a grande distância;
Pode haver queda de partículas
incandescentes na área de
influência da coluna de fumaça,
mas a sua direção é aleatória;
O incêndio propaga-se de uma
forma intensa;
A dificuldade em dominar o
incêndio é muito grande;
Não é possível prever para onde o
incêndio se vai propagar.
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03 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
DE COMBATE A INCÊNDIOS
FLORESTAIS
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1 1
2a
3 A
2
3.2.4 Enxada 4
A enxada é ferramenta
fundamental para corte e remoção na
confecção de um aceiro. A vegetação FIGURA 32 – Ferramentas de combate a
incêndios florestais. 1 Enxada. 2A e 2B
próxima ao solo deve ser retirada com o Rastelo. 3 McLeod. 4 Pá.
emprego da enxada. FONTE: Acervo do Corpo de Bombeiros/PMPR
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3.2.10 Roçadeira
3.2.9 Motosserra
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Equipamento de grande
versatilidade utilizado no combate ao
incêndio florestal no ataque direto ao
fogo. A bomba costal possui uma
capacidade de transporte de 20 litros de
água sendo carregada como uma
mochila nas costas do combatente.
Possui um sistema manual de
FIGURA 36 – Abafador
FONTE: Acervo do Corpo de Bombeiros/PMPR pressurização e um esguicho com
requinte ajustável que permite regular a
qualidade do jato. Devemos lembrar que
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b. Fio de Ferramentas
c. Transporte de Ferramentas
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Garante ao combatente de
incêndios florestais uma proteção facial
contra a fumaça, pois funciona como um
filtro contra a fuligem eliminada junto
com a fumaça. Garante também ao
combatente maior conforto, quando
preso junto ao capacete (envolvendo a
cabeça), pois é uma forma de dar maior
firmeza ao capacete, bem como um
filtro para o suor eliminado. Recomenda-
se a utilização de um lenço em algodão
com as dimensões de 55 cm por 50 cm.
FIGURA 44 – Capacete
FONTE: MSA/Gallet
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Internacionalmente se empregam
aviões maiores, com maior capacidade
de transporte de carga. Nos Estados
Unidos os aviões Hércules C 130
FIGURA 56 – Aeronave CL 415 executando
transportam e lançam retardante em pó.
lançamento de água.
No Canadá são empregado os modelos FONTE: USDA – Forest Service
CL, sendo atualmente o CL 415
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NECESSIDADES (EMPREGO)
Pessoal especializado;
Pista para pouso;
Previsão de meios para
reabastecimento (caminhão ou
cisterna com moto-bomba);
Reabastecimento de combustível;
Custo elevado;
Operação limitada à condições de
visibilidade. FIGURA 57 – Bambi bucket.
FONTE: Acervo de Major QOBM Edemilson de Barros
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NECESSIDADES (HELICÓPTEROS)
b. Aproximar-se somente pela frente do
Pessoal especializado; helicóptero, para que o piloto tenha sua
Heliponto; visualização. Jamais se aproxime do
Reabastecimento de combustível; rotor de cauda.
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b. Mantenha equipamentos,
ferramentas, mapas e papéis
devidamente seguros em vôo.
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04 ORGANIZAÇÃO DE PESSOAL
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Reduzida;
Padrão;
Ampliada.
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Oficial de Segurança;
Chefe do Adjunto
Socorro Oficial de Informações Públicas;
Oficial de Ligação.
GB GQ GCIF GCIF GCIF
Poderá ser estabelecido ainda, o
“Staff Geral” do incidente, constituído
de:
FIGURA 67 – Prontidão padrão de incêndios
florestais.
FONTE: Produzido pelo autor (EB). Seção de Planejamento;
Seção de Operações;
Seção de Logística;
01 Chefe do Socorro; Seção de Administração e
01 Adjunto do Socorro; Finanças.
01 Condutor ABT;
Cada uma das Seções do Staff
04 Condutores de Pick-up 4 x 4; Geral deverá verificar da necessidade de
19 combatentes florestais. estabelecer suas unidades, conforme a
TOTAL: 26 COMPONENTES situação requeira ou o Comandante do
Incidente solicite.
O Chefe do Socorro assumirá a As guarnições operacionais serão
função do Comandante do Incidente até constituídas na Seção de Operações,
que seja feita a transferência de com capacidade de se expandir e retrair.
comando. A figura 68 apresenta um modelo
de organograma a ser estabelecido para
4.3.3. Prontidão Ampliada uma prontidão ampliada de combate a
incêndios florestais.
A prontidão ampliada será O número de combatentes
estabelecida em situações de incêndios designados para uma prontidão
florestais que ultrapassem a capacidade ampliada varia de acordo com a situação
rotineira de resposta da prontidão e magnitude do incêndio florestal que se
padrão. está combatendo.
A administração de um evento Tendo em vista que um dos
desta natureza tem por base a princípios do SCI trata da terminologia
ferramenta do Sistema de Comando de comum na designação de funções,
Incidentes. foram feitas algumas adaptações
A prontidão ampliada será necessárias, porém sem comprometer
comandado por um diretor de incêndio os conceitos já vistos.
florestal que receberá a designação de
Comandante do Incidente (CI).
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.
FIGURA 68 – Organograma de uma prontidão ampliada de combate a incêndios florestais
AUTOR: Major QOBM Edemilson de Barros
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5 TÉCNICAS E TÁTICAS DE
COMBATE
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DETECÇÃO;
COMUNICAÇÃO;
MOBILIZAÇÃO;
CHEGADA AO LOCAL;
ESTUDO DA SITUAÇÃO;
COMBATE AO INCÊNDIO;
RESCALDO;
DESMOBILIZAÇÃO;
REGRESSO DAS GUARNIÇÕES.
5.1 DETECÇÃO
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5.3 MOBILIZAÇÃO
Tempo compreendido entre a saída
do pessoal de combate e a chegada da
Tempo decorrido entre o
primeira equipe ao incêndio. A primeira
recebimento da informação da
equipe de resposta deverá manter a
existência do fogo e o deslocamento das
Central de Operações informada de sua
guarnições para o combate.
chegada ao local, bem como da situação
Após a detecção, comunicação e
inicialmente constatada no local.
localização do incêndio é necessário que
a equipe responsável pelo combate seja
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Combustível;
5.8.6 Chegada na área do incêndio:
Topografia;
Clima; Procure adotar os passos previstos
Como este incêndio se comportará na Tarjeta de Campo;
comparado com áreas similares? Tenha em mente que o incêndio
O risco de incêndio cresce ou deve ser combatido rapidamente,
decresce? entretanto jamais esquecer da
segurança e proteção de toda a
equipe, materiais e equipamentos.
Considere os indicadores do
Jamais se aproximar pela frente da
clima:
linha de fogo;
Viaturas devem ser estacionadas
Cheque o vento. É forte ou fraco? em locais seguros, acessíveis, com
Sopra para a mesma direção janelas fechadas e chaves na
sempre? ignição prontas para uma saída
Existem correntes de vento ou rápida (estabeleça uma Área de
turbilhonamentos que indiquem Espera);
mudanças severas no comporta- Se a situação permitir faça o
mento do fogo? reconhecimento da área, porém
São desfavoráveis as mudanças sempre prevendo rota de fuga.
climáticas iminentes?
MENTALIZE OS SEGUINTES PASSOS
Após visualizar a coluna de
1º Passo
fumaça:
Ao se aproximar do fogo:
Localização da Rota de Fuga;
Riscos especiais, como tocos em
Procure por pessoas na área, anote brasa e pontos quentes;
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3º Passo
Bons pontos de fuga, como
estradas, áreas queimadas, etc.;
Após adotadas as medidas de
Onde atacar o fogo (flancos);
supressão e iniciadas as ações de
Como atacar o fogo (direta, controle, continue avaliando o incêndio,
indiretamente ou queimada); reúna informações e procure determinar
Possibilidade do uso de água por a sua causa.
meio de viaturas ou bombas;
Possibilidade de apoio aéreo; 5.8.7 Avaliações do Combate Inicial
Tipo de aceiro necessário;
Caminhe em torno do fogo, ou
Existência de barreiras que podem procure um ponto elevado onde seja
ser usadas;
possível visualizá-lo amplamente. Se
Quando novos recursos de apoio pequeno, a avaliação é feita
chegarão; rapidamente, enquanto se caminha pelo
Como a topografia afetará o seu perímetro. Em casos maiores, ou
comportamento do fogo; ocorrendo rápida propagação, procure
Localização e preservação do ponto um bom ponto de visualização, ou até
de origem do incêndio. mesmo uma aeronave pode ser
necessária. Utilize observadores se
2º Passo necessário. Considere o seguinte:
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Rede de Comando;
Rede Tática;
FIGURA 74 – Apresentação da Situação do Rede Administrativa;
Incidente por meio de “Flip Chart”.
FONTE: Acervo de Major QOBM Edemilson de Barros Rede Terra-Ar;
Rede Ar-Ar;
Essas informações são
Rede de Suporte Médico;
apresentadas por meio de quadros,
mapas, organogramas, etc. e são de Rede Estratégica.
responsabilidade do Líder da Unidade de
Situação, o qual responde diretamente Regras para uma comunicação
ao Chefe da Seção de Planejamento. eficiente:
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a. Staff Geral
5.9.2.2 Assunção do comando
O Staff Geral divide-se em quatro
Após a chegada, o Comandante seções que tem a responsabilidade de
do Incidente (Diretor de Operações uma área funcional específica no
Florestais) assumirá as funções de incidente (Planejamento, Operações,
coordenação, onde deverá adotar os Logística, Administração/Finanças).
seguintes critérios: As Seções são funções
subordinadas diretamente ao CI; estão
Assumir o comando e estabelecer o sob a responsabilidade de um Chefe e
PC, obtendo informações sobre o contém unidades específicas.
ataque inicial, bem como sobre o
desenvolvimento do incêndio; Comandante
da segurança pública;
Seção de Seção de Seção de Seção de
Avaliar as prioridades do incidente; Operações Planejamento Logística Administração
e Finanças
Determinar os objetivos
operacionais; FIGURA 75 – Seções do “Staff Geral”.
FONTE: Manual SCI/SENASP - Adaptado pelo autor.
Desenvolver e executar o Plano de
Ação do Incidente (PAI); a.1 Seção de Planejamento
Desenvolver uma estrutura
organizacional apropriada; As funções dessa Seção incluem
Manter o alcançe de controle; recolher, avaliar, difundir e usar a
Administrar os recursos; informação acerca do desenvolvimento
do incidente e manter um controle dos
Manter a coordenação geral das
recursos. Sob sua direção estão os
atividades;
Líderes das Unidades de Recursos, de
Coordenar as ações das instituições Situação, de Documentação,
que se incorporarem ao Sistema;
Desmobilização e Unidades Técnicas.
Autorizar a divulgação das O Chefe da Seção de
informações pelos meios de Planejamento reporta-se ao CI,
comunicação pública; determina a estrutura organizacional
Manter um quadro de situação que interna da Seção e coordena as
mostre o estado e aplicação dos atividades.
recursos. Neste caso verificar os As responsabilidades do Chefe da
mapas da região, plotando os
Seção de Planejamento, são:
locais de risco e posicionamento da
frente de fogo;
Encarregar-se da documentação e Obter informações do CI sobre o
controle de gastos e apresentar o evento;
Relatório Final. Ativar as unidades da Seção de
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Informações Públicas
Obter um breve relato do
Comandante do Incidente;
Ligação
Estabelecer um centro único de
FIGURA 76 – Funções do “Staff do informações, sempre que possível;
Comando”. Tomar as providências para
FONTE: Manual SCI/SENASP - Adaptado pelo autor. proporcionar espaço de trabalho,
materiais, telefone e pessoal;
b.1. Oficial de Segurança
Preparar um resumo inicial de
informações depois de chegar ao
Tem a função de vigilância e incidente;
avaliação de situações perigosas e
Respeitar as limitações para a
inseguras, assim como o emissão de informação que
desenvolvimento de medidas para a imponha o CI;
segurança do pessoal.
Obter a aprovação do CI para a
Responsabilidades: emissão de informação;
Emitir notícias aos meios de
Obter um breve relato do imprensa e enviá-las ao Posto de
Comandante do Incidente; Comando e outras instâncias
Identificar situações perigosas relevantes;
associadas com o incidente; Responder às solicitações especiais
Identificar situações potencial- de informação.
mente inseguras durante as
operações táticas; b.3 Oficial de Ligação
Fazer uso de sua autoridade para
deter ou prevenir ações perigosas; É o responsável pela integração
Investigar/pesquisar os acidentes das instituições que estejam trabalhando
que ocorram nas áreas do no incidente ou que possam ser
incidente. convocadas. Isto inclui organismos de
primeira resposta, saúde, obras públicas
b.2 Oficial de Informações Pública ou outras organizações.
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PREVENCÃO CONTRA
6 INCÊNDIOS FLORESTAIS
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Construção de aceiros de
segurança; FIGURA 77 – Separação de aceiros
AUTOR: Major QOBM Edemilson de Barros
Cortinas de segurança;
Construção de açudes. Geralmente, um talhão é separado
do outro por divisoras (faixas
6.2.2.1 Construção de aceiros de transitáveis raspadas). No planejamento
segurança de reflorestamentos, sempre devem
constar as divisoras, devidamente
Aceiros são técnicas de prevenção marcadas, e sem plantio.
que visam quebrar a continuidade do Normalmente, as divisoras de um
combustível. São trechos livres de talhão medem 20 m de largura e os
vegetação, podendo ser criados pelo contornos 10 metros.
homem ou naturais, distribuídos na Nas práticas preventivas, a
floresta ou reflorestamento, de acordo redução do combustível próximo ao
com as necessidades preventivas. aceiro é chamada de bordadura.
Os aceiros de proteção podem A redução de material
variar de 10 a 50 metros em função do combustível em uma floresta pode ser
risco a proteger. Eles normalmente feita por métodos químicos, mecânicos
constam de uma parte roçada e outra ou por queima controlada.
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MANUAL DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS – CB/PMPR
A construção de pequenos
açudes, formados por simples barragens
de terra ao longo de pequenos cursos de
água trazem vários benefícios, como
locais para captação de água, inclusive
para aeronaves (helicópteros),e no FIGURA 79 – Queima contra o vento
FONTE: Adaptado de Soares e Batista 2008
aumento da umidade relativa do ar local.
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MANUAL DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS – CB/PMPR
2008)
6.2.3.4 Queima em manchas
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A elaboração de um plano de
proteção florestal é uma das primeiras
ações necessárias para o
desenvolvimento eficitente de ações de
prevenção e combate. O plano de
proteção florestal deve envolver todos
FIGURA 84 – Queima em V os segmentos da sociedade organizada,
FONTE: Adaptado de Soares e Batista 2008 em especial dos órgãos que integram o
Sistema de Defesa Civil. Para que se
6.2.4 Detecção e aviso de incêndio atinja tal propósito é fundamental o
envolvimento de órgãos governamen-
Se fizermos uma comparação
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b. Monitoramento
d. Plano de Chamada
Um serviço de monitoramento e
Um plano de chamada deverá ser
acompanhamento da situação da
elaborado, associado ao protocolo de
vegetação, seja por meio de observação
ações preventivas e de resposta de cada
direta da floresta em áreas particulares,
organismo integrante, que deverá
ou via satélite, deve ser implementado
constar de uma ficha específica. Desta
nos períodos críticos para a deflagração
forma, as atualizações no plano serão
dos incêndios florestais. Sendo assim é
constantemente executadas com a
possível o processo de informações de
substituição da ficha de controle.
uma forma rápida culminando com a
rápida localização de um incêndio e a
e. Análise dos incêndios florestais
adoção de medidas de respostas rápidas
e eficientes. Além disto, o
A análise dos incêndios visa o
monitoramento nos possibilita a
aprimoramento dos procedimentos
determinação dos índices de perigo de
adotados, da legislação e da
um incêndio em uma determinada
performance individual ou do grupo
região, e a manutenção de uma banco
envolvido no episódio. É imprescindível
de dados com as informações coletadas.
analisar como todos os componentes
(policiais, bombeiros, empresas
c. Reuniões períodicas
privadas, agentes públicos, técnicos das
mais diversas áreas, etc.) das agências
Visando a integração, bem como
envolvidas se relacionam, analisar as
o monitoramento correspondente, faz-se
desconformidades, detectar pontos
necessário a adoção de um calendário
fracos para, a partir deles estabelecer
de reuniões nos períodos críticos. Tais
metas para a almejada evolução
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METEOROLOGIA APLICADA
7 A INCÊNDIOS FLORESTAIS
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e. Extremo
Chuva do dia Modificação do Cálculo
(mm)
Os incêndios irrompem facilmente
de todas as causas podendo iniciar por ≤ 2,4 Nenhuma
Abater 30% na FMA
meios de causas comuns e inesperadas,
2,5 a 4,9 calculada na véspera e
ardem e propagam-se rápida e somar (100/H) do dia.
intensamente. O ataque raramente é Abater 60% na FMA
possível. As frentes que avançam são 5,0 a 9,9 calculada na véspera e
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a. Restrições da FMA+
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No inverno, o desconforto
onde T é a temperatura dada em graus
humano com o frio é aumentado pelo
Celsius e UR é a umidade relativa dada
vento, que afeta a sensação de
em fração decimal.
temperatura. O vento não apenas
Como a evaporação é um
aumenta o resfriamento por evaporação,
processo de resfriamento, a evaporação
devido ao aumento da taxa de
do suor é uma maneira natural de
evaporação, mas também aumenta a
regular a temperatura do corpo. Quando
taxa de perda de calor sensível (efeito
o ar está muito úmido, contudo, a perda
combinado de condução e convecção)
de calor por evaporação é reduzida. Por
devido à constante troca do ar aquecido
isso, um dia quente e úmido parecerá
junto ao corpo por ar frio.
mais quente e desconfortável que um
Por exemplo, quando a
dia quente e seco.
temperatura é -8ºC e a velocidade do
Valores de ITU acima de 25
vento é 30Km/h, a sensação de
indicam que a maior parte das pessoas
temperatura seria aproximadamente -
se sentirá desconfortável, enquanto
25ºC. A temperatura equivalente
valores entre 15 e 20 são aceitos pela
"windchill" ou índice "windchill" ilustra
maioria como confortáveis. Na tabela
os efeitos do vento.
abaixo são mostrados os ITU calculados
Examinando a tabela a seguir (Fig.
com temperaturas em graus Fahrenheit
100), nota-se que o efeito de
e Celsius.
resfriamento do vento aumenta quando
a velocidade do vento aumenta e a
temperatura diminui. Portanto, o índice
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6 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
20 20 18 16 14 13 13 12 12 12 12 12
16 16 14 11 9 7 7 6 6 5 5 5
TEMPERATURA REAL (ºc)
12 12 9 5 3 1 0 0 -1 -1 -1 -1
8 8 5 0 -3 -5 -6 -7 -7 -8 -8 -8
-12 -12 -17 -26 -31 -35 -37 -39 -40 -40 -40 -40
-16 -16 -22 -31 -37 -41 -43 -45 -46 -47 -47 -47
-20 -20 -26 -36 -43 -47 -49 -51 -52 -53 -53 -53
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PERÍCIA APLICADA A
8 INCÊNDIOS FLORESTAIS
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8.2.4 Barreiras
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8.3.4.4 Fuligem
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FIGURA 110 – Divisão de área para perícia 8.6 INDICADORES DE FONTE DE IGNIÇÃO
FONTE: USDA Forest Service.
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LISTA DE CHECAGEM
Obter um breve relato do
Comandante do Incidente;
Leve os materiais essenciais para
investigação com você ao local do
incêndio.
Faça anotações objetivas de todas
as suas ações e descobertas,
incluindo:
a) hora em que o incêndio foi
notificado.
b) nome e identificação da pessoa
que notificou o incêndio.
c) observações a caminho do local
do incêndio - pessoas e veículos.
d) condições do tempo -
ensolarado, nublado, etc.
e) nome e identificação de pessoas
e veículos que estejam nas
proximidades da origem do fogo.
Localize e proteja a área de origem
do incêndio.
Pesquise a área de origem do
incêndio com o propósito de
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TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO
9 E NAVEGAÇÃO
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9.3 GPS
O GPS (Sistema de
Posicionamento Global) é importante
aliado dos bombeiros no combate a um
incêndio florestal, pois nos fornece
FIGURA 119 – Medindo um azimute
FONTE: Acervo de Major QOBM Edemilson de Barros dados de latitude, longitude e altitude.
Possibilitar a elaboração de rotas e
calculo de distâncias, entre outras
funções.
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O primeiro ponto estará marcado. com a bússola, sendo que o GPS deverá
Proceder da mesma forma para o ser utilizado para verificar se não está
segundo ponto. ocorrendo um desvio na rota.
Obs.: Caso o sistema que o GPS
esteja trabalhando não seja a UTM, o 9.3.6.2 Empregando uma aeronave:
mesmo deverá ser selecionado:
Sobrevoa-se a área com uma
Partindo da tela de recepção de aeronave que possua GPS ou com um
sinais, pressionar a tecla PAGE 4 GPS portátil. Marcar o ponto que se
vezes. deseja iniciar a construção da linha de
Com o cursor central selecionar aceiro, com o GPS ligado.
as palavras SETUP MENU e
pressionar ENTER Partindo-se da tela principal
Com o cursor central selecionar pressionar a tecla MARK, e o
NAVIGATION e pressionar ENTER. ponto será automaticamente
Com o cursor central selecionar a marcado. Tal ponto deverá ser
palavra que estiver abaixo da nominado, utilizando-se para isso
mensagem POSITION FORMAT e o cursor central.
pressionar ENTER. Procede-se da mesma forma para
Com o cursor central selecionar marcar o término do aceiro.
UTM/UPS.
Para retornar a tela principal Marcados os pontos, procede-se
pressionar ENTER. como descrito acima para lançar o
pessoal que trabalhará no ataque
Com os dados já apurados e indireto.
coordenadas plotadas no GPS, lançar o Os procedimentos descritos acima
pessoal no ponto de início da construção são básicos para o operador do GPS,
da linha de aceiro, que deve coincidir entretanto é importante que o mesmo
com o ponto pré-estabelecido na carta. tenha pelo conhecimento de todas as
Partindo-se do ponto inicial com o funções do equipamento, pois caso o
GPS na tela principal pressionar a tecla mesmo não esteja em perfeito
GOTO, e o mesmo mostrará todos os funcionamento e calibrado poderão
pontos já marcados. Selecionar o pontos ocorrer erros que prejudicarão o
de interesse, que no caso é o ponto de trabalho e até mesmo colocarão em
chegada do aceiro e pressionar ENTER. risco a vidas dos combatentes.
O aparelho entrará
automaticamente em outra tela que nos
O GPS JAMAIS SERÁ UTILIZADO COMO
mostrará uma estrada virtual ou bússola, ÚNICO MEIO DE NAVEGAÇÃO.
conforme o tipo e modelo, entretanto o
que nos interessará é o ângulo BRG
9.4 PERCURSOS DE CAMINHADAS
mostrado na parte superior que dará a
coordenada de chegada ao ponto final
Nos incêndios florestais é comum
do aceiro.
aos combatentes percorrerem longas
Possuindo tal ângulo, o mesmo
distâncias a pé, seja por estradas e
deverá ser transferido para a bússola e
terrenos planos ou em locais irregulares.
assim daremos início ao trabalho, agora
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SOCORROS DE URGÊNCIA
10 NOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
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Medidas gerais:
Lave o local da picada com água e
sabão;
Não faça cortes, perfurações,
torniquetes, nem coloque outros
produtos sobre a lesão;
Mantenha o acidentado calmo e
FIGURA 124 – Fosseta loreal em detalhe imóvel;
FONTE: brasilescola.com Ofereça água ou chá à vítima;
Transporte a vítima levando, se
No Estado do Paraná existem três possível, o animal agressor,
gêneros de importância toxicológica: mesmo morto, para facilitar o
diagnóstico e a escolha do soro
Bothrops; mais adequado.
Crotalus; e
Micrurus.
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Manifestações sistêmicas:
lacrimejamento, sudorese, tremores,
espasmos musculares, priapismo, pulso
lento e hipotensão. Podem ocorrer
arritmias cardíacas, edema agudo de
pulmão e choque.
O tratamento inclui medidas
gerais e soroterapia específica.
10.6.4 Insetos
FIGURA 131 – Lagarta lonomia
As lagartas (Lonomia), também FONTE: Acervo de Christian Marcelo Camargo
chamadas de taturanas, são larvas de
mariposas, medem de 6 a 7 cm e
possuem o corpo revestido de espinhos
urticantes que contêm poderosa toxina.
Sua cor é marrom-esverdeada ou
marrom-amarelada, com listras
longitudinais castanho-escuras.
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APÊNDICES
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A - FATORES DE CONVERSÃO
COMPRIMENTO
1 polegada = 0,008333 pés / 25,4 milímetros
1 pé = 0,3048 metros / 304,8 milímetros
1 jarda = 3 pés / 36 polegadas / 0,9144 metros
1 milha = 5280 pés / 1,609 quilômetros / 0,8684 milhas náuticas
1 milha náutica = 6080 pés / 2026 jardas / 1,8532 quilômetros
1 metro = 1,094 jardas / 3,281 pés / 39,37 polegadas / 1000 milímetros
ÁREA
1 polegada quadrada = 0,006944 pés quadrados / 645,2 milímetros quadrados
1 acre = 45560 pés quadrados / 4840 jardas quadradas / 4047 metros quadrados
1 hectare (ha)= 1000 metros quadrados
1 alqueire 24200 metros quadrados
TEMPERATURA
C = F – 32 = K – 273
5 9 5
PESO
1 libra = 0,4536 quilogramas
1 quilograma = 2,205 libras
Obs.: 1 quilograma refere-se a massa de 1 litro de água a uma temperatura de 4º C
e a uma pressão atmosférica de 760 mm Hg (milímetros de mercúrio).
PRESSÃO
1 Atmosfera = pressão exercida por uma coluna de 760 mm Hg, ao nível do mar,
em uma densidade normal a uma temperatura de 0º C.
1 Atm = 1quilograma força por centímetro quadrado / 1 Bar
1 libra por polegada quadrada (psi) = 0,0680 quilograma força por centímetro
quadrado
1 quilograma força por centímetro quadrado = 14, 7 libra por polegada quadrada
Obs.: 1 Bar é a pressão exercida por uma força de um milhão de dinas em 1
centímetro quadrado de superfície.
FLUIDEZ
1 galão por minuto (gpm) = 0,006308 litros por segundo
CALOR
1 Britsh termal unit (BTU) = 0,2520 quilocaloria / 1055 joules
1 quilocaloria = 3,969 BTU / 4187 joules
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SOLICITAÇÃO
FINALIZANDO A SITUAÇÃO:
REALIZAR A LINHA DE CONTROLE
AFERIR A ÁREA ATINGIDA FAZENDO USO DO GPS E PROGRAMAS GEOPRO E GOOGLE EARTH
REGRESSAR AOREFERÊNCIAS
QUARTEL E PREENCHER O RGO
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REFERÊNCIAS
DEAL, TIM. Beyond Initial Response: using the National Incident Management System’s
Incident Command System. AuthorHouse. Bloomington. 2006.
IFSTA. Essentials of Fire Fighting and Fire Department Operations. Prentice Hall. USA.
2008. 5th Ed.
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PARANÁ, Plano Mata Viva: Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais – 2008. Edição
revisada.
VIANA, Ronaldo Soares, BATISTA, Antonio Carlos e NUNES, José Renato Soares, Manual
de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, Gráfica AJIR – 2ª Edição. Curitiba -2008.
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