Material Compósito - Concreto
Material Compósito - Concreto
Material Compósito - Concreto
CONCRETO
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1. Concreto
1.1 Definição
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O conhecimento das propriedades e características do concreto é,
portanto, de fundamental importância para os profissionais de engenharia que
atuam em construções e devem saber usá-lo com segurança, garantindo um
produto final de qualidade.
PASTA DE
ÁGUA CIMENTO
CIMENTO
PASTA DE
ÁGUA ARGAMASSA
CIMENTO
ARGAMASSA
ARGAMASSA TELA
ARMADA
PASTA DE
AREIA BRITA CONCRETO
CIMENTO
CONCRETO
CONCRETO ADIÇÕES
ESPECIAL
CONCRETO CONCRETO
CONCRETO AÇOS
ESPECIAL ARMADO
1.2 Cimento.
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1.3 Agregados.
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Os principais tipos de aditivos são: plastificantes, incorporadores de ar,
retardadores der pega, aceleradores de pega, aceleradores de endurecimento,
colorantes, impermeabilizantes.
2. Classificação do Concreto.
3. Estrutura do concreto.
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No concreto endurecido, aglutina os agregados, dando ao conjunto:
resistência, certa impermeabilidade estabilidade dimensional e durabilidade.
4. Processamento do Concreto.
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sensível de resistência mecânica e durabilidade dos concretos. A mistura
poderá ser manual ou através de equipamentos chamados betoneiras.
4.3. Transporte.
4.4. Lançamento.
4.6. Cura.
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A obtenção de um concreto de boa qualidade depende de todas essas
operações. Se qualquer delas for mal executada, causará problemas ao
concreto. Não há como compensar as falhas em uma das operações com
cuidados especiais em outra. Quando o concreto é dosado de acordo com
certos princípios básicos, apresenta, além da resistência, as vantagens de
baixo custo, facilidade de execução, durabilidade e economia. Para tanto é
necessário, inicialmente, conhecer as características que o concreto
endurecido deve possuir, para depois, a partir dos materiais disponíveis, obter
o concreto pretendido, mediante o proporcionamento correto da mistura e o uso
adequado dos processos de fabricação. O concreto fresco representa uma fase
transitória, porém de enorme influência nas características do concreto
endurecido.
Então antes do processamento do concreto é necessário o
conhecimento sobre as propriedades do concreto tanto endurecido como o
concreto fresco.
5. Propriedades do Concreto.
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consistência mais utilizado no Brasil, devido à simplicidade e facilidade com
que é executado na obra, é o ensaio de abatimento conhecido como Slump
Test.
O equipamento para medição consta de um tronco de cone - Cone de
Abrams - com as medidas apresentadas na Figura 2.
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no seu interior e com os processos de lançamento e adensamento utilizados.
As Tabelas 1 e 2 fornecem indicações úteis sobre os resultados do Slump Test.
5.1.2. Plasticidade.
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À medida que as paredes das formas vão se aproximando e a armadura
se torna mais densa, maior deve ser o grau de plasticidade da mistura, a fim de
evitar o perigo de que apareçam vazios na peça depois de concretada. Neste
caso seria altamente desfavorável obter a consistência desejada aumentando-
se simplesmente a quantidade de água, pois essa prática diminuiria
significativamente a resistência do concreto, a qual para ser compensada
exigiria o emprego de mais cimento.
Quanto às dimensões dos agregados, observa-se que os miúdos
exercem influência preponderante sobre a plasticidade do concreto, por
possuírem elevada área específica. Dessa forma, qualquer alteração do seu
teor na mistura provocará modificações significativas no consumo de água e,
conseqüentemente, no de cimento. Como o cimento é o material de
custo mais elevado na mistura, qualquer alteração no consumo de areia incide
diretamente no custo do concreto.
A forma e a textura superficial das partículas da areia têm grande
influência na plasticidade do concreto. Esta será prejudicada na medida em
que mais angulosas, rugosas ou alongadas forem as partículas de areia.
As areias mais finas requerem mais água, por terem maiores áreas
específicas. Por sua vez, pelo fato de serem mais finas, o teor de areia
requerido pelo concreto de igual plasticidade será menor, compensando dessa
maneira o efeito negativo da finura da areia.
As areias muito grossas, quando utilizadas em concretos cuja dimensão
máxima do agregado é pequena (9,5 mm), resultam em misturas muito ásperas
e pouco coesivas, devido ao fenômeno de interferência entre partículas.
Quantidades excessivas de areia aumentam demasiadamente a coesão
da mistura e dificultam o lançamento e adensamento do concreto nas formas,
além de também aumentarem o consumo de cimento e, conseqüentemente, o
custo final do concreto produzido. Quanto maior for o consumo de areia, maior
será o consumo de cimento, pelo fato de que a pasta é o agente lubrificante
entre as partículas de areia.
Em relação ao agregado graúdo, como se observou antes, grãos
arredondados e de textura superficial lisa, como os seixos rolados, favorecem a
plasticidade do concreto, exigindo menos água de amassamento, embora a
ligação pasta-agregado no estado endurecido seja prejudicada.
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Cumpre, porém, ressaltar que agregados provenientes de britagem, e
que portanto possuem forma cúbica e textura superficial rugosa, apresentam
maior área específica e requerem, por esta razão, maior quantidade de água
de amassamento. As arestas vivas destes grãos provocam, ainda, maior atrito
entre eles, aumentando, em conseqüência, o consumo de água e cimento da
mistura.
Agregados com maiores dimensões máximas características requerem
menor teor de areia para determinada plasticidade e, portanto, menor consumo
de água. Por conseguinte, pode-se explicar a diminuição da área específica do
agregado graúdo, que requer menos pasta para cobrir seus grãos e manter sua
capacidade lubrificante entre as partículas do agregado graúdo. Isso leva a crer
na vantagem da adoção da maior dimensão máxima característica, que
possibilitaria maior economia de cimento, embora para dmáx > 38 mm a perda
de resistência do concreto devido à menor área de aderência entre a pasta e o
agregado inviabilizasse essa vantagem.
Misturas contendo quantidades excessivas de agregados graúdos
resultam em massas de concreto fresco com baixa coesão e mobilidade,
exigindo grande esforço no seu lançamento e adensamento.
5.1.4. Trabalhabilidade
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Resistência;
Durabilidade;
Impermeabilidade;
Aparência;
Massa especifica;
Propriedade acústica.
Chamamos de:
fc = a resistência à compressão do concreto;
ft = a resistência à tração simples no concreto;
ft’ = a resistência à tração na flexão do concreto;
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concreto; a resistência à tração simples é igual à décima parte da resistência à
compressão do concreto, é expressa pela Equação 02:
Sendo:
fck = a resistência característica à compressão;
fct = a resistência característica à tração pura;
Temos que:
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Onde: R = resistência do concreto;
A e B = constantes empíricas;
x = fator água/cimento.
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deteriorações por aumento de volume em estruturas submetidas a condições
de umidade permanente.
Finalmente, outro fator da maior relevância na resistência final do
concreto a esforços mecânicos é a cura - procedimento utilizado para favorecer
a hidratação do cimento que consiste no controle da temperatura e no
movimento da água de dentro para fora e de fora para dentro do concreto -,
visto que as condições de umidade e temperatura, principalmente nas
primeiras idades, têm importância muito grande para as propriedades do
concreto endurecido.
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Como os produtos da hidratação ocupam um volume maior do que o
cimento na pasta, a porosidade diminui à medida que a hidratação
evolui.
Pode-se concluir, dessa forma, que a impermeabilidade do concreto
aumenta, também, com a redução da relação água/cimento e com a
evolução da hidratação, ou seja, com a idade do concreto.
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5.2.3 Massa específica.
6. Tipos de Concretos.
6.1 Argamassa.
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momento de construir é sempre bom consultar as opções, verificar os custos e
os benefícios de cada uma destas soluções.
É bom lembrar, neste caso, que a mistura de cimento e água gera uma
série de reações químicas durante o processo de pega e endurecimento.
Elementos existentes em materiais de origem duvidosa podem interferir nestas
reações, prejudicando a argamassa no momento da aplicação, do acabamento
ou quanto a sua resistência.
6.2 Grout.
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6.4 Concreto ARI (Concreto de Alta Resistência Inicial).
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entre as barras e a dimensão das peças que farão parte do projeto (sapatas,
blocos, pilares, lajes, vigas, etc).
Um bom projeto deve considerar todas as variáveis possíveis e não só
os preços unitários do aço e do concreto. Ao se utilizar uma resistência maior
no concreto, por exemplo, pode-se reduzir o tamanho das peças, diminuindo o
volume final de concreto, o tamanho das formas, o tempo de desforma, a
quantidade de mão de obra, a velocidade da obra, entre outros.
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concreto, eliminar o uso de carrinhos de mão ou similares e utilizar um concreto
que permite uma melhor trabalhabilidade, necessitando de menos vibração
para um melhor acabamento.
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6.10 Concreto Ciclópio.
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São aplicados também em pisos e podem ser associados a texturas,
dando um efeito muito bom.
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O concreto utilizado na máquina extrusora deve ser elaborado com brita
zero (pedrisco) e ter uma consistência (slump) de aproximadamente 20 mm
para atender às necessidades do equipamento.
O consumo de cimento deste concreto varia entre 200 e 300 kgs/m³.
O rendimento do equipamento depende do perfil da peça, mas chega a
atingir vinte metros lineares de guia/sarjeta com um metro cúbico de concreto.
O concreto que passa pela máquina extrusora é também conhecido
como “concreto extrusado”, “concreto farofa” ou “concreto maquininha”.
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Enquanto os concretos normais têm sua densidade variando entre 2300
e 2500 kg/m³, os leves chegam a atingir densidades próximas a 500 kg/m³.
Cabe lembrar que a diminuição da densidade afeta diretamente a resistência
do concreto.
Os concretos leves mais utilizados são os celulares, os sem finos e os
produzidos com agregados leves, como isopor, vermiculita e argila expandida.
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Determinação do Módulo de Deformação Estática e Diagrama Tensão x
Deformação - Método de Ensaio).
O módulo permite ter uma melhor noção do comportamento da estrutura
com relação à desfôrma ou a outras características desejadas do concreto.
É bom lembrar que um concreto com alta resistência à compressão, nem
sempre é um concreto pouco deformável.
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6.18 Concreto com Pega Programada.
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7. Referências Bibliográficas.
www.arq.ufsc.br/labcon/arq5661/Estruturas3/concreto.html
acessado em 18/04/2011.
www.ufrrj.br/institutos/it/dau/profs/.../Concreto%20simples.pdf acessado em
22/04/2011.
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