Duplo Sinalizador de LEDs Com o 555
Duplo Sinalizador de LEDs Com o 555
Duplo Sinalizador de LEDs Com o 555
(CIR133)
Este circuito faz dois conjuntos de dois LEDs piscar alternadamente em frequência que
depende do capacitor de 2,2 µF e do ajuste de P1. A alimentação pode ser feita com
tensões de 5 a 12 V e os valores dos resistores em série com os LEDs dependem da
tensão de alimentação conforme a seguinte tabela:
5 V - 330 Ω
6 V - 470 Ω
9 V - 820 Ω
12 V - 1k
15 V - 1k5
D = (t1 / T) .100%
D = R1 / (R1+R2) .100%
O ciclo de trabalho D, normalmente, é a relação entre o tempo em que a saída fica
em nível alto (t1) e o período T.
Pode-se alterar o ciclo de trabalho através de R1 ou de R2 no entanto, o período T
altera e conseqüentemente também altera a freqüência de oscilação.
Se R1 = 9.R2 tem-se D = 90% -> saída em nível alto (VCC) durante 90% do período
T e tem-se t1 > t2
Se R2 = 4.R1 tem-se D = 20% -> saída em nível alto (VCC) durante 20% do período
T e tem-se t1 < t2
T = t1 + t2
Se t1 aumenta t2 diminui mantendo o valor de T.
Se t1 diminui t2 aumenta mantendo o valor de T.
Girando o potenciômetro para a esquerda (RX < RY), t1 diminui e t2 aumenta.
Girando o potenciômetro para a direita (RX > RY), t1 aumenta e t2 diminui.
t1 = 0,693 . ( R1 + RX ) . C1
t2 = 0,693 . ( R2 + RY ) . C1
T = t1 + t2 => T = 0,693 . C1 . ( R1 + P + R2 )
Quando a saída está em nível 1 (VCC), C1 irá carregar através de R1 de 1/3VCC até
2/3VCC.
Quando a saída está em nível 0 (0V), C1 irá descarregar através de R1 de 2/3VCC até
1/3VCC.
T = t1 + t2 => T = 1,386.R1.C1
A tensão de referência normal no pino 5 é de 2/3 de VCC. Com isto, C3 carrega até 2/3
VCC e descarrega até 1/3 VCC. Esta tensão de referência será mudada de acordo com a
saída (pino 3) do primeiro CI-555. Se a saída1 for VCC, a tensão de referência do
segundo CI-555 aumentará e a freqüência de oscilação diminuirá.
Se a saída1 for 0V, a tensão de referência do segundo CI-555 diminuirá e a freqüência
de oscilação aumentará.
O primeiro multivibrador astável (saída1) deve ter uma freqüência de
oscilação menor do que o segundo (saída2).
O transistor de potência (TIP41) aumenta a corrente de saída do CI 555 para
acionar o alto-falante. Pode-se utilizar o transitor de potência TIP120 para se ter
uma maior corrente na saída. O TIP120 é um transistor Darlington de alto ganho
de corrente e de alta potência.
Este circuito simula uma sirene onde se tem dois tons, um grave e outro agudo.
Nota: C3 carrega até a tensão de referência e descarrega até a metade desta tensão
de referência.
Na saída2, f1 = 108Hz. para saída1 = VCC e f2 = 230Hz para saída1 = 0V.
Na saída1, a freqüência pode ser ajustada de 0,65Hz a 7 Hz através de P.
t1 = 0,693 . R1 . C1
t2 = 0,693 . R2 . C1
T = t1 + t2 => T = 0,693 . ( R1 + R2 ) . C1
f = 1 / T => f = 1,44 / [( R1 + R2 ) . C1[] => f = 36Hz
D = (t1 / T) .100% => D = R1 / ( R1 + R2 ) . 100%
D = 1K / 40K . 100% => D = 2,5 %
Este circuito utiliza o sistema Bargraps (Barra Móvel) com diodos emissores de luz
(LEDs).
Desta forma, a barra acende aumentando e diminuindo seu comprimento segundo o
rtimo da musica executada pelo seu aparelho de som. O sinal de áudio passa pelo ajuste
(P1) que determina a excitação dos LEDs indicadores. Uma rede de diodos de D2 a D10
determina, pelo ponto de condução e acendimento de cada LED em sequência.
O circuito é alimentado por fonte de 12V e sua entrada será ligada à saída do alto-
falante de qualquer aparelho de som com pelo menos 5 W de potência.
O trimpot determina o ponto em que o ultimo LED acende enquanto que o P1 determina
a sensibilidade do circuito em função do nível da música executada pelo aparelho de
som.
Os resistores são todos de 1/8 W e os diodos são todos comuns do tipo 1N4148 ou
1N4002 conforme a posição.
VU de Leds Diferentes
Esquema de Efeitos Luminosos
A lata impedância de entrada desde VU de LEDs permite que ele seja ligado na saída de
receivers, sintonizadores, pré amplificadores ou mesmo tape-decks. Outra característica
importante é que, sendo ligado antes do controle de volume do sistema amplificador
principal, seu ajuste independente do volume de som. Isso significa que ele se mantém
em ajuste permanentes, independente do nível com que o sistema de som seja usado.
São usados 6 transistores, sendo três para cada canal, e os LEDs acionados por canal são
numero de 5.
A alimentação de 12V pode ser retirada do próprio equipamento de som que com ele
funcionar. Os diodos 1N60 podem ser substituídos por equivalentes de germânio. Na
pagina 67 temos o layout da placa de circuito impresso.
VU com lâmpadas incandescêntes
Esquema de Efeitos Luminosos
Este circuito aciona uma serie de lâmpadas incandescentes com potência de até 800 W
por canal (110V) a partir dos sinais de um amplificador de áudio num efeito como os
obtidos com VU de leds , mas de forma muito ampliada (Figura1).
Os triacs devem ser montados em bons radiadores de calor, e os integrados em soquetes.
O ajuste da excilação, é portanto do efeito, e feito no potenciômetro P1.
O circuito é alimentado por fonte de 9 a 12 V com correntes de pelo menos 200 MA.
Observe que o circuito tem um ponto em comum com rede devendo ser tomada muito
cuidado na ligação ao amplificador. Para maior segurança sugerimos utilizar na entrada
de áudio um transformador de isolamento que pode ser por exemplom transformador
com o enrolamento de saída baixa tensão no amplificador e tendo em série um resistor
de aproximadamente 100 WATS para cada 10 W de potência de áudio.
Os transistores usados são do tipo BC558 ou equivalentes e como melhoria para o
desempenho do projeto sugerimos a utilização de um diodo e capacitor na entrada (de
modo a selecionar a faixa de atuação)e um resistor para evitar a descarga de um circuito.
Vu com indicador de pico
Esquema de Efeitos Luminosos
A finalidade de circuito é fazer com que um ponto luminoso permaneça acesso por certo
tempo depois que a barra de LEDs de um indicador se apagar.
Isso além de proporcionar um visual muito bonito, permite a visualização melhor de
“até onde foi” o sinal de áudio, ou seja, seu pico, uma vez que a resposta de nossos
olhos, por ser lenta, pode nos enganar.
O circuito consiste em dois Vus discreto, com constantes de tempo diferentes
interligados por diodos mesmos LEDs indicadores.
É no primeiro Cl que temos a programação para funcionar no “modo barra” e nele entra
o sinal de áudio amplificado pelo BC548 e componentes vizinhos.
Neste circuitos temos uma certa inércia que é dada pela constante RC do resistor de 47º
e capacitor de 100uF.
O segundo CI funciona de “modo ponto”. O sinal para sua entrada é obtido por meio de
um diodo na entrada do primeiro CI, e depois aplicado a uma outra rede RC que resulta
numa inércia maior do que a do primeiro circuito. A rede resistiva e o trimpot de 1 kº
ligados nos pinos 6, 7 e 8 ligados no CI além de permitir a regulagem do brilho, também
ajustam o seu fundo de escala. Devemos fazer o ajuste para que as intensidades sejam
iguais e o melhor efeito seja obtido.
O trimpot de 100 kº na entrada do circuito ajusta o nível do sinal.
O circuito é alimentado por uma tensão de 12 V, oque permite seu uso no carro. Todos
os diodos são 1N4001, 1N4148 ou equivalentes, e os Cls podem ser tantos os LM3914
como 3915, desde que iguais no mesmo projeto.
Efeito de Luz
Esquema de Efeitos Luminosos
Este efeito de luz, aciona um conjunto de leds com um ritmo musica numa espécie de
bargraph e ao mesmo tempo faz com que as barras também corram, cuja velocidade,
pode ser ajustada por um controle externo (P2) (figura).
O circuito é ligado a uma saída de amplificador de áudio (em paralelo com o alto-
falante) e tem sua sensibilidade ajustada por P1.Os transistores Q1 e Q2 amplificam o
sinal e aplicam a uma rede de escalonamento de diodos para acionamento posterior da 5
transistores que tem como carga as filas de leds.
Já o 55, fornece um trem de pulsos para o corrimento aplicados num 4017 que faz o
acionamento das filas que devem acender.
Os transistores são todos comuns , bem como, os integrados e os leds são vermelhos
para maior uniformidade de efeito. A alimentação com 12V permite que o aparelho seja
usado no carro.
Para usar apenas 8 filas de leds, o pino 9 do 4017 deve ser ligado ao 15.
Sem está ligação podemos ampliar o sistema com 10 filas de leds.
Seqüencial
Esquema de Efeitos Luminosos
Este circuito produz um efeito convergentes em 8 LEDs. Os LEDs acedem num sentido
depois em outro, comutados por um sistema automático.
Na figura temos o diagrama completo do aparelho que usa LEDs vermelhos, mas que
pode ser modificado para atuar sobre cargas de maior potencia. A freqüência de
corrimento é determinada pelo estável 555 e controlada via P1 e P2. A comutação do
efeito é obtida por um flip-flop 4013 que atua sobre um relé que comuta os dois
contadores com 4017.
A alimentação será feita com tensão de 6 V caso em que usamos um relé MC2RC1 ou
G1RC1.
Para se obter uma boa tensão para lâmpada de xenônio, este circuito utiliza um triplica
dor de tensão. O transformador de disparo é do tipo com secundário de 9+9 V x 300 mA
e primário de 220 V.
Este transformador é usado invertido, ou seja, o enrolamento de 220 V é ligado a
lâmpada para o disparo. Podemos eventualmente distribuir este transformador por um
enrolado manualmente. Neste caso, o primário consta de 12 espiras de fio 28 e o
secundário de 600 a 1 000 espiras de fio 30 ou 32. Tudo isso será enrolado num bastão
de Ferri te de 0,5 a 1 cm de diâmetro e 3 cm de comprimento.
Para a rede de 110 V, R, deve ser 2,7 Kº x 10 W, e para rede de 220 V, de 4,7 Kº x 10
W.
As freqüência da piscadas depende do valor C¹, e o ajuste de ponto ideal de disparo
SCRs é feito em P¹.
O layout da placa de circuito impresso deste circuito é mostrado na pagina 68.
Seqüencial show
Esquema de Efeitos Luminosos
Este sistema de luzes seqüências de 4 canais tem uma vantagem importantes com
relação aos sistemas comuns.
O efeito pode ser parado a qualquer instante, quando num conjunto musical por
exemplo o cantor entra em ação, e os canhões usados nos efeitos, passarem a um estado
de acesos continuamente. Isso é conseguido por meio de 4 chaves comutadores que
podem ser acionadas a qualquer momento para ativar ou inibir o efeito.
O circuito na verdade admite mas canais, e os SCRs devem ser dotados de bons
radiadores de calor. A velocidade do efeito é controlada por um potenciômetro de 220
kº. Os resistores são de 1/8 W e o transformador da alimentação tem secundário de 12 +
12 V x 500 mA. O transistor TIP31 deve ser dotado de radiador de calor. Cada canal
deste sistema admite até 400 W de lâmpadas na rede de 110 V e o dobro na rede de 220
V, os SCRs também devem ser montados em bons radiadores de calor. Os capacitores
eletrolíticos são para 25 V ou mais sendo o zener de 400 mW.
Seqüencial de 10 LEDs
Esquema de Efeitos Luminosos
Este circuito aciona 40 lâmpadas de 2,5 V x 0,3 a miniatura podendo ser usadas em
vitrines, arvores de natal e em decoração em geral.
A velocidade de corrimento dos 10 canais de 4 lâmpadas cada é controlada em um
potenciômetro de 10 kº. junto ao 55 que gera os pulsos de clock para o 4017.
A alimentação do circuito pode ser feita com tensões de 9 a 11 V.
Os 11 V podem ser obtidos de uma fonte comum de 12 V, com dois diodos 1N4004
polarizados no sentido direto.
Também podemos usar a fonte mostrada na figura, que utiliza um regulador 7808 que
deve ser dotado de radiador de calor.
O transformador tem primário de acordo com a rede local e os diodos das fonte podem
ser, 1N4001 ou 1N4002.
Os capacitores eletrolíticos são para 25 V a 12 V conforme o esquema.
Podemos modificar este circuito para operar com lâmpadas únicas de 12 V até 300 mA,
em cada canal reduzindo assim o sistema para 10 lâmpadas.
Seqüencial de 10 canais
Esquema de Efeitos Luminosos
Este circuito aciona 10 conjuntos de lâmpadas de até 400 watts na rede de 110 V é o
dobro da rede de 220 V. O acionamento é em meia onda já que são usados SCRs, mas
circuito também pode ser utilizado com tria os reduzindo-se os resistores de comporta
para 470 ou 220º.
A freqüência do circuito é ajustada no potenciômetro de 220 Kº e selecionada em três
faixas por meio da chave S2.
Os SCRs devem ser sufixos D se a rede for de 220 V. nos dois casos eles devem ser
dotados de bons radiadores de calor.
Em cada canal ler erros a monitor de LEDs e a chave S3 permite a parada do efeito a
qualquer instante.
Os resistores são todos de 1/8 W e os capacitores eletrolíticos para 16 V exceto o de
1000uF antes do 7812 que deve ser para 25 volts. O transformador tem secundário de
pelo menos 500 mA. Observe a necessidade de um terra comum no setor de alta e de
baixa tensão do circuito. Use fios compatíveis com as correntes controladas pelos SCRs.
Este circuito pode ser usado em decoração, ou ainda para iluminação de árvore de natal
bastante interessante, ou mesmo como parte de um jogo de sorteio com 17 opções
possíveis de resultados. A velocidade de corrimento dos LEDs é determinada pelo
ajuste de P¹ . Este trimpot controla a freqüência de um 555 ligado como estável.
O sinal do 555 controla diretamente dois circuito integrados 4017 que são contadores
com saídas 1 de 10 que podem acionar diretamente LEDs comuns, com alimentação de
6 V.
Para tensões maiores é conveniente acrescentar resistores limitadores de corrente. Um
sistema lógico faz com que a contagem do segundo só ocorra no final da contagem do
primeiro, de modo a termos o acionamento seqüencial na quantidade de LEDs indicada.
Para acionar cargas de maior potencia em cada saída, em lugar do LED, pode ser
excitada a base de um transistor NPN. Um BC548 por exemplo excita cargas de até 100
mA.
Seqüencial acende-apaga
Esquema de Efeitos Luminosos
Este circuito aciona 8 LEDs, que acedem em seqüência a partir do LED1, ligado ao pino
do 4015, apagam depois um a um a começar pelo LED1. Um dos 6 inversores contidos
num 40106 gera o trem de pulsos em freqüência dada por R1, P1 e C1. Estes pulsos são
jogados na entrada (pino 9 e 1) do shift-register 4015. O shift-Register desloca o
acendimento dos LEDs e quando o último acende (pino 2 do 4015), teremos um nível
baixo no pino 9 do 40106 o que faz com que os LEDs se apaguem na seqüência
seguintes de pulsos. O sistema opera neste ciclo de apaga e acende indevidamente. As
saídas 10 e 12 do 40106 são mantidas sem ligação.
Seqüencial de 6 canais
Esquema de Efeitos Luminosos
Este circuito aciona 6 séries de lâmpadas que podem ter até 400 W na rede de 110 V e
800 na rede de 220 V, em freqüência controlada pelo potenciômetro P1.
Os SCRs devem ser do tipo TIC106 se a rede for de 110 V e TIC106D se a rede for 220
V. Os SCRs devem ser montados em radiadores de calor.
As lâmpadas são incandescentes comuns, conforme a rede local o transformador tem
secundário de 6 + 6 V com pelo menos 500 mA de capacidade de corrente.
Os resistores são de 1/8 W e os LEDs comuns vermelhos, e que servem de monitoria
para o funcionamento do aparelho.
Os fios de ligação dos SRCs as lâmpadas e a rede local devem ser de espessura de
acordo com a carga controlada.
Semáforo simples
Esquema de Efeitos Luminosos
Pisca-pisca de potência
Esquema de Efeitos Luminosos
Este circuito aciona lâmpadas de até 200 W a partir da rede de 110 V e o dobro na rede
de 220 V empregando com base um SCRs e Lâmpadas neon. Cada SCRs admite 200 W
de lâmpadas, figura.
Para a rede de 110 V pode ser usado o TIC106B e para rede de 220 V o TIC106D que
devem ser dotados de radiadores de calor. Os diodos são de 2 A para cargas até 200 W e
com tensão inversa de pico de 200 V no caso da rede de 110 V (1N4004) e o dobro na
rede de 220 V (1N4006) ou (1N4007).
O capacitor C1 em conjuntos com resistores R1, R2, R3 e R4 determinam a velocidade
das piscadas que ocorrem alternadamente.
As lâmpadas neon são comuns de dois terminais paralelos (NE-2H ou equivalente) e os
resistores de 1/8 W C1 deve ser do poliéster com pelo menos 100 V de tensão de
trabalho. Se as lâmpadas tenderem a ficar acesa em lugar de piscar, ligue resistores de
47 Kº entre cada gate e o catodo do SRCs em que isso ocorrer. R1 e R3 podem ser
trocados por potenciômetros de mesmo valor para se obter um ajuste fino de
freqüência.
Eis um projeto simples, para quem está aprendendo eletrônica e deseja treinar na
confecção de placas de circuito impresso.
Na figura 1, temos o circuito deste simples pisca-pisca para lâmpadas de 12 V que pode
ser usado inclusive no carro como sinalizador ou de luz alerta.
As lâmpadas são de 12 V com 2 W (lâmpadas de iluminação interna, por exemplo) ou
de menor corrente para um sistema decorativo. Os capacitores C1 e C2 determinam a
velocidade das piscadas podendo ser alterados.Os transistores devem ser dotados de
radiadores de calor.
Na figura 2, temos a placa de circuito impresso para este projeto. Os resistores são de
1/8 W e com o uso de lâmpadas 6 V a alimentação do circuito pode cair para está
tensão. Se for usada uma fonte, deve ter corrente de pelo menos 500 mA.
Este circuito apresenta diversas características que o tornam muito interessante para está
decoração. Uma delas é o custo já que ele não usa transformador nem componentes
caros. O outro é a simplicidade já que utiliza-se de uma fonte sem transformador e as
piscadas são determinadas por um oscilador muito simples com base em apenas dois
transistores.
O autor do projeto usou vários dias sem problemas e o consumo de energia é bastante
baixo. Pela figura vemos que a freqüência do circuito é determinada basicamente pelos
capacitores de 100 uF no multivibrador que podem ser alterados. Em cada serie são
usados 20 LEDs que, pelas características de auto-limitação de corrente no circuito não
precisam de resistores em serie. O maior cuidado com a montagem refere-se a escolha
dos capacitores de 1,5 uF que devem ter uma tensão de isolamento de pelo menos 250 V
e ser do tipo poliéster metalizado.
VU de leds com corrimento
Esquema de Efeitos Luminosos
Este efeito de luz aciona um conjunto de leds com um ritmo musica numa espécie de
bargraph e ao mesmo tempo faz com que as barras também corram, cuja velocidade,
pode ser ajustada por um controle externo (P2) (figura).
O circuito é ligado a uma saída de amplificador de áudio (em paralelo com o alto-
falante) e tem sua sensibilidade ajustada por P1.Os transistores Q1 e Q2 amplificam o
sinal e aplicam a uma rede de escalonamento de diodos para acionamento posterior da 5
transistores que tem como carga as filas de leds.
Já o 55, fornece um trem de pulsos para o corrimento aplicados num 4017 que faz o
acionamento das filas que devem acender.
Os transistores são todos comuns, bem como, os integrados e os leds são vermelhos
para maior uniformidade de efeito. A alimentação com 12V permite que o aparelho seja
usado no carro.
Para usar apenas 8 filas de leds, o pino 9 do 4017 deve ser ligado ao 15.
Vu de Leds Bicolores
Esquema de Efeitos Luminosos
Este circuito tem por base um LM3914 e opera na modalidade bargraph bicolor. O
efeito é bem diferente, pois na ausência do sinal de áudio na entrada os LEDs
Na presença de sinal os LEDs mudam em barra para outra cor. Podemos usar LEDs
verdes e vermelhos, por exemplo. A mudança de cor é feita pela ação dos transistores
que atuam sobre inversores do tipo 4069. O potenciômetro P1 serve para ajustar a
sensibilidade do circuito. Sua entrada pode ser ligada diretamente a saída de um
amplificador , nos terminais de ligação ao alto-falante.
Com tensões maiores deve ser previsto um resistor limitador para a corrente dos LEDs e
esse pode ser de 470º para 9 V 1kª para 12 V.
Pino 2 - Disparador
Esse pino se conecta ao comparador inferior e é usado para ajustar o controle flip-flop. Quando
ele é BAIXO torna a saída ALTA. Esse é o início da seqüência de timing para operação mono-
estável. O disparo (triggering) é realizado tomando-se o pino abaixo de 1/3 da voltagem de
grade – em termos digitais, isso é chamado LOW. A ação da entrada do disparador é sensível-
a-nível, permitindo uma razão baixa de mudanças de onda, (bem como pulsos), para ser usado
como origens do disparo. O pulso do disparador deve ser de duração mais curta do que o
intervalo determinado por um R/C externo. Se este pino é mantido baixo por um longo período
de tempo a saída vai permanecer alta até que a entrada do disparador seja ALTA novamente.
Se a entrada do disparador permanecer abaixo de 1/3 da voltagem de grade por mais tempo do
que o ciclo de cronometragem, o timer vai se re-armar no final do primeiro pulso de saída.
Quando o timer é usado em modo mono-estável com pulsos mais longos do disparador, a
duração do disparo pode ser encurtada por um circuito externo.
A menor largura de pulso para disparo confiável é de cerca de 10 µs.
Pino 3 - Saída
A saída do 555 vem a partir de um estágio totem (transistores “empilhados”) de alta-corrente.
Isso provê corrente tanto de afundamento como de origem. A voltagem “high-state” de saída é
de cerca de 1,7 v menor do que a da alimentação.
Com 15 volts de alimentação o chip pode puxar 200mA com uma baixa saída de voltagem de 2
volts. O estágio ‘high-state’ é de 13,3 volts. Ambos os tempos de elevação e queda da onda de
saída são muito rápidos, tipicamente alternando-se em 100 nS.
Para tornar a saída ALTA o PINO DISPARADOR (pino 2) é momentaneamente levado de
HIGH para LOW. Isso faz a saída ser ALTA. É o único modo de termos a saída HIGH.
A saída pode ser devolvida ao estado LOW mudando-se o PINO LIMITE (Pino 6) de LOW para
HIGH.
A saída também pode ser convertida em LOW levando-se o PINO RESET a um estado LOW.
Pino 4 - Reset
Este pino é usado para tornar o PINO DE SAÍDA (pino 3) LOW. O pino reset deve ir abaixo de
0,7 volts e precisa de 0,1 mA para reiniciar o chip.
O PINO RESET é uma função anuladora. Ele vai forçar o PINO DE SAÍDA a ir LOW, não
importando o status do PINO DISPARADOR (Pino 2). Ele pode ser usado para terminar um
pulso de saída prematuramente, para chavear as oscilações de LIGADAS para DESLIGADAS.
O pino é ativado quando uma voltagem entre 0 e 0,4v é aplicada a ele. Quando não é utilizado,
recomenda-se que seja ligado à grade positiva para evitar a possibilidade de reinicializações
indesejadas.
Pino 6 - Limitador
O pino 6 é uma entrada para o comparador superior (a outra é o pino 5). Ele torna o PINO DE
SAÍDA LOW.
Para tornar a saída LOW, o pino Limitador é levado de um NÍVEL BAIXO DE TENSÃO até um
nível acima de 2/3 da voltagem de grade. Esse píno é sensível a nível, permitindo que
mudanças de baixa razão nas ondas sejam detectadas.
Uma corrente DC, nomeada corrente limite, também deve fluir por esse pino a partir do circuito
externo. Essa corrente é tipicamente 0,1µA, e vai determinar o limite superior de resistência
total permitido do pino 6 para a grade. Para funcionamento em 5v a resistência é de 16M. Para
operação a 15v, a resistência máxima é de 20M.
Pino 7 - Descarga
Este pino é conectado ao coletor aberto de um transistor NPN. O emissor vai para o terra.
Quando o transistor é “ligado” o pino 7 efetivamente entra em curto com o terra. O capacitor
temporizador é conectado entre o pino 7 e o terra e é descarregado quando o transistor é
“ligado”. O estado de condução desse transistor é idêntico em tempo àquele do estágio de
saída. Ele é “ligado” (baixa resistência para o terra) quando a saída é LOW e “desligado” (alta
resistência para o terra) quando a saída é HIGH.
A corrente máxima no coletor é limitada internamente pelo projeto de forma que qualquer
tamanho de capacitor seja usado sem danificar-se o chip. Em certas aplicações, essa saída do
coletor aberto pode ser usada como um terminal de saída auxiliar, com capacidades de
afundamento de corrente similar à SAÍDA (Pino 3).
Pino 8 - Grade
Este pino (ao qual também nos referimos como Vcc) é o pino de alimentação positivo para o
555. A faixa de voltagem de alimentação operacional é de +4,5 até +16 volts. O chip vai operar
além dessa faixa de operação sem mudar o período de timing. A única mudança é a
capacidade de saída, que aumenta em corrente à medida que a voltagem de alimentação
aumenta.
USANDO O 555
Um 555 pode ser ligado:
1. Como um TIMER (operação mono-astável – também chamado DELAY),
2. Como um OSCILADOR (também chamado de MULTIVIBRADOR - ou operação astável)
3. Como um ONE-SHOT (também chamado multivibrador astável).
O 555 é um CI extremamente popular. É muito simples de usar e é bastante robusto.
Ele vem em acondicionamentos simples, duplo ou quádruplo com números de pela tais como
LM555, NE555, LM556, NE556. É ideal para osciladores astáveis (funcionamento livre) bem
como para o modo mono-astável.
O 555 pode ser armado e reiniciado em ondas descendentes e a saída pode alimentar ou
consumir até 200mA. A saída HIGH é de certa de 1,7 v menor do que a da alimentação. O
NE555 opera de 3 a 16v DC.
A freqüência máxima de operação é 500kHz.
O 7555
7555 é uma versão CMOS do 555. Ele é exatamente igual ao 555 mas consome menos
energia. O 555 consome 10mA, enquanto que o 7555 consome 80µA (1/120). A versão CMOS
vem com diferentes identificações de acordo com o fabricante.
LMC555 ou LM555CN é feito pela National Semiconductors, TLC555 é feito pela Texas
Instruments, ICM7555 é fornecido pela Philips, ZSCT1555 vem da Zetex e ICM7555 é feito
pela Maxim. A característica principal a notar-se é a inclusão do algarismo “7” ou da letra “C”
para identificar a versão CMOS.
Eles usam menos energia do que as versões antigas (555, NE555, LM555) e não necessitam
de um capacitor no pino de controle. Embora a pinagem e a funcionalidade sejam compatíveis,
os valores dos componentes podem diferir entre a versão CMOS e as mais antigas.
O timer Exar XR-L555 é uma versão de micro-energia do 555 padrão, oferecendo um substituto
direto, pino-a-pino, com a vantagem do funcionamento com menos energia. Ele é capaz de
operar de 2,7 a 18v. A 5v o L555 vai consumir cerca de 900 microwatts, tornando-o idealmente
adequado para circuitos operados a bateria. O esquema interno do L555 é similar ao do 555
padrão mas com filtragem contra picos de corrente, altas impedâncias nas junções, e melhor
sistema de redução de ruídos.
USANDO O 7555
O ICM7555 é um timer CMOS que oferece desempenho significativamente aperfeiçoado sobre
o timer padrão NE/SE 555, sendo ao mesmo tempo, um substituto direto na maioria das
aplicações.
Parâmetros aperfeiçoados incluem baixa alimentação, ampla faixa de voltagem de operação,
baixas correntes de LIMITAÇÃO, DISPARADOR e RESET, ausência do efeito alavanca na
corrente de alimentação durante transições de saída, desempenho em freqüências mais altas e
não tem necessidade de desacoplar o CONTROLE DE VOLTAGEM para operação astável.
O ICM7555 é um controlador astável, capaz de produzir delays ou freqüências precisos.
No modo mono-astável, a largura de pulso de cada duração é precisamente controlada pelo
resistor e capacitor externos.
Para operação astável como um oscilador, a freqüência de funcionamento livre e o ciclo de
trabalho são ambos controlados com precisão por dois resistores e um capacitor externos. Ao
contrário do dispositivo bipolar 555, o pino de CONTROLE DE VOLTAGEM não precisa ser
desacoplado com um capacitor.
A saída pode alimentar ou consumir correntes altas o bastante para acionar cargas TTL ou
prover o offset mínimo para acionar cargas CMOS. Máxima corrente de saída de 50 - 80mA.