Figuras de Linguagem
Figuras de Linguagem
Figuras de Linguagem
(1) Metfora (2) Metonmia (3) Catacrese (4) Comparao (5) Prosopopeia a) (2) Gosto de ouvir Tits. b) (1) A doura do teu olhar minha vida. c) (5) O rio engasgou num barraco. d) (3) Usarei no tempero um dente de alho. e) (4) Voc venenosa como uma cobra. B
Embora a moa annima da histria seja to antiga que podia ser uma figura bblica. Ela era subterrnea e nunca tinha tido florao. Minto: ela era capim. Se a moa soubesse que minha alegria tambm vem de minha mais profunda tristeza e que a tristeza era uma alegria falhada. Sim, ela era alegrezinha dentro de sua neurose. Neurose de guerra. C
a) inverso e hiprbole. b) pleonasmo e oxmoro. c) metfora e anttese. d) metonmia e metfora. e) eufemismo e anttese. D
Quanto ao sentido figurado no texto, considere as trs figuras abaixo relacionadas, cada u ma
identificada por uma de suas caractersticas mais genricas: I- eufemismo: suavizao de uma palavra ou expresso; II- metonmia: a parte pelo todo; III- personificao: atribuio de vida, ao, movimento e voz a coisas inanimadas. A seguir, observe os exemplos e os relacione com as figuras de linguagem: ( ( ( E ) A bossa nova ficou mais triste. ) Baden Powell deixou o mundo em saudade. ) Powell tinha a arte na ponta dos dedos.
A seqncia correta :
1) III, I, II. 2) II, III, I. 3) III, II, I. 4) II, I, III. 5) I, III, II.
Assinalar a alternativa que contm as figuras de linguagem correspondentes aos perodos a seguir:
I. Est provado, quem espera nunca alcana. II. Onde queres o lobo sou o irmo. III. Ele foi discriminado por sofrer de uma doena contagiosa muito falada atualmente. IV. Ela quase morreu de tanto estudar para o vestibular. a) ironia anttese eufemismo hiprbole b) eufemismo ironia hiprbole anttese c) anttese hiprbole ironia eufemismo d) hiprbole eufemismo anttese ironia e) ironia hiprbole eufemismo anttese G Assinale a alternativa em que o autor NO utiliza prosopop eia.
a) A luminosidade sorria no ar: exatamente isto. Era um suspiro do mundo. (Clarice Lispector) b) As palavras no nascem amarradas, elas saltam, se beijam, se dissolvem (Drummond) c) Quando essa no-palavra morde a isca, alguma coisa se escreveu. (Clarice Lispector) d) A poesia vai esquina comprar jornal. (Ferreira Gullar) e) Meu nome Severino, No tenho outro de pia. (Joo Cabral de Melo Neto) H DESCOBERTA DA LITERATURA
No dia-a-dia do engenho/ toda a semana, durante/ cochichavam-me em segredo: / saiu um novo romance./ E da feira do domingo/ me traziam conspirantes/ para que os lesse e explicasse/ um romance de barbante./ Sentados na roda morta/ de um carro de boi, sem jante,/ ouviam o folheto guenzo, / o seu leitor semelhante,/ com as peripcias de espanto/ preditas pelos feirantes./ Embora as coisas contadas/ e todo o m irabolante,/ em nada ou pouco variassem/ nos crimes, no amor, nos lances,/ e soassem como sabidas/ de outros folhetos migrantes,/ a tenso era to densa,/ subia to alarmante,/ que o leitor que lia aquilo/ como puro alto -falante,/ e, sem querer, imantara/ todos ali, circunstantes,/ receava que confundissem/ o de perto com o distante,/ o ali com o espao mgico,/ seu franzino com gigante,/ e que o acabasse tomando/ pelo autor imaginante/ ou tivesse que afrontar/ as brabezas do brigante./ () Joo Cabral de M elo Neto
Sobre as figuras de linguagem usadas no texto, relacione as duas colunas abaixo: 1 COLUNA (1) Romance de barbante (2) Roda morta; folheto guenzo (3) Como puro alto -falante (4) Perto/distante Ali/espao mgico Franzino/gigante (5) Cochichavam-me em segredo ( ) Anttese 2 COLUNA ( ) Pleonasmo ( ) Metfora ( ) Comparao ( ) Metonmia
"Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida Meus olhos andam cegos de te ver! No s sequer a razo do meu viver, Pois que tu s j toda a minha vida! No vejo nada assim enlouquecida... Passo no mundo, meu Amor, a ler No misterioso livro do teu ser A mesma histria tantas vezes lida! "Tudo no mundo frgil, tudo passa..." Quando me dizem isto, toda a graa Duma boca divina fala em mim! E, olhos postos em ti, digo de rastros: "Ah ! Podem voar mundos, morrer astros, Que tu s como Deus : Princpio e Fim." Florbela Espanca
Interpretao do poema
1. Por que o ttulo do poema Fanatismo? Qual a passagem do poema que melhor justifica esse ttulo?
2. No verso Meus olhos andam cegos de te ver! h a predominncia de uma figura de linguagem. Que figura essa?
3. Sobre verso final do poema Que tu s como Deus: Princpio e Fim., podemos dizer que: a) H uma comparao entre Deus e o homem amado, caracterizada pelo comparativo como. b) H uma hiprbole, j que houve um exagero ao comparar o homem amado a Deus. c) H uma metfora, pois o homem amado colocado no lugar de Deus na adorao da poeta.
4. Que impresso o poema lhe causou? Qual, na sua opinio, o sentimento do eu - lrico?
i) A mocidade um noivado.