Jesus Cristo É o Senhor PDF
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terras, propriedades e autoridade. A palavra grega aqui Kyrios: Chefe + Dono + Amo + Soberano + Mxima autoridade -------------------------- = Kyrios (Senhor) Romanos 10:9 Se voc confessar com a sua boca que Jesus Senhor e crer em seu corao que Deus o ressuscitou dentre os mortos, ser salvo. Desse modo, quando algum confessava Jesus como Senhor de sua vida, estava dizendo: "Jesus, tu s meu chefe, meu dono, meu proprietrio, aquele que manda na minha vida. Sou teu e tudo o que tenho pertence a ti, s meu Amo". O contrrio de Senhor escravo, e a que ns nos encaixamos: O Senhor o dono da vida do escravo. Mas a palavra KYRIOS com letra maiscula, era usada somente para Cesar, o Imperador , a autoridade mxima do Imprio Romano. Na poca haviam muitos escravos, cada um tinha o seu kyrios, mas Cesar era o Kyrios dos kyrios. Ele era dono de tudo, nada que as pessoas possuam era delas mesmo, nem suas casas, suas vidas, nada. Era tudo de "Roma", do Kyrios. Por outro lado, Paulo viu nos dias do Imprio Romano, surgir outro Reino, que comeava com fora e se estendia sobre toda a Terra: O Reino de Jesus Cristo, o Senhor! Cada discpulo tinha a revelao clara de que Jesus Cristo era o Senhor de sua vida. Tinha clareza que nada do que possua era seu mesmo, nem mesmo a prpria vida. Era tudo do Senhor. (veja como Paulo assina todas as suas cartas, por exemplo Fp1:1 )
2) A Converso ao Senhor
Interessante observar que a proclamao de Jesus era: Arrependei-vos porque chegado o reino dos cus. Quando se aproximava de algum, colocava-o diante de uma disjuntiva: entrar no reino ou excluir-se dele. Qual a condio que impunha para algum entrasse no reino? Subordinando-se, sujeitando-se autoridade do Rei. Cristo enfrentava os homens com sua prpria autoridade. Em outras palavras, estava dizendo: Sujeite-se a mim e reconhea-me como o Senhor de sua vida ou no far parte do reino de Deus. Este foi e sempre ser o chamado aos discpulos.
Simo e Andr
A Simo e Andr, disse: Vinde aps mim e eu vos farei pescadores de homens (Mt 4:19). Jesus no lhes disse: Se vocs quiserem vir aps mim, levantem a mo? No! No d detalhes e explicaes. Pedro e Andr estavam diante de uma ordem objetiva. E,o que se faz com uma ordem? Obedece-a ou no. No h outra alternativa. Pedro poderia reagir dizendo: Mas, quem este homem? Quem pensa que ? O que pretende? Eu sou o senhor, o dono da minha prpria vida. At agora, ningum me deu ordens. Como vem este homem e me ordena que o siga? Porm, no foi esta a sua atitude. Tudo o que compreende que deveria deixar todas as coisas e seguir a Jesus. Quanto ao convite para converter-se em pescador de homens, seguramente no compreendia nada. Seria como
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dizer: Vinde, segue-me, vou fazer-te sapateiro de almas. Sapateiro de almas? Que isso? certo que Pedro, como dono e senhor de sua vida, fazia o que bem queria. A partir daquele momento, contudo, surge algum que pretende converter-se em senhor de sua vida. E suas palavras soam com autoridade. Que significaria isto para ele? Sujeitaria toda sua vida a Cristo.
Mateus
O mesmo acorreu no chamado de Mateus. Estava trabalhando e, de repente, algum surge em sua presena e ordena-lhe: Segue-me! Qual deve ter sido sua reao? Provavelmente, deveria ter inquirido por alguns segundos, no seu ntimo: Que significa isto? Que pretende este homem? Quem este homem? Por que segui-lo? Para que? Mas, a sua reao surpreendente: no dialoga e nem questiona Jesus; apenas obedece-o. Coloca-se de p, empurra a mesa e anda na direo de Jesus. A converso significa a rendio total sua autoridade. Jesus jamais rebaixou seu mandamento. Sempre exigiu o tudo ou o nada. No possvel dizer-lhe: Seguir-te-ei, mas deixa primeiro... No! A resposta de Cristo sempre ser: Se queres seguir-me, eu sou o primeiro, o tudo, no h nada depois de mim. Jesus chama homens e mulheres que se rendam inteiramente a seu chamado. So esses que iro edificar sua igreja. Todos devem entender, desde o princpio, que segui-lo significa reconhec-lo como Senhor e Rei da sua vida; a autoridade suprema e inquestionvel.
Zaqueu
Em Lc 19:1-10, vemos o caso de Zaqueu. Ele era um homem rico e com autoridade. Era o chefe dos cobradores de impostos. Tambm era uma pessoa de mau carter, pois no era honesto nas coletas e defraudava as pessoas na sua contribuio. Quando desejou ver Jesus ele se humilhou, subiu numa rvore e o aguardou passar (imagine s: um chefe, ou um gerente, subindo numa rvore para ver um pregador). Quando Jesus o avista d-lhe uma ordem: Zaqueu, desce depressa!. Ele obedeceu sem questionamentos e recebeu Jesus com alegria. Alm disso, deu parte de seus bens aos pobres e restituiu as pessoas que havia prejudicado.
O Jovem Rico
Por outro lado, em Mc 10:17-22, encontramos certo jovem que tambm era rico e possua muitos bens. Ele se aproximou de Jesus como algum que j conhecia os mandamentos, j os observa desde pequeno e queria alcanar a vida eterna atravs de algo que ele mesmo deveria fazer confiava muito em sua capacidade. Jesus conhecendo o seu corao, sabendo o que o prendia diz: vai, vende tudo quanto tens e d-o aos pobres, e ters um tesouro no cu; depois vem e segue-me. Uma ordem simples e poderosa. Com ela, Jesus levou-o a fazer as contas: o que vale mais? Seguir a Jesus ou ficar com meus bens? A resposta certa estava na simples obedincia. Se obedecesse tomaria o caminho certo. Ele, porm, foi embora, pois tinha muitos bens. Observe tambm que Jesus no foi atrs dele dizendo: Espere um pouco. Acho que exagerei. D s o dzimo e est tudo bem. No era a quantia, era a obedincia que era importante, mas isso o jovem ele no fez.
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este o evangelho que est sendo pregado? Nos convertemos com esta mensagem? Em que, ento, consiste a debilidade de nossas vidas? O por qu da frieza de nossas congregaes? Cremos em muitas doutrinas a respeito de Jesus Cristo: Ele morreu pelos nossos pecados; Ele o Salvador; ressuscitou; responde s nossas oraes; voltar em glria para chamar a sua igreja. Porm, no temos rendido nossas vidas a Ele; no o temos reconhecido como Senhor; como amo absoluto; dono de tudo que somos e de tudo o que temos. Assim, nos convertemos a Cristo reconhecendo-o como o nosso nico e suficiente Salvador pessoal. Na igreja primitiva, contudo, as pessoas no se convertiam a Cristo aceitando-o como Salvador, seno reconhecendo-o como o Senhor de suas vidas. Em nossas pregaes enfatizamos que Cristo o Salvador, Salvador, Salvador. E estamos certos. Mas no era este o ttulo com que os apstolos anunciavam a Jesus Cristo. Em todas as epstolas, Paulo fala somente trs vezes de Cristo como Salvador (algumas outras vezes, o termo Salvador refere-se a Deus Pai). No entanto, a palavra kyrios usada mais de trezentas vezes. Que proporo! Ns, ao contrrio, apresentamos a Cristo trezentas vezes como Salvador e apenas trs vezes como Senhor. E o resultado o nosso estado atual. Naquela poca, a converso no era uma simples questo de palavras: Eu o aceito como meu Salvador pessoal. A converso implicava, necessariamente, no senhorio de Cristo sobre a vida do converso. Paulo afirmou em Romanos 10:9: Se com a tua boca confessares Jesus como Senhor e, em teu corao creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, sers salvo. Como opera a salvao? Confessando a Jesus Cristo como Senhor e crendo no corao que Deus o ressuscitou dos mortos. A Palavra nos exorta: Nem todo o que diz: Senhor, Senhor! entrar no reino dos cus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que est nos cus. Muitos, naquele dia, ho de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, no temos ns profetizado em teu nome, e em teu nome no expelimos demnios, e em teu nome no fizemos muitos milagres? Ento, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade (Mateus 7:21-23). E ainda: E todo aquele que ouve estas minhas palavras e no as pratica (apesar de ouvi-la, de nelas crer, de preg-la) ser comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia, e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com mpeto contra aquela casa; e ela desabou, sendo grande sua runa (Mateus 7:26,27). Edificar sobre a rocha reconhecer a Cristo como Senhor da vida e viver cada dia evidenciando este reconhecimento.
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