Estágio Cana de Açúcar
Estágio Cana de Açúcar
Estágio Cana de Açúcar
Agropecuria
Trabalho apresentado para avaliao de estgio curricular, do curso Tcnico em Agropecuria, do Colgio Agrcola Estadual do Noroeste.
DADOS DO ESTGIO
FORMA DE ESTGIO : Curricular PERODO DE REALIZAO : 04 / 07 a 22 / 07 / 2011 DURAO TOTAL DO PERODO EM HORAS : 120 Horas JORNADA : 06 Horas TOTAL DE DIAS : 20 Dias REA DE CONHECIMENTO : Agricultura REA ESPECFICA : Cana-de-Acar DADOS DA EMPRESA
NOME: Usina de Acar Santa Terezinha LTDA ENDEREO: Rodovia PR 82, Km 307 + 770 metros, s/n TELEFONE (DDD): (044) 3675-8000 FAX (DDD): (44) 3675-8099 EMAIL: usacucar@usaciga.com.br DADOS DO SUPERVISOR TCNICO DO ESTGIO
NOME: Marcos Rogrio Espoladore FORMAO PROFISSIONAL: Engenheiro Agrnomo REGISTRO PROFISSIONAL: PR-110461/D E MAIL: espoladore@usacucar.com.br DADOS DO ORIENTADOR TCNICO DO ESTGIO
NOME: Ricardo de Arajo FORMAAO PROFISSIONAL: Engenheiro Agrnomo TELEFONE (DDD): (44) 3429-8029 EMAIL: marujon@ibest.com.br
ndice
1. INTRODUO............................................................................................. 2. REVISO DE LITERATURA.................................................................... 2.1 Clima e Solo................................................................................................. 2.2 Calagem........................................................................................................ 2.3 Adubao...................................................................................................... 2.3.1 Adubao Mineral no Plantio..................................................................... 2.3.2 Adubao Mineral de Cana Soca............................................................ 2.4 Vinhaa......................................................................................................... 2.5 Torta de Filtro............................................................................................... 2.6 pocas de Plantio.......................................................................................... 2.6.1 Sistema de ano-e-meio (cana de 18 meses)................................................ 2.6.2 Sistema de ano (cana de 12 meses)............................................................ 2.6.2 Sistema de ano (cana de 12 meses)............................................................ 2.6.3 Plantio de inverno...................................................................................... 2.7 Produo de Mudas....................................................................................... 2.7.1 Descarte fitossanitrio................................................................................ 2.7.2 Tratamento trmico da cana....................................................................... 2.8 Maturadores Qumicos.................................................................................. 2.8.1 Determinao do estgio de maturao...................................................... 2.9 Cultivares...................................................................................................... 2.10 Pragas e seu Controle................................................................................... 2.10.1 Broca da cana-de-acar........................................................................... 2.10.2 Besouro..................................................................................................... 2.10.3 Cupins....................................................................................................... 2.11 Doenas........................................................................................................ 2.11.1 Mosaico............................................................................................. 2.11.2 Podrido de fusarium................................................................................ 2.12 Colheita........................................................................................................ 2.12.1 Sistema manual......................................................................................... 2.12.2 Sistema semi-mecanizado......................................................................... 2.12.3 Sistema mecanizado.................................................................................. 1 2 2 2 3 3 4 4 5 5 5 6 6 6 6 6 7 7 8 9 9 9 10 10 11 11 11 12 12 12 12
2.13 Transporte.................................................................................................... 2.14 Queima......................................................................................................... 3. RELATO DAS ATIVIDADES DESNVOLVIDAS.................................... 3.1 Preparo de Solo.............................................................................................. 3.1.1 reas de expanso...................................................................................... 3.1.2 reas de reforma......................................................................................... 3.2 Variedades..................................................................................................... 3.3 Plantio Mecanizado....................................................................................... 3.4 Plantio Manual............................................................................................... 3.5 Operao de Quebra-Lombo.......................................................................... 3.6 Tratos Culturais de Cana-Soca...................................................................... 3.6.1 Cultivo Trplice........................................................................................... 3.6.2 Aplicao de Herbicidas............................................................................. 3.6.3 Catao Qumica Pressurizada................................................................... 4. CARGA HORRIA....................................................................................... 5. CONCLUSO................................................................................................. 6. EQUIPAMENTOS E DISPOSITIVOS UTILIZADOS.............................. 7. BIBLIOGRAFIA...........................................................................................
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1. Introduo
Originria do sudeste da sia, onde cultivada desde pocas remotas, uma gramnea (Saccharum spp.). Hoje, os maiores produtores so Brasil, ndia, Cuba, Mxico e China. A cana-de-acar cultivada em todos os Estados brasileiros, mas no Estado de So Paulo que se concentra a maioria das lavouras dessa cultura: so mais de 40% da rea de cana no Brasil. No Nordeste, Pernambuco tem 20% e Alagoas, 17%. Minas Gerais e Rio de Janeiro juntos tm 15% da rea plantada. A importncia econmica da cana-de-acar grande, visto que ela produz diversos alimentos para o homem como a fabricao de rapadura, melado, aguardente, acar, e para animais empregada in natura sob a forma de forragem, isso sem falar, no caso brasileiro, da produo de lcool, combustvel para a indstria automobilstica. A cana-de-acar uma planta semi-perene. O surgimento de vrias doenas e de uma tcnologia mais avanada exigiram a criao de novas variedades, as quais foram obtidas pelo cruzamento da S. officinarum com as outras quatro espcies do gnero Saccharum e, posteriormente, atravs de recruzamentos com as ascendentes. Este estgio ir relatar as atividades desenvolvidas na empresa USACAR de Cidade Gacha que foi direcionado cultura da cana-de-acar, com o objetivo de aperfeioar os conhecimentos obtidos, tendo uma viso mais ampla do assunto realizando no estgio as atividades prticas.
2.2 Calagem
O calcrio deve ser aplicado o mais uniforme possvel sobre o solo. A necessidade de aplicao de calcrio determinada pela anlise qumica do solo, devendo ser utilizado para elevar a saturao por bases a 60%, dando-se preferncia ao calcrio dolomtico se o teor de magnsio for baixo. A poca mais indicada para aplicao do calcrio vai desde o ltimo corte da cana, durante a reforma do canavial,
at antes da ltima gradagem de preparo do terreno. Dentro desse perodo, quanto mais cedo executada maior ser sua eficincia.
2.3 Adubao
O primeiro passo no planejamento da adubao saber quais nutrientes so necessrios para o bom desenvolvimento da cana-de-acar. Os elementos qumicos encontrados em maiores concentraes so o carbono, o hidrognio e o oxignio, sendo que estes elementos so adquiridos do ar e da gua, pelos processos de fotossntese. A poca da adubao muito importante para o aproveitamento do fertilizante, levando se em considerao o estgio da cultura, o comportamento do elemento no solo e a idade do canavial (cana - planta e cana soca). Na adubao mineral com NPK, em geral, o nitrognio o nutriente que as plantas necessitam em maior quantidade. Entretanto, na cultura da cana-de-acar, o potssio requerido em quantidades maiores do que o nitrognio, elemento que faz parte de muitos compostos, sobretudo das protenas, e constituinte da clorofila, cidos orgnicos e hormnios vegetais. O canavial bem nutrido em nitrognio apresenta - se verde e exuberante, uma vez que este nutriente estimula a brotao, o enraizamento e o desenvolvimento de perfilhos. 2.3.1 Adubao Mineral no Plantio A quantidade de nitrognio a ser aplicada na cana-planta de 30 kg/ha no sulco de plantio, em solo arenoso dividir a cobertura, aplicando metade do N em abril e a outra metade em setembro outubro. Recomenda-se a aplicao de todo o adubo fosfatado que a planta ir necessitar ao longo de cinco anos, no momento do plantio, ou seja, no fundo do sulco. O plantio a nica oportunidade de colocar o fsforo em profundidade, bem prximo das razes. A
quantidade de fsforo a ser aplicada na cana - planta depende da anlise de solo e da produtividade esperada pelo produtor, variando de 40 a 180 kg/ha.
2.4 Vinhaa
A vinhaa, conhecido lquido poluente e corrosivo, sempre foi um problema nas destilarias de lcool, contudo dado a sua riqueza em potssio, matria orgnica e teor de gua, passou a ser aplicada na lavoura, com grande sucesso econmico. Para tanto, normalmente, as empresas utilizam canais sem revestimento para conduzir o lquido em pontos convenientes, onde atravs do mtodo de asperso do tipo montagem direta, aplicada nos canaviais. Em geral as destilarias dispem de canal principal ou mestre, de onde o lquido distribudo a outros canais, denominados secundrios, a partir dos quais
aplicado por asperso. A vinhaa produzida e utilizada durante toda a safra canavieira, que em geral vai de maio a dezembro. A dose de vinhaa a ser aplicada no canavial definida com base no seu teor de potssio e na anlise qumica do solo, e se aplicada em doses adequadas oferece uma srie de benefcios como a melhoria das propriedades fsicas, qumicas e biolgicas do solo, aumento da matria orgnica e microflora do solo, facilita a mineralizao do nitrognio, melhoria nas condies gerais de fertilidade do solo, aumento do poder de reteno de gua e aumento da produtividade da cana.
ideais para se desenvolver e acumular acar. Para seu crescimento, a cana necessita de alta disponibilidade de gua, temperaturas elevadas e alto ndice de radiao solar. A cultura pode ser plantada em trs pocas diferentes: sistema de ano-e-meio, sistema de ano e plantio de inverno. 2.6.1 Sistema de ano-e-meio (cana de 18 meses): A cana-de-acar plantada entre os meses de janeiro e maro. Nos primeiros trs meses, a planta inicia seu desenvolvimento e, com a chegada da seca e do inverno, o crescimento passa a ser muito lento durante cinco meses (abril a agosto), vegetando nos sete meses subsequentes (setembro a abril), para, ento, amadurecer nos meses seguintes, at completar 16 a 18 meses. Este perodo (janeiro a maro) considerado ideal para o plantio da cana-de-acar, pois apresenta boas condies de temperatura e umidade, garantindo o desenvolvimento das gemas. Essa condio possibilita a brotao rpida, reduzindo a incidncia de doenas nos toletes.
A escolha de mudas sadias tem influncia durante todo o ciclo da cana-de-acar e no se pode esquecer que os talhes so renovados aps cinco ou mais anos. Assim, aps definir a cultivar mais adaptada a determinada rea, preciso atentar para a utilizao de mudas sadias, livres de pragas e doenas. Para evitar uma eventual contaminao, o material a ser reproduzido retirado da touceira apenas quebrando as mudas, sem o uso de ferramentas. Cada colmo deve apresentar cerca de cinco gemas viveis. O plantio deve ser realizado em sulcos com o espaamento usual. Deve haver um espaamento nas linhas, entre as mudas, de aproximadamente 70 centmetros. Para a formao do viveiro, o solo deve ser de alta fertilidade ou, ao menos, deve receber todos os insumos recomendados, como calagem, gessagem e adubao. Se possvel, a irrigao deve ser feita. O material retirado do viveiro multiplicador primrio poder ser plantado em outra rea - multiplicador secundrio e, assim, sucessivamente. 2.7.1 Descarte fitossanitrio Rouguing: O descarte das plantas enfermas realizado desde a termoterapia at o fim da formao das mudas. Pode ser feito manualmente, retirando-se a planta, ou com a utilizao de herbicidas. As principais doenas controladas pelo descarte so o mosaico, o carvo e escaldadura, entre outras. As touceiras que apresentarem canas com aspecto diferente no talho devem ser retiradas. As inspees devem ser feitas periodicamente. Umas das principais finalidades dos viveiros a produo de mudas sem mistura. Havendo o crescimento de mudas de diferentes variedades, aquelas que no se enquadram nos objetivos da empresa devem ser descartadas, pois elas podero ser fonte de inculo de doenas. Tambm devem ser evitados os brotos de touceiras mal arrancadas. 2.7.2 Tratamento trmico da cana: importante salientar que os programas de melhoramento gentico brasileiros tm conseguido lanar materiais resistentes ou
bastante tolerantes s principais doenas. Mesmo assim, recomenda-se que as mudas do viveiro passem por tratamento trmico antes do plantio. O tratamento trmico, cujo custo bastante acessvel, pode ser feito em mini toletes ou em gemas isoladas com o objetivo de controlar o raquitismo-da-soqueira. O tratamento consiste em submeter os colmos a uma temperatura de 50,5 C, por duas horas. Todas as recomendaes tcnicas devem ser criteriosamente observadas sob o risco de incidncia de doena ou deteriorao das mudas em formao no viveiro. A termoterapia pode ser realizada de vrias formas, sendo que os tratamentos mais utilizados so: de toletes de diversas gemas ao mesmo tempo e de gemas isoladas.
tipo de maturador. 2.8.1 Determinao do estgio de maturao: Para determinar se a cana-de-acar encontra-se no ponto de maturao utiliza-se o refratmetro de campo, aparelho que fornece a porcentagem de slidos solveis do caldo (chamado de brix), que est ligado ao teor de sacarose da cana-de-acar. Aps esta medio, feita uma anlise laboratorial. A maturao da cana-de-acar se d da base do colmo ao seu pice. A planta imatura apresenta uma grande diferena nos teores de sacarose entre os extremos de seus colmos. Portanto, o critrio utilizado para estimar a maturao pelo refratmetro de campo o ndice de maturao (IM), que fornece a relao entre os dois teores, conforme a frmula, abaixo.
Para a cana-de-acar, os valores de IM admitidos so: menor que 0,60 para cana verde; entre 0,60 e 0,85 para cana em processo de maturao; entre 0,85 e 1 para cana madura; maior que 1 para cana em processo de declnio de sacarose.
2.9 Cultivares
Para
produtividade da cana-de-acar. O melhoramento gentico considerado um dos principais fatores agronmicos que podem contribuir com o aumento da produtividade,
permitindo desenvolver variedades que se adaptem melhor s condies adversas de solo e clima e incidncia de pragas e doenas, assim como ao sistema de colheita. Para se ter mxima produtividade, importante que cada produtor selecione, dentro das opes de variedades ofertadas pelas instituies de pesquisa, aquelas que melhor se adaptam s condies locais. Para isso, deve-se prestar ateno em caractersticas como o porte da cana e o fechamento da entrelinha que podem levar reduo dos custos de manejo e colheita, alm de maturao, volume de matria-prima, entre outros, para a Regio Centro Sul. Cultivares para solos mdios so a RB965902, RB966928, SP 911049, e para solos arenosos RB 867515, RB 935744.
forem encontradas dez lagartas por hora, por operador, na coleta de monitoramento, que identifica o momento certo em que a praga entra na lavoura, em que nvel se estabelece, como reage aos inseticidas e quais so os seus ciclos de vida. 2.10.2 Besouro (Migdolus fryanus) A espcie Migdolus fryanus tem hbito subterrneo, vive em solos profundos, bem drenados e em regies de cerrado. O macho adulto, de colorao preta, voa. J a fmea, de colorao semelhante ferrugem, no voa. A postura de ovos ocorre entre janeiro e maro. Durante esse perodo, as larvas atacam as plantas. As larvas so de colorao branca e medem quatro centmetros. Esta praga difcil de ser controlada, causando danos em larga escala ao canavial. O controle de Migdolus fryanus difcil. recomendado o uso de 500 gramas de fipronil ou de endosulfan por hectare, que deve ser aplicado no sulco de plantio para atingir as larvas. 2.10.3 Cupins (Heterotermes tenuis) A principal espcie de cupim a Heterotermes tenuis. Ele branco, com cabea amarelada, corpo afilado e mandbulas longas. A espcie caracteriza-se por no levar terrra para o interior das galerias, como faz Procornitermes sp. Os ninhos desses cupins so subterrneos e de forma cilndrica. Os cupins atacam os toletes, danificando as gemas, o que influi na germinao. Isso provoca falhas na lavoura e exige o replantio. Os prejuzos atingem dez toneladas de cana por hectare, anualmente. O ataque maior em terrenos arenosos. Para o controle qumico os produtos recomendados so fipronil 800 WG 250 gramas por hectare, endosulfan 350 CE 6 litros por hectare e o trbufos granulado 20 quilos por hectare.
2.11 Doenas
2.11.1 Mosaico (Vrus do mosaico da cana-de-acar)
A doena conhecida como mosaico possui registros de ocorrncia j no incio do sculo XX. O agente causador da doena o vrus do mosaico da cana-de-acar. Existem descritas, at o momento, 14 linhagens diferentes deste vrus, definidas por letras de A a N, sendo que no Brasil a mais comum a linhagem B. A intensidade da infeco, grau dos sintomas e perdas variam entre estas linhagens. O mtodo mais eficaz para controlar o mosaico a utilizao de variedades resistentes. Aplicao de inseticidas para controle de pulgo no apresenta nenhuma eficincia. Quando o nvel de infeco no canavial baixo a prtica do roguing (retirada de plantas doentes) muito utilizada.
2.12 Colheita
A colheita e o transporte da cana-de-acar podem comprometer,
significativamente, a qualidade do produto final e os cortes subseqentes. Por essa razo, tais atividades devem ser executadas de acordo com orientaes tcnicas precisas. Do ponto de vista fisiolgico da cultura, a colheita representa o final do ciclo de crescimento e maturao, atingindo o mximo de produtividade agrcola permitida pelas condies de clima e solo da regio, pela tecnologia agronmica e variedades utilizadas. Nessa poca, necessrio, tambm, a administrao eficiente da grande frota de tratores, veculos de transporte e carregadores. Portanto, h necessidade de uma administrao eficiente durante o perodo de colheita, com aes que envolvam tanto o campo como o ambiente externo ao canavial. Em relao s opes de sistemas de colheita, as operaes de corte, carregamento, transporte e recepo da matria-prima podem ser resumidas em:
2.13 Transporte
Aps ser colhida, necessrio que a cana-de-acar seja transportada de modo adequado, uma vez que como a maioria dos produtos de natureza vegetal, a cana tambm est sujeita rpida perda de qualidade. Existe uma srie de veculos que podem ser utilizados para o transporte rodovirio da cana-de-acar, como: tratores, caminhes, carretas, animais de trao, entre outros. A escolha do tipo de veculo a ser utilizado est relacionada a distncia do campo de produo unidade industrial, s condies de trfego das vias de circulao e aos custos operacionais de cada tipo de transporte. Dentre os veculos disponveis para o transporte da cana, os caminhes so os mais utilizados. O mercado oferece grande variedade de modelos que podem transportar de oito a 40 toneladas de carga lquida.
2.14 Queima
Com os objetivos de promover a limpeza parcial do canavial e facilitar a operao de colheita da cana (manual ou mecnica) faz - se a queima de parte da plantao. A queima da palha da cana-de-acar acarreta dificuldades na conservao e purificao dos caldos; leva a um aumento de brix (teor de slidos solveis) e fibra calculados em porcentagem - devido ao ressecamento dos colmos; favorece o aumento da infestao de microrganismos nos colmos, ocasionando exsudao e predispondo-os
deteriorao. A queima torna a colheita mais fcil e barata, mas causa mais prejuzos no caso de atraso no corte.
3.1.2 reas de reforma: inicia-se com uma dessecao, uma gradagem pesada,
reforma dos terraos, subsolagem, uma ou duas gradagens mdias, adequao dos carreadores e talhes fora do padro, aplicao de calcrio e gesso de acordo com a anlise de solo e uma gradagem niveladora.
3.2 Variedades
As variedades mais plantadas na empresa so a RB 867515, RB 92579 e a RB72454 que so cultivares de solos arenosos de baixa fertilidade, que tem uma ampla adaptabilidade e boa estabilidade, por terem uma consistente resposta a maturadores e por serem de uma excepcional longevidade.
realizado em plantadoras automticas de cana picada acopladas em tratores. O espaamento utilizado entre linhas de 1,40 m, onde a plantadora tambm tem a funo de aplicar produtos qumicos no sulco de plantio sendo utilizado o Carbofuran que um nematicida aplicado em uma quantidade de 6 litros por ha. Aplica-se tambm o Fipronil que um inseticida na quantidade 0,5 quilos por ha. O ideal que se plante cerca de 25 a 30 gemas por m linear, onde aplica-se 600 kg de adubo por h no sulco de plantio e a frmula utilizada a 06-30-20. Uma carga cheia na plantadora rende de 0,4 a 0,6 hectare. So plantadas 15 a 18 toneladas de cana de muda por ha. Os toletes de cana so picados em tamanhos que variam de 30 a 40 cm.
Aps uma chuva para acomodao do solo faz-se uma aplicao de herbicida para cana-planta, utilizando o produto recomendado pelo tcnico da usina, como o Tebuthiuron, Metribuzin, Clomazone, Ametrina, Diuron de acordo com a textura do solo, teor de matria orgnica e poca de plantio e volume de calda de 200 litros/ha.
Em canas de terceiro corte feito a calagem, uma calcareadeira faz a aplicao de calcrio aplicando-se 1500 quilos por h e gesso 1000 quilos por ha, onde depois no cultivo alm da adubao relatada no pargrafo acima feito a incorporao do calcrio e do gesso.
Ventos inferiores a 12 km por hora; Umidade relativa do ar acima de 50%; Temperatura inferior a 28 Celsius; Nesta empresa trabalhasse com bicos de induo de ar que tolera ventos de at 12 km por hora.
realizada com pulverizadores costais pressurizados em jato dirigido na planta daninha, com a finalidade de que no espalhem para o resto da lavoura. Os herbicidas aplicados, so: Hexazinona a 0,2% + MSMA a 0,5% por litro de gua.
4. Carga Horria
O estgio concludo na Usina de Acar Santa Terezinha LTDA teve uma carga horria de seis horas dirias do dia 03/07/2011 ao dia 22/07/2011, totalizando ao seu final a carga horria de 120 horas.
5. Concluso
A cana-de-acar uma cultura de muita importncia em nossa regio, pois a usina de acar e lcool emprega muitas pessoas, alm de gerar receita de impostos para o municpio. Destaca-se tambm por ser uma cultura de mltipla utilidade, podendo ser empregada in natura, sob a forma de forragem para a alimentao animal e principalmente no que interessa para as usinas sendo a matria-prima na produo de acar e lcool. Na cana-de-acar tudo pode ser aproveitado, pois seus resduos tambm tem grande importncia econmica, sendo a vinhaa utilizada como fertilizante e o bagao na produo de energia que supre a necessidade da usina em eletricidade, sendo que a empresa tambm vende o restante da energia que produz atravs do bagao. A mesma cana pode ser colhida at cinco vezes, mas a cada ciclo devem ser feitos investimentos significativos para manter a produtividade.
7. Bibliografia
Cana-de-Acar. Disponvel em: