Pes.36 02 Producao de Concreto

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Sistema de Gesto da Qualidade

Identificao: PES.36 Reviso: 02 Folha: 3 de 3

PES Procedimento de Execuo de Servio


Servio

Produo de concreto
1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Betoneira; Padiolas e/ou carrinho de mo; Latas e/ou baldes; Cone para o slump test; Haste metlica para o slump test; Trena metlica; Ps e enxadas;

Colher de pedreiro; Moldes para corpo de prova; Areia; Brita; Cimento Portland; gua.

2. DOCUMENTOS DE REFERNCIA Projeto de estrutura e especificaes de laboratrio (quando houver). 3. MTODO EXECUTIVO 3.1. Condies para o incio dos servios
Antes do incio dos servios, o trao do concreto a ser produzido deve estar claramente especificado para a mistura dos materiais em volume. O trao deve preferencialmente ser determinado por um laboratrio (Tabela I), a partir da anlise dos materiais em obra. Entretanto o trao pode ser elaborado na prpria obra por profissional experiente, partindo-se de traos prticos ou resultantes de experincias de sucesso em outras obras. essencial que esteja definido o valor de a batimento de tronco de cone (slump) associado ao trao para se obter a resistncia esperada. O trao elaborado deve ser executado e testado, conforme a aplicao, antes da produo em quantidade. Tabela 1 - Traos de concreto Cimento CP II E 32 50 kg 50 kg 50 kg 50 kg 50 kg 50 kg Fator a/c gua 9,0 MPa 15,0 MPa 18,0 MPa 20,0 MPa 25,0 MPa 30,0 MPa Prtico Prtico Prtico Prtico Prtico Prtico 117 lts 104 lts 97 lts 92 lts 81 lts 74 lts 137 lts 89 lts 83 lts 79 lts 70 lts 63 lts 31 lts 24 lts 23 lts 21 lts 20 lts 18 lts H Altura Dimenses internas das padiolas de areia (cm) H L C 19 22 20 19 26 23 35 35 35 35 35 35 45 45 45 45 45 45 N de pad. 4 3 3 3 2 2 Dimenses internas das padiolas de brita (cm) H L C 22 28 26 25 22 20 35 35 35 35 35 35 45 45 45 45 45 45 N de pad. 4 2 2 2 2 2

Resistncia

Areia*

Brita 1

Prop. Proporo * Considerada umidade crtica de 4,0 %

L- Largura

C - Comprimento

Devem tambm estar disponveis todos os materiais e equipamentos previstos, principalmente o cone e a haste metlica para o slump test, e os moldes para os corpos de prova. Os profissionais que atuaro na produo do concreto devem estar devidamente treinados e as padiolas que sero utilizadas para as misturas dos materiais devem estar conferidas. Os traos devem estar afixados prximos a betoneira, bem como a identificao dos responsveis pela produo.

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Servio

Produo de concreto
3.2. Execuo dos servios 3.2.1. Produo do concreto mistura dos materiais em volume Para a medio dos materiais em volume devem ser feitas padiolas que possuam volumes conhecidos de modo a facilitar o proporcionamento, ou seja, cada material a ser lanado no misturador pode ser quantificado por um nmero fixo de padiolas. As padiolas devem ser devidamente identificadas para se evitar confuses: padiolas para areia e padiolas para brita quando forem distintas. A medida da quantidade de gua deve ser feita com uso de latas e baldes com volumes conhecidos, lembrando que a massa especfica da gua de 1 kg/litro. Para o lanamento dos materiais na betoneira, obedecer a seqncia abaixo: Colocar a quantidade total das britas na betoneira, com eventuais aditivos em p; Adicionar aproximadamente 70% da gua, com eventuais aditivos; Colocar a quantidade total de cimento; Colocar a quantidade total de areia; Adicionar o restante da gua, com eventuais aditivos lquidos; Misturar at que o concreto esteja homogneo. Desligar a betoneira e realizar o ensaio de abatimento de tronco de cone (slump test). Em funo do resultado do slump, proceder da seguinte forma: - se o abatimento for menor, deve-se acrescentar gua at se obter o abatimento desejado; - se o abatimento for maior, deve-se acrescentar gradualmente uma pequena quantidade de cimento, areia e brita na proporo dada no trao at se obter o abatimento desejado. 3.2.2. Controle do concreto produzido Para a formao dos lotes de concreto para o ensaio de resistncia a compresso devem ser observadas as disposies da NBR-12655, conforme tabela 2. Solicitao principal dos elementos estruturais Limites superiores Compresso simples* Flexo simples** volume do concreto 50 m3 100 m3 n de andares 1 1 tempo de concretagem 3 dias consecutivos * pilares, vigas de transio, tubules, brocas, blocos ** lajes, vigas, paredes de caixa dgua, escadas Tabela 2 Limites mximos para a definio do nmero de lotes A formao dos lotes e extrao de corpos de prova deve ser planejada com antecedncia para que antes das operaes de concretagem j tenham sido definidos os volumes e as peas estruturais que vo compor o lote, bem como a seqncia de extrao dos exemplares. 3.2.3. Abatimento de tronco de cone (slump test) O ensaio de abatimento do troco de cone deve ser realizado nas seguintes situaes: na primeira amassada do dia; ao reiniciar o preparo aps uma interrupo da jornada de concretagem de pelo menos 2h; na troca de operadores; cada vez que forem moldados corpos-de-prova.

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Produo de concreto
O abatimento deve ser feito da seguinte maneira: - retirar do tero mdio da betoneira um volume adequado para o preenchimento do cone; - colocar o cone sobre a placa metlica bem nivelada e apoiar os ps sobre as abas do cone; - preencher o cone em trs camadas iguais, aplicando 25 golpes uniformemente distribudos em cada camada; - adensar a camada junto a base, fazendo com que a haste de socamento penetre em toda a sua espessura. No adensamento das camadas restantes, a haste deve penetrar at atingir a camada inferior adjacente; - aps a compactao da ltima camada, retirar o excesso de concreto e alisar a superfcie com uma rgua metlica; - retirar o cone iando-o com cuidado na direo vertical; - colocar a haste sobre o cone invertido e medir a distncia entre a parte inferior da haste e o ponto mdio do concreto, expressando o resultado em centmetros. 3.2.4. Moldagem dos corpos de prova O ensaio de resistncia a compresso do concreto deve ser realizado por laboratrio especializado. A moldagem de corpos de prova cilndricos constituintes dos exemplares pode ser feita pelo laboratrio ou por pessoal da prpria obra. Tais amostras devem ser coletadas do tero mdio da betoneira, procedendo-se a moldagem de dois corpos de prova para cada exemplar e para cada idade. Por exemplo, se a resistncia deve ser medida aos 7 e 28 dias, ento o exemplar ser formado por 4 corpos de prova. A moldagem deve ser feita da seguinte maneira: - preencher os moldes em 4 camadas iguais e sucessivas, aplicando 30 golpes em cada camada, distribudos uniformemente. A ltima conter um excesso de concreto que deve ser retirado com rgua metlica; - identificar os corpos de prova e deixar os corpos de prova nos moldes, sem sofrer pertubaes e em temperatura ambiente por 24 horas; - aps esse perodo, deve-se transferi-los para o laboratrio, onde sero rompidos para verificao de sua resistncia; - caso os corpos de prova permaneam em obra aps a desforma, estes devem ser mantidos totalmente imersos em gua contendo cal.

Aprovado por:

Jlio Camilo
Nome (RD)

29 / 11 / 04
Data

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