Relatório - Efeito Joule
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4 S. EGM Noturno
Eletricidade Aplicada
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SUMRIO
1 INTRODUO ..................................................................................................... 2
BASE TERICA ................................................................................................... 3 2.1 2.2 2.3 EFEITO JOULE .............................................................................................. 3 PRIMEIRA LEI DE OHM ................................................................................. 5 RESISTIVIDADE ............................................................................................ 7
PRTICA .............................................................................................................. 8 3.1 MATERIAL UTILIZADO .................................................................................. 8 3.2 PROCEDIMENTO .......................................................................................... 8 3.3 RESULTADOS OBTIDOS .............................................................................. 9 3.3.1 FILAMENTO DE COBRE ............................................................................ 9 3.3.2 BASTO DE GRAFITE ............................................................................. 10 3.3.3 LPIS COM GRAFITE HB ........................................................................ 11
CONCLUSO ..................................................................................................... 12
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 13
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1 INTRODUO
A energia possui a caracterstica de poder existir sob vrias formas e ser transformada de uma forma para outra. Por exemplo, a energia mecnica que se transforma em energia eltrica numa usina hidreltrica ou a transformao de energia eltrica em energia trmica numa resistncia de chuveiro. A transformao de energia pode ser em alguns casos bem vinda, e em outros no. Por exemplo: para um automvel em movimento, a transformao da energia cintica em atrito, em funo da resistncia do ar no bem vinda. J a transformao de energia eltrica em calor na resistncia de um chuveiro num dia de frio, muito bem vinda. Este ltimo fenmeno denomina-se Efeito Joule: a transformao de energia eltrica em calor num material por onde passa uma corrente eltrica, fenmeno este o qual visamos entender melhor a partir do experimento em laboratrio.
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2 BASE TERICA
2.1 EFEITO JOULE
O Efeito Joule explicado pelo aquecimento dos condutores, ao serem percorridos por uma corrente eltrica. Estando a corrente eltrica percorrendo o condutor, seus eltrons se chocam com os tomos sofrem contnuas colises com os tomos da rede cristalina desse condutor. A cada coliso, parte da energia cintica do eltron livre transferida para o tomo com o qual ele colidiu, e esse passa a vibrar com uma energia maior. O aumento no grau de vibrao dos tomos do condutor tem como consequncia um aumento de temperatura. Atravs desse aumento de temperatura ocorre o aparecimento da incandescncia que nada mais do que a luz emitida nessa temperatura. Para cada temperatura h um espectro de luz. Alguns dos equipamentos que possuem resistores e portanto produzem o Efeito Joule so: chuveiro eltrico, secador de cabelo, aquecedor eltrico, ferro de passar roupas, pirgrafos, etc. A energia eltrica transformada em energia trmica ao fim de um intervalo de tempo t dada por:
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Essa formula traduz a Lei de Joule, que pode ser enunciada da seguinte forma: A energia eltrica dissipada em um resistor, num dado intervalo de tempo t, diretamente proporcional ao quadrado da intensidade de corrente que o percorre.
Sendo
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A frmula anterior permite-nos concluir: Quando a diferena de potencial constante, a potncia eltrica dissipada em um resistor inversamente proporcional sua resistncia eltrica.
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Um cientista alemo, Georg Simon Ohm, aps observar os fenmenos intrinsecamente relacionados com a tenso e a corrente eltrica, enunciou sua lei: "Todo condutor ope uma resistncia ao movimento das cargas por ele; tal propriedade recebe o nome de resistncia eltrica e depende das dimenses geomtricas do condutor, do material que o constitui e da temperatura em que ele se encontra; a resistncia eltrica de um condutor limita a corrente eltrica que por ele pode circular sob a ao de uma dada diferena de potencial nele aplicada. " A unidade de resistncia eltrica no sistema MKS o ohm (n) e representa a resistncia de um condutor pelo qual circula uma corrente de 1 A, quando se lhe aplica uma ddp (diferena de potencial) de 1 V.
A lei de Ohm pode ser ento enunciada da seguinte forma: "A intensidade de corrente eltrica I, permanente num condutor, a temperatura constante, igual diferena de potencial V, entre seus extremos, dividida pela resistncia R, do condutor."
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A lei de Ohm no e uma lei fundamental da natureza, como as Leis de Newton, ou as leis da termodinmica, mas apenas uma descrio matemtica de uma propriedade emprica evidenciada por muitos materiais.
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2.3 RESISTIVIDADE
Verifica-se que a resistncia eltrica de um resistor depende do material que o constitui, de suas dimenses e de sua temperatura. A partir de experincias os fsicos chegaram seguinte concluso:
A resistncia eltrica R de um resistor em dada temperatura : Diretamente proporcional ao comprimento do condutor (L) Inversamente proporcional sua rea de seo transversal (A) Dependente do material que o constitui.
(6) Onde: R: Resistividade eltrica : Coeficiente do material L: Comprimento do material A: rea da seco transversal do condutor Onde representa uma grandeza que depende do material que constitui o resistor e de sua temperatura, denominada resistividade do material. A unidade no Sistema Internacional da resistividade do material o (.m).
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3 PRTICA
3.2 PROCEDIMENTO
O experimento consiste em montar o sistema abaixo com os equipamentos do laboratrio a fim de estudar o comportamento de resistividade de cada um dos materiais estudados, dessa forma podemos analisar os diferentes comportamentos em resistividade.
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A experincia foi executada 3 vezes, uma com cada tipo de material estudado, conectando-os aos jacars e realizando a leitura do voltmetro, que est ligado em paralelo ao Variac, e leitura do ampermetro.
Conforme a leitura dos equipamentos de medio pudemos analisar o comportamento do material: Grfico 1 Comportamento do filamento de cobre
Rompimento Capa isolante do cabo fundiu Incandescncia
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Analisando os resultados obtidos podemos verificar que a variao da corrente em relao tenso no linear, este efeito ocorre devido ao aumento de temperatura do filamento, que influencia em sua resistividade. A partir do calculo acima podemos verificar tambm que a resistividade do cobre um tanto quanto baixa, o que o torna um bom condutor eltrico.
Conforme a leitura dos equipamentos de medio pudemos analisar o comportamento do material, porm diferente do filamento de cobre verificamos o fenmeno da combusto do grafite, o qual diminui sua seco transversal, fenmeno observado partir do ponto de 4V do grfico: Grfico 2 comportamento do basto de grafite
Incandescncia
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A partir do calculo da resistividade do basto de grafite podemos verificar que a resistividade de cerca de 100 vezes maior que a do cobre, o que o torna um mau condutor eltrico.
Combusto
Evaporao
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4 CONCLUSO
Considerando os resultados obtidos, pudemos visualizar os fatores que influenciam na resistividade do matria (temperatura e rea), pudemos verificar tambm o efeito que a corrente causa na variao trmica do material, o cobre passou de sua temperatura de fuso (1084 C) e o grafite entrou em combusto. Verificamos tambm a diferena de um bom condutor e um mau condutor de corrente eltrica.
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5 BIBLIOGRAFIA
BONJORNO, Regina A.; BONJORNO, Jos R.; BONJORNO, Valter. Fsica Fundamental, Volume nico, EDITORA FTP. So Paulo, 1993
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