Tratamento de Água e Efluentes Na Indústria de
Tratamento de Água e Efluentes Na Indústria de
Tratamento de Água e Efluentes Na Indústria de
Hellington Santana
Introduo
A gua um dos recursos naturais mais preciosos e importantes, pois indispensvel humanidade. Durante sculos acreditou-se que a gua era um recurso inesgotvel e que estaria disponvel em boa qualidade para a populao de forma indefinida. Este pensamento errneo, somado falta de informao da populao fez com que existisse um desperdcio e uma utilizao descontrolada de gua no planeta.
Introduo
A utilizao de gua pela indstria pode ocorrer de diversas formas, tais como: incorporao ao produto; lavagens de mquinas, tubulaes e pisos; guas de sistemas de resfriamento e geradores de vapor; guas utilizadas diretamente nas etapas do processo industrial; esgotos sanitrios dos funcionrios.
Introduo
A poluio hdrica pode ser definida como qualquer alterao fsica, qumica ou biolgica da qualidade de um corpo hdrico, capaz de ultrapassar os padres estabelecidos para a classe, conforme o seu uso preponderante. Considera-se a ao dos agentes: Fsicos: materiais (slidos em suspenso) ou formas de energia (calorfica e radiaes); Qumicos: (substncias dissolvidas ou com potencial solubilizao); Biolgicos: (microorganismos).
Matria Orgnica
A matria orgnica ao ser biodegradada nos corpos receptores causa um decrscimo da concentrao de oxignio dissolvido ( OD ) no meio hdrico, deteriorando a qualidade ou inviabilizando a vida aqutica. Manter o OD num limite aceitvel implica outros parmetros. Tais como: Demanda bioqumica de oxignio (DBO); Demanda qumica de oxignio (DQO).
5,0mg/L
Matria Inorgnica
A matria inorgnica toda quela composta por tomos que no sejam de carbono (exceto no caso do cido carbnico e seus sais). Os poluentes inorgnicos so os sais, xidos, hidrxidos e os cidos. Nitrognio; Fsforo; Metais.
Legislao
Portaria 2914/2011 (MS) - estabelece o controle e monitoramento da gua para o consumo humano e seu padro de potabilidade; Resoluo conama 357/2005 - dispe sobre a classificao dos corpos de gua e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condies e padres de lanamento de efluentes, e d outras providncias
Pr-tratamento
So retirados slidos grosseiros e areia; Mtodos utilizados
Gradeamento; Peneiramento; Sedimentao.
Ao final do processo o efluente possui caractersticas mais razoveis porm mantm sua carga poluidora praticamente inalterada.
Pr-tratamento
Tratamento Primrio
Reduz parte da matria orgnica presente nos efluentes removendo:
Slidos em suspenso sedimentveis; Slidos flutuantes.
Tratamento Primrio
Tratamento Primrio
Tratamento Primrio
Tratamento Primrio
Tratamento Secundrio
Processos basicamente biolgicos; Tem por objetivo remover a matria orgnica dissolvida e a matria orgnica no removida no tratamento primrio.
Matria orgnica + microrganismos Gases + Biomassa + H2O
Tratamento Secundrio
Tratamento Secundrio
Tratamento Tercirio
Tem por finalidade remover poluentes especficos e/ou poluentes no suficientemente removidos no tratamento secundrio. Exemplos:
Desinfeco; Desnitrificao; Remoo de fsforo; Remoo de metais.
Eficincia do tratamento
Pescado
DQO: at 4300 mgO2/L DBO: 1700 mgO2/L leos e graxas: > 800 mg/L pH: de cido at 12
Consideraes finais
Os sistemas de tratamento devem ser utilizados no s com o objetivo mnimo de tratar os efluentes, mas tambm atender a outras premissas. Um ponto importante a ser observado que no se deve gerar resduos desnecessrios pelo uso do tratamento. A estao de tratamento no deve gerar incmodos seja por rudos ou odores, nem causar impacto visual negativo. Deve-se sempre tratar tambm os esgotos sanitrios gerados na prpria indstria, evitando-se assim a sobrecarga no sistema pblico. Assim, cada indstria deve controlar totalmente a sua carga poluidora. Podemos sintetizar que um bom sistema de tratamento aquele que pode ser visitado.
Muito obrigado!