Tratamento Madeira Normas
Tratamento Madeira Normas
Tratamento Madeira Normas
Determinação da
Durabilidade Natural da
espécie selecionada
Madeira
Tratamento preservativo sim suficientemente não
desnecessário impregnável ?
(Tratabilidade)
Escolha do método de
tratamento e do produto
preservativo
(Considerar: umidade da
madeira e parâmetros de
qualidade do tratamento –
retenção e penetração do
produto preservativo)
Deve-se exigir, para cada classe de risco, um programa de manutenção, que considere as
particularidades de determinada situação, cotejando os fatores responsáveis pela vida útil da
construção. Além disso, deve-se atribuir usuários e aos responsáveis pelos programas de
manutenção, responsabilidade pela durabilidade, ampliando o espectro de participantes no
processo.
Esta norma define seis classes de riscos biológicos que representam, nas condições
brasileiras, seis diferentes situações de exposição da madeira e de produtos derivados da
madeira, em serviço. O objetivo desta classificação é auxiliar na escolha das espécies
botânicas, dos produtos preservativos e dos métodos de tratamento mais adequados a cada
situação. A tab. 1 mostra as classes de risco propostas.
A escolha da(s) espécie(s) de madeira (s) para um determinado uso é uma das etapas mais
importantes a serem cumpridas. Para que haja um bom desempenho do material é necessário
definir os requisitos de qualidade da madeira, necessários ao uso pretendido (propriedades
físicas e mecânicas, durabilidade natural, tratabilidade com produtos preservativos, fixação
mecânica, etc.). Ao identificar a espécie de madeira, podemos buscar essas informações na
bibliografia.
As definições dadas a seguir norteiam os critérios essenciais para a escolha correta da espécie
de madeira para evitar sua biodeterioração:
De modo geral, o conceito de durabilidade natural está sempre associado ao cerne da espécie
de madeira, na medida em que, na prática, o alburno de todas as espécies de madeira é
considerado não durável ou perecível.
3.1.2. Tratabilidade
Outras características, além das mencionadas, poderão ser essenciais, o que poderá ser
determinado pelas particularidades de uso da madeira.
Os processos sem pressão, ou superficiais, caraterizam-se por não utilizarem pressão externa
para forçar a penetração do preservativo na madeira, portanto, proporcionam baixa retenção e
penetração do produto preservativo na madeira. A impregnação é baseada nos princípios da
difusão e/ ou da capilaridade, os quais proporcionam uma penetração do preservativo quase
que superficial, na maioria das vezes. Como efeito, conferem à madeira uma proteção limitada
contra os organismos xilófagos, sendo recomendados para a preservação de peças que
estarão sujeitas a baixos riscos de deterioração biológica (Classes de Risco 1, 2 e 3,
principalmente).
Ciflutrin
4. Precauções gerais
5. Bibliografia consultada
American Wood Preservers’ Association (2002). AWPA T1-02 – Use Category System:
Processing and Treatment Standard.
British Standard (1992). BS EN 335-1 – Hazard classes of wood and wood-based products
against biological attack. – Part 1. Classification of hazard classes.
British Standard (1992). BS EN 335-2 – Hazard classes of wood and wood-based products
against biological attack. – Part 2. Guide to the aplication of hazard classes to solid wood.
Centre Technique du Bois et de l' Ameublement - CTBA. Paris, França. out/1989 - jul/1990. 87
p.
Henriksen, K. (1997) Guidelines for Wood Protection by Design and Chemical Wood Protection
of Timber Bridges. Nordic Timber Council. Estocolmo, Suécia.
Lepage, E. S. (1986). Manual de Preservação de Madeiras. Volumes I e II. São Paulo. Instituto
de Pesquisas Tecnológicas/Secretaria da Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado
de São Paulo. Publicação IPT 1637