Aulas - Fundacoes Ufg 013
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FUNDAES 7043
Contedo da Aula
Grupos de Estacas
Clculo dos esforos em grupos de estacas
Estacas Cravadas
Introduo s Estacas Cravadas Tipo Concreto Armado; Capacidade de carga Nega e Repique
Grupos de Estacas
3) A distribuio das estacas deve ser feita, sempre que possvel, no sentido de maior dimenso do pilar:
5) Deve-se evitar a distribuio de estacas indicada na Figura 3.5a por introduzir um momento de toro no bloco.
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7) Nos projetos comuns, no se devem misturar estacas de diferentes dimetros num mesmo bloco; 8) recomendvel indicar, no projeto, que os blocos de uma estaca sejam ligados por vigas aos blocos vizinhos, pelo menos em duas direes aproximadamente ortogonais (Figura 3.8a), e os blocos de duas estacas pelo menos com uma viga, como se indica na Figura 3.8b. Para blocos de trs estacas ou mais, no h necessidade de vigas de amarrao. Essas vigas devero ser dimensionadas para absorver as excentricidades, permitidas por norma, que podero ocorrer entre o eixo do pilar e o das estacas.
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Figura 3.9
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Equipamento para cravao das estacas pr-moldadas de concreto - martelo de queda livre
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Equipamento para cravao das estacas pr-moldadas de concreto - martelo de queda livre (Joppert Jr., 2007)
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As estacas que apresentarem trincas (aberturas maiores que 0,5 mm) Equipamento para cravao das estacas longitudinais ou transversais devem ser rejeitadas. pr-moldadas de concreto - martelo de
queda livre
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A energia de cravao aumentada em 20% a 30% do seu valor quando do uso de suplementos de cravao. NEGA: - a medida da penetrao de uma estaca no solo aps a repetio de 10 golpes do martelo caindo de uma altura constante, mantendo-se a relao:
Equipamento para cravao das estacas pr-moldadas de concreto - martelo queda livre
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Executando-se a nega mxima de 10 mm, obtm-se a altura mnima de queda de um martelo como sendo:
- A nega um limite de cravabilidade da estaca; - Quando se utilizam estacas com suplemento, deve-se ser mais exigente com relao nega, podendo ser mantida a relao anterior desde que a nega se limite a 5 mm. ESTIMATIVA A RESISTNCIA MOBILIZADA NA ESTACA. - usual a utilizao de duas frmulas que relacionam o peso do martelo, altura de queda, peso da estaca e resistncia do solo cravao. So elas:
Equipamento para cravao das estacas pr-moldadas de concreto - martelo de queda livre
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(Usar FS 10)
Onde: W - peso do martelo Ppeso da estaca haltura de queda do martelo Rresistncia do solo cravao snega (imposta normalmente a 10 mm como mxima)
Equipamento para cravao das estacas pr-moldadas de concreto - martelo de queda livre
REPIQUE ELSTICO uma forma expedita de se aferir a qualidade da estaca, obtido em um nico golpe do martelo na estaca, traando-se uma linha horizontal na face lateral da estaca no momento do impacto. Com o impacto a estaca descer e retornar parcialmente sua posio original, gerando o seguinte sinal:
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O deslocamento elstico refere-se deformao elstica do solo somado deformao elstica do concreto: A deformao elstica do solo C3 funo do tipo de solo da ponta da estaca. Usualmente adota-se o valor de C3 como sendo "s" deformao plstica ("nega") para um golpe: A deformao elstica do concreto pode ser expressa da seguinte forma:
Portanto, possvel se estimar a carga mobilizada em um golpe isolando-se "R" e considerando-se o comprimento efetivo da estaca como sendo .L.
L =Comprimento da estaca embutida no solo
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= Fator varivel
= 0,50 (estacas longas) = 0,70 (estacas mdias) = 1,00 (estacas curtas com ponta em solo resistente) 29
Tambm conhecida como PDA (Pile DrivingAnalyzer) um ensaio executado durante a cravao de uma estaca no qual se obtm sinais de fora e velocidade de onda no topo da estaca. O que se obtem?
a. A integridade da estaca: com o ensaio pode-se detectar se existe algum dano estrutural na estaca desde fissuras at ruptura, sendo possvel a determinao da profundidade do dano, mas no a sua dimenso com preciso. b. Capacidade de carga da estaca: durante a cravao da estaca possvel obter a capacidade de carga da estaca, definindo-se inclusive a resistncia lateral e resistncia de ponta. c. Tenses durante a cravao: possvel obter as tenses mobilizadas durante a cravao da estaca (tenses de compresso e de trao), diminuindo a possibilidade de danos durante a sua instalao. d. Eficincia do martelo: medida importante para a otimizao da cravao e do controle do estaqueamento.
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Os sinais de velocidade de onda so obtidos por meio da integrao do sinal de acelermetro instalado na estaca.
Com os dois sinais, o PDA efetua os clculos utilizando o mtodo CASE, o qual assume que a resistncia dinmica est concentrada na ponta da estaca, sendo que ela funo do coeficiente de amortecimento dinmico (Ic) que depende do solo onde a ponta da estaca est instalada. A tabela abaixo sugere os valores de "Ic" a serem adotados em funo do solo de ponta da estaca:
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Estacas Cravadas
Exemplo:
Calcular a nega para 10 golpes de um pilo com 30 kN de peso, caindo de uma altura constante de 0,90 m sobre uma estaca de concreto armado, vazada, com 42 cm de dimetro externo, 26 cm de dimetro interno, 15 m de comprimento e carga admissvel igual a 100tf.
Nega
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OBS.: Para controle do estaqueamento, no campo feita a medio da nega para comparao com o valor previsto. Caso o valor medido seja menor ou igual ao previsto, a estaca atende aos critrios estabelecidos em projeto e poder ser encerrada a cravao. Caso contrrio, a estaca continuar sendo cravada at que o valor previsto da nega seja alcanado.
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(Figura 10.2)
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Parte-se de um valor d e/2 , verificandose, a seguir, se no ocorre esmagamento da biela comprimida. Para tanto, o valor dever estar situado na rea hachurada da Figura 10.4, ou seja:
Ftk = tenso de trao caracterstica do concreto a = Distncia do centro da estaca ao centro da biela. Bloco 2 Estacas bw = Largura do bloco na seo considerada; d = Altura til do bloco; = fc = 1,96
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a = e/2;
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Figura 10.4
O esquema de armadura:
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(rea de ao) - Parte-se de uma relao d e/2, verificando-se, a seguir, se no ocorre esmagamento da biela comprimida, analogamente ao que foi exposto para o bloco sobre duas estacas.
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Armaduras em malha.
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Planta Baixa
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A seo de referncia pode ser tomada no eixo do pilar (c1 = b/2) ou a critrio do calculista Pilares de grande inrcia: adotar c1 = 0,15.b
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- O dimensionamento realizado considerando o bloco como uma viga segundo modelo estrutural ao lado. Uso dos conceitos de Concreto Armado no dimensionamento a flexo do bloco.
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rea de Ao Necessria
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(Na direo X)
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(Na direo Y)
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Altura til, d:
(Na direo Y)
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Semelhantemente aos esforos de trao, as armaduras sero iguais nas duas direes:
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Esforo cortante M =Momento fletor, por metro de sapata; = Tenso aplicada ao solo; b = Largura da sapata; bo = Largura do pilar (corrido); h = altura da sapata. Q = esforo cortante calculado a uma distncia 0,5.h da parede. O momento fletor calculado na face da parede (se de concreto) ou entre o eixo do muro e a face da sapata
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a) Os fletores para o dimensionamento da sapata so determinados nas sees crticas seguintes: Na face do pilar ou parede de alvenaria. A 1/4 da face do pilar ou parede de alvenaria. b) Nas sapatas isoladas calcula-se o momento nas duas direes principais. c) A armadura de distribuio, nas sapatas corridas, vale 1/8 da armadura principal.
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Onde:
Figura 9.10
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Referncias Bibliogrficas:
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