Tipos de Fundações
Tipos de Fundações
Tipos de Fundações
Faculdade Metropolitana de Anapolis Aluna: Daniella Novais Ribeiro Curso: Arquitetura e Urbanismo Turno: Noturno Periodo: 1 Professor: Gilson
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Sumario
Principais Fundaes em concreto___________________________1 1. Fundaes Diretas ou Rasas_______________________________2 1.1. Baldrames________________________________________3 1.2. Sapatas__________________________________________4 1.2.1. Sapata Isolada Concreto__________________________ 5 1.2.2. Sapata Corrida ou Continua________________________6 1.2.3. Radier_________________________________________7 1.2.4. Bloco__________________________________________8 2. Fundaoes Indiretas ou Profundas _______________________9 2.1. Tubules__________________________________________10 2.1.1. Tubulo a Cu Aberto___________________________11 2.1.2. Tubulo Tipo Chicago___________________________12 2.1.3. Tubulo Pneumatico_____________________________13 2.2. Estacas_________________________________________14 2.2.1. Estacas de Madeira_____________________________15 2.2.2. Estacas Pre-Moldadas___________________________16 2.2.2.1. Tipos de Estacas Pre-Moldadas__________________17 2.2.3. Estacas de Mega ou de Reao____________________18 2.2.4. Estacas Metalicas______________________________19 2.2.5. Estacas de Concreto Moldadas in loco______________20 2.2.5.1. Tipo Strauss________________________________21 2.2.5.1. Tipo Franki_________________________________22 2.2.5.3. Tipo Broca__________________________________23 3. Bibliografia________________________________________24
Diretas ou Rasas
Tipos de Fundaes
Indiretas ou Profundas A fundao direta e assentada nas primeiras camadas do solo em media em ate 3m de profundidade. J a fundao profunda em camadas mais profundas do solo pois a resistncia e alcanada em camadas de 10m ou mais. Para decidir qual tipo usar e imporante saber : Fundaes e condies tcnicas dos edifcios vizinhos; Oramento completo (material,Mao de obra, transporte e etc.) das soluoes e tipologias possveis. Natureza e caractersticas do solo no local da obra; Disposio, grandeza e natureza das cargas a serem tranferidas ao subsolo; Limitaoes e condies tcnicas dos edifcios vizinhos;
1.1. Baldrames
Pode ser considerada a prpria fundao, feita em concreto simples ou pedra argamassada indicada para pequenas cargas. Pode se utilizar esse tipo de fundao rasa e bem econmica que, nada mais e do que uma viga, calculada como viga sobre base elstica e construda em uma cava com muito pouca profundidade, destinada a suportar a carga de todas as paredes de uma construo, transferindo-a ao solo.
Execuo
Marcao do eixo e faces laterais no terreno; Escavao at a cota de apoio prevista (desprezar a cobertura de capa vegetal); Verificao se o solo previsto para a cota de apoio e compatvel com a capacidade de carga estimada; Execuo de forma lateral (se preciso); Concretagem - concreto ciclpico (pedra preta tipo Par), observar cuidados com a concretagem; Execuo do baldrame em concreto (armado ou no): cimento, areia, seixo, observar cuidados na execuo do baldrame; Execuo da impermeabilizao - evitar pontes de umidade; Execuo do aterro compactado; Execuo da seqncia normal das atividades posteriores (alvenaria, lastro, contra-piso, piso etc.);
1.1. Sapatas
So elementos de apoio de concreto, de menor altura que os blocos, que resistem principalmente por flexo. E uma fundao direta, geralmente de concreto armado, com a forma aproximada de uma placa sobre a qual se apiam colunas, pilares ou mesmo paredes. Ela pode ser corrida ou isolada. Suas fundaes semiflexiveis (trabalham a flexo), portanto devem ser dimensionadas estruturalmente (alturas, inclinaes, armaduras necessrias).
Execuo
Marcao do eixo e faces laterais no terreno (base da sapata); Escavao da sapata (com ou sem escoramento lateral); Verificao se o solo previsto para a cota de apoio e compatvel com a capacidade de carga do projeto; Execuo do lastro para apoio da base de sapata (pedra pretatipo Par); Execuo da forma da base da sapata; Colocao de guias de madeira para a ferragem do pilaretes de fundao; Colocao das ferragens da base e ferragens dos pilaretes; Limpeza do funda da sapata; Concretagem concretagem do fundo(concreto vibrado) e posterior concretagem do tronco da pirmide sapata(dispensvel uso de forma de madeira concreto no vibrado); Desforma e reaterro
Execuo
Forma para o rodape, com folga de 5cm para execuao do concreto''magro''; Posicionamento das formas , de acordo com a marcaao executada no gabarito de locao; Preparo da superficie de apoio; Colocaao da armadura; Posicionamento do pilar em relaao a caixa com as armaoes; Colocaao das guias de arame, para acompanhamento da declividade das superficies do concreto; Concretagem: a vase podera ser vibrada normalmente, porem para o concreto inclinado devera ser feita uma vibraao manual, isto , sem o uso do vibrador.
CAPACIDADE DE CARGA LINEAR (Quanto aguenta por metro linear) Sapata corrida em solo de Argila Sapata corrida em solo de Argila DURA RIJA [ 3 kgf / m2] [ 2 kgf / m2] Baldrame com alvenaria de tijolo de barro macio de 1 tijolo. Baldrame com alvenaria de tijolo de barro macio de 1 e 1/2 tijolo. Baldrame com alvenaria de tijolo de barro macio de 2 tijolos. 7.500 kgf / m 11.250 kgf / m 15.000 kgf / m 5.000 kgf / m 7.500 kgf / m 10.000 kgf / m
1.2.3. Radier
Quando a soma das cargas da estrutura dividida pela taxa admissvel do terreno excede a metade da rea a ser edificada, geralmente e mais economigo reunir as sapatas num so elemento de fundao, que toma o nome de radier. E uma sapata associada, tipo laje armada, onde descarregam todos os pilares ou outras cargas. Recorre-se a esse tipo de fundao quando o terreno e de baixa resistncia e a espessura da camada do solo e relativamente profunda. Por consumir um volume de concreto relativamente alto, e mais viavel em obras com grande concentraao de cargas.Deve resitir aos esforos diferenciados de cada pilar, alem de suportar eventuais pressoes do lenol freatico. O consumo de concreto pode ser diminuido com o emprego de pro-tensao.
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1.2.4. Bloco
Elemento em concreto sem necessidade de armadura de modo que as tenses de trao nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto.Duas faces podem ser verticais, inclinadas ou escalonadas, com base quadrada ou retangular. Os blocos e sapatas so indicados para cargas de valor significativo (solues no resolvidas por baldrames) em terrenos de resistncia igual ou superior a 0,1 MPa.
Execuo
Marcaao do eixo e faces laterais no terreno (base da sapata); Escavaao do bloco(com ou sem escoramento lateral); Verificao se o solo previsto para a cota de apoio e compatvel com a capacidade de carga do projeto; Execuo da forma lateral do bloco; Execuo do lastro do fundo do bloco (concreto magro); Colocaao das ferragens do fundo(PE-de-galinha) e ferragens de espera do pilar; Concretagem - concreto ciclopico(pedra preta tipo Par), observar cuidados com a concretagem; Desforma e reaterro.
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2.
Neste caso, o comprimento preponderante seo. As fundaes profundas podem ser ESTACAS ou TUBULES. E tm a funo de transmitir as cargas da fundao para as camadas mais profundas do solo. Duas so as razes que levam ao seu emprego: tcnicas e econmicas. preferido o uso de estacas, por exemplo, quando a taxa admissvel do terreno for inferior ao carregamento transmitido pela estrutura e quando a fundao direta ficar sujeita ao recalque incompatvel com a estrutura a ser construda.
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2.1. Tubuloes
Os tubuloes sao elementos estruturais de fundao profunda, geralmente, dotados de uma base alrgada, construidos concretando-se um poco revestido ou no, aberto no terreno com um tudo de ao de diametro minimo de 70 cm de modo a permitir a entrada e o trabalho de um homem, pelo menos na sua etapa final, para completar a geometria da escavaao e fazer a limpesa do solo. A escolha do tipo de tubulo feita em funo do tipo de terreno a ser penetrado, da posio do nvel dgua, do custo e do prazo disponvel para a execuo das fundaes.
Vantagens
Quando comparados a outros tipos de fundaes os tubuloes apresentam as seguintes vantagens: Os custos de mobilizaao e de desmobilizaao sao menores que os de bate-estacas e outros equipamentos; As vibraoes e ruidos provenientes do processo construtivo sao de muito baixa intensidade; Pode-se observar e classificar o solo retirado durante a escavaao e compara-lo as condioes do subsolo previstas no projeto; O diametro e o comprimento do tubulao pode ser modificado durante a escavaao para compensar condioes do subsolo diferentes das previstas; As escavaoes podem etravessar solos com pedras e mataoes, sendo possivel penetrar em varios tipos de rocha; possivel apoiar cada pilar em um unico fuste,em lugar de diversas estacas, eliminando a necessidade de bloco de coroamento
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Execuo
Transferencia do eixo do tubulao para o terreno; Marcao da circunferncia que delimita o fuste; Escavao do fuste at a cota de apoio do tubulo (cota prevista) verificao permanente do prumo; Verificao se o solo na cota prevista compatvel com a capacidade de carga do projeto; Liberao para a abertura da base ou continuao no avano da escavao at o solo compatvel com a capacidade de carga do projeto; Abertura da base do tubulo; Liberao para a concretagem; Concretagem observar cuidados com a concretagem do tubulo; Colocao da ferragem de espera para o bloco de transio; Final da concretagem.
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2.1.2. Tubulo tipo Chicago o poo aberto por etapas. Numa certa profundidade, colocam-se pranchas de escoramento mantidas na posio por travamentos de anis metlicos. Escorado o novo trecho, escava-se o novo terreno escorando-se como anteriormente, repetindose esta seqncia at atingir o terreno onde ser feita a base.
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Pelo mtodo clssico, iniciam-se os trabalhos com a concretagem de um tubo de dimetro variando conforme a capacidade do tubulo. Aps a retirada das frmas e escorado o tubo, o operrio penetra na cmara e inicia a escavao de um poo central. Ao atingir certa profundidade a escavao prossegue a fim de deslocar o tubulo e permitir que o mesmo desa sob a ao do seu prprio peso. Assim, se prossegue at que o topo do primeiro elemento tenha atingido o nvel do terreno, concretando-se ento, outro elemento sobre o primeiro. Reiniciam-se as escavaes, a fim de se escavar o
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segundo elemento. As operaes descritas repetem-se at que se atinja o nvel da gua, a partir do qual ainda se prossegue em certo trecho, retirando-se gua por bombeamento. Quando isso no for mais possvel, instala-se o equipamento para introduzir ar comprimido, permitindo a entrada e sada de operrios do tubulo. Tal sistema apresenta a desvantagem da alta periculosidade.
2.2. Estacas
So pecas alongadas, cilindricas ou prismaticas, cravadas ou confeccionadas no solo, essencialmente para: Transmissao de carga a camadas profundas; Contenao de empuxos laterais (estacas pranchas); Compactaao de terrenos. As estacas recebem esforos axiais de compressao. Esses esforos sao resistidos pela reaao exercida pelo terreno sobre sua ponta e pelo atrito entre as paredes laterais da estaca e o terreno. Nas estacas prancha alem dos esforos axiais tempos o empuxo lateral. Dependendo do apoio oferecido pelo solo circundante, as estacas podem ainda ser classificada como de Ponta, resistindo apenas s reaes exercidas pelo terreno sobre a ponta da estaca; ou de Atrito, que resistem ao atrito das paredes laterais da estaca contra o terreno, estas ltimas so tambm chamadas de estacas Flutuantes.
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A maior parte das estacas vertical, mas quando necessrio que resistam a esforos horizontais, podem ser cravadas de forma inclinada. A inclinao mxima possvel dessas estacas depende do equipamento de cravao a ser utilizado, e pode atingir at 45. Os tipos de estacas so estacas de madeira ,estacas pr moldadas de concreto, estacas metlicas, estacas de concreto moldadas in loco.
2.2.1.Estacas de madeira
As estacas de madeira nada mais so que troncos de rvores, bem retos e retangulares que se cravam no solo. Elas so empregadas somente em terrenos saturados e abaixo do nvel de gua subterrneo, que condicione sua total imerso. As qualidades que a madeira deve atender so: durabilidade e resistncia ao choque. No Brasil a madeira mais empregada e o eucalipto, pricipalmente como fundao de obras provisorias. Para obras definitivas tem-se usado as denominadas ''madeiras de lei'' como por exemplo a peroba, a aroeira, a macaranduba e o ip. As estacas de madeira completamente submersas no se estragam, sendo capazes de durar sculos. Mas quando sujeitas variaes de umidade, deterioram rapidamente. O apodrecimento das estacas devido a vrios fatores: Envelhecimento da madeira, provocado por fungos; Ataque de insetos, provocados por cupins; Ataque de animais marinhos, como crustceos e moluscos; e Desgaste mecnico.
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Vantagens
Baixo preo Fcil emenda Boa resistncia aos esforos dinmicos de cravao Resistente aos esforos de levantamento e transporte.
Desvantagens
A difcil tarefa de encontrar (rvores retilneas e compridas) Limitao de carga e comprimento
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Centrifugada:
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Protendida:
Vantagens
Durabilidade ilimitada, pois independe do nvel de gua; boa resistncia fl exo e cisalhamento; Boa capacidade de carga; Podem ser fabricadas na prpria obra.
Desvantagens
Transporte; Previso do comprimento; Necessidade de emendas; Limitao da seo e comprimento, Devido ao peso prprio; Dificuldade na cravao em areias compactas;
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Tempo gasto com necessidade de corte. O concreto torna difcil o transporte das estacas pr-moldadas, o corte da sobra trabalhoso, as emendas das estacas so complexas. Por outro lado, sendo produzidas em usinas permitem o uso de concreto bem dosado e executado. Um dos problemas das estacas pr-moldadas ocorre em presena de guas agressivas, pois estas podem penetrar no concreto e atingem os ferros da armao que, ao se oxidarem, aumentam o volume rompendo o concreto. Utiliza-se o recurso de pint-las com produtos de base asfltica.
Vantagens
Facilidade de cravao em quase todos os tipos de terreno; Elevada capacidade de carga; Bom trabalho fl exo; Facilidade de corte e emenda; Facilidade de transporte; Possibilidade de reaproveitamento, particularmente em construes provisrias ou temporrias; e Possibilita a cravao faceando s divisas, dispensando onerosas vigas de equilbrio.
Desvantagens
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Problema da corroso que deve ser objeto de estudo para cada caso; Custo elevado; Pela facilidade de cravao, pode exigir comprimentos maiores.
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molde. A pega do concreto dentro do terreno no permite constatar a qualidade da execuo alm dos problemas que podem surgir no momento do arrancamento do tubo.
Estaca Strauss
proporcionada pela base alargada e grande capacidade de carga. As desvantagens fi cam por conta da pega do concreto acontecer em contato com o solo e da grande vibrao provocada durante a cravao que pode prejudicar os prdios vizinhos.
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nenhuma proteo, apresentando, portanto, as mesmas desvantagens citadas nos exemplos anteriores.
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