Galope A Beira Mar - NT
Galope A Beira Mar - NT
Galope A Beira Mar - NT
Eu lembro que o povo l da Galilia No tempo passado esperava o Messias At que cessou a contagem dos dias Surgindo do meio da classe plebia Um jovem pregando pra sua platia Dizendo que as coisas precisam mudar E chama discpulos pra lhe ajudar Convidando gente do campo e da praa Chamou pescadores que viu na barcaa Cantando galope na beira do mar.
Tudo comeou quando na Palestina O povo amargava uma forte opresso Sofrendo sonhava por libertao E de Nazar uma jovem menina To doce, inocente, pura e pequenina Um anjo aparece pra lhe avisar Que seu ventre puro iria gerar Um filho que ia ser grande poeta Salvador e santo, pastor e profeta Cantando galope na beira do mar.
A jovem assustada prostrou-se no cho Dizendo que aquilo no era possvel Mas a pulsao do seu peito sensvel Qual jovem criana quase sem razo Dizendo pro anjo: no tenho varo Por isso no posso esse filho gerar Mas, faa-se em mim o que Deus desejar Pra Deus quero ser uma serva fiel Cantando louvores ao Deus de Israel
O tempo passou e o povo escutava A voz que clamava no alto deserto Pra cima, pra baixo, pra longe e pra perto Soava essa voz que o profeta pregava Nas guas do rio tambm batizava Pedindo ao povo pra se preparar: Que nosso Messias no tarda a chegar - Batizo com gua comeando o jogo Mas ele batiza com Esprito e com fogo Cantando galope na beira do mar.
Jesus aparece para Joo Batista Mergulha nas guas do Rio Jordo Quando se batiza tem uma viso Narrada no livro do Evangelista O cu se abrindo diante da vista Palavra serena ele ouve no ar O Esprito Santo vem sobrevoar Jesus nessa hora se faz consciente Que ele o Filho do Onipotente Cantando galope na beira do mar.
E para o deserto ele foi conduzido A soma dos dias contava quarenta Jesus persevera, se esfora e enfrenta Todo pesadelo por ele sofrido Escuta uma voz lhe falando no ouvido Eu tenho poderes pra lhe ofertar Porm Jesus Cristo se fez superar No foi seduzido por seu inimigo Com a fora de Deus se livrou do perigo
E assim comeou para o pobre e pequeno Feliz despontar de uma nova bonana Porque nessa hora a finada esperana J ressuscitava em Jesus Nazareno Aquele rapaz com aspecto sereno Com plenos poderes se ps a pregar Chamando os pequenos para celebrar Seu Reino de paz, de justia e igualdade Um Reino onde impera somente a verdade Nos dez de galope na beira do mar.
A sua mensagem no foi escutada Por gente importante da sua nao Porm encantando toda multido A boa semente da paz foi plantada Mas foi o Sindrio que armou a cilada Dizendo: esse homem ns vamos calar Prenderam, julgaram para o condenar A morte cruel duma cruz amargou No terceiro dia ele ressuscitou Cantando galope na beira do mar.
Vou contar-lhe a histria De Jos governador Mas antes vou lhes falar De Isaque seu av Fiel esposo de Rebeca
E temente ao Senhor
Isaque f da promessa Do Senhor Deus a Abrao Que prometeu a descendncia Dele uma grande nao Nao essa separada Por Deus pra salvao
Rebeca gerou Esa E a Jac o abenoado Que tornou-se o primgenito E Esa o rejeitado Pois trocou a primogenitura Por um prato de guisado
Raquel virou sua esposa Mas no foi moleza no Trabalhou Quatorze anos Pra puder ter sua mo E depois desse tempo todin Virou genro de Labo
Antes dele ter Raquel Jac se casou com Lia Mas a bblia nos relata Que a Raquel ele amaria E lia teve cinco filhos Mas de Raquel nada saia
Clamou Raquel a Jac Dai-me filho se no morro Jac ficou chateado E lhe deu um bom esporro Mas Deus viu sua aflio E partiu em seu socorro
Jac j tinha dez filhos QUa Raquel a luz deu Deus a tirou de sua vergonha E foi Jos que ela concebeu Depois dele ainda veio Benjamim, o ltimo seu
Jos sempre foi criado Com a amor e dedicao E devagar foi se inchando O corao dos seus irmo Bastou Jac dar-lhe uma tnica Pra gerarem uma m ao
Jos era um bom moo Que nos seus sonhos Deus falava Um dia invetou de contar Aos irmo o que sonhava Falou dos feixes dos irmos Que perante o seu prostavam
Falou tambm de outro sonho Esse bem mais complicado Diante de sua prensena Sol e lua inclinado Esse sonho fez de jos O irmo mais odiado
Certo dia Jac mandou Seus irmos ele espiar Quando viram a Jos Comearam a planejar Em suas mente sujas Uma forma de lhe matar
Agarraram a Jos Sua tnica tiraram Procuraram uma cisterna E l dentro o jogaram At que vieram os mercadores E por Jos eles pagaram
Vinte moedas de prata Foi o valor que foi comprado Pra consolar o seu pai Lhe mandaram um recado Mancharam a tnica de sangue E disseram: Jac, ele foi atacado
O mercadores que o levaram A Jos no tinham d Lhe arrastaram como escravo Para as terras de Fara No Egito ele foi Aprender se virar s
Quando o puseram venda Vrios vieram olhar Diante de tantos clientes Um o preo quis pagar Era o ofcial do rei E se chamava Potifar
Deus estava com Jos E em tudo prosperava Tudo o que eles comiam Era jos que plantava Diante de tanta fartura A casa toda se alegrava
Que nem carretel de linha Era tanta coisa boa Nem sabia de onde vinha Ordenou ento a Jos Administrar o que ele tinha
Jos era moo forte Bonito e arrumado Era amigo do patro A quem lhe tinha confiado Tudo o que tinha na casa Menos a mulher ao lado
Essa mulher que vos falo a esposa de Potifar Era mulher muito folgosa Que a Jos passou olhar O seu corpo belo e forte Comeou a cobiar
Certo dia essa mulher Depois de muito insistir Resolveu bolar um plano Pra fazer Jos cair Arrastou para o seu quarto E tentou Jos despir
Mas Jos deixou bem claro Que nada iria fazer Pois um pecado deste tamanho No iria cometer Ela ficou injuriada E Jos s fez correr
A capa que ele usava No quarto havia caido Ela se aproveitou disso E inventou um acontecido
Disse ao seu marido Esse hebreu quis me usar Viu que eu estava s em casa E veio comigo deitar Olha a capa que deixou Quando comeei gritar
Potifar muito zangado O transformou em prisioneiro Mas Deus estava com Jos Cuidando do seu paradeiro Ps na vida dele agora Um amigo carcereiro
E ali dentro da priso Jos era respeitado At a chave da cadeia A ele foi confiado Jos cuidava de tudo E pelo preso era amado
Certo dia Fara Se zangou com seu copeiro E mandou-lhe pra priso Junto com seu padeiro Priso essa que estava Jos e o carcereiro
Outro dia de manh Aps ter se levantado Jos viu seus companheiro
E os sentiu mei pertubado Foi com eles conversar E soube que haviam sonhado
Sonho esse to confuso Que no tinha explicao Jos pediu que lhe contasse Pois Deus daria a soluo E depois de ouvir o sonho Veio a interpretao
O copeiro viu uma cepa De videira com trs vara E surgia muito vinho Que do seu cacho brotava Ele enchia um belo copo E a Fara entregava
Jos no demorou muito Para o sonho interpretar Disse que dentro de trs dias Ao seu trabalho ia voltar E o copo de Fara Novamente ia entregar
Depois dessa explicao Ao copeiro ele pediu Pra lembrar do velho amigo Que na cela o acudiu E a rogar a Fara Lebert-lo do covil
Veio ento o padeiro O seu sonho lhe contar Disse que via trs cestos Na cabea equilibrar
O cu se encheu de aves E pro cestos elas olharam Veio em direo a ele E as comidas devoraram Inspirado por seu Deus Jos logo lhes contaram
Contou ele ao padeiro Que no ia escapar Depois de trs dias Fara ia mandar Cortar sua cabea E dar pras aves devorar
Todo o que Jos falou Direitinho aconteceu O copeiro no seu posto E o padeiro faleceu Mas o copeiro nem lembrou De Jos o moo Hebreu
Depois de uns dois anos Veio de Deus a proviso Pois Fara teve um sonho Que no tinha explicao Tentou saber de todo jeito Mas ningum dizia no
Fara tinha sonhado Com vaca e mungido Sete gordas e sete magras Que do nilo tinha sado As mais magra e feinhas
Em seguida ele viu Muita espiga a brotar De um mesmo p de milho Sete espigas de babar Mas tambm saiu mais sete Que eram feias pra danar
As sete espigas feias Nun instante engoliram As sete espigas boas De repente se sumiram No teve quem explicasse O que o rei e o Egito viram
O copeiro sabendo disso Nun instante se lembrou Daquele rapaz bem moo Que o seu sonho interpretou Falou dele pra Fara Que na merma hora o chamou
Depois de ter se lavado E a barba aparar Jos saiu da priso Para sonhos explicar Fara contou-lhe tudo Para ele interpretar
E depois de ouvir aquilo Jos vei a lhe dizer Que as sete vacas boas E as espigar iam ser Sete anos de fartura Que o Egito ia viver
Mas depois de sete anos Viria a maldio Pois as sete espiga magras E as vacas feias seri Sete anos de misria E de total destruio
Fara muito espantado No sabia o que fazer Jos vendo sua aflio Uma idia veio a ter Deu conselho a Fara Pra na fome no morrer
Disse que achasse um homem De muuuuita sabedoria Pra que nos ano de fartura Colhesse tudo que podia E organizasse direitinho Pros anos de agonia
Fara na merma hora Falou sem pestanejar Homem mais sbio de Jos No irei encontrar Vou lhe dar autoridade Pro Egito governar
Jos agora importante Com uma mulher se casou O seu nome era Azenate E ele muito amou Teve dois filho com ela Pelo qual ele chamou
Manasss e Efraim Esses foram os seus nome Eles nasceram um ano Do Egito passar fome Eram crianas felizes Que s dormem, bebe e come
Os sete anos de fome Foram dias de tribuaes O Egito estava farto Mas faltava em outras naes Todos iam at Jos Lhe comprar as provises
Na terra Cana Estava o servo Jac Junto com seus onze filhos A barriga dava n A fome apertava tanto Que chegava a dar d
Jac enviou seus filhos Ao Egito pra comprar Alimente para ele Por na mesa do jantar Mas seu filho Benjamim Eles no iam levar
Diante do governador Os irmo tavam prostados Jos logo os reconheceu E ficou admirado Diante dele de joelhos O Sonho era relizado
Decidiu uma aprontar Disse que era espies E que nada iam levar Mas rogaram a Jos Pra poderem explicar
Da terra de Cana Eles disseram que vieram Era num total de doze Mas um eles no trouxeram Um outro irmo sumiu Nunca mais eles souberam
Depois de ouvir aquilo Jos no aliviou Mandou pegar eles tudin E na cela os lanou Disse que tinhas que provar A histria que lhe contou
Foram trs dias de angstia Quando Jos mandou soltar Mandou ficar somente um E os outros fez buscar O irmo mais novo deles Que Jac no quis mandar
Quando eles foram embora A comida eles levaram E no meio do caminho Foi ai que repararam Que o dinheiro da comida Dentro dos sacos voltaram
De levar o outro irmo E ficou entristecido Mas tinha que libertar O outro que ficou retido
Chegando ao Egito Jos os mandou levar Para sua nobre casa Que com eles ia jantar Ficaram morrendo de medo De Jos os incriminar
Perguntou Jos a eles Se seu pai estava bem Depois viu a Benjamim E lhe perguntou tambm Se era o irmo mais novo Que eles queriam tanto bem
Depois da confirmao Jos aprontou de novo Mandou nos sacos colocarem O dinheiro do seu povo E no saco de Benjamim O seu clice de prata novo
Quando eles iam embora Jos os mandou prender Pois quem robou seu clice Ia se arrepender Ai daquele que fez isso Seu escravo ia ser
Jos vendo aquela cena No podia mais segurar Todo aquele segredo Ele ps a revelar Seus irmos admirados Comearam a chorar
Jos ordenou a eles Para ir buscar seu pai E trazer suas famlias E tambm seus animais Pois aquela velha terra No iriam ver jamais
Ao chegaram em Cana Ao seu pai contaram o que viu Jac se encheu de alegria E com um sorriso retribuiu Para a terra do Egito Pegou as malas e partiu
Ao rever seu filho amado Jac no aguentou Se lanou em seus braos E aos prantos desabou Jos recebeu seu pai E ao Fara apresentou
O melhor daquelas terras Jos veio a lhes dar Era terra de Gsen Lugar bom pra se plantar
E essa foi a grande histria De Jos o moo hebreu Homem reto e temente A Jeov o Senhor Deus Viveu cento e dez anos E no egito feleceu
Hoje dia de culto E ns aqui tamo no aguardo Comear a programao E ouvir o pastor Edvaldo Falar sobre servir JUNTOS Juntar fora no AMADO
Quando acaba ns vamo embora s vezes empilha as cadeiras Mas ser s isso que devemos fazer? No existem outras maneiras? Como fao para ajudar Os companheiros e a companheiras?
Se voc olhar ao redor Vai ver que no falta servio De cara j v os Centuries E no se faa de omisso Seu carro t bem guardadin Todo mundo sabe disso.
Mas pra cuidar da crianada Sempre bom mais uma mo Quem sabe no falta voc Pra impactar essa gerao?
Se estou com fome vou na Cantina Mas antes passo pela Recepo Pra ler um livro na Biblioteca Pra informao vou no Conexo Ao ver as cadeiras lembro da Logstica Lembro do Som ao ouvir a cano.
O culto todo Filmado Mas pra isso precisa de gente Se tem Teatro precisa de ator Nos Bastidores tem gente presente Se eu pensar que pra tudo h algum No vai faltar servio na mente.
Servir Juntos a palavra de ordem Juntos servindo ao Senhor Juntos em prol do reino Juntos com muito fervor Juntos com muita alegria Juntos servindo em amor.
L na Bblia est escrito Abrao deixou a terra, Devido seca que emperra A ordem do seu distrito. Pra acabar com esse conflito Veja o que fez Abrao: Foi em busca de outro cho
Abrao era um pastor Seminmade, errante, Caminhava sempre avante Com f no libertador Conhecia bem a dor Da marginalizao Vivia em busca de um cho No tempo que ele no tinha O povo de Deus caminha Em busca da salvao.
Para ele a nova terra Era uma bno de Deus Abrao chamou os seus Sabendo que Deus no erra. Sua beno no se encerra Tem a continuao Pois Deus disse a Abrao: Seja o pai da nao minha O povo de Deus caminha Em busca da salvao.
J o grupo de Isaac Vivia da agricultura Habitava a terra dura Era um povo sem destaque Se defendia do ataque Do latifndio de ento O poo era a soluo Da seca que se avizinha O povo de Deus caminha Em busca da salvao.
Jac junto com seus filhos Foi chamado de Israel Pois servia ao Deus fiel Superando os empecilhos Mas, tornaram-se andarilhos Em busca de gua e po Caram no alapo Do Egito, nao daninha, O povo de Deus caminha Em busca da salvao.
O povo foi oprimido Na terra do fara O povo se via s Escravizado e abatido Depois disso acontecido Deus os salva da opresso Chama Moiss e Aro Pela f que a dupla tinha O povo de Deus caminha Em busca da salvao.
Moiss lutou a favor Do seu povo escravizado Fez um povo organizado Pra fugir do opressor Mostrando que Senhor Deus trz a libertao D ao povo a extino Da sua sorte mesquinha O povo de Deus caminha Em busca da salvao.
Foi lder e conquistador Do povo foi conselheiro Enfrentou o estrangeiro Lutou por libertao Pra conquistar a nao A espada desembainha O povo de Deus caminha Em busca da salvao.
Nosso povo se organiza Na terra de Cana No alvorecer da manh O seu grito sonoriza Um sistema sinaliza Que h organizao Uma confederao Mantm as Tribos na linha O povo de Deus caminha Em busca da salvao.
Profetas se apresentaram No tempo da Monarquia Vendo o povo que sofria A sua causa abraaram Com fora denunciaram O peso da escravido Frente ao rei sem corao O povo no se definha O povo de Deus caminha Em busca da salvao.
O tempo foi se passando E o povo da Palestina Conheceu uma menina Que um filho tava esperando Era o Messias chegando
Trazendo a Libertao No meio da escurido O choro da criancinha O povo de Deus caminha Em busca da salvao.
Com a chegada de Jesus Nossa esperana renasce Pois Deus mostra a sua face Resplandecente de luz Assassinado na cruz Nos trs a libertao Com sua ressurreio O seu Esprito encaminha O povo de Deus caminha Em busca da salvao.
Quando o povo se organiza Muito mais se fortalece Nosso Deus nunca se esquece Do pobre que mais precisa Eu j fiz uma pesquisa Obtive a informao Descobri que a unio Mantm o povo na linha O povo de Deus caminha Em busca da salvao.
Hoje tem comunidade Que luta contra a cobia No tolera a injustia No apia a falsidade No se dobra a autoridade De quem gera a opresso Promove a libertao Da vida que sua e minha
Se fsse escolher um nome Pra representar a mulher brasileira Com certeza seria MARIA Escolhida de primeira Tem MARIA carioca, MARIA cearense, Paulista, Gacha, Piauense, Baiana, Alagoana e Mineira
Tem MARIA que famosa E MARIA desconhecida Tem MARIA que se chama Mary MARIA do Carmo e Aparecida MARIA do Rosrio, do Livramento MARIA Fernanda, do Sacramento Tem MARIA beb e crescida
Tem MARIA que se chama Rosa Tem Rosa que de MARIA chamada Tem at MARIA do Bairro Que por aqui foi apresentada Tem a MARIA que msica E pelo Milton nos foi cantada
Tem ngela que MARIA Tem a MARIA que Rita Maria idosa, Maria Jovem De voz macia e bonita MARIA que canta e encanta
Tem MARIA cozinheira MARIA arrumadeira MARIA advogada MARIA passadeira MARIA estilista MARIA cabeleireira
Tem MARIA na imprensa Tem MARIA na publicidade MARIA que professora MARIA aluna de faculdade MARIA vendedora MARIA da contabilidade
MARIA telefonista MARIA da engenharia MARIA que a mdica da Clnica de Pediatria MARIA que atende no balco da Padaria
MARIA danarina MARIA economista MARIA psicloga MARIA desenhista MARIA antroploga MARIA ambientalista
MARIA que bab MARIA da casa vizinha MARIA prima, MARIA tia MARIA me, manhezinha, mainha MARIA esposa, noiva, namorada MARIA, MARIAZINHA
Tem MARIA de todo jeito Tantos que eu nem sei Tem MARIA da Penha Que deu nome a uma Lei Que protege as MARIAS Dos Macho metido a rei
Tem MARIA todo dia Aparecendo na sua TV Glria MARIA no Globo Reprter Ana MARIA no Mais Voc Em qualquer novela do mundo Tem uma MARIA pra voc v
Tem MARIA braba Tem MARIA gente fina Tem MARIA tatame MARIA gasolina MARIA chuteira Ser MARIA uma sina
E quando ningum sabe o nome Basta chamar de Dona MARIA No tem mulher que no atenda Pode ser veia, nova ou titia Toda mulher, no importa o nome Ser MARIA algum dia
Mas de todas MARIAS que eu falei Uma merece ateno A MARIA que deu nome as outras Mulher de f, de bom corao Que Deus escolheu e deu A ela uma grande misso
Maria me de Jesus Que deu a luz ao Salvador Que carregou em seu ventre O nosso Cristo Redentor Que foi Me sempre presente Na alegria e na dor
Que pra ser exemplo Pras mulheres de hoje em Dia No importa o seu nome Se ou no MARIA Seja fiel e temente a Deus Mulher de virtude e sabedoria
MARIA foi uma jovem de honra MARIA foi esposa fiel MARIA foi me de verdade MARIA cumpriu seu papel A todas MARIAS e MES Eu dedico esse cordel
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A msica gospel se tornou a espinha dorsal de uma indstria cujos altos cifres de vendagem e baixos nmeros de pirataria cha Assim, no espanta o tratamento especial da Sony cedido aos artistas gospel, com direito a organizao da Sony Gospel Music, Maurcio Soares.
O potencial consumidor do mercado musical evanglico chamou a ateno da Rede Globo, a partir do seu brao musical, a Som Festival Promessas, que contou com os nomes mais conhecidos do gospel nacional.
Ento, as desavenas histricas entre a Globo e os evanglicos (leia-se entre Globo e Edir Macedo; leia-se, Globo e Record) s diplomacia religiosa h muito de disputa comercial. As TVs vivem de audincia e nada mais natural que a Globo veja os evang campo pronto para a ceifa de lucros e dividendos.
E o que faz o cristo quando se v como um componente do jogo de mercado? D uma lio nas vboras capitalistas e vai procu sua mensagem na maior rede de TV do Pas?
Mas, qual a mensagem apresentada pelo gospel na Globo? Pergunto isso porque, apesar de Ana Paula Valado recitar Joo 3: no temer, o que se assistiu em boa parte do tempo foram alguns cant ores falando derrama, Shekinah, tira o p do cho, igre mos que o helicptero est filmando.
Para a Globo bom: o povo adora, ela explora e ainda tira aquela pecha de emissora do capeta que al gumas igrejas lhe davam compra e chora; mas nunca demais lembrar que h vozes honestas e coraes sinceros.
E para o evangelho? H o cristo que v a mo bem visvel do mercado do entretenimento tomando para si a msica destinada quando a esmola da Globo demais, o crente desconfia. E h o cristo que acredita que o evangelho est abrindo portas para c
Mas, qual evangelho? O do pula-pula e do oba-oba ou o do chamado reflexo? O do evangelho de mercado ou o do evangelh culto com pregao? O do sucesso ou o do servio? So duas faces da mesma moeda, ou do mesmo evangelho?
A Globo quer audincia e uma fatia do lucrativo mercado musical evanglico. Ponto. Ento, caro cantor gospel, v l, cante e d agora o Brasil de Jesus, porque no bem assim que as coisas acontecem.
O triunfalismo de certos setores evanglicos, que apregoam seus nmeros de sucesso enquanto dispensam o anonimato do ser repetitiva nos chaves religiosos e no refro cantado ad infinitum.
Enfim, a suma de tudo o que se ouviu pela voz do gospel na Globo esta: quem evanglico e gosta do estilo, assistiu e se em
de canal; e quem evanglico e no gosta do estilo, ficou constrangido. Mas, gostando ou no do estilo, deix emos o povo canta ... *****
O idealizador do programa foi o pastor Silas Malafaia, que teria profetizado que um dia estaria falando na TV Globo. Essa i nfor O profeta de nossa gerao disse que um dia estaramos na Globo. O Festival Promessas apenas o primeiro ato de uma sinfo merece? Bem, parece que alguns esto bem seguros de que s Jeov Deus e Malafaia seu profeta.
Jozer Mendona msico e faz doutorado em musicologia na Unesp. autor do blog Nota n