Legislação Aplicada À Polícia Federal
Legislação Aplicada À Polícia Federal
Legislação Aplicada À Polícia Federal
Regulamento
Vide texto compilado
I - advertncia;
II - multa de quinhentas at cinco mil Ufirs: (Redao dada pela Lei 9.017,
de 1995)
III - proibio temporria de funcionamento; e
IV - cancelamento do registro para funcionar.
Pargrafo nico - Incorrero nas penas previstas neste artigo as empresas e os
estabelecimentos financeiros responsveis pelo extravio de armas e munies.
Art. 24 - As empresas j em funcionamento devero proceder adaptao de suas
atividades aos preceitos desta Lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data em
que entrar em vigor o regulamento da presente Lei, sob pena de terem suspenso seu
funcionamento at que comprovem essa adaptao.
Art. 25 - O Poder Executivo regulamentar esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias a contar
da data de sua publicao.
Art. 26 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 27 - Revogam-se os Decretos-leis n 1.034, de 21 de outubro de 1969, e n 1.103, de
6 de abril de 1970, e as demais disposies em contrrio.
Braslia, em 20 de junho de 1983; 162 da Independncia e 95 da Repblica.
JOO FIGUEIREDO
Ibrahim Abi-Ackel
Regulamento
Art. 10. A pessoa fsica ou jurdica que, por qualquer motivo, suspender o exerccio de
atividade sujeita a controle e fiscalizao ou mudar de atividade controlada dever comunicar a
paralisao ou alterao ao Departamento de Polcia Federal, no prazo de trinta dias a partir da
data da suspenso ou da mudana de atividade.
Art. 11. A pessoa fsica ou jurdica que exera atividade sujeita a controle e fiscalizao
dever informar ao Departamento de Polcia Federal, no prazo mximo de vinte e quatro horas,
qualquer suspeita de desvio de produto qumico a que se refere esta Lei.
Art. 12. Constitui infrao administrativa:
I deixar de cadastrar-se ou licenciar-se no prazo legal;
II deixar de comunicar ao Departamento de Polcia Federal, no prazo de trinta dias,
qualquer alterao cadastral ou estatutria a partir da data do ato aditivo, bem como a
suspenso ou mudana de atividade sujeita a controle e fiscalizao;
III omitir as informaes a que se refere o art. 8 o desta Lei, ou prest-las com dados
incompletos ou inexatos;
IV deixar de apresentar ao rgo fiscalizador, quando solicitado, notas fiscais,
manifestos e outros documentos de controle;
V exercer qualquer das atividades sujeitas a controle e fiscalizao, sem a devida
Licena de Funcionamento ou Autorizao Especial do rgo competente;
VI exercer atividade sujeita a controle e fiscalizao com pessoa fsica ou jurdica no
autorizada ou em situao irregular, nos termos desta Lei;
VII deixar de informar qualquer suspeita de desvio de produto qumico controlado, para
fins ilcitos;
VIII importar, exportar ou reexportar produto qumico controlado, sem autorizao
prvia;
IX alterar a composio de produto qumico controlado, sem prvia comunicao ao
rgo competente;
X adulterar laudos tcnicos, notas fiscais, rtulos e embalagens de produtos qumicos
controlados visando a burlar o controle e a fiscalizao;
XI deixar de informar no laudo tcnico, ou nota fiscal, quando for o caso, em local visvel
da embalagem e do rtulo, a concentrao do produto qumico controlado;
XII deixar de comunicar ao Departamento de Polcia Federal furto, roubo ou extravio de
produto qumico controlado e documento de controle, no prazo de quarenta e oito horas; e
XIII dificultar, de qualquer maneira, a ao do rgo de controle e fiscalizao.
Art. 13. Os procedimentos realizados no exerccio da fiscalizao devero ser
formalizados mediante a elaborao de documento prprio.
Art. 14. O descumprimento das normas estabelecidas nesta Lei, independentemente de
responsabilidade penal, sujeitar os infratores s seguintes medidas administrativas, aplicadas
cumulativa ou isoladamente:
I advertncia formal;
II apreenso do produto qumico encontrado em situao irregular;
III suspenso ou cancelamento de licena de funcionamento;
IV revogao da autorizao especial; e
V multa de R$ 2.128,20 (dois mil, cento e vinte e oito reais e vinte centavos) a R$
1.064.100,00 (um milho, sessenta e quatro mil e cem reais).
1o Na dosimetria da medida administrativa, sero consideradas a situao econmica, a
conduta do infrator, a reincidncia, a natureza da infrao, a quantidade dos produtos qumicos
encontrados em situao irregular e as circunstncias em que ocorreram os fatos.
2o A critrio da autoridade competente, o recolhimento do valor total da multa arbitrada
poder ser feito em at cinco parcelas mensais e consecutivas.
3o Das sanes aplicadas caber recurso ao Diretor-Geral do Departamento de Polcia
Federal, na forma e prazo estabelecidos em regulamento.
Art. 15. A pessoa fsica ou jurdica que cometer qualquer uma das infraes previstas
nesta Lei ter prazo de trinta dias, a contar da data da fiscalizao, para sanar as
irregularidades verificadas, sem prejuzo da aplicao de medidas administrativas previstas no
art. 14.
1o Sanadas as irregularidades, os produtos qumicos eventualmente apreendidos sero
devolvidos ao seu legtimo proprietrio ou representante legal.
2o Os produtos qumicos que no forem regularizados e restitudos no prazo e nas
condies estabelecidas neste artigo sero destrudos, alienados ou doados pelo
Departamento de Polcia Federal a instituies de ensino, pesquisa ou sade pblica, aps
trnsito em julgado da deciso proferida no respectivo processo administrativo.
3o Em caso de risco iminente sade pblica ou ao meio ambiente, o rgo fiscalizador
poder dar destinao imediata aos produtos qumicos apreendidos.
Art. 16. Fica instituda a Taxa de Controle e Fiscalizao de Produtos Qumicos, cujo fato
gerador o exerccio do poder de polcia conferido ao Departamento de Polcia Federal para
controle e fiscalizao das atividades relacionadas no art. 1o desta Lei.
Art. 17. So sujeitos passivos da Taxa de Controle e Fiscalizao de Produtos Qumicos
as pessoas fsicas e jurdicas que exeram qualquer uma das atividades sujeitas a controle e
fiscalizao de que trata o art. 1o desta Lei.
Art. 18. So isentos do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalizao de Produtos
Qumicos, sem prejuzo das demais obrigaes previstas nesta Lei:
I os rgos da Administrao Pblica direta federal, estadual e municipal;
II as instituies pblicas de ensino, pesquisa e sade;
III as entidades particulares de carter assistencial, filantrpico e sem fins lucrativos que
comprovem essa condio na forma da lei especfica em vigor.
Art. 19. A Taxa de Controle e Fiscalizao de Produtos Qumicos devida pela prtica dos
seguintes atos de controle e fiscalizao:
I no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) para:
a. emisso de Certificado de Registro Cadastral;
b. emisso de segunda via de Certificado de Registro Cadastral; e
c. alterao de Registro Cadastral;
II no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) para:
a. emisso de Certificado de Licena de Funcionamento;
b. emisso de segunda via de Certificado de Licena de Funcionamento; e
c. renovao de Licena de Funcionamento;
III no valor de R$ 50,00 (cinqenta reais) para:
a. emisso de Autorizao Especial; e
b. emisso de segunda via de Autorizao Especial.
Pargrafo nico. Os valores constantes dos incisos I e II deste artigo sero reduzidos de:
I - quarenta por cento, quando se tratar de empresa de pequeno porte;
II - cinqenta por cento, quando se tratar de filial de empresa j cadastrada;
III - setenta por cento, quando se tratar de microempresa.
Art. 20. A Taxa de Controle e Fiscalizao de Produtos Qumicos ser recolhida nos
prazos e nas condies estabelecidas em ato do Departamento de Polcia Federal.
Art. 21. Os recursos relativos cobrana da Taxa de Controle e Fiscalizao de Produtos
Qumicos, aplicao de multa e alienao de produtos qumicos previstas nesta Lei
constituem receita do Fundo Nacional Antidrogas FUNAD.
Pargrafo nico. O Fundo Nacional Antidrogas destinar oitenta por cento dos recursos
relativos cobrana da Taxa, aplicao de multa e alienao de produtos qumicos,
referidos no caput deste artigo, ao Departamento de Polcia Federal, para o reaparelhamento e
custeio das atividades de controle e fiscalizao de produtos qumicos e de represso ao trfico
ilcito de drogas.
Art. 22. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 23. Ficam revogados os arts. 1o a 13 e 18 da Lei no 9.017, de 30 de maro de 1995.
Braslia, 27 de dezembro de 2001; 180o da Independncia e 113o da Repblica.
ESTA LEI FOI REPUBLICADA PELA DETERMINAO DO ARTIGO 11, DA LEI N 6.964,
DE 09.12.1981.
O PRESIDENTE DA REPBLICA, fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1 Em tempo de paz, qualquer estrangeiro poder, satisfeitas as condies desta Lei,
entrar e permanecer no Brasil e dele sair, resguardados os interesses nacionais.
TTULO I
Da Aplicao
Art. 2 Na aplicao desta Lei atender-se- precipuamente segurana nacional,
organizao institucional, aos interesses polticos, scio-econmicos e culturais do Brasil, bem
assim defesa do trabalhador nacional.
Art. 3 A concesso do visto, a sua prorrogao ou transformao ficaro sempre
condicionadas aos interesses nacionais.
TTULO II
Da Admisso, Entrada e Impedimento
CAPTULO I
Da Admisso
Art. 4 Ao estrangeiro que pretenda entrar no territrio nacional poder ser concedido visto:
I - de trnsito;
II - de turista;
III - temporrio;
IV - permanente;
V - de cortesia;
VI - oficial; e
VII - diplomtico.
Art. 36. A prorrogao do prazo de estada do titular do visto temporrio, de que trata o
item VII, do artigo 13, no exceder a um ano. (Includo pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
CAPTULO III
Da Transformao dos Vistos
Art. 37. O titular do visto de que trata o artigo 13, incisos V e VII, poder obter
transformao do mesmo para permanente (art. 16), satisfeitas s condies previstas nesta
Lei e no seu Regulamento. (Renumerado e alterado pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
1. Ao titular do visto temporrio previsto no inciso VII do art. 13 s poder ser
concedida a transformao aps o prazo de dois anos de residncia no Pas. (Includo pela Lei
n 6.964, de 09/12/81)
2. Na transformao do visto poder-se- aplicar o disposto no artigo 18 desta
Lei. (Includo pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
Art. 38. vedada a legalizao da estada de clandestino e de irregular, e a transformao
em permanente, dos vistos de trnsito, de turista, temporrio (artigo 13, itens I a IV e VI) e de
cortesia. (Renumerado pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
Art. 39. O titular de visto diplomtico ou oficial poder obter transformao desses vistos
para temporrio (artigo 13, itens I a VI) ou para permanente (artigo 16), ouvido o Ministrio das
Relaes Exteriores, e satisfeitas as exigncias previstas nesta Lei e no seu
Regulamento. (Renumerado pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
Pargrafo nico. A transformao do visto oficial ou diplomtico em temporrio ou
permanente importar na cessao de todas as prerrogativas, privilgios e imunidades
decorrentes daqueles vistos.
Art. 40. A solicitao da transformao de visto no impede a aplicao do disposto no
artigo 57, se o estrangeiro ultrapassar o prazo legal de estada no territrio
nacional. (Renumerado pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
Pargrafo nico. Do despacho que denegar a transformao do visto, caber pedido de
reconsiderao na forma definida em Regulamento.
Art. 41. A transformao de vistos de que tratam os artigos 37 e 39 ficar sem efeito, se
no for efetuado o registro no prazo de noventa dias, contados da publicao, no Dirio Oficial,
do deferimento do pedido. (Renumerado pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
Art. 42. O titular de quaisquer dos vistos definidos nos artigos 8, 9, 10, 13 e 16, poder
ter os mesmos transformados para oficial ou diplomtico. (Renumerado pela Lei n 6.964, de
09/12/81)
CAPTULO IV
Da Alterao de Assentamentos
Art. 43. O nome do estrangeiro, constante do registro (art. 30), poder ser
alterado: (Renumerado pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
I - se estiver comprovadamente errado;
II - se tiver sentido pejorativo ou expuser o titular ao ridculo; ou
III - se for de pronunciao e compreenso difceis e puder ser traduzido ou adaptado
prosdia da lngua portuguesa.
Art. 79. Quando mais de um Estado requerer a extradio da mesma pessoa, pelo mesmo
fato, ter preferncia o pedido daquele em cujo territrio a infrao foi
cometida. (Renumerado pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
1 Tratando-se de crimes diversos, tero preferncia, sucessivamente:
I - o Estado requerente em cujo territrio haja sido cometido o crime mais grave, segundo
a lei brasileira;
II - o que em primeiro lugar houver pedido a entrega do extraditando, se a gravidade dos
crimes for idntica; e
III - o Estado de origem, ou, na sua falta, o domiciliar do extraditando, se os pedidos forem
simultneos.
2 Nos casos no previstos decidir sobre a preferncia o Governo brasileiro.
3 Havendo tratado ou conveno com algum dos Estados requerentes, prevalecero
suas normas no que disserem respeito preferncia de que trata este artigo. (Redao dada
pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
Art. 80. A extradio ser requerida por via diplomtica ou, quando previsto em tratado,
diretamente ao Ministrio da Justia, devendo o pedido ser instrudo com a cpia autntica ou a
certido da sentena condenatria ou deciso penal proferida por juiz ou autoridade
competente. (Redao dada pela Lei n 12.878, de 2013)
1o O pedido dever ser instrudo com indicaes precisas sobre o local, a data, a
natureza e as circunstncias do fato criminoso, a identidade do extraditando e, ainda, cpia dos
textos legais sobre o crime, a competncia, a pena e sua prescrio.
(Redao dada pela
Lei n 12.878, de 2013)
2o O encaminhamento do pedido pelo Ministrio da Justia ou por via diplomtica
confere autenticidade aos documentos.
(Redao dada pela Lei n 12.878, de 2013)
3o Os documentos indicados neste artigo sero acompanhados de verso feita
oficialmente para o idioma portugus. (Redao dada pela Lei n 12.878, de 2013)
Art. 81. O pedido, aps exame da presena dos pressupostos formais de
admissibilidade exigidos nesta Lei ou em tratado, ser encaminhado pelo Ministrio da Justia
ao Supremo Tribunal Federal.
(Redao dada pela Lei n 12.878, de 2013)
Pargrafo nico. No preenchidos os pressupostos de que trata o caput, o pedido ser
arquivado mediante deciso fundamentada do Ministro de Estado da Justia, sem prejuzo de
renovao do pedido, devidamente instrudo, uma vez superado o bice apontado. (Redao
dada pela Lei n 12.878, de 2013)
Art. 82. O Estado interessado na extradio poder, em caso de urgncia e antes da
formalizao do pedido de extradio, ou conjuntamente com este, requerer a priso cautelar
do extraditando por via diplomtica ou, quando previsto em tratado, ao Ministrio da Justia,
que, aps exame da presena dos pressupostos formais de admissibilidade exigidos nesta Lei
ou em tratado, representar ao Supremo Tribunal Federal.
(Redao dada pela Lei n
12.878, de 2013)
1o O pedido de priso cautelar noticiar o crime cometido e dever ser fundamentado,
podendo ser apresentado por correio, fax, mensagem eletrnica ou qualquer outro meio que
assegure a comunicao por escrito. (Redao dada pela Lei n 12.878, de 2013)
TTULO X
Dos Direitos e Deveres do Estrangeiro
Art. 95. O estrangeiro residente no Brasil goza de todos os direitos reconhecidos aos
brasileiros, nos termos da Constituio e das leis. (Renumerado pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
Art. 96. Sempre que lhe for exigido por qualquer autoridade ou seu agente, o estrangeiro
dever exibir documento comprobatrio de sua estada legal no territrio
nacional. (Renumerado pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
Pargrafo nico. Para os fins deste artigo e dos artigos 43, 45, 47 e 48, o documento
dever ser apresentado no original.
Art. 105. Ao estrangeiro que tenha entrado no Brasil na condio de turista ou em trnsito
proibido o engajamento como tripulante em porto brasileiro, salvo em navio de bandeira de
seu pas, por viagem no redonda, a requerimento do transportador ou do seu agente,
mediante autorizao do Ministrio da Justia. (Renumerado pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
Art. 106. vedado ao estrangeiro: (Renumerado pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
I - ser proprietrio, armador ou comandante de navio nacional, inclusive nos servios de
navegao fluvial e lacustre;
II - ser proprietrio de empresa jornalstica de qualquer espcie, e de empresas de
televiso e de radiodifuso, scio ou acionista de sociedade proprietria dessas empresas;
III - ser responsvel, orientador intelectual ou administrativo das empresas mencionadas
no item anterior;
IV - obter concesso ou autorizao para a pesquisa, prospeco, explorao e
aproveitamento das jazidas, minas e demais recursos minerais e dos potenciais de energia
hidrulica;
V - ser proprietrio ou explorador de aeronave brasileira, ressalvado o disposto na
legislao especfica;
VI - ser corretor de navios, de fundos pblicos, leiloeiro e despachante aduaneiro;
VII - participar da administrao ou representao de sindicato ou associao profissional,
bem como de entidade fiscalizadora do exerccio de profisso regulamentada;
VIII - ser prtico de barras, portos, rios, lagos e canais;
IX - possuir, manter ou operar, mesmo como amador, aparelho de radiodifuso, de
radiotelegrafia e similar, salvo reciprocidade de tratamento; e
X - prestar assistncia religiosa s Foras Armadas e auxiliares, e tambm aos
estabelecimentos de internao coletiva.
1 O disposto no item I deste artigo no se aplica aos navios nacionais de pesca.
2 Ao portugus, no gozo dos direitos e obrigaes previstos no Estatuto da Igualdade,
apenas lhe defeso:
a) assumir a responsabilidade e a orientao intelectual e administrativa das empresas
mencionadas no item II deste artigo;
b) ser proprietrio, armador ou comandante de navio nacional, inclusive de navegao
fluvial e lacustre, ressalvado o disposto no pargrafo anterior; e
c) prestar assistncia religiosa s Foras Armadas e auxiliares.
Art. 107. O estrangeiro admitido no territrio nacional no pode exercer atividade de
natureza poltica, nem se imiscuir, direta ou indiretamente, nos negcios pblicos do Brasil,
sendo-lhe especialmente vedado: (Renumerado pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
I - organizar, criar ou manter sociedade ou quaisquer entidades de carter poltico, ainda
que tenham por fim apenas a propaganda ou a difuso, exclusivamente entre compatriotas, de
idias, programas ou normas de ao de partidos polticos do pas de origem;
125.
Constitui
infrao,
sujeitando
o
(Renumerado pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
infrator
penas
aqui
Pargrafo nico. As penalidades previstas no item XI, aplicam-se tambm aos diretores
das entidades referidas no item I do artigo 107.
Art. 126. As multas previstas neste Captulo, nos casos de reincidncia, podero ter os
respectivos valores aumentados do dobro ao quntuplo. (Renumerado pela Lei n 6.964, de
09/12/81)
CAPTULO II
Do Procedimento para Apurao das Infraes
Art. 127. A infrao punida com multa ser apurada em processo administrativo, que ter
por base o respectivo auto, conforme se dispuser em Regulamento. (Renumerado pela Lei n
6.964, de 09/12/81)
Art. 128. No caso do artigo 125, itens XI a XIII, observar-se- o Cdigo de Processo
Penal e, nos casos de deportao e expulso, o disposto nos Ttulos VII e VIII desta Lei,
respectivamente. (Renumerado pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
TTULO XIII
Disposies Gerais e Transitrias
Art. 130. O Poder Executivo fica autorizado a firmar acordos internacionais pelos quais,
observado o princpio da reciprocidade de tratamento a brasileiros e respeitados a
convenincia e os interesses nacionais, estabeleam-se as condies para a concesso,
gratuidade, iseno ou dispensa dos vistos estatudos nesta Lei. (Renumerado pela Lei n
6.964, de 09/12/81)
Art. 131. Fica aprovada a Tabela de Emolumentos Consulares e Taxas que integra esta
Lei. (Renumerado pela Lei n 6.964, de 09/12/81) - (Vide Decreto-Lei n 2.236, de 23.01.1985)
1 Os valores das taxas includas na tabela tero reajustamento anual na mesma
proporo do coeficiente do valor de referncias.
2 O Ministro das Relaes Exteriores fica autorizado a aprovar, mediante Portaria, a
reviso dos valores dos emolumentos consulares, tendo em conta a taxa de cmbio do
cruzeiro-ouro com as principais moedas de livre convertibilidade.
Art. 132. Fica o Ministro da Justia autorizado a instituir modelo nico de Cdula de
Identidade para estrangeiro, portador de visto temporrio ou permanente, a qual ter validade
em todo o territrio nacional e substituir as carteiras de identidade em vigor. (Renumerado
pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
Pargrafo nico. Enquanto no for criada a cdula de que trata este artigo, continuaro
vlidas:
I - as Carteiras de Identidade emitidas com base no artigo 135 do Decreto n. 3.010, de 20
de agosto de 1938, bem como as certides de que trata o 2, do artigo 149, do mesmo
Decreto; e
II - as emitidas e as que o sejam, com base no Decreto-Lei n. 670, de 3 de julho de 1969,
Art. 134. Poder ser regularizada, provisoriamente, a situao dos estrangeiros de que
trata o artigo anterior. (Includo pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
1. Para os fins deste artigo, fica institudo no Ministrio da Justia o registro provisrio
de estrangeiro.
Art. 139. Fica o Ministro da Justia autorizado a delegar a competncia, que esta lei lhe
atribui, para determinar a priso do estrangeiro, em caso de deportao, expulso e
extradio. (Includo pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
Art. 140. Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao. (Desmembrado pela Lei n
6.964, de 09/12/81)
Art. 141. Revogadas as disposies em contrrio, especialmente o Decreto-Lei n 406, de
4 de maio de 1938; artigo 69 do Decreto-Lei n 3.688, de 3 de outubro de 1941; Decreto-Lei n
5.101, de 17 de dezembro de 1942;Decreto-Lei n 7.967, de 18 de setembro de 1945; Lei n
5.333, de 11 de outubro de 1967; Decreto-Lei n 417, de 10 de janeiro de 1969; Decreto-Lei n
941, de 13 de outubro de 1969; artigo 2 da Lei n 5.709, de 7 de outubro de 1971, e Lei n
6.262, de 18 de novembro de 1975. (Desmembrado pela Lei n 6.964, de 09/12/81)
Braslia, 19 de agosto de 1980; 159 da Independncia e 92 da Repblica.
JOO FIGUEIREDO
Ibrahim Abi-Ackel
Mensagem de veto
Art. 1o Esta Lei dispe sobre a investigao criminal conduzida pelo delegado
de polcia.
3o (VETADO).