O Obreiro e Sua Família
O Obreiro e Sua Família
O Obreiro e Sua Família
. Alm dos galardes a que todo crente tem direito, previsto um, especfico para o obreiro: A coroa de glria ! "e #.$%&'. "or outro lado, a tarefa mais pesada, mais incompreendida e a que e(ige mais responsabilidade diante de )eus. *le precisa ser e(emplo do rebanho ! "e #.+', e(emplo dos fiis ! Tm &.!$'. I - O OBREIRO: UM CONTRADITADO "erante as pessoas, mesmo na igre,a, difcil ser obreiro. -erto artigo, de autoria desconhecida di.: /Se o pastor ativo, ambicioso0 se calmo, pregui1oso0 se o pastor e(igente, intolerante. Se n2o e(ige, displiscente. Se fica com os ,ovens, imaturo. Se fica com os adultos, atiquado. Se procura atuali.ar%se, mundano. Se n2o se atuali.a, de mente fechada. Se prega muito, proli(o, cansativo. Se prega pouco, que n2o tem mensagem. Se se veste bem, vaidoso. Se se veste mal, rela(ado. Se o pastor sorri, irreverente. Se n2o sorri, cara dura/. 3 que o pastor fi.er, algum pensa que faria melhor. II - AS QUALIDADES DO OBREIRO E A FAMLIA 4a lista de nada menos de !5 qualifica1es que se e(igem para um obreiro 6ispo, "astor, "resbtero', conforme ! Tm +.!%7, temos destaque para o relacionamento familiar: /marido de uma mulher...que governe bem a sua prpria casa, tendo seus filhos em su,ei12o, com toda a modstia0 porque, se algum n2o sabe governar a sua prpria casa, ter8 cuidado da igre,a de )eus9/. 4as qualifica1es previstas para o presbtero, temos igual refer:ncia Tt !.5'. Se ponderarmos, veremos que h8 um peso muito forte das qualidades familiares no meio das listas de qualifica1es para ser obreiro. III - O OBREIRO E O RELACIONAMENTO FAMILIAR 1. O OBREIRO COMO ESPOSO 3 ministrio n2o dispensa o obreiro dos deveres de esposo. -omo tal, ele deve agir da melhor maneira possvel. 4enhuma outra atividade e(ige da famlia identifica12o com o trabalho do esposo como a atividade de obreiro. Como o obreiro o!e "e !e#e$ %om or&'r-(e %omo e( o(o) 1$ Am'*!o ' e( o('. *f #.$#%$;'. <sso e(ige demonstra1es pr8ticas de carinho, de afeto. "v +!.$;0 -t &.!0 !.!5', atravs de palavras, gestos cf. ! =o +.!>'. "ara muitos, as e(presses /eu te amo/, /gosto de voc:/ e outras s2o coisas do passado. Sem essas pequenas coisas, o casamento do obreiro torna%se a.edo, sem gra1a, e pode abrir brecha para a a12o do inimigo.
+$Com,*i%'*!o-(e %om ' e( o('. a' T*?"3 "A@A A *S"3SA. 3 obreiro precisa dar tempo para conversar com a esposa0 ter di8logo com ela: saber ouvir Tg !.!;0 "v !>.$+'. b' "ensar antes de falar "v $!.$+'. S falar a verdade *f &.!#,$#'. c' )esenvolver a -omunica12o Significativa. *vitar a comunica12o rotineira. 42o responder com raiva "v !&.$;'. 42o d8 sil:ncio como resposta: pirra1a0 n2o para crente. *vitar aborrecer "v !A.!;'. d' Buando errar, "*)<@ "*@)C3. Tg #.!5'. "*@)3A@ -l +.!+0 ! "e &.>'. 42o discutir em pDblico. 42o discutir diante dos filhos. -$ .e/'*!o e/' e( o(' "E0 1.+2$ E8 obreiros que s querem .elo para si.. 3$ U*i4o %om ' e( o(' "1 Co 1.15$ 1$ C,i!'r !' 'r&e (e6,'/ " 1 Co 7.-81$. F importante para o equilbrio espiritual, emocional e fsico do obreiro e sua esposa. Buando o casal n2o vive bem nessa parte, o diabo procura pre,udicar o relacionamento, a fim de destruir o ministrio e a famlia. 9$ :o*r'*!o ' e( o(' "1 Pe -.7$ E8 obreiros que se envergonham de suas esposas. <sso n2o de )eus. 7$ Com ree*!e*!o (e, ' e/ !e /;!er *o /'r. "E0 1.++< 1 Co 11.-$ F a lideran1a fundada no amor, /43 S*4E3@/, e n2o no autoritarismo. )eve ser e(emplo para os lares. +. O OBREIRO E SEUS FIL:OS 1$ ='*&'>e*( !e (er 0i/?o !e obreiro: *st2o debai(o das b:n12os do ministrio do pai. F preciso, no entando, que os pais ensinem que os filhos dos pastores n2o devem ter privilgios na igre,a. E8 ,ovens que se prevalecem da condi12o de filhos de pastor para cometerem abusos, irrever:ncia. "or ve.es, o pai /passa a m2o por cima/. <sso ruim. +$ De(#'*&'>e*( !e (er 0i?o !e obreiro: )os filhos do obreiro se e(ige mais do que dos filhos dos outros0 s2o muito olhados0 parece que s2o mais tentadosG )a, a importHncia da aten12o aos filhos. -$ A&'@,e( !o i*imi>o: '$ Com or&'me*&o !Abio !o 'i: 4a igre,a um santo0 em casa, neurast:nico, violento, sem amor. <sso destri o lar.
*(emplo da famlia do pastor que quis mudar%se para a igre,a. b$ E(%B*!'/o( *' #i!' !o obreiro: Assassina a confian1a dos filhos. %$ E(%B*!'/o( *' #i!' !o( %re*&e(: 3s filhos duvidam da f, da igre,a. !$ I*>r'&i!4o !' i>reC': Tratamento in,usto ao obreiro0 mau sal8rio0 humilha1es. 3$ RELACIONAMENTO COM OS FIL:OS: )eve ser o que de todo pai crist2o. Ao lado da esposa'. '$ A0e&o. Ip $.!,$0 Sl $.!$0 3s !!.!a,&a'0 b$ C,i!'!o( e( iri&,'i(. )t !!.!>%$!0 *f 5.&'. 3 culto domstico indispens8vel. %$C,i!'!o( >er'i(: Alimento, educa12o, saDde e demais necesidades. !$ Com,*i%'D4o: F preciso dar tempo para conversar com os filhos. 42o provoc8% los J ira *f 5.&'0 n2o irrit8%los -l +.$!'. "*)<@ "*@)C3, quando errar. e$ Di(%i /i*' Eb !$.70 "v !;.!>'. Ker =r +!.$A. -. PRIORIDADES NA =IDA DO OBREIRO E A FAMLIA 3 obreiro precisa ter vis2o correta das prioridades do seu ministrio. F saber definir o que deve ser feito primeiro numa srie de atitudes ou comportamentos. F uma quest2o de ordem nas coisas. -.1. =i(4o e@,i#o%'!'. 4ormalmente, h8 muitos obreiros que colocam suas aten1es na seguinte ordem: 1$DEUS8 +$ IEREFA8 -$ OBREIRO8 3$ ESPOSA8 1$ FIL:OS. Bual o equvoco nessa ordem de coisas9 A 6blia n2o di. /...em primeiro lugar o reino de )eus9/ ?t 5.++'. F verdade. ?as necess8rio entender o que deve em primeiro lugar, em segundo, etc., n2o em importHncia, mas na ordem das coisas. 3 "astor "aul Long -ho, de Seul, na -oria do Sul, teve uma e(peri:ncia com )eus muito sria nesse assunto. 4uma vida de viagens e campanhas evangelsticas, mal tinha tempo para conversar com a esposa. Buase desfa. o seu lar. 3rou a )eus e o Senhor disse que ele estava errado e sua esposa estava certa, quando reclamava sua maneira de trat8%la: /Se perderes tua mulher, ningum mais dar8 ouvidos ao que disseres. "odes construir uma grande igre,a, mas se o teu lar se despeda1ar, perder8s o teu ministrio...a igre,a depende de tua vida familiar. Trar8s mais desgra1a ao ministrio com teu divrcio do que todos os outros benefcios...ademais, todos os crentes est2o olhando para teus filhos....teu ministrio prim8rio deve ser teus filhos. *les devem ser os membros principais de tua igre,a. *nt2o, ,untos, tu, tua esposa e teus filhos edificareis a igre,a. -34S<)*@A TMA *S"3SA -3?3 "A@T* ?M<T3 <?"3@TA4T* )3 T*M ?<4<STF@<3 * AN<?*4TA T*M @*NA-<34A?*4T3 -3? *NA/. 3 "r. -ho
reformulou sua vida. Tirou M? )<A para estar s voltado para sua esposa Jquele tempo n2o tinha filhos'. "assou a 3@A@ =M4T3 -3? *NA, plane,ar ,unto com ela. 3s resultados, segundo ele, foram e(celentes. 3 ministrio progrediu mais ainda. )eve ter acontecido o que S. "edro recomenda em ! "e +.7. +.$. =i(4o %orre&': 1$ DEUS8 +$ OBREIRO8 -$ ESPOSA8 3$ FIL:OS8 1$IEREFA. A igre,a por Dltimo9 *(atamente. *la ?M<T3 <?"3@TA4T*. "ara cuidar dela, necess8rio: Primeiro: buscar a )eus ?t 5.++'0 <sso indiscutvel. Se>,*!o: cuidar da prpria vida de obreiro ! Tm &.!5' para ser e(emplo ! Tm &.!$b0 Tg $.!$'0 Ter%eiro: cuidar da esposa ! Tm +.$a0 Tt !.#,5a0 ! Tm +.!$'0 A falta desse cuidado tem dado brecha para o )iabo destruir muitos ministrios, outrora t2o promissores. Q,'r&o: cuidar dos seus prprios filhos antes de cuidar dos filhos dos outros' ! Tm +.&%#0#.>'. F triste procurar ganhar os filhos dos outros e perder toda a famlia. Q,i*&o: -M<)A@ )A <O@*=A. *la o alvo mais importante. Sem as pr%condi1es, h8 muito insucesso. 4o 6rasil, ,8 se conhecem diversos casos de obreiros que perderam seu ministrio de prestgio nacional e internacional por n2o entenderem esse assunto. Bue )eus nos a,ude a compreend:%lo bem e colocar em pr8tica a orienta12o baseada na 6blia. CONCLUSO *speramos que )eus, o criador da Iamlia, antes mesmo de criar a <gre,a ou o ?inistrio, nos fa1a entender pelo *sprito Santo, o "rofessor *(celente, que *le fe. tudo a seu tempo prioridade' e h8 tempo para todo o propsito debai(o do cu oportunidade' e mais ainda que a famlia tem um importante lugar nas prioridades de )eus. *la n2o pode nem deve ser negligenciada. F alto o pre1o a pagar por aqueles que, em nome da 3bra ou da <gre,a, n2o levam em conta o valor da esposa, dos filhos ou da famlia. Bue )eus nos a,ude a entender que o primeiro pDlpito deve ser o do -ulto )omstico0 que as primeiras almas que temos o dever de ganhar para =esus s2o nossos queridos familiares.