CBC - Projeto Geografia - Ensino Médio
CBC - Projeto Geografia - Ensino Médio
CBC - Projeto Geografia - Ensino Médio
DE EDUCAÇÃO
DE MINAS GERAIS
Vice-Governador
Antônio Augusto Junho Anastasia
Chefe de Gabinete
Felipe Estábile Morais
CBC do 1º Ano 54
1 - Eixo Temático I - Problemas e Perspectivas do Urbano 55
2 - Eixo Temático II - As Transformações do Mundo Rural 56
3 - Eixo Temático III - Mutações no Mundo Natural 57
4 - Eixo Temático IV - Os Cenários da Globalização e Fragmentação 59
Conteúdo Complementar de Geografia 60
1 - Eixo Temático V - Problemas e Perspectivas do Urbano 61
2 - Eixo Temático VI - As Transformações no Mundo Rural 62
3 - Eixo Temático VII - Mutações no Mundo Natural 64
4 - Eixo Temático VIII - Os Cenários da Globalização e Fragmentação 65
Bibliografia
Bibliografia 67
Apresentação
Estabelecer os conhecimentos, as habilidades e competências a serem adquiridos pelos
alunos na educação básica, bem como as metas a serem alcançadas pelo professor a cada ano, é
uma condição indispensável para o sucesso de todo sistema escolar que pretenda oferecer serviços
educacionais de qualidade à população. A definição dos conteúdos básicos comuns (CBC) para
os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio constitui um passo importante no
sentido de tornar a rede estadual de ensino de Minas num sistema de alto desempenho.
Os CBCs não esgotam todos os conteúdos a serem abordados na escola, mas expressam os
aspectos fundamentais de cada disciplina, que não podem deixar de ser ensinados e que o aluno
não pode deixar de aprender. Ao mesmo tempo, estão indicadas as habilidades e competência
que ele não pode deixar de adquirir e desenvolver. No ensino médio, foram estruturados em dois
níveis para permitir uma primeira abordagem mais geral e semiquantitativa no primeiro ano, e
um tratamento mais quantitativo e aprofundado no segundo ano.
A importância dos CBCs justifica tomá-los como base para a elaboração da avaliação
anual do Programa de Avaliação da Educação Básica (PROEB) e para o Programa de Avaliação da
Aprendizagem Escolar (PAAE) e para o estabelecimento de um plano de metas para cada escola.
O progresso dos alunos, reconhecidos por meio dessas avaliações, constitui a referência básica para
o estabelecimento de sistema de responsabilização e premiação da escola e de seus servidores. Ao
mesmo tempo, a constatação de um domínio cada vez mais satisfatório desses conteúdos pelos
alunos gera conseqüências positivas na carreira docente de todo professor.
Para assegurar a implantação bem sucedida do CBCs nas escolas, foi desenvolvido um sistema
de apoio ao professor que inclui: cursos de capacitação, que deverão ser intensificados a partir de
2008, e o Centro de Referência Virtual do Professor (CRV), o qual pode ser acessado a partir do
sítio da Secretaria de Educação (http://www.educacao.mg.gov.br). No CRV encontra-se sempre a
versão mais atualizada dos CBCs, orientações didáticas, sugestões de planejamento de aulas, roteiros
de atividades e fórum de discussões, textos didáticos, experiências simuladas, vídeos educacionais
etc; além de um Banco de Itens. Por meio do CRV os professores de todas as escolas mineiras têm
a possibilidade de ter acesso a recursos didáticos de qualidade para a organização do seu trabalho
docente, o que possibilitará reduzir as grandes diferenças que existem entre as várias regiões do
Estado.
1. Introdução
Tal qual a pesquisa geográfica acadêmica, a Geografia Escolar também passou a demandar
princípios educativos flexíveis e adaptados à natureza mutante do real, ao exigir do educador uma
revisão constante: em sua prática pedagógica; em suas crenças e saberes; na didática utilizada ao
realçar as atividades crítico-reflexivas visando ao desenvolvimento de capacidades. A Geografia
Escolar exige, sobretudo, a valorização das vivências cotidianas do educando, desvelando suas
práticas espaciais e as perspectivas de leituras do espaço geográfico, a partir da interpretação das
paisagens e da apreensão das noções de lugar e território.
Torna-se, pois, evidente que existe uma mudança em curso na prática da Geografia
Escolar.
Esperamos que o referencial curricular, que ora colocamos nas mãos dos nossos colegas
educadores, seja um instrumento de flexibilização de resistência às mudanças, de abrangência
de conhecimentos e uma possibilidade real de experienciar alternativas inovadoras na educação
geográfica dos nossos jovens mineiros.
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2. O Sentido de Ensinar Geografia
Ensinar Geografia tem sentido para o aluno compreender o mundo em que vive e buscar sua
transformação, utilizando-se da tecnologia, visando a qualidade de vida ambiental e humana,
sendo usuário das linguagens necessárias à interpretação geográfica, com destaque para a visual e,
no interior desta, a representação gráfica e cartográfica. Os conhecimentos geográficos o ajudarão
a tomar decisões diante de situações concretas, demonstrando sua capacidade de percepção e de
estabelecimento de relações com a vida cotidiana, numa perspectiva interdisciplinar. Grupo de
Desenvolvimento Profissional, participante do PDP 2004.
As práticas espaciais são projetadas no espaço social, que é ao mesmo tempo físico e mental.
Essas práticas podem reproduzir espaços geográficos em que as relações sociais estejam a serviço da
reprodução ampliada do capital, na medida em que alimentam padrões de produção e de consumo
insustentáveis. Como também pode estabelecer com o espaço geográfico práticas espaciais que
estejam comprometidas com a construção de sociedades sustentáveis, pautadas na qualidade de
vida e na justiça ambiental, o que evidencia uma outra razão de se ensinar Geografia.
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de desenvolvimento de outras lógicas e uma nova ética: ambiental e social. Essa razão atribui
substância à cidadania que se faz necessária no processo de globalização incontrolável. Nesse
sentido, a geografia pode trazer, para as reflexões educacionais, uma dimensão que problematize
a lógica do consumo que processa uma sociedade insustentável. Para Milton Santos, esse seria o
papel de uma geografia cidadã. Esse é mais um sentido para se ensinar Geografia nas escolas de
Educação Básica de Minas Gerais.
Esta nova forma geográfica de pensar, desafiando a lógica formal e o mundo das
certezas, ganha nova dimensão ao propor o desenvolvimento de habilidades de orientação
em nível escolar, como forma de explicar os fenômenos globalizados e seus processos.
O espaço geográfico é um sistema indissociável de objetos e ações. O sistema de ações é responsável
pelas dinâmicas e práticas espaciais que se dão através dos objetos geográficos, que estão cada
vez mais tecnificados e subordinados às normas, formais ou informais. Tais ações acabam por
determinar uma certa ordem, nem sempre coerente com as necessidades de um lugar, pois muitas
vezes se referem à escala de comando na qual elas se processam. Compreender as práticas que
sustentam essa lógica é outra razão para se ensinar Geografia.
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Para que tudo isso seja dotado de sentido, faz-se necessário instaurar novas relações
pedagógicas entre educador e educando, pautadas na autonomia dos sujeitos, na cooperação, na
solidariedade e que todos se percebam integrados em seu contexto sócio-cultural. Isso também
significa assumir uma responsabilidade social pela seleção dos conteúdos e práticas espaciais, que
serão o combustível para o desenvolvimento das dimensões conceituais e procedimentais e na
formação de atitudes cidadãs, aqui relacionadas, depois de um amplo diálogo com os professores
das Escolas-Referência de Minas Gerais
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Na direção desse desafio, propõe-se uma nova forma de entender o processo do
conhecimento usando a metáfora da rede. É importante relacionar o entendimento do
conhecimento em rede com o princípio anterior, o de que o educando constrói modelos
explicativos da realidade em sua dimensão geográfica, em que ele próprio é integrante da rede
dessas aprendizagens relevantes, que devem ser consideradas matéria-prima dos cotidianos
pedagógicos. Esse princípio busca também considerar o campo de competências gerais que
desenvolvem a representação e comunicação.
A terceira diretriz propõe uma nova abordagem dos conteúdos geográficos através de
sua organização em um Eixo Integrador, do qual serão desdobrados os eixos temáticos e os
temas. Estes, por sua vez, traduzirão os fenômenos da realidade socioespacial contemporânea,
contextualizados a partir da (re)construção dos conceitos de território, lugar, paisagem, rede e
região. (MACHADO,1995).
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domínio de sistemas simbólicos, habilidades e estratégias de busca, seleção e organização da
informação; estratégias de aprendizagem e de resolução de problemas; conhecimento, respeito
e prática de costumes e tradições; conhecimento, respeito e prática dos princípios que regem os
comportamentos individuais e grupais; além de diversos enfoques que forem considerados válidos
para as aprendizagens e a formação mais ampla dos alunos.
Do mesmo modo que existem várias razões que justificam a presença da geografia nos
currículos escolares do ensino fundamental, são muitas as formas de definir os critérios para a
seleção dos conteúdos. O importante é que esses critérios não são excludentes, ou seja, uma
boa seleção de conteúdos deve levar em conta todos eles: científico, tecnológico, cultural e
pedagógico.
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A seleção de conteúdos sob a ótica do critério tecnológico coloca um duplo desafio
para a prática educativa. De um lado, é preciso levar em conta os novos signos que a modernização
econômica impõe ao espaço geográfico: a tecnociência, com suas constantes inovações e mudanças
no padrão de consumo; o avanço das telecomunicações, transportes e serviços; a reorganização
das empresas e o fim do emprego. E, de outro lado, o novo paradigma da economia ecológica
que, ao buscar compreender as intrincadas relações entre desenvolvimento econômico, eqüidade
social e sustentabilidade ambiental, propõe a valoração econômica ambiental como instrumento
na gestão de recursos ambientais, inserindo o meio ambiente nas estratégias de desenvolvimento
econômico.
Toda ação humana na natureza resulta em produção material e simbólica: o espaço geográfico.
Dos conceitos propostos para serem recursivamente trabalhados, destacam- se: o território,
o lugar, a paisagem, as redes e a região:
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O olhar sobre o visível, que permite ler a paisagem percebida através dos sentidos. A partir
dessa percepção da paisagem, infere-se acerca da complexidade da vida social contida em seus
elementos culturais, políticos, econômicos e ambientais, enfim, naquilo que a anima e lhe dá vida
pela força dos símbolos, das imagens e do imaginário.
A rede e a região são também priorizadas, porque são unidades espaciais dinâmicas que
dão visibilidade aos fenômenos socioespaciais contextualizados no espaço geográfico. A rede, na
perspectiva dos fluxos e deslocamentos de idéias, pessoas e produtos, modificam, transgridem,
ampliam e modernizam os lugares, territórios, paisagens e regiões, numa velocidade cada vez mais
intensa de redes legais e redes ilegais. E a região, por facilitar a análise da realidade em recortes
sucessivos de fenômenos socioespaciais, econômicos, políticos, culturais e ecológicos.
2- A temporalidade, que apresenta situações de intensidade e ritmo, deve ser analisada por
meio da produção cultural e dos procedimentos matemáticos;
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Em suma, o critério pedagógico imprime flexibilidade aos conteúdos / recortes
selecionados, uma vez que privilegia o exercício de uma atitude problematizadora no
educando e requer um percurso metodológico, que inclui o tratamento da informação e
habilidades relacionadas ao desenvolvimento tecnológico e científico, como as da pesquisa.
1. Flexibilidade na escolha dos eixos temáticos, uma vez que nenhum deles é específico
para uma determinada série;
3. Autonomia dos professores sobre o processo de escolha dos eixos temáticos e temas
serão trabalhados por ano de escolaridade, além da escolha do nível de complexidade, das com-
petências conceituais e procedimentais a serem desenvolvidas, levando em conta, para isso, os
conhecimentos prévios da turma e o desenvolvimento cognitivo e afetivo-emocional dos alunos
da série a que se destina;
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do potencial de entendimento dos conteúdos, atribuindo-lhes consistência teórica.
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6. Conteúdo Básico Comum e Complementar
Após dois anos de debates, revisões e ajustes entregamos aos professores do Estado de Mi-
nas Gerais, os Conteúdos Básicos Comuns (CBC) em Geografia, que serão ensinados nos quatro
anos do Ensino Fundamental. Eles correspondem a 50% da carga didática da disciplina.
O CBC é constituído de conceitos básicos e estruturantes da Geografia, quer dizer, eles são
relevantes dentro da estrutura lógica dessa disciplina, imprimindo-lhe uma identidade enquanto
ciência. Na proposta, denominamos tópicos a esses conceitos básicos e estruturantes que, inclusive,
permitem a compreensão de outros conceitos dentro da rede conceitual da Geografia. Eles estão
estruturados segundo os pressupostos e critérios apresentados na proposta para a seleção dos
conteúdos. Guardam relação com os PCNs de 6ª a 9ª Série e o PCN +. Dessa forma, os tópicos
estão organizados em Eixos Temáticos, que se desdobram em temas e devem ser compreendidos
pelos alunos na operacionalização das habilidades. Os tópicos são flexíveis e devem ser ordenados
pelos professores de acordo com as necessidades básicas de aprendizagem dos alunos, a identidade
e as inovações da escola construída no Plano de Desenvolvimento Profissional de Educadores
(PDPI) e ajustados ao tempo de formação de acordo com a carga horária da disciplina.
Esta é a Geografia do presente, que deve ser resgatada como saberes culturais, diferenciando-
se assim da geografia escolar definida pela tradição.
Os Ajustes no CBC
Dos 40 tópicos, selecionamos 20 que expressam de forma mais contextualizada a
pluralidade da ciência geográfica na atualidade, permitindo compreender o espaço geográfico,
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com vistas à formação de uma ecocidadania. Os demais permanecem complementares, embora
existam múltiplas relações conceituais com CBC, podendo ser incorporado na organização de
um projeto. Fica a critério dos alunos e professores a sua seleção e planejamento no projeto
institucional da escola.
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O desenvolvimento dos tópicos está atrelado às habilidades que mobilizam ações amplas,
múltiplas e de caráter dinâmico, que são as competências, contribuindo para que os alunos de-
senvolvam a capacidade de aplicar e transferir conhecimentos sistematizados. Elas constituem-se
num conjunto de ações ordenadas por meio da linguagem e sua representaçao/comunicação; a
resolução de problemas; a investigação e contextualização, que são os procedimentos fundamen-
tais na construção do conhecimento.
Algumas sugestões de trabalho com o CBC - Ensino Fundamental podem ser acessadas no
CRV no Apoio à Atividade Docente. Outras podem ser organizadas pelas escolas.
Bom trabalho!
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Conteúdo Básico Comum (CBC) do
Ensino Fundamental da 6ª à 9ª séries
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Eixo Temático I
Geografias do Cotidiano
Tema 1 : Cotidiano de Convivência, Trabalho e Lazer
Temas complementares:
TÓPICOS HABILIDADES
2. Paisagens do cotidiano
2.2. Reconhecer nos cotidianos da paisagem urbana
e rural o que a cultura e o trabalho conferiram como
identidade de um lugar.
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TÓPICOS/HABILIDADES DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
6. Redes e circulação
6.2. Interpretar gráficos e tabelas que expressem o mo-
vimento e a circulação das pessoas, produtos e idéias
no cotidiano urbano.
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TÓPICOS/HABILIDADES DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
27
• Comparar fotos de ruas, avenidas e praças, identi-
ficando as permanências e mudanças expressas na
espacialidade.
• Identificar os arranjos espaciais que se manifestam
IV. Espacialidade em cotidianos urbanos sabendo categorizá-los e
interpretá-los.
• Relacionar o crescimento da economia informal
com o surgimento de novas espacialidades e ter-
ritorialidades.
Eixo Temático II
A Sociodiversidade das Paisagens e suas Manifestações Espaço-
Culturais
Tema 2 : Patrimônios Ambientais do Território Brasileiro
Temas complementares:
• Os sistemas técnicos no cotidiano da sociedade de consumo.
• Identidades territoriais e preservação da memória de um povo: estudos de caso.
• Os sítios arqueológicos do território mineiro e sua territorialização como atratividade
turística.
TÓPICOS HABILIDADES
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TÓPICOS/HABILIDADES DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
8. Cultura e natureza
8.2. Explicar a sustentabilidade cultural a partir da óti-
ca do respeito à diversidade de conhecimentos, tecno-
logias e práticas de adaptação do homem ao meio.
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TÓPICOS HABILIDADES
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TÓPICOS HABILIDADES
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Eixo Temático III
Globalização e Regionalização no Mundo Contemporâneo
Tema 3 : Redesenhando o Mapa do Mundo: novas Regionalizações
Temas complementares:
• A globalização e a nova ordem mundial em diferentes momentos históricos e suas marcas nos
municípios mineiros.
• Conflitos étnicos redesenham o mapa do mundo.
• A sociedade do conhecimento, a inclusão digital e as redes técnicas de telecomunicação.
• A territorialidade das multinacionais com o avanço das Tecnologias da Informação e da
Comunicação.
• Identidades culturais regionais: paisagens que se expressam no movimento da globalização.
• O futuro dos países em crise e conflito de fronteiras.
• Minas Gerais no movimento da globalização: as redes técnicas.
•
TÓPICOS/HABILIDADES DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
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TÓPICOS/HABILIDADES DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
14. Redes técnicas das telecomu- 14.2. Diferenciar os processos de tecnificação do es-
nicações paço em suas temporalidades.
15. Fragmentação
15.2. Analisar os fenômenos culturais, ambientais
e econômicos que conferem identidade às manifes-
tações de regionalização e fragmentação no espaço
mundial.
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TÓPICOS/HABILIDADES DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
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TÓPICOS/HABILIDADES DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
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Eixo Temático IV
Meio Ambiente e Cidadania Planetária
Tema 4 : Ambiente, Tecnologia e Sustentabilidade
Temas complementares:
• Políticas nacionais do Programa da Biodiversidade e recomendações da Agenda 21: reflexões
para estudos de caso no(s) município(s) mineiro(s).
• Aspectos necessários à construção de cidades sustentáveis.
TÓPICOS HABILIDADES
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TÓPICOS/HABILIDADES DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
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TÓPICOS/HABILIDADES DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
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TÓPICOS/HABILIDADES DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
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Ensino Médio
1. Introdução
Tal qual a pesquisa geográfica acadêmica, a Geografia Escolar também passou a demandar
princípios educativos flexíveis e adaptados à natureza mutante do real, ao exigir do educador uma
revisão constante: em sua prática pedagógica; em suas crenças e saberes; na didática utilizada ao
realçar as atividades crítico - reflexivas visando o desenvolvimento de capacidades. A Geografia
Escolar exige, sobretudo, a valorização das vivências cotidianas do educando, desvelando suas
práticas espaciais e as perspectivas de leituras do espaço geográfico a partir da interpretação das
paisagens e da apreensão das noções de lugar e território.
Torna-se, pois, evidente que existe uma mudança em curso na prática da Geografia
Escolar.
Esperamos que o referencial curricular, que ora colocamos nas mãos dos nossos colegas
educadores, seja um instrumento de flexibilização de resistência às mudanças, de abrangência
de conhecimentos e uma possibilidade real de experienciar alternativas inovadoras na educação
geográfica dos nossos jovens mineiros.
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2. O Sentido de se Ensinar Geografia
Ensinar geografia tem sentido para o aluno compreender o mundo em que vive e buscar sua
transformação, utilizando-se da tecnologia, visando à qualidade de vida ambiental e humana,
sendo usuário das linguagens necessárias à interpretação geográfica, com destaque para a visual e,
no interior desta, a representação gráfica e cartográfica. Os conhecimentos geográficos o ajudarão
a tomar decisões diante de situações concretas, demonstrando sua capacidade de percepção e de
estabelecimento de relações com a vida cotidiana, numa perspectiva interdisciplinar. Grupo de
Desenvolvimento Profissional, participante do PDP 2004.
As práticas espaciais são projetadas no espaço social, que é, ao mesmo tempo, físico e
mental. Essas práticas podem reproduzir espaços geográficos em que as relações sociais estejam a
serviço da reprodução ampliada do capital, na medida em que alimentam padrões de produção
e de consumo insustentáveis. Como também pode estabelecer com o espaço geográfico práticas
espaciais que estejam comprometidas com a construção de sociedades sustentáveis, pautadas
na qualidade de vida e na justiça ambiental, o que evidencia uma outra razão de se ensinar
Geografia.
O ensino de geografia, assim como de outras disciplinas, contribui para o desenvolvimento
da autonomia, da compreensão dos direitos, dos limites e das potencialidades da ciência e da
tecnologia, bem como dos desdobramentos que tal desenvolvimento trouxe à construção das
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espacialidades. Para isso, é imperioso aprender a pensar na lógica das redes de relações que
caracteriza o pensamento complexo, como possibilidade de construção de uma nova ética
ambiental e social. Essa razão atribui substância à cidadania, que se faz necessária no processo da
globalização incontrolável. Nesse sentido, a geografia pode trazer para as reflexões educacionais
uma dimensão que problematize a lógica do consumo que processa uma sociedade insustentável.
Para Milton Santos, esse seria o papel de uma geografia cidadã. Esse é mais um sentido para se
ensinar geografia nas escolas de Educação Básica de Minas Gerais.
Esta nova forma geográfica de pensar, desafiando a lógica formal e o mundo das certezas,
ganha nova dimensão ao propor o desenvolvimento de habilidades de orientação em nível escalar,
como forma de explicar os fenômenos globalizados e seus processos. O espaço geográfico é
um sistema indissociável de objetos e ações. O sistema de ações é responsável pelas dinâmicas e
práticas espaciais que se dão através dos objetos geográficos, que estão cada vez mais tecnificados e
subordinados às normas formais e informais. Tais ações acabam por determinar uma certa ordem,
nem sempre coerente com as necessidades de um lugar, pois muitas vezes se referem à escala de
comando no qual elas se processam. Compreender as práticas que sustentam essa lógica é outra
razão para se ensinar Geografia.
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Para que tudo isso seja dotado de sentido, se faz necessário instaurar novas relações
pedagógicas entre educador e educando, pautadas na autonomia dos sujeitos, na cooperação,
na solidariedade, e que todos se percebam integrados em seu contexto sociocultural. Significa
também assumir a responsabilidade social pela seleção de conteúdos e práticas espaciais que sejam
o combustível para o desenvolvimento das dimensões conceituais e procedimentais e na formação
de atitudes cidadãs, aqui relacionadas, depois de um amplo diálogo com os professores das Escolas
Referência de Minas Gerais.
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Na direção desse desafio, propõe-se uma nova forma de entender o processo do conheci-
mento usando a metáfora da rede. É importante relacionar o entendimento do conhecimento em
rede com o princípio anterior, o de que o educando constrói modelos explicativos da realidade
em sua dimensão geográfica, em que ele próprio é integrante da rede dessas aprendizagens rele-
vantes, que devem ser consideradas matéria-prima dos cotidianos pedagógicos.
A terceira diretriz propõe uma nova abordagem dos conteúdos geográficos através de
sua organização em um eixo integrador, do qual serão desdobrados os Eixos Temáticos e os
Temas. Estes, por sua vez, traduzirão os fenômenos da realidade socioespacial contemporânea,
contextualizados a partir da (re)construção dos conceitos de Território, Lugar, Paisagem, Rede e
Região.
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• Problemas e Perspectivas do Urbano
• As Transformações no Mundo Rural
• Mutações no Mundo Natural
• Os Cenários da Globalização e Fragmentação
A escolha desses Eixos Temáticos deixa em evidência a opção pela rica pluralidade de
abordagens – socioambiental, cultural e crítica - na perspectiva de um espaço geográfico em
mutação, uma vez que:
Qual é a nova lógica? Não existe uma escala geográfica proposta para cada semestre ou
ano escolar. O que se propõe é evidenciar o global no local. A escala local é onde as experiências
cotidianas são construídas e, junto com elas, as representações e imagens sempre renovadas, dada a
nossa proximidade com a realidade. Em alguns tópicos, o foco recai sobre a escala nacional tendo
em vista a necessidade de compreender o espaço interligado em múltiplas redes. Além do nível
da escala, a distribuição dos conteúdos envolve a seleção de fenômenos significativos da geografia,
re-significação de conteúdos e a abordagem interdisciplinar dos conceitos.
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domínio de sistemas simbólicos, habilidades e estratégias de busca, seleção e organização da
informação; estratégias de aprendizagem e de resolução de problemas; conhecimento, respeito e
prática de costumes e tradições; conhecimento, respeito e prática dos princípios que regem os
comportamentos individuais e grupais, além de diversos enfoques que forem considerados válidos
para as aprendizagens e a formação mais ampla dos alunos.
Do mesmo modo que existem várias razões que justificam a presença da Geografia nos
currículos escolares do ensino fundamental, são muitas as formas de definir os critérios para a
seleção dos conteúdos. O importante é que esses critérios não são excludentes, ou seja, uma
boa seleção de conteúdos deve levar em conta todos eles: científico, tecnológico, cultural e
pedagógico.
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Para ter eficácia, o processo de aprendizagem deve, em primeiro lugar, partir da consciência
da época em que vivemos. Isto significa saber o que o mundo é e como ele se define e
funciona, de modo a reconhecer o lugar de cada país no conjunto do planeta e o de cada
pessoa no conjunto da sociedade humana. É desse modo que se podem formar cidadãos
conscientes, capazes de atuar no presente e de ajudar a construir o futuro. ( SANTOS,
1998, p.121 ).
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território é o chão e mais a população, isto é, uma identidade, o fato e o sentimento de
pertencer àquilo que nos pertence. O território é a base do trabalho, da residência, das
trocas materiais e espirituais e da vida sobre os quais ele influi (SANTOS, 2000). As
sociedades humanas conferem ao espaço, lugar, paisagem ou região uma territorialidade
identificada nos processos de formação e transformação dos domínios pela tecnologia
que, por sua vez, incorpora redes e técnicas usadas e apropriadas por meio do trabalho,
da cultura e outras relações de poder.
A paisagem é percebida através dos sentidos. O olhar sobre o visível permite ler
a paisagem. A partir de sua percepção, se infere acerca da complexidade da vida social
contida em seus elementos culturais, políticos, econômicos e ambientais, enfim, naquilo
que a anima e lhe dá vida pela força dos símbolos, das imagens e do imaginário.
Rede e Região são também priorizadas, porque são unidades espaciais dinâmicas
que dão visibilidade aos fenômenos socioespaciais contextualizados no Espaço Geográfico.
A rede, na perspectiva dos fluxos e deslocamentos de idéias, pessoas e produtos, modifica,
transgride, amplia e moderniza os lugares, territórios, paisagens e regiões, numa velocidade
cada vez mais intensa de redes legais e redes ilegais. E o mesmo acontece com a região,
por facilitar a análise da realidade em recortes sucessivos de fenômenos socioespaciais,
econômicos, políticos, culturais e ecológicos.
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Os conteúdos procedimentais são instrumentos que deverão dotar os alunos de ferramentas
de interpretação, análise e representação do espaço que os rodeia, dos territórios, das redes, das
regiões. Destacamos entre eles os relacionados com:
1- Flexibilidade na escolha dos Eixos Temáticos uma vez que nenhum deles é específico
para uma determinada série;
2- Flexibilidade na escolha de Temas para qualquer ano de escolaridade;
3- Autonomia dos professores sobre o processo de escolha dos Eixos Temáticos e Temas
que serão trabalhados por ano de escolaridade, além da escolha do nível de complexidade
das competências conceituais e procedimentais a serem desenvolvidas, levando em
conta, para isso, os conhecimentos prévios da turma e o desenvolvimento cognitivo e
afetivo-emocional dos alunos da série a que se destina;
4- Recursividade da abordagem conceitual (lugar, paisagem, território, região, rede,
globalização e fronteira) que circula todos os Eixos Temáticos e Temas, possibilitando, assim,
a ampliação do potencial de entendimento dos conteúdos, atribuindo-lhes consistência
teórica.
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Tomando o critério Eixo Temático e Temas como referência, a estrutura pedagógica
operacionaliza-se conforme o percurso metodológico que segue:
5- Construção das competências, isto é, das qualificações humanas amplas e múltiplas que
têm caráter dinâmico e mobilizam ações representadas por habilidades. São elas, entre
outras: representar, investigar, comunicar, explicar. Algumas competências são comuns a
todas as disciplinas e ganham significado em Geografia, tais como:
• Dominar diferentes linguagens, dentre elas, a cartográfica;
• Compreender processos naturais como terremotos e seca;
• Compreender processos culturais, como as manifestações religiosas dos povos
muçulmanos ou o racismo;
• Acompanhar a evolução dos processos tecnológicos, como os avanços da biotecnologia
dos transgênicos;
• Diagnosticar problemas no espaço de vivência, elaborando intervenções e proposições
solidárias para resolução de problemas;
• Saber se informar em fontes diferentes;
• Expressar resultados;
• Argumentar com consistência teórica;
• Apontar contradições;
• Identificar incoerências conceituais;
• Manifestar preferências.
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6. Apresentação CBC Geografia 2007
Esta versão contém os Conteúdos Básicos Comuns (CBC) de Geografia que devem ser
ensinados para todos os alunos do 1º ano do Ensino Médio. Ela também contém uma proposta
de Conteúdos Complementares (CC), previstos para serem trabalhados no 2º ano com os alunos
que optarem pela área de ciências humanas. No 3º ano, a escola poderá decidir sobre o que será
ensinado em geografia, podendo optar pela revisão de tópicos dos anos anteriores e/ou seu
aprofundamento e ampliação. Para isso, sugerimos subtemas.
Esta versão faz uma reorganização dos tópicos de conteúdo em relação às anteriores,
mas mantém as orientações relativas aos objetivos e aos aspectos metodológicos do ensino de
Geografia.
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7. Apresentação e Discussão dos Tópicos do CBC do Ensino Médio
No Eixo Temático I - Problemas e Perspectivas do Urbano -, a ênfase é dada ao processo
de urbanização contemporâneo. Nos ajustes realizados foram considerados os seguintes Tópicos:
1 - Espaço urbano; 2 - Cidade e metrópole; 3 -Território e territorialidade; 4 - Redes e região.
É importante construir uma visão de futuro positiva apesar dos problemas, uma vez que estes
podem ser solucionados através de políticas públicas adequadas e da participação social.
O Eixo Temático III - Mutações no Mundo Natural - abre possibilidades para uma
abordagem articulada entre o “social” e o “físico” em geografia, convergindo-os para a condição
humana ao colocar em questão a relação sociedade e natureza. É o que está proposto no Tópico
11 - Domínios da natureza no Brasil. Os demais tópicos são os seguintes: 8 - Fontes de energia;
9 - Ordem Ambiental Internacional; 10 - Aquecimento global.
52
Os Conteúdos Complementares do Eixo Temático VI - Transformações do Mundo
Rural - se expressam nos seguintes Tópicos: 19 - Trabalho no campo; 20 - Estrutura fundiária; 21
- Territorialidades no campo; 22 - Relação campo e cidade; 23 - Reforma agrária e movimentos
sociais; 24 - Espaço rural; 25 - Diversidade cultural.
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Conteúdos Básicos Comuns (CBC)
do 1º Ano
54
Eixo Temático I
Problemas e Perspectivas do Urbano
Tema 1 : O Processo de Urbanização Contemporâneo: a Cidade, a Metrópole, o
Trabalho, o Lazer e a Cultura
1. Espaço urbano
1.1.1. Interpretar os desdobramentos das práti-
1.1. Compreender a relação entre o cas socioespaciais no processo de urbanização
crescimento urbano e as mudanças contemporâneo, tais como: o turismo, o lazer e
na vida das cidades. a cultura.
55
4. Redes e região
4.1.1. Reconhecer as relações das metrópoles
com as cidades globais como poderosos entron-
4.1. Reconhecer na hierarquia ur-
camentos de múltiplas redes, tais como, o mer-
bana as funções e centralidades das
cado financeiro e as telecomunicações.
redes.
Eixo Temático II
As Transformações do Mundo Rural
Tema 2 : As Novas Territorialidades no Campo
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7. Desenvolvimento sustentável no
7.1.1. Reconhecer a região do cerrado brasileiro
campo
como espaço de produção, decorrente da implan-
tação das novas tecnologias, avaliando seus im-
7.1. Compreender a re-apropriação
pactos ambientais na ótica da sustentabilidade.
da Natureza na perspectiva de valores
7.1.2. Identificar na agricultura familiar o uso de
relacionados à diversidade biológica,
técnicas agroecológicas, a produção de alimentos
heterogeneidade cultural, pluralidade
orgânicos e a organização em cooperativas.
política e democracia participativa.
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TÓPICOS/HABILIDADES DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
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Eixo Temático IV
Os Cenários da Globalização e Fragmentação
Tema 4 : As Novas Fronteiras do Capitalismo Global: os Territórios nas Novas Re-
gionalizações
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Conteúdo Complementar de Geografia
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Eixo Temático V
Problemas e Perspectivas do Urbano
Tema 5: O Processo de Urbanização Contemporâneo: a Cidade, a Metrópole, o
Trabalho, o Lazer e a Cultura
Subtemas:
• A cidade e a metrópole sob a ótica das políticas urbanas e do Estatuto da Cidade
• O espaço público e as interações sociais: a cultura e a identidade expressas nos fenômenos
urbanos.
• Os conflitos entre público e privado na cidade contemporânea: as relações entre civilidade e
cidadania.
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Eixo Temático VI
As Transformações no Mundo Rural
Tema 6 : As Novas Territorialidades no Campo
Subtemas
• A fluidez das fronteiras econômicas, políticas e culturais entre os meios rural e urbano.
• A expansão e consolidação do agronegócio em contraposição à manutenção da fome no
mundo.
• A participação dos agroprodutos no contexto das exportações brasileiras e no PIB.
• O desenho do novo rural brasileiro: novas alternativas de produção e manejo (in)sustentável
do solo.
62
TÓPICOS/HABILIDADES DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
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Eixo Temático VII
Mutações no Mundo Natural
Tema 7 : A Relação Sociedade e Natureza em Questão
Subtemas
• Regiões hidroconflitivas do planeta Terra
• Desertificação climática, desertificação ecológica
• Megadiversidade brasileira: mito ou realidade?
Quadrilátero Ferrífero: domínios da natureza e políticas ambientais
64
29.1.1. Analisar textos, mapas, gráficos, tabelas
e imagens sobre a desertificação em processo
29. Desertificação no Norte de Minas Gerais: área de abrangência,
localização geográfica, municípios em situação
29.1. Reconhecer os processos de risco e suas conseqüências em âmbito natural,
ecológicos e antrópicos da desertifi- social, urbano, institucional.
cação. 29.1.2. Analisar textos, mapas, gráficos, tabelas
e imagens sobre a desertificação e arenização em
processo no Brasil.
65
32. Fluxos Econômicos
66
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