TCC - Referencial Teórico RONALD
TCC - Referencial Teórico RONALD
TCC - Referencial Teórico RONALD
2 REFERENCIAL TERICO
2.1 Lajes
Segundo Polillo (1981), Denominam-se de lajes, as placas de material litide
Placas de concreto s!o denominadas de lajes, elas s!o elementos planos "ue tra#al$am
solicitadas, #asicamente, % &le'!o e rece#em cargas perpendiculares a seu plano m(dio )as
edi&ica*+es usuais, a laje ( o primeiro elemento a rece#er as cargas, e tem a &un*!o de
retransmiti-las %s ,igas ou diretamente aos pilares, no caso das lajes planas, por e'emplo )as
estruturas de edi&-cios, as lajes e'ercem grande import.ncia so#re o consumo de concreto,
pois c$egam a ser respons/,eis por 012 do ,olume total de concreto utili3ado
4 laje ( um dos elementos estruturais "ue mais nos remete % antiguidade 4pesar
de em muitos casos n!o ser a mesma "ue con$ecemos $oje, certamente ela ( muito &acilmente
relacionada com estruturas utili3adas no passado Desde o surgimento do 5omem, este
procurou um local protegido das intemp(ries clim/ticas para a#rigar-se, esses locais,
normalmente ca,ernas, nos remetem % id(ia conceitual inicial das lajes, uma estrutura com
&inalidade de resist6ncia e isolamento Das ca,ernas tam#(m podemos relacionar a utili3a*!o
das pedras como material de constru*!o de lajes 7ma das mais antigas lajes registradas (
datada de 8090 a 81:; a< e &oi utili3ada na pir.mide de =(&ren no >gito >la co#ria uma das
c.maras da pir.mide e possu-a rasgos $ori3ontais para ilumina*!o e ,entila*!o (<?)<>@ et
al,8118)
>las s!o classi&icadas como elementos planos #idimensionais, "ue s!o a"ueles
onde duas dimens+es, o comprimento e a largura, s!o da mesma ordem de grande3a e muito
maiores "ue a terceira dimens!o (espessura) 4s lajes s!o tam#(m c$amados elementos de
super&-cie ou placas Destinam-se a rece#er a maior parte das a*+es aplicadas numa
constru*!o, normalmente de pessoas, m,eis, pisos, paredes, e os mais ,ariados tipos de carga
"ue podem e'istir em &un*!o da &inalidade ar"uitetAnica do espa*o "ue a laje &a3 parte 4s
a*+es s!o comumente perpendiculares ao plano da laje, podendo ser di,ididas em distri#u-das
na /rea, distri#u-das linearmente ou &or*as concentradas >m#ora menos comuns, tam#(m
podem ocorrer a*+es e'ternas na &orma de momentos &letores, normalmente aplicados nas
#ordas das lajes (B4SC?S, 8110)
9
D um dos mais con$ecidos elementos estruturais assim como a ,iga e o pilar >la
est/ presente nas constru*+es desde a antiguidade, mas ,em so&rendo um grande processo
e,oluti,o ao longo desse per-odo 4tualmente, ar"uitetos e engen$eiros possuem um enorme
le"ue de op*+es de lajes, "ue podem adaptar-se %s mais ,ariadas necessidades Dos maiores
aos menores ,!os, das ortogonais %s cur,as, pr(-moldadas ou &a#ricadas em loco, translEcidas
ou maci*as, plissadas ou ner,uradas (<?)<>@ et al.,8118)
2.2 Lajes Macias
De acordo com 4raEjo (8111) as lajes maci*as s!o placas de espessura uni&orme,
apoiadas ao longo do seu contorno
Fajes maci*as s!o a"uelas onde toda a espessura ( composta por concreto,
contendo armaduras longitudinais de &le'!o e e,entualmente armaduras trans,ersais, e
apoiadas em ,igas ou paredes ao longo das #ordas, con&orme e'emplo da Gigura 1 (B4SC?S,
8110)
Gigura 1 - >'emplo de lajes maci*as
GonteH $ttpHIIJJJcolegiodear"uitetoscom#rIdicionarioI1;I18I8119Io-"ue-e-lajeI
8
Segundo Boger (8119) as lajes maci*as apresentam algumas ,antagens comoH
menor consumo de a*o, economi3am m!o de o#ra, racionali3am a constru*!o, eliminam o
arame de amarra*!o, diminuem o tempo de e'ecu*!o, redu3em as perdas, controlam as trincas
e &issuras Kas tam#(m possuem des,antagens comoH alto consumo de madeira para &Armas e
escoramento, tempo muito grande para e'ecu*!o das &Armas e des&orma, ( mais pesada "ue os
outros m(todos construti,os e al(m de tudo ( mais cara 4 e'ecu*!o deste tipo de laje se torna
#astante simples e r/pida depois de montado o ta#uleiro de &ormas >m rela*!o ao custo
ele,ado de &Armas, procura-se &a3er projetos, sempre "ue poss-,el, de edi&ica*+es com
pa,imentos tipo, ou seja, pa,imentos com a mesma geometria para poder utili3ar a mesma
&Arma ,/rias ,e3es diminuindo seu custo &inal
Fajes com #ordas li,res s!o casos particulares das lajes apoiadas nas #ordas 4s
lajes lisas e as lajes cogumelo, como de&inidas na apostila Gundamentos do <oncreto
4rmado (B4SC?S, 8110), s!o tam#(m lajes maci*as de concreto, por(m, nessas lajes as
cargas e outras a*+es s!o trans&eridas diretamente aos pilares, sem interm(dio de apoios nas
#ordas Por uma "uest!o de tradi*!o no Brasil ( costume de se c$amar as lajes apoiadas nas
#ordas como Llajes maci*asL
<on&orme <ar,al$o e Gigueiredo (8110) uma das caracter-sticas das lajes
maci*as ( "ue elas distri#uem, di&erentemente das pr(-moldadas, suas rea*+es em todas as
,igas de contorno <om isso, $/ mel$or apro,eitamento das ,igas do pa,imento, pois todas
elas, dependendo apenas dos ,!os, podem ter cargas da mesma ordem de grande3a
?s ,!os deste tipo de laje ,ariam de : a 6 metros, podendo ser encontrados ,!os
de at( 8 metros >ste tipo de laje tem como ,antagem o di&-cil aparecimento de &issuras e
trincas, pois o concreto depois de curado se dilata e contrai de &orma uni&orme 4 e'ecu*!o
deste tipo de laje se torna #astante simples e r/pida depois de montado o ta#uleiro de &ormas
>m rela*!o ao custo ele,ado de &Armas, procura-se &a3er projetos, sempre "ue poss-,el, de
edi&ica*+es com pa,imentos tipo, ou seja, pa,imentos com a mesma geometria para poder
utili3ar a mesma &Arma ,/rias ,e3es diminuindo seu custo &inal 4s lajes s!o su#metidas a
algumas cargas acidentais "ue s!oH peso prprio, peso do pa,imento e re,estimento, paredes
di,isrias e peso do re,estimento, "uando indicada no projeto ar"uitetAnico (B?M>@, 8119)
4s a*+es ou carregamentos a se considerar nas lajes s!o os mais ,ariados, desde
pessoas at( m,eis, e"uipamentos &i'os ou m,eis, di,isrias, paredes, /gua, solo, etc 4s lajes
atuam rece#endo as cargas de utili3a*!o e transmitindo-as para os apoios, geralmente ,igas nas
#ordas )os edi&-cios as lajes ainda t6m a &un*!o de atuarem como dia&ragmas r-gidos
(elemento de rigide3 in&inita no seu lajes ainda t6m a &un*!o de atuarem como dia&ragmas
9
r-gidos (elemento de rigide3 in&inita no seu (prticos, paredes, nEcleos de rigide3, etc),
respons/,eis pela esta#ilidade glo#al dos edi&-cios Para determina*!o das a*+es atuantes nas
lajes de,e-se recorrer %s normas )B@ 6118I1:, )B@ 8681I1: e )B@ 6181I81, entre outras
pertinentes (B4SC?S, 8110)
4s lajes maci*as ,6m perdendo mercado com rela*!o %s lajes pr(-moldadas,
de,ido ao seu alto consumo de concreto "ue acarreta em um alto custo na estrutura e um peso
prprio #em ele,ado (B?M>@, 8119)
Cais lajes podem ser de concreto armado ou de concreto protendido )as pontes
e edi&-cios de mEltiplos pa,imentos e em constru*+es de grande porte, as lajes maci*as s!o as
mais comuns entre os di&erentes tipos de laje e'istentes 4s lajes maci*as de concreto, com
espessuras "ue normalmente ,ariam de 9 cm a 10 cm, s!o projetadas para os mais ,ariados
tipos de constru*!o, como edi&-cios de mEltiplos pa,imentos (residenciais, comerciais, etc),
muros de arrimo, escadas, reser,atrios, constru*+es de grande porte, como escolas,
indEstrias, $ospitais, pontes de grandes ,!os, etc De modo geral, n!o s!o aplicadas em
constru*+es residenciais e outras constru*+es de pe"ueno porte, pois nesses tipos de
constru*!o as lajes ner,uradas pr(-&a#ricadas apresentam ,antagens nos aspectos custo e
&acilidade de constru*!o (B4SC?S, 8110)
)a Gigura 8, representa-se um corte em um piso de concreto armado constitu-do
por laje maci*a apoiada em ,igas para e'empli&icar a laje maci*a (4@4NO?, 8111)
Gigura 8 - <orte em laje maci*a
GonteH (4@4NO?, 8111)
11
2.3 Tipos de Lajes
4s lajes maci*as podem ser classi&icadas segundo di&erentes crit(rios, como de
concreto armado ou concreto protendido, em rela*!o % &orma geom(trica, tipos de apoios e de
arma*!o, "uanto % dire*!o, etc 4s &ormas geom(tricas podem ter as mais ,ariadas &ormas
poss-,eis, por(m, a &orma retangular ( a grande maioria dos casos da pr/tica 5oje em dia, com
os a,an*ados programas computacionais e'istentes no Brasil, as lajes podem ser &acilmente
calculadas e dimensionadas, segundo "uais"uer &ormas geom(tricas e carregamentos "ue
ti,erem 7ma classi&ica*!o muito importante das lajes ( a"uela re&erente % dire*!o ou dire*+es
da armadura principal, $a,endo dois casosH laje armada em uma dire*!o e laje armada em duas
dire*+es (B4SC?S, 8110)
Segundo @?<54 (1989), pode-se classi&icar as lajes em dois grandes grupos, de
acordo com o modo de dimensionamentoH lajes armadas em uma s dire*!o, ou laje corredor
P "uando a rela*!o entre o maior e o menor ,!o &or maior do "ue 8 e lajes armadas em duas
dire*+es, ou lajes armadas em cru3 - "uando a rela*!o entre o maior e o menor ,!o &or menor
do "ue ou igual a 8 (Gigura :)
Gigura : - @ela*!o entre ,!os das lajes armadas em 1 e 8 dire*+es respecti,amente
GonteH (B4SC?S, 8110)
11
)o caso das lajes armadas em uma dire*!o considera-se simpli&icadamente "ue a
&le'!o na dire*!o do menor ,!o da laje ( preponderante % da outra dire*!o, de modo "ue a laje
ser/ suposta como uma ,iga com largura constante de um metro (111 cm), segundo a dire*!o
principal da laje, como mostrado na Gigura ; )a dire*!o secund/ria despre3am-se os
momentos &letores e'istentes (B4SC?S, 8110)
Gigura ; - Gle'!o nas lajes armadas em 1 dire*!o
GonteH (B4SC?S, 8110)
4s denominadas lajes armadas em uma dire*!o, na realidade, tam#(m t6m
armaduras nas duas dire*+es 4 armadura principal, na dire*!o do menor ,!o, ( calculada para
resistir o momento &letor nessa dire*!o, o#tido ignorando-se a e'ist6ncia da outra dire*!o
Portanto, a laje ( calculada como se &osse um conjunto de ,igas-&ai'a na dire*!o do menor
,!o )a dire*!o do maior ,!o, coloca-se armadura de distri#ui*!o, com se*!o trans,ersal
m-nima dada pela )B@ 6118H 811: <omo a armadura principal ( calculada para resistir %
totalidade dos es&or*os, a armadura de distri#ui*!o tem o o#jeti,o de solidari3ar as &ai'as de
laje da dire*!o principal, pre,endo-se, por e'emplo, uma e,entual concentra*!o de es&or*os
(PQ)5>Q@?R K7S4@D?R S4)C?S, 8110)
<on&orme <arneiro (8116) as lajes armadas em duas dire*+es s!o a"uelas em
"ue os momentos &letores solicitam as duas dire*+es >ssa situa*!o ocorre nas lajes
retangulares apoiadas nos "uatro lados, em "ue a rela*!o entre o maior ,!o (F) e o menor (l) (
in&erior ou igual a dois S!o mais econAmicas "ue as lajes armadas em uma dire*!o, pois o
carregamento da laje solicita as duas dire*+es, redu3indo a magnitude dos momentos &letores
e das &lec$as Para a determina*!o dos ,!os para a laje, a )orma Brasileira ()B@ 6118)
18
prescre,eH l T loU a1 U a8, sendo "ue a1 T menor ,!o entre(t1I8) e (1,:$) e a8 T menor ,!o
entre (t8I8) e (1,:$) <on&orme &igura 0 a#ai'oH
Gigura 0 - <orte de Faje Kaci*a
GonteH (<4@)>Q@?, 8116)
2.4 Vincua!o nas "o#das
De modo geral s!o tr6s os tipos de apoio das lajesH paredes de al,enaria ou de
concreto, ,igas ou pilares de concreto Dentre eles, as ,igas nas #ordas s!o o tipo de apoio
mais comuns nas constru*+es Para o c/lculo dos es&or*os solicitantes e das de&orma*+es nas
lajes torna-se necess/rio esta#elecer os ,-nculos da laje com os apoios, sejam eles pontuais
como os pilares, ou lineares como as ,igas de #orda De,ido % comple'idade do pro#lema
de,em ser &eitas algumas simpli&ica*+es, de modo a possi#ilitar o c/lculo manual "ue ser/
desen,ol,ido (B4SC?S, 8110)
Cem-se, #asicamente, tr6s tipos de apoio para as lajes maci*as no sistema
reticuladoH lado simplesmente apoiadoR lado engastadoR e lado li,re Vuando um lado da laje (
dito simplesmente apoiado, ele se encontra so#re uma ,iga e n!o $/ continuidade com outra
laje Vuando um lado da laje ( dito engastado, ele tam#(m se encontra so#re uma ,iga e $/
continuidade com outra laje Vuando o lado n!o est/ apoiado so#re uma ,iga, ele ( dito de
#ordo li,re, ou seja, sem apoio (D>@KWC, 8118) <on&orme Gigura 6 a#ai'o
1:
Gigura 6 - Cipos de apoio
GonteH (<4)>Q@?, 8116)
4 #orda da laje simplesmente apoiada permite a rota*!o, en"uanto o engastado (
impedido de girar ? engastamento depende da rigide3 do apoio, ou seja, da rigide3 do
elemento onde a laje pretende se engastar )a realidade, ( muito di&-cil garantir o
engastamento per&eito, sendo mais &re"Xente o engastamento parcial De,e-se destacar "ue a
e'ist6ncia de arma*!o de liga*!o de uma laje com o apoio, normalmente, a laje ,i3in$a, )Y?
garante o engastamento, ( preciso "ue a rota*!o seja impedida, da- a import.ncia da rigide3 do
apoio 4 &igura a#ai'o e'empli&ica a representa*!o da ,incula*!o das lajes (<4@)>Q@?,
8116)
7ma di&eren*a signi&icati,a entre as espessuras de duas lajes adjacentes pode
limitar a considera*!o de #orda engastada somente para a laje com menor espessura,
admitindo-se simplesmente apoiada a laje com maior espessura D claro "ue cuidados de,em
ser tomados na considera*!o dessas ,incula*+es, de,endo-se ainda analisar a di&eren*a entre
os momentos atuantes nas #ordas das lajes, "uando consideradas engastadas (PQ)5>Q@?R
K7S4@D?R S4)C?S, 8110)
<on&orme Pin$eiro (8119) na Gigura 8 s!o apresentados alguns casos de
,incula*!o, com #ordas simplesmente apoiadas e engastadas )ota-se "ue o comprimento
total das #ordas engastadas cresce do caso 1 at( o 6, e'ceto do caso : para o ;4
7ma o#ser,a*!o importante so#re a continuidade das #ordas das lajes ( "ue uma
laje n!o de,e ser considerada engastada em outra "ue ten$a uma espessura mais do "ue 8 cm
in&erior, con&orme Gigura 9 a#ai'o (GQF5?, 8111)H
1;
Gigura 9 - >ngastes em lajes
GonteH (GQF5?, 8111)
Gigura 8 - <asos de ,incula*!o das lajes
GontesH (PQ)5>Q@?, 8119)
10
4s ta#elas para dimensionamento das lajes, em geral, consideram as #ordas
li,res, apoiadas ou engastadas, com o mesmo tipo de ,-nculo ao longo de toda a e'tens!o
dessas #ordas )a pr/tica, outras situa*+es podem acontecer, de,endo-se utili3ar um crit(rio,
espec-&ico para cada caso, para o c/lculo dos momentos &letores e das rea*+es de apoio Pode
ocorrer, por e'emplo, uma #orda com uma parte engastada e a outra apoiada, como mostrado
na Gigura 9 e 11 (PQ)5>Q@?R K7S4@D?R S4)C?S, 8110)
Gigura 9 - <aso espec-&ico de ,incula*!o
GonteH (PQ)5>Q@?R K7S4@D?R S4)C?S, 8110)
Gigura 11 - <rit(rio para #ordas com uma parte engastada e outra parte apoiada
GonteH (PQ)5>Q@?R K7S4@D?R S4)C?S, 8110)
Se a laje do e'emplo anterior &osse armada em uma dire*!o, poderiam ser
consideradas duas partes, uma relati,a % #orda engastada e a outra, % #orda simplesmente
16
apoiada Portanto, seriam admitidas di&erentes condi*+es de ,incula*!o para cada uma das
partes, resultando armaduras tam#(m di&erentes, para cada uma delas )o caso de lajes
adjacentes, como indicado anteriormente, ,/rios aspectos de,em ser analisados para se adotar
o tipo de apoio, nos ,-nculos entre essas lajes 7ma di&eren*a signi&icati,a entre os momentos
negati,os de duas lajes adjacentes poderia le,ar % considera*!o de #orda engastada para uma
das lajes e simplesmente apoiada para a outra, em ,e3 de engastada para am#as Cais
considera*+es s!o indicadas na Gigura 11 (PQ)5>Q@?, 8119)
Gigura 11 P <rit(rio para considerar #ordas engastadas
G?)C>H (PQ)5>Q@?, 8119)
19
D importante salientar "ue crit(rios como este de,em ser cuidadosamente
analisados, tendo em conta a necessidade de garantir a seguran*a estrutural (PQ)5>Q@?R
K7S4@D?R S4)C?S, 8110)
2.$ Espessu#as% co"#i&en'os &(ni&os e p#)*di&ensiona&en'o
Segundo Pin$eiro (8119) as espessuras das lajes e o co#rimento das armaduras
de,em estar de acordo com as especi&ica*+es da )B@ 6118 (8111)
4 )B@ 6118H811: prescre,e espessuras m-nimas para as lajes maci*as de
edi&-cios, em &un*!o da utili3a*!o, os seguintes ,aloresH (a) 0 cm para lajes de co#ertura n!o
em #alan*o, (#) 9 cm para lajes de piso ou de co#ertura em #alan*o, (c) 11 cm para lajes "ue
suportem ,e-culos de peso total menor ou igual a :1Z), (d) 18 cm para lajes "ue suportem
,e-culos de peso total maior "ue :1 Z), (e) 10 cm para lajes com protens!o apoiadas em
,igas, lI;8 para lajes de piso #iapoiadas, lI01 para lajes de piso cont-nuas, (&) 16 cm para lajes
lisas e 1; cm para lajes-cogumelo
S!o especi&icados tam#(m os ,alores m-nimos de co#rimento para armaduras das
lajes, de acordo com a agressi,idade do meio em "ue se encontram >sses ,alores s!o dados
na Ca#ela ;, e'tra-da da )B@ 6118H811: ? ,alor de c "ue aparece nesta ta#ela ( um
acr(scimo no ,alor do co#rimento m-nimo das armaduras, sendo considerado como uma
toler.ncia de e'ecu*!o ? co#rimento nominal ( dado pelo co#rimento m-nimo acrescido do
,alor da toler.ncia de e'ecu*!o c , "ue de,e ser maior ou igual a 11 mm segundo Gigura 18
(PQ)5>Q@?R K7S4@D?R S4)C?S, 8110)
18
Gigura 18 - <o#rimento )ominal para c T 11mm
GonteH (PQ)5>Q@?R K7S4@D?R S4)C?S, 8110)
4 )B@ 6118 (8111) n!o especi&ica crit(rios de pr(-dimensionamento Para lajes
retangulares com #ordas apoiadas ou engastadas, a altura Etil d (em cm) pode ser estimada por
meio da e'press!oH d T (8,0 P 1,1 n) l[I111, onde n ( o nEmero de #ordas engastadas e l[ ( o
menor ,alor entre l' e 1,9l\ Para lajes em #alan*o, pode ser usado o crit(rio da )B@ 6118
(1998)H dT l' 8: ?s coe&icientes 8: dependem da ,incula*!o e do tipo de a*o,
respecti,amente Podem ser encontrados nas Ca#elas de Fajes >sta segunda e'press!o
tam#(m pode ser utili3ada para lajes "ue n!o estejam em #alan*o Por(m, para lajes usuais de
edi&-cios, costumam resultar espessuras e'ageradas 4 primeira e'press!o ( mais ade"uada
nesses casos (PQ)5>Q@?, 8119)
2.+ A,es a conside#a#
Segundo Pin$eiro, Ku3ardo e Santos (8110) as espessuras das lajes e o
co#rimento das armaduras de,em estar de acordo com as especi&ica*+es da )B@ 6118 (8111)
4s a*+es ou carregamentos a se considerar nas lajes s!o os mais ,ariados, desde
pessoas at( m,eis, e"uipamentos &i'os ou m,eis, di,isrias, paredes, /gua, solo, etc 4s lajes
atuam rece#endo as cargas de utili3a*!o e transmitindo-as para os apoios, geralmente ,igas nas
19
#ordas )os edi&-cios as lajes ainda t6m a &un*!o de atuarem como dia&ragmas r-gidos (elemento de
rigide3 in&inita no seu prprio plano), distri#uindo os es&or*os $ori3ontais do ,ento para as
estruturas de contra,entamento (prticos, paredes, nEcleos de rigide3, etc), respons/,eis pela
esta#ilidade glo#al dos edi&-cios Para determina*!o das a*+es atuantes nas lajes de,e-se recorrer %s
normas )B@ 6118I1:, )B@ 8681I1: e )B@ 6181I81, entre outras pertinentes (B4SC?S, 8110)
<on&orme <arneiro (8110) as a*+es (carregamentos) podem classi&icadas
segundo o tempo de atua*!o nas estruturas, dando origem %s a*+es permanentes e a*+es
,ari/,eis 4s a*+es permanentes atuam durante toda a ,ida, pode-se citarH peso prprio,
re,estimentos, paredes, etc 4s a*+es ,ari/,eis s!o constitu-das pelas cargas de uso da
constru*!o, ou seja, atuam durante certos per-odos na estrutura, pode-se citarH m,eis,
pessoas, ,e-culos, peso da /gua (reser,atrios), etc 4 Gigura 1: mostrada a seguir ilustra as
a*+es usuais nas lajes de constru*+es residenciais
Gigura 1: - 4*+es usuais nas lajes de constru*+es residenciais
GonteH (<4@)>Q@?, 8116)
4s a*+es peculiares das lajes de cada o#ra tam#(m de,em ser cuidadosamente
a,aliadas Se as normas #rasileiras n!o tratarem de cargas espec-&icas, pode-se recorrer a normas
estrangeiras, na #i#liogra&ia especiali3ada, com os &a#ricantes de e"uipamentos mec.nicos, de
m/"uinas, etc )as constru*+es de edi&-cios correntes, geralmente as a*+es principais a serem
consideradas s!o as a*+es permanentes (g) e as a*+es ,ari/,eis ("), c$amadas pela norma de carga
acidental, termo esse inade"uado 4 a*!o ,ari/,el nas lajes ( tratada pela )B@ 6181I81 (item 88)
como carga acidental )a pr/tica costumam c$amar tam#(m de so#recarga (B4SC?S, 8110)
81
4 )B@ 6181 de&ine as cargas acidentais e ,erticais "ue se consideram atuando
nos pisos de edi&ica*+es, al(m das "ue se aplicam em car/ter especial, re&erem-se a
carregamentos de,idos a pessoas, m,eis, utens-lios materiais di,ersos e ,e-culos, e s!o
supostas uni&ormemente distri#u-das, com os ,alores m-nimos indicados na norma
)o processo de c/lculo das lajes, as a*+es de,em ser consideradas por m
8
,
algumas s!o de &ato, caso do peso prprio, outras s!o admitidas assim por simpli&ica*!o,
como o peso de paredes, o "ual de,e ser distri#u-do na /rea da laje ? c/lculo computacional
por elementos &initos j/ permite a considera*!o mais precisa da atua*!o de a*+es discretas
(paredes) nas lajes (<4@)>Q@?, 8116)
? peso prprio da laje ( o peso do concreto armado "ue &orma a laje maci*a
Para o peso espec-&ico do concreto armado (]conc) a )B@ 6118I1: indica o ,alor de 80 Z)Im:
? peso prprio para lajes com espessura constante ( uni&ormemente distri#u-do na /rea da
laje, e para um metro "uadrado de laje (B4SC?S, 8110)
Para determina*!o do peso prprio (pp) por m
8
, #asta multiplicar o ,olume da
laje em 1 m
8
, pelo peso espec-&ico do concreto armado (] T 80 Z)Im
:
), assimH pp T 1 m ' 1 m
' e ' 80 T 80 e (Z)Im
8
), com e em metros (<4@)>Q@?, 8116), con&orme ( demonstrado na
Gigura 1; a#ai'oH
Gigura 1; - Peso prprio calculado para 1m
8
de laje
GonteH (B4SC?S, 8110)
4 camada de argamassa colocada logo acima do concreto da super&-cie superior
das lajes rece#e o nome de contrapiso ou argamassa de regulari3a*!o 4 sua &un*!o ( de
ni,elar e diminuir a rugosidade da laje, preparando-a para rece#er o re,estimento de piso
&inal 4 espessura do contrapiso de,e ser cuidadosamente a,aliada @ecomenda-se adotar
81
espessura n!o in&erior a : cm 4 argamassa do contrapiso tem comumente o tra*o 1H: (em
,olume), sendo considerado o peso espec-&ico (]contr) de 81 Z)Im: 4 a*!o permanente do
contrapiso ( &un*!o da espessura (e) do contrapisoH gcontr T ]contr e T 81 e com gcontr T
carga permanente do contrapiso (Z)Im8) e e T espessura do contrapiso (m) (B4SC?S, 8110)
Para a &ace superior das lajes, "ue ser!o re,estidas com argamassa de contrapiso,
com re,estimentos &inais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de re,estimento e
aca#amento tais como pisos de ele,ado desempen$o, pisos cer.micos, pisos as&/lticos, e
outros tantos, as e'ig6ncias desta ta#ela podem ser su#stitu-das por um co#rimento nominal
de 10 mm, n!o podendo ser in&erior ao di.metro das #arras de armadura (GQF5?, 8111)
)a super&-cie in&erior das lajes (teto do pa,imento in&erior) ( padr!o e'ecutar-se
uma camada de re,estimento de argamassa, so#reposta % camada &ina de c$apisco Para essa
argamassa, menos rica em cimento, pode-se considerar o peso espec-&ico (]re,) de 19 Z)Im:
De modo geral, este re,estimento tem pe"uena espessura, mas recomenda-se adotar espessura
n!o in&erior a 1,0 ou 8 cm Para o re,estimento de teto a a*!o permanente ( gre, teto T ]re,
e T 19 e, comH gre, teto T carga permanente do re,estimento do teto (Z)Im8) (B4SC?S,
8110)
4s cargas relati,as aos re,estimentos de piso e da &ace in&erior da laje dependem
dos materiais utili3ados >sses ,alores se encontram na Gigura 8:, no &inal deste re&erencial
(PQ)5>Q@?R K7S4@D?R S4)C?S, 8110)
Segundo Bastos (8110) o piso ( o re,estimento &inal na super&-cie superior da
laje, assentado so#re a argamassa de regulari3a*!o Para a sua correta "uanti&ica*!o (
necess/rio de&inir o tipo ou material do "ual o piso ( composto, o "ue normalmente ( &eito
com au'-lio do projeto ar"uitetAnico, "ue de&ine o tipo de piso de cada am#iente da
constru*!o ?s tipos mais comuns s!o os de madeira, de cer.mica, carpetes ou &orra*+es, e de
roc$as, como granito e m/rmore 4 Ca#ela 1 da )B@ 6181I81 &ornece os pesos espec-&icos de
di,ersos materiais, ,alores estes "ue au'iliam no c/lculo da carga do piso por metro "uadrado
de /rea de laje <on&orme <arneiro (8116) como resultado &inal do re,estimento de piso de,e-
se considerar o peso da camada ni,eladora somado com o do aca#amento De modo a
simpli&icar a considera*!o da carga de re,estimento nos projetos de pr(dios residenciais dois
,alores distintos em &un*!o do aca#amento especi&icadoH 1 Z)I m8 para aca#amento simples
(lajota, t/#ua corrida, taco de madeira, carpete) e 1,0 Z)Im8 para aca#amentos mais
so&isticados "ue incluam pedras de m/rmore ou granito
4s cargas de paredes apoiadas diretamente na laje podem, em geral, ser
admitidas uni&ormemente distri#u-das na laje Vuando &orem pre,istas paredes di,isrias, cuja
88
posi*!o n!o esteja de&inida no projeto, pode ser admitida, al(m dos demais carregamentos,
uma carga uni&ormemente distri#u-da por metro "uadrado de piso n!o menor "ue um ter*o do
peso por metro linear de parede pronta, o#ser,ado o ,alor m-nimo de 1 Z)Im8 (PQ)5>Q@?R
K7S4@D?R S4)C?S, 8110)
4 carga das paredes so#re as lajes maci*as de,e ser determinada em &un*!o da
laje ser armada em uma ou em duas dire*+es D necess/rio con$ecer o tipo de unidade de
al,enaria (tijolo, #loco, etc), "ue comp+e a parede, ou o peso espec-&ico da parede, a
espessura e a altura da parede, #em como a sua disposi*!o e e'tens!o so#re a laje ? peso
espec-&ico da parede pode ser dado em &un*!o do peso total da parede, composta pela unidade
de al,enaria e pelas argamassas de assentamento e de re,estimento, ou pelos pesos
espec-&icos indi,iduais dos materiais "ue a comp+e (B4SC?S, 8110)
? peso das paredes depende da espessura (largura) de&inida no projeto
ar"uitetAnico ? peso das paredes de tijolos cer.micos ( o#tido da soma do peso dos
elementos cer.micos (tijolo) com o da argamassa de rejunte e de aca#amento (re#oco)
(<4@)>Q@?, 8116)
Meralmente as paredes t6m espessura e altura constantes, "uanto ent!o a carga da
parede pode ser considerada uni&ormemente distri#u-da ao longo do seu comprimento Seu
,alor (H g
par
T e $ ]
al,
(=)Im
8
) com ]
al,
T peso espec-&ico da parede (=)Im
8
), e T espessura total
da parede e $ T altura da parede em metros De acordo com a )B@ 6181I81, o peso espec-&ico
( de 18 Z)Im para o tijolo maci*o e 1: para o #loco cer.mico &urado 4#erturas de portas
geralmente n!o s!o consideradas como trec$os de carga )o caso de ,itrAs, janelas e outros
tipos de es"uadrias, de,em ser ,er&icados os ,alores de carga por metro "uadrado a serem
considerados Para janelas com ,idros podem ser consideradas as cargas de 1,0 a 1,1 Z)Im
(B4SC?S, 8110)
2.- Rea,es de apoio
4s a*+es atuantes nas lajes s!o trans&eridas para as ,igas de apoio >m#ora essa
trans&er6ncia aconte*a com as lajes em comportamento el/stico, o procedimento de c/lculo
proposto pela )B@ 6118H811: #aseia-se no comportamento em regime pl/stico, a partir da
posi*!o apro'imada das lin$as de plasti&ica*!o, tam#(m denominadas c$arneiras pl/sticas
>ste procedimento ( con$ecido como processo das /reas (Pin$eiro, Ku3ardo, Santos, 8110)
8:
Segundo Bastos (8110) a rea*+es das lajes de apoios so#re as ,igas de,em ser con$ecidas
Qmportante ( ,eri&icar se uma ou duas lajes descarregam so#re as ,igas
Segundo Pin$eiro (8119), con&orme o item 1;961 da )B@ 6118 (8111),
permite-se calcular as rea*+es de apoio de lajes retangulares so# carregamento uni&ormemente
distri#u-do considerando-se, para cada apoio, carga correspondente aos tri.ngulos ou
trap(3ios o#tidos, tra*ando-se, a partir dos ,(rtices, na planta da laje, retas inclinadas deH ;0^
entre dois apoios do mesmo tipoR 61^ a partir do apoio engastado, se o outro &or simplesmente
apoiadoR 91^ a partir do apoio ,inculado (apoiado ou engastado), "uando a #orda ,i3in$a &or
li,re >ste processo encontra-se ilustrado nos e'emplos da Gigura 10 <om #ase nessa &igura,
as rea*+es de apoio por unidade de largura ser!o dadas porH
Gigura 10 - Grmulas das rea*+es de apoio por unidade de largura
GonteH (PQ)5>Q@?R K7S4@D?R S4)C?S, 8110)
?ndeH pT carga total uni&ormemente distri#u-da, l
' ,
l
\
T menor e maior ,!o
terico da laje, respecti,amente, ,
',
,_
'
T rea*+es de apoio na dire*!o do ,!o l
'
, ,
\,
,_
\
T rea*+es
de apoio na dire*!o do ,!o l
\
, 4
'
, 4_
'
etc /reas correspondentes aos apoios considerados e _
sinal re&erente a #ordas engastadas
4 seguir na Gigura 16 est!o os e'emplos de aplica*!o do processo das /reasH
Gigura 16 - >'emplos de aplica*!o do processo das /reas
8;
GonteH (PQ)5>Q@?, 8119)
<on,(m destacar "ue as rea*+es de apoio ,
'
ou ,_
'
distri#uem-se em uma #orda
de comprimento l
'
, e ,ice-,ersa 4s rea*+es assim o#tidas s!o consideradas uni&ormemente
distri#u-das nas ,igas de apoio, o "ue representa uma simpli&ica*!o de c/lculo )a ,erdade, as
rea*+es t6m uma distri#ui*!o n!o uni&orme, em geral com ,alores m/'imos na parte central
das #ordas, diminuindo nas e'tremidades Por(m, a desloca#ilidade das ,igas de apoio pode
modi&icar a distri#ui*!o dessas rea*+es )o c/lculo das rea*+es das lajes e de outras ,igas, (
recomend/,el discriminar as parcelas re&erentes %s a*+es permanentes e %s a*+es ,ari/,eis,
para "ue se possam esta#elecer as com#ina*+es das a*+es, inclusi,e nas ,eri&ica*+es de
&issura*!o e de &lec$as (PQ)5>Q@?, 8119)
? c/lculo das rea*+es pode ser &eito mediante o uso de ta#elas, como as
encontradas Ca#elas de Fajes Cais ta#elas, #aseadas no Processo das `reas, &ornecem
coe&icientes adimensionais (,
'
, ,_
'
, ,
\
, ,_
\
), a partir das condi*+es de apoio e da rela*!o a T
l
\
l
'
, com os "uais se calculam as rea*+es, dadas na Gigura 19 (PQ)5>Q@?R K7S4@D?R
S4)C?S, 8110)H
Gigura 19 - Grmulas de rea*+es de apoio para uso em ta#elas
GonteH (PQ)5>Q@?R K7S4@D?R S4)C?S, 8110)
80
? &ator de multiplica*!o depende de l' e ( o mesmo para todos os casos Para as
lajes armadas em uma dire*!o, as rea*+es de apoio s!o calculadas a partir dos coe&icientes
adimensionais correspondentes % condi*!o a T l
\
l
'
b 8 )as Ca#elas de Fajes, &oram &eitas
corre*+es dos ,alores o#tidos pelo Processo das `reas, pre,endo- se a possi#ilidade dos
momentos nos apoios atuarem com intensidades menores "ue as pre,istas Vuando isto
ocorre, o al-,io na #orda apoiada, decorrente do momento na #orda oposta, n!o acontece com
o ,alor integral Para n!o correr o risco de considerar rea*+es de apoio menores do "ue
a"uelas "ue e&eti,amente possam acontecer, os al-,ios &oram consideradas pela metade
(PQ)5>Q@?, 8119)
2.. Es/o#os 0oici'an'es
?s momentos &letores e as &lec$as nas lajes maci*as s!o determinadas con&orme
a laje ( armada em uma ou em duas dire*+es 4s lajes armadas em uma dire*!o s!o calculadas
como ,igas segundo a dire*!o principal e as lajes armadas em duas dire*+es podem ser
aplicadas di&erentes teorias, como a Ceoria da >lasticidade e a das <$arneiras Pl/sticas
(B4SC?S, 8110)
? dimensionamento das lajes ( reali3ado a partir dos momentos &letores, das
cortantes e dos momentos de tor*!o 4s lajes s!o consideradas como &ai'as sucessi,as de 1 m
de largura, dispostas em uma ou duas dire*+es, onde atuam os es&or*os solicitantes ? ,alor
determinado para a &ai'a de laje ( considerado o mesmo em toda sua e'tens!o ?s es&or*os
dependem do carregamento, das ,incula*+es e dos ,!os da laje (PQ)5>Q@?R K7S4@D?R
S4)C?S, 8110)
)o caso das lajes armadas em uma dire*!o considera-se simpli&icadamente "ue a
&le'!o na dire*!o do menor ,!o da laje ( preponderante % da outra dire*!o, de modo "ue a laje
ser/ suposta como uma ,iga com largura constante de um metro (111 cm), segundo a dire*!o
principal da laje, como mostrado na Gigura 18 )a dire*!o secund/ria despre3am-se os
momentos &letores e'istentes (B4SC?S, 8110)
86
Gigura 18 P Komentos &letores em laje armada em uma dire*!o
GonteH (B4SC?S, 8110)
4s Giguras 19, 81 e 81 mostram os casos de ,incula*!o poss-,eis de e'istirem
"uando se consideram apenas apoios simples e engastes per&eitos >st!o indicadas as
e"ua*+es para c/lculo das rea*+es de apoio, momentos &letores m/'imos e &lec$as imediatas,
para carregamentos uni&ormemente distri#u-dos (B4SC?S, 8110)
Gigura 19 - Faje armada em uma dire*!o so#re apoios simples e com carregamento uni&orme
GonteH (B4SC?S, 8110)
89
Gigura 81 - Faje armada em uma dire*!o so#re apoio simples e engaste per&eito com
carregamento uni&orme
GonteH (B4SC?S, 8110)
Gigura 81 - Faje armada em uma dire*!o #iengastada com carregamento uni&orme
GonteH (B4SC?S, 8110)
88
4s lajes em #alan*o, como as lajes de mar"uises e ,arandas, s!o tam#(m casos
t-picos de lajes armadas em uma dire*!o, "ue de,em ser calculadas como ,iga segundo a
dire*!o do menor ,!o 4 laje &ica engastada em apenas um lado, considera-se como uma ,iga em
#alan*o, con&orme Gigura 88 a#ai'oH
Gigura 88 - Faje engastada em #alan*o
GonteH (<4@)>Q@?, 8116)
2.1 2eso dos &a'e#iais e ca#3as de uso
<on&orme as normas da 4B)C, as massas espec-&icas dos materiais de
constru*!o correntes podem ser a,aliadas com #ase nos ,alores indicados na )B@ 6181 ?s
pesos das instala*+es permanentes s!o considerados com os ,alores nominais indicados pelos
respecti,os &ornecedores
?s pesos de alguns materiais de constru*!o e os ,alores m-nimos de algumas
cargas de uso s!o indicados nas &iguras 8: e 8;
89
Gigura 8: - Peso espec-&ico dos materiais
GonteH (PQ)5>Q@?R K7S4@D?R S4)C?S, 8110)
:1
Gigura 8; - Peso espec-&ico de uso
GonteH (PQ)5>Q@?R K7S4@D?R S4)C?S, 8110)
:1
3 METO4OLO5IA
4 etapa de de&ini*!o do tipo de laje a ser aplicada em um determinado edi&-cio ( muito
importante, mas sua escol$a n!o ( uma tare&a simples e imediata, de,ido aos di,ersos tipos de lajes e'istentes
no mercado De,e ser em#asado por crit(rios de sele*!o #em de&inidos, ,isto "ue cada tipo de laje possui
di,ersas peculiaridades (limita*+es e potencialidades) ? desen,ol,imento do tra#al$o ( ,oltado para a
e'posi*!o #i#liogr/&ica re&erente ao c/lculo de laje maci*as para "ue possamos calcular posteriormente uma
laje modelo 4 coleta de dados &oi reali3ada atra,(s de #uscas em li,ros e ,ia internet (google) de materiais
re&erente ao assunto proposto, sempre atentando para a ,eracidade e credi#ilidade dos dados ali apresentados
4 grande di&iculdade de encontrar autores com esse caracter-stica &oi um dos maiores pro#lemas en&rentados
durante a con&ec*!o, mas &oi notoriamente resol,ido
:8
3 REFER6NCIA0
@?<54, 4 K Conc#e'o a#&ado% 7o. 3 S!o Paulo, >d )o#el, 1989
PQ)5>Q@?, F K Funda&en'os do Conc#e'o e 2#oje'o de Edi/(cios. 7ni,ersidade De S!o
Paulo >scola ee >ngen$aria De S!o <arlos Departamento de >ngen$aria de >struturas S!o
<arlos, maio de 8119
PQ)5>Q@?, FK R K7S4@D?, < DR S4)C?S, P S, Lajes Macias% cap('uo 11. de
81107SP P >>S< Departamento de >ngen$aria de >struturas
GQF5?, 4 < 2#oje'o de Lajes Macias de Conc#e'o A#&ado. 288$. 7ni,ersidade Gederal
do @io Mrande do Sul >scola de >ngen$aria Departamento de >ngen$aria <i,il
B4SC?S, P S S Lajes de Conc#e'o. 7ni,ersidade >stadual Paulista 7)>SP P BauruISP -
Departamento de >ngen$aria <i,il BauruISP )o,em#roI8110 (JJJp&e#unesp#rIp#astos)
4B)C )B@ 6118H811: - 2#oje'o de es'#u'u#as de conc#e'o * 2#ocedi&en'o
D7KWC, C B EN5 11. 9 Es'#u'u#as de Conc#e'o A#&ado I 7ni,ersidade Gederal da
Ba$ia >scola Polit(cnica - Departamento de <onstru*!o e >struturas (7GB4 P >P P D<>)
Sal,ador, Ge,ereiro de 8118
<4@)>Q@?, @ Es'#u'u#as de Conc#e'o II. 7GPa )o,I8116
B4SC?S, P S S Vi3as e Lajes de Conc#e'o. 7ni,ersidade >stadual Paulista 7)>SP P
BauruISP - Departamento de >ngen$aria <i,il BauruISP KaioI8110
(JJJp&e#unesp#rIp#astos)
BcM>@, < < An:ise Co&pa#a'i7a en'#e Lajes Macias% Lajes 2#)*Modadas e Lajes
T#eiadas. 7ni,ersidade do Sul de Santa <atarina - Cu#ar!oI8119
<?)<>@, < K et al Lajes; 4e/ini,es% Apica,es e T)cnicas Cons'#u'i7as.
7ni,ersidade Gederal de Santa <atarina <entro Cecnolgico Departamento de 4r"uitetura e
7r#anismo 11 de Oul$o de 8118
P?FQFF?, 4 4i&ensiona&en'o de Conc#e'o A#&ado ,;, 1ed, @io de OaneiroH >d
<ient-&ica, 1999
4@4NO?, O K Cu#so de conc#e'o a#&ado - @io MrandeH Dunas, 8111 ,8, :ed
<4@d4F5?, @ <, GQM7>Q@>D?, O @ Conc#e'o A#&ado 0e3undo a N<R +11.;2883,
8e ed S!o <arlosH >du&scar, 8110
::
Ende#eos Ee'#=nicos na In'e#ne'
$ttpHIIre,istaconstrucaomercadocom#rIguiaI$a#itacao-&inanciamento-imo#iliarioI110Ipre-
laje-'-laje-macica-comparati,o-&oi-reali3ado-para-edi&icio-1689;:-1asp