O documento discute as ciências ocultas e como elas se relacionam com o ocultismo. Ele define ocultismo como um conjunto de princípios e verdades sobre o mundo espiritual e como as ciências ocultas são aplicações específicas desse conhecimento em áreas como biologia e física. Também descreve três tipos de ciências ocultas - Yoga, Mahayoga e Anthropic - e apresenta trechos de um livro sobre o Grande Arcano do Ocultismo.
O documento discute as ciências ocultas e como elas se relacionam com o ocultismo. Ele define ocultismo como um conjunto de princípios e verdades sobre o mundo espiritual e como as ciências ocultas são aplicações específicas desse conhecimento em áreas como biologia e física. Também descreve três tipos de ciências ocultas - Yoga, Mahayoga e Anthropic - e apresenta trechos de um livro sobre o Grande Arcano do Ocultismo.
O documento discute as ciências ocultas e como elas se relacionam com o ocultismo. Ele define ocultismo como um conjunto de princípios e verdades sobre o mundo espiritual e como as ciências ocultas são aplicações específicas desse conhecimento em áreas como biologia e física. Também descreve três tipos de ciências ocultas - Yoga, Mahayoga e Anthropic - e apresenta trechos de um livro sobre o Grande Arcano do Ocultismo.
O documento discute as ciências ocultas e como elas se relacionam com o ocultismo. Ele define ocultismo como um conjunto de princípios e verdades sobre o mundo espiritual e como as ciências ocultas são aplicações específicas desse conhecimento em áreas como biologia e física. Também descreve três tipos de ciências ocultas - Yoga, Mahayoga e Anthropic - e apresenta trechos de um livro sobre o Grande Arcano do Ocultismo.
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Cincias Ocultas
Baseado nos Escritos sobre as Doutrinas Ocultas
O misticismo no ocultismo. O misticismo um meio, um mtodo, um procedimento, uma tcnica empregada para a devida preparao, para a aquisio dos conhecimentos do ocultismo. O ocultismo um conunto harmonioso de princ!pios, de a"iomas, de verdades que se re#erem a um modo superior, no homem, na nature$a e que constituem a e"presso de Deus, tal qual a cincia um conunto de a"iomas que orientam a pesquisa do homem e da nature$a. %s cincias ocultas so aplica&es parciais deste conhecimento, em 'reas espec!#icas, tais como a Biologia, a (u!mica e a )!sica so 'reas espec!#icas de conhecimento da cincia. O Ocultismo, como a cincia, um todo* as disciplinas, como as cincias ocultas, so partes de um todo. %s cincias ocultas podem ser classi#icadas, segundo +elena ,etrovna Blavats-., em /a0a12id.3, 4aha12id.3 e 5uhi312id.3. /a0a12id.3 o conhecimento dos poderes ocultos despertados na nature$a pela reali$ao de cerim6nias e ritos religiosos. 7 o #undamento da missa cat8lica, da consagrao da h8stia, dos ritos de sacri#!cio, dos trabalhos da umbanda. 4aha12id.3 o conhecimento da magia, da #eitiaria, dos poderes dos mundos in#eriores, de suas causas e e#eitos. 7 o conhecimento das ordens e religio que pro#essam o mal, que renegam a Deus, ao homem e 9 nature$a. (ualquer conhecimento ocultista ou ortodo"o que #ira o princ!pio de Cristo: ;amai1vos uns aos outros como eu vos amei;, pura magia negra. 5uhi312id.3 o conhecimento dos poderes do som usado nos mantras, nas preces e ora&es, baseado no conhecimento das #oras da nature$a. Os ritmos musicais esto baseados neste conhecimento, da! seus e#eitos psicol8gicos. O ocultismo o conhecimento da nature$a espiritual, ao passo que artes ou cincias ocultas so conhecimentos da essncia da nature$a material, mineral, plantas e animais, tais como: alquimia, astrologia, quiromancia, tarologia, etc. O ocultismo o caminho da ren<ncia do eu, tanto em pensamento quanto em ao. 7 o caminho no qual o aspirante sacri#ica sua alma animal, no altar do Eu =uperior, o mestre do santu'rio interno. >m ocultista um cientista do mundo espiritual. O 5?%@DE %?C%@O DO OC>ABC=4O ?E2EA%DO DE EAC,+%= AE2C DresumoE O %bade %lphonse1Aouis Constant que com o pseud6nimo de Eliphas Aevi se destacou como 5rande 4ago e Cabalista do sculo passado, nasceu em ,aris, no dia F de #evereiro de GFGH, e morreu na mesma cidade em IG de maio de GFJK. =ua convico e seu pensamento so revelados magistralmente em seu Credo )ilos8#ico: ;Creio no desconhecido que Deus personi#ica, ,rovado pelo pr8prio ser e pela imensidade, Cdeal sobre1humano da )iloso#ia, ,er#eita inteligncia e suprema bondade;. Esta obra D5rande %rcano do Ocultismo ?eveladoE o testamento do autor: 7 um dos mais importantes de seus livros sobre Ocultismo. Est' dividida em duas partes: GL ,arte: ;O mistrio real ou a arte de #a$er1se servir pelas )oras;. ML ,arte: ;O mistrio sacerdotal ou a arte de #a$er1se servir pelos Esp!ritos;. ,?C4EC?% ,%?BE: ,ara magneti$ar sem perigo necess'rio ter em si a lu$ da vida, ou sea, ser um s'bio e um usto. O homem escravo das pai"&es no magneti$a, #ascina* porm, a irradiao da sua #ascinao aumenta em torno dele o c!rculo da sua vertigem, multiplica seus encantos e debilita cada ve$ mais a sua vontade. Os indiv!duos e as massas a quem a ra$o no governa, so escravos da #atalidade, a qual rege a opinio que por sua ve$ a rainha do mundo. Os homens querem ser dominados, arrastados* as grandes pai"&es parecem1lhes mais belas do que as virtudes, e, aqueles que chamam de grandes homens, muitas ve$es no so mais do que grandes insensatos. ,odemos concluir que os loucos so magneti$adores, ou melhor, #ascinadores* e, isto que torna a loucura to contagiosa. ,or no saber medir o que grande, a maioria das pessoas se apai"ona pelas coisas estranhas e ningum ama tanto a turbulncia como o impotente. 5ostar!amos de ser s'bios, mas, ter!amos a certe$a de nossa sabedoria enquanto acredit'ssemos que os loucos so mais #eli$es e at mais alegres do que n8sN =abedoria, moralidade, virtude, so palavras respeit'veis, porm, vagas, sobre as quais se discute h' muitos sculos e sem conseguir entend1las. % virtude sup&e a ao, pois se opomos a virtude 9s pai"&es para demonstrar que ela amais passiva. % virtude no somente a #ora, tambm a ra$o diretora da #ora. 7 o poder equilibrante da vida. 7 a arte de balanar as #oras para equilibrar o movimento. O equil!brio que necess'rio ser alcanado no aquele que produ$ a imobilidade, seno aquele que reali$a o movimento. ,ois a imobilidade morte e o movimento vida. % nature$a, equilibrando as #oras #atais, produ$ o mal #!sico e a destruio aparente do homem mal equilibrado. Os animais vivem por assim di$er, por si mesmos e sem es#oros: =8 o homem deve apreender a viver. % cincia da vida a cincia do equil!brio moral. Conciliar o saber e a religio, a ra$o e o sentimento, a energia e a doura o alicerce desse equil!brio. % verdadeira #ora invenc!vel a #ora sem violncia. Os homens violentos so homens dbeis e imprudentes, cuos es#oros sempre se voltam contra eles mesmos. % raiva #a$ com que as pessoas se entreguem cegamente aos seus instintos ou inimigos. ;Deseai a Au$, pois ela se #ar'. @o procureis a 2it8ria pela espada pois o assassino provoca o assass!nio. 7 pela pacincia e a doura que vos #areis senhores de v8s mesmos e do mundo;. %quele que toma Br8ia o prudente e paciente >lisses, que sempre sabe se conter e s8 #ere com golpe seguro. %quiles a pai"o e >lisses a virtude. =em d<vida o autor destes poemas conhecia pro#undamente o 5rande %rcano da %lta 4agia, o qual Onico, e tem por obetivo o de colocar o ,oder Divino a servio da vontade do homem. ,ara chegar a reali$ao deste %rcano no esqueamos amais a palavra qu'drupla do enigma eterno proposto pela Es#inge: ;=aber, na sua cabea de mulher de olhar penetrante* (uerer, no per#il do laborioso touro* Ousar, nas suas garras de leo e Calar, nas suas asas dobradas.; Boda subst3ncia modi#ica1se pela ao* toda ao dirigida pelo esp!rito* todo esp!rito dirige1se con#orme uma vontade, e, toda vontade determinada por uma ra$o. =E5>@D% ,%?BE: % escravido de um pra$er chama1se pai"o. O dom!nio de um pra$er pode converter1se em poder. % nature$a coloca o pra$er unto ao dever* se o separamos do dever, corrompe1se e nos envenena. =e o untamos com o dever, o pra$er no se separar' mais dele, nos seguir' e ser' a nossa recompensa. >m homem nulo e med!ocre poder' chegar a tudo, porm amais ser' algo. >m homem apai"onado, que se abandona aos e"cessos, morrer' por sua pr8pria intemperana, ou ser' #atalmente arrastado ao e"cesso contr'rio. O esp!rito humano um doente que ainda caminha com o au"!lio de duas muletas: a cincia e a religio. % #alsa #iloso#ia tira1lhe a religio, e o #anatismo tira1lhe a cincia. Bodo poder m'gico est' no ponto do equil!brio >niversal. % sabedoria equilibrante est' nestas quatro m'"imas: =aber a verdade, (uerer o bem, %mar o belo e )a$er o que Pusto. ,orque a verdade, o bem, o belo e o usto so insepar'veis, de tal #orma que aquele que sabe a verdade no pode dei"ar de querer o bem, am'1lo porque belo e #a$1lo porque usto. O ponto central na ordem intelectual e moral o lao de unio entre a cincia e a #. @a nature$a do homem este ponto central o meio pelo qual se unem a alma e o corpo para identi#icar a sua ao. Bodo homem est' destinado a atingir este ponto, porque Deus deu a todos uma inteligncia para saber, uma vontade para querer, um corao para amar e um poder para operar. O e"erc!cio da inteligncia aplicada 9 verdade condu$ a cincia. O e"erc!cio da inteligncia aplicada ao bem da o sentimento do belo, o qual produ$ a #. O homem equilibrado aquele que pode di$er: sei o que , creio no que deve ser e nada nego do que pode ser. O #ascinado dir': creio no que as pessoas, em quem acredito, me disseram para acreditar. Creio porque amo a certas pessoas e certas coisas. Em outros termos, o primeiro poder' di$er, creio pela ra$o e o segundo, creio pela #ascinao. ,orque to #rio o homem quando se trata da ra$o, e to ardente quando combate a #avor de uma quimeraN 7 que o homem, apesar de todo seu orgulho, um ser que no ama sinceramente a verdade, seno que, pelo contr'rio, venera as ilus&es e mentiras. 2endo que os homens so loucos, di$ =o ,aulo: ;(uer!amos salv'1los pela sua pr8pria loucura, impondo o bem 9 cegueira da sua #;. %qui temos o 5rande %rcano do Catolicismo de =o ,aulo, en"ertado no Cristianismo de Pesus e completado pelo Pesuitismo de =anto Cn'cio de Ao.ola. 7 necess'rio absurdos 9s multid&es. % sociedade comp&e1se de um pequeno n<mero de s'bios e de uma massa enorme de insensatos. ,ara completar poder!amos di$er: ;Os malvados instru!dos so os perversos mais completos e mais tem!veis;. Os povos #ormam !dolos e os destroem* o in#erno se encher' de deuses ca!dos at que a palavra do ;5rande Cniciador; se #aa ouvir. Deus esp!rito e devemos ador'1lo em esp!rito e em verdade. E como di$ o pr8prio testamento do autor: ;@este livro, est' a <ltima palavra do Ocultismo e #oi escrito com a maior claridade poss!vel. ,ode e deve ser publicado este livroN Cgnoramos* porm, ulgamos que poder!amos e dever!amos #a$1lo. =e ainda e"istem verdadeiros Cniciados no mundo, para eles que #oi dedicado e cumpre somente a eles ulgar1nos;.
Cincias Ocultas Baseado nos Escritos sobre as Doutrinas Ocultas O misticismo no ocultismo. O misticismo um meio, um mtodo, um procedimento, uma tcnica empregada para a devida preparao, para a aquisio dos conhecimentos do ocultismo. O ocultismo um conunto harmonioso de princ!pios, de a"iomas, de verdades que se re#erem a um modo superior, no homem, na nature$a e que constituem a e"presso de Deus, tal qual a cincia um conunto de a"iomas que orientam a pesquisa do homem e da nature$a. %s cincias ocultas so aplica&es parciais deste conhecimento, em 'reas espec!#icas, tais como a Biologia, a (u!mica e a )!sica so 'reas espec!#icas de conhecimento da cincia. O Ocultismo, como a cincia, um todo* as disciplinas, como as cincias ocultas, so partes de um todo. %s cincias ocultas podem ser classi#icadas, segundo +elena ,etrovna Blavats-., em /a0a12id.3, 4aha12id.3 e 5uhi312id.3. /a0a12id.3 o conhecimento dos poderes ocultos despertados na nature$a pela reali$ao de cerim6nias e ritos religiosos. 7 o #undamento da missa cat8lica, da consagrao da h8stia, dos ritos de sacri#!cio, dos trabalhos da umbanda. 4aha12id.3 o conhecimento da magia, da #eitiaria, dos poderes dos mundos in#eriores, de suas causas e e#eitos. 7 o conhecimento das ordens e religio que pro#essam o mal, que renegam a Deus, ao homem e 9 nature$a. (ualquer conhecimento ocultista ou ortodo"o que #ira o princ!pio de Cristo: ;amai1vos uns aos outros como eu vos amei;, pura magia negra. 5uhi312id.3 o conhecimento dos poderes do som usado nos mantras, nas preces e ora&es, baseado no conhecimento das #oras da nature$a. Os ritmos musicais esto baseados neste conhecimento, da! seus e#eitos psicol8gicos. O ocultismo o conhecimento da nature$a espiritual, ao passo que artes ou cincias ocultas so conhecimentos da essncia da nature$a material, mineral, plantas e animais, tais como: alquimia, astrologia, quiromancia, tarologia, etc. O ocultismo o caminho da ren<ncia do eu, tanto em pensamento quanto em ao. 7 o caminho no qual o aspirante sacri#ica sua alma animal, no altar do Eu =uperior, o mestre do santu'rio interno. >m ocultista um cientista do mundo espiritual. O 5?%@DE %?C%@O DO OC>ABC=4O ?E2EA%DO DE EAC,+%= AE2C DresumoE O %bade %lphonse1Aouis Constant que com o pseud6nimo de Eliphas Aevi se destacou como 5rande 4ago e Cabalista do sculo passado, nasceu em ,aris, no dia F de #evereiro de GFGH, e morreu na mesma cidade em IG de maio de GFJK. =ua convico e seu pensamento so revelados magistralmente em seu Credo )ilos8#ico: ;Creio no desconhecido que Deus personi#ica, ,rovado pelo pr8prio ser e pela imensidade, Cdeal sobre1humano da )iloso#ia, ,er#eita inteligncia e suprema bondade;. Esta obra D5rande %rcano do Ocultismo ?eveladoE o testamento do autor: 7 um dos mais importantes de seus livros sobre Ocultismo. Est' dividida em duas partes: GL ,arte: ;O mistrio real ou a arte de #a$er1se servir pelas )oras;. ML ,arte: ;O mistrio sacerdotal ou a arte de #a$er1se servir pelos Esp!ritos;. ,?C4EC?% ,%?BE: ,ara magneti$ar sem perigo necess'rio ter em si a lu$ da vida, ou sea, ser um s'bio e um usto. O homem escravo das pai"&es no magneti$a, #ascina* porm, a irradiao da sua #ascinao aumenta em torno dele o c!rculo da sua vertigem, multiplica seus encantos e debilita cada ve$ mais a sua vontade. Os indiv!duos e as massas a quem a ra$o no governa, so escravos da #atalidade, a qual rege a opinio que por sua ve$ a rainha do mundo. Os homens querem ser dominados, arrastados* as grandes pai"&es parecem1lhes mais belas do que as virtudes, e, aqueles que chamam de grandes homens, muitas ve$es no so mais do que grandes insensatos. ,odemos concluir que os loucos so magneti$adores, ou melhor, #ascinadores* e, isto que torna a loucura to contagiosa. ,or no saber medir o que grande, a maioria das pessoas se apai"ona pelas coisas estranhas e ningum ama tanto a turbulncia como o impotente. 5ostar!amos de ser s'bios, mas, ter!amos a certe$a de nossa sabedoria enquanto acredit'ssemos que os loucos so mais #eli$es e at mais alegres do que n8sN =abedoria, moralidade, virtude, so palavras respeit'veis, porm, vagas, sobre as quais se discute h' muitos sculos e sem conseguir entend1las. % virtude sup&e a ao, pois se opomos a virtude 9s pai"&es para demonstrar que ela amais passiva. % virtude no somente a #ora, tambm a ra$o diretora da #ora. 7 o poder equilibrante da vida. 7 a arte de balanar as #oras para equilibrar o movimento. O equil!brio que necess'rio ser alcanado no aquele que produ$ a imobilidade, seno aquele que reali$a o movimento. ,ois a imobilidade morte e o movimento vida. % nature$a, equilibrando as #oras #atais, produ$ o mal #!sico e a destruio aparente do homem mal equilibrado. Os animais vivem por assim di$er, por si mesmos e sem es#oros: =8 o homem deve apreender a viver. % cincia da vida a cincia do equil!brio moral. Conciliar o saber e a religio, a ra$o e o sentimento, a energia e a doura o alicerce desse equil!brio. % verdadeira #ora invenc!vel a #ora sem violncia. Os homens violentos so homens dbeis e imprudentes, cuos es#oros sempre se voltam contra eles mesmos. % raiva #a$ com que as pessoas se entreguem cegamente aos seus instintos ou inimigos. ;Deseai a Au$, pois ela se #ar'. @o procureis a 2it8ria pela espada pois o assassino provoca o assass!nio. 7 pela pacincia e a doura que vos #areis senhores de v8s mesmos e do mundo;. %quele que toma Br8ia o prudente e paciente >lisses, que sempre sabe se conter e s8 #ere com golpe seguro. %quiles a pai"o e >lisses a virtude. =em d<vida o autor destes poemas conhecia pro#undamente o 5rande %rcano da %lta 4agia, o qual Onico, e tem por obetivo o de colocar o ,oder Divino a servio da vontade do homem. ,ara chegar a reali$ao deste %rcano no esqueamos amais a palavra qu'drupla do enigma eterno proposto pela Es#inge: ;=aber, na sua cabea de mulher de olhar penetrante* (uerer, no per#il do laborioso touro* Ousar, nas suas garras de leo e Calar, nas suas asas dobradas.; Boda subst3ncia modi#ica1se pela ao* toda ao dirigida pelo esp!rito* todo esp!rito dirige1se con#orme uma vontade, e, toda vontade determinada por uma ra$o. =E5>@D% ,%?BE: % escravido de um pra$er chama1se pai"o. O dom!nio de um pra$er pode converter1se em poder. % nature$a coloca o pra$er unto ao dever* se o separamos do dever, corrompe1se e nos envenena. =e o untamos com o dever, o pra$er no se separar' mais dele, nos seguir' e ser' a nossa recompensa. >m homem nulo e med!ocre poder' chegar a tudo, porm amais ser' algo. >m homem apai"onado, que se abandona aos e"cessos, morrer' por sua pr8pria intemperana, ou ser' #atalmente arrastado ao e"cesso contr'rio. O esp!rito humano um doente que ainda caminha com o au"!lio de duas muletas: a cincia e a religio. % #alsa #iloso#ia tira1lhe a religio, e o #anatismo tira1lhe a cincia. Bodo poder m'gico est' no ponto do equil!brio >niversal. % sabedoria equilibrante est' nestas quatro m'"imas: =aber a verdade, (uerer o bem, %mar o belo e )a$er o que Pusto. ,orque a verdade, o bem, o belo e o usto so insepar'veis, de tal #orma que aquele que sabe a verdade no pode dei"ar de querer o bem, am'1lo porque belo e #a$1lo porque usto. O ponto central na ordem intelectual e moral o lao de unio entre a cincia e a #. @a nature$a do homem este ponto central o meio pelo qual se unem a alma e o corpo para identi#icar a sua ao. Bodo homem est' destinado a atingir este ponto, porque Deus deu a todos uma inteligncia para saber, uma vontade para querer, um corao para amar e um poder para operar. O e"erc!cio da inteligncia aplicada 9 verdade condu$ a cincia. O e"erc!cio da inteligncia aplicada ao bem da o sentimento do belo, o qual produ$ a #. O homem equilibrado aquele que pode di$er: sei o que , creio no que deve ser e nada nego do que pode ser. O #ascinado dir': creio no que as pessoas, em quem acredito, me disseram para acreditar. Creio porque amo a certas pessoas e certas coisas. Em outros termos, o primeiro poder' di$er, creio pela ra$o e o segundo, creio pela #ascinao. ,orque to #rio o homem quando se trata da ra$o, e to ardente quando combate a #avor de uma quimeraN 7 que o homem, apesar de todo seu orgulho, um ser que no ama sinceramente a verdade, seno que, pelo contr'rio, venera as ilus&es e mentiras. 2endo que os homens so loucos, di$ =o ,aulo: ;(uer!amos salv'1los pela sua pr8pria loucura, impondo o bem 9 cegueira da sua #;. %qui temos o 5rande %rcano do Catolicismo de =o ,aulo, en"ertado no Cristianismo de Pesus e completado pelo Pesuitismo de =anto Cn'cio de Ao.ola. 7 necess'rio absurdos 9s multid&es. % sociedade comp&e1se de um pequeno n<mero de s'bios e de uma massa enorme de insensatos. ,ara completar poder!amos di$er: ;Os malvados instru!dos so os perversos mais completos e mais tem!veis;. Os povos #ormam !dolos e os destroem* o in#erno se encher' de deuses ca!dos at que a palavra do ;5rande Cniciador; se #aa ouvir. Deus esp!rito e devemos ador'1lo em esp!rito e em verdade. E como di$ o pr8prio testamento do autor: ;@este livro, est' a <ltima palavra do Ocultismo e #oi escrito com a maior claridade poss!vel. ,ode e deve ser publicado este livroN Cgnoramos* porm, ulgamos que poder!amos e dever!amos #a$1lo. =e ainda e"istem verdadeiros Cniciados no mundo, para eles que #oi dedicado e cumpre somente a eles ulgar1nos;. ?oc- ?evoluo e =atanismo Por Orlando )edeli Retirado com Permisso do site da %ssociao Cultural 4ont#ort. Este texto no representa a opinio do site Whiplash! ou seus membros. NTRODUO: O poder da msica muito comum encontrar pais que no se importam que seus filhos passem horas ouvindo Rock a todo volume, porque consideram que "no h mal nenhum nisso". Eles, quando eram moos, se acostumaram (ou viciaram) a ouvir talvez msicas romnticas ou canes sensuais de jazz. Tocavam-nas quando seus filhos eram pequenos. Agora, os jovens cresceram e inconscientemente tiraram as consequncias dos princpios musicais e educativos que receberam: ouvem apenas Rock. Do romantismo sentimental ao Rock frentico, passando pela etapa intermediria do jazz sensual, h uma lgica coerente que a alma percorre, ainda que inconscientemente. O prprio Rock registra, com maior velocidade porm, estas mesmas etapas em seu caminho. Tendo comeado com msicas e letras sentimentais, logo chegou ao frenesi e ao abismo do mal. No por acaso que a cano considerada o "hino oficial" do Rock - "Starway to Heaven" - passa tambm, por essas fases: sentimental, sensual, frentica. (Outras razes houve para designar-se essa cano como o "hino" do Rock. Ns as examinaremos mais adiante). tambm comum encontrar jovens que, informados do que significam as letras das canes que ouvem, afirmam que no entendem suas letras, que se interessam apenas pelo ritmo ou, bem raro, pela "melodia". No se apercebem de que a msica tem profundos efeitos na alma humana. evidente que ao ouvir ou ler esta afirmao eles a pem em dvida. Entretanto, reconhecem que o Rock os entusiasma e os deixa euforicamente excitados. Tm que reconhecer tambm que h msicas prprias a filmes de terror, que inclinam a alma para o medo do desconhecido. Que h outras que so compatveis com cenas amorosas e sentimentais. No podero negar que certas msicas produzem melancolia e tristeza, outras despertam alegria, outras ainda entusiasmo. A msica, portanto, criadora de estados de alma, os quais fazem nascer idias correlatas em nossas mentes. Quem permite que uma msica crie em sua alma um estado de melancolia e tristeza naturalmente ter tendncias tristeza e melancolia, por isso mesmo, idias melanclicas, tristes e pessimistas. Fica ento patente que uma cano, por si s, sem levar em conta a sua letra, cria estados de nimo e suscita idias. Tinham pois muita razo os filsofos gregos ao darem msica um importante papel na educao e formao dos jovens. Aristteles prevenia que "pelo ritmo e pela melodia nasce uma grande variedade de sentimentos" e que "a msica pode ajudar na formao do carter" e que "se pode distinguir os gneros musicais por sua repercusso sobre o carter. Tal gnero, por exemplo, leva melancolia, tais outros sugerem o desnimo ou domnio de si mesmo, o entusiasmo ou alguma outra disposio j mencionada. (Citao de Aristteles - apud W. Matt - Le Rock'n Roll, instrument de Revolution et de subversion culturelle - Ed St. Raphael Sherbrooke, Quebec, 1981 pag. 6) Plato ainda mais claro. No dilogo Repblica, ele adverte que a msica forma ou deforma os, caracteres de modo tanto mais profundo e perigoso quanto mais inadvertido. A maior parte das pessoas no percebe que a msica tem o poder de mudar o corao dos homens, e que assim, pouco a pouco, molda a sua mentalidade. Mudando as mentalidades, a msica termina por transformar os costumes, o que determina a mudana das leis e das prprias instituies. Por isto dizia Plato que possvel conquistar ou revolucionar uma cidade pela mudana de sua msica. "Toda inovao musical prenhe de perigos para a cidade inteira"... "no se pode alterar os modos musicais sem alterar, ao mesmo tempo, as leis fundamentais do Estado". (Plato, Repblica, Livro ) Para Plato, a educao musical a mais poderosa, porque permite introduzir na alma da criana, desde a mais tenra infncia, o amor beleza e virtude. A pessoa bem educada musicalmente mais facilmente perceberia a beleza e a harmonia. E como no h amor sem dio, ela tambm odiaria o feio e o mal. E pergunta Plato: "No saber (tal pessoa) louvar o que bom, receber o bem com deleite e, acolhendo-o na alma, nutrir-se dele e fazer-se um homem de bem, ao mesmo tempo que detesta e repele o feio desde criana, mesmo antes de poder raciocinar? E assim quando chegar a razo, a pessoa educada por essa forma a reconhecer e acolher como uma velha amiga". (Plato, Repblica, Livro ) Bem educados musicalmente, continua Plato, os jovens crescero numa terra salubre, sem perder um s dos eflvios de beleza que cheguem aos seus olhos e ouvidos, procedentes de todas as partes, como se uma aura vivificadora os trouxesse de regies mais puras, induzindo nossos cidados, desde a infncia a imitar a idia do belo, a am-la e a sintonizar com ela. (Plato, idem, ibidem.) Por isso, conclui Plato, no se deveria permitir que os artistas exibam "as formas do vcio, da intemperana, da vileza ou da indecncia, na escultura, na edificao e nas outras artes criadoras... " No admitiremos que nossos guardies cresam rodeados de imagens de depravao moral, alimentando-se, por assim dizer, de uma erva m que houvesse nascido aqui e ali, em pequenas quantidades, mas dia aps dia, de modo a introduzirem, sem se aperceber disso, uma enorme fonte de corrupo em suas almas". (Plato, idem, ibidem) Plato insiste no poder insinuante da msica de agir sem ser percebida, a ponto de conseguir destruir ou revolucionar uma sociedade, "pois a que a ilegalidade se insinua mais facilmente, sem ser percebida...sob forma de recreao, primeira vista inofensiva". "Nem, a princpio, causa dano algum, mas esse esprito de licena depois de encontrar um abrigo, vai-se introduzindo imperceptivelmente nos usos e costumes; e da passa, j fortalecido, para os contratos entre os cidados, e aps os contratos, invade as leis e constituies, com maior impudncia, at que, Scrates, transforma toda, a vida privada e pblica". (Plato, Repblica, Livro ) to verdadeira essa anlise do grande filsofo grego, que ela se aplica perfeitamente ao que aconteceu com os costumes de nossa sociedade. At parece tratar-se de um autor atual descrevendo o que ocorre em nosso tempo. Portanto, a msica pode ter um salutar efeito formador ou pode ser destruidora. Evidentemente, como mais fcil destruir do que construir, os efeitos da msica daninha so mais rpidos e eficazes que os da boa msica. A corrupo esttica e moral, embora degrau por degrau, vai mais rapidamente at os mais profundos abismos, do que a virtude em sua asceno at os pncaros do herosmo e da santidade. Nesse trabalho de deformao e corrupo feito tambm atravs da msica, no sculo XX, devemos salientar o papel do liberalismo que considera tudo pelo lado positivo e que, por isso, julga que nada deve ser proibido. O liberalismo a "tolerncia institucionalizada no s em certos casas ditas de "tolerncia" como na prpria sociedade. O liberalismo o sistema da "tolerncia". Por isso, os pais liberais permitem que os filhos tudo ouam, sem qualquer restrio. Ora, fora de tudo ouvir, acaba-se por tudo aceitar, fora de tudo aceitar, acaba-se por tudo aprovar". (in Walter Matt, op. cit., pag. 22-23, nota 17 do tradutor, parodiando palavras de Santo Agostinho). A aceitao do mal, a convivncia com ele, leva o liberalismo, no fim, a aprovar todo vcio, todo crime, todo absurdo, toda monstruosidade. Foi assim que a arte moderna ajudou a deformar o sculo XX. assim que o Rock dominou a juventude mundial de nossos dias. Se h 50 anos tivessem dito que os netos dos fs de Frank Sinatra iam ser entusiastas do "Black Sabbath" ou do grupo "Possessed", ningum acreditaria. Mas, como a decada se deu, degrau por degrau, at o abismo, todo o liberalismo aprovou. Porque: "Vice is a monster of so frightfull mein As to be hated needs but to be seen Yet seen too oft, familiar with his face We first endure, then pity, teh embrace" (Alexander Pope) ("O vcio um monstro de aspecto to horrvel que basta v-lo para detest-lo Mas olh-lo por demais acostuma-nos com seu rosto Tolera do inicialmente, em seguida nos d pena por fim se o abraa".) Esse foi o caminho da juventude face ao vcio e msica no sculo XX.. PARTE : Msica: Smbolos - dias e Moralidade Para confirmar o que dissemos - que a msica transmite idias - queremos citar um especialista bem conhecido, o maestro Koelreutter, que em comentrio feito sobre a "Chacone" de Bach, na Rdio Cultura Fm de So Paulo, em agosto de 1993, declarou: "A msica transmite manifestaes espirituais. A msica uma linguagem e, como linguagem ela um meio de transmisso. Ela transmite alguma coisa: uma mensagem, uma informao, e assim por diante. Eu diria ento que a msica uma linguagem que entre outras coisas, capaz de transmitir manifestaes espirituais." Toda arte utiliza smbolos para exprimir idias. A msica uma arte e exprime idias atravs de smbolos sonoros. Ora, todo smbolo, embora objetivo, ambguo. A serpente smbolo do demnio, mas foi tambm smbolo de Cristo quando Moiss ergueu sua imagem de serpente de bronze num madeiro para curar os judeus picados por cobras no deserto. Ela smbolo de astcia maligna e de prudncia santa. ("Sede mansos como as pombas e prudentes como as serpentes"). A pomba smbolo de mansido e tambm de estultcie, diz a Escritura. ( Sof ,1) Se as coisas criadas contm smbolos ambguos, a prpria palavra, embora deva ser objetiva, tambm pode ser deturpada em seu significado. Por isso, embora a literatura seja a arte mais objetiva, quantas interpretaes diversas so dadas aos mais claros textos! Os smbolos sonoros ou musicais so os mais ambguos e menos claros de todos. A msica , pois, a mais subjetiva das artes. Da o romantismo subjetivista considerar que a msica era arte mais romantizvel. Por outro lado, a msica pode ser considerada, ao mesmo tempo, a arte mais elevada e a mais baixa. A mais elevada, porque ela consegue criar estados de alma que a prpria palavra tem dificuldade de expressar. A msica a arte que mais se acerca do inefvel, isto , de Deus. Entretanto, apesar de atingir os cumes do inefvel, a msica tambm a arte mais baixa, no sentido em que ela atinge mesmo os que no tm cultura (os selvagens), mesmo os que ainda no tm o uso da razo (os bebs so acalentados e se acalmam com canes de ninar), mesmo os que perderam o uso da razo (consta que os loucos se acalmam ao ouvir msica clssica). Consta ainda que at mesmo os animais so influenciados pela msica. ela a nica arte que pode atingi- los, porque o ritmo e os sons melodiosos (proporcionados) repercutem favoravelmente no sistema nervoso deles. [Lemos algures que foram feitas experincias com vacas em estbulos. Quando se tocava Vivaldi elas davam mais leite. Quando se tocava Rock "escondiam o leite". Tivemos notcia tambm que o Rock deixava furiosos os tubares vivendo em grandes aqurios e que a msica clssica os acalmava. O mesmo teria sido verificado com os loucos. E um sacerdote nos contou que ao tocarem Rock para selvagens africanos, eles perguntaram porque se estavam chamando os maus espritos...] Se a msica cria estados de alma, e ela a mais ambgua das artes, lgico e natural que os seus autores tenham procurado tornar mais objetivo o que queriam dizer por meio dela, colocando letras em suas canes. Uma das funes da letra numa cano esta: fixar de modo mais claro e objetivo o que os ambguos smbolos musicais insinuaram. Da a essencial importncia da letra para se entender objetivamente uma cano. Quando algum afirma - como no caso do Rock - que aprecia uma cano mas que no d importncia a letra, at mesmo porque no a entende, a pessoa no fica eximida dos efeitos das idias expressas pela letra da cano. Do mesmo modo, quem toma um veneno, embora no conhea ou no entenda a sua frmula, morre do mesmo jeito. Morre sem ter compreendido, mas morre. Quem recusa conhecer os efeitos danosos que a droga produz no crebro, e a toma, sofre do mesmo modo os efeitos danosos da droga ingerida. Assim tambm quem escuta o Rock apenas pela "melodia" ou pelo ritmo, acaba tendo sua mentalidade transformada, e, sem ter entendido ou aprovado as letras das canes de Rock, acaba tendo exatamente as idias que elas expressam, de tal modo os smbolos musicais falam e ensinam o mesmo que dizem as letras das canes. Uma cano triste tem que ter uma letra triste. Uma cano militar tem que ter letra herica. Por isso uma msica rebelde tornar o jovem rebelde, ainda que ele no compreenda que a letra da cano mande que ele se revolte contra os pais, professores e autoridades. Uma msica diablica tornar o ouvinte que a escuta com prazer, satnico. Ainda que ele no entenda que a letra mande adorar o diabo, ele blasfermar contra Deus, na primeira oportunidade que lhe ocorrer. Consideremos outro aspecto da questo. O liberalismo subjetivista dominante no mundo de hoje no acredita que haja beleza objetiva. Tudo questo de gosto pessoal. "Belo aquilo que eu acho belo", dizem todos. Esse pensamento decorre do subjetivismo liberal face verdade. Para o liberalismo subjetivista no existe verdade nem bem objetivos. O que vale a opinio de cada sujeito, no o conceito certo e objetivo do que as coisas so. Da, o liberalismo ter criado o reino do "eu acho". Hoje, cada um acha "que algo certo ou errado, bom ou mau, justo ou injusto. No sculo XX - como nos hospcios - cada um livre de pensar o que quiser de si, dos outros e de tudo. Pode achar que Napoleo, que o sol escuro, que o fogo no queima, que a verdade no existe, ou que o Rock belo. Consequentemente, para o liberalismo no existe beleza objetiva, o que vale gosto pessoal. As coisas ento no seriam objetivamente belas. O belo dependeria do gosto de cada um e, por isso, algo poderia ser, ao mesmo tempo, belo e feio. belo para um, feio para outro. Evidentemente essas loucuras contrariam tudo o que a filosofia e o bom senso afirmam. Contrariam mesmo os princpios fundamentais do pensamento humano: o princpio de identidade (o ser o que ); e o princpio de no contradio (uma coisa no pode ser e no ser, ao mesmo tempo, sob o mesmo aspecto). Se algo belo, ento no feio. Foram os gregos os primeiros a demonstrar que a beleza material matemtica, pois depende de medidas proporcionais. Uma coisa materialmente bela quando suas vrias medidas formam uma proporo a/b=c/d. E uma proporo no depende de opinio de ningum. Ou certa, ou errada. Ou proporo, ou no . Por isso, ou uma coisa bela (tem propores) ou no , independentemente do gosto que se tenha por ela. Quem gosta de algo desproporcionado, tem mau gosto. E o mau gosto no gera beleza. Mais tarde, os grandes filsofos escolsticos explicitaram o que a beleza em si mesma. "Beleza o resplendor da forma sobre as partes proporcionadas e determinadas da matria". (Santo Alberto Magno) "Beleza o bem claramente conhecido". (So Tomas de Aquino) Beleza o esplendor da verdade, diziam os medievais. "Splendor veritatis, pulchitudo". A msica tem por fim - como todas as artes - levar o homem a compreender uma verdade e amar o bem que esta verdade afirma. Desse modo a msica - como toda a arte - transmite idias e faz amar algo. A msica transmite idias por trs modos: a) pelos seus smbolos sonoros; b) pelos estados de esprito que suscita, os quais geraro idias; c) pelas letras colocadas nas canes para exprimir mais objetiva e claramente o que os sons simbolizam. esta capacidade de transmitir idias que levou todos os movimentos histricos a se exprimirem com msicas. A Revoluo Francesa, por exemplo, exprimiu seus ideais na "Marselhesa". No se venha dizer que isto que afirmamos pura teoria. So os prprios lderes do Rock que confessam isto mesmo. Vejam-se alguns testemunhos. A famosa - e autorizada no tema - revista Rolling Stones afirmou: "Compreendemos que a msica era a cola que grudava uma gerao e que atravs da msica comunicavam-se idias sobre relaes, sobre valores sociais, tica poltica e a maneira com queramos conduzir nossas vidas". (O Estado de S. Paulo, Caderno 2, ano V, no. 1940 1-V-92 - o sublinhado nosso). E Mick Jagger, lder dos Rolling Stones declarou: "Ns trabalhamos sempre para dirigir o pensamento e a vontade das pessoas, e a maior parte dos outros grupos faz outro tanto". (Apud Pe Jean Paul Regimbal e outros - Le Rock'n Roll viol de conscience par les messages subliminaux - Editions St. Raphael Sherbrooke, Quebec 1983, pag. 18 - o sublinhado nosso) E os Beatles disseram: "Nossa msica capaz de causar uma instabilidade emocional, um comportamento patolgico, at mesmo a revolta e a revoluo". E Jimmy Hendrix, famoso roqueiro que morreu por efeito das drogas, asseverou que a msica Rock tem um efeito ainda mais profundo: " possvel hipnotizar as pessoas atravs da msica; e, quando se atinge as pessoas no ponto mais fraco, podemos pregar ao seu subconsciente tudo o que queremos dizer..." (Apud Luc Adrian - Hard Rock, la danza del diablo - Revista Jesus Cristus - No. 26 maro/abril 1993 - pag. 8) E Graham Nash, por sua vez, confirma o que dissemos com as seguintes palavras: "A msica pop um meio de comunicao que condiciona o pensamento das pessoas que a ouvem. Eu creio tambm que os msicos, por meio desta msica, gozam de uma vantagem fantstica. Ns podemos dirigir o mundo... temos nossa disposio o poder necessrio". (Apud Pe. J. P. Regimbal, op. cit., pag. 18) Alm de comunicar idias, a msica, ao criar estados de esprito nos ouvintes, inclina-os a agir de certo modo. Por isso h msicas que, dando nimo, incitam a pessoa que as ouve a lutar contra as ms tendncias existentes em todo homem. Outras h, porm, que criam estados de esprito tendentes ao vcio. Que haja sons e msicas sensuais to real quanto que existam sons e msicas que suscitam alegria ou terror. Por isso tambm, a msica pode levar a vcio e pecados ou ento encaminhar para a virtude. A msica realmente bela deve encaminhar para o bem e para a virtude. Como poderia ser de outro modo, se a beleza o bem claramente conhecido? Como poderia ser diferente, se em Deus, Verdade e Beleza so a mesma coisa? Com razo pois, Plato dizia que a criana educada a amar boa msica tenderia a praticar as virtudes, porque a beleza e a virtude so como duas irms que se estimam e que gostam de estar juntas. Um dos maiores pecados do Romantismo foi o de recusar aceitar a existncia da verdade objetiva e querer uma arte que apenas agradasse. Ele separou a beleza da verdade, assim como aceitou a separao da beleza e da moral feita pelo Renascimento. Para o romntico s belo o que agrada. S o que agrada belo. Sem relao desse agrado com o bem e com a verdade. Ora, aquilo que simplesmente agrada, divorciado da verdade e do bem, o pecado. Todo vcio agrada. O que o torna o vcio ser contra a razo e contra o bem da virtude. O romantismo, buscando apenas o agradvel, se constitui num pecado. Educados pelo liberalismo e pelo romantismo a s buscarem o agradvel, os homens do sculo XX passaram do agradvel puramente sentimental, ao agradvel sensual, para enfim mergulharem aberta e confessadamente no sexualismo, e, deste, na frustao, no tdio, no mistrio, no horror e no satanismo. Tambm o Rock seguiu esse caminho do sentimentalismo ao sexualismo at o satanismo. Com efeito, as primeiras canes em ritmo de Rock eram sentimentais. Depois, chegaram adorao do diabo. Que o Rock alm de infundir idias excita ao pecado fato reconhecido do modo mais aberto e escandaloso por seu lderes mais cotados. O empresrio dos Rolling Stones declara com cinismo: "A msica pop sexo; aos adolescentes, preciso encher-lhes a cara com sexo". (Apud Walter Matt, op. cit., pag. 15) E Sara Davidson confessa: "A sexualidade, eis o fundo da lngua e da gria do Rock". ( idem, op. cit. pag. 16) E Mick Jagger: "A msica Rock o sexo e necessrio assest-lo ilharga dos jovens. Meu auditrio, eu consigo seduzi-lo, exatamente como um artista de strip-tease". (Apud Mons. R. Williamson - rev. Semper, no. 2, pag.23) E Alice Cooper: "Meu pblico quer ser tratado por mim como um criminoso sexual trata sua vtima... A relao entre eu e meus ouvintes altamente sexual. Dominar um pblico desta maneira uma experincia poderosa e satisfatria". De fato, o que se v nos festivais e concertos de Rock um espetculo orgistico, com atos sexuais e libidinosos, nudismo, frenesi, taras, tudo explcita e cinicamente praticado em pblico. As letras das canes de Rock so cinicamente pornogrficas. Nelas se encontram palavres brutais, imagens obscenas, incitamento ao pecado. As canes do conjunto Guns n'Roses e as de Jimmy Hendrix, s para citar exemplos, esto cheias dessa sordice. No s se excita ao sexo, mas se prega descaradamente o uso de txicos. sabido que grande nmero de artistas de Rock viciado em drogas, e que bom nmero deles morreu por seus efeitos. escandaloso verificar que nenhuma campanha anti-txico acusa os cantores de Rock e esse ritmo de propagadores do vcio e de fornecedores de vtimas para o trfico de entorpecentes. Tome-se por exemplo a cano "Mr. Brownstone" do Guns n'Roses. (Mr. Brownstone o codi- nome da droga herona no jargo roqueiro. exatamente isto que explicado em nota ao p da pgina pela revista Letras Traduzidas Guns n'Roses em lbum especial pela Abril S. Paulo, maro 1991, Ano 7 no. 2 - pag. 15) Nessa cano "Mr Brownstone"(Senhor Herona) se lem os seguintes versos: "Temos danado com Mr. Brownstone (herona)... ...Eu costumava usar um pouco, mas um pouco no era bastante, ento o pouco virou mais, e mais" E na cano My Michelle dos mesmos Guns n'Roses se pode ler: "Seu papai trabalha na indstria porn agora que a mamezinha no est por perto ela costumava amar sua herona mas agora ela est embaixo da terra ento voc fica fora de casa at tarde da noite e consegue sua coca de graa". (Revista citada da Abril Cultural, pag. 24) Na cano "New York City", o lder dos Beatles, John Lenon, diz para os Jovens: "Parados na esquina Somente eu e Yoko Ono Espervamos Jerry chegar Apareceu um homem com uma guitarra na mo Cantando: "fume Marijuana se puder" "Seu nome era David Peel E ns achamos que ele era real Ele cantou: "O papa transa drogas todos os dias" bem conhecido que a cano "Bridge over trouble water" cantada por Elvis Presley fazia referncia ao uso de drogas falando da "silver girl" (garota de prata), expresso que foi anexada ao jargo roqueiro para designar a agulha hipodrmica usada para injetar cocana na veia. Os Rolling Stones chamam a cocana de Brown Sugar, falam ainda de "Sister Morphine" e do "Cousin Cocain". A seringa para drogar-se chamada de "Silver Lady". (Apud Pe Jean Paul Regimbal - Le Rock'n Roll viol de conscience par les messages subliminaux - Editions St. Raphael Sherbrooke, Quebec 1983, pag. 7) No h dvida pois que o Rock uma das causas responsveis pela atual degenerao da juventude em todo o mundo. "Ningum pode dizer que a influncia do Rock'n Roll foi sadia e positiva! Ele como um tocador de flauta mgica encantada, pervertido, conduzindo toda uma gerao sua auto destruio" (Pat Boonem , The roots of Rock'n Roll) O Rock'n Roll portanto difunde idias, suscita comportamentos imorais e prega a rebelio. Por isso ele se constitui numa verdadeira ao revolucionria que alcanou um efeito mais profundo do que o de qualquer ideologia totalitria, do nazismo ao comunismo. "Eu me sinto espiritualizado em cena. Tomai-nos por polticos do erotismo. nteresso-me por tudo o que tinha a ver com a revolta, a desordem, o caos, sobretudo a atividade que no possui qualquer sentido". (Jim Morrison, cantor e lder roqueiro encontrado morto em sua banheira, provavelmente por overdose"). PARTE : Rock e Revoluo Polticos do erotismo, arautos da desordem e do caos, propugnadores da ao sem qualquer sentido. Rebeldes contra a sabedoria e a lei. Apstolos da irracionalidade e do desespero. Tais se confessam os lderes do movimento Rock. Enganam-se os que julgam que o Rock foi apenas uma revoluo musical. Ele foi mais. Foi uma revoluo cultural que se estendeu das modas religio, do gosto ao comportamento social. Neste final do sculo XX, sculo que assistiu o nascer, o triunfo e o desmoronamento surpreendentemente rpido e imprevisto de tantas ideologias revolucionrias, do nazismo ao comunismo - uma revoluo se mantm e aparece como triunfante. Ela imps uma nova "arte", uma nova moda. Ela quer a libertao de todas as leis, regulamentos e normas sociais. Ela se impe sociedade liberal, querendo que ela se torne libertria. Ela exige o permissivismo. Contra tudo o que refinado e aristocrtico, ela ostenta a preferncia pelo que sujo, prosaico, baixo, vulgar ou grosseiro. Ela faz apangio da obcenidade e da depravao. Radicalmente imoral, exige a liberao das drogas, alm de sexo livre e pblico. Defende taras e perverses. Quer o absurdo e preconiza a abolio da racionalidade. Naquilo que a arte moderna fracassou, o Rock obteve xito; torna o feio, o nojento e o monstro admirveis. Pior que as ideologias totalitrias que ofereciam a esperana insana de construir um paraso quilistico ou utpico na terra, em que no haveria males nem misrias, a revoluo do Rock promete apenas frustrao, desespero, suicdio, loucura e inferno. E, apesar disso, essa revoluo que prope o quiliasma do horror triunfa. "Mistura de ritmos e de gneros musicais, de sons e tradies, a msica corre mais depressa que os homens; ela conseguiu realizar a verdadeira revoluo deste sculo" (...). Ela , ao mesmo tempo, o espelho e o instrumento de uma transformao poltica e cultural sem igual na histria." (Le Nouvel Observateur no. 1441, 18-24, junho de 1992, artigo de Elizabeth Schemla - La Rvolution Musique, pag. 4). Os prprios expoentes do movimento Rock proclamam que realizaram mais do que uma simples inovao em matria musical: desencadearamm uma avalanche revolucionria. " necessrio que nos levantemos em plena rua este o tempo de revoluo violenta" (Rolling Stones). "O Rock marcou o incio da revoluo. Ns fundamos uma nova vida poltica com um estilo de vida psicodlico. A nossa maneira de viver, o nosso cido (droga), as nossas vestimentas "freaky", a nossa msica Rock, a est a verdadeira revoluo". (Jerry Rubin). O tristemente conhecido lder dos Beatles, John Lenon, declarou: "Eu no gosto de ouvir dizer que os Rolling Stones so como revolucionrios e ns, os Beatles, no somos. Se os Stones o fossem, ou o forem, tambm os Beatles o seriam de fato". (Apud Mons. R. Williamson - rev. Semper, no. 2, pag. 23). "O Rock mais do que msica, o centro energtico de uma nova cultura e de uma juventude em Revoluo". Opinio semelhante foi expressa pelo conhecido maestro Leonard Bernstein: "Devemos encarar a msica Rock'n Roll como sendo, ao mesmo tempo, um sintoma e um fator gerador desta revoluo dos jovens de hoje". (Leonard Bernstein, Rock'n Roll, the Devil's Diversion). O Rock de fato sintoma e fator gerador da revoluo (L. Bernstein), "espelho e instrumento de transformao poltica e cultural, sem igual na histria". (Elizabeth Schemla - Le Nouvel Observateur) Note-se a correspondncia dessas opinies: a) o Rock sintoma e espelho da mentalidade que nasceu do liberalismo; b) fator gerador e instrumento de revoluo. Com efeito ele espelho e sintoma, porque expressa as tendncias libertrias, igualitrias, irracionais e anrquicas que o liberalismo e o romantismo punham como ideal a atingir. O liberalismo e sua expresso artstica, o romantismo, semearam os ideais falsos cujos frutos o Rock cultiva e colhe. O liberalismo desejava que o homem fosse absolutamente livre de toda coero de lei, regulamento, disciplina e at de regras de etiqueta. Os pais que tinham essa mentalidade liberal e romntica nela educaram os seus filhos, que coerentemente, levaram essas idias s sua consequncias lgicas. O jovem roqueiro, totalmente revoltado, radicalmente anrquico, absolutamente livre, realiza o ideal libertrio de seus progenitores. O romantismo defendia o sentimento contra a razo, que ele considerava enganadora. Negava, com o liberalismo, a existncia da verdade objetiva, e punha o sentimento como valor supremo. Naturalmente, isso o levou a buscar sensaes cada vez mais violentas. No Rock, o sensualismo, semeado pelo romantismo, chega ao pice. O Rock quer o gozo de qualquer prazer, em grau mximo, sem nenhum controle. Ele quer a droga, seja como fonte de prazer, seja como meio de anular e destruir a razo e a viso racional do mundo. O que Plato dissera sobre o poder da msica no dilogo Repblica, ns o vimos realizado em nosso sculo. portanto natural que nas letras das canes de Rock se explicitem as idias revolucionrias que suas msicas expressam atravs dos smbolos sonoros. Veja-se, por exemplo o que diz a cano magine, de Jonh Lenon: "magine no haver paraso fcil voc tentar Nenhum inferno abaixo de ns. (...) magine no haver pases. No difcil no. Nada para matar ou pelo que morrer E nenhuma religio tambm magine toda a gente vivendo a vida em paz. (...) magine no haver propriedade Uma irmandade de homens. magine toda gente Compartilhando o mundo todo." O que se prega nessa cano a utopia comunista pela abolio das cercas e fronteiras, isto , pela destruio das ptrias e das propriedades. Evidentemente esse mundo comunista sonhado por Lenon no podia ter religio, nem cu, nem inferno. Nele no haveria motivos para morrer, o que signfica que no haveria razes para viver. Na cano ngela, Lenon pede igualdade como valor mais alto, negado aos homens de hoje: "Eles te deram a luz solar. Eles te deram o mar. Eles te deram tudo, Menos a chave da cadeia. Eles te deram caf. Eles te deram ch. Eles te deram tudo, Menos a igualdade." Veja-se como o "inocente" lder dos Beatles incita os filhos dos liberais revolta contra a famlia e a escola: "Nascemos numa priso (a famlia) Crescemos numa priso. Mandados para uma priso chamada colgio. Choramos numa priso. Amamos uma priso. Sonhamos numa priso. como tolos (...) Trabalhamos numa priso (...) Vivemos numa priso entre juzes e diretores (...) O espelho torna-se navalha quando quebrado." Quantos pais democratas liberais permitem que seus filhos ouam as canes dos Beatles, porque "elas no tem nada demais"! Entretanto, espantar-se-iam eles, se atentassem para o que diz a letra da cano "Only People" : "Somente o povo sabe como falar com o povo. Somente o povo sabe como mudar o mundo. Somente o povo percebe o poder do povo. Um milho de cabeas melhor do que uma Ento vamos, participe." Espantar-se-iam eles? Mas no esto expressos nesse versos os ideais da Revoluo de 89? Mas no est a a linguagem da Teologia da Libertao, que os democratas condenam? Em "Bring on the Lucie", (Provoquem Lucie), Lenon canta: "No nos importa a bandeira que voc est segurando. No queremos nem mesmo saber o seu nome. No nos importa da onde voc vem, ou para onde voc vai. Tudo o que sabemos que voc veio. Voc est tomando todas as nossas decises. S temos um pedido para fazer: Enquanto voc pensa coisas a Aqui h uma coisa que seria melhor voc fazer: Liberte o povo agora. Faa-o, Faa-o, Faa-o, Faa-o, Faa-o j. 666 o seu nome" O escandaloso rebelde Jim Morrison, por sua vez, cantava o triunfo prximo da Revoluo-jovem do Rock fundada no critrio democrtico do nmero: "Os velhos ficam velhos e os jovens ficam mais fortes. Pode demorar uma semana e pode demorar mais. Eles tm as armas, mas ns temos os nmeros. Vamos vencer, yeah, estamos tomando conta. Vamos l". (cano "Five to one") Compreende-se ento quanto verdadeira a confisso do anarquista Jerry Rubin em seu best- seller "Do it". "O Rock'n Roll marcou o incio da revoluo..." "Ns vemos o sexo, o Rock'n Roll e a droga, como fazendo parte de uma conspirao comunista para conquistar a Amrica... Ns combinamos a juventude, a msica, o sexo, as drogas e a revolta, tudo isto fazemos coincidir com a traio, de modo a formar um todo coerente, uma frente inexpugnvel". (Apud. Mons. R. Williamson, revista Semper no. 2, pag. 23) O dio autoridade e o amor a rebelio pregado nas canes de Rock tm como primeiras vtimas os pais e os mestres dos jovens roqueiros. Em casa, eles se revoltam contra a autoridade do "velho" e da "velha". Na escola (priso), subvertem toda a ordem, desacatando professores e diretores. Quantas tragdias familiares no tiveram raiz nos discos de Rock que os pais permitiam que seus filhos - mimados e "inocentes" - ouvissem. Em So Paulo, houve casos de um jovem que matou toda a famlia depois de, ouvir Rock no mais alto volume de seus aparelhos de som. Veja-se agora o que prega a cano "The end" do conjunto Doors de Jim Morrison, um revoltado contra a autoridade de seu pai: "(...) Cavalgue a serpente, cavalgue a serpente (...) O matador acordou antes da aurora, calou suas botas. Colheu um rosto da antiga galeria e seguiu pelo corredor. Foi at o quarto onde morava sua irm, e ento fez uma visita a seu irmo, e ento seguiu pelo corredor e chegou a uma porta e olhou para dentro "Pai?" "Sim, filho" "Eu quero mat-lo" "Me, eu quero..." No Brasil, o conjunto "Garotos Podres" (Les bien auto nomms) berram na cano Anarquia: "Um dia voc vai descobrir que todos te odeiam e te querem morto, pois voc representa um perigo ao poder Anarquia Anarquia Anarquia Eles no querem que voc viva, destrua o sistema antes que ele o destrua, etc.. Portanto, a revoluo que o Rock desencadeia nas almas - como reconhecem os seus arautos - que visa destruir toda a autoridade na famlia, na escola, na sociedade. O Rock anrquico. PARTE : O Ritmo e seus Efeitos A tudo isto reponder-nos-o alguns roqueiros, insistindo, que nada disto lhes interessa. O que apreciam no Rock, o que querem ouvir - mesmo que as letras pregarem submisso e obedincia - o ritmo. S o ritmo lhes importa. E, segundo eles, o ritmo no transmite idias. Plato no concorda, pois afirma que h ritmos moles e frouxos que devem ser banidos (Plato, Repblica ). Tambm o anarquista e roqueiro Jerry Rubin no aceita que o ritmo no transmite idias. Ele escreveu: Elvis [Presley] despertou nossos corpos, mudando-os completamente. O Hard-Rock animal que guarda seu segredo no "beat" enrgico (esta repetio de pulsaes regulares combinadas com ritmos sincopados a base do Rock) penetrava ardorosamente no interior de nosso corpo; o ritmo arrebatador fazia surgir todas as paixes que estavam comprimidas (...) O Rock marcou o princpio da Revoluo" (Apud Luc Adrian - Hard Rock, la danza del diablo - Revista Jesus Cristus - No. 26 maro/abril 1993 - pag. 8) E. R. Dodds, mostra como o ritmo do tambor do culto de Baco tinha um efeito fsico e psicolgico espantoso nas bacantes, que influenciadas pelo ritmo do tambor e pelo som da flauta - pareciam loucas. "Uma tradio dlfica recordada por Plutarco sugere que o ritmo ,por vzes, produz uma verdadeira perturbao de personalidade (...) Em muitas sociedades, talvez em todas as sociedades, h pessoas para as quais, como nota Mr. Aldous Heixley, "as danas rituais permitem uma experincia religiosa que mais satisfatria e convincente do que qualquer outra... com seus msculos que muitas pessoas obtm mais facilmente o conhecimento do divino" (E. R. Dodds, The Greeks and the irrational, Univ. of California Pres, Berkley and Los Angeles, 1963, pag. 232- 233) ...segundo um sbio maometano, "aquele que conhece o poder da dana, reside em Deus", mas o poder da dana um poder perigoso. Como outras formas de autocapitulao, mais fcil comear do que acabar com ele. Na extraordinria loucura de danar que periodicamente invadiu a Europa do sculo XV ao sculo XV, as pessoas danavam at cair - como o danarino no Bacchal 136 ou o danarino no vaso (grego) de Berlim (No. 2471) e jazia inconsciente pisoteado por seus amigos".(E.R. Dodds, op. cit., pag. 271 272) Frank Zapper, msico de Rock, afirma: "Dei-me conta de que esta msica se apodera dos jovens, porque o seu forte bater corresponde aos grandes ritmos do corpo humano". (Mons. R. Williamson, op. cit., pag. 27) Walter Matt escreve: "O martelamento da msica Rock visa intencionalmente excitar sexualmente os ouvintes, sobretudo os jovens certamente. Disto pode-se dar uma breve explicao. A msica Rock quase no tem melodia, e o texto quase no tem senso - bom senso - (elas s vezes tm sentido horrvel e espantoso). Resta o elemento essencial: o ritmo, e nosso corpo sensvel a ele. Aos membros da "American Psychiatric Association", o Dr. Howard Hanson declarou: "Primeiramente, ainda que considerando tudo o mais, quanto mais o movimento ultrapassa em velocidade o ritmo do pulso e sobe alm do ordinrio, mais tambm se acresce a tenso emotiva". (W. Matt, op. cit., pag. 5) Ele cita ainda as observaes de Alice English Monsarrat, segundo a qual, com o ritmo do Rock (...) pode-se produzir sobre no importa qual organismo humano uma desintegrao histrica, como se notaria numa pessoa que quisesse precipitar-se, com raiva, em duas direes opostas, ao mesmo tempo (...). Tem-se experincia disso em psiquiatria: precisamente o conflito de emoes criado pela ao de dois estimulantes com percusses divergentes que conduz a nossa clnicas, em grande nmero, irrecuperveis destroos de humanidade". (W. Matt, op. cit., pag. 6) Monsenhor Richard Williamson chega s mesmas concluses, quando explica os efeitos do ritmo do Rock: "Dirigindo com cuidado a seqncia dos ritmos, diz John Phillips, do grupo "Mamas and Papas", pode-se induzir a histeria no seio do auditrio. Ns sabemos faz-lo. Qualquer um sabe faz-lo. E para provar o que diziam, eles causaram um motim num concerto em Phoenix, Arizona!"(Mons. R . Williamson - in Semper no. 2 Revista da Fraternidade Sacerdotal S. Pio X, Portugal, pag. 28) Em outra citao dada por Mons. Williamson se informa que: "A ttulo de exemplo de anlise mdica do processo pelo qual o ritmo pode "quebrar" o corpo, os mdicos observam que o sistema nervoso autnomo do corpo humano banhado pelo lquido crebro-espinal, o qual possui um pulsao dirigida em parte pela glndula pituitria, aquela que governa todo o corpo. Esta glndula influi sobre quase todos os processos vitais do corpo, dirigindo, por exemplo, a secreo dos hormnios das glndulas endcrinas do corpo. Se, portanto, ela for desgovernada pelas vibraes do "beat" (batida do Rock), a glndula pituitria arrastar consigo todo o sistema nervoso, que por causa disso, ficar subvertido. Ora, da pode se imaginar uma excreo anormal dos hormnios sexuais, por exemplo, o que explicaria os movimentos erticos das danas do "Rock". O ritmo e a dana constituem os meios para atingir o sistema nervoso. Possuo filmes que demonstram que os ritmos primitivos de uma tribo primeva do Quenia, e um grupo de msicos no interior de um sala de danas em Londres, produzem as mesmas emoes de transe", disse o Dr. Willian Faragut na Royal Society of Medicin"(...). "Alm disso, o "beat", estimulando a secreo do hormnio epinefrina, faz diminuir no sangue o clcio de grande importncia para dirigir os sistema nervoso, e o acar, nico alimento do crebro. Da os nervos ficarem esgotados e o crebro desarranjado, aps um concerto de Rock. Esta forte estimulao da sensualidade, e concomitante depresso da inteligncia e da razo desemboca no erotismo e na violncia; ora este suicdio da razo tende ao suicdio propriamente dito"(Mons. R. Willianson, op. cit., pag. 28-29) O padre Regimbal afirma que o "beat" pode produzir uma acelerao da pulsao cardaca e um aumento da taxa de adrenalina; ele pode provocar no s um bem estar sexual, mas tambm uma excitao que pode ir at o orgasmo". (Pe. Regimbal, op. cit., pag. 26) Esse autor traz importantes observaes acerca dos efeitos do ritmo do Rock. Ele cita um trabalho do Dr. Bob Larson e de uma equipe mdica de Cleveland, que examinou cerca de 200 pacientes, ouvintes habituais de Rock. Diz ento do Dr. Larson: "Notou-se que essa msica podia ter efeitos fsicos espantosos: alteraes da pulsao e na respirao, aumento de secreo das glndulas endcrinas, em particular da glndula pituitria que regula os processos vitais no organismo. Quando a melodia sobe, a laringe se contrai; quando ela desce, ela se relacha. "O metabolismo de base e a taxa de acar no sangue se modificam no decorrer de uma audio. Pode-se pois considerar que possvel "tocar" o organismo humano como se ele fosse um instrumento musical, e, de fato, certos compositores de msica eletrnica se tem proposto manipular o crebro provocando um "curto-circuito" nas faculdades conscientes, exatamente como o faz a droga. O ritmo predominante no Rock e na Pop Music inicialmente condiciona o corpo, depois estimula certas funes hormonais do sistema endcrino". (Dr. Bob Larson, apud Pe. J. P. Regimbal, op. cit., pag. 32) Note-se que, segundo o Dr. Larson, o Rock tem um efeito semelhante ao provocado pelas drogas. Dessa mesma obra, queremos dar outra citao importante: O clebre msico terapeuta Adam Knieste, no relatrio de um estudo que durou dez anos sobre os efeitos da msica Rock escreveu: "O problema central causado pela msica Rock nos pacientes que tratei decorre claramente da intensidade do barulho que provoca hostilidade, esgotamento, narcisismo, pnico, indigesto, hipertenso e uma estranha narcose. o Rock no um passatempo inofensivo, uma droga mais mortal do que a herona, e que envenena a vida de nossos jovens". (Pe. J. P. Regimbal, op. cit., pag. 33) Confirma ento o Dr. Knieste o que dissera o Dr. Larson e ainda com mais nfase: "o Rock uma droga pior que a herona." Ainda da obra citada do Pe. Regimbal extramos concluses tiradas pelos mdicos Drs. Mac Rofferty, Gramby Blaine, Barnard Saibel, Walter Wright, Frank Garlock, Tom Allen e outros mais. Segundo esses mdicos o Rock, com seu ritmo literalmente alucinante, provocaria nos ouvintes, entre outros efeitos: "Modificaes das reaes emotivas, indo da frustrao violncia incontrolvel". "Sobre-excitao neuro sensorial produzindo euforia, sugestibilidade, histeria e mesmo alucinao". "Srias perturbaes de memria". "Estado hipntico ou catalptico que transforma a pessoa numa espcie de zumbi ou rob". "Estado depressivo indo at neurose e psicose". "Tendncias suicidas e homicidas". "Auto mutilao, auto imolao e auto punio". "mpulsos irrestveis de destruio e vandalismo". (Pe. J. P. Regimbal, op. cit., pag. 33) Durante o Congresso Mundial sobre Pr-Natal, em Granada, foram apresentados estudos mostrando que a msica de Madona, por exemplo, favorece a ocorrncia de aborto, motivo pela qual a Cruz Vermelha aconselhou as mulheres grvidas que forem a concertos de rock a ocupar as ltimas fileiras. (O Estado de So Paulo, pg. 15, 18- -93) So bem conhecidas as aes a que se entregam os jovens uns contra os outros, e sem razo alguma, nas danceterias. Hoje em dia so tambm conhecidos muitos grupos de Rock que destroem totalmente a cara aparelhagem de som que usaram, no final de seus "concertos". A prtica do "mosh" - roqueiro que levado pela euforia, j no se contm e se joga no ar, caindo sobre os outros - outra prova dessa falta de domnio que leva violncia e a atos incontrolveis. Em suma, os efeitos fisiolgicos e psicolgicos do ritmo do Rock levam os jovens, como de conhecimento pblico, a atitudes imorais que os cantores de Rock preconizam pelas letras de suas canes e pelos exemplos de suas vidas, tais como: - Perverses sexuais e pornografia - Uso de droga - Revolta contra toda lei, contra toda autoridade - Violncia - Suicdio - Crime e parricdio PARTE V: Rock e Religio Os adeptos do Rock consideram a cano "Starway to Heaven", do conjunto Led Zeppelein, como o hino do Rock. Curiosamente ela uma cano que principia muito lnguida, parecendo uma "complainte" medieval, com sons de queixume, um tanto melanclica. medida que vai prosseguindo, ela vai tendo seu ritmo cada vez mais acentuado at atingir, no final, o ritmo frentico tpico das canes de Rock. Desse modo ela resume, em sua execuo, todo o caminho da histria do Rock: do incio sentimental at o ritmo alucinante e frentico. Entretanto, no s por ser uma sntese dos ritmos do Rock que essa cano importante. Ela tem, de fato, um fascnio particular, que se diria mgico. Ela como que gruda na memria de quem a ouve, com um poder estranho. J as gravuras do lbum de apresentao so curiosas. Num quadro dependurado numa velha parede de reboco deteriorado, aparece um velho curvado sob o peso de um grande feixe de lenha amarrado s suas costas. Uma segunda gravura mostra uma aldeia ao longe e uma montanha pela qual sobe, rastejando, um homem em direo ao pico, onde se levanta uma figura fantasmagrica: uma espcie de monge de tnica e capuz, tendo numa das mos um bordo, e na outra uma lanterna onde, em lugar da chama, brilha uma estrela hexagonal. Ele olha para baixo, em direo ao homem que sobe a vertente pedregosa, fascinado pelo brilho da estrela. Ora, essa estrela hexagonal a estrela alqumica, o hexagrama csmico, o selo de Salomo, a estrela dos magos. Ela formada por dois tringulos superpostos, indicando a unio do divino e do humano, o abismo superior e o abismo inferior. O tringulo com vrtice para baixo representa nos trs ngulos os minerais, vegetais e animais; o tringulo de vrtice para o alto, em seus ngulos, simboliza o rocio ou a chuva, o mar e a terra. Este hexagrama csmico cercado normalmente pelos smbolos dos metais e planetas e pela serpente ourobouros que come a prpria cauda. Esse hexagrama csmico aparece na Aurea Catena Homeri, famosa obra alqumica. (Cfe. Ronald B Gray, Goethe, The Alchimimist - Cambridge - University Press, Prancha e Fulcanelli, Le Mystre des Cathdrales, Jean Jaques Pauvert, Paris, 1964, pag. 66) A letra da cano vem estampada em caracteres gticos, e uma pequena gravura mostra um homem lendo, atento, um velho livro com fechos de metal. Conforme conta Luc Adrian no artigo Hard-Rock, La Danza del Diablo (Jesus Cristus No. 26 - maro/abril 1993 - pag. 8) num estojo do disco Starway to Heaven havia a seguinte frase: "Pela audio do disco, os jovens esto sob um encantamento, so dominados, dirigidos por foras ocultas, demnios. sto pode levar possesso demonaca". "H uma Dama que tem certeza de que tudo o que brilha ouro. E ela est comprando uma escada para o cu. E quando ela chegar l, ela sabe que se as esferas (compartimentos) estiverem fechadas, Com uma palavra ela pode obter aquilo que veio procurar. H um sinal na parede, Mas ela quer estar certa, porque, voc sabe, muitas vezes as palavras tm dois sentidos. Numa rvore beira do riacho h um pssaro cantor que, por vezes, canta Todos os nossos pensamentos esto enganados. H um sentimento que me domina quando eu olho para o oeste, E meu esprito est gritando para partir. Em meus pensamentos eu tenho visto anis de fumaa atravs das rvores. E as vozes daqueles que esto de p, olhando E sussurrado que logo, se todo ns evocarmos a cano ento, o tocador de flauta nos conduzir razo E um novo dia cair para aqueles que h tempos esperam E as florestas ecoaram com risos E isto me faz desejoso... Se algo se mexer em seu canteiro no se assuste apenas uma nascente lmpida para a Rainha de Maio. Sim, h dois caminhos que voc pode seguir mas na longa caminhada h sempre tempo para deixar a estrada que voc est percorrendo Sua cabea est zumbindo e o zumbido no quer passar - caso voc no saiba - o apelo do flautista que est chamando para ir juntar-se a ele. Cara dama, pode voc ouvir o vento soprar e voc sabe que sua escada se apia no murmurante vento E como o vento ao longo da estrada, Nossas sombras vo ficando menores que nossa alma A caminha a dama que todos conhecemos que brilha com luz branca e quer mostrar como todas as coisas ainda se transformam em ouro E se voc ouvir muito atentamente o canto finalmente chegar at voc Quando todos so um e um o tudo para ser uma rocha e no rolar". Estranha cano! Que significa essa letra misteriosa? claro que poucos a entendem. Aqui e ali um verso deixa entrever algo. Apenas o suficiente para despertar curiosidade. Apenas o suficiente para perceber que nela h algo oculto. Algo que imediatamente se esconde nas brumas mais espessas do verso seguinte, ainda mais misterioso. Essa cano como um vu que vela e revela. Ela clama por ser decifrada. Evidentemente, os que percebem que nela h algo misteriosamente oculto procuraro escalar sua montanha de mistrio, onde no alto, algum, ainda mais misterioso, faz brilhar um lanterna na noite... Quem essa dama de que fala a cano? Dela se diz que quer comprar uma escada para o cu. Ela julga que tudo que reluz ouro. Sua escada se apoia no vento. Diz-se ainda que todos a conhecemos e que ela quer demonstrar que possvel ainda mudar tudo em ouro. Ora, a pretenso de transformar tudo em ouro o sonho da Alquimia, cincia esotrica, fundada numa concepo gnstica do mundo. Para a alquimia, todas as coisas teriam como substncia fundamental e primeira o ouro. Por isso, tudo que existe tem um certo brilho. At o carvo pode se transformar em luz ou em diamante brilhante. As matrias mais opacas podem, por atrito, comear a brilhar. Para a Alquimia, contudo, o verdadeiro fruto da arte real no a de transformar chumbo em ouro, mas sim de transforma o alquimista em Deus. O ouro que se supunha existir, como elemento fundamental de todas as coisas, era apenas smbolo do pneuma divino - de centelha divina - que jazia aprisionado no mago de todo o ser. Mais que transformar tudo em ouro, seria preciso transformar tudo em Deus, libertando as centelhas divinas do crcere da matria, da razo e da moral. Ora, a Alquimia era representada na dade Mdia, por uma mulher segurando uma escada de nove degraus, que repousava sobre o solo, e no alto se apoiava em nada, isto , atingia as nuvens tocadas pelo vento. Essa representao da Alquimia pode ser vista esculpida no portal da catedral de Notre Dame, em Paris. A mais importante obra alqumica de nosso tempo - Le Mystre des Cathdrales -, de Fulcanelli, apresenta uma reproduo desse relevo. (Fulcanelli, Le Mystre des Cathedrales, ed. J. P. Pouvert, Paris, 1964 pag. 32-33 Pranche ) Logo aps a apresentao da dama alqumica, se diz que ela est comprando uma escada para o cu, isto , um meio para atingir a felicidade absoluta. Ela a adquire com suas foras, e a escada um meio natural para alcanar a divindade. Est a scala philosophorum, smbolo da pacincia que devem ter os alquimistas ao longo das operaes do trabalho hermtico (cfe. Fulcanelli, op. cit., pag. 90). Explica-se a seguir que se os "stores" - os compartimentos, as esferas celestes, os ayon na linguagem gnstica - estiverem fechados, ela, com uma palavra, poderia abri-los. Ora, segundo vrios mitos gnsticos, o deus criador - o deus do mal - teria prendido as partculas divinas no universo material, que seria guardado por um arconte, ou esprito diablico. Quando o homem morre, seu esprito procura atravessar as esferas que circundam a terra, mas s conseguir passar por elas, se conhecer a palavra mgica que as abre ou se souber usar o sinal que as marca. (Cfe. Hans Jonas, La Religion Gnostique, Flammarion - Paris, pag 63-64) Entretanto, se o esprito se equivocar na palavra de passe ou na frmula a usar, ele recair na matria, no atingindo o "cu", isto , sua libertao e divinizao, ele se reencarnar. A cano alude, a seguir, a um pssaro numa rvore, o qual, por vezes, canta. Ora, no mesmo livro de Fulcanelli, se reproduz outro relevo dos portais de Notre Dame, de Paris, e que representa o alquimista junto a seu "laboratrio". A se v o alquimista sob a aparncia de um velho apoiado num bordo, junto caverna que representa o laboratrio alqumico. A seus ps jorra a fonte "magnsia", de onde escorre o mercrio necessrio obra alqumica. A essa fonte lmpida que corre para a Rainha de Maio, que faz meno um dos versos da cano. Numa rvore prxima, h um pssaro cantando, que, segundo alguns, representa a ave fnix, smbolo do esprito divino existente no fundo da alma humana. Adverte ainda a cano que "todos os nossos pensamentos esto equivocados". De fato, para a gnose, a inteligncia nos teria sido dada pelo deus do mal ao nos criar, para nos enganar. O demiurgo mau teria construdo um mundo inteligvel e nos teria feito inteligentes para que, compreendendo o mundo, o julgssemos bom, e j no quisssemos sair dele. Por isso a inteligncia sempre nos levaria ao erro. Depois, a cano afirma que, ao olhar para o oeste, isto , para a direo em que morre o sol, a pessoa que canta fica dominada por um sentimento e seu esprito clama por deixar o corpo, isto , para morrer. Porque, para a gnose e para a Alquimia a morte seria o nico meio de o homem se libertar de seu corpo-crcere. E preciso no esquecer que Oriente um dos nomes que a Escritura d a Cristo, e que, portanto, o Oeste oposto a Cristo, isto , o demnio e a morte. E tudo isto deixa o cantor desejoso, maravilhado... Fugiria do escopo deste trabalho fazer uma anlise mais exaustiva dessa cano. Queremos apenas mostrar que ela, veladamente, prope uma viso gnstica do mundo. Por isto ela conclui dizendo que, ao final, ns todos seremos uma s coisa e que o "um" o tudo. Quando ento nos tornarmos o Um - o tudo - isto , deus, ento seremos "Rock" - fixos - e j no mais estaremos sujeitos evoluo. "To Be a Rock and not to roll ..." O autor da letra da cano "Starway to Heaven", Robert Plant, declarou: "as palavras (da cano) foram recebidas por mim instantaneamente, no mudei nenhuma. Estou orgulhoso delas. Penso que algum me soprou essas palavras". (Cfe. Luc Adrian - art. cit. in Jesus Cristus No. 26 pag. 8) H pois, no Rock and Roll, uma religio oculta, a gnose, que no fundo adora Sat. Segundo alguns, essa mesma cano tocada em sentido inverso, permitiria ouvir frases satnicas, exatamente no trecho em que se diz que o esprito humano clama por partir, quando olha para o oeste, smbolo da morte. Nesse ponto, se ouvem as seguintes palavras: "'ve got live for Satan". (Eu decidi viver para Sat) sto coloca o problema das mensagens subliminares ou secretas no Rock. PARTE V: Mensagens Ocultas e Explcitas no Rock Qualquer f do Rock conhece essa questo. Quase todos j fizeram a experincia de tocar um disco de Rock ao contrrio para ouvir possveis mensagens ocultas. John Lenon contou que costumava tocar discos em sentido inverso. "Yoko veio em casa durante a noite e, como no sabamos o que fazer, fomos ao estdio e recomeamos a ouvir minhas fitas tocadas ao contrrio". (John Lenon, Editora trs, S. Paulo, 1989, em "A ltima entrevista de John Lenon", pag. 9). Consta que o grupo de Rock "Eletric Light Orchestra" fez uma demonstrao para estdios de uma rdio americana, tocando uma msica, que, ao ser escutada em sentido inverso, permitia ouvir as seguintes palavras: "Musica is reversible, but time is not Turn back, turn back, turn back!" (A msica reversvel, mas no o tempo Volte atrs (ou gire para trs) (Pe. J. P. Regimbal, op. cit., pag. 19) Nessa mesma obra, o padre Regimbal conta que a cano "Revolution Number Nine", de John Lenon, tocado em sentido contrrio, permite ouvir a seguinte expresso repetidamente: "Turn on me, dead man" (Excita-me, homem morto). Segundo o padre Regimbal, "dead man" a significaria Cristo. (Pe. J. P. Regimbal, op. cit., pag 20). Muitas outras canes teriam mensagens ocultas: "Another one", do grupo Queen diz: "Start to smoke Marijuana" (comece a fumar maconha) . A cano "When eletricity came to Arkansas", do grupo Black Oak Arkansas diria (sempre em sentido inverso): "...Satan Satan...he is God...he is God". A cano "Anthem" (antfona), do grupo Rush, tocada ao inverso diria: "Oh Satan, you are the one etc..." (Todos estes exemplos so do Pe. Regimbal, op. cit., pag. 21 e 22). Num disco do grupo ron Maiden, h uma pequena faixa com poucos sulcos gravados. Tocado em sentido normal, ouvem-se sons sem sentido, como de algo que foi gravado ao contrrio. nvertendo-se o sentido do disco ouvem-se nitidamente palavras estranhas, numa lngua que desconhecemos. A imprensa tem publicado notcias sobre essas gravaes invertidas, suas mensagens satnicas ou corruptoras. At se noticiou que em um disco de uma apresentadora de programas infantis, Xuxa, gravado em castelhano, no Chile, se ouviria dizer que "El diablo es magnfico". E tal apresentadora no contestou o fato, embora procurasse eximir-se de culpa. Alguns afirmam - um pouco imaginativamente - que tais mensagens teriam um efeito subliminar, mesmo quando se ouve o disco tocado em sentido normal, o que nos parece bem pouco crvel. De nossa parte cremos que, se essas mensagens existem, - em alguns casos, elas parecem indiscutveis - elas tm o objetivo apenas de aguar a curiosidade do ouvinte para a procura de coisas ocultas. Seriam apenas um meio de iniciar uma "iniciao". Essas mensagens teriam a funo do "vu", nas doutrinas esotricas. De outro lado, sempre os seguidores da gnose apreciaram inverter a ordem do que faziam. Como, segundo eles, o demiurgo criado, ao fazer o universo, copiou de modo invertido o mundo divino, seria preciso inverter toda a ordem natural deste mundo para compreender o divino. Da muitos deles praticarem a inverso sexual. Leonardo de Vinci, seguidor de doutrinas hermticas e gnsticas de Marclio Ficino e do Hermes Trimegisto, gostava de escrever em sentido inverso, e era homossexual. De qualquer modo que seja, cremos que no se deve dar maior importncia a essas mensagens ocultas, porque, hoje, as letras de Rock dizem coisas muito piores de modo explcito, direto e descarado. Adiante veremos isto. nicialmente, o Rock se apresentou como militantemente ateu. Os Beatles, por exemplo, a princpio um grupo apresentado pela imprensa como simpaticamente jovem e inocente, na verdade, difundia o atesmo. "Ns parecemos ser anti-religiosos, provavelmente, porque nenhum de ns Beatles, cr em Deus", declarou, certa vez, Paul Mc-Carthney. Derek Taylor, agente publicitrio dos Beatles na primeira excurso aos Estados Unidos, declarou: "ncrvel! absolutamente incrvel! Quatro rapazes de Liverpool, sem cultura, mpios, vulgares, conquistaram o mundo. como se eles tivessem fundado um outra religio. No fundo, Anti-Cristo. Eu quero dizer isto: eu mesmo sou um anti-cristo, mas eles o so a ponto de me espantar, coisa que no fcil". (W. Matt, op. cit., pag. 8) muito provvel que tais declaraes tenham causado grande escndalo. Por isso, um dos componentes do grupo Beatles, Ringo Star, declarou por sua vez: "Em todo caso, acrediteis nisso ou no, no somos Anti-Cristo. Somos somente Anti-Papa e anti- cristos. (Walter Matt, op. cit., pag. 8) De fato, o que se constatar no exame das letras das canes dos Rock o dio no contra a religio, mas contra o cristianismo, e mais, precisamente, contra o catolicismo. Todos os conceitos teolgicos expressos nas canes de Rock so exclusivamente uma negao da teologia catlica. Jamais nelas se atacam crenas de qualquer seita ou religio que no o catolicismo. O que se louva nas canes de Rock o que o catolicismo condena. O que se condena o que o catolicismo louva e adora. A msica Rock anti-catlica. Na cano "Luxuria" do grupo francs Trust, se diz: "Teu Deus te havia to piedosamente edificado. Porm, desde agora, tu ests, de novo, condenado. Tudo o fizeste para mim tu o deves, eu te ofereo o gozo aqui, em baixo (...) meu fanatismo e meu rigor fizeram de ti um depravado (...) E desejavas mulheres, e para ti as cortejei Depois, quiseste possu-las e teus fantasmas eu os realizei Teu desejo de riqueza gerou em ti uma srie de orgias sem preocuparte com o preo. Depois, obtiveste celebridade (...) Fazendo de ti um perverso desesperado porm, dede agora, ests de novo condenado" (Apud. Luc Adrian, art. cit. pag. 10) John Lenon proclamou: "Christianity will go t will vanish shrink need n't argue about that, 'm right and will be proved right We're more popular than Jesus Christ now don't know which will go first Rock'n Roll or Christianity". ("A cristandade vai acabar, ela vai se esvaecer. Eu no acho preciso discutir isto. Eu estou certo e o futuro provar que estou certo. Ns agora somos mais populares que Jesus Cristo. Eu no sei que vai desaparecer antes, O Rock'n Roll ou o Cristianismo".) E esse cantor comunista e drogado fez jovens batizados cantarem seus verso mpios: "Deus um conceito pelo qual medimos nossa dor (...) No acredito em mgica No acredito em Y-Ching No acredito na Bblia No acredito em Tarot No acredito em Hitler No acredito em Jesus No acredito em Kennedy No acredito em Buda No acredito em Mantra No acredito em Gide No acredito em Yoga No acredito em Reis No acredito em Elvis No acredito em Zimmermann No acredito nos Beatles Eu s acredito em mim Em Yoko e em mim. Essa a realidade. O sonho acabou" (John Lenon, cano God) E na cano "Descobri" ele cantou: "Eu descobri (...) que no h nenhum Jesus cado do cu". (Jonh Lenon, found out) de espantar ento que roqueiros tupiniquins o imitem? O conjunto brasileiro Tits comps a seguinte cano contra a qual jamais ouvimos em So Paulo, um sacerdote protestar, contra a qual jamais a CNBB disse coisa nenhuma: greja "Eu no gosto de padre Eu no gosto de Madre Eu no gosto de Frei Eu no gosto de Bispo Eu no gosto de Cristo Eu no gosto de amm Eu no monto prespio Eu no gosto do vigrio nem da missa da seis Eu no gosto de tero Eu no gosto do bero de Jesus de Belm Eu no gosto do Papa Eu no creio na graa Do milagre de Deus Eu no gosto de igreja eu no entro na igreja No tenho religio (greja) Os pensamentos so mpios e blasfemos. Os versos so literalmente miserveis. A msica com que se os canta bruta e vulgar: gritos sincopados sem qualquer valor artstico. Mas a CNBB no protestou. A CNBB se calou. Mas a CNBB e os padres modernos fazem tocar Rock nas suas novas missas-comcios-shows. H uma cano com letra de Sandra S. Coutinho e msica de Sandra e Ana do grupo Mercenrias, intitulada Santa greja .Trata-se de blasfmias e palavres, motivo pelo qual recusamos reproduzi- la. Em outra cano intitulada Ftima, de Flvio Lemos e Renato Russo, se canta: "Trs crianas sem dinheiro e sem moral No ouviram a voz suave que era uma lgrima E se esqueceram de avisar pra todo mundo Ela talvez tivesse nome e era Ftima! E de repente o vinho virou gua E a ferida no cicatrizou E o limpo se sujou E no terceiro dia ningum ressuscitou" uma negao explcita da ressurreio de Cristo e de seus milagres... mas Rock. o "poder jovem" que canta... Nesse caso a CNBB tambm no teve o que dizer. Quando foi que o vinho de boa doutrina virou a gua suja da heresia?. As msicas de Rock, que comearam suaves, falando em sonho, acabaram tratando apenas de temas de pesadelo. Um exame mesmo superficial das letras de Rock impressiona pela enorme frequncia com que aparecem termos de conotao pessimista. Angstia, horror, desespero, punio, morte, tortura, medo e terror, incompreenso e irracionalidade, opresso e tirania, violncia e assassinato. Esses so temas comuns nas canes de Rock. So letras mostram o quanto "the dream is over", como disse John Lenon. Os nomes dos grupos evidenciam tambm a tendncia para o horror: Sepultura, Ratos de Poro, Garotos Podres, Trs Ratos Cegos (nome do grupo de Rock de Bill Clinton quando era jovem), Black Sabbath, Possessed, Venom, etc. evidente que tais expresses revelam uma enorme frustao com a vida e uma posio de incompreenso do mundo. A cosmoviso refletida nas letras de Rock pessimista e negativista. O mundo seria mau em si mesmo e o seu Criador, por isso mesmo, seria mau. Fica aberta assim a porta para a gnose e para o satanismo. Com efeito, a grande pergunta que, mal respondida, leva gnose : "unde malum?". No compreendendo que o mal apenas uma carncia do bem e da ordem que deviam existir, a mentalidade gnstica tende a ver o mal como um ser, como uma substncia. Da a admisso do dualismo: um deus mau seria responsvel por tudo que h de errado, de mau e de feio no mundo. Esse seria o Deus Criador, apresentado como o Deus bom pela Bblia. Seu inimigo, Sat, passaria a ser, ento, o deus bom. claro que essa mentalidade gnstica no se apresenta em todos os autores de Rock doutrinariamente elaborada. Em alguns apenas uma tendncia. Exemplo dessa mentalidade tendente gnose se tem, por exemplo, na cano "Cobaias de Deus", de um cantor que se vangloriava de seu homossexualismo (Cazuza). "Se voc quer saber como eu me sinto V a um laboratrio, ou um labirinto Seja atropelado por esse trem da morte. V ser as cobaias de Deus. Andando na rua, pedindo perdo V a uma igreja qualquer Pois l se desfazem em sermo. Me sinto uma cobaia, um rato enorme No mos de Deus mulher, De um Deus de saia (...) Ns somos cobaias de Deus Ns somos as cobaias de Deus Me tire dessa jaula, irmo, no sou macaco Desse hospital maquiavlico" (Cano de Cazuza e Angela R R). Para o autor dessa letra, o mundo um hospital, de um deus maquiavlico que se diverte com o sofrimento dos homens, tratando-os como cobaias. O pensamento gnstico mais elaborado para o nvel Rock - nvel brasileiro, entenda-se, - encontrado, por exemplo, na cano "Guita", de Raul Seixas e Paulo Coelho. Nela se l: "Eu sou a luz que se apaga Eu sou a beira do abismo Eu sou o tudo e o nada (...) Eu sou os olhos do cego e a cegueira da viso (...) O filho que ainda no veio O incio, o fim e o meio". O prprio ttulo da cano alude ao Baghvad Gita, famoso livro esotrico indu. Paulo Coelho conhecido autor de livros esotricos para semi-intelectuais e madames que no tm o que fazer depois do almoo. A letra citada apresenta um pensamento claramente dialtico - que afirma a igualdade dos contrrios - e gnstico. Nela se afirma que o homem e Deus se identificam, e que os princpios de identidade e de contradio devem ser repudiados. Toda gnose, repudiando o ser, tende logo explicitamente ao culto de Sat. O Rock no fugiu dessa lei e os roqueiros no escondem suas tendncias satanistas; antes, as proclamam. O famoso cantor que respondia pelo nome de Alice Cooper (Vincent Fournier) declarou o que segue: "H alguns anos, eu fui a uma sesso esprita na qual Norman Buckley suplicou que o esprito se fizesse ouvir. O "esprito" finalmente se manifestou e me falou. Ele me prometeu, para mim e para meu grupo musical, a glria, o domnio mundial da msica Rock e riqueza em abundncia". "A nica coisa que ele me pedia em troca era a de lhe entregar meu corpo para que este esprito tomasse possesso de mim. Em troca da possesso de meu corpo, eu fiquei clebre no mundo inteiro. Para fazer isso, eu tomei o nome pelo qual o "esprito" se tinha identificado durante a sesso. Eu sou pois conhecido mundialmente. Vocs desconfiam qual esse nome? Alice Cooper". (Apud Pe. J. P. Regimbal, op. cit., pag. 24-25) O clebre lder dos Rolling Stones, Mick Jagger, se consagrou a Sat na seita manica "Ordem da Golden Downe" (a mesma que organizou o nazismo), que era, ela mesma, uma filial dos luminados. assim que Mick Jagger pessoalmente se considerou "a encarnao de Lucfer". Trs de suas canes o afirmam explicitamente: "Simpathy for the Devil" , "To their Satanic Majesties" e "nvocations of my Demon Brother". (Pe. J. P. Regimbal, op. cit., pag. 25). Jagger foi autor do termo "nvocation of my Demon Brother" para "Lucifer rising". Richard Oldham, que foi "manager" dos Rolling Stones afirmou: "H mestres de Magia Negra que nos julgam servos de Lcifer (?) e inconscientemente. Outros creem que ns mesmos somos Lcifer". (Apud. R. Laban, op. cit., pag. 104) Ozzy Osbourn, que liderou o grupo Black Sabbath, foi iniciado no satanismo no castelo do bruxo Aleister Crowley. (cfe. Luc Adrian, art. cit.), confessa muito candidamente que jamais comps uma msica sem estar em transe medinico. "Parece-me, (diz ele) que sou um mdium de uma potncia extrnseca a mim mesmo. Eu espero que no seja o poder daquele que eu temo: Sat. H um poder sobrenatural que me usa para escrever o Rock'n Roll. Espero que este poder no seja o do diabo, Sat, mas..." (Pe. J. P. Regimbal, op. cit., pag. 26). Osbourn afirma que "nosso auditrio est sob a influncia de um poder infernal, o que explica o nosso xito. (Apud. Luc Adrian, art. cit.) Tambm Elton John declarou que "jamais comps ou cantou um nica cano que no tenha sido escrita em linguagem de feitiaria. (dem, pag.26) Steve Martin, representante do grupo Slayer, confessou: "cada membro (do grupo Slayer) estudou o satanismo to a fundo, que ele representa, hoje, uma parte vital de nossa sua existncia"(Apud. Luc. Adrian, art. cit., pag. 10). Um crtico de Rock, comentando a msica do grupo Slayer e sua conduta disse: "Slayer optou deliberadamente por textos satnicos (...)"(Apud. Luc Adrian, art. cit.). Do prprio John Lenon se diz que fez um pacto com o diabo para que suas msicas tivessem sucesso. Segundo declarou Tomi Sheridan, cantor que os Beatles acompanhavam no incio de sua carreira, John Lenon lhe confessou: "Sei que os Beatles tero um xito como nehum outro grupo teve. Eu o sei exatamente porque, far isso, vendi minha alma ao diabo". (Apud. Ren Laban, Msica Rock y Satanismo, Pop Magazine No. 23, 1976, Ed. Arco ris, Mxico 1989, pag. 12). Ele mesmo disse em sua "ltima entrevista": "no quero vender minha alma ao diabo, de novo, para ter um disco de sucesso". (Jonh Lenon, Editora Trs, So Paulo, maio de 1989, pag. 8) E nessa mesma revista se publica, pgina 38, a seguinte cano de John Lenon (Scared - Apavorado): "Estou apavorado, apavorado, apavorado Estou apavorado, to apavorado Estou apavorado, apavorado, apavorado Enquanto os anos se vo E o preo que paguei se desmancha como palha Voc no tem que sofrer o que Nem o sino, nem o livro, nem a vela podem tirar voc disso, oh no. (...) Cada dia de minha vida No fao mais que sobreviver S quero continuar vivo. Voc no tem que se preocupar Com o paraso ou o inferno Dance com a msica apenas Voc faz isso to bem, to bem! dio e cimes vo ser a minha morte Eu creio que sabia disso desde o comeo (John Lenon, cano Scared (Apavorado) - trad. de Editora Trs, pag. 38, o sublinhado nosso). Desses textos se depreende claramente o que pode significar o assassiinato do ex-lder dos Beatles por um de seus fs, que mantm correspondncias com o bruxo Charles Manson, o assassino da atriz Sharon Tate num ritual satnico. Na capa do disco Reflection - do grupo Black Sabbath - se l: "Voc, pobre tolo, voc que est segurando este disco em suas mos, saiba que com ele voc vendeu sua alma, porque logo ela estar presa neste ritmo infernal, pela fora diablica desta msica. E esta mordida de tarndula da msica far voc danar sem parar". de espantar ento que se diga que um concerto de Rock pode ser comparado a um ritual? "Um concerto de Rock, de fato, no nada diferente de um ritual... No concerto Led Zeppelin, o objetivo obter energia para os msicos e para o pblico. Para conseguir isso, precisamos captar fontes de foras mgicas, por mais perigoso que isso seja". [Jimmy Page, guitarrista lder do Led Zeppelin - Baslea Schlink, Rock Music - Woher, Wohin? ( Msica Rock de onde vem - aonde vai?) 1a. edio alem 1989 - Curitiba 1990, pag. 15] Vejamos, ento, algumas canes que comprovam o satanismo da msica Rock: "Prince of Darkness" (cano de Alice Cooper) "Um anjo caiu da glria do cu em uma noite tempestuosa Ele despreza a Terra para reinar no inferno Ele teme a luz Ele teme a verdade Ele teme aquilo que vai ocorrer Ele escarra na vida Ele escarra em Deus Ele escarra a morte para voc e para mim Prncipe das trevas que examina o mundo com olhos famintos Prncipe das trevas Pronto para batizar voc na mentira Corao do mal, alma da escurido Prncipe das trevas. Ele viu que o homem era apenas uma criana com mentalidade infantil Ele jurou danar a criao de Deus Ele vive para o dio Ele vive para as lgrimas Ele vive para exaltar seu nome Ele conheceu a luz Ele conheceu o Um Que foi crucificado em dores Prncipe das trevas que examina o mundo com olhos famintos Prncipe das trevas Pronto para batizar voc na mentira Prncipe das trevas Ele cheira a respirao do doce humano Prncipe das trevas." Ser preciso dizer quem esse Prncipe das trevas? de espantar, depois disso que, no Brasil a msica "Rock do diabo" da dupla esotrica Raul Seixas - Paulo Coelho, diga que "o diabo pai do Rock"? O grupo Venom canta os seguintes verso na cano "Satanachist": "Eu prego os caminhos de Sat Responde a seus chamados Eu transcrevo manuscritos de antigos pergaminhos latinos No meu sacrrio, o meu averno Eu vejo os portes do inferno bem guardados por Corozon Almas torturadas l residem (...) Eu sou o destruidor das almas caminhando sem medo A noite est cheia de almas em xtase coral A sarabanda da morte Sempre me seguir". Por sua vez o grupo "Possessed" canta a cano que tem o seu nome: "Olhe para meus olhos se voc puder ver O fogo est queimando dentro de mim O fogo a queima, fogo a queima Olhe para as crianas, olhe para meus olhos Olhe para mim, filho de Sat Nascido do mal ento profanado Trazido vida atravs de um nascimento satnico Criado no inferno, para viver na terra Vem e olhe para mim e eu lhe mostrarei! coisas que abriro seus olhos Vem e escute-me eu lhe contarei coisas que tornaro sua mente doente Eu bebo o vmito dos padres fao amor com a meretriz moribunda Eu sugo o sangue da besta eu seguro a chave da porta da morte (...) Teu exorcismo s poder falhar enquanto o crucifixo queima minha carne (...) Eu sou possudo por tudo o que mau eu peo a morte de teu Deus eu escarro sobre a Virgem que voc cultua e me sento mo esquerda do senhor Satans Eu no me preocupo com os padres que esto gritando Eu respondo ao chamado de Bafomet (...) Os meios no so nada para mim Eu estou votado pelo senhor Satans ao mais fino mal Para destruir tudo o que os mortais mais amam Sat com meu senhor encarnado Louvor ao meu mpio anfitrio Olhe para meus olhos A letra da cano "Holy Hell", do grupo Possed, diz: "Santo inferno , morte para ns Sat cai, prazer infeliz A gua do diabo, comea a fluir Nosso pacto est mo Devemos ir para a terra de Satans Roguemos pela morte, gritem pela vida A morte sopra, soprar nossa vida Ele nasceu filho de Satans e para a morte est votado Dias de dio e dias de sofrimento termo sem fim do reino de Satans Sonhos sem fim, na noite Sono eterno, eterno pavor Cruzes profanadas, Oh! Missa Negra o reino de Satans para fim por fim." A cano "Pacto" do grupo Trust faz os jovens cantarem estas palavras infernais: "Renuncia a teu Deus, tua f, a suas leis Derrama teu sangue e assina em baixo Eu te dou minha marca se tu assinares meu pacto (...) O sabbath para mim foi celebrado em honra de meu pacto e do sangue derramado Eu estarei protegido por dez anos Serei rico, clebre e adulado" (Apud. Luc Adrian, art. cit, pag. 10) Cano: "Pacto de Sangue" (Grupo Venom). "Escuta meu chamado, eu te fao um sinal Vem a mim , prostituta, Pe tua confiana em Satans Cai de joelhos Cavalga comigo as chamas Os abismos eternais do inferno Entrega-me teu corpo Eu tomarei tua alma (...) Esprito atormentado ... Eternidade Escravo de Sat ... Fora do mal Eu arrebato teu esprito ... Encadeado ... Gosto de sangue ... Pacto de sangue ... Pacto de sangue Renuncia por mim a toda religio Oferece-me um sacrifcio Assina o pacto de sangue cavalga a montaria de Sat Satisfaz teu desejo Despreza a cruz que eles carregam ... Desce at o fundo do inferno S meu escravo Dessacraliza tua alma virgem eu te tomo sobre meu tmulo Sente a concupiscncia que faz voar tua alma em estilhaos Enquanto que eu te fecundo com minha sentena Eu deixo a minha marca sobre a tua carne e te chicoteio at o sangue Sacrifica-me teu corpo e tua alma Tu ests para sempre condenado ao inferno, para sempre. voz corrente que a sigla denominativa do grupo Kiss significa: Knights in Satan Service - Cavaleiros a servio de Sat. Consta que a divisa desse grupo : "Nosso Deus Lcifer". Na cano "The God of Thunder" ( O deus do Trovo) eles cantam: "Fui educado por um demnio preparado para reinar como "aquele que " (...) "Eu te ordeno para por-te de joelhos diante do deus do Trovo, o deus do Rock'n Roll" (Apud. Luc Adrian, art. cit.) Cano: "Demonaca" (Grupo Kiss). "Faz o que voc quiser esta a lei sagrada greja do inferno, a morte um reino presta juramento : voc deve matar Chama a fora por meio de encantamento de morte A Virgem est sobre o altar O sacerdote da morte empunha o cetro do destino A criatura est possuida pelo mal O anjo de morte enviado para matar O trabalho dos demnios comeou Entregai-vos, sem distino de sexo, ao amor Fazei o que quizerdes: a nossa lei." curioso, nessas canes , que nelas acha-se um concepo do inferno e do demnio inversa e paralela da greja Catlica. Cultua-se o demnio atribuindo-lhe , em sentido positivo, tudo o que a greja Catlica dele diz em sentido negativo. Noutras palavras, o Rock adora e exalta o que o Catolicismo abomina e condena, e condena e abomina o que a greja exalta e adora. Por isso o Rock manifesta dio especial contra o Catolicismo. Alis, a tristemente famosa Nina Hagen declarou certa vez: "Os caminhos so infinitos. O nico que no vlido a religo catlica". (Apud. R. Laban, op. cit., pag.99) O famoso cantor Axel Rose se apresenta nos shows - como fez em S. Paulo - usando uma camiseta onde aparecia Cristo morto na cruz com a legenda "Kill your idols" ( Mate seus dolos) (cfe. ESP. - 17-12-92 . Caderno Cola. pag. central dupla). Cano: A Chama do Anti-Cristo "A igreja de Cristo gera dio os fogos do inferno renascero As foras de Satans caem em cascata para fazer perecer o sacerdote da mentira Sat busca sua vingana, A chama do Anti-Cristo Sem misericrdia, sem arrependimento (...) Os clares soam o toque da morte O pnico se desencadeia O sacerdote consagrado reza em vo Doravante sopra o vento da morte Na msica "The Cath"do grupo Mercyful Fate se faz uma apostasia explcita do cristianismo: " deny Jesus Christ the receiver And i abjure the christian Faith Holding in contempt all of it's works" ("Eu renego Jesus Cristo, o sofredor e eu abjuro a f crist Mantendo em contestao todas as suas obras".) Ou ainda: Cano: Rotting, do grupo Sarcfogo "Your hope is vain He will never come back Jesus now burns in pain Cause he found death Jesus is tot linh Jesus now died". ("Sua esperana v Ele nunca vai voltar Jesus agora arde em dores Porque ele encontrou a morte Jesus apodreceu Jesus agora morreu") Outra cano renega o cu e o cantor proclama Satans como o nico Deus: "f you say heaven, i say a castle of lies you say forgive him i say revenge My sweet Satan you are the one". ("Se voce disser cu, eu digo um castelo de mentiras voce diz perdoa-o eu digo vinga-o Meu doce Sat, Voce o um , o nico".) (Msica "Come to Sabbat" do grupo Mercyful Fate). Bem famosa a cano "Simpathy for the Devil" de Mick Jagger e Keith Richard, cuja letra diz: "Permita-me apresentar-me, sou um homem rico e de bom gosto tenho estado por a h muitos, muitos anos. Tenho roubado a alma e a f de muitos homens. Estava por perto quando Jesus Cristo teve seu momento de dvida e de f. Assegurei que Pilatos lavasse suas mos e selasse Sua sorte. Prazer em conhec-lo, Espero que voce advinhe meu nome. O que o est intrigando a natureza de meu jogo. Eu estava em S. Petersburgo quando vi que era a hora de uma mudana. Matei o czar e seus ministros Enquanto Anastcia gritava em vo. Dirigi um tanque Tinha o cargo de general Quando a blitzkrieg rugiu e os corpos apodreceram Prazer em conhec-lo Espero que advinhe meu nome Observei com prazer quando seus reis e rainhas caram durante dez dcadas. Por causa dos deuses que fizeram Gritei: "Quem matou os Kennedys?" Foi voc e eu. Prazer em conhec-lo Espero que advinhe meu nome Como todo policial um criminoso e os pecadores, santos Chame-me apenas Lcifer Porque preciso de algum freio Ento se me encontrar seja corts Seja simptico e de bom gosto Use toda sua bem aprendida polidez Ou ento farei perder a sua alma" Curioso... muito curiosa letra... Na qual se atribui a Lcifer a morte de Cristo, o assassinato do Czar, as deposies dos reis e a defesa dos criminosos... Talvez alegando direitos humanos... Na Guerra com Satans "Danao mergulhou profundamente suas garras no ventre da utopia Perdendo em grandes borbotes pureza virginal e beatitude O trono de ouro do tetragrama est em fogo Sua majestade Satans senta-se presidindo soberbamente As cerimnias desenvolvem cenas de blasfmia, de luxria, e de destruio profanando a Santa Trindade o Sabat carrilhona os ares com pardias grotescas e insanidades Os cus exalam seu ltimo sopro Gabriel e seus arcanjos caem no fundo do inferno, negro e deserto Suas asas quebradas manchadas de sangue , estorricadas pelo fogo furiosos, cados , despedaados... No fundo dos coraes atormentados, uma presena invisvel gera pavores , jamais sentidos anteriormente, de clera e de dios mortais". Cano: Lutem com a besta - Fight with the beast (Grupo Venom) "Trazendo a marca de um demnio do inferno o drago precipitado sobre a terra E procurando vingar-se da mulher Sat desencadeia sua clera Os anjos da morte so os aliados do dio Os chacais destroem a cruz Desgraados os mortais que ousam lutar com a besta Um ataque violento contra a f crist As legies de satans esto em guerra Substituindo a cruz pela marca da besta o reinado de Jesus acabou demnios do inferno, Armagedon est aqui impedindo a vinda de Cristo abandonai agora vosso Deus Sat rei Os nazarenos no se levantaro jamais!" CONCLUSO "Os nazarenos no se levantaro jamais". Esse o grito apstata que o Rock faz jovens catlicos cantarem. evidente que muitos jovens , que apreciam o Rock, diro que no aceitam esse Rock satnico, e nem o que se chama de Rock pesado. Este argumento procede tanto quanto o do drogado que afirma no aceitar cocana, mas apenas drogas leves. Quem viciado em drogas leves um toxicmano. Normalmente caminhar at o uso de drogas pesadas. Ora, o vcio em drogas leves tambm vcio, tambm condenvel. O Rock satnico ou pesado explicitou, em termos claros, o que estava subjacente no ritmo alucinante - e por isso irracional - e na magia do Rock, desde o seu incio. O repdio da razo e a colocao da sensao como valor a ser buscado por si mesmo significavam um repdio da sabedoria que o homem alcana, sobrenaturalmente com a graa, e naturalmente por meio de sua inteligncia. O repdio da razo propagado pelo liberalismo e pelo romantismo significava uma recusa da verdade. E a verdade Nosso Senhor Jesus Cristo. "Ego sum Veritas, via et vitam" (Jo). de estranhar que esse repdio de Verdade - Cristo - acabasse conduzindo ao Satanismo? O Rock nos parece ento um gnero musical intrinsicamente mau. No possvel aceit-lo. A greja teve censuras graves contra outros ritmos modernos como valsa e o tango. Que diria S. Pio X do Rock? E como consideraria ele os sacerdotes que querem utilizar esse ritmo satnico at nas missas para atrair os jovens? O que atrai as almas Cristo. "Quando eu for levantado atrairei tudo a mim" disse ele (Jo). No permitindo aos jovens entregarem-se s sensaes mais baixas que se os elevar at a santidade e se os levar ao cu. Para salvar a juventude de nossos dias preciso fazer com que ela ame a beleza verdadeira da boa msica, reflexo da beleza infinita de Deus. preciso fazer a juventude amar o herosmo e o sacrifcio - isto a cruz de Cristo - e no entreg-la ao prazer. preciso fazer com que ela ame a verdade, para que tenha sabedoria. S assim novos nazarenos se levantaro. Deus, que capaz de fazer das pedras filhos de Abrao, tambm capaz , em sua onipotncia misericordiosa de transformar essas pobres almas dos jovens de hoje entregues a Satans, em novos nazarenos. Que a Virgem Rainha de toda formosura, realize. muito em breve esse milagre. Retirado com Permisso do site da %ssociao Cultural 4ont#ort. Este texto no representa a opinio do site Whiplash! ou seus membros. abro o meu e-mail e... -----Mensagem original----- De: Amarildo Bezerra [mailto:amarildo3@yahoo.com.br] Enviada em: sexta-feira, 25 de junho de 2004 11:43 Para: info@u2town.net Assunto: Resposta Final (No responderei mais, Reflita) A RELGO DO ROCK AND ROLL por: Samuele Bacchiocchi Durante o ltimo meio sculo a msica rock tem exercido um impacto revolucionrio em nossa sociedade, moldando o pensamento e o modo de vida especialmente da gerao mais jovem. Outros estilos musicais como rag, jazz, e blues vieram e se foram. Aps um perodo relativamente curto de popularidade, gradualmente foram se enfraquecendo, quase ficando no esquecimento. Ao contrrio, a ressonncia cultural da msica rock ainda permanece inabalvel. Como notado no captulo anterior, a msica rock passou por um processo facilmente discernvel de endurecimento, de um rock simples nos anos cinqenta, para o metal rock e rap rock nos anos noventa. Novos tipos de msica rock esto aparecendo constantemente enquanto os mais velhos ainda so aclamados. O impacto da msica rock est sendo sentido no apenas na sociedade secular, mas tambm em muitas igrejas crists que adotaram formas purificadas de msica rock para seus cultos de adorao e em seus esforos evangelsticos. Astros cristos do rock e seus concertos parecem e soam de forma muito semelhante aos seus correspondentes seculares. Analistas predizem que a msica rock veio para ficar e seu impacto na igreja e na sociedade ser sentido ainda mais profundamente nos prximos anos. Dizem-nos que "o futuro do rock and roll ser mais diverso, e mais excessivo que o presente. 1 O prospecto de uma demanda crescente contnua por estilos mais excessivos e violentos da msica rock, nos d razo para nos preocuparmos, porque, como vimos nos captulos 2 e 3, esta msica promove, entre outras coisas, uma cosmoviso pantesta/hedonista, uma rejeio aberta f e as valores cristos, perverso sexual, desobedincia civil, violncia, satanismo, ocultismo, homossexualismo e masoquismo. --- pg. 105 --- -------------------------------------------------------------------------------- Alguns discordariam desta caracterizao da msica rock, porque as letras de algumas canes de rock no so imorais ou anti- crists. Pelo contrrio, elas falam contra toda a forma de injustia, racismo, dio, e armas nucleares. Este importante argumento examinado ao final deste captulo. Veremos que a presena e mistura de letras boas e ms na msica rock, pode muito bem representar uma eficaz estratgia satnica de usar boas letras para levar alguns cristos a aceitarem mais prontamente as ms. Se todas as canes de rock s tratassem de sexo, drogas e violncias, menos cristos seriam atrados por tal msica. Mas o fato de que algumas canes de rock enfocam preocupaes sociais legtimas facilita a aceitao da msica rock como um todo, embora muito dela promova valores e estilos de vida anti-cristos. Objetivos deste Captulo. Este captulo busca entender as causas responsveis por esta popularidade duradoura e completa da msica rock, pela continuidade da investigao realizada nos captulos 2 e 3 sobre a cosmoviso da msica rock e seu desenvolvimento histrico. Descobrimos que a msica rock tira sua inspirao de uma concepo pantesta de Deus como um poder sobrenatural impessoal imanente, que o indivduo pode experimentar atravs do ritmo hipntico da msica rock, freqentemente acompanhado pelas drogas. Esta cosmoviso pantesta promovida pela msica rock conduziu eventualmente rejeio da f e valores cristos, e aceitao, em vez disso, de "um novo tipo de experincia religiosa para os jovens. 2 Este captulo analisa mais de perto o rock and roll como uma experincia religiosa, que envolve o uso da msica rock, drogas, e a dana para transcender a limitao de tempo e espao e se ligar com o sobrenatural. A tentativa de se ligar diretamente ao sobrenatural por meio de ritmos repetitivos fortemente estimulantes representa uma compreenso imanente da divindade. Os estilos musicais no so neutros. So carregados de valores, incorporando crenas profundamente arraigadas acerca da essncia da natureza da realidade e do sobrenatural. O livro que tem sido mais til para minha compreenso do rock and roll, como um fenmeno religioso, The Triumph of Vulgarity: Rock Music in the Mirror of Romanticism, de Robert Pattison. Pattison --- pg. 106 --- professor de cincias humanas na Universidade de Long sland. Seu livro altamente erudito e fornece uma anlise perceptiva das razes ideolgicas e do impacto social do rock and roll. O livro citado freqentemente por autores que lidam com a msica rock. Os resultados deste estudo so muito importantes porque revelam que h mais na msica rock que os olhos podem ver. Ao contrrio do que muitos cristos crem, a msica rock no apenas um outro gnero musical que pode ser purificado para a adorao a Deus e proclamao do Evangelho. Uma anlise detalhada do cenrio do rock revela que o rock and roll encarna um movimento religioso apstata do tempo do fim, de rebelio aberta contra Deus e os princpios morais revelados em Sua palavra. Assim, imperativo que os cristos entendam as implicaes mais abrangentes do fenmeno rock and roll. PARTE 1 A RELGO DO ROCK AND ROLL Em seu livro You Say You Want a Revolution, o socilogo Robert G. Pielke argumenta que o rock and roll pode ser melhor entendido como um movimento religioso que provocou uma transformao religiosa na cultura americana. 3 Pielke escreve: "Todas as revolues culturais so, no seu mago, movimentos religiosos, e como tais, so batalhas e conflitos no nvel mais profundo de nossa conscincia (pessoal e coletiva). 4 Caracterizar o rock como um movimento religioso pode parecer imprprio porque uma religio pressupe a adorao de um Ser sobrenatural, transcendente. primeira vista, dificilmente parece ser este o caso do rock and roll, que um estilo de msica preocupado com interesses mundanos tais como sexo, drogas, violncia, rebelio, e questes sociais. Porm, uma anlise mais detalhada revela que o rock and roll mais que msica. Envolve uma cosmoviso egocntrica, um compromisso com um conjunto de crenas, um estilo de vida com seu prprio sistema de moda, linguagem, e valores. Promove uma viso pantesta do sobrenatural, refletida na adorao dos astros de rock como deuses, e no uso da msica rock, drogas, e danas para transcender a limitao de tempo e espao, ligando-se com o infinito. Uma Experincia do Sobrenatural. Se a religio definida como uma experincia do sobrenatural, que faz um indivduo adotar um conjunto de convices e prticas, ento o rock and roll pode ser visto legitimamente como uma religio. Observadores do cenrio do rock reconhecem a natureza religiosa dos concertos de rock. --- pg. 107 --- -------------------------------------------------------------------------------- Referindo-se aos concertos de rock, um reprter de jornal escreveu: "Elas so as cerimnias religiosas de uma era sem religio. 5 De fato, elas so realmente cerimnias religiosas de uma era pantesta, que reduz Deus a um poder infinito presente em todos os lugares e experimentado atravs dos rituais do rock. Em seu livro clssico The dea of the Holy, Rudolf Otto descreve o objetivo da religio como a apreenso e apreciao do "santo, que ele define como "mysterium tremendum, ou seja, a indescritvel majestade do sobrenatural. 6 Na presena do sobrenatural, os crentes so inundados por um senso de degradao prpria, temor e vazio. De muitas maneiras os fs do rock tm uma experincia semelhante, especialmente ao assistirem a um concerto de rock. Como socilogo, Charles Perecer demonstra que, "no requer um exerccio de imaginao particularmente difcil comparar este sentimento com o do aclito [o f] assistindo a um concerto de rock, a sntese da experincia do rock and roll, no qual as sensibilidades so subjugadas pelo poder e exigncias da msica. Suspeito que no importa se o concerto apresenta os Beatles, Megadeath, ou o New Kids on the Block estes so apenas representantes das diferentes denominaes de rock and roll a perda do eu na presena de algum agente irresistvel seria a mesma. 7 Poderia se discutir que as intensas sensaes experimentadas por aqueles que assistem a um concerto de rock no sejam diferentes das sensaes experimentadas por aqueles que assistem a um concerto de msica clssica. Este argumento ignora que a msica clssica, no envolve, como no rock, "um estilo de vida, um sistema de moda, um conjunto de valores, etc... somente a msica rock preenche o significado do termo 'religio.' 8 Pressler argumenta que alguns dos sentimentos caractersticos na adorao crist, como temor, humildade diante da majestade divina, atrao e apropriao do poder divino, "tambm descrevem os sentimentos de uma pessoa assistindo a um concerto de rock and roll ou seu equivalente eletrnico. Portanto, parece haver legitimidade no argumento de que, pelo menos emocionalmente, em termos de experimentar o fenmeno, o rock and roll constitui uma religio. 9 Pressler estende a comparao para a conscincia do sobrenatural como experimentado pelos cristos na igreja e pelos roqueiros nos concertos. Ele escreve: "A experincia do aclito do rock and roll [o f] nos concertos de rock, envolve a apresentao, pelos sacerdotes, a banda de rock, do conceito do rock and roll, o conceito que descobre os valores, o poder, --- pg. 108 --- -------------------------------------------------------------------------------- e as paixes revolucionrias da msica rock and roll.... Antes do concerto, o mysterium tremendum [o senso do sobrenatural] paira por trs do aclito, como um tipo de presena aguardada que nunca se torna completamente presente. Conforme o concerto ou o CD prossegue, o aclito, e tambm os apresentadores, so varridos num redemoinho de energia emitido pelo oculto [poder sobrenatural]. 10 Sentimentos em Vez de Razo. nfelizmente a energia liberada pela msica rock usa sentimentos em vez de razo. A racionalidade secundria emoo. Como a letra da cano "Oh, Me, da banda de rock "Meat Puppets explica: Eu no tenho que pensar, Eu s tenho que fazer. Os resultados so sempre perfeitos... Eu crio infinitamente. O roqueiro conhece o mundo como um sentimento, e este sentimento em geral uma experincia pantesta otimista do poder infinito. Os "Beach Boys expressam este sentimento na cano "Good Vibrations que fala de "Boas, boas, boas, boas, boas vibraes. No lbum "Surf's Up, os Beach Boys elaboraram o sentimento das boas vibraes: "Sentimentos fluem. Sentimentos vo. Na sua cano popular "Love is All Around Us, os Troggs expressam a doutrina central da religio do rock: "Eu me decido de acordo com o modo como me sinto. O instinto, e no a razo, a medida do universo do rock. Retornaremos em breve experincia pantesta sobrenatural do roqueiro. O roqueiro age de acordo com suas paixes descontroladas, em vez de agir de acordo com diretrizes morais claras. Encontra-se aqui uma diferena fundamental entre a experincia sobrenatural do cristo e do roqueiro. O encontro do cristo com Deus durante a experincia de adorao resulta em uma maior clareza e reafirmao das diretrizes morais reveladas na Bblia. Por contraste, a experincia sobrenatural do roqueiro o deixa sem diretrizes morais, apenas com paixes inflamadas para seguir o comportamento excessivo, violento, e imoral de seus astros de rock. Um Movimento na Direo do Excesso. No possuindo as diretrizes morais de um Deus transcendente, a religio do rock and roll deu origem ao que Pressler chama de "o movimento na direo do excesso. O processo de endurecimento que a msica rock --- pg. 109 --- -------------------------------------------------------------------------------- experimentou durante o ltimo meio sculo, continuar no sculo XX. Como Pressler explica, "o futuro do rock and roll ser mais diverso, e mais excessivo que o presente. A nudez feminina j considerada comercialmente em vdeos de msica, e tem sido por algum tempo. A violncia ficou mais grfica, mais extensa, e mais gratuita, ao ponto que Blackie Lawless, do WASP, descrever a apresentao no palco, da introduo de uma mulher nua em uma mquina de moer carne, cuja manivela ser girada e hambrguer cru ser borrifado sobre a platia. 11 O movimento em direo ao excesso promovido pela religio do rock and roll envolver, no futuro, a experimentao de novos instrumentos e a produo eletrnica sonora mais intensa, para satisfazer a dependncia de seus seguidores. Em termos de comportamento moral "A juventude continuar a fazer presso por novas formas de expressar sua diferena e continuar a provocar os mais velhos atravs da apresentao de excessos os valores em si no podem mudar tanto, porque os mais velhos so eles prprios membros da gerao rock and roll. Ento a tendncia ser continuar forando, negando a semelhana, e os filhos de nossos metaleiros acharo seu prprio modo de atormentar seus pais. O conceito do extraordinrio [sobrenatural] sempre ser apresentado na insistncia da batida de fundo... e a batida continua. 12 Adorando os Astros do Rock. A natureza religiosa do movimento rock and roll tambm pode ser vista no compromisso dos fs do rock msica e ao estilo de vida dos astros de rock uma dedicao que equivale com a dos cristos nominais ao nosso Senhor Jesus Cristo. Robert Pattison nota que "O roqueiro vive sua msica com uma intensidade tal que poucos cristos nominais imitam em sua profisso de f. Ele vai aos concertos e escuta sua msica com a mesma fidelidade com que os cristos das geraes passadas compareciam igreja e liam sua Bblia. Um dos slogans mais freqentemente repetidos em letras de rock 'o Rock 'n' roll nunca morrer!' um brado de crena. Os astros de rock experimentam apoteose literal [deificao]: 'Jim Morrison Deus' uma frase em grafite agora perpetuada pela terceira gerao de roqueiros. 13 A apoteose, ou seja, a deificao dos astros de rock, muito importante para a religio do rock and roll, porque fornece aos roqueiros os dolos a serem adorados e imitados na vida real. Em um artigo intitulado "Elvis Para Sempre, --- pg. 110 --- -------------------------------------------------------------------------------- a revista Newsweek chama Presley de "um santo e uma figura "como Jesus. 14 O artigo acrescenta: "Voc foi alcanado por esta figura de alguma forma, voc o adorou. 15 A adorao de qualquer ser humano idolatria franca e blasfmia absoluta contra Deus. uma clara violao do primeiro mandamento: "No ters outros deuses diante de mim (xodo 20:3). A religio do rock and roll promove a adorao de seus astros de rock, da mesma forma que o cristianismo ensina a adorao a Cristo. Tal adorao envolve, no apenas ouvir a msica dos astros de rock, mas tambm em imitar o seu estilo de vida e visitar seus santurios. sto se assemelha ao modo como os cristos imitam a vida de Cristo e visitam os lugares associados com Sua vida e morte. "Muitos imitadores de Elvis continuam a perambular pelos lugares de entretenimento ao redor do mundo. Suas artimanhas so perpetuadas no apenas por aqueles que se parecem e se vestem como ele, mas tambm toda a maneira de seu estilo de vida preservado por centenas de outros artistas por toda a indstria da msica. Seu comportamento e tcnicas, que transformaram-no em uma lenda, no apenas invadiram a msica secular popular desde eua estria, mas so agora imitados em muito da msica crist contempornea. 16 A adorao de Presley indicada pela venda de "mais de 1 bilho de discos, fitas, e cds mundialmente. 17 Sua propriedade Graceland tem se tornado uma indstria multimilionria e um santurio religioso virtual para a peregrinao de muitos roqueiros. O Daily News informou que "Graceland tem atrado 3.500 visitantes pagantes, diariamente um total de 1.5 milhes [em cinco anos] desde que foi aberto ao pblico em 1982.... transformou-se na residncia particular mais reconhecida e visitada da Amrica, estando em segundo lugar apenas em relao Casa Branca. 18 O que verdade a respeito da deificao de Presley tambm verdade em relao a outros astros de rock. Por exemplo, Michael Jackson, como Hubert Spence mostra, "cuidadosamente, tem se apresentado pelo mundo como um cone da divindade. Seus vdeos o exibem fazendo regularmente gestos erticos para a cmera; suas produes de palco, exibidas de forma extravagante, apresentam fortes implicaes de sua divindade (manifestadas nas suas entradas e sadas), louvando-o como salvador do mundo.19 John Denver, um astro popular de rock que morreu em um acidente aeronutico em 1997, disse em uma entrevista: "Algum dia eu serei to completo, que nem mesmo serei humano. Eu serei Deus. 20 Msicos de rock aspiram se tornar divinos e querem que seus seguidores os honrem, os sigam, e os adorem como os guardies de um novo mundo. --- pg. 111 --- -------------------------------------------------------------------------------- A adorao dos astros de rock tambm promovida atravs de biografias que exaltam suas qualidades como santos. Robert Pattison mostra que "Os livros de maior sucesso sobre rock so as hagiografias [biografias de santos] de seus astros, como o de Jerry Hopkins e Danny Sugerman, sobre a vida de Jim Morrison, No One Here Gets Out Alive. 21 Para alguns roqueiros, estar na presena de seus astros de rock como uma experincia religiosa do sobrenatural. Em seu livro "'m With the Band Pamela Des Barres, uma entusiasta do rock, diz: "Algo vinha sobre mim na presena de meus dolos de rock, algo vil e degradante, algo maravilhoso e santo. 22 Ela explica que estar com os astros de rock uma encruzilhada entre "a pornografia e o cu. 23 O cruzamento entre o santo e o profano experimentado na presena dos astros de rock reflete a capacidade enganadora dos astros de rock para fazerem o mal parecer bem. A Msica de Babilnia. A adorao dos astros de rock tem influenciado um nmero crescente de igrejas crists. Em seu instigante livro, Music in the Balance, Frank Garlock e Kurt Woetzel reconhecem que "um grande segmento da comunidade crist abraou entusiasticamente esta msica do mundo, seu comportamento associado, e sua filosofia. Todos os trs foram implantados na vida da igreja. No apenas muitos cristos tm aceitado esta msica como apropriada para o louvor e adorao, mas uma atmosfera impregna os concertos cristos contemporneos, no diferindo dos primeiros concertos da era Elvis. Os crentes fizeram dolos de seus prprios cantores do rock and roll e continuam a adorar a seus ps com sua devoo e seus tales de cheques. 24 A imitao dos astros de rock e de sua msica nos cultos da igreja e concertos, faz-nos lembrar da descrio apocalptica da falsa adorao do tempo do fim promovida por aqueles que buscam "fazer uma imagem besta (Apocalipse 13:14). Em Apocalipse 14 a besta e sua imagem (v. 9) so identificados com a falsa adorao promovida por Babilnia (v. . Poderia ser que Satans esteja usando a msica rock de hoje para apresentar uma falsa adorao no tempo do fim, como ele usou na Plancie de Dura, na Babilnia antiga, para levar todas as pessoas a adorarem a imagem de ouro (Daniel 3:7, 10)? Ns retornaremos novamente a esta pergunta nas consideraes finais. Uma Religio Pantesta. Outra indicao significativa da natureza religiosa do rock and roll, pode ser encontrada em sua orientao pantesta. Robert Pattison oferece uma anlise perceptiva das convices pantestas --- pg. 112 --- -------------------------------------------------------------------------------- apresentadas na msica rock. Ele traa estas convices nas idias pantestas do Romantismo, um movimento humanista popular do sculo XX e que ainda muito difundido hoje em dia. 25 O pantesmo rejeita a existncia de qualquer ser transcendente, identificando o divino com todos os processos naturais. sto significa que para os roqueiros Deus no um Ser transcendente alm deles mesmos, mas um poder infinito presente ao redor deles e dentro deles. ncrvel como possa parecer, o objetivo do rock "incluir o universo e tornar-se Deus. 26 Deus "obliterado num orgasmo csmico do pantesta. 27 A msica rock, de acordo com Pattison, o ritual da cultura pantesta de nosso tempo, "um meio de se chegar ao infinito. 28 Por intermdio do xtase da msica rock, o roqueiro transcende a limitao de tempo e espao e se conecta ao infinito. O roqueiro pantesta compara a si mesmo com Deus e o vasto mundo. Seus sentimentos, em lugar da razo, so o meio fundamental do conhecimento. Esta mentalidade pantesta refletida na cano popular "We Are the World, que foi composta como a msica de uma campanha para se angariar fundos para as vtimas da fome africana. Pattison observa que "aproveitando-se, simultaneamente, do pantesmo expansivo do rock e de seu sentimentalismo acerca do primitivo, os compositores de "We are the World criaram uma msica que subiu rapidamente ao topo das listas de discos mais vendidos em quatro semanas, e ganhou vrios discos de platina, com vendas de quatro milhes de discos em um ms. 29 O mesmo sentimento pantesta expresso na famosa cano dos Beatles " am the Walrus que diz: "Eu sou ele, como voc ele, como voc eu e como ns somos todos conjuntamente. "Todas as variaes da identidade eu, ele, voc, ns, eles so intercambiveis. Todos os sentimentos e eventos so igualmente vlidos, igualmente presentes, igualmente significativos. Todo o evento o centro do universo. No h uma localizao transcendente para o significado... Em Eureka, Poe escreveu: 'Que Deus seja tudo em todos, cada um deve se tornar Deus.' 30 O objetivo da religio do rock, de incluir o universo e tornar-se Deus, faz-nos lembrar da tentao que levou nossos primeiros pais a se rebelarem contra Deus, com todas as conseqncias relacionadas. O enganador assegurou a Ado e Eva ao tomarem do fruto proibido, eles teriam uma experincia mgica: "Vocs sero como Deus (Gnesis 3:5). De muitas maneiras isto o que a msica rock promete a seus seguidores: "Se voc escut-la voc perder a conscincia de suas limitaes humanas e desfrutar de uma experincia divina. --- pg. 113 --- -------------------------------------------------------------------------------- O Pantesmo e o mperativo da Diverso. Reduzindo Deus ao processo natural do universo, o qual tambm est dentro de ns mesmos, o rock ensina as pessoas a se esquecerem de um Deus transcendente e, em vez disso, encontrarem significado no prazer imediato oferecido pelo mundo material que eles podem sentir. sto explica por que a orientao pantesta do rock and roll conduz a um estilo de vida hedonista, isto , procura pelo prazer imediato. Pattison d vrios exemplos de msicos de rock para ilustrar este ponto. "Chuck Berry universalmente aclamado como o profeta negro da era do rock, porque suas canes so incessantemente sobre diverso: 'Vou continuar danando at no poder mais!' Diverso, a mais elevada realizao esttica de um rigoroso pantesmo como o de Whitman ou do rock, o prazer derivado de um universo resumido em ns mesmos e o qual no podemos transcender porque conhec-lo estar nele: 'Bem, se voc sente isto e gosta disso, V achar teu amante, se enrole e role'. Chuck Berry um universo que gira em uma celebrao no transcendente de energia, a qual eu posso extrair sem precisar de mais nada alm de mim mesmo. 'Vai, vai' o imperativo repetido de suas letras, o imperativo de diverso. 31 Outro exemplo de hedonismo pantesta o pop star de rock Bob Dylan, de quem Pattison diz: "Depois da imagem religiosa de ' Dreamed Saw St. Augustine' e da alegoria mstica de 'All Along the Watchtower', Dylan terminou seu lbum John Wesley Harding com a balada country-rock, aparentemente, incongruente ''ll Be Your Baby Tonight': Jogue longe teus sapatos, No tenha medo, Traga aquela garrafa para c, Esta noite serei teu beb. Os problemas do mundo enumerados nas letras de John Wesley Harding, desaparecem no compromisso final do roqueiro ao presente sensvel desta noite, e o que Dylan diz ao seu amante o que o rock tem a dizer aos observadores transcendentais de todos os lugares: Feche teus olhos, feche a porta, Voc no tem que se preocupar mais, Esta noite serei teu beb. Dylan eleva a doutrina de diverso de Chuck Berry ao ponto mais alto da arte do rock. 32 A substituio da diverso pela alegria que vem de desfrutar as formas respeitveis de arte, revela a natureza depravada da msica rock. Seu objetivo conduzir as pessoas para longe do prazer da bela arte genuna, inspirada por um Deus transcendente, para a excitao imediata gerada pelo abuso da boa criao de Deus. --- pg. 114 --- -------------------------------------------------------------------------------- PARTE 2 O RTUAL DE SEXO, DROGAS E DANA Sexo como Unio com o nfinito. O sexo desempenha um papel vital na religio pantesta do rock and roll porque visto como um meio de se experimentar a unio com o infinito. Algumas das letras das canes de rock que glorificam o sexo, so muito obscenas e ofensivas para serem inclusas em um livro desta natureza. 33 Mesmo os exemplos menos obscenos dados abaixo so ofensivos. Tom Loc muito grfico na cano "Wild Thing, que alcanou o segundo lugar nas paradas: No conseguia tira-la do meu ____ Ela estava como que paralisada. sso o que acontece Quando corpos comeam a se bater Por fazerem a coisa selvagem. Em sua cano "Throb Janet Jackson, a irm mais nova de Michael, confia nas vises sexuais que "constroem um orgasmo. A cano "Anytime, Anyplace descreve sexo pblico. Paula Abdul usa letras sensuais e erticas em canes como "Head Over Hells, "Get Your Groove On, e "Sexy Thoughts. A religio do rock adora a genitlia como o centro criativo do universo. "Eu sou o centro criativo do universo, e o meu centro criativo minha genitlia. Little Feat diz: 'Eu tenho um foguete em meu bolso.' A virilha a base de lanamento para a conquista do universo. O rock restabeleceu a adorao pantesta do falo [N.T. representao do pnis, adorado pelos antigos como smbolo da fecundidade da natureza] no Ocidente. O verdadeiro astro de rock um jovem do sexo masculino, ereto e bem-dotado. Jim Morrison e ggy Pop foram os mais proeminentes de uma srie de astros de rock que a si mesmos se expuseram para um pblico agradecido. Outros astros de rock, intimidados pela modstia ou pela lei, atenderam s exigncias rituais de suas platias manipulando seus genitais ou realando seus dotes. David Lee Roth, antigo componente dos Van Halen e um dos smbolos sexuais passageiros do rock, normalmente se apresentava em trajes apertados, acentuados por um tapa-sexo vermelho estufado. Com poucas variaes, esses so os trajes da maioria dos dolos do hard-rock. 34 A adorao dos rgos sexuais evidente em algumas capas de lbuns. A capa do lbum "Velvet Underground and Nico do Velvet Underground, apresenta uma banana amarela que ao ser descascada revela uma banana rosa cor de carne --- pg. 115 --- -------------------------------------------------------------------------------- embaixo. O lbum "Sticky Fingers dos Rolling Stones, caracteriza a virilha estufada de um par de calas jeans com o zper abaixado at revelar a roupa ntima. "O astro de rock ideal a personificao da sexualidade. Ele o foco de todo gosto possvel... Em sua vida, Mick Jagger o que chegou mais perto do cumprimento da fantasia pansexual do rock, e recebeu favores sexuais de garotas tagarelas, rapazes viris, sdicos de meia idade e velhos discomanacos. Um astro do rock esperto alimenta a fantasia de que ele sexualmente onvoro. 35 O apetite sexual se estende aos atos de incesto. O Artista, anteriormente conhecido Prince, elogia sua relao de incesto com sua irm em seu lbum "Purple Rain: Minha irm nunca fez amor com qualquer outro a no ser comigo. ncesto tudo o que dizem ser. Pattison conclui sua anlise do sexo no cenrio do rock com esta declarao interessante: "Nada poderia distinguir mais firmemente o rock de outras formas de msica popular do que sua adorao insistente ao pnis. 36 A adorao genitlia fundamental para a religio do rock and roll porque, como declaramos antes, ela vista como o centro criativo do universo e como uma forma de se aproximar da divindade. Um bom exemplo a cano "Closer, cantada pela popular banda de rock Nine nch Nails. A letra diz: "Eu quero te sentir por dentro, quero te f___ como um animal, toda minha existncia est errada, voc me leva para mais perto de deus. Esta noo pervertida de sexo como um meio de se aproximar de deus nos lembra dos cultos de fertilidade no mundo antigo onde os rgos sexuais e a prostituio religiosa serviam como formas de interao com os deuses. A perverso sexual promovida pelo movimento do rock e pela indstria de entretenimento nos lembra dos pecados sexuais e da depravao moral nos dias de No e L. Jesus se referiu a esses dias para caracterizar o tempo que precederia Seu Retorno (Lucas 17:27). Semelhantemente Paulo predisse que "nos ltimos dias muitos seriam "sem afeio natural... incontinentes ( Timteo 3:3). Hoje estamos testemunhando o cumprimento sem precedentes deste sinal do tempo do fim dado por Cristo e esclarecido por Paulo. Drogas para Experimentar o nfinito. As drogas, assim como o sexo, desempenham um papel vital nos rituais da religio rock and roll, porque alteram a mente de --- pg. 116 --- -------------------------------------------------------------------------------- modo a conduzir a uma conscincia enganosa do infinito. O roqueiro, que est "engajado em uma expedio ao infinito, necessita de constantes infuses de energia csmica. 37 Pretende-se que as drogas forneam tal energia csmica. Na aclamada cano sobre drogas, "White Rabbit, Jefferson Airplane faz meno ao potencial das drogas: Uma plula te faz maior, E uma plula te faz menor, E as plulas que a me te d no fazem coisa nenhuma. As prescries lcitas da me so vistas como inteis porque no alteram a conscincia fazendo uma pessoa se sentir maior ou menor. Drogas como as anfetaminas e cocana produzem um estado de euforia que faz o roqueiro crer que ele se encontra no centro de um universo de pura energia. "As viagens alucingenas do rock presumem uma totalidade composta do que o 'Velvet Underground' chama de 'Luz branca/Calor branco': 'Luz branca, voc no sabe que ela ilumina meus olhos, Voc no sabe que ela me enche de surpresa.' O perfeito 'eu', do qual as anfetaminas provem uma compreenso passageira, idntico energia pura do calor branco. Anfetaminas e cocana so os bilhetes tradicionais para as viagens nos cardpios do rock exatamente porque eles so os ingredientes que elevam o eu a uma divindade incandescente. 38 Esta tambm a razo para o uso de drogas alucingenas como o LSD e a mescalina. Elas promovem uma experincia semelhante da "Luz branca/Calor branco. Na cano "Lucy in the Sky with Diamonds, os Beatles descrevem um mundo visto atravs de "olhos caleidoscpicos, que esto vivos com "rvores de tangerina e cus de gelia. Pattison explica que "a diferena entre as anfetaminas e as vises alucingenas apenas de qualidade, e no de tipo. O objetivo de ambos fornecer ao eu uma eminncia divina na qual o temor seja envolvido na sua totalidade. 39 As drogas fornecem aos msicos de rock a inspirao exttica necessria para produzir sua msica. Em seu livro Lennon Remembers, Jann Wenner cita John Lennon, dizendo: "'Help' foi composta sob o efeito do haxixe. Em 'A Hard Day's Night' eu estava sob o efeito de plulas. Essas drogas, drogas mais fortes que o haxixe... Desde que eu me tornei msico, sempre precisei de uma droga para sobreviver. 40 O uso que os roqueiros fazem de vrios tipos de drogas para obliterar a conscincia e experimentar o contato com o sobrenatural, revela seu esforo desesperado em preencher o vazio de suas vidas alcanando o sobrenatural atravs do poder hipntico da batida do rock e das drogas. Os resultados de tais esforos so freqentemente trgicos. Alguns relatos listam mais de oitenta astros de rock, mortos em anos recentes, em incidentes relacionados com drogas. 41 --- pg. 117 --- -------------------------------------------------------------------------------- O ttulo do livro de Steve Turner Hungry for Heaven: Rock and Roll Search for Redemption, resume bem a religio do rock: uma procura por redeno atravs da msica rock e das drogas. Turner descreve as drogas como sendo uma experincia como a da "Estrada de Damasco para os roqueiros. "As pessoas comeavam suas viagens como materialistas convictos buscando um pouco de diverso, e emergiam com seus egos rasgados e esmagados, inseguros a princpio se eles haviam visto a Deus ou se eles eram deuses. 42 As Boas Novas do Evangelho so que a experincia da "Estrada de Damasco no ser encontrada atravs da batida do rock ou das drogas que alteram a conscincia, mas atravs de uma Pessoa a Pessoa de Jesus Cristo que diz: "Vinde a mim... e eu vos aliviarei (Mateus 11:2 . A aceitao da proviso de Cristo por salvao enche nossa vida de paz e propsito coisas que a batida do rock e a droga nunca podero oferecer. A Dana do Rock. A dana tambm um aspecto importante da liturgia do rock and roll, porque oferece aos roqueiros a oportunidade de imitarem e representarem tudo aquilo que sentem acerca do infinito. "A liturgia do rock apela, repetidamente, ao crente para 'danar, danar, danar', para 'continuar a danar e saracotear ' Um dos textos centrais do rock a apresentao do sucesso de 1962 do 'Contours', 'Do You Love Me Now That can Dance?': Voc partiu meu corao e me fez chorar Quando disse que eu no podia danar - Mas agora voltei para que voc saiba Que eu realmente posso ter um romance. A habilidade para danar equivalente habilidade para sentir. a celebrao ritual do eu consciente imitando a infinidade de Dionsio.... A dana um dos sacramentos do rock. 43 A importncia das danas repousa no fato que ela permite ao roqueiro expressar corporalmente a experincia do sobrenatural induzida pela batida e, freqentemente, pelas drogas. Pattison explica que enquanto na mitologia do rock o ritual de dana executado na rua, na vida real realizado em discotecas e em festas. "Se o rock uma nova religio, no o paganismo oriental retratado em sua prpria mitologia, mas um pantesmo razoavelmente decoroso, cuja prtica no exige mais orgias do que o ritual cristo exige sacrifcios humanos na missa. A dana do rock ocorre em discotecas e em festas, no nas ruas. O rock a liturgia deste pantesmo... Mas o pantesmo por trs da liturgia, embora vulgar, tolerante e pluralista. 44 --- pg. 118 --- -------------------------------------------------------------------------------- A Natureza Ecltica e Enganosa da Msica Rock. A natureza pluralista e ecltica da msica rock pode ser muito enganosa aos cristos, porque algumas canes de rock soam como crists enquanto outras como satnicas. Pattison explica: "Algumas canes rock, como as do Soft Cell, so abertamente crists; outras, como a de Feederz 'Jesus Entering from the Rear', blasfema; e ainda outras, como a msica do 'The Police', , de forma polmica, tanto crist quanto atia, tudo ao mesmo tempo. Existe o rock Vdico, o rock Zen, o rock Rastafri, o rock dos convertidos, o rock dos no-convertidos, e graas a Kinky Friedman e o Texas Jewboys, at mesmo rock judaico, cada qual diferenciado por seu tratamento vulgar do material religioso. O pantesmo do rock acomoda alegremente as variedades da experincia religiosa, indiferente a qualquer contradio emergente, e no catlogo de sucessos da Billboard um disco do U2 que apresenta uma adaptao do lder vocalista Bono do Glria da missa aparece junto ao Shout at the Devil (Grito com o Diabo) de Mtley Cre. 45 A natureza ecltica e pantesta da msica rock torna possvel aos fs de rock adorarem a Satans "na discoteca durante a noite e a Cristo na catedral durante o dia. O rock simplesmente d continuidade tolerncia religiosa e diversidade democrtica americana. 46 Sem dvida, a maior parte dos fs do rock admitir que no esto conscientemente adorando a Satans. Mas se Satans adorado de forma consciente ou inconsciente, o resultado final o mesmo: ele recebe a adorao que devida somente a Deus. nicialmente a msica rock tratou a cristandade com blasfmia e desprezo. Canes tais como "Sympathy for the Devil, "Satan Rock, "Mrs. Robinson, "Fire, de Arthur Brown e outras, eram deliberadamente sacrlegas. Com o advento do "rock de Jesus, contudo, as conotaes anti-escritursticas foram obscurecidas, de forma que o ouvinte no crtico pode ser enganado e levado a pensar que o rock se tornou mais aceitvel aos ouvidos cristos. Em seu livro The Day the Music Died, o ex-astro de rock Bob Larson escreve: "A religio e a sndrome do rock atuais podem conter temas to variados quanto a viso metafsica hindu de George Harrinson em 'My Sweet Lord' e a apresentao de Judy Collin do amado nmero evangelstico 'Preciosa Graa'. Nos ltimos anos aprendemos que, supostamente 'Jesus um Homem com Alma', um 'Esprito no Cu', e um 'Superastro' (N.T. Estes so nomes de msicas de rock). As letras do rock religioso de hoje vm completas, tanto com aleluias quanto com Hare Krishnas. A tendncia foi to longe que at mesmo os Rolling Stones incluram uma cano de rock de Jesus em seu lbum "Exile on Main Street. O rock realmente se tornou uma religio completa com sua prpria liturgia distorcida e alterada. 47 --- pg. 119 --- -------------------------------------------------------------------------------- A mistura do sacro com o profano na msica rock pode explicar por que alguns msicos cristos passaram para o rock secular. Afinal de contas, a letra de algumas canes de rock secular fala acerca de Cristo e de temas cristos. Robert Sweet, do grupo "ponte Styper (N.T. Estarei usando o termo "ponte para traduzir a expresso "crossover que descreve grupos ou pessoas que passaram de um lado para outro da linha que separa o sacro do secular) admitiu: "Ns no somos religiosos fanticos que estamos tentando converter a todos que encontramos. No estamos tentando fechar estaes de rdio que tocam rock nem fazer revistas sarem do mercado. Cremos honestamente que Jesus Cristo o Salvador, mas somos praticamente banda crist mais irreligiosa que voc pode imaginar. A religio real para ns, mas o rock and roll tambm . 48 A mistura do sacro com o profano na msica rock pode explicar por que tantos cristos no vem nada de errado com tal msica. Muitos que tiveram acesso ao primeiro esboo deste manuscrito, que foi enviado para os mais de 8000 inscritos em meu boletim informativo ENDTME SSUES, alertaram-me para o fato de que as letras de algumas canes de rock no so anti-crists. Na realidade, elas falam contra todas as formas de injustias, racismo, dio, e armas nucleares. Assim, a argumentao deles que a msica rock pode ser adotada legitimamente para a adorao crist, depois de ter suas letras alteradas, porque algumas delas promovem causas dignas. Esta observao est correta, mas a argumentao est errada porque ignora trs consideraes principais. Primeira, a msica rock, como veremos no captulo 5, tem seu impacto musicalmente e no liricamente. Como o socilogo Simon Frith aponta em seu livro Sound Effects, Youth, Leisure, and the Politics of Rock 'n' Roll "Uma abordagem baseada nas palavras no til para compreender o significado do rock.... As palavras, se que so notadas, so absorvidas depois que a msica j deixou sua impresso.' 49 sto significa que a batida hipntica da msica rock neutraliza qualquer mensagem positiva que a letra possa conter. O meio afeta a mensagem. Este ponto importante ser considerado mais completamente no captulo seguinte. Segundo, o bem e mal so freqentemente misturados na mesma cano de rock. Vejamos Abanes Morissette, por exemplo. Suas canes so populares por causa de sua --- pg. 120 --- -------------------------------------------------------------------------------- paixo e sua fria contra alguns problemas sociais. Mas sua linguagem contm obscenidades e material psicosexual. At mesmo aquelas canes que no contm nenhuma linguagem obscena, no oferecem nenhuma resposta bblica aos dilemas humanos. Por exemplo em sua cano "You Leram (Voc Aprende), ela sussurra: Eu recomendo ter seu corao pisoteado por algum, Eu recomendo andar nua pela sua sala de estar. Engula-a, (que pilulazinha spera) Parece to bom, (nadando em seu estmago) Espere at que a poeira assente. Voc vive, voc aprende. Voc ama, voc aprende. Voc chora, voc aprende. Voc perde, voc aprende. Voc sangra, voc aprende. Voc grita, voc aprende. Esta cano fala de aprender pela dor. Pode at parecer com tudo o que significa viver por Cristo, mas morissette no oferece a resposta correta. A soluo para o problema da dor no ser encontrada engolindo uma plula (muito provavelmente uma droga vicejante), mas sim em confiar na providncia de Deus para nos sustentar atravs do sofrimento. Por ltimo, a mistura do bem e do mal nas letras de msica rock, pode bem representar uma estratgia satnica eficaz em usar boas letras para levar alguns cristos a aceitarem mais prontamente as ms. Se todas as canes de rock tratassem apenas de sexo, drogas e violncia, poucos cristos seriam atrados por esse tipo de msica. Mas o fato de que algumas canes de rock enfocam preocupaes sociais legtimas, facilita a aceitao dessas canes de rock, as quais promovem valores e estilos de vida anti- cristos. Ao longo do curso de sua histria, o cristianismo tem sido infestado por uma mistura de verdade com erro. O resultado foi o surgimento de incontveis movimentos herticos. A revoluo religiosa e social provocada pelo movimento rock and roll, deve ser vista dentro deste contexto histrico. A melhor defesa crist contra todas as formas de enganos, incluindo a msica rock, ser encontrada numa clara compreenso de seus falsos ensinos e prticas. sto o que este simpsio pretende fazer. At agora examinamos no captulo 2 a cosmoviso filosfica da msica rock, --- pg. 121 --- -------------------------------------------------------------------------------- no captulo 3 o processo de endurecimento discernvel da msica rock; e neste captulo a experincia religiosa enganosa oferecida pelo rock. No captulo seguinte daremos uma olhada mais de perto na verdadeira estrutura e valores da msica rock. CONCLUSO A revoluo cultural causada pela msica rock durante a ltima metade do sculo XX , em suas razes, um movimento religioso, que est baseado em um entendimento pantesta de Deus. Para os roqueiros Deus no um Ser transcendente alm deles, mas um poder infinito presente ao redor deles e dentro deles. A msica rock, o sexo, as drogas, e as danas so rituais importantes na religio do rock, porque se supe que eles supram a seus seguidores com os meios para ultrapassarem a limitao de tempo e espao e experimentarem o sobrenatural. De muitas formas a msica rock promete aos seus seguidores o que o Satans prometeu a Ado e Eva: Voc pode ser como Deus tomando do fruto proibido. Como nossos primeiros pais no comeo da histria humana, muitos hoje esto sucumbindo tentao de Satans na esperana de desfrutarem uma experincia divina. Esta investigao realizada neste captulo sobre as implicaes religiosas, sociais e morais do movimento do rock and roll, convida-nos a considerarmos uma pergunta oportuna: Poder-se-ia dizer que a popularidade da mundial da msica rock, que promove a adorao do eu e de dolos humanos, parte da estratgia de uma mente superior para promover a falsa adorao no tempo do fim descrita nas Trs Mensagens Anglicas de Apocalipse 14? importante lembrar que a imagem apocalptica da falsa adorao promovida pela Babilnia em Apocalipse, deriva do captulo histrico de Daniel 3, que descreve um evento de significncia proftica para o tempo do fim. Na Plancie de Dura, todos os habitantes do imprio babilnico foram chamados para adorarem a esttua de ouro do rei Nabucodonosor. Uma fornalha ardente foi preparada para aqueles que se recusassem render homenagem esttua de ouro. Daniel nos informa que "todo tipo de msica (Daniel 3:7, 10) foi usado para levar todas as classes de pessoas de todas as provncias do imprio a juntamente adorarem a esttua de ouro (Daniel 3:10). Em Daniel 3, por duas vezes, h uma longa lista dos diferentes instrumentos musicais usados para produzir "todo tipo de msica (Daniel 3:7,10). Esta --- pg. 122 --- -------------------------------------------------------------------------------- msica ecltica foi tocada para induzir as pessoas adorao da imagem de ouro. Poderia ser que, assim como na Babilnia antiga, Satans esteja hoje usando "todo tipo de msica para levar o mundo a uma falsa adorao no tempo do fim, da "besta e de sua imagem (Apocalipse 14:9)? Poderia ser que um golpe de mestre Satnico escreveria canes gospel que contivessem elementos de todos os gostos de msica: msica folclrica, jazz, rock, discoteca, country-western, rap, calypso, etc? Poderia ser que muitos cristos cheguem a amar a estes tipos de canes gospel, porque elas se parecem em muito com a msica de Babilnia? O chamado das Trs Mensagens Anglicas para sairmos da Babilnia espiritual, pela rejeio de sua falsa adorao, poderia muito bem incluir tambm a rejeio da msica rock de Babilnia. Logo o mundo inteiro ser ajuntado para o conflito final na antitpica plancie apocalptica de Dura e "todo tipo de msica ser tocada para levar os habitantes da terra a "adorar a besta e sua imagem (Apocalipse 14:9). digno de nota que, no Apocalipse, o resultado do conflito envolva o silenciar dos instrumentos de msica da Babilnia. "Com igual mpeto ser lanada Babilnia, a grande cidade, e nunca mais ser achada. E em ti no se ouvir mais o som de harpistas, de msicos, de flautistas e de trombeteiros. (Apocalipse 18:21-22) Aqueles que raciocinam de que no h nada de errado com a msica de Babilnia, podem estar se condicionando a aceitarem a falsa adorao promovida por ela. Satans tem suas prprias canes para promover a falsa adorao no tempo do fim. Ser que, pela adoo da msica de Babilnia, alguns perdero a chance de cantar o Novo Cntico de Moiss e do Cordeiro? Que esta pergunta possa ressoar em nossa conscincia e nos desafiar a nos levantarmos pela verdade como os trs dignos hebreus. --- pg. 123 --- -------------------------------------------------------------------------------- NOTAS 1. Charles A. Pressler, "Rock and Roll, Releguem and the Deconstruction of Adeream Vages, em All Music: Essas on the Hermenutica of Music, eds. Fabio B. Dasilva and David L. Brunsma, (Aldershot, England, 1996), p. 146. 2. Eivam Daneis, "Psychological Characteristics of Beatice Mania, Jornal of the History of Edemas 30 (Janeiro-Maro de 1969), p. 279. 3. Robert G. Pielke, You Say You Want to Revolution (Chicago, 1986), pp. 133-136. 4. bdt., p. 133. 5. Patrick Anderson, The Milwaukee jornal Magazine (12 de outubro de 1975), p 43. 6. Rudolf Otto, The dea of the Holy (Lundu, 1923), p.5. 7. Charles A. Pressler (nota 1), p. 135. 8. ibdt., p. 136. 9. ibdt., p. 138. 10. ibdt., p. 140. 11. ibdt., p. 146. 12. ibdt. 13. Robert Pattison, The Triumph of Vulgarity: Rock Music in the Mirror of Romanticism (Oxford University Press, 1987), p. 184. 14. Jim Miller, "Forever Elvis, Newsweek (3 de agosto de 1987), p. 54. 15. ibdt. 16. Frank Garlock and Kurt Woetzel, Music in the Balance (Greenville, Cut Carolina, 1992), pp. 81-82. 17. "The Big Bobines of Elvis, New York Daily News (9 de agosto de 1987), p. C 28. 18. ibdt. 19. Hubert T. Spence, Confrontem Contemporary Christian Music (Doam, Nora Carolina, 1997), p. 72. 20. Citado por Steve Peter, Why Knock Music (Minneapolis, MN, 1992), p. 110. 21. Robert Pattison (nota 13), p. 90. 22. Citado por Steve peter e Mark Littleton, The Troa Abou Rock (Minneapolis, mn, 199 , p. 79. 23. ibdt. 24. Frank Garlock and Kurt Woetzel (nota 16), pp. 82-83. --- pg. 124 --- -------------------------------------------------------------------------------- 25. Robert Pattison (nota 13), pp. 20-29. 26. ibdt., p. 108. 27. ibdt., p. 111. 28. ibdt., p. 29. 29. ibdt., p. 94. 30. ibdt., pp. 94-95. 31. ibdt., p. 197. 32. ibdt., p. 198. 33. Para uma seleo das letras sexualmente obscenas encontradas nas msicas rock, veja Steve peter and mark littleton, troa abou Rock: Catering the Myth of Armais Music (Minneapolis, 199 , pp. 30-33; Alceo Robert Pattison (nota 13), pp. 114-119. 34. Robert Pattison (nota 13), p. 114. 35. ibdt., p. 117. 36. ibdt., p. 115. 37. ibdt., p. 120. 38. ibdt. 39. ibdt., p. 121. 40. Jann Wenner, Lennon Remembers (New York, 1971), p. 53. 41. Para uma lista de nomes veja, Richard Peck, Rock: Making Musical Chovesses (greenville, cut Carolina, 1985), pp. 27-28. 42. Steve Turner, Hungry for Heaven: Rock and Roll Search for Redemption (lundu, 1994), p. 49. 43. Robert Pattison (nota 13), pp. 184-185. 44. ibdt., pp. 185-186. 45. ibdt., p. 186. 46. ibdt. 47. Bob Larson, The Day Music Died, (Cabul Criam, EU, 1972), p. 21. 48. Hit Frade (novembro de 1986), p. 21. 49. Simon Frith, Sound Effects, Youth, Leisure, and the Politics of Rock 'n' Roll (New York, 1981), p. 14. --- pg. 125 --- U2 Town - Staff wrote: Caro Amarildo, O seu e-mail foi retirado da lista... Apesar desse boletim ser um hobby meu, gostaria de saber se h algum motivo especial para no querer receber mais os boletins... Obrigada, -----Mensagem original----- De: Amarildo Bezerra [mailto:amarildo3@yahoo.com.br] Enviada em: quarta-feira, 23 de junho de 2004 10:28 Para: info@u2town.net; Boletim@u2town.net Assunto: Re: BOLETM NFORMATVO U2 - FOLLOWERS - SP 22/06/2004 Por gentileza, no gostaria mais de receber boletins. Grato Amarildo -------------------------------------------------------------------------------- Crie seu Yahoo! Mail, agora com 100MB de espao, anti-spam e antivrus grtis! Posted by leti | 2 commentrio(s) (318 views) 2olta para a p'gina principal CO4E@BQ?CO= ah... complemtentando, a cano "White Rabbit" uma citao diretissima a Obra prima de lewis carroll. Caso seja necessrio adotar uma postura radical, queimemos todos os liros especialmente os surrealistas. Posted by Alfredo Prossi on March 03, 2005, s 02:25:47 PM. !o quero nem concordar nem discordar de assuntos istos aqui, mas j pude perceber que eles esto repletos da mais "antastica i#nor$ncia "antasiada de se#uranca que consi#o apenas consi#o justi"icar como uma tentatia de ape#o a tradicoes, passando por acima de ar#umentos de"eituosos propositalmente ,embora inconcientemente, para que a todo o custo seja sala a tradio mais do que qualquer outro alor como pessoas e cultura, se no "osse esse o caso os ar#umentos seriam mais completos. cito e su#iro que seja reali%ada uma pesquisa das in"luencias que esses estilos e particularmente o ja%% tee na m&sica mundial e principalmente na harmoni%ao da m&sica popular brasileira' "Outros estilos musicais como ra#, ja%%, e blues ieram e se "oram. (p)s um per*odo relatiamente curto de popularidade, #radualmente "oram se en"raquecendo, quase "icando no esquecimento" Posted by Alfredo Prossi on March 03, 2005, s 02:15:20 PM. 4usicoterapia Nvel principal Herbolaria & Medicina Natural Terapias Holisticas Data de publicao: 06.08.2004 00:17 Para muitas culturas, o som a fora divina que se manifesta atravs das vibraes rtmicas. ma das tcnicas li!adas ao uso das leis naturais, a musicoterapia tem suas ra"es na sabedoria cu#as ori!ens se perdem no tempo. $ %omem anti!o descon%ecia mtodos or!ani"ados de &terapia dos sons&. Mas, na verdade, nem precisava deles, pois con%ecia e vivenciava espontaneamente a influ'ncia dos sons sobre. $ terror provocado pelos trovoes, a tranq(ilidade !erada pelo rudo de uma c%uva fina, o enlevo produ"ido pelo canto de um p)ssaro, o '*tase a que se condu"ido pelo som de uma flauta+ todos esses sentimentos s,o fruto de efeitos ine*plic)veis, mas que sempre atraram e e*erceram forte influ'ncia sobre o ser %umano. -,o muitas as refer'ncias e numerosos os escritos relacionados . aplica,o da m/sica e dos sons na medicina. Na re!i,o pr0*ima a 1a%um, no 2!ito, foi descoberto em 3445 um papiro de apro*imadamente 6788 anos que revelava a aplica,o de um sistema de sons e de m/sicas, instrumentais ou vocais, para o tratamento de problemas emocionais e espirituais. 2sse sistema inclua at mesmo indicaes para al!umas doenas fsicas. 9 mitolo!ia !re!a tambm rica em informaes sobre tcnicas terap'uticas de car)ter musical. 9sclpio, ou 2scul)pio para os romanos, fil%o de 9polo e deus da medicina : do qual, acreditavam os !re!os, descendia o pr0prio Hip0crates : tratava seus doentes fa"endo:os ouvir c;nticos considerados m)!icos. Homero, por sua ve", famoso %istoriador que precedeu Plat,o, afirmava que a m/sica foi uma d)diva divina para o %omem+ com ela, poderia ale!rar a alma e assim apa"i!uar as perturbaes de sua mente e de seu corpo. A msica e o temperamento $s !re!os anti!os c%e!aram a desenvolver um sistema bem or!ani"ado de musicoterapia, baseado na influ'ncia de certos sons, ritmos e melodias sobre o psiquismo e o somatismo do ser %umano. 2sse poder que se atribua ao som, ou . m/sica, denominava:se et%os e dividia:se em quatro tipos baseados nas quatro formas de temperamento %umano. -,o eles+ < 2t%o fr!io : que e*cita, !era cora!em e mesmo furor= < 2t%o e0lio : que !era sentimentos profundos e amor= < 2t%o ldio : que produ" sentimentos de contri,o, de arrependimento, de compai*,o e de triste"a= < 2t%o d0rico : que !era estados mais profundos, de recol%imento e de concentra,o. 2m todas as culturas anti!as, se#am elas e!pcia, persa, !re!a, indiana, c%inesa, #aponesa ou qualquer outra, e*istem importantes refer'ncias sobre terapia musical ou sobre a cone*,o entre m/sica e transformaes do estado de esprito. 2ntre os !re!os, ainda, a flauta do semideus P, ficou famosa n,o s0 por encantar as pessoas como tambm por que eliminava os maus sentimentos acumulados no or!anismo. O remdio da alma Plat,o revelou especial admira,o pelo estudo dos efeitos da m/sica sobre os seres %umanos e, em particular, por seus efeitos terap'uticos. 9firmava que &a m/sica o remdio da alma& e que c%e!a ao corpo por intermdio dela. 9inda se!undo o fil0sofo, a alma pode ser condicionada pela m/sica assim como o corpo pela !in)stica. >em0crito, outro fil0sofo !re!o, afirmava com convic,o que o som melodioso da flauta doce conse!uia combater os efeitos da picada de serpentes venenosas. 2sse poder da flauta cu#a melodia encanta as pr0prias serpentes na ?ndia desde os tempos mais remotos, !an%ou fama na 2uropa durante a @dade Mdia+ acreditava:se, ent,o, que o som da flauta doce era capa" de curar crises de dor ci)tica, como o confirmam re!istros da poca. Ho#e, a medicina natural, alm de aplicar esse mesmo recurso em crises de ci)tica, estendeu seu uso a manifestaes a!udas de outra doena nevr)l!icas. Msica, alimento do amor 2sse interesse pelos efeitos terap'uticos da m/sica n,o se limita aos fil0sofos e aos mdicos. $ escritor e pensador alem,o Aoet%e costumava passar %oras e %oras ouvindo sinfonias que considerava inspiradoras e que, se!undo suas palavras, &representavam a fonte do pensamento e do sentimento puro&. 9ntes dele, na abertura da pea Noite de Beis, -%aCespeare #) %avia colocado na vo" de >uque de $rsino um pedido aos instrumentistas+ &-e a m/sica o alimento do amor, continuem tocando&. -,o infinitas as citaes em que a m/sica aparece li!ada a sentimentos, emoes, pensamentos, e essa rela,o mais intensa e est) mais enrai"ada nas culturas do que se ima!ina. 9inda na ?ndia, por e*emplo, o vel%o %)bito de se pendurar sinos nas vacas : animais sa!rados para os indianos : tem por ob#etivo afu!entar os maus espritos, causadores de doenas= #) os #aponeses mant'm o %)bito milenar de pendurar, nas portas e #anelas, instrumentos que produ"em sons . a passa!em do vento. >esse modo &purificam:se& as vibraes dos ambientes, criando:se uma atmosfera de calma, de pa", propcia . concentra,o, . interiori"a,o e mesmo ao convvio %armonioso. N,o %) como ne!ar a influ'ncia dos sons na nature"a anmica e mental do ser %umano= esses recursos, ali)s, t'm sido cada ve" mais aproveitados pela moderna musicoterapia. Msica, doce msica m recurso terap'utico que utili"a a ma!ia dos sons para %armoni"ar e curar o corpo e a alma Modernamente, a musicoterapia lar!amente empre!ada no tratamento de diferentes anomalias psicofsicas como a esqui"ofrenia e em problemas tipicamente neurol0!icos, como a afasia Dperda total ou parcial da falaE. Tambm e*erce e*celente influ'ncia no tratamento de neuroses e no autismo infantil. Becentemente, clnicos norte:americanos divul!aram os efeitos benficos de certas m/sicas no tratamento da crise asm)tica e da colite nervosa. Mesmo as neuroses de !uerra t'm sido tratadas com m/sicas, e e*istem relatos comoventes de crises de c%oro intenso provocadas pela audi,o de sinfonias de Feet%oven, nos alo#amentos dos soldados no Gietn,. >e modo mais !enrico, muitos profissionais li!ados . psicoterapia vHem utili"ando os sons para estimular a auto:confiana em seus pacientes, desenvolver a concentra,o e aliviar tenses, atravs da m/sica ambiental instalada em consult0rios ou ambulat0rios. $ mesmo vem acontecendo em muitos %ospitais, onde uma suave m/sica ambiente !era tranq(ilidade e confiana, tanto nos pacientes como nos funcion)rios. Ilnicas e %ospitais especiali"ados em musicoterapia, porm, aplicam suas tcnicas como au*iliares no tratamento de doenas especficas. $ Horton Hospital de 2spon, @n!laterra, por e*emplo, obteve bons resultados ao incluir concertos musicais no tratamento de doentes mentais com profundas tenses nervosas, em casos de neuroses, depress,o, c%oque provocado pelas perdas de parentes queridos, estupro e traumatismo por acidentes. Efeito anestsico Na niversidade de Mic%i!an D29E, mdicos pesquisadores descobriram que o som da %arpa alivia os pacientes portadores de sintomas %istricos e que os solos de violino podem eliminar dores de cabea e diminuir a en*aqueca. tili"ando apenas a musicoterapia, um dentista de Iambrid!e, Massac%usets, reali"ou centenas de obturaes e outro tanto de e*traes sem precisar recorrer a anestsicos. 2*istem ainda refer'ncias a cirur!ias : inclusive do cora,o : e partos, cu#o /nico anestsico foi a musicoterapia. m dos pioneiros do estudo da capacidade anal!sica e anestsica da m/sica, o >r. 2. Aall, locali"ou no crebro %umano )reas capa"es de !erar bloqueios aos estmulos dolorosos provenientes das vias nervosas aferentes. Aumento da sensibilidade J incontent)vel a enorme influ'ncia da m/sica e dos sons sobre os seres %umanos, os animais e as plantas. 9 pessoa que aprende a tocar um instrumento em !eral desenvolve maior sensibilidade e introspec,o. $ escritor portu!u's 2a de Kueir0" n,o dei*ou de ter ra",o ao afirmar que &s,o os %inos que fa"em as revolues&, referindo:se ao imenso poder da m/sica sobre a alma %umana. Muito mais que um amontoado de recursos aparentemente m)!icos, a musicoterapia contempor;nea representa a sistemati"a,o das influ'ncias da m/sica e sua utili"a,o terap'utica e preventiva. O poder da msica -e!undo sua qualidade, os estmulos sonoros produ"em efeitos positivos ou ne!ativos no ser %umano. 9s ondas sonoras s,o capitadas pelo pavil%,o auricular e c%e!am ao conduto auditivo e ao tmpano, cu#as vibraes atin!em o ouvido mdio, onde s,o convertidas em impulsos nervosos. 2sses impulsos via#am at o crebro pelo nervo 0tico e ali s,o interpretados por clulas nervosas altamente diferenciadas, que &entendem& tais estmulos como som. $ deslocamento das vibraes sonoras no lquido cerebrospinal e nas cavidades de resson;ncia no crebro e termina um tipo de massa!em sLnica que, se!undo a qualidade %armLnica do som, produ" efeitos positivos ou ne!ativos, benefcios ou n,o ao sistema psicobioener!tico. 9s fibras nervosas convertem o som captado em estmulo nervoso propriamente dito. $ encadeamento de estmulos produ", ent,o, efeitos especficos no or!anismo. No caso da dor, a m/sica melodiosa, terna e serena, determina efeito anal!sico ou anestsico. 9travs de comple*os mecanismos, os neurLnios atin!em um estado de %armonia, que se tradu" como repouso da clula= o efeito oposto ocorre com sons estridentes, muito fortes, desarmLnicos, que determinam %iperestimula,o das clulas nervosas e stress neuronial. A obra sublime de Beethoen Kuase dois sculos depois de ter sido criada, a m/sica imortal deste !rande artista alem,o continua c%e!ando at n0s com a mesma fora que arrebatou seus contempor;neos. m dos maiores mestres da m/sica de todos tempos, Feet%oven tambm considerado o mais profundo, o mais misterioso, pois viveu em estreita cone*,o com aquele plano mais insond)vel da vida, incompreensvel para al!uns, inatin!vel para muitos. 2 foi atravs de sua obra que ele procurou transmitir um pouco desse mistrio incomensur)vel a que seu esprito e*tremamente sensvel teve acesso+ esse sutil mundo superior, t,o distante das consci'ncias menos refinadas, voltadas apenas para os aspectos superficiais da vida e condicionadas pela cultura massificante, presas sobretudo . simbolo!ia limitada dos valores materiais. 9 m/sica uma forma direta de comunica,o+ ela fala de cora,o para cora,o. 9o mesmo tempo, porm, sua lin!ua!em pode alcanar a dimens,o mais profunda, sublime, abran!ente e essencial daquilo que superior, tan!enciando a nature"a ilimitada da universalidade c0smica. 2 Feet%oven, como poucos, conse!uiu plasmar em sua cria,o cintilaes desse plano, desse mundo m)!ico, pleno '*tase, cu#os atributos s,o inacessveis . ra",o. 9ssim, para penetrar o universo beet%oveniano, necess)rio cultivar outros sentidos, como o discernimento, a percep,o superior, a intui,o ou qualquer outro nome que se queira dar aos elementos da sensibilidade %umana que ultrapassam a mente discriminativa, analtica, racional e o ;mbito dos sentimentos inferiores, como a pai*,o e!osta. Porque a m/sica desse !rande mestre s0 pode ser alcanada quando se transcende o universo conceitual ou intelectual a que %omem comum est) preso, quando se ultrapassa aquilo que equivocadamente foi estabelecido como o limite dos sentimentos do ser %umano. !onte" #rupo #erolimich MquoteN&9nonOmous&PMquoteN&QeonardoBossKu"&PPorque o BocCRn Boll tido como sat;nico pelas i!re#as evan!licasS Primeiramente, sabe:se que o rocCRn roll sur!iu na dcada de 3578, nos 2stados nidos. Kue sur!iu do blues e que tem em seus primeiros cones dissidentes de i!re#as evan!licas, como 2lvis PresleO, Aene Gincent e TerrO Qee QeUis. @sso #) trou*e ressentimentos aos lderes das i!re#as evan!licas, por saberem que um ritmo que %avia conquistado multides %avia sido criado e introdu"ido na 9mrica por pessoas que %aviam tido sua educa,o musical em templos reli!iosos, /nica e e*clusivamente para a!radar a >eus Dse!undo esses lderesE. 9liado a esse ressentimento, sabe:se que o rocCRn roll, ao invs de ser utili"ado para manipular a popula,o e desvi):la dos movimentos sociais, fe" e*atamente o contr)rio+ questionou o modo de vida protestante norte:americano, caracteri"ado pelo trabal%o e pela ascese, e passou a pre!ar uma vida em que o %omem estivesse autori"ado a desfrutar do pra"er. J o %edonismo, proveniente da anti!(idade cl)ssica e bem presente no Benascimento dos sculos VG e VG@. @sso tudo provocou a rea,o macia da i!re#a protestante, que passou a acusar as bandas de rocCRn roll da satanistas, #) na dcada de H8. 2 a resposta das bandas de rocC foi a mais surpreendente. 9cusar al!um de satanista uma ofensa suprema em uma sociedade puritana, e as bandas de rocC, ao invs de rec%aar as acusaes, responderam+ &-e se opor a uma sociedade protestante %ip0crita, que n,o premite sequer que seus fil%os ten%am pra"er na vida, ser satanista, ent,o, tudo bem, n0s somos&. 2 essa resposta ficou bem clara na m/sica -impat%O Wor T%e >evil, dos Bollin! -tones, que, lon!e de ser uma declara,o de amor ao diabo, uma m/sica de contesta,o ao re!ime capitalista que tem em sua base a i!re#a protestante, e um convite ao &carpe diem& como alternativa ao modo de vida capitalista. 9 partir da, a !uerra estava declarada. 2 perdida pela i!re#a. 9l!umas delas, inteli!entemente, dei*aram de ser %ip0critas e passaram atpe mesmo a utili"ar o rocCRn roll como um eficiente instrumento de evan!eli"a,o e coopta,o de almas para Iristo. 2 as dro!asS J interessante frisar que as dro!as, ao lon!o da %ist0ria, sempre foram consumidas, e sempre ser,o, independentemente da poltica antidro!as do !overno americano, que influenciou o mundo inteiro. 9 poltica antidro!as dos 29 nasceu na dcada de X8. m funcion)rio do !overno norte americano c%amdo HarrO 9nslin!er foi o respons)vel por uma campan%a e*tremamente criativa sobre os malefcios da macon%a. @nventava que a macon%a estimulava assassinatos, fa"ia o %omem retornar a condi,o de macaco e causava dem'ncia. @nventava relatos para que o povo acreditasse nele e em sua poltica antidro!as. 2ra f)cil para ele, que #)tin%a reprimido o tr)fico de rum das Fa%amas na poca da lei seca Dque, por sinal, obra do Iorrespond'ncias musicais na @dade Mdia lobbO protestante no con!resso americanoE. 2sse su#eito tin%a interesses pessoais na proibi,o das dro!as. Iomo era o respons)vel pela poltica antidro!as, natural que seu poder aumentasse a medida que mais dro!as fossem proibidas. 9lm disso, a fibra de c;n%amo Da planta da macon%aE era utili"ada para fa"er papel, de forma mais barata e menos custosa para o meio ambiente que a celulose. 9lm disso, o 0leo do c;n%amo um combustvel natural, renov)vel e eficiente. 2, coincid'ncia ou n,o, 9nslin!er era casado com a sobrin%a do dono de uma das maiores compan%ias petrolferas norte:americanas, a Aulf $il, e um dos principais investidores da >uPont, que desenvolvia processos qumicos para processamento da celulose e fabrica,o de papel.2 por isso 9nslin!er defendia t,o veementemente a proibi,o da macon%a. 9lm disso, ele era ami!o do mais influente %omem dos 29 na poca, Yilliam Bandolp% Hearst, que era dono de uma imensa rede de #ornais e DpasmemZE plantador de eucaliptos. $s resultados voc's #) sabem. 2 o que isso tem a ver com o rocCS $s roqueiros foram pioneiros em contestar a poltica antidro!as do !overno norte: americano. $ !overno norte:americano proibiu o plantio e o consumo de macon%a e cocana, entre outras dro!as. 2 inclusive proibiu a planta,o das mesmas, privando essas espcies da pr0pria e*ist'ncia. $s praticantes e admiradores do rocC, em sua ;nsia pelo novo, tiveram curiosidade em rela,o as dro!as, pois poderia representar al!o alternativo, que os fi"esse fu!ir daquele estado de coisas, ou mesmo modificar o modo de vida norte: americano. -abe:se que o pr0prio presidente To%n W. 1ennedO foi usu)rio de dro!as como macon%a, psilocibina e Q->. J interessante frisar que o Q-> era al!o novo na poca, n,o se sabiam seus efeitos a lon!o pra"o no ser %umano. J inerente ao ser %umano a curiosidade. 2 quando voc' prova al!uma coisa nova que fa" sentir uma sensa,o a!rad)vel, voc' vai quer':la novamente. 2 isso o que acontecia. 9s dro!as eram utili"adas para contestar o re!ime, e n,o para reafirm):lo. 2 n,o %ouve nen%uma onda de suicdios depois de MonterreO, YoodstocC, 9ltmont ou qualquer outro festival de rocC. $ primeiro festival, ali)s, ocorreu quase que espontaneamente, no ver,o de 35H[, nos 9rredores de -an Wrancisco, quando mil%ares de pessoas estavam reunidas para passar um ver,o alternativo na cidade e protestar contra o !overno norte:americano D o rocCRn roll a#udou a acabar com uma !uerra, a do Gietn,+ acabar com uma !uerra diab0licoSE, e astros como Timi Hendri* se apresentaram, em troca de cac%'s simb0licos. 9li)s, nomes como Timi Hendri*, Toan Fae", Melanie, e Mountain foram cones na luta contra a !uerra no Gietn,. Todos eles estavam em YoodstocC. 2 o que o >iabo tem a ver com issoS Nada. 9bsolutamente nada. J verdade que mais tarde al!umas bandas levaram a srio demais essa %ist0ria de satanismo, e que al!umas bandas de %eavO metal tem li!aes com seitas sat;nicas. Mas isso t,o normal quanto o fato de cantores, cantoras e !rupos musicais brasileiros irem se consultar semanalmente com seu pai:de:santo ou com sua numer0lo!a. Iada um tem a crena que quer, e o rocCRn roll pode ser usado para o diabo, para >eus ou para nen%um dos dois. J um ritmo musical, como qualquer outro, e de forma al!uma veio desvalori"ar as obras &cl)ssicas& de !randes compositores ao lon!o do sculo. No final do sculo V@V falou:se o mesmo do ma*i*e no Frasil. >epois, do blues e do #a"". 2 a!ora, no Frasil, fala:se o mesmo de v)rios ritmos que vem sendo introdu"idos no ima!in)rio popular. Nada empobrece a m/sica. Tudo op,o. $u voc' ouve, ou voc' n,o ouve. Todos os ritmos que e*istem s0 e*istem para acrescentar, mesmo que muito pouco ou nada, como os ritmos da dcada de 58 Dsambas, pa!odes, a*s, sertane#os,...E. Iada !era,o modifica e fabrica seus meios de e*press,o, e, sendo assim, contestada pela !era,o anterior, que n,o quer ver seus meios de e*press,o modificados. 2 o rocC nada mais que isso+ o meio de e*press,o de uma !era,o, de uma sociedade, de uma poca.M\quotePM\quoteP Perdi meu tempo vindo aqui... O ser humano assim mesmo,quando no tem capacidade ou competencia pra ser alguem admirado ou popular,acaba por tentar diminuir o talento de outros...porem,no seu caso,acredito que se trata mesmo de demencia,ou ento uma mente muito criativa...minha opinio particular, (no sei se mais alguem compartilha comigo) que voce quer ser seguido admirado e respeitado como so todos esses a quem voce quer que a humanidade acredite ser enviados do demonio...ora, o mundo consagrou esses artistas, e voce,quem o conhece? A unica coisa que voce vai conseguir com a sua inveja, ser mais um alienado perdido no meio do mundo(LOUCO)!!!! Visitante Enviada: Wed Mar 09, 2005 7:33 am Assunto: Re: Dona Beija medhal8 escreveu: Oi Zente! o Medhal again and again... Huah huahuahuah Nossa Zente!!! Desta vez parece que estes extremistas ficaram mesmo furiosos em sua insanidade! O demente nem conseguia se controlar. Fico contente em saber que estou agradando a estes neanderthais... At chiado de interferencia mental teve!!! Anonymous escreveu: Anonymous escreveu: Anonymous escreveu: vai toma no c;u [img][/img][list=][/list] Cdigo: Citao: [/bVVVNNNVV] [b] O fato que isto torna mais evidente com que tipo de extremista estamos lidando, e o que eles fazem quando se veem acuados, com suas mentiras expostas, e sem base argumentativa para se defenderem... O grau de trogloditismo deste tipo de ser bestial que foi hilariamente covarde demais at para se identificar atravs de um nick registrado no Relatorio Alfa... Ao Aldo Novak Em caso da moderao decidir deletar as msgs acima, do imbecil que violou as regras do forum, gostaria de citar que pode deletar esta tambm, pois para expressar o conteudo desta, tive que parafrasear o demente mental em questo, inclusive suas palavras de baixo calo. Trogloditas como ele, quando sem argumentos, para defender suas bandeiras de sandices mentais, e extremismos de odio, usam de todos os artificios para ferir a liberdade, incluindo no s palavras de baixo calo, mas ameaas, e at violencia, tornando mais evidente ainda a necessidade de combater esta escoria com toda a fora da Justia. MAS... Isto me faz lembrar uma historia da vida de Dona Beija. Para quem assistiu a novela na extinta TV Manchete, do grupo Adolph Bloch, e no sabia; Dona Beija, Senhora de Araxa, foi uma personagem real da historia, e sua saga foi veridica. Teve uma vez que uma membra da sociedade secreta da liga de senhoras invejosas catolicas de Araxa, indignadas com a admirao que o povo, a Igreja e at os politicos tinham por Dona Beija, planejou fazer-lhe um insulto humilhante. Mandou que seu escravo de confiana entregasse a Dona Beija um montante de pacotes de presentes embrulhados de uma forma rica com cetim e laos de seda. E um bilhete se identificando e tambm contendo os seguintes dizeres: Para Dona Beija, Senhora de Araxa, com todo carino que ela merece... Dona Beija, admirada, abre os pacotes... ... e encontra adentro deles, um monte de estrume ftido de cavalo. Meses depois do episdio, a senhora em questo recebe o escravo de confiana de Dona Beija (que tinha muito carinho por ela, afinal diferente de outros senhorios, esta o tratava com humanidade), que tambm lhe entrega um montante de pacotes de presente, tambm ricamente embrulhados, com cetm e laos de seda! Desconfiada, ela abre com cuidado os pacotes, lembrando do que fez a Dona Beija, e para sua surpresa encontra em todos os pacotes, lindas flores. Varios ramalhetes de rosas vermelhas vicejantes! E no bilhete adjunto, encontra a seguinte mensagem: Querida senhora, recebi com muita gratido o seu presente de meses atrz, e creia-me. Foram muito teis a mim. Com ele fertilizei meu jardim, e graas a ele, pude ter lindas flores, e lindas rosas de rara beleza, com as quais pude compartilhar contigo... ! Cada um da o que pode dentro de sua capacidade e natureza... michelpm Enviada: Thu Mar 03, 2005 2:04 am Assunto: Porcarias! Como eu disse antes, existe sim, muita letra cheia de porcaria no Rock, mas tambm h no samba por exemplo. Um exemplo o Zeca Pagodinho, que fala do caviar, "... nunca vi nem comi s ouo falar...", me digam, ele s quer ganhar dinheiro ou ele nunca comeu mesmo(estou falando daquele multimilionrio de mltiplas cervejas chamado Zeca Pagodinho)? S no cito mais besteiras do samba porque eu no sei j que no escuto, e porque no citarei msicas de ax ou pagode como certo internauta errante com o nome de "Acho tudo engraado" fez. No dia em que Latino for rock... nem te conto! fffffff Enviada: Tue Mar 01, 2005 5:26 pm Assunto: Re: Rock As Razes Satnicas da Msica Rock Tunusat escreveu: middle-earth, <BR> <BR> Est l naquele site ... eu s colei ... imaginou se for verdade? <BR> Eu tb curto heavy-metal at trash e crossover ... ola de onde tc cara !scuro Enviada: Tue Feb 22, 2005 12:43 am Assunto: bom dia! Citao: Com tanta porcaria que existe no 'rock' atual, ate ofensa ao diabo dizer que esta musica demoniaca. Sim, no rock tem muita besteira, assim como muita coisa de qualidade, como em todos os estilos musicais... Citao: Britney Spiseilaoque... Festa no ap do bundalel. Cara, isso no rock, pelo amor de Deus...Pesquise, pesquise e pesquise... "ithym and !lues e Country and #estern comece por ai...que voc vi ter uma ideia do que rock, e como ele se desenvolveu... Obscuro Acho tudo engraado Enviada: Mon Feb 21, 2005 7:56 am Assunto: Com tanta porcaria que existe no 'rock' atual, ate ofensa ao diabo dizer que esta musica demoniaca. Por favor... que diabo mais brega e sem o menor talento. Britney Spiseilaoque... Festa no ap do bundalel. :kdosmiledevomito?: michelpm Enviada: Thu Feb 17, 2005 9:28 pm Assunto: ... No acho certo misturar atesmo com rock, no tenho religio e gosto de rock, mas a maioria no assim, minha irm bem catlica e gosta de rock, sendo mentira (provavelmente) ou no aquelas notcias, eu acho que, aquelas partes onde diziam sobre supostas origens satnicas do rock, so totalmente infundadas, errado misturar msica e religio, afinal, as opinies sobre msicas e as opinies sobre religio so diferentes, no gostar de um tipo de msica, que se define uma religio(ou seita), pode se dizer que muito do rock n' roll fala coisas imprprias, mas se estamos falando de msica, o que tem importncia o som, e com um ritmo to bom, eu duvido que no existe nenhum fundamentalista, de cada religio que no ache o rock uma msica bonita, por pior que sejam algumas letras. Visitante Enviada: Wed Feb 16, 2005 11:54 pm Assunto: anderson eduoardo Enviada: Wed Feb 02, 2005 9:12 pm Assunto: Re: tudo sobre satanismo satnico $eonardo"oss%u& escreveu: Porque o Rock'n Roll tido como satnico pelas igrejas evanglicas? Primeiramente, sabe-se que o rock'n roll surgiu na dcada de 1950, nos Estados Unidos. Que surgiu do blues e que tem em seus primeiros cones dissidentes de igrejas evanglicas, como Elvis Presley, Gene Vincent e Jerry Lee Lewis. Isso j trouxe ressentimentos aos lderes das igrejas evanglicas, por saberem que um ritmo que havia conquistado multides havia sido criado e introduzido na Amrica por pessoas que haviam tido sua educao musical em templos religiosos, nica e exclusivamente para agradar a Deus (segundo esses lderes). Aliado a esse ressentimento, sabe-se que o rock'n roll, ao invs de ser utilizado para manipular a populao e desvi-la dos movimentos sociais, fez exatamente o contrrio: questionou o modo de vida protestante norte-americano, caracterizado pelo trabalho e pela ascese, e passou a pregar uma vida em que o homem estivesse autorizado a desfrutar do prazer. o hedonismo, proveniente da antigidade clssica e bem presente no Renascimento dos sculos XV e XVI. Isso tudo provocou a reao macia da igreja protestante, que passou a acusar as bandas de rock'n roll da satanistas, j na dcada de 60. E a resposta das bandas de rock foi a mais surpreendente. Acusar algum de satanista uma ofensa suprema em uma sociedade puritana, e as bandas de rock, ao invs de rechaar as acusaes, responderam: "Se se opor a uma sociedade protestante hipcrita, que no premite sequer que seus filhos tenham prazer na vida, ser satanista, ento, tudo bem, ns somos". E essa resposta ficou bem clara na msica Simpathy For The Devil, dos Rolling Stones, que, longe de ser uma declarao de amor ao diabo, uma msica de contestao ao regime capitalista que tem em sua base a igreja protestante, e um convite ao "carpe diem" como alternativa ao modo de vida capitalista. A partir da, a guerra estava declarada. E perdida pela igreja. Algumas delas, inteligentemente, deixaram de ser hipcritas e passaram atpe mesmo a utilizar o rock'n roll como um eficiente instrumento de evangelizao e cooptao de almas para Cristo. E as drogas? interessante frisar que as drogas, ao longo da histria, sempre foram consumidas, e sempre sero, independentemente da poltica antidrogas do governo americano, que influenciou o mundo inteiro. A poltica antidrogas dos EUA nasceu na dcada de 30. Um funcionrio do governo norte americano chamdo Harry Anslinger foi o responsvel por uma campanha extremamente criativa sobre os malefcios da maconha. Inventava que a maconha estimulava assassinatos, fazia o homem retornar a condio de macaco e causava demncia. Inventava relatos para que o povo acreditasse nele e em sua poltica antidrogas. Era fcil para ele, que jtinha reprimido o trfico de rum das Bahamas na poca da lei seca (que, por sinal, obra do lobby protestante no congresso americano). Esse sujeito tinha interesses pessoais na proibio das drogas. Como era o responsvel pela poltica antidrogas, natural que seu poder aumentasse a medida que mais drogas fossem proibidas. Alm disso, a fibra de cnhamo (a planta da maconha) era utilizada para fazer papel, de forma mais barata e menos custosa para o meio ambiente que a celulose. Alm disso, o leo do cnhamo um combustvel natural, renovvel e eficiente. E, coincidncia ou no, Anslinger era casado com a sobrinha do dono de uma das maiores companhias petrolferas norte-americanas, a Gulf Oil, e um dos principais investidores da DuPont, que desenvolvia processos qumicos para processamento da celulose e fabricao de papel.E por isso Anslinger defendia to veementemente a proibio da maconha. Alm disso, ele era amigo do mais influente homem dos EUA na poca, William Randolph Hearst, que era dono de uma imensa rede de jornais e (pasmem!) plantador de eucaliptos. Os resultados vocs j sabem. E o que isso tem a ver com o rock? Os roqueiros foram pioneiros em contestar a poltica antidrogas do governo norte-americano. O governo norte-americano proibiu o plantio e o consumo de maconha e cocana, entre outras drogas. E inclusive proibiu a plantao das mesmas, privando essas espcies da prpria existncia. Os praticantes e admiradores do rock, em sua nsia pelo novo, tiveram curiosidade em relao as drogas, pois poderia representar algo alternativo, que os fizesse fugir daquele estado de coisas, ou mesmo modificar o modo de vida norte- americano. Sabe-se que o prprio presidente John F. Kennedy foi usurio de drogas como maconha, psilocibina e LSD. interessante frisar que o LSD era algo novo na poca, no se sabiam seus efeitos a longo prazo no ser humano. inerente ao ser humano a curiosidade. E quando voc prova alguma coisa nova que faz sentir uma sensao agradvel, voc vai quer-la novamente. E isso o que acontecia. As drogas eram utilizadas para contestar o regime, e no para reafirm-lo. E no houve nenhuma onda de suicdios depois de Monterrey, Woodstock, Altmont ou qualquer outro festival de rock. O primeiro festival, alis, ocorreu quase que espontaneamente, no vero de 1967, nos Arredores de San Francisco, quando milhares de pessoas estavam reunidas para passar um vero alternativo na cidade e protestar contra o governo norte-americano ( o rock'n roll ajudou a acabar com uma guerra, a do Vietn: acabar com uma guerra diablico?), e astros como Jimi Hendrix se apresentaram, em troca de cachs simblicos. Alis, nomes como Jimi Hendrix, Joan Baez, Melanie, e Mountain foram cones na luta contra a guerra no Vietn. Todos eles estavam em Woodstock. E o que o Diabo tem a ver com isso? Nada. Absolutamente nada. verdade que mais tarde algumas bandas levaram a srio demais essa histria de satanismo, e que algumas bandas de heavy metal tem ligaes com seitas satnicas. Mas isso to normal quanto o fato de cantores, cantoras e grupos musicais brasileiros irem se consultar semanalmente com seu pai-de-santo ou com sua numerloga. Cada um tem a crena que quer, e o rock'n roll pode ser usado para o diabo, para Deus ou para nenhum dos dois. um ritmo musical, como qualquer outro, e de forma alguma veio desvalorizar as obras "clssicas" de grandes compositores ao longo do sculo. No final do sculo XIX falou-se o mesmo do maxixe no Brasil. Depois, do blues e do jazz. E agora, no Brasil, fala-se o mesmo de vrios ritmos que vem sendo introduzidos no imaginrio popular. Nada empobrece a msica. Tudo opo. Ou voc ouve, ou voc no ouve. Todos os ritmos que existem s existem para acrescentar, mesmo que muito pouco ou nada, como os ritmos da dcada de 90 (sambas, pagodes, axs, sertanejos,...). Cada gerao modifica e fabrica seus meios de expresso, e, sendo assim, contestada pela gerao anterior, que no quer ver seus meios de expresso modificados. E o rock nada mais que isso: o meio de expresso de uma gerao, de uma sociedade, de uma poca. Charlie Chan Enviada: Tue Nov 30, 2004 1:36 pm Assunto: Re: saulovolt@hotmail.com Pois , Saulo No concordo com tudo que os ateus dizem, mas pelo menos eles sabem ter uma discusso saudavel, e admitem erro quando se veem sem argumentos. Se dizem uma coisa historica no procedente e so corrigidos, eles se retratam, e no ficam xingando quem os contradisse, ou tenha manifestado qualquer pensamento de forma no agressiva contra o ateismo. O Medhal tem razo em uma coisa que li e gostei. Se queremos garantir nossos direitos, temos que lutar tambm pelo direito similares dos outros. No sou ateu, mas tenho que concordar que eles tem o direito de serem ateus. Gosto mais ou menos do rock, mas tenho que defender o direito de se ouvir rock sem ser demonizado por essa gente, mesmo que no seja a musica que mais escuto. (Pq essa gente, se pudesse, controlaria TUDO o que cada um de vcs devem ou no escutar, ver e ler). (alis, kd ele heim?) Anonymous escreveu: 'aulo escreveu: PQP, esta histria de satanismo no rock denovo ?? Caramba, isso j encheu !!! Eu s aceitaria uma crtica destas, de um ateu, mas este no criticaria por no acreditar neste tipo de coisa. Ento se voc tem a crena em uma coisa, deixe os outros terem em outras coisas tambm. E tem outra: Est totalmente mal interpretada a letra do Rigor Mortis. Para se por a critic-la, voc deveria conhecer o mnimo do estilo Heavy-Metal e o tipo de coisa que ele procura expor em suas msicas. Se voc reparar bem, e olhar pelas lentes da lgica, vai ver que no mundo em que vivemos hoje, j ocorre tudo isso e de forma mais violenta do que est expresso na msica, e que justamente isto que ela est querendo dizer, coisa que as religies no conseguem, apenas ensinam a temer e no mudar. Visitante Enviada: Mon Nov 29, 2004 1:18 pm Assunto: Re: saulovolt@hotmail.com 'aulo escreveu: PQP, esta histria de satanismo no rock denovo ?? Caramba, isso j encheu !!! Eu s aceitaria uma crtica destas, de um ateu, mas este no criticaria por no acreditar neste tipo de coisa. Ento se voc tem a crena em uma coisa, deixe os outros terem em outras coisas tambm. E tem outra: Est totalmente mal interpretada a letra do Rigor Mortis. Para se por a critic-la, voc deveria conhecer o mnimo do estilo Heavy-Metal e o tipo de coisa que ele procura expor em suas msicas. Se voc reparar bem, e olhar pelas lentes da lgica, vai ver que no mundo em que vivemos hoje, j ocorre tudo isso e de forma mais violenta do que est expresso na msica, e que justamente isto que ela est querendo dizer, coisa que as religies no conseguem, apenas ensinam a temer e no mudar. medhal8 Enviada: Thu Nov 04, 2004 2:32 pm Assunto: Lets Rock! Oi Zente! o Medhal again! Concordo, Charlie! Vc que me conhece, sabe que estou achando essa estoria do asgard muito engraada! estranho eles terem a cara de pau de pedir respeito e usarem termos como "infectar" quando se referem as influncias ditas "pags" no rock. Diria que se algo infecta algo o nojento gospel que uma ferramenta de manipulao de massas. Como diz os prprios evangelhos deles, "julgai uma arvore por seus frutos". Em 2000 anos de historia, no houve nenhuma consequencia positiva oriunda da nefasta presena das seculares instituies crists sob a face desta terra, excepto nas artes, mas que s beneficiaram eles prprios, pois eram artes de louvor religioso. No apenas destruiram culturas e incentivaram o racismo e o genocidio, como tambm foram sempre os piores inimigos da democracia e dos direitos individuais. Basta ir no site do vaticano e verificar a enciclica papal j desde o sculo XVIII contra a separao entre Igreja e Estado e contra a democracia. Isso, se no for o suficiente apenas averiguar a historica revoluo na Yugoslavia de Catolicos Ustashi, apoiada pelo Papa Pio XII, do qual massacraram no apenas tudo quanto no cristo, como tambm protestantes, ciganos, homosexuais e catolicos ortodoxos. Os primeiros padres a infectar (isso sim cabe o termo) o territorio hoje conhecido como Cidade de So Paulo, usaram a musica para atrair os indios naquela instituio nefasta que serviu apenas para dizer que sua linguagem nativa era demoniaca, endemonizando seus antigos Deuses e religies, e mais tarde, consequente ao genocidio cultural, prosseguiram de forma covarde ao genocidio etnico. Resultado: Dos indios que aqui ficavam, restam apenas nomes de ruas, que se por um lado foi homenagem a eles, por outro so como frias lapides lembrando suas horriveis mortes nas mos de missionarios cristos. Agora! Se a historia escolar imparcial, porque isso no ensinado ainda no curriculum escolar basico para evitar que sob a base da ignorncia, cresam mais imbecis como esse "asgard" que vem demonizar a religio e a musica dos outros? Charlie Chan escreveu: Ola pessoal Para quem no sabe, esse babaco do asgard um pentelhostal idiota que usa essa alcunha de asgard para vir aqui pregar a biblia... uma imbecilidade to grande quanto algum vir aqui vestido de vermelho, com foice e martelo, e pregar o completo oposto que a anarquia... Gostaria de ver as referencias disso que vc citou. Pq de minha parte, eu TENHO referencias... Origins of Rock Essentially hybrid in origin, rock music includes elements of several black and white American music styles: black guitar-accompanied blues; black rhythm and blues, noted for saxophone solos; black and white gospel music; white country and western music; and the songs of white popular crooners and harmony groups. Emerging in 1954-55, rock music was initially referred to as "rock `n roll. After 1964 it was simply called "rock music. The change in terminology indicates both a continuity with and a break from the earlier period; rock music was no longer just for dancing. After 1964 the music was influenced by British groups such as the Beatles. Origens do Rock Essencialmente hibrido em origem, a musica rock inclue elementos de varios estilos de musica americana negra e branca: guitarra preta - acompanhando o blues; ritmo negro e blues, notado pelos solos de saxofone; musica gospel de negros e brancos (aargh!!! ningum perfeito, at mesmo o rock); country branco e musica ocidental; e canes dos brancos populares crooners e grupos harmony. Emergindo em 1954-55, a musica rock foi inicialmente referida como "rock n roll." Aps 1964 esta foi simplesmente chamada de "rock music". A mudana de terminologia indica tanto uma continuidade como uma quebra com um periodo anterior; a musica rock no mais era apenas para danar. Aps 1964 a musica foi influenciada por grupos Britanicos como os Beatles. http:((###)!artle!y)com(*+(ro(rockmusi)html Bibliography See C. Gillett, The Sound of the City (1970); C. Belz, The Story of Rock (2d ed. 1972); M. Jahn, Rock (1973); A. DeCurtis, ed., Rock and Roll and Culture (1992); P. Romanowski et al., ed., The New Rolling Stone Encyclopedia of Rock & Roll (rev. ed. 1995); P. Friedlander, Rock and Roll: A Social History (1996); F. Goodman, The Mansion on the Hill (1997); B. Ward, Just My Soul Responding (1998); D. Clarke, ed., The Penguin Encyclopedia of Popular Music (rev. ed. 1999); J. Miller, Flowers in the Dustbin: The Rise of Rock and Roll, 1947-1977 (1999); J. Stuessy and S. Lipscomb, Rock and Roll: Its History and Stylistic Development (4th ed. 2003). O pior que teu "registro" mostra no apenas sua ignorncia, como teu espirito cristo totalitario absolutista tiranico de intolerncia religiosa e racial!. Particularmente nojento. Em especial de algum que usa "asgard" como alcunha, e vem falar mal do paganismo. Isso MUUUUITO GOZADO! Para quem no sabe, Asgard o mundo dos deuses da religio nordica. O equivalente mais proximo da cultura deles ao Olimpo dos gregos. Quem leu marvel como eu j deve ter pelo menos ouvido falar. Provavelmente esse crente-salada ai deve ser mais um daqueles demagogicos que demonizam tudo que no for cristo, perseguem e difamam, mas na hora da dificuldade, em que as "rodas de orao" no conseguem resolver seus problemas, correm sexta feira a noite com dinheirinho, para o Pai de Santo pedir socorro... J conheci uns 5 desses ai, at pastores! Sabe o que pior? que no precisei mais do que 3 minutos em sites de busca para desmentir as tuas falcias tendencionistas. asgard escreveu: Ol amigos. Vamos raciocinar um pouco. O Rock teve suas origens em New Orleans provavelmente derivado do termo popular "Let's Rock and roll" que significava "Vamos transar" ai vem toda aquela parte do Jazz, Soul... e l vai.... Com certeza notrio que diversas bandas tiveram contato com o oculto, o que demonstra referncias a Aleyster Crowley, La Vey, entre outros "magos do oculto". Pactos possivelmente foram feitos com diversas bandas, em busca de sucesso, dinheiro e fama. As letras depravadas e ateh certo ponto demoniacas de certas bandas, incitam a violencia, promiscuidade, revolta e as que eu mais me interesso so aquelas com letras contendo mensagens ocultas. As famosas 'musicas que ninguem entende'. Muitas bandas possuem elevado conhecimento em artes ocultas, e refletem isso em suas letras e msicas, fazendo que ao ouvinte 'normal' passem como belas canes sem sentido, mas ao ocultista ou estudioso demonstra seu real intento. Bem, no critico o rock, pois nem poderia, sendo eu f incondicional de metal meldico e gtico, razes mais espirituais do metal na minha opinio. Porem no se pode atrelar um estilo musical ao demonio ou a Deus. Msica msica. Quem utiliza ela para o bem ou o mal o prprio homem. Fato este que ultimamente o nmero de bandas crists tem aumentado substancialmente, transformando vidas, resgatando do pecado e mostrando um mundo novo, onde Louvor a Deus no se resume a canticos de 300 anos. Trabalho na linha do Metal Mldico/Gtico, onde a enfase espiritual mais profunda, pois exige uma maior sensibilidade do ouvinte. Ali que mora o perigo, pois muitas bandas seculares infectam suas msicas com influncias pags e do mais puro ocultismo, fazendo com que suas platias sejam contaminadas e muitas vezes tenham um interesse pelo oculto. Bem, mas portanto, considero o Rock um estilo musical como tantos outros, e digo, quem faz a msica ser do 'bem' ou do 'mal' o ser humano. Considero estilos como o Dance e o (argh) Pagode, muito mais nocivos populao 'normal' (massas manipuladas), pois incita promiscuidade, drogadio, a um estado de psicose (boates com luzes oscilantes e um som dance trabalhando com frequencias estimulantes). Deixo aqui o meu registro, mesmo pequeno. Charlie Chan Enviada: Thu Nov 04, 2004 7:37 am Assunto: Re: ANALISE SERIA (Seria?!? Vc deve estar brincando...) Ola pessoal Para quem no sabe, esse babaco do asgard um pentelhostal idiota que usa essa alcunha de asgard para vir aqui pregar a biblia... uma imbecilidade to grande quanto algum vir aqui vestido de vermelho, com foice e martelo, e pregar o completo oposto que a anarquia... Gostaria de ver as referencias disso que vc citou. Pq de minha parte, eu TENHO referencias... Origins of Rock Essentially hybrid in origin, rock music includes elements of several black and white American music styles: black guitar-accompanied blues; black rhythm and blues, noted for saxophone solos; black and white gospel music; white country and western music; and the songs of white popular crooners and harmony groups. Emerging in 1954-55, rock music was initially referred to as "rock `n roll. After 1964 it was simply called "rock music. The change in terminology indicates both a continuity with and a break from the earlier period; rock music was no longer just for dancing. After 1964 the music was influenced by British groups such as the Beatles. Origens do Rock Essencialmente hibrido em origem, a musica rock inclue elementos de varios estilos de musica americana negra e branca: guitarra preta - acompanhando o blues; ritmo negro e blues, notado pelos solos de saxofone; musica gospel de negros e brancos (aargh!!! ningum perfeito, at mesmo o rock); country branco e musica ocidental; e canes dos brancos populares crooners e grupos harmony. Emergindo em 1954-55, a musica rock foi inicialmente referida como "rock n roll." Aps 1964 esta foi simplesmente chamada de "rock music". A mudana de terminologia indica tanto uma continuidade como uma quebra com um periodo anterior; a musica rock no mais era apenas para danar. Aps 1964 a musica foi influenciada por grupos Britanicos como os Beatles. http:((###)!artle!y)com(*+(ro(rockmusi)html Bibliography See C. Gillett, The Sound of the City (1970); C. Belz, The Story of Rock (2d ed. 1972); M. Jahn, Rock (1973); A. DeCurtis, ed., Rock and Roll and Culture (1992); P. Romanowski et al., ed., The New Rolling Stone Encyclopedia of Rock & Roll (rev. ed. 1995); P. Friedlander, Rock and Roll: A Social History (1996); F. Goodman, The Mansion on the Hill (1997); B. Ward, Just My Soul Responding (1998); D. Clarke, ed., The Penguin Encyclopedia of Popular Music (rev. ed. 1999); J. Miller, Flowers in the Dustbin: The Rise of Rock and Roll, 1947-1977 (1999); J. Stuessy and S. Lipscomb, Rock and Roll: Its History and Stylistic Development (4th ed. 2003). O pior que teu "registro" mostra no apenas sua ignorncia, como teu espirito cristo totalitario absolutista tiranico de intolerncia religiosa e racial!. Particularmente nojento. Em especial de algum que usa "asgard" como alcunha, e vem falar mal do paganismo. Isso MUUUUITO GOZADO! Para quem no sabe, Asgard o mundo dos deuses da religio nordica. O equivalente mais proximo da cultura deles ao Olimpo dos gregos. Quem leu marvel como eu j deve ter pelo menos ouvido falar. Provavelmente esse crente-salada ai deve ser mais um daqueles demagogicos que demonizam tudo que no for cristo, perseguem e difamam, mas na hora da dificuldade, em que as "rodas de orao" no conseguem resolver seus problemas, correm sexta feira a noite com dinheirinho, para o Pai de Santo pedir socorro... J conheci uns 5 desses ai, at pastores! Sabe o que pior? que no precisei mais do que 3 minutos em sites de busca para desmentir as tuas falcias tendencionistas. asgard escreveu: Ol amigos. Vamos raciocinar um pouco. O Rock teve suas origens em New Orleans provavelmente derivado do termo popular "Let's Rock and roll" que significava "Vamos transar" ai vem toda aquela parte do Jazz, Soul... e l vai.... Com certeza notrio que diversas bandas tiveram contato com o oculto, o que demonstra referncias a Aleyster Crowley, La Vey, entre outros "magos do oculto". Pactos possivelmente foram feitos com diversas bandas, em busca de sucesso, dinheiro e fama. As letras depravadas e ateh certo ponto demoniacas de certas bandas, incitam a violencia, promiscuidade, revolta e as que eu mais me interesso so aquelas com letras contendo mensagens ocultas. As famosas 'musicas que ninguem entende'. Muitas bandas possuem elevado conhecimento em artes ocultas, e refletem isso em suas letras e msicas, fazendo que ao ouvinte 'normal' passem como belas canes sem sentido, mas ao ocultista ou estudioso demonstra seu real intento. Bem, no critico o rock, pois nem poderia, sendo eu f incondicional de metal meldico e gtico, razes mais espirituais do metal na minha opinio. Porem no se pode atrelar um estilo musical ao demonio ou a Deus. Msica msica. Quem utiliza ela para o bem ou o mal o prprio homem. Fato este que ultimamente o nmero de bandas crists tem aumentado substancialmente, transformando vidas, resgatando do pecado e mostrando um mundo novo, onde Louvor a Deus no se resume a canticos de 300 anos. Trabalho na linha do Metal Mldico/Gtico, onde a enfase espiritual mais profunda, pois exige uma maior sensibilidade do ouvinte. Ali que mora o perigo, pois muitas bandas seculares infectam suas msicas com influncias pags e do mais puro ocultismo, fazendo com que suas platias sejam contaminadas e muitas vezes tenham um interesse pelo oculto. Bem, mas portanto, considero o Rock um estilo musical como tantos outros, e digo, quem faz a msica ser do 'bem' ou do 'mal' o ser humano. Considero estilos como o Dance e o (argh) Pagode, muito mais nocivos populao 'normal' (massas manipuladas), pois incita promiscuidade, drogadio, a um estado de psicose (boates com luzes oscilantes e um som dance trabalhando com frequencias estimulantes). Deixo aqui o meu registro, mesmo pequeno. Charlie Chan Enviada: Thu Nov 04, 2004 7:33 am Assunto: Re: ANALISE SERIA (Seria?!? Vc deve estar brincando...) Ola pessoal Para quem no sabe, esse babaco do asgard um pentelhostal idiota que usa essa alcunha de asgard para vir aqui pregar a biblia... uma imbecilidade to grande quanto algum vir aqui vestido de vermelho, com foice e martelo, e pregar o completo oposto que a anarquia... Gostaria de ver as referencias disso que vc citou. Pq de minha parte, eu TENHO referencias... Origins of Rock Essentially hybrid in origin, rock music includes elements of several black and white American music styles: black guitar-accompanied blues; black rhythm and blues, noted for saxophone solos; black and white gospel music; white country and western music; and the songs of white popular crooners and harmony groups. Emerging in 1954-55, rock music was initially referred to as "rock `n roll. After 1964 it was simply called "rock music. The change in terminology indicates both a continuity with and a break from the earlier period; rock music was no longer just for dancing. After 1964 the music was influenced by British groups such as the Beatles. Origens do Rock Essencialmente hibrido em origem, a musica rock inclue elementos de varios estilos de musica americana negra e branca: guitarra preta - acompanhando o blues; ritmo negro e blues, notado pelos solos de saxofone; musica gospel de negros e brancos (aargh!!! ningum perfeito, at mesmo o rock); country branco e musica ocidental; e canes dos brancos populares crooners e grupos harmony. Emergindo em 1954-55, a musica rock foi inicialmente referida como "rock n roll." Aps 1964 esta foi simplesmente chamada de "rock music". A mudana de terminologia indica tanto uma continuidade como uma quebra com um periodo anterior; a musica rock no mais era apenas para danar. Aps 1964 a musica foi influenciada por grupos Britanicos como os Beatles. http:((###)!artle!y)com(*+(ro(rockmusi)html Bibliography See C. Gillett, The Sound of the City (1970); C. Belz, The Story of Rock (2d ed. 1972); M. Jahn, Rock (1973); A. DeCurtis, ed., Rock and Roll and Culture (1992); P. Romanowski et al., ed., The New Rolling Stone Encyclopedia of Rock & Roll (rev. ed. 1995); P. Friedlander, Rock and Roll: A Social History (1996); F. Goodman, The Mansion on the Hill (1997); B. Ward, Just My Soul Responding (1998); D. Clarke, ed., The Penguin Encyclopedia of Popular Music (rev. ed. 1999); J. Miller, Flowers in the Dustbin: The Rise of Rock and Roll, 1947-1977 (1999); J. Stuessy and S. Lipscomb, Rock and Roll: Its History and Stylistic Development (4th ed. 2003). O pior que teu "registro" mostra no apenas sua ignorncia, como teu espirito cristo totalitario absolutista tiranico de intolerncia religiosa e racial!. Particularmente nojento. Em especial de algum que usa "asgard" como alcunha, e vem falar mal do paganismo. Isso MUUUUITO GOZADO! Para quem no sabe, Asgard o mundo dos deuses da religio nordica. O equivalente mais proximo da cultura deles ao Olimpo dos gregos. Quem leu marvel como eu j deve ter pelo menos ouvido falar. Provavelmente esse crente-salada ai deve ser mais um daqueles demagogicos que demonizam tudo que no for cristo, perseguem e difamam, mas na hora da dificuldade, em que as "rodas de orao" no conseguem resolver seus problemas, correm sexta feira a noite com dinheirinho, para o Pai de Santo pedir socorro... J conheci uns 5 desses ai, at pastores! Sabe o que pior? que no precisei mais do que 3 minutos em sites de busca para desmentir as tuas falcias tendencionistas. asgard escreveu: Ol amigos. Vamos raciocinar um pouco. O Rock teve suas origens em New Orleans provavelmente derivado do termo popular "Let's Rock and roll" que significava "Vamos transar" ai vem toda aquela parte do Jazz, Soul... e l vai.... Com certeza notrio que diversas bandas tiveram contato com o oculto, o que demonstra referncias a Aleyster Crowley, La Vey, entre outros "magos do oculto". Pactos possivelmente foram feitos com diversas bandas, em busca de sucesso, dinheiro e fama. As letras depravadas e ateh certo ponto demoniacas de certas bandas, incitam a violencia, promiscuidade, revolta e as que eu mais me interesso so aquelas com letras contendo mensagens ocultas. As famosas 'musicas que ninguem entende'. Muitas bandas possuem elevado conhecimento em artes ocultas, e refletem isso em suas letras e msicas, fazendo que ao ouvinte 'normal' passem como belas canes sem sentido, mas ao ocultista ou estudioso demonstra seu real intento. Bem, no critico o rock, pois nem poderia, sendo eu f incondicional de metal meldico e gtico, razes mais espirituais do metal na minha opinio. Porem no se pode atrelar um estilo musical ao demonio ou a Deus. Msica msica. Quem utiliza ela para o bem ou o mal o prprio homem. Fato este que ultimamente o nmero de bandas crists tem aumentado substancialmente, transformando vidas, resgatando do pecado e mostrando um mundo novo, onde Louvor a Deus no se resume a canticos de 300 anos. Trabalho na linha do Metal Mldico/Gtico, onde a enfase espiritual mais profunda, pois exige uma maior sensibilidade do ouvinte. Ali que mora o perigo, pois muitas bandas seculares infectam suas msicas com influncias pags e do mais puro ocultismo, fazendo com que suas platias sejam contaminadas e muitas vezes tenham um interesse pelo oculto. Bem, mas portanto, considero o Rock um estilo musical como tantos outros, e digo, quem faz a msica ser do 'bem' ou do 'mal' o ser humano. Considero estilos como o Dance e o (argh) Pagode, muito mais nocivos populao 'normal' (massas manipuladas), pois incita promiscuidade, drogadio, a um estado de psicose (boates com luzes oscilantes e um som dance trabalhando com frequencias estimulantes). Deixo aqui o meu registro, mesmo pequeno. !scuro Enviada: Sat Oct 30, 2004 1:56 pm Assunto: Re: canto de candomble amaroreis,terra)com escreveu: russallen escreveu: Boa noite a todos(as). a minha 1 participao neste frum, mas j visito o site h algum tempo. Esta histria de heavy metal ser coisa do capeta j t mais passada que maracuj de gaveta. Ento, se for assim, a reza do alcoro considerada coisa do capeta pela igreja catlica, que criou o canto gregoriano pra contrapor a melodia cheia de notas da msica rabe...! Sabe, tem umas coisas que eu no entendo nessa vida... Faze u que ne amaroreis tem gente que ve o Diabo em cada esquina... amaroreis,terra)com Enviada: Sat Oct 30, 2004 1:10 am Assunto: canto de candomble russallen escreveu: Boa noite a todos(as). a minha 1 participao neste frum, mas j visito o site h algum tempo. Esta histria de heavy metal ser coisa do capeta j t mais passada que maracuj de gaveta. Ento, se for assim, a reza do alcoro considerada coisa do capeta pela igreja catlica, que criou o canto gregoriano pra contrapor a melodia cheia de notas da msica rabe...! Sabe, tem umas coisas que eu no entendo nessa vida... !scuro Enviada: Fri Oct 29, 2004 7:33 pm Assunto: !scuro escreveu: De novo os protocolos!? 'o!re os -rotocolos e sua "veracidade" foi mal topico errado !scuro Enviada: Fri Oct 29, 2004 7:26 pm Assunto: De novo os protocolos!? 'o!re os -rotocolos e sua "veracidade" Visitante Enviada: Mon Oct 25, 2004 2:47 pm Assunto: Re: De qualquer maneira scissorhands escreveu: Mesmo que realmente haja satanismo, thelema, budismo, krishna, wicca, xamanismo no rock... e da? At onde eu sei vivemos num mundo aonde temos o direito de escolher nossa religio. S porque no cristo, mal? ruim? Isso se chama preconceito religioso, e deveria ser considerado crime como racismo. Se algum comete crimes por causa de msicas, realmente por distrbios psicolgicos da prpria pessoa, e suas crenas doentias. Geralmente o problema comea na infncia, quando a criana sujeita referncias constantes de um MAL, um ser maligno, impiedoso, e a descrio de inferno e de atos diablicos, todos descritos por cristos para de certa forma assustar a criana, para que ela no v para "o lado negro". Muitas vezes esse medo a faz desenvolver transtornos, psicoses e at mesmo esquizofrenia, o que a faz escutar vozes que a diz para fazer as mesmas coisas que ouviu quando era criana; ou em outros casos essas vozes a perturbam tanto que a pessoa desiste de lutar pra ficar "do lado do bem" e se rende s vozes internas e acaba por cometer os atos que estavam em sua memria. Uma criana que nunca ouviu falar em satans no teme satans, e provavelmente sente menos medo do que as outras crianas, medo esse que posteriormente pode ser prejudicial e afastar a criana do convvio social com "hereges". Liberdade de expresso um direito do ser humano tambm. Se algum quer fazer poesias bizarras, usar drogas e defend-las, exaltar suas crenas religiosas, isso um direito dele. Se ele no ofender ningum diretamente com racismo, homofobia, machismo e etc ele no est fazendo nada alm de seus direitos. RESPEITE A LIBERDADE INDIVIDUAL E DE EXPRESSO, cristos respeitem o livre arbtrio em que acreditam Visitante Enviada: Thu Oct 21, 2004 2:12 pm Assunto: como ocore a formaso do solo? .arsen Enviada: Wed Oct 20, 2004 2:50 am Assunto: Quero dizer antes de tudo que, o que ser escrito aqui como um "depoimento". No tenho a inteno de ironizar nenhuma crena, ou impor a minha, mesmo porque, crer em um ser ou seres divinos e poderosos, como a fonte do bem ou causa do mal, no deixa de ser reconfortante. Tira a nossa responsabilidade. Eu fui criada como crist. Aprendi que havia um Deus misericordioso, amoroso, criador de todas as coisas. Mas com o tempo, passei a questionar a"inspirao divina" de suas escrituras, pois me deparei com a escravido, o sexicismo, o castigo, a injustia, o preconceito, e isso me pareceu HUMANO DEMAIS! Ento decidi buscar "outras verdades", e para minha decepo, encontrei as mesmas coisas, s que contadas de maneiras diferentes, por culturas diferentes. No Hindusmo a desigualdade das "castas". No Budismo e Espiritismo o "carma" e os "nveis de evoluo espiritual".Nas religies de origem africanas a tolerncia e compreeno do mal, revelados em rituais de propsitos muitas vezes questionveis, No Judaismo e Islamismo os mesmos enganos que encontrei no cristianismo.Nas crenas ditas primitivas, onde se cultua elementos da natureza, ou baseados nela,o que muito louvvel, como o Xamanismo, Pajelana, Drudas, etc, me deparei com a j conhecida maldade inerente ao homem, representados em escalpos, canibalismos, sacrifcios de humanos, guerras sangrentas, muito bem documentadas em descobertas arqueolgicas. Em todas as doutrinas encontrei o "Bem" e o "Mal" e nenhuma sabedoria que pudesse crer divina, s humana. Conclu que havia um padro,pois, tanto a Biblia, o Torah, o Alcoro, as "Brumas de Avalon", etc, tem suas "divindades" com instrues de como chegar ao paraso, nirvana, cu, como transcender, evoluir, ganhar 72 virgens... Perpetrados por ancios, padres, monges, pastores, gurus, sacerdotisas, pags, rabinos, muls... Hoje para sentir alguma esperana, o que no consegui com Dogmas Religiosos, no adoro nada, somente admiro. Admiro pessoas como Madre Tereza de Calcut, Mahatma Gandi, Martin Luther King, Srgio Vieira de Melo, Betinho... A minha crena simples e se baseia na existncia de duas "espcies" de seres humanos: os que querem dominar o mundo atravs da religio, do poder ecnomico, do poderio blico...e os que querem mudar o mundo atravs da solidariedade, compaixo, respeito, amor...sentimentos estes que podemos cultivar dentro de ns sem necessriamente ter que "servir" um Deus ou para ter em troca "alguma recompensa" aps a morte. No posso aceitar que o meu bom e velho rock, ou qualquer outro ritimo tenha poderes sobrenaturais. A msica no agrada? Troca de estao, muda de canal, ignora... Se algum houve alguma coisa baixo astral, e comete sucidio, ou homcidio, ou qualquer outra sandice, no acredito que foi por influncia de alguma entidade malvola, mas por falta de uma interveno mdica, policial... asgard Enviada: Mon Oct 18, 2004 11:35 pm Assunto: ANALISE SERIA Ol amigos. Vamos raciocinar um pouco. O Rock teve suas origens em New Orleans provavelmente derivado do termo popular "Let's Rock and roll" que significava "Vamos transar" ai vem toda aquela parte do Jazz, Soul... e l vai.... Com certeza notrio que diversas bandas tiveram contato com o oculto, o que demonstra referncias a Aleyster Crowley, La Vey, entre outros "magos do oculto". Pactos possivelmente foram feitos com diversas bandas, em busca de sucesso, dinheiro e fama. As letras depravadas e ateh certo ponto demoniacas de certas bandas, incitam a violencia, promiscuidade, revolta e as que eu mais me interesso so aquelas com letras contendo mensagens ocultas. As famosas 'musicas que ninguem entende'. Muitas bandas possuem elevado conhecimento em artes ocultas, e refletem isso em suas letras e msicas, fazendo que ao ouvinte 'normal' passem como belas canes sem sentido, mas ao ocultista ou estudioso demonstra seu real intento. Bem, no critico o rock, pois nem poderia, sendo eu f incondicional de metal meldico e gtico, razes mais espirituais do metal na minha opinio. Porem no se pode atrelar um estilo musical ao demonio ou a Deus. Msica msica. Quem utiliza ela para o bem ou o mal o prprio homem. Fato este que ultimamente o nmero de bandas crists tem aumentado substancialmente, transformando vidas, resgatando do pecado e mostrando um mundo novo, onde Louvor a Deus no se resume a canticos de 300 anos. Trabalho na linha do Metal Mldico/Gtico, onde a enfase espiritual mais profunda, pois exige uma maior sensibilidade do ouvinte. Ali que mora o perigo, pois muitas bandas seculares infectam suas msicas com influncias pags e do mais puro ocultismo, fazendo com que suas platias sejam contaminadas e muitas vezes tenham um interesse pelo oculto. Bem, mas portanto, considero o Rock um estilo musical como tantos outros, e digo, quem faz a msica ser do 'bem' ou do 'mal' o ser humano. Considero estilos como o Dance e o (argh) Pagode, muito mais nocivos populao 'normal' (massas manipuladas), pois incita promiscuidade, drogadio, a um estado de psicose (boates com luzes oscilantes e um som dance trabalhando com frequencias estimulantes). Deixo aqui o meu registro, mesmo pequeno. $u/ Enviada: Tue Oct 12, 2004 9:24 am Assunto: esse ai em cima sou eu, desculpem a falha tcnica. =S Visitante Enviada: Wed Oct 06, 2004 6:44 pm Assunto: Re: me provem deus existe? sat escreveu: so quero uma pessoa que me pro ve que deus existe, mas nao me mevenha com essa historia que nos sentimos ele dentro de nos por que isso ja e passado. eu quero provas relatos quie comprovem que ele existe ,pois eu nao acredito em falso deus . Nos satanista nao fazemos rituais com criacas e nem matamos eu quero saber quem foi o idiota que falou isso nos so adoramos outro ser que nos mostra a verdade em vez ideologia. sejam anti-cristo e viva a revolucao satanica.www.becodoinferno.blogger.com.br/linhas_021.gif[/img][url][/url] ce quer que prove que deus existe pela ciencia atual? essa que ainda a pouco descobriu que geramos campo magnetico (duh essa energia animica eh mais veia que andar pra frente)? Beleza, entao eu quero que alguem me prove que atraves da ciencia ou da fisica tetraedrica que o diabo existe... ou entao que nao existe... cada ciencia com sua ferramenta. HAUAHAUHAU agora fala serio, voce sabe o que Baphomet? Quem foi Satanael? qual a relacao entre Lucifer e Prometeus? Rex Mundi? Apep? por que o demo tem pes de bode e porque logo bode? o que quer dizer demonio? ...e o que tem o velho da montanha haver com isso? Ao menos quais as bases ritualisticas para invocacao demoniaca? Qual a relacao entre Sao Miguel e o Porco? hmm se souber compartilhe medhal8 Enviada: Tue Sep 14, 2004 9:24 am Assunto: Biblia Satanica Oi Zente! o Medhal again! Primeiro, Satanistas de LaVey (que usam a tal biblia satanica) so ateus, ou algo parecido. No falo sem conhecimento de base, pq conheo tanto o livro como as comunidades que o seguem. E posso dizer com propriedade que no passam de uma outra face da moeda do cristianismo, em sua pior face universalista de atropelamento de outras religies. A biblia satanica, assim como o cristianismo, ao estudar a fundo religies comparatas, mitologia, e assuntos correlatos, usurpa simbolos e deuses de outras religies, e os demoniza, agindo em detrimento delas. Dentre muitas coisas, vi um absurdo que foi comparar o Yama-Deva do hinduismo, com o Satan do cristianismo. Sendo que Yama no um Deus maligno, mentiroso, e muito pelo contrario, o que julga os mortos e dentre os justos, ele quem os identifica e permite que migrem para os planos celestiais para um nascimento melhor. Ou seja, at quem tem um estudo basico de hinduismo, sabe a falcia da Biblia Satanica. O mesmo tipo de agreo feito por este livro torpe, contra outras religies e culturas, e tal conduta seguida por suas comunidades, que tambm se comportam de forma violenta proselitista, se infiltrando em comunidades no crists, pervertendo suas praticas religiosas, difamando seus lideres espirituais, e usurpando simbolos e crenas, e inclusive, a semelhana do cristianismo, usando de mentiras e ameaas. J tenho acompanhado esta escoria h algum tempo, e os vendo agir como sociedade secreta a servio do fascismo da inquisio catolica, perseguindo outras minorias religiosas, e grupos ideologicos libertarios Por exemplo, quando grupos de satanistas abrem um pseudo-terreiro de umbanda-satanista, e fazem sacrificios humanos, e isto aparece na media, a despeito desta pratica ser satanista e no da umbanda, a msg que aparece, conforme j aconteceu, que na mentalidade popular, "a umbanda satanista", e no os grotos satanistas que so perseguidos, mas a incitao com a umbanda em geral. E este o objetivo final destes seres sem excrupulos. E geralmente, o sujeitinho criminoso que fez a atrocidade s para aparecer na media, qdo esquecido do publico, a mafia do odio, da um geitinho de em agradecimento, livrar ele das consequencias mais pesadas da lei. Mais um motivo srio para todas as comunidades religiosas no crists, e mesmo grupos ateistas, manterem esta escoria BEM LONGE de nossa gente, e nome. Eu prprio, tenho j indiciado mais de 3 Inqueritos Policiais contra esta gente, por discriminao religiosa, crime de falsa ideologia, e envolvimento com Nazistas. Sim, pois Satan, tem sido o maior amigo das Igrejas. Seu nome e existencia forjados, serviram de pseudo justificativa para uma politica de imperialismo religioso e ideologico, aonde se ve a agreo total a formas de pensamento diferentes, sob a otica de "endemoniados" por tais procedimentos sujos. E neste forum, vimos a mesma coisa ocorrer com o Rock, que no religio, mas apenas um estilo de musica, que como toda musica, pode transmitir ideias, seja elas quais forem. Anonymous escreveu: 'auda0es $ords 1 2iladies3 Eu no quero fugir do assunto, mas algumas coisas precisam ser exclarecidas... Rock NO TEM RELIGIO... Existem bandas de rock que so catolicas, e outras que so neo- nazista... Existem bandas que adoram demnio... Algumas, fazem apologia a drogas e outras combatem... Rock msica... mensagem sendo transmitida em uma forma... A nica coisa que eu encontrei em comum entre todos os rock que eu conheo, j que no conheo todos a CRITICA... E creio que por isso que muitos no gostam dele... E quanto ao satanismo... antes de falar besteira pesquise sobre ele, ou leia a bblia satnica... satnistas no so ateus... nem adoradores do demnio... No posso dizer o que so, pois no pesquisei ainda, mas tenho amigos satnistas e ateus, e j me livrei de alguns pr- conceitos, e vi diferenas... Mas, no sei explicar ainda o que ... Conhecimento 4 controle555 6 'r) 7 6 Visitante Enviada: Tue Sep 14, 2004 2:30 am Assunto: 'auda0es $ords 1 2iladies3 Eu no quero fugir do assunto, mas algumas coisas precisam ser exclarecidas... Rock NO TEM RELIGIO... Existem bandas de rock que so catolicas, e outras que so neo-nazista... Existem bandas que adoram demnio... Algumas, fazem apologia a drogas e outras combatem... Rock msica... mensagem sendo transmitida em uma forma... A nica coisa que eu encontrei em comum entre todos os rock que eu conheo, j que no conheo todos a CRITICA... E creio que por isso que muitos no gostam dele... E quanto ao satanismo... antes de falar besteira pesquise sobre ele, ou leia a bblia satnica... satnistas no so ateus... nem adoradores do demnio... No posso dizer o que so, pois no pesquisei ainda, mas tenho amigos satnistas e ateus, e j me livrei de alguns pr-conceitos, e vi diferenas... Mas, no sei explicar ainda o que ... Conhecimento 4 controle555 6 'r) 7 6 medhal8 Enviada: Thu Sep 02, 2004 2:39 am Assunto: Wicca no Celtica nem tradicional E antes que me esquea! A Wicca em nada tem a ver com religio celtica. Segue link para artigo de autoria de Ian Mac Antsoir membro da Academia de Estudos Celticos Clannada na Gadelica, dos EUA! http:((###)fornsed8!rasil)org(no#icc)html A wicca original foi fundada por volta de 1938 por Gerald Brosseau Gardner, a partir de conceitos Crowleyanos misturados a uma teologia de fundamentao jungiana. As palhaadas de hoje em dia que alegam terem sua origem na idade da pedra, so frutos de viagens de drogados hippies da decada de 1960 em diante, incluso a Wicca Sexista ou Dianica. Aqui no Brasil, ns temos leis contra pessoas que ganham dinheiro se aproveitando da f popular atravs do engodo e da mentira, e se chama crime de falsidade ideologica. Portanto ve se da uma estudada! Segue outro link sobre as atividades de "liberdade" relacionadas com o satanismo! http:((###)fornsed8!rasil)org(asasat)html Como o pior do cristianismo em sua fase mais medieval, eles se infiltram em outras religies para destrui-las, em um franco proselitismo vergonhoso, com atividades que no ousariam vir a publico com seus nomes reais admitir que o fazem. Portanto no passam de uma corja de covardes! Mas gostaria de acrescentar que essa regurgitao satanista em nada tem a ver com o propsito desta pasta, nem com o assunto iniciado nesta pagina. Ou vai vc tb ser mais um imbecil que vai pregar o satanismo, e o rock como supostamente fundamentado nele? medhal8 Enviada: Thu Sep 02, 2004 2:29 am Assunto: Re: Chatan, Chatan, Chatan, Quanta Sateao!!! Grande... Mais um idiota que s sabe dar forward vazio... Oh Mario! com vc mesmo! J no te advertiram que esta ao no permitida aqui? Olha abaixo, como eu tb sei fazer. (mas pelo menos acrescentei algum comentario) Se sente mais imbecil com a conotao do obvio? Satanismo s uma pervero do cristianismo, que uma deturpao do judaismo. Ou seja, se falta legitimidade teologica e historica ao cristianismo, que dir do satanismo, to usado hoje em dia para promoo de ideario racista e extremista no Brasil. Ficar se repetindo, no torna sua mentira, menos mentirosa. medhal8 escreveu: Oi Zente! o Medhal again! Sinto, mas seu discurso soa hipocrita. Se vc fosse um ateu de verdade, vc no seria um satanista. Seria um ateu. O satanismo no passa de outro lado da moeda, do terror que o cristianismo espalhou e ainda espalha sobre a terra, contra outras culturas e religies. Uma pessoa que rejeita a cristo de verdade, pelos motivos corretos e humanistas, tambm tem que rejeitar satan e tudo que faa parte desta teologia anti-vida, em que os focos meditativos no so a paz e o regozijo, mas a morte e o sofrimento. Sat tem sido o melhor amigo da Igreja. Desde sua inveno, se no me engano, no sculo XII pelo Papa Leo III (este certeza), Satan tem sido uma pseudo justificativa maior para a usual agresso a outras religies, para que o genocidio, a morte e a tortura tenham tomado seu lugar ainda em maior destaque na historia do cristianismo. Apesar de Constantinius I j ter tambm tido sua parte em sangue durante sua prpria administrao de Roma. E portanto, ateus de verdade, no cultuam nada, INCLUSIVE Satan!!! sat escreveu: so quero uma pessoa que me pro ve que deus existe, mas nao me mevenha com essa historia que nos sentimos ele dentro de nos por que isso ja e passado. eu quero provas relatos quie comprovem que ele existe ,pois eu nao acredito em falso deus . Nos satanista nao fazemos rituais com criacas e nem matamos eu quero saber quem foi o idiota que falou isso nos so adoramos outro ser que nos mostra a verdade em vez ideologia. sejam anti-cristo e viva a revolucao satanica.www.becodoinferno.blogger.com.br/linhas_021.gif[/img][url][/url] 29rio :orges 'ousa Enviada: Wed Sep 01, 2004 2:45 pm Assunto: deus e deuses do Camdobl 'r;7 escreveu: 'auda0es3 Eu acho errado as pessoas ficarem falando mal sobre o que no conhecem, simplesmente repetindo o que todo mundo diz. Conversem com algum que conhee o assunto antes de tirar concluses, nem sempre a opinio da maioria o certo, lembrem-se que a maioria elegeu o Collor, por exemplo. verdade que wiccas e druidas esto relacionado a magia, j que a origem dos mesmo remonta as civilizaes celtas da Europa. Entretanto, estes eram pessoas que acreditavam que deveriam estar em comunho com a natureza e realizavam suas reunies em florestas, onde trocavam conhecimentos sobre ervas, sobre astronomia e astrologia, e claro sobre os efeitos curativos e amaldioadores dos mesmo. As magias wiccas e drudicas so bruxarias, se observadas pelos olhos da inquisio na idade mdia que perseguiram todos aqueles que cultuavam o misticismo celta. Entretanto, os wiccas e druidas tinham regras que impedem de utilizar a magia para fazer mal a algum, pois isso abalaria os equilbrios da natureza e este desequilbrio restaurado causando o mal ao gerador. Estes so diferentes do Vudu e da Magia Negra, que possuem suas origens nas civilizaes africanas que foram trazidos as Americas atravs dos navios de escravos. No sei, explicar os detalhes pois no conheo ao certo, mas os xams do Vudu dizem possuir a habilidade de trazer os mortos de volta a vida como zumbis, e de amaldioar pessoas para que no tenham mais sucesso na vida e at mesmo morram. Entretanto, no conheo as motivaes e supostas origem destas habilidades, talvez para punir seus inimigos, mas posso estar errado. Alm do Vudu, que se difundiu principalmente na Amrica Central. Temos ainda o Candobl e o "esqueci?!" (desculpem-me por no lembrar o nome correto das origens das tradies e religies baianas), que tambm possuem origem africana, mas de outras tribos. Nestes, h a adorao de divindades que so responsveis por trazer alimento, proteo etc... E algumas vezes estes se reuninem para pedir ou agradecer aos deuses, inclusive pedir para punir aqueles que lhes fazem mal. A sociedade catolica brasileira lembrando se dos ensinamentos sobre o passado associou estas atividades as bruxarias, maldies etc... E devido as perseguies, os seguidores destas ceitas relacionaram suas divindades com os Santos da Igreja Catlica, assim podia digamos falar em cdigo e podemos ver essa relao at hoje. E, temos mais recentemente o Espiritismo, que realiza rituais para afastar os maus espirtos. E que muitos entende como magia, mas mais parecido com o processo de desapropriao da polcia. Primeiro, pede-se para sair e caso no funcione obriga-se. E, finalmente, gostaria de falar do satanismo. Diferentemente, do que muitas pessoas dizem o satanismo no adorao ao diabo. O Satanismo de acordo com a Bblia Satnica simplesmente a liberdade completa. Eles dizem que no devemos seguir as vontades de ningum, nem mesmo Deus, devemos simplesmente fazer o que quisermos como e quando quisermos. E eles utilizam a imagem de Satans ou Diabono por adorarem ao Belzebu, mais simplesmente por que Lcifer foi o primeiro a dizer No para Deus. Os satanistas no ligam para o Diabo, eles apenas se preocupam com suas prprias vontade. Algumas destas coisas aprendi com amigos, que leram livros ou foram ensinados na crenas, outras eu mesmo li. Mas, se algumas destas ou mesmo as outras, crists, protestantes, mulumanos, judeus, budistas etc... esto corretas, eu no sei. Eu acredito que o homem capaz de descobrir a Verdade atravs do estudo e do conhecimento. E para saber se o que pensamos correto ou no s conheo uma forma o mtodo cientfico. Que no perfeito e possui falhas, mas at que algum descubra algo melhor atravs dele que irei trabalhar sendo cauteloso para no ser enganado por meus prprios olhos e ouvidos. Conhecimento 4 controle555 6 'r) 7 6 Citao: <an Enviada: Wed Sep 01, 2004 2:14 pm Assunto: Uma pergunta! Queria saber se existe alguma comunidade Wicca em Governador Valadares, MG. medhal8 Enviada: Wed Aug 25, 2004 12:21 pm Assunto: Re: Nada de satnico Caro Usuario Anonimo Po!!! Pega leve! Independente de eu tb concordar com o conteudo, de que as musicas do Rock s esto sendo perseguidas por pentelhostais, agindo como ovelhas impensantes, guiados por GRAVADORAS evangelicas, que s veem o rock como mais uma concorrencia comercial, e agindo como eles fazem com outras religies, o Aldo Novak pediu para no se fazer esses forwards vazios. Se tem algo a acrescentar, de o forward e diga pq fez isto. E tb diga o que vc tinha de adicional a dizer. Depois que a moderao bloquear este forum para somente ser usado por inscritos no Relatorio Alfa, no reclame... Sinceramente Medhal PS: Antes que algum engraadinho insinue, eu no trabalho pro R.A, nem sou funcionario do Aldo Novak. Podem perguntar pra ele. (pq tem uns idiotas que cada vez que defendo algo, dizem que sou filiado a isto e aquilo, pensando que ningum capaz de defender algo apenas pq esse algo esta certo) Anonymous escreveu: $eonardo"oss%u& escreveu: Porque o Rock'n Roll tido como satnico pelas igrejas evanglicas? Primeiramente, sabe-se que o rock'n roll surgiu na dcada de 1950, nos Estados Unidos. Que surgiu do blues e que tem em seus primeiros cones dissidentes de igrejas evanglicas, como Elvis Presley, Gene Vincent e Jerry Lee Lewis. Isso j trouxe ressentimentos aos lderes das igrejas evanglicas, por saberem que um ritmo que havia conquistado multides havia sido criado e introduzido na Amrica por pessoas que haviam tido sua educao musical em templos religiosos, nica e exclusivamente para agradar a Deus (segundo esses lderes). Aliado a esse ressentimento, sabe-se que o rock'n roll, ao invs de ser utilizado para manipular a populao e desvi-la dos movimentos sociais, fez exatamente o contrrio: questionou o modo de vida protestante norte-americano, caracterizado pelo trabalho e pela ascese, e passou a pregar uma vida em que o homem estivesse autorizado a desfrutar do prazer. o hedonismo, proveniente da antigidade clssica e bem presente no Renascimento dos sculos XV e XVI. Isso tudo provocou a reao macia da igreja protestante, que passou a acusar as bandas de rock'n roll da satanistas, j na dcada de 60. E a resposta das bandas de rock foi a mais surpreendente. Acusar algum de satanista uma ofensa suprema em uma sociedade puritana, e as bandas de rock, ao invs de rechaar as acusaes, responderam: "Se se opor a uma sociedade protestante hipcrita, que no premite sequer que seus filhos tenham prazer na vida, ser satanista, ento, tudo bem, ns somos". E essa resposta ficou bem clara na msica Simpathy For The Devil, dos Rolling Stones, que, longe de ser uma declarao de amor ao diabo, uma msica de contestao ao regime capitalista que tem em sua base a igreja protestante, e um convite ao "carpe diem" como alternativa ao modo de vida capitalista. A partir da, a guerra estava declarada. E perdida pela igreja. Algumas delas, inteligentemente, deixaram de ser hipcritas e passaram atpe mesmo a utilizar o rock'n roll como um eficiente instrumento de evangelizao e cooptao de almas para Cristo. E as drogas? interessante frisar que as drogas, ao longo da histria, sempre foram consumidas, e sempre sero, independentemente da poltica antidrogas do governo americano, que influenciou o mundo inteiro. A poltica antidrogas dos EUA nasceu na dcada de 30. Um funcionrio do governo norte americano chamdo Harry Anslinger foi o responsvel por uma campanha extremamente criativa sobre os malefcios da maconha. Inventava que a maconha estimulava assassinatos, fazia o homem retornar a condio de macaco e causava demncia. Inventava relatos para que o povo acreditasse nele e em sua poltica antidrogas. Era fcil para ele, que jtinha reprimido o trfico de rum das Bahamas na poca da lei seca (que, por sinal, obra do lobby protestante no congresso americano). Esse sujeito tinha interesses pessoais na proibio das drogas. Como era o responsvel pela poltica antidrogas, natural que seu poder aumentasse a medida que mais drogas fossem proibidas. Alm disso, a fibra de cnhamo (a planta da maconha) era utilizada para fazer papel, de forma mais barata e menos custosa para o meio ambiente que a celulose. Alm disso, o leo do cnhamo um combustvel natural, renovvel e eficiente. E, coincidncia ou no, Anslinger era casado com a sobrinha do dono de uma das maiores companhias petrolferas norte-americanas, a Gulf Oil, e um dos principais investidores da DuPont, que desenvolvia processos qumicos para processamento da celulose e fabricao de papel.E por isso Anslinger defendia to veementemente a proibio da maconha. Alm disso, ele era amigo do mais influente homem dos EUA na poca, William Randolph Hearst, que era dono de uma imensa rede de jornais e (pasmem!) plantador de eucaliptos. Os resultados vocs j sabem. E o que isso tem a ver com o rock? Os roqueiros foram pioneiros em contestar a poltica antidrogas do governo norte-americano. O governo norte- americano proibiu o plantio e o consumo de maconha e cocana, entre outras drogas. E inclusive proibiu a plantao das mesmas, privando essas espcies da prpria existncia. Os praticantes e admiradores do rock, em sua nsia pelo novo, tiveram curiosidade em relao as drogas, pois poderia representar algo alternativo, que os fizesse fugir daquele estado de coisas, ou mesmo modificar o modo de vida norte- americano. Sabe-se que o prprio presidente John F. Kennedy foi usurio de drogas como maconha, psilocibina e LSD. interessante frisar que o LSD era algo novo na poca, no se sabiam seus efeitos a longo prazo no ser humano. inerente ao ser humano a curiosidade. E quando voc prova alguma coisa nova que faz sentir uma sensao agradvel, voc vai quer-la novamente. E isso o que acontecia. As drogas eram utilizadas para contestar o regime, e no para reafirm-lo. E no houve nenhuma onda de suicdios depois de Monterrey, Woodstock, Altmont ou qualquer outro festival de rock. O primeiro festival, alis, ocorreu quase que espontaneamente, no vero de 1967, nos Arredores de San Francisco, quando milhares de pessoas estavam reunidas para passar um vero alternativo na cidade e protestar contra o governo norte-americano ( o rock'n roll ajudou a acabar com uma guerra, a do Vietn: acabar com uma guerra diablico?), e astros como Jimi Hendrix se apresentaram, em troca de cachs simblicos. Alis, nomes como Jimi Hendrix, Joan Baez, Melanie, e Mountain foram cones na luta contra a guerra no Vietn. Todos eles estavam em Woodstock. E o que o Diabo tem a ver com isso? Nada. Absolutamente nada. verdade que mais tarde algumas bandas levaram a srio demais essa histria de satanismo, e que algumas bandas de heavy metal tem ligaes com seitas satnicas. Mas isso to normal quanto o fato de cantores, cantoras e grupos musicais brasileiros irem se consultar semanalmente com seu pai-de-santo ou com sua numerloga. Cada um tem a crena que quer, e o rock'n roll pode ser usado para o diabo, para Deus ou para nenhum dos dois. um ritmo musical, como qualquer outro, e de forma alguma veio desvalorizar as obras "clssicas" de grandes compositores ao longo do sculo. No final do sculo XIX falou-se o mesmo do maxixe no Brasil. Depois, do blues e do jazz. E agora, no Brasil, fala-se o mesmo de vrios ritmos que vem sendo introduzidos no imaginrio popular. Nada empobrece a msica. Tudo opo. Ou voc ouve, ou voc no ouve. Todos os ritmos que existem s existem para acrescentar, mesmo que muito pouco ou nada, como os ritmos da dcada de 90 (sambas, pagodes, axs, sertanejos,...). Cada gerao modifica e fabrica seus meios de expresso, e, sendo assim, contestada pela gerao anterior, que no quer ver seus meios de expresso modificados. E o rock nada mais que isso: o meio de expresso de uma gerao, de uma sociedade, de uma poca. Visitante Enviada: Wed Aug 25, 2004 10:32 am Assunto: oque chamamos de radiao? Visitante Enviada: Tue Aug 24, 2004 2:54 am Assunto: Re: Nada de satnico $eonardo"oss%u& escreveu: Porque o Rock'n Roll tido como satnico pelas igrejas evanglicas? Primeiramente, sabe-se que o rock'n roll surgiu na dcada de 1950, nos Estados Unidos. Que surgiu do blues e que tem em seus primeiros cones dissidentes de igrejas evanglicas, como Elvis Presley, Gene Vincent e Jerry Lee Lewis. Isso j trouxe ressentimentos aos lderes das igrejas evanglicas, por saberem que um ritmo que havia conquistado multides havia sido criado e introduzido na Amrica por pessoas que haviam tido sua educao musical em templos religiosos, nica e exclusivamente para agradar a Deus (segundo esses lderes). Aliado a esse ressentimento, sabe-se que o rock'n roll, ao invs de ser utilizado para manipular a populao e desvi-la dos movimentos sociais, fez exatamente o contrrio: questionou o modo de vida protestante norte-americano, caracterizado pelo trabalho e pela ascese, e passou a pregar uma vida em que o homem estivesse autorizado a desfrutar do prazer. o hedonismo, proveniente da antigidade clssica e bem presente no Renascimento dos sculos XV e XVI. Isso tudo provocou a reao macia da igreja protestante, que passou a acusar as bandas de rock'n roll da satanistas, j na dcada de 60. E a resposta das bandas de rock foi a mais surpreendente. Acusar algum de satanista uma ofensa suprema em uma sociedade puritana, e as bandas de rock, ao invs de rechaar as acusaes, responderam: "Se se opor a uma sociedade protestante hipcrita, que no premite sequer que seus filhos tenham prazer na vida, ser satanista, ento, tudo bem, ns somos". E essa resposta ficou bem clara na msica Simpathy For The Devil, dos Rolling Stones, que, longe de ser uma declarao de amor ao diabo, uma msica de contestao ao regime capitalista que tem em sua base a igreja protestante, e um convite ao "carpe diem" como alternativa ao modo de vida capitalista. A partir da, a guerra estava declarada. E perdida pela igreja. Algumas delas, inteligentemente, deixaram de ser hipcritas e passaram atpe mesmo a utilizar o rock'n roll como um eficiente instrumento de evangelizao e cooptao de almas para Cristo. E as drogas? interessante frisar que as drogas, ao longo da histria, sempre foram consumidas, e sempre sero, independentemente da poltica antidrogas do governo americano, que influenciou o mundo inteiro. A poltica antidrogas dos EUA nasceu na dcada de 30. Um funcionrio do governo norte americano chamdo Harry Anslinger foi o responsvel por uma campanha extremamente criativa sobre os malefcios da maconha. Inventava que a maconha estimulava assassinatos, fazia o homem retornar a condio de macaco e causava demncia. Inventava relatos para que o povo acreditasse nele e em sua poltica antidrogas. Era fcil para ele, que jtinha reprimido o trfico de rum das Bahamas na poca da lei seca (que, por sinal, obra do lobby protestante no congresso americano). Esse sujeito tinha interesses pessoais na proibio das drogas. Como era o responsvel pela poltica antidrogas, natural que seu poder aumentasse a medida que mais drogas fossem proibidas. Alm disso, a fibra de cnhamo (a planta da maconha) era utilizada para fazer papel, de forma mais barata e menos custosa para o meio ambiente que a celulose. Alm disso, o leo do cnhamo um combustvel natural, renovvel e eficiente. E, coincidncia ou no, Anslinger era casado com a sobrinha do dono de uma das maiores companhias petrolferas norte-americanas, a Gulf Oil, e um dos principais investidores da DuPont, que desenvolvia processos qumicos para processamento da celulose e fabricao de papel.E por isso Anslinger defendia to veementemente a proibio da maconha. Alm disso, ele era amigo do mais influente homem dos EUA na poca, William Randolph Hearst, que era dono de uma imensa rede de jornais e (pasmem!) plantador de eucaliptos. Os resultados vocs j sabem. E o que isso tem a ver com o rock? Os roqueiros foram pioneiros em contestar a poltica antidrogas do governo norte-americano. O governo norte-americano proibiu o plantio e o consumo de maconha e cocana, entre outras drogas. E inclusive proibiu a plantao das mesmas, privando essas espcies da prpria existncia. Os praticantes e admiradores do rock, em sua nsia pelo novo, tiveram curiosidade em relao as drogas, pois poderia representar algo alternativo, que os fizesse fugir daquele estado de coisas, ou mesmo modificar o modo de vida norte- americano. Sabe-se que o prprio presidente John F. Kennedy foi usurio de drogas como maconha, psilocibina e LSD. interessante frisar que o LSD era algo novo na poca, no se sabiam seus efeitos a longo prazo no ser humano. inerente ao ser humano a curiosidade. E quando voc prova alguma coisa nova que faz sentir uma sensao agradvel, voc vai quer-la novamente. E isso o que acontecia. As drogas eram utilizadas para contestar o regime, e no para reafirm-lo. E no houve nenhuma onda de suicdios depois de Monterrey, Woodstock, Altmont ou qualquer outro festival de rock. O primeiro festival, alis, ocorreu quase que espontaneamente, no vero de 1967, nos Arredores de San Francisco, quando milhares de pessoas estavam reunidas para passar um vero alternativo na cidade e protestar contra o governo norte-americano ( o rock'n roll ajudou a acabar com uma guerra, a do Vietn: acabar com uma guerra diablico?), e astros como Jimi Hendrix se apresentaram, em troca de cachs simblicos. Alis, nomes como Jimi Hendrix, Joan Baez, Melanie, e Mountain foram cones na luta contra a guerra no Vietn. Todos eles estavam em Woodstock. E o que o Diabo tem a ver com isso? Nada. Absolutamente nada. verdade que mais tarde algumas bandas levaram a srio demais essa histria de satanismo, e que algumas bandas de heavy metal tem ligaes com seitas satnicas. Mas isso to normal quanto o fato de cantores, cantoras e grupos musicais brasileiros irem se consultar semanalmente com seu pai-de-santo ou com sua numerloga. Cada um tem a crena que quer, e o rock'n roll pode ser usado para o diabo, para Deus ou para nenhum dos dois. um ritmo musical, como qualquer outro, e de forma alguma veio desvalorizar as obras "clssicas" de grandes compositores ao longo do sculo. No final do sculo XIX falou-se o mesmo do maxixe no Brasil. Depois, do blues e do jazz. E agora, no Brasil, fala-se o mesmo de vrios ritmos que vem sendo introduzidos no imaginrio popular. Nada empobrece a msica. Tudo opo. Ou voc ouve, ou voc no ouve. Todos os ritmos que existem s existem para acrescentar, mesmo que muito pouco ou nada, como os ritmos da dcada de 90 (sambas, pagodes, axs, sertanejos,...). Cada gerao modifica e fabrica seus meios de expresso, e, sendo assim, contestada pela gerao anterior, que no quer ver seus meios de expresso modificados. E o rock nada mais que isso: o meio de expresso de uma gerao, de uma sociedade, de uma poca. medhal8 Enviada: Mon Aug 23, 2004 1:09 pm Assunto: Chatan, Chatan, Chatan, Quanta Sateao!!! Oi Zente! o Medhal again! Sinto, mas seu discurso soa hipocrita. Se vc fosse um ateu de verdade, vc no seria um satanista. Seria um ateu. O satanismo no passa de outro lado da moeda, do terror que o cristianismo espalhou e ainda espalha sobre a terra, contra outras culturas e religies. Uma pessoa que rejeita a cristo de verdade, pelos motivos corretos e humanistas, tambm tem que rejeitar satan e tudo que faa parte desta teologia anti-vida, em que os focos meditativos no so a paz e o regozijo, mas a morte e o sofrimento. Sat tem sido o melhor amigo da Igreja. Desde sua inveno, se no me engano, no sculo XII pelo Papa Leo III (este certeza), Satan tem sido uma pseudo justificativa maior para a usual agresso a outras religies, para que o genocidio, a morte e a tortura tenham tomado seu lugar ainda em maior destaque na historia do cristianismo. Apesar de Constantinius I j ter tambm tido sua parte em sangue durante sua prpria administrao de Roma. E portanto, ateus de verdade, no cultuam nada, INCLUSIVE Satan!!! sat escreveu: so quero uma pessoa que me pro ve que deus existe, mas nao me mevenha com essa historia que nos sentimos ele dentro de nos por que isso ja e passado. eu quero provas relatos quie comprovem que ele existe ,pois eu nao acredito em falso deus . Nos satanista nao fazemos rituais com criacas e nem matamos eu quero saber quem foi o idiota que falou isso nos so adoramos outro ser que nos mostra a verdade em vez ideologia. sejam anti-cristo e viva a revolucao satanica.www.becodoinferno.blogger.com.br/linhas_021.gif[/img][url][/url] sat Enviada: Sun Aug 22, 2004 3:54 pm Assunto: me provem deus existe? so quero uma pessoa que me pro ve que deus existe, mas nao me mevenha com essa historia que nos sentimos ele dentro de nos por que isso ja e passado. eu quero provas relatos quie comprovem que ele existe ,pois eu nao acredito em falso deus . Nos satanista nao fazemos rituais com criacas e nem matamos eu quero saber quem foi o idiota que falou isso nos so adoramos outro ser que nos mostra a verdade em vez ideologia. sejam anti-cristo e viva a revolucao satanica.www.becodoinferno.blogger.com.br/linhas_021.gif[/img][url][/url] medhal8 Enviada: Thu Jul 29, 2004 11:36 am Assunto: Dona Beija Oi Zente! o Medhal again and again... Huah huahuahuah Nossa Zente!!! Desta vez parece que estes extremistas ficaram mesmo furiosos em sua insanidade! O demente nem conseguia se controlar. Fico contente em saber que estou agradando a estes neanderthais... At chiado de interferencia mental teve!!! Anonymous escreveu: Anonymous escreveu: Anonymous escreveu: vai toma no c;u [img][/img][list=][/list] Cdigo: Citao: [/bVVVNNNVV] [b] O fato que isto torna mais evidente com que tipo de extremista estamos lidando, e o que eles fazem quando se veem acuados, com suas mentiras expostas, e sem base argumentativa para se defenderem... O grau de trogloditismo deste tipo de ser bestial que foi hilariamente covarde demais at para se identificar atravs de um nick registrado no Relatorio Alfa... Ao Aldo Novak Em caso da moderao decidir deletar as msgs acima, do imbecil que violou as regras do forum, gostaria de citar que pode deletar esta tambm, pois para expressar o conteudo desta, tive que parafrasear o demente mental em questo, inclusive suas palavras de baixo calo. Trogloditas como ele, quando sem argumentos, para defender suas bandeiras de sandices mentais, e extremismos de odio, usam de todos os artificios para ferir a liberdade, incluindo no s palavras de baixo calo, mas ameaas, e at violencia, tornando mais evidente ainda a necessidade de combater esta escoria com toda a fora da Justia. MAS... Isto me faz lembrar uma historia da vida de Dona Beija. Para quem assistiu a novela na extinta TV Manchete, do grupo Adolph Bloch, e no sabia; Dona Beija, Senhora de Araxa, foi uma personagem real da historia, e sua saga foi veridica. Teve uma vez que uma membra da sociedade secreta da liga de senhoras invejosas catolicas de Araxa, indignadas com a admirao que o povo, a Igreja e at os politicos tinham por Dona Beija, planejou fazer-lhe um insulto humilhante. Mandou que seu escravo de confiana entregasse a Dona Beija um montante de pacotes de presentes embrulhados de uma forma rica com cetim e laos de seda. E um bilhete se identificando e tambm contendo os seguintes dizeres: Para Dona Beija, Senhora de Araxa, com todo carino que ela merece... Dona Beija, admirada, abre os pacotes... ... e encontra adentro deles, um monte de estrume ftido de cavalo. Meses depois do episdio, a senhora em questo recebe o escravo de confiana de Dona Beija (que tinha muito carinho por ela, afinal diferente de outros senhorios, esta o tratava com humanidade), que tambm lhe entrega um montante de pacotes de presente, tambm ricamente embrulhados, com cetm e laos de seda! Desconfiada, ela abre com cuidado os pacotes, lembrando do que fez a Dona Beija, e para sua surpresa encontra em todos os pacotes, lindas flores. Varios ramalhetes de rosas vermelhas vicejantes! E no bilhete adjunto, encontra a seguinte mensagem: Querida senhora, recebi com muita gratido o seu presente de meses atrz, e creia-me. Foram muito teis a mim. Com ele fertilizei meu jardim, e graas a ele, pude ter lindas flores, e lindas rosas de rara beleza, com as quais pude compartilhar contigo... ! Cada um da o que pode dentro de sua capacidade e natureza... Visitante Enviada: Thu Jul 29, 2004 1:47 am Assunto: Anonymous escreveu: Anonymous escreveu: vai toma no c;u [img][/img][list=][/list] Cdigo: Citao: [/bVVVNNNVV] [b] Visitante Enviada: Thu Jul 29, 2004 1:44 am Assunto: Anonymous escreveu: vai toma no c;u medhal8 Enviada: Mon Jul 26, 2004 3:14 pm Assunto: Lendas & Rock and Roll Oi Zente! o Medhal again Sim, o man lenda sim. Na realidade, uma mistureba essnica, surgida de uma juno de diversos mitos de divindades de outras religies. Essa estoria de nascimento da virgem, foi copiada de Krishna. Os tais Doze discipulos, uma referencia aos doze signos astrologicos, tendo Peixes tb relacionado a Cristo ou Krestos, que como eles o chamavam. Mais tarde, qdo Roma decidiu obrigar a humanidade a seguir essa besteirada escravagista toda impondo atravs da espada uma f que destruiu culturas, que inventaram o nome Iesus, e deram uma conotao pseudo- historica, e no um icone de uma parabola que representaria passos para se atingir um patamar diferente de conscincia mistica. Dai inclusive que veio a aluso ao Cristo, relacionado a Peixes, como "Pescador de Homens". E sim, muito do rock pode ser tido como critica. Mas as razes maiores de se criticar o rock, e violar a nossa liberdade de escolhermos o que devemos ouvir mais monetria do que supresso ideolgica. Tais iniciativas de demonizar o rock partem frequentemente de grupos evangelicos e catolicos extremistas, manipulados por instituies que hoje em dia, possuem suas prprias gravadoras, e impem se ao mercado, da forma como se impuseram a sculos, diante do diabo como desculpa, se utilizam da promoo do medo, odio, intolerancia, difamao e supremacia ideolgica. '*tom irnico* mas... " claro que a musica deles a 'unica' a se ver livre do 'demonio', e a de seus concorrentes (mesmo concorrentes cristos) tambm endemoniada..." Dai vc entende daonde vem toda esta babaquice... Compreende$te$? 'r;7 escreveu: Saudaes Lords & Miladies, Jesus Cristo lenda?! Pensei que os livros da Bblia fossem resultado de achados histricos... Achados que algumas pginas so ocultadas pela Igreja... Sobre o ROCK... Bem, creio que este surgiu como forma de crtica as diversas epocas em que esteve em alta... E esses influnciaram outros movimentos que no so associados ao Rock aqui no Brasil, como a Jovem Guarda (do Rei Roberto) e a Tropiclia (de Caetano)... O primeiro falando sobre liberdade sexual, e o segundo sobre liberdade de expresso (contra ditadura)... E posteriormente, tivemos o Rock Brasileiro de criticas a ditatura (como Raul Seixas), de busca pelo direito das mulheres (Rita Lee), e muitos outros que os seguiram... Hoje, o Rock no tem mais UMA identidade, possui MUITAS... Temos Rock n'Roll, Heavy Metal, Punk Rock, Hard Core, Rock Pesado, Rock Meldico, Rock Instrumental, Alternativo, Rock Nacional, Rock Internacional, Pop-Rock... Entretanto, todos os Rocks que eu prestei ateno CRITICAVAM algo... Tenham sido guerras, supresso de direito, controle de massas, racismo, intolerncia, alguns inclusive eram opostos a outros rocks criticando grupos e promovendo o racismo e intolerncia... Acredito que aqueles que criticam o Rock dizendo que so doradores do demnio porque no aceitam crticas... Apesar de que tambm no compreendo e acho absurdo, pessoas que se suicidam e pessoas que brigam na rua ou jogam outros de um trem em movimento... Mas, no acredito que isso seja culpa do rock, pois no so todos os roqueiros que fazem isso (os Beatles cantavam pela paz) e no so s roqueiros que fazem isso... So pessoas que se suicidam e tentam matar outras, e elas devem ser responsabilizadas e no o Rock... Conhecimento controle!!! Sr. X 'r;7 Enviada: Mon Jul 26, 2004 2:51 pm Assunto: Saudaes Lords & Miladies, Jesus Cristo lenda?! Pensei que os livros da Bblia fossem resultado de achados histricos... Achados que algumas pginas so ocultadas pela Igreja... Sobre o ROCK... Bem, creio que este surgiu como forma de crtica as diversas epocas em que esteve em alta... E esses influnciaram outros movimentos que no so associados ao Rock aqui no Brasil, como a Jovem Guarda (do Rei Roberto) e a Tropiclia (de Caetano)... O primeiro falando sobre liberdade sexual, e o segundo sobre liberdade de expresso (contra ditadura)... E posteriormente, tivemos o Rock Brasileiro de criticas a ditatura (como Raul Seixas), de busca pelo direito das mulheres (Rita Lee), e muitos outros que os seguiram... Hoje, o Rock no tem mais UMA identidade, possui MUITAS... Temos Rock n'Roll, Heavy Metal, Punk Rock, Hard Core, Rock Pesado, Rock Meldico, Rock Instrumental, Alternativo, Rock Nacional, Rock Internacional, Pop- Rock... Entretanto, todos os Rocks que eu prestei ateno CRITICAVAM algo... Tenham sido guerras, supresso de direito, controle de massas, racismo, intolerncia, alguns inclusive eram opostos a outros rocks criticando grupos e promovendo o racismo e intolerncia... Acredito que aqueles que criticam o Rock dizendo que so doradores do demnio porque no aceitam crticas... Apesar de que tambm no compreendo e acho absurdo, pessoas que se suicidam e pessoas que brigam na rua ou jogam outros de um trem em movimento... Mas, no acredito que isso seja culpa do rock, pois no so todos os roqueiros que fazem isso (os Beatles cantavam pela paz) e no so s roqueiros que fazem isso... So pessoas que se suicidam e tentam matar outras, e elas devem ser responsabilizadas e no o Rock... Conhecimento controle!!! Sr. X medhal8 Enviada: Tue Jul 13, 2004 3:36 pm Assunto: Re: No no... A wicca foi uma criao de Gerald Brosseau Gardner, baseada em alta magia cerimonial, maquiada de "celtica" (embora possa ser servida em varios "sabores"), tem uma teologia com base em uma concepo jungiana, e elementos do hinduismo. Ou seja, uma criao tentando reconstituir o que ele pensava ser a "bruxaria" medieval. Mas claro, acabou resultando em uma coisa completamente nova. Anonymous escreveu: !scuro escreveu: Bruxaria e Wicca no a mesma coisa no a wicca sim espelhada nos ensinamentos da bruxaria uma ramificao mais no a mesma coisa como a igreja catolica e os ortodoxos no a mesma coisa... Visitante Enviada: Mon Jul 12, 2004 4:16 pm Assunto: Re: No no... !scuro escreveu: Bruxaria e Wicca no a mesma coisa no a wicca sim espelhada nos ensinamentos da bruxaria uma ramificao mais no a mesma coisa como a igreja catolica e os ortodoxos no a mesma coisa... medhal8 Enviada: Sat Jun 26, 2004 3:18 pm Assunto: Historia diferente de Mitologia OI Zente! o Medhal again! Sim! O topico governo invisivel. NO 2=T$>=A!!! Satanas apenas um mito cristo, mais tardio do que a inveno de cristo, inventado na epoca do Papa Leo III. Vai discutir sobre seu satanas de estimao no forum de religio! 2ichael escreveu: O tpico governo invisvel, certo? Satans um governo invisvel!!! 2ichael Enviada: Sat Jun 26, 2004 2:10 pm Assunto: O tpico governo invisvel, certo? Satans um governo invisvel!!! medhal8 Enviada: Thu Jun 17, 2004 11:24 pm Assunto: Faze o que tu queres, mas depois aguenta... Oi Zente! o Medhal novamente! Aposto que o babaca satanista que postou isso nem sabe daonde veio. Veio da Lieber Oz, s que estes satanistas moderninhos no leram a continuao... Faze o que tu queres ser o todo da Lei. "Fao o que eu quero, desde que eu possa arcar com todas as mais poderosas consequencias!" Alesteir Crowley!!! Ao tem consequencias, e defender o facismo tb. Facismo uma ideia opressora crist, e com isto, vcs s mostram que satanismo apenas outro lado da moeda do cristianismo. No sei quem chamou aqui Wicca de magia negra. Alis, nem deveria ser chamada de magia, se considerar os movimentos pop de wicca, ao estilo Alengalenga! Em que um certo pseudo papa de uma religio no coesa e que no deveria ter papa, fica difamando as religies dos outros gratuitamente, bem parecido com os pentelhostais, qdo tudo mais falha, vai procurar os titios da macumba, que ele tanto difama na media... (Pq a semelhana dos pentelhostais, ele tb os considera "concorrencia") Liberdade respeitar a liberdade (com responsabilidade) dos outros. Porisso, s por causa do seu discurso pr-facismo, vai catar coquinho vc tb!!! Libertas Quae Sera Tamen!!! Anonymous escreveu: milenamachado escreveu: Faze o que tu queres, h de ser tudo da lei! Se ter a liberdade como lema diablico, o fascismo divino! Me deculpem mas esses fanticos paranicos fascistas controladores pseudo religiosos me enojam. Se realmente prestassem ateno na bblia iam ver que Jesus Cristo foi o primeiro hippie da histria. (na verdade ele era at meio punk.) Bem, de qualquer forma, esses caras so uns mal informados que falam em nome de coisas que no entendem. Por examplo falar que wicca magia negra a ignorancia das ignorancias.... Alis, no sei nem pq eu estou perdendo tempo com post desses... Faze o que tu queres, dispa-se dos preconceitos e abra os olhos!! Visitante Enviada: Thu Jun 17, 2004 7:29 pm Assunto: milenamachado escreveu: Faze o que tu queres, h de ser tudo da lei! Se ter a liberdade como lema diablico, o fascismo divino! Me deculpem mas esses fanticos paranicos fascistas controladores pseudo religiosos me enojam. Se realmente prestassem ateno na bblia iam ver que Jesus Cristo foi o primeiro hippie da histria. (na verdade ele era at meio punk.) Bem, de qualquer forma, esses caras so uns mal informados que falam em nome de coisas que no entendem. Por examplo falar que wicca magia negra a ignorancia das ignorancias.... Alis, no sei nem pq eu estou perdendo tempo com post desses... Faze o que tu queres, dispa-se dos preconceitos e abra os olhos!! medhal8 Enviada: Wed Jun 16, 2004 8:53 pm Assunto: Que constrangedor! Oi Zente! Medhal aqui tb. Puxa... No sabia que essa estoria de "mulher ser o principio do mal" iria to longe!!! Imagino que deva ter deuses heterosexuais, e homosexuais como o caso abaixo... Quem sabe, n? 2ichael escreveu: So uma coisa, DEUS usou este homem. E vc nem se tocou no que te critiquei, e continua off topic... 2ichael Enviada: Wed Jun 16, 2004 12:09 pm Assunto: So uma coisa, DEUS usou este homem. medhal8 Enviada: Tue Jun 15, 2004 9:54 pm Assunto: Yes! Elvis Presvley era Judeu!!! he he he 2ichael escreveu: O estado de Israel so esta onde esta por DEUS, que prometeu ajuntar o seu povo disperso! Se no me engano foi no ano de 1948, pelo voto de um brasileiro (Osvaldo Aranha) na ONU, que foi aprovada a formaso do Estado de ISRAEL. Esta tudo escrito... Amo vcs !!! Oi Zente! o Medhal aqui tb... Putz Grila!!! (essa giria, tirei dos anos 60) Ter que dialogar lidando com seres de to poucos neuronios fogo!!! Ola, Michael Jackson!!! Me explica uma coisa... O que que Israel tem a ver com rock, o pretenso satanismo do rock (pq, tirando algumas bandas esquisitas, isso pura idiotice) e Sociedades Secretas & Governo Invisvel, heim? Numero dois... Vc deve ter mudado de religio... Primeiro pregou por aqui um cadaver ambulante mitologico que nunca existiu, mas cujo nome provocou toda sorte de atrocidades e genocidio na Terra, incluindo o nazismo, e agora diz que seu deus um tal de Osvaldo Aranha?!?!?! Que interessante.... Nyah nyah nyah nyah 2ichael Enviada: Tue Jun 15, 2004 9:06 pm Assunto: O estado de Israel so esta onde esta por DEUS, que prometeu ajuntar o seu povo disperso! Se no me engano foi no ano de 1948, pelo voto de um brasileiro (Osvaldo Aranha) na ONU, que foi aprovada a formaso do Estado de ISRAEL. Esta tudo escrito... Amo vcs !!!
Ritual De Evocação Dos 72 Anjos-gênios Do Mercúrio. Clavícula Da Cabala Sagrada, Ou Verdadeiro Tratado Da Cabala, Pelo Qual Podemos Obter Dos Anjos Por Revelação Tudo O Que Pedimos A Deus Observando As Coisas Sagradas.