Universo Da Moda - Dario Caldas
Universo Da Moda - Dario Caldas
Universo Da Moda - Dario Caldas
DA MODA
Dário Caldas
sobre o comportamento masculino contemporâneo. Especializou-se
em moda com cursos no IFM (Institut Français de La Mode, Paris),
na Domus Academy (Milão) e com um mestrado sobre moda
masculina, realizado na ECA — USP. Atua como consultor de
tendências socioculturais e como professor em vários cursos de
O Universo da Moda foi concebido, originalmente, para ser graduação e pós-graduação em moda.
realizado como curso on line, a partir da experiência profissional e A moda e um fenômeno que vem alcançando dimensões
docente do autor, dentro de um projeto de educação a distância que inéditas na história, ao extrapolar os limites da roupa e invadir as
se iniciava na Universidade Anhembi Morumbi. Acessível por diversas esferas da vida social. É sobre esse fenômeno, ao mesmo
internet desde 1997, o curso passou por diversas fases e desafios, tempo frívolo e complexo, efêmero e de profundas conseqüências
narrados na Introdução, que visa resgatar uma parte importante desse sobre o caráter da cultura contemporânea, que trata o Universo da
projeto pioneiro a abrir perspectivas para iniciativas semelhantes. O Moda, de Dario Caldas. Objetivo, abrangente e atual, enfocando o
conteúdo do curso, apresentado em seguida, e um texto abrangente e fenômeno “moda” sob vários prismas, o texto é uma fonte de
contemporâneo sobre o fenômeno “moda”, enfocado como fato pesquisa para estudantes e profissionais das áreas de moda, de sign e
sociocultural que extrapola os limites da roupa. O autor abre a afins, e para todos aqueles que se interessam pelos desdobramentos
discussão redefinindo o conceito de moda e estabelecendo suas da cultura na sociedade pós-industrial.
relações com outras esferas: a sociedade e o consumo, a arte, a
técnica e o comportamento. Em seguida, descreve o funcionamento
do mecanismo industrial da moda, traça um panorama de sua
evolução — do surgimento da Alta Costura aos dias de hoje — e
investiga algumas das principais fontes da criação de moda. A
década de 90 é o tema central dos dois últimos capítulos, numa
análise da moda contemporânea em seu contexto social e
comportamental. O texto traz, ainda, glossário, lista de sites
recomendados e rica bibliografia, tornando-se leitura de interesse e
fonte de pesquisa para estudantes e profissionais de moda e design e
a todos aqueles que se interessam pelos desdobramentos da cultura
contemporânea.
Dário Caldas é sociólogo (USP). É o organizador do livro
Homens (Ed. SENAC, São Paulo, 1997), uma coletânea de artigos
Ao meu pai,
César Augusto Salles Caldas,
meu maior orgulho
SUMÁRIO Módulo 3 – A evolução da moda no século XX
Introdução: O nascimento da Alta Costura
Poiret
Nota explicativa Chanel
Introdução: Construindo a experiência do primeiro curso on line Schiaparelli
sobre moda Dior
A ascensão do prêt-à-porter
Curso on line Universo da Moda Anos 60: A palavra é revolução
Os “jovens criadores” e a internacionalizaçãod a moda
Módulo 1 – O conceito de moda Os japoneses
Alargando conceitos: uma outra definição de moda Conclusão
Moda e mudança
O nascimento da moda Módulo 4 – Moda, criação, recriação
Moda, sociedade e consumo O conceito de releitura
Moda e arte As categorias de roupas
Moda e técnica A história como fonte
Moda e comportamento Clássicos e básicos
Sobre a moda O street style
Conclusão Conclusão
Glossário
Sites recomendados
Bibliografia
Nota explicativa
Matérias-primas:
Fibras naturais, → Fiações e → Tecelagens → Confecções → Varejo → Consumidor
Trata do funcionamento da cadeia têxtil e das tendências de Sintéticas ou malharias
moda. Analisa os atores importantes na determinação do que vai ser artificais
moda: as feiras profissionais, a imprensa, os birôs de estilo, os 1 2 3 4 5 6
desfiles. Um outro assunto abordado é o da pesquisa de moda,
atividade essencial para todos aqueles que trabalham no setor. Na definição de Paulo dos anjos, “por cadeia têxtil ou cadeia
industrial têxtil englobam-se todos os processos que, de maneira
Introdução organizada ou concatenada, permitem a transformação de uma
matéria-prima têxtil em uma forma de vestimenta ou revestimento”.
A moda tem vários níveis: funciona através de um extenso Geralmente, o setor têxtil é dividido em dois conjuntos, chamados de
mercado industrial, que começa na produção de fibras e dos fios que indústria têxtil e indústria de confecções. Para que essa cadeia
vão compor o tecidos, até sua confecção sob a forma de roupas e a funcione, é preciso que todos os elos estejam muito bem
comercialização destas no varejo, chegando ao consumidor. Mas coordenados em termos do que e quando produzir. Daí a existência
esse mesmo processo resulta em produtos muito diferentes: existem de uma espécie de calendário comum, que costumamos chamar de
a alta costura, o prêt-à-porter, as marcas industriais de grande “timing da moda”:
difusão.... Em última análise, porém, são todos elos da mesma 1 – As cores são pensadas e decididas de 24 a 30 meses antes
cadeia, uns dependentes dos outros. da estação em que a roupa estará na vitrina.
O glamour dos desfiles, a publicidade e a imprensa criam 2 – Os fios são desenvolvidos 18 meses antes da estação.
imagens de marcas que fazem girar bilhões de dólares com a venda 3 – Os tecidos, por sua vez, 12 meses antes.
de perfumes e acessórios; no outro extremo da cadeia, alimentam 4 – A confecção (de roupas, acessórios, complementos), 9
também a criatividade dos estilistas industriais, que traduzem para a meses antes.
produção em grande escala as propostas das passarelas 5 – Tudo isso para que as coleções sejam apresentadas e
internacionais, atendendo a consumidores talvez menos abastados, vendidas ao varejo 6 meses antes de a estação chegar (VINCENT-
mas nem por isso menos desejosos de sonho e fantasia. RICARD, 1989).
Assim, num exemplo prático, as coleções apresentadas em
A cadeia têxtil janeiro de 1999 durante o Morumbi Fashion, em São Paulo,
correspondiam à estação outono/inverno 99 e entraram nas lojas a
partir do mês de março. A FENATEC — Feira Internacional da inverno 98/99 desfilado em Paris em março de 98 para a coleção de
Indústria Têxtil — de fevereiro do mesmo ano apresentou as inverno 99 brasileiro, as marcas nacionais preferem “antecipar” e
coleções de tecidos para estação seguinte, primavera/verão 99/2000. lançar primeiro essas novas tendências já na coleção de verão
As fiações estavam pensando no inverno seguinte, do ano 2000, 98/99); segundo, porque o brasileiro é, por excelência, um povo que
enquanto as industrias químicas multinacionais, que controlam a gosta de moda, devorando tudo, de modo antropofágico, e criando
produção de corantes, já estavam desenvolvendo as cores do verão uma nova síntese, como queria o projeto modernista...
que aconteceria dali a dois anos!
Uma observação importante: esse timing já não corresponde As tendências e os birôs de estilo
totalmente à realidade, pois os prazos têm sido encurtados — em
função, principalmente, da evolução tecnológica do acesso mais fácil Há várias definições possíveis para o fenômeno das
à informação e da abertura do mercado nacional às importações —, tendências de moda. Quando a idéia de coordenação dos elos da
fazendo com que as empresas nacionais tendam a lançar novos cadeia têxtil desenvolveu-se com mais força, nos anos 50, com a
produtos simultaneamente com o mercado internacional. Por outro iniciativa de industriais, imprensa, consultores, etc. (ver VINCENT-
lado, essa organização entre os elos da cadeia têxtil é teoricamente RICARD, 1989), as tendências foram concebidas como “redutores
perfeita, mas freqüentemente não se realiza na prática. Basta pensar de incerteza” para a cadeia têxtil — já que a certeza de que as cores
que vários elementos importantes desse sistema — como, por produzidas com antecedência seriam aceitas por industriais de fios e
exemplo, um calendário fixo para o lançamento das coleções — tecidos; que os tecidos seriam adotados pelos confeccionistas; e que
existem, no Brasil, há pouquíssimo tempo. Hoje, aliás, ocorre um as formas, cores e tecidos das roupas seriam apontados como
grande esforço de adaptação da indústria têxtil e de confecção para a “tendência” pela imprensa de moda e exibidos nas vitrinas dos
organização de um calendário que seja compatível com as principais magazines; enfim, a certeza de que as coisas funcionariam assim
datas internacionais e, ao mesmo tempo, possibilite a inserção diminuiria os riscos dos investimentos feitos pelos vários elementos
definitiva do Brasil entre os principais países de moda. participantes desse processo. A partir dessas constatações, foi criado
Além disso, é uma opinião geral que a moda brasileira em 1955, na França, o CIM — Comitê de Coordenação das Indústria
“queima” as tendências de moda com muita rapidez. Há duas de Moda, cuja principal missão era fornecer aos diversos elos da
explicações para esse fato:primeiro, porque a defasagem de estações cadeia têxtil, das fiações à imprensa, indicações precisas e coerentes
que temos em relação ao hemisfério norte (onde estão os centros sobre as tendências (ver GRUMBACH, 1993). O CIM servirá de
lançadores de tendências) não é necessariamente respeitada pelos modelo aos bureaux de style.
produtores brasileiros, que utilizam a última estação lançada na Durante a décadas de 60 e 70, as agencias chamadas birôs de
Europa e nos EUA como referência para a estação brasileira seguinte estilos tiveram um papel fundamental na determinação das
(assim, em vez de, por exemplo, “guardar” as informações do tendências. Geralmente, os “cadernos de tendências” (também
chamados birôs) por eles vendidos apresentavam todas as ocorrendo geralmente duas vezes por ano. A França continua
informações para o desenvolvimento de uma coleção: inspirações, abrigando os mais importantes, seguida pela Itália e Alemanha.
cores, material, e formas, de maneira bastante detalhada e divididos, Principais salões:
geralmente, em quatro temas, que nunca variavam muito (“clássico”, Fios: Pitti Filati (Florença, janeiro e junho) e Expofil (Paril,
“étnico”, “romântico” e “vanguarda”, ou algo assim). junho e dezembro).
O primeiro birô independente surgiu na França, em 1957 Tecidos: Première Vision (Paris, março e outubro), Moda In
(Relations Textiles, de Claude de Coux). Os maiores e mais (Milão, setembro), Interstoff (Frankfurt, abril e outubro).
influentes birôs também são franceses: Promostyl é fundado em 65, Prêt-à-porter feminino: Prêt-à-porter de Paris (fevereiro e
Máfia em 67 e Peclers Paris em 70. nos anos 80, os birôs e sua setembro), Igedo (Dusseldorf, março e outubro), Milanovendemoda
maneira cartesiana de apresentar as tendências perderam terreno: o (Milão, fevereiro e setembro).
funcionamento da moda havia mudado, as tendências provinham de Prêt-à-porter masculino: SEHM — Salão Internacional da
vários emissores diferentes (da alta costura, do prêt-à-porter, da Moda Masculina (Paris, janeiro e julho), It’s Cologne (Colônia,
mídia, mas também das ruas, dos grupos jovens, etc.) e a informação janeiro e julho), Pitti Imagine Uomo (Florença, janeiro e junho).
de moda tornava-se mais acessível. Ao mesmo tempo, as grandes Moda jovem: Who’s Next (Paris, janeiro e setembro), 40o
empresas passaram a integrar profissionais das áreas de coordenação (Londres, janeiro e setembro), Nightwaves (Rimini, janeiro e junho).
de moda, comunicação e marketing, que desenvolviam, Feiras brasileiras: os principais encontros nacionais são a
internamente, as atividades que antes eram especialidade dos birôs. FENATEC (tecidos) e a FENIT, agora Feira Internacional da
Tudo isso levou-os a diversificar suas atividades, tornando-se Indústria Têxtil, que ocorre no final do mês de junho, em São Paulo,
escritórios de consultoria em um sentido mais amplo, para vários existente desde 1943. Há vários outros salões no país, dependendo
setores industriais (têxtil, automobilístico, cosméticos, etc.). É o caso do segmento.
do Trend Union, que edita uma das melhores revistas de informação
profissional da atualidade, a View. Os desfiles
Conclusão
Conclusão
BABY BOOM (ingl.): fenômeno do período pós-guerra CARTELA DE CORES: o conjunto das cores que serão
(anos 40 e 50), caracterizado pelo aumento da taxa de natalidade nos usadas para desenvolver uma coleção (de fios, de tecidos, de
países industrializados. roupas).
BABY BOOMERS (ingl.): bebês nascidos logo depois da CORSELET (fr.): na Idade Média, era uma couraça que
Segunda Guerra Mundial, quando a elevada taxa de natalidade fez protegia o tórax e as costas. Peça freqüentemente revisitada nos anos
surgir a expressão “baby boom”. 90, sobretudo pela vanguarda da moda.
BASQUE: palavra geralmente empregada no plural para CORTE ENVIESADO: é o corte na diagonal do tecido.
designar a parta inferior de uma veste ou paletó, ligada á cintura. Técnica levada à perfeição por madeleine Vionnet.
Antigamente, referia-se à parte de baixo das costas das camisas e
paletós masculinos, que tinham uma fenda central. CRINOLINA: armação de barbatanas ou de arame, usada
particularmente durante o século XIX para dar forma às amplas
BELLE EPOQUE (fr.): período histórico que compreende a saias. Sua origem, na realidade, remonta ao século XVI.
última década do século XIX e o começo do século XX, até a
Primeira Guerra Mundial. Momento de prosperidade e efervescência CROQUI (do francês “croquis”, esboço, desenho rápido):
cultural para as grandes potências européias. desenho de um modelo.
BLAZER: do inglês “blaze”, brilho, esplendor. Esse CROSSDRESSING (ingl.): fala-se de “crossdressing”
tradicional paletó tem origem como roupa esportiva para se jogar quando ocorre uma troca de gêneros, isto é, quando a mulher é
cricket ou tênis, e como uniforme de clubes ou escolas (identificados
vestida com roupas tradicionalmente masculinas, ou quando o
homem se apropria de elementos do guarda-roupa feminino. GIBÃO: roupa de origem militar, que se transforma em traje
civil ao longo do século XIV.
EGRETES: do francês “aigrettes”, pequenas plumas.
HIGH TECH: abreviação da expressão inglesa “high
ESCARPIN (it.): sapatos de sola fina, abertos na parte technology”, alta tecnologia. Sinônimo de design futurista.
superior e originalmente sem salto. O escarpin de bico fino e salto
alto generalizou-se nos anos 50. HYPE (ingl.): palavra bastante usada, atualmente, com o
sentido de “na moda” ou “em alta”.
ESPARTILHO: freqüentemente, emprega-se a palavra em
francês, “corset”. Um dos mais controversos aparelhos utilizados INDUMENTÁRIA: usa-se sobretudo como a roupa ou o
pela moda para dar forma ao corpo feminino. Existe desde a conjunto de roupas usadas em dada sociedade ou dado momento
Antigüidade. Durante a Belle Epoque, seu uso foi violentamente histórico. A história da indumentária: a história dos trajes, do
atacado pelos médicos e acabou por ser abolido. No entanto, os vestuário.
criadores contemporâneos têm realizado várias releituras dessa peça.
LIBERTY: marca inglesa fundada em 1875, reputada por
ESPÍRITO DO TEMPO: expressão freqüentemente usada em seus tecidos em estampas florais.
sua forma original em alemão, “Zeitgeist”, ou em francês, “espirt du
temps”. Usa-se, igualmente, a expressão “l’air du temps”, no mesmo LINHA TRAPÉZIO: evolução da linha “A”, proposta por
sentido. Dior em 1955, muito difundida nos anos 60.
E-ZINE (do inglês “eletronic magazine”): revista eletrônica, MOCASSIM: sapatos de origem ameríndia (EUA). A sola e
on line. a parta superior formam uma só peça, cortada em couro flexível.
FORTUNY: criador espanhol do começo do século XX, MODELAGEM: processo de construção dos moldes que vão
radicado em Veneza, inventor do plissado estreito e que não se permitir o corte e a reprodução de peças de roupa. O profissional
desfaz (com aparência de papel crepom) que leva seu nome. responsável por essa tarefa é o modelista. Também se diz
modelagem plana.
FUSEAU (do fr. “fuseau”, fuso): a calça fuseau tem a boca
afunilada, estreita. NAÏF (fr.): ingênuo; primitivo. A “art naïf”, arte primitivista.
SARJA: um tecido se realiza sempre com dois fios, o fio da
NIILISMO: Negação de toda existência, de toda crença. trama (largura) e o do urdume (comprimento). No caso do denim, a
Doutrina que nega toda verdade moral e social. O niilismo punk se trama passa sobre e sob os fios do urdume em diagonal, formando o
manifesta exemplarmente através de seu “slogan” mais bombástico: que se chama de sarja. É o que dá resistência ao denim.
“no future” (não há futuro).
SNOWBOARD: esporte praticado na neve com pranchas
PANOPLIA: look compelto. A panoplia Chanel: tailleur, (lembrando o skate ou o surf).
escarpins bicolores, bolsa matelassê, bijoux, etc.
SURREALISMO: movimento artístico-literário dos anos 20
PERFECTO: blusão de couro preto, fabricado inicialmente e 30, que propunha a liberação do inconsciente, “a irupção do
por John Perfecto como uniforme de policiais motoqueiros norte- irracional”, como método de criação. Principais expoentes: André
americanos, tornou-se símbolo da geração “juventude transviada”. Breton, Savador Dali, Luis Aragon, Man Ray, entre outros.
POWER DRESSING: expressão cunhada nos anos 80 para TAILLEUR (fr.): alfaiate, o especialista em roupas sob
definir o estilo correspondente ao espírito da época, baseado na medida para os homens. Antigamente, na Franca, executava também
ostentação de poder e status social. o costume tailleur feminino (paletó clássico e saia na mesma cor e
tecido), que passou a ser chamado simplesmente de tailleur.
PRÈS DU CORPS (fr.): literalmente, “perto do corpo”,
expressão usada para denotar roupas justas, que seguem a linha do TOTAL LOOK: panoplia, o estilo completo proposto por um
corpo. Um vestido, uma silhueta “près du corps”. criador (o “total look” Dior, por exemplo); looks compostos de uma
só cor ou de uma só marca.
SAARIANA: veste cheia de bolsos e cinturada, inventada no
começo do século XX, ao que se sabe, por um lorde inglês, para seus TROMPETE: a calça trompete tem a boca ligeiramente
safáris na África. evasê, como a boca do instrumento musical que lhe empresta o
nome.
SAIA ENTRAVADA: tipo de saia que afunila na altura dos
joelhos. A mulher, assim, é obrigada a dar pequenos passos, o que TWEED: nome do rio que separa a Escócia da Inglaterra.
tornaria seu andar mais elegante. Tecido fabricado a partir do jogo de fios coloridos em fibras curtas,
de aspecto macio. Muito difundido por Chanel.
UP TO DATE (ingl.): atual, contemporâneo.
SITES RECOMENDADOS http://www.finy.com (e-zine)
http://www.LaModeFrancaise.tm.fr
http://www.uol.com.br/ModaBrasil http://www.elle.com
Marcas
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http://www.nike.com
http://www.armaniexchange.com
BIBLIOGRAFIA________
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