Apostila Introdução Á Produção Animal Carlos PDF
Apostila Introdução Á Produção Animal Carlos PDF
Apostila Introdução Á Produção Animal Carlos PDF
PRODUO ANlMAL
AUTOR:
CARLOS PAULO DE ASSlS PERElRA
ZOOTECNlSTA
NDICE
CONCEITO DE ZOOTECNIA
TERMOS USADOS EM ZOOTECNIA
l. ESPClE
2. RAA
3. VARlEDADE
4. LlNHAGEM
5. SANGUE
6. lNDlVlDUO
7. GENTlPO
8. FENTlPO
Raas de bovinos
ESPClE : Bos taurus
RAAS TAURlNAS DE LElTE
RAAS TAURlNAS DUPLA APTlDO
RAAS TAURlNAS DE CORTE
RAAS ZEBUlNAS(Bos indicus)
RAAS COMPOSTAS OU SlNTTlCAS
RAAS DE SUNOS
RAAS DE CAPRINOS
RAAS DE OVINOS
RAAS DE EQUINOS
CONFORTO ANIMAL(BEM ESTAR ANIMAL)
HIGIENIZAO
RECONHECIMENTO DAS IDADES DE BOVINOS
CARACTERES ECONMICOS DOS ANIMAIS DOMSTICOS
REPRODUO
MELHORAMENTO ANIMAL
Coletneas de literaturas de materiais pesquisados,relacionados a produo animal.
ZOOTECNIA
Conceito:
Cincia aplicada que estuda e aperfeioa os meios de promover a adaptao dos
animais domsticos ao ambiente criatrio e vice-versa, visando o lucro, ou seja a
cincia que estuda os animais domsticos com objetivo final de conseguir lucro de sua
produo mas nesse contexto sempre em funo do trip "manejo,nutrio e
melhoramento"(raas mais viveis e adaptadas)sem esquecer do bem estar animal.
TERMOS USADOS EM ZOOTECNIA
1. ESPClE
2. RAA
3. VARlEDADE
4. FAMlLlA
5. LlNHAGEM
6. SANGUE
7. lNDlVlDUO
8. GENTlPO
9. FENTlPO
ESPClE: Conjunto de seres vivos, que possuem caractersticas semelhantes, se
reproduzem entre si, gerando proles frteis,conjunto de indivduos que partilham o mesmo
fundo gentico, morfologicamente semelhantes e capazes de se cruzarem entre si em
condies naturais, estando isoladas reprodutivamente de outros grupos semelhantes,
com os quais, quando se cruzam, no originam indivduos frteis.Ex:Algumas espcies de
animais.
Fig.l (original.aspx)jn.pt Fig.2 (uov.com.br) Fig.3 (cavalos.com)
Galinha Suno Equino
RAA:
Raa um conceito para categorizar diferentes populaes de uma mesma espcie
biolgica desde suas caractersticas fsicas; de acordo com suas caractersticas
genticas e fenotpicas.
Fig.4 Senepol(senepolbrasil.com.br) Fig.5Gir(gir-po.blogspot.com)
l
Fig.6 Nelore(infoescola.com) Fig.7 Holands(odtur.blogspot.com)
Ex:Diferentes raas de Bovinos
VARIEDADE:
Uma Raa quando espalhada numa rea geogrfica de determinada extenso, provvel
que se formem agrupamento de indivduos, mais ou menos isoladamente, que
apresentam distines sensveis, de tal forma que permite diferenci-los entre a Raa e
os novos grupamentos. Essa variedade pode ser provocada ou mantida pelo criador.
Assim, as constituem dentro das Raas, as variedades, que podem ser chamadas de
Sub-Raas.
Fig.8.1 Neloe !e"el#o Fig.8.2 Neloe $%&'o Fig.8.3 Neloe Mo(#o
(picasaweb.google.com) )%*(+.og.,- )%+oioge*e.i(%.(o".,-
FAMLIA : o conjunto de descendentes diretos e colaterais de um casal at a 5
gerao.
LINHAGEM : constituda ou so os indivduos
descendentes diretos de um genitor, macho ou
fmea, os quais devem apresentar, certos traos ou
qualidades, que lhes foram legados por herana
biolgica, daquele antepassado comum. Para
encabear a Linhagem, tanto podemos ter um
reprodutor de sexo masculino como feminino. O mais
comum, o reprodutor macho, porque gerara muito
mais descendente no mesmo espao de tempo. Nos
animais domsticos se fala em Linhagem pura, para
estes ou aqueles caracteres fixos e puros nos
descendentes diretos, partindo-se de determinado
genitor. Nelorefuncionalfsol.blogspot.com
Fig.9 Linhagem Nelore Legruber(Carmo-RJ)
SANGUE :Sob o ponto de vista Zootcnico, ao se falar em Sangue, se faz referncia a
parte hereditria, aquilo que Herdado. Ex: Animais do mesmo sangue quer dizer que
pertencem mesma raa, descendem dos mesmos antepassados ou possuem
antepassados comuns. Quando se fala em mistura de sangue, se faz aluso a um
cruzamento de animais de raas diferentes. Puro sangue o animal que s possui
sangue de uma s raa.
( $,%%&%.(o"-
Fig.1/.1 Raa Simbrasil:Cruzada 5/8simental x3/8 Zebu FlG.l0.2 Raa pura:Plymouth Rock Barrada
(simbrasil.com)
INDIVDUO :
a unidade que no pode ser dividida. Os indivduos nunca so totalmente iguais com
outros da mesma Raa, Variedade ou Famlia. Cada um portador de Herana Biolgica
diferente de seus antepassados. Mesmo entre irmos existem maneiras de distingui-los,
mesmo a raa seja fixa e homognea. Somente nos gmeos univitelinos que
verificamos identidade. Em uma comunidade de lndivduos, bezerros da mesma idade,
todos so parecidos, comportando as caractersticas da Raa. Da mesma forma que a
criana, ao nascer, no apresenta semelhana nem com o pai nem com a me. medida
que se d o crescimento, se acentuam as aparncias com o pai ou com a me. Nos
animais domsticos estas diferenas sofrem influncia do trato (alimentao e manejo)
prprios da criao.
Fig.ll
Ex:Os indivduos mesmo parecidos so
diferentes
Gentipo:O gentipo a composio gentica elementar de um organismo, so s
caractersticas internas de um indivduo, caractersticas passadas dos pais para os filhos.
Sendo assim, podemos dizer que o gentipo, que o conjunto dos genes, condiciona os
fentipos passando ao indivduo as caratersticas externas herdadas de seus pais.
FEN!I"O:So as caractersticas observveis ou de um organismo ou caracteres
como, por exemplo: morfologia,desenvolvimento, propriedades bioqumicas ou fisiolgicas
e comportamento
Raas de bovinos
Especie : Bos taurus
Se dividem em duas espcies principais Bos taurus taurus e Bos taurus indicus.
Bos taurus so as raas originadas do continente europeu.
Bos indicus so raas originadas do continente asitico principalmente da ndia.
Tanto as raas de origem europia como as asiticas tambm chamadas Zebunas e
seus cruzamentos tem aptido especfica para produo de carne ,leite ou as raas
chamadas de "dupla aptido".
Caractersticas das raas taurinas ou europeias
As raas taurinas originrias do Continente Europeu, foram selecionadas inicialmente
para trao e trabalho, o que provocou um aumento da massa muscular e do peso adulto.
As raas so conhecidas pelo elevado peso no nascimento, grande potencial de
crescimento (ganho de peso), alto rendimento de carcaa aliada pouca gordura de
cobertura.
Fig.11.1)0e"e*,o!i*o.(o".,- Fig.11.2 ),.%ll.,i1- Fig.11.3)%,0+e(+l%*.(o".,-
Algumas raas foram selecionadas para produo de leite e outras para produo de
carne(raas de corte) e outras como opo tanto para carne como para leite(dupla
aptido).
Como exemplo de raas europeias para produo de leite podemos citar:Holands,
Jersey,Guernesey,Pardo Suo .
Raa #o$andesa
O%i&e'
Originria dos Pases Baixos a raa holandesa o resultado de uma srie de
cruzamentos entre bovinos de diversas regies da Europa.
(a%a)te%*sti)as
A raa holandesa universalmente conhecida como a de maior potencial para produo
de leite. Apresenta pelagem branca e preta ou branca e vermelha. Seu bere possui
grande capacidade e boa conformao. As novilhas podem ter sua primeira cria por volta
dos dois anos de idade. Os bezerros nascem com 38 kg em mdia.
(portaldoagronegocio.com.br) ( Holandesparana.com.br)
Fig.12 Holandesa vermelho e branco Fig.13 Holandesa preto e branco
Raa Guernsey
Esta raa bovina originria da ilha de Guernsey, localizada no Canal da
Mancha, lnglaterra, prxima da llha de Jersey. A ilha possui clima frio e vales
cobertos por rica vegetao. Assim como a raa Jersey a guernsey resultante
de cruzamentos de gado da Normandia e da lnglaterra, rigorosamente
selecionada para a produo de leite rico em gordura.
Os animais desta raa so de pequeno porte. As fmeas pesam acima de 350
kg e os touros acima de 600 kg de peso vivo. A pelagem malhada
predominantemente de cor amarela com suas variaes. As extremidades dos
membros, o bere, o ventre e a vassoura da cauda so sempre brancos. Na
fronte o branco aparece em forma de escudo ou de estrela.O corpo delicado,
descarnado e bem caracterstico de animais voltados para a produo de leite;
o peito estreito; o trax pouco profundo; a garupa ampla; as ancas so
salientes; os membros tanto anteriores como posteriores, so finos e possui
bons aprumos; coxas afastadas, facilitando a insero do bere que
volumoso e de boa conformao, possuindo tetos bem implantados. Esta raa
altamente especializada na produo de leite com alta porcentagem de
gordura. Esta uma raa bastante rstica, quando recebe manejo adequado,
adapta-se bem ao clima tropical.
Fig.14 Vaca Guernsey 0.%!%g%*1%0.%!%g%*1%.,log0+o..(o"-
Raa +e%se,
O%i&e'
A raa Jersey originria de uma pequena ilha de apenas ll.655 hectares, no Canal da
Mancha, entre a lnglaterra e a Frana, na regio da Normandia, denominada "llha de
Jersey" e pertencente Gr- Bretanha.A Jersey possui um temperamento leiteiro bem
evidenciado e harmonia total entre as partes de seu corpo.O que vale na raa Jersey,
como em todas as raas puras, so as seguintes particularidades:
Cabea limpa, bem proporcional e de comprimento moderado;
Pescoo limpo, moderadamente comprido;
Ps curtos, compactos e redondos;
bere largo, alto e amplo. Um bere de boa qualidade pregueado, macio, de boa
textura, e descarnado;
Fig.15 2%(% 3e0e4 +el%ge" e0(5%)%00i0,%0il.og- 2%(% 6e0e4 +el%ge" (e"e)%*i"%l(5l.5%"i7.(o"-
Caractersticas esperadas de uma boa matriz jersey:
l-ALTA PRECOClDADE E PROLlFlClDADE
Aos 26 meses j do cria, voltando a emprenhar aps 60 dias,ps parto, lsso significa
mais lucro para o criador, recuperando-se o desempenho em menor tempo.
2- LONGEVlDADE
A vaca Jersey comea a produzir leite no segundo ano de vida e continua a sua vida
reprodutiva at os 20 anos, atingindo o mximo de rendimento dos l0 aos l2 anos. lsso
significa que o rendimento do investimento mais longo.
3-ADAPTABlLlDADE
A vaca Jersey no tem barreiras nem climticas, nem geogrficas, ela tem prosperado
em todos os climas e condies. Sua tolerncia s diversas temperatura, assim como a
facilidade no que concerne a concepo e ao parto, faz com que seja perfeitamente
adaptvel s mais variadas condies climticas, alm de apresentar bom desempenho
em instalaes comerciais e em programas de pastoreio. A sua tolerncia ao calor faz
dela uma escolha lgica para os criadores de raas leiteiras em regies tropicais.
4-PESO EM LElTE OU EFlClNClA
A raa Jersey produz uma nica lactao de l0 a l2 vezes seu peso em leite,sendo
considerada a raa recordista mundial de produo de gordura entre todas as raas
leiteiras.
5-RENTABlLlDADE
O rendimento lquido das vacas Jersey sobre as outras raas, no que se refere a custos
dos alimentos, l4,l8% favorvel vaca Jersey. Essa economia que deu enorme
vantagem ao crescimento da raa no mundo inteiro .
6-PRODUO ECONMlCA
A vaca Jersey apresenta uma alta eficincia de converso alimentar. Transforma, de
maneira eficiente, as raes e a forragem em leite, produzindo mais por rea, por
tonelada de forragem. Produz mais leite corrigido em gordura, por l00kg de peso vivo do
animal, do que outras raas. Por sua condio gentica selecionada por milnios a que
mais produz leite nas pequenas e mdias propriedades.
7-QUALlDADE DO LElTE
O leite Jersey oferece grande quantidade de protena, comprovando assim sua
qualidade, Contm maior quantidade de slidos no gordurosos - protenas, lactose,
vitaminas e minerais - oferecendo um leite completo que o de qualquer outra raa leiteira.
8-CRUZAMENTOS
A facilidade de pario, tolerncia ao calor, elevada produo leiteira e
manteigueira,menor peso vivo(mdia 300 a 400kg), fazem da Jersey uma raa eficiente
para cruzamentos com raas zebunas, quando se pretende aumentar a produo de
leite. Atualmente tambm muito usada como opo de cruzamento as raas compostas
como a Girolanda (5/8 holands x 3/8 gir).
Raas ta-%inas de d-p$a aptid.o
Raa "a%da S-*a
Raa oriunda das regies de montanha da Sua tambm conhecida por Schwyz na
europa sendo que no Canad e Estados Unidos conhecida por Brownswiss.
Os animais desta raa possuem uma pelagem cinzenta-escura, tambm conhecida pelo
nome de plo-de-rato (a cor preferida pelos criadores), cinzenta, parda-clara e parda-
escura. So comuns exemplares com pelagem clara ao redor do espelho nasal e partes
internas dos membros e do dorso; possuem cascos pretos e chifres brancos com pontas
pretas; a pele grossa e elstica com plos curtos e grossos; as mucosas so escura0.
Aptido:
Esta raa voltada para a produo de leite. A produo mdia por lactao, de 3.000
kg. Na Sua e em outros pases, os machos so criados para a produo de carne. No
Brasil, as fmeas so utilizadas para leite e os machos para corte e, em vrios programas
de cruzamentos com o Zebu, resultando em mestios de boa qualidade e com dupla
aptido, para corte e leite.
Adaptao:
Os fatores que mais limitam a criao desta raa no Brasil so: o calor, a radiao solar,
a umidade, a alimentao (especialmente no perodo de seca) e as doenas infecciosas e
parasitrias. Ou seja, o Pardo-Suo no apresenta boa tolerncia ao clima tropical e
manejos inadequados. So considerados animais de grande porte.
Fig.l7(zootecniael0.blogspot.com) Fig.l8(geneticaaditidiva.com.br)
Fotos de animais puros da raa pardo suo
Raa Si'enta$
A raa Simental tem origem na Sua, na montanhosa regio do vale do rio Simen, de
onde derivado o seu nome. O interesse econmico neste gado, logo ultrapassou as
fronteiras suas , os pases prximos, como a Austria, ltlia, Frana, bem como a
Alemanha naturalizaram animais com gentipos Simental e assim desenvolveram
linhagens prprias, usando a flexibilidade gentica da raa para atender a seus
interesses. Hoje a Simental uma raa Cosmopolita, presente em todos os continentes,
sendo o maior gentipo a nvel mundial. So animais rsticos que podem ser criados a
pasto desde o nascimento. A raa vem conseguindo cada vez mais adeptos entre
invernistas e confinadores, graas a sua precocidade, adaptabilidade e qualidades, dupla
aptido e forte penetrao internacional quando cruzado com rebanhos nacionais.Os
criadores de Simental desde ento, esto selecionando para adaptar melhor a raa as
condies ambientais tropicais e subtropicais de nossa pecuria. Nove dcadas de
seleo baseada em rusticidade, fertilidade, capacidade de andar nos pastos e
produtividade formaram linhagens muito boas de Simental no Brasil.
Aptido
O Simental uma raa de dupla aptido, tanto na produo de carne como na produo
de leite a raa tem se destacado, apresentando precocidade produtiva e reprodutiva, alm
da precocidade de crescimento.Possui uma carne macia e marmorizada com gordura
entremeada s fibras o que confere alto sabor. Com relao ao leite produzido,
ressaltamos o maior teor de slidos totais, fato comprovado nas exposies nas quais a
raa se confrontou com outras, alm de apresentar um baixo nmero de clulas
somticas, conferindo integridade ao bere com maior vida produtiva. No Brasil, mais
utilizada visando cruzamentos, principalmente com animais da espcie zebuna,
proporcionando excepcional adaptabilidade, vigor e habilidade materna, essas condies
fazem da sangue Simental/Zebu a nmero l dentre as demais, principalmente como
receptora de embries das diversas raas aqui criadas.
Fig.2l Touro simental Fig.22 Vaca simental com cria
(dzootecnia.blogspot.com) (portaldoagronegocio.com.br)
Raas ta-%inas de (o%te
As raas taurinas de corte se dividem basicamente em 2 grandes grupos as raas
continentais e as raas britnicas.Como temos uma quantidade de raas muito
representativa vamos citar e descrever as principais.
Raas !a-%inas /%it0ni)as de )o%te:
Como o proprio nome diz so raas nativas da gr-Bretanha(lnglaterra,Pas de
Gales,Esccia,etc),que tem como principal caracterstica a precocidade sexual como
tambm o acabamento da carcaa pronta mais cedo para o abate.Como exemplos
dessas raas britnicas podemos citar:
Hereford
Aberdeen Angus,Red Angus
Devon
Shorthorn
Red Poll
South Devon
A/ERDEEN ANGUS
O%i&e'
Regio do condado de Aberdeen no oeste e nordeste da Esccia empenharam-se na
formao da raa, da o nome Aberdeen Angus.
Caractersticas
A raa Aberdeen Angus de porte grande, pesando as vacas de 600 a 700 kg, e os
touros, de 800 a 900 kg. Em mdia, as novilhas do a primeira cria aos dois anos. Os
bezerros nascem pequenos, em comparao com os de outras raas britnicas, mas
crescem rapidamente. Os machos nascem, aproximadamente, com 28 kg e as fmeas
com 26 kg. Sua carne apresenta boa marmorizao (gordura entremeada bem distribuda)
e rendimento de carcaa elevado.Devido qualidade da carne, eficincia na converso
de alimentos, ao elevado rendimento de carcaa e por ser mocho, a raa Angus muito
apreciada para cruzamentos. Sua adaptabilidade permitiu a introduo e difuso em
muitos pases do mundo, onde ocupa um papel importante na produo de novilhos de
corte. (altagenetics.com.br)
Fig.24 Touro Aberdeen Angus Vaca e cria Aberdeen Angus(jornaldofazendeiro.com.br)
Red An&-s
O%i&e':
lnglaterra e Esccia, a variedade de pelagem vermelha ,da raa Angus,tem as mesmas
caractersticas da variedade vermelha, mocha,precoce,carne marmorizada(gordura entre
as fibras),sendo muito utilizada hoje para cruzamento industrial com a raa zebunas
principalmente a Nelore,onde os produtos machos so direcionados para o abate mais
cedo(confinamento) e as fmeas utilizadas como receptoras para transferncia de
embries.
Fig.26 (ansi.okstate.edu) Fig.27(scotchlinefarm.com)
Fig.28 (fonte:reidascarnesgourmet.com.br)
Alguns exemplares da raa Red Angus(Fig.26 e
Fig.27),e o chamado "baby beef"com gordura
entremeada(Fig.28).
Hereford
Origem: lnglaterra
Raa muito difundida nos Estados Unidos,no Brasil (R.G.Sul),muito utilizada em
cruzamentos sendo as principais caractersticas a precocidade,fertilidade e qualidade da
carne(macies).
(+..8i9i+e&i%.og )Touro hereford (hereford.com.br) Lote vacas e bezerros
Devon
O Devon uma das raas mais antigas do Reino Unido.A raa muito
resistente e as fmeas no apresentam problemas de fertilidade ou pario.
Suporta o frio e a umidade, mantendo-se bem em pastagens fracas e fibrosast.
Por isso, muito apreciada pelos pequenos proprietrios.
Fig.3l Touro Devon(abccriadores.com.br) Fig.32 Novilhas Devon(devonbrazil20l2.com)
S1o%t1o%n
Os animais da raa Shorthorn so originrios da parte Centro-Oeste da
lnglaterra.
Aptido
Esta raa altamente especializada na produo de carne.
Adapta.o
Esta raa possui dificuldade de adaptao ao clima tropical, aos parasitas (tanto
endo quanto ectoparasitas) e ao regime de pasto extensivo.
Fig.33 (leitepeu.com) Fig.34 vaca Shorthorn(vetorial.net)
Red "o$$
Red Poll uma raa de gado desenvolvida na lnglaterra nos princpios do sculo
XlX, sendo o cruzamento das raas Norfolk e Suffolk.
A raa Red Poll no tem cornos, assim como a raa Suffolk. O gado Norfolk, por
outro lado, tem cornos, mas o gene do gado mocho dominante. Os Red Poll so
criados para a produo de carne e menos para a de leite.A raa de tamanho
mediano.
Fig.36 Vaca Red Poll(infoescola.com) Fig.37 Touro Red Poll(infoescola.com)
Raas !a-%inas (ontinentais de )o%te:
Raas Continentais
Charols
Limousin
Blond D'Aquitaine
Piemontesa
Chianina
Marchigiana
Principais raas utilizadas no Brasil.
(1a%o$2s
Origem, Centro-Oeste e Sudeste da Frana,caracterstica porte grande,pelagem
branca,podem ter chifres ou mochos,0ele(io*%&o +%% % +o&5:'o &e (%*e; &e!i&o <
05% "50(5l%.5% %"+l%; no ocorre depsito de gordura superficial. um gado precoce,
devido ao seu rpido crescimento e converso alimentar muito eficiente, destacando-se
pelo grande rendimento de carcaa, com uma carne marmoreada. O peso mdio ao
nascimento de 45 kg para os machos e 42 kg para as fmeas.No brasil mais comum
encontrar exemplares da raa na regio sul ,principalmente Paran,e em cruzamento com
raas zebunas,dando origem a raa composta canchim.
Fig.37 vaca charols com a cria Fig.38 Touro charols
(portalagonegocio.com.br) (altagenetics.com.br)
Li'o-sin
nativa da provncia de Lemosin, ou Limousin, no sudoeste da Frana,no inicio os
animais da raa foram muito utilizados na trao animal,posteriormente j melhorados
para produo de carne principalmente pela precocidade e qualidade da carne.
Pelagem amarelo-claro,com reas mais claras em torno dos olhos e do focinho,ventre
e extremidades dos membros, tambm caracterstico a presena de cornos. Um ponto
alto da raa a fertilidade, com intervalo entre partos de 375 dias e bezerros leves,
possuem habilidade materna muito importante, desmamando em mdia mais de 90% de
suas crias. Em decorrncia de sua tima habilidade materna muito utilizada no brasil
central em cruzamentos industriais com as raas zebunas,produzindo produtos machos
precoces para o abate e fmeas para posterior cruzamento e barrigas de aluguel para
transferncias de embrio.
Fig.40 Vaca Limosin(beefexpoireland.com) Fig.4l Touro Limosin(infoescola.com)
/$ond D3A4-itaine
Origem Francesa,como caractersticas principais: rusticidade ( fcil adaptao ao clima
tropical); facilidade no parto; bom desenvolvimento corporal e alta capacidade de
converso alimentar. A boa musculosidade, pouca gordura e tima carcaa .
Fig.4l Blond D'Aquitaine(abccriadores.com.br)
"ie'ontesa
O gado Piemonts originrio da regio alpina do norte da ltlia denominada
Piemonte. No seu sangue esto o Zebu e o gado nativo da regio.O gado Piemonts
atual o melhor exemplo da caracterstica de dupla musculatura, com ossos e pele fina.
Como resultado o Piemonts tem o melhor rendimento de carcaa e melhor porcentagem
de cortes de todas as raas.A habilidade materna e uma boa produo de leite so
tambm caractersticas dominantes nas f meas mestias. !
Fig.42 Touro Piemont s(udr.org.br) !
(1ianina
A raa Chianina originria da ltlia. uma das raas mais antigas do mundo e tambm
a maior, os machos chegam a pesar l800 kg e medir l90 cm altura da base do
pescoo. Algumas de suas caractersticas so: a facilidade de parto, a vitalidade da cria, a
boa aptido materna, a precocidade, a rusticidade, a resistncia prpria de sua
conformao e a capacidade de viver em ambientes difceis.Sua pele negra e seu plo
branco.Como ponto negativo podemos dizer que em cruzamnetos com outros raas
teram dificuldade de parto quando cruzados com vacas de menor porte,outro ponto
importante a se destacar como so animais muito grandes,estes vo ser mais tardios
quanto ao acabamento de carcaa para frigorficos.
Fig.42
Touro Chianina
(ruralheritage.com)
Ma%)1i&iana
A raa Marchigiana uma raa especializada na produo de carne. Os animais desta
raa apresentam elevada capacidade de ganho de peso - os machos podem superar os
l200 Kg, enquanto o peso das fmeas pode atingir os 700 Kg.
A precocidade sexual outra importante caracterstica da raa. As fmeas esto aptas
reproduo a partir dos l6 meses. Os machos atingem a puberdade aos l8 meses. Os
bezerros nascem pesando, em mdia, 42 Kg.
Os animais puros da raa apresentam rendimento de carcaa superior a 60%.
A raa Marchigiana tambm vem sendo muito utilizada no cruzamento industrial com os
zebunos, principalmente o Nelore. Os animais sangue nascem, em mdia, com 35 Kg.
O peso desmama, em regime de pastagem, em torno de 240 Kg e o peso de abate
de l8 @ aos 24 meses.
Fig.43
Touro Marchigiana
(Fazendeiro.com.br)
Raas 5eb-*nas o- asi6ti)as7/os indi)-s8
l. Gir
2. Guzer
3. Tabapu
4. Nelore
5. Brahman
6. lndu Brasil
7. Sindi
Raa Gi%
Raa originada do norte da lndia, possui perfil craniano ultra convexo,com os chifres
saindo para trs e para baixo,sendo tambm a nica raa com pelagem chitada.
um animal com dupla aptido,mas no Brasil atualmente esta raa foi especializada
para a produo leiteira,tanto os animais chamados PO "Puros de origem"como em
cruzamentos principalmente com a raa holandesa,produzindo a conhecida raa
composta chamada de Girolanda(base da pecuria leiteira no Brasil). Os controles oficiais
apontam produes mdias de 3.l98 kg de leite(305 dias, 2 X), sendo comuns lactaes
acima de 4.000 kg ou at 5.000 kg leite. Algumas lactaes oficiais j ultrapassaram a
produo de l0.000 kg de leite. Sua natureza gregria e o temperamento dcil
contriburam para sua expanso no Brasil. As crias nascem com um pequeno peso, o que
no provoca problemas de parto,fmeas com mdia de 25 kg e machos com 28 kg.
Fi&9::7www.girleiteiro.org.br)
Vaca Gir uma das recordista em
produo de leite no Brasil.
Raa G-5e%6
Raa originada das regies ridas do norte da lndia com precipitaes mdias entre
500 a 600 mm anuais,e altas amplitudes trmicas,fazem desta raa zebuna a de maior
rusticidade s intempries climticas. Na lndia conhecida como KanKrej,pelagem
variando do cinza claro ao cinza escuro, chifres em forma de lira, pelos curtos, pele
escura. Raa Guzer a nica raa zebuna que pode ser considerada de dupla aptido
(carne e leite), com os animais em idade adulta chegando a atingir l.300 kg e 950 kg
(machos e fmeas respectivamente), e suas fmeas atingido produes de leite prximas
de l0.000 kg/leite/lactao. Apresentam boa qualidade de carne e rendimento de
carcaa,grande habilidade materna,tolerncia a insetos,resistncia a doenas,
longevidade,docilidade,fertilidade em condies adversas, o que lhe garante grande
procura para cruzamento seja com raas zebunas ou taurinas tanto para produo
leiteira como para produo de carne.
Fonte: (guzeradesadere.com.br) Fonte:(fazendacanoas.com.br)
Raa !abap-.
Raa nacional originada do cruzamento entre o mocho nacional e vrios reprodutores
indianos(Nelore,Gir), levando a produo dos primeiros zebunos mochos da histria.
O Tabapu foi a terceira raa neozebuna a ser formada no mundo(aps Brahman e lndu
Brasil),mas vale destacar que esta foi a primeira fundamentada nos preceitos de rigoroso
planejamento zootcnico. Como caractersticas podemos destacar a adaptabilidade,
podendo ser criado com excelncia de norte a sul do pas. Alm disso, existe a
precocidade e a boa conformao de corte.
As vacas pesam entre 450 e 650 kg, com recorde de 94l kg; os touros pesam entre 880
e l.050 kg, com recordes acima de l.l00kg.Por sua precocidade de abate, a carne desta
raa apresenta uma qualidade inquestionvel, sendo o Zebu mais precoce existente, alm
da maciez a carne apresenta um bom acabamento.
Resumindo docilidade,rusticidade,habilidade materna,carter mocho,e precocidade
devem ser sempre levadas em conta no momento de se escolher uma raa para
cruzamento seja esta taurina ou Zebuna.
Fig.46.1 (ruralcentro.uol.com.br ) Fig.46.2 (pecuaria.com.br)
Raa N!"#
A histria da raa Ongole, ou elore, como ! conhecida no "rasil.elore ! o nome de
um distrito da antiga pro#$ncia de %adras, estado de Andra, situada na costa oriental da
&ndia,os indianos consideram o bo#ino um animal sagrado.
Atualmente, o rebanho Nelore ocupa o primeiro lugar na totalidade do rebanho
brasileiro. 'e#ido ( sua rusticidade e ele#ado ganho de peso, tem sido o pre)erido por
muitos criadores. *uando o rebanho +ebu$no esta#a sendo )ormado no "rasil, o elore
)oi dei,ado de lado, de#ido ( pre)er-ncia dada (s raas de cor e orelhas grandes. os
dias de ho.e, participa do melhoramento, tanto na )orma/o de um grande n0mero de
rebanhos puros, 1uanto de mestios com ele#ada per)ormance na produ/o de carne.
2elagem3 de cor branca ou cin+a4clara, podendo apresentar, em algumas partes do
corpo, di)erentes tonalidades, como, a prateada e nu#em, manchas de colora/o escura
ao redor dos olhos, nos .oelhos, nos boletos e nas 1uartelas. A #assoura da cauda !
preta. A pele ! bem pigmentada, e o pelo ! curto, )ino e sedoso.Adapta4se e,tremamente
bem ao regime de pasto, resistindo aos ecto e endoparasitas. 'e todas as raas indianas,
! a mais usada nos programas de insemina/o arti)icial(5A)em gado de corte. 'os
cru+amentos com outras raas, t-m sido obtidos animais r0sticos e de alta produti#idade.
A )ertilidade desta raa ! ele#ada e compro#ada de#ido a sua e,tens/o no pa$s todo.
6ma #aca adulta chega a pesar 6778g, en1uanto um touro pode chegar )acilmente aos
1277 8g. Atualmente, est/o registrados na Associa/o "rasileira de 9riadores de :ebu
(A"9:) pr,imo a 1uatro milh;es de nelores, sendo 1ue do rebanho +ebu$no do "rasil
cerca de <7= s/o elore ou mestios elore. %etade do rebanho bo#ino brasileiro se
encontra na regi/o 9entro4Oeste do pa$s.O elore mocho possui as mesmas
caracter$sticas da raa elore, com e,ce/o do chi)re e surgiu no "rasil nas d!cadas de
47 e >7. ?ou#e um grande interesse por parte dos criadores, pois a aus-ncia do chi)re !
uma caracter$stica dese.@#el.
Fig.47.1 Touro Nelore(infoescola.com) Fig.47.2 (criadordegado.com.br)
Fig.47.3
Touro Nelore mocho
(tecnogiaetreinamento.com.br)
Raa /%a1'an
O gado da raa Brahman ! um +ebu$no, resultado do cru+amento de 1uatro outras
raas3 Air,elore,Au+er@ e Brishna CalleD, sendo originado nos Estados 6nidos. Foi
introdu+ido h@ poucos anos no "rasil, em 1FF4.9omparado ao :ebu indiano, o "rahman
atual ! mais bai,o, mais compacto, apresentando um corpo mais pro)undo e musculoso.
2ossui uma pelagem 1ue pode ser toda branca, ou ent/o com tonalidade cin+a em
algumas regi;es do corpoG os p-los s/o curtos, grossos e sedosos, re)letindo os raios
solaresG a pele ! solta e de colora/o escura, aumentando sua resist-ncia ao calor.
A cria/o deste gado e #oltada para a produ/o de carne, sendo 1ue os be+erros s/o os
melhores. Os gados resultantes do cru+amento com o gado europeu s/o e,celentes
animais para corte, pois estes passam a ter uma maior ta,a de crescimento de#ido (
melhor e)ici-ncia de con#ers/o alimentar, e tamb!m, produ/o de carne magra, ou se.a,
sem altos teores de carne marmoreada. 5sto resulta em uma carcaa de e,celente
1ualidade e precocemente maturada.Assim como outros +ebu$nos, este gado apresenta
acentuada tolerHncia ao calor, resist-ncias a temperaturas bai,as, e tamb!m aos endo e
ectoparasitas.
Iouro "rahman mochado (in)oescola.com)
Fonte3 F-meas"rahman(.ornaluniao.com.br)
Raa I$%&'#a()!
asceu da combina/o das caracter$sticas do elore, Au+er@ e Air . A raa chegou a
ser considerada uma grande #itria da pecu@ria nacional, sendo utili+ada com sucesso
em todas as regi;es brasileiras no cru+amento para corte ou leite, melhorando as
caracter$sticas produti#as dos rebanhos onde era inserida. 6ma das ra+;es 1ue le#ou ao
r@pido desen#ol#imento da raa no pa$s )oi o )ato de 1ue a raa apresenta#a orelhas
muito longas.
Esta condi/o pro#a#a a Jpure+aK do animal +ebu$no, uma #e+ 1ue todas as raas
europ!ias apresenta#am orelhas curtas. 9ru+amentos desordenados, )alhas na
orienta/o t!cnica e preocupa/o demasiada de criadores com caracter$sticas raciais,
como o tamanho, pre.udicaram o desempenho da raa.
Atualmente os maiores rebanhos est/o na regi/o ordeste e %inas Aerais (norte e
nordeste de %inas),onde s/o utili+ados como animais de dupla aptid/o,e em cru+amentos
principalmente em cru+amento com a raa holandesa para produ/o de ) meas L
sangue(5nduholando) para produ/o de leite @ pasto,e por apresentarem um padr/o racial
bem homog nio.
Fig.4F.1Cacas indubrasil(in)oescola.com) Fig.4F.2Iouro 5ndubrasil(cnpc.org.br)
Raa S)$%)
Os animais da raa Mindi s/o em geral pe1uenos, de bela apar-ncia, ade1uados para
regi;es de poucos recursos alimentares, onde seria di)$cil a manuten/o de animais de
grande porte. A pelagem ! #ermelha, #ariando do mais escuro ao amarelo4alaran.adoG
obser#am4se, (s #e+es, pintas brancas na barbela, na testa e no #entre, mas n/o tem
manchas grandes.Naa com aptid/o leiteira,no brasil est@ sendo indicada para a regi/o
do semi4@rido,m!dias de 2.>67 O P.677 8g em per$odos de lacta/o de P7> dias, com
recordes acima de 4.777 8g e teor de gordura perto de >,7=.
Fig >7.1 Caca Mindi(sindi.org.br) Fig >7.2 Iouro Mindi (cpatsa.embrapa.br)
Raa( *"+,"(-a( "& S)$-.-)*a(
Naas compostas s/o oriundas de cru+amentos de raas pre#iamente .@
e,istentes,podendo ser cru+amentos alternados de 2 ou mais raas puras ou
n/o,1ue tem a )inalidade de apro#eitar gen!tica positi#a das raas
participantes do cru+amento para a sua )orma/o. ormalmente a )i,a/o de
uma raa composta se d@ 1uando chegamos geralmente ao cru+amento )inal
de >Q< grau de sangue de uma raa taurina com PQ< de grau de sangue de
uma raa +ebu$na. Camos e,empli)icar3
touro I , #aca : RS1Q2 I:
touro : , #aca 1T2 I:RS1Q4 I:
touro I , #aca 1T4 I:RS>Q< I:
touro >Q<I: , #aca >Q<I:RS>Q<I: Fi,a/o da raa composta
9omo e,emplo de raas compostas podemos citar3
U "ra)ord
U 9anchim
U Airolando
U Menepol
U Mimbrasil
B#a/"#%
9ru+amento ?ere)ord >Q< de sangue com "rahman PQ< de sangue.Naa de
corte.
Fig (acrissul.com.br)
Iouro "ra)ord
Ca$*0)+
9ru+amento 9haroles >Q< com +ebu PQ<.Naa de corte .
Fig. (agromundo.com.br)
Iouro 9anchim
G)#"!a$%"
9ru+amento de holand-s >Q< com Air PQ<,raa especiali+ada para produ/o de leite.
Forma/o da raa girolanda(girolandomu1uem.com.br)
S$,"!
9ru+amento da raa Nedpool com a raa dama do senegal(V)rica),originada
na regi/o do caribe.Naa selecionada para dupla aptid/o,mas atualmente mais
utili+ada em cru+amento para produ/o de carne. M/o caracteristicas 1ue )oram
aper)eioadas na con)ec/o da raa3
2recocidade e e)ici-ncia maternal
Aus-ncia de chi)res e cor #ermelha
IolerHncia ao calor
'ocilidade
Caca Menepol(primeirahora.com.br)
S)+'#a()!
9ru+amento das raas Mimental >Q< com raa :ebu$naPQ<,aptid/o para
corte,caracteri+@4se com boa habilidade materna,e e,celente con#ers/o
alimentar.
o#ilha Mimbrasil(simentalsimbrasil.org.br)
Raa C"$-)$$-a! C#)"&!a
Naa de dupla aptid/o,origem 2ortugal e Espanha,presente no "rasil desde o per$odo
colonial, a raa 9aracu ! a raa europ!ia mais adaptada (s condi;es tropicais
encontradas no "rasil. 9om mais de 1uatro s!culos de sele/o, o 9aracu ho.e re0ne
1ualidades importantes e cada #e+ mais procuradas no segmento do gado de leite, gado
de corte, principalmente para o cru+amento industrial.s/o caracter$sticas da raa3
adaptabilidade, rusticidade e e,celente habilidade materna. A rusticidade ad1uirida ao
longo dos anos proporcionou ( raa menor e,ig-ncia alimentar e maior resist-ncia aos
parasitas, al!m de aumentar a longe#idade dos reprodutores. As )-meas apresentam
grandes $ndices de )ertilidade, boa estrutura corporal, )acilidade no parto, boa produ/o
de leite de 1ualidade, e boa con)orma/o de tetos.Em rela/o aos machos, destacam4se
os bons resultados no cru+amento a campo, sendo o 9aracu uma das poucas raas
europ!ias 1ue apresentam bom desempenho em programas de monta natural na regi/o
dos trpicos.
Iouro 9aracu(in)oescola.com) Caca 9aracu com be+erro ao p!(1ueimada.com.br)
Raa( % S&1$"(
O%i&e' dos S-*nos:
Domesticao: Papua (Nova Guin)
Nativos: caa porco selvagem (at hoje)
Controvrsias no h l definio sobre o tema
Suno:
Ordem: Artiodctilo Monogstrico
Famlia: Sudae
Gnero: Mus
Espcies: Mus scro)a e Mus #ittatus
"%in)ipais Raas de S-*nos tipo )a%ne no /%asi$ :
Duroc
Hampshire
Landrace
Large White
Wessex
D-%o)
O Duroc ! uma raa suna 1ue )oi desen#ol#ida nos Estados 6nidos.Os animais dessa
raa pesam, aos 6 meses de #ida, entre W7 a F7 8gG A pelagem desses animais !
#ermelha uni)orme, de pre)er-ncia cere.a brilhante. Arande produtor de banha e toucinho,
trans)ormou4se aos poucos em um tipo Jintermedi@rioK carne e toucinho.Atualmente, seus
criadores t-m se es)orado para diminuir cada #e+ mais a manta de toucinho, para
trans)orm@4lo em um animal tipo carne, de maior estatura, mais comprido e delgado.
Neprodutor 'uroc
(in)oescola.com)
#a'ps1i%e
Origem: USA
Pelagem: preta com faixa branca
Tipo de orelhas: asiticas
Animais dceis, com boa habilidade materna, mais curtos.
Reprodutor Hampshire(granjasaoroque.com.br)
Land%a)e
Origem: Dinamarca
Tipo de Orelhas: Clticas
Raa precoce, com carne magra (timos pernis), boa habilidade materna,muito
produtivos.
Raa boa para cruzamentos
Peso mdio: 300 a 400 kg
Fmea Landrace
(senavaganzastravaganza.blogspot.com)
La%&e ;1ite
Origem: lnglaterra
Tipo de orelha: asiticas
Maior rebanho das granjas produtoras de animais puros de origem
ltima raa a ser introduzida no Pas (l970)
Utilizada para produo de hbridos
Pode alcanar at 500 kg de PV
Rpido desenvolvimento, grande fertilidade.
Reprodutor Large White
(infoescola.com)
;esse<
Origem: "nglaterra
Pelagem: preta com faixa branca
Tipo de orelha: clticas
Boa habilidade materna, boa produo de leite
Animais rsticos, no apresentam bom rendimento de carcaa.
Raa #esse$
animall.com.br%
Raas s-*no Na)iona$
- Animais curtos com rugas, papada, tipos de orelhas e de perfis fronto nasais
variados.
- Baixo rendimento e qualidade de carcaa .
- Baixo ganho mdio dirio de peso (GMDP)
- Baixa converso alimentar
- Baixas prolificidade e habilidade materna
- Alta rusticidade
Animais tardios
Raa Mo-%a
Lote raa Moura(ruralcentro.uol.com.br)
Raa "ia-
F mea da raa Piau(afe.com.br) !
Raa (anast%a
Casal de Sunos da raa Canastra
(stravaganzastravaganza.blogspot.com)
Raas de (ap%inos
Os caprinos tem duas aptides importantes,produo de leite e produo de carne.
Tanto o consumo de leite e de carne so mais comuns na regio nordeste do Brasil.
O nome cientifico da cabra 9apra hircus,as principais raas caprinas leiteiras do mundo
s/o as Alpinas 3Maanen,2arda Alpina,Ioggenbourg e a Anglo4ubiana. A principal raa
caprina produtora de carne ! a Mul A)ricana "oer. o "rasil )oram desen#ol#idas algumas
raas XcrioulasX3 a canind!, a mo,ot, repartida e a marota(Yi8ip!dia)
Raa Saanen Cabras Saanen sendo ordenhadas.
Raa originria da Sua,talvez
seja a raa leiteira mais conhecida
do mundo,e que certamente seus
indivduos sejam os melhores
produtores de leite,acima de 3
lts/dia, e tem contribudo para a
formao e melhoramento de
muitas outras raas caprinas
leiteiras. Pelagem predominante de
cor branca,pouco rustica,pele
branca,o que certamente venha a
ser o maior problema de sua
disseminao no Brasil e
principalmente no semi-rido.
Seu porte considerado grande. Aula prtica Zootecnia (lF SUDESTE MG-Muria) 20l2.
"a%do A$pina
Origem - Alpes europeus9A raa Pardo Alpina apresenta a face, o ventre, a parte
dianteira dos membros ou sua totalidade, particularmente, na parte inferior e a linha dorsal
escuros e o "colar" nos machos tambm, escuro. No Brasil, a mdia diria de leite tem
variado de 2,0 Kg a 4,0 kg para uma lactao com durao de 240 dias a 280 dias,aptido
da raa para produo de leite.,sendo seu porte mdio.
Fmeas Pardo-Alpina((%,i.oe%l.(o".,-
Toggenb!g
Oigi*%&% &% S5=:%; &o !%le &o Togge",5g;%+e0e*.% +elo0 lo*go0; 0e*&o %0 !e1e0 "e&i%*o0 e
oel#%0 ee.%0 e (5.%0. A +el%ge" > &e (o (%0.%*#%; +o&e*&o !%i% &e (l%% % (i*1%; "%(%&%"e*.e
(o" &5%0 ?%i7%0 ,%*(%0 *% (%,e:%; @5e 0e oigi*%" +A7i"o &% i*0e:'o &o0 (#i?e0 i*&o %.> %
,o(%. A +el%ge"; e" ge%l; > "%(%&% +o "%*(#%0 ,%*(%0 *o i*.eio e *%0 ,o&%0 *%0 oel#%0B *o
?o(i*#o.$o.e ">&io;%+.i&'o lei.ei%.
)0.%!%g%*1%0.%!%g%*1%.,log0+o..(o"-FC"e% Togge*,5g
A$2!"3N&')a$a
Origem3 Naa origin@ria da 5nglaterra.
9aracter$sticas Aerais3 M/o animais e,tremamente r0sticos, adaptando4
se muito bem no ambiente tropical. Murgiram do cru+amento, com cabras
nati#as origin@rias da Vsia. 2ossui todas as #ariedades de pelagem, com
p-los curtos e brilhantes, pele solta predominando a cor escura.
Aptid/o3 Esta raa apresenta dupla aptid/o, produ+indo muito bem carne
e leite. A Anglo4ubiana, embora, em m!dia, menos leiteira 1ue as
outras raas europ!ias,
produ+ leite com altos
n$#eis de gordura e
slidos totais.
Fonte3
((%+i*oDo!i*o(5l.5%.(o".,-
M%.i1 %*gloD*5,i%*%
/oe%
= Raa BOER
Origem: Africa do Sul
Caractersticas Gerais: Esta raa originria do cruzamento de cabras
indgenas e animais europeus. O padro da raa estipula a cor branca,
com a cabea vermelha ou escura. So animais fortes. Apresentam
estacionalidade reprodutiva.
Aptido: Animal especializado na produo de carne.
Reprodutores jovens da raa
Boer
Fonte( ,oego%.0+..,log0+o..(o"-
Raa de Ovinos
As raas de o#elhas se diferenciam no apenas em sua morfologia, mas tambm na sua
adaptao a diversos tipos de ambientes e de manejo, e na sua performance quanto
produo de carne, pele ou l.Existem raas que foram selecionadas para oferecer maior
aptido para produ/o de carne, como a raa Dorper que ganham peso com grande
velocidade e apresentam carcaas de formato desejvel, com maior rendimento. Essas
passaram por uma seleo geralmente feita em pases de clima temperado, e sob manejo
intensivo, no qual a maior parte do alimento servida ao animal no cocho.Outras, como a
Morada Nova e a Santa lns apresentam, como principal caracterstica, sua grande
adaptabilidade ao clima tropical brasileiro. So mais resistentes aos parasitas, aproveitam
com grande eficincia as forrageiras menos nobres e suportam muito bem as condies
climticas que ocorrem na maior parte do territrio brasileiro, como poucas raas de
o#inos.Falamos das raas para produo de carne,mas tambm existem raas
principalmente no sul do Brasil para produo de l como a Merino,lle de France e outras
mas vamos direcionar nossa ateno para as raas de produo de carne.
Raa Do%pe%
Dorper uma raa de ovelhas originria da Africa do Sul, proveniente do cruzamento
entre o Dorset e o Persian. Tem como caractersticas a resistncia, a excelente carcaa,
boa em cruzamentos, na produo de carne e a fertilidade.Estes animais apresentam um
rendimento de carcaa maior quando comparados com outras raas produtoras de
carne,maior converso alimentar ou seja, produz mais carne mais rapidamente e com
menor quantidade de alimento, que pasto com alguma suplementao alimentar.No
Brasil est sendo usado muito como reprodutores em cruzamento com a Santains
aliando produtividade com rusticidade.
Reprodutor Dorper
fonte:sitedobareta.com.br
Raa Santa In2s
A raa Santa lns pode ser utilizada para produo de cordeiros para abate precoce,
em sistemas intensivos de produo, como linhagem materna devido s caractersticas j
mencionadas de elevada habilidade materna, prolificidade, no-estacionalidade
reprodutiva, menor susceptibilidade a endo e ectoparasitoses, adaptao s pastagens
tropicais, etc. O menor porte em relao s raas especializadas resulta em menor
exigncia nutricional, possibilitando maior lotao das pastagens. lsto, aliado menor
ocorrncia de problemas sanitrios, possibilita a obteno de menores custos de
produo.A raa Santa lns Teve origem no cruzamento de Carneiros da raa
Bergamcia com ovelhas Crioulas e Morada Nova. A ovelha Santa lns desprovida de l
(deslanados) de grande porte, desprovidos de chifres, os machos podem chegar a cerca
de l00Kg e as fmeas 70Kg.
Reprodutor Santa ln s fonte: ! "?5%l.(o".,
Raa Mo%ada Nova
%orada o#a ! uma raa de o#elha desen#ol#ida naregi/o nordeste do "rasil,
principalmente no munic$pio de%orada o#a no 9ear@, com as caracter$sticas de n/o
possuir l/, predominantemente mochos e possu$rem couro de boa 1ualidade. o in$cio o
denomina/o era Xcarneiro deslanado do nordesteX mas este nome n/o )oi mais usado.
A raa se adapta bem a regi;es 1uentes e com pouca comida,al!m de se adaptar
)@cil,come )olhas secas e ramos seco e se satis)a+ r@pido. /o possui l/ ,e sua carne !
de boa 1ualidade,e ! bem macia ,e procurada em muitos restaurantes de todo o
brasil.M/o animais de poucas altura ,mais animais parrudos, sua cor #arria desde um
#ermelho mais escuro at! um mocho mais claro.
Os animais da raa 1ue s/o 2.O(puro de origem)os machos chegam a pesar at! 478g, e
as )-meas chegando at! P78g.M/o animais r0sticos.M/o animais pra criadores 1ue n/o
1uerem gastar com ra/o
Fonte:cnpc.embrapa.br
Lote de Ovelhas morada Nova
E4-*deos
Os equdeos so mamferos ungulados pertencentes famlia Equidae e
gnero E1uus. O grupo inclui animais importantes para o homem, como o
cavalo,jumento,burro, e selvagens como as zebras. So ungulados
perissodctilos com um s dedo funcional, e tm por tipo o cavalo.
E4-inos Raas
As principais raas de cavalos de importncia para a area rural no Brasil so:
Mangalarga Marchador,Mangalarga Paulista,Crioulo,Pantaneiro,Paint Horse,Quarto de
Milha,Campolina.
Raas b%asi$ei%as de 'a%)1a
Man&a$a%&a Ma%)1ado%
A formao do cavalo Mangalarga Marchador teve a sua origem no Sul de Minas Gerais,
na Fazenda Campo Alegre, sediada no municpio de Baependi.Seu nome deve-se ao seu
andamento, ou mais provavelmente ao nome de uma fazenda no Estado do Rio de
Janeiro, onde esses animais, por volte de l845, passaram a ser conhecidos e cobiados
por todos os homens de posse da ento capital do lmprio.Peso de 350 a 400 quilos no
macho,as pelagens dominantes so a castanha e a tordilha . So tambm freqentes a
bia e alaz, ocorrendo em menor proporo a negra, a branca, a rosilha, a lobuna e a
pampa. Cabea de tamanho mdio e harmoniosa, com fronte larga e plana, de perfil
retilneo, tolerando-se o subcncavo, ganachas delicadas e afastadas . Os olhos devem
ser afastados, grandes, vivos, e de plpebras finas. As orelhas so de tamanho mdio,
bem implantadas, atesouradas e mveis. A boca ser medianamente rasgada, com lbios
finos, iguais, mveis e firmes. As narinas devem ser abertas e flexveis.Cavalo de sela por
excelncia perfeito para passeios, cavalgadas e trabalho com gado.
Cavalo Mangalarga Marchador
Fonte:pt.wikipedia.org
(a'po$ina
Raa formada em Minas Gerais por Cassiano Campolina, a partir do garanho
Monarca, filho de uma gua cruzada com o garanho Puro Sangue Lusitano da
Coudalaria Real de Alter. Os descentes de Monarca sofreram a infuso de sangue
Percheron, Orloff e Oldenburger e mais tarde do Mangalarga Marchador e Puro Sangue
lngls. O pai do garanho Monarca era pertencente ao criatrio de D. Pedro
Caractersticas: um cavalo de porte mdio para grande, com regio frontal subconvexa
na regio nasal. Normalmente sua pelagem baia ou castanha.
Aptido: lndicado para marcha batida ou picada; excelente para passeios e cavalgadas.
As principais competies da raa so as provas de Marcha e Morfologia.
Fo*.eE+o.%l0%o?%*(i0(o.(o".,
Garanho Campolina
(%io-$o
Com origem nas grandes plancies dos pampas, at as mais distantes montanhas dos
Andes, os cavalos trazidos por colonizadores espanhis adaptaram-se a todo o tipo de
clima e regio. Suportaram o intenso frio e tambm o calor desgastante . Com o passar
de quatro sculos de adaptao e de evoluo, adquiriram caractersticas nicas e
prprias no meio ambiente sul americano.Por conta de sua longevidade, rusticidade,
agilidade e resistncia, so muito utilizados nos trabalhos pesados na lida com o gado,
em fazendas de todo o pas,principalmente na regio sul do Brasil,Rio Grande do Sul.Os
cavalos da Raa Crioula possuem musculatura extremamente consistente e estrutura
ssea compacta. Anatomia que agrega tais caractersticas de agilidade e
resistncia.Possuem porte pequeno,cerca de l,35m a l,52m, com mdia de l,45m em
machos e fmeas.Marcha trotada,temperamento Vivo, inteligente, corajoso, muito forte,
bem disposto e possuidor de grande resistncia. O Crioulo , por excelncia, um cavalo
de trabalho, ideal na lida com gado, para passeio e enduro, podendo ser usado para
percorrer grandes distncias.
Fonte:cavalo-crioulo.com
>-a%to de Mi$1a
Origem :Estados Unidos
Linhagens diferentes foram sendo definidas para cada atividade. Hoje so bem distintas e
tem uma seleo rigorosa. Mas a principal caracterstica do quarto de milha a
versatilidade. Corridas, provas de vaqueiros em geral e trabalho no campo. Teve bastante
aceitao no trabalho e lida do campo devido a sua docilidade, robustez e velocidade. No
Nordeste, o quarto de milha tornou-se o melhor em vaquejada. No sul, nos trabalhos de
campo, encontra-se em concorrncia com o cavalo crioulo.
Quarto de Milha
Fo*.eEe0.%*(i%4".(o".,
Conforto para o rebanho
Bem-estar animal entra na pauta dos organismos internacionais. No Brasil, o Ministrio
da Agricultura cria recomendaes para regulamentar a questo, preparando o Pas para
as barreiras que podem surgir.
O bem-estar animal foi motivo de vrios debates no ano passado. A questo ganhou
ainda mais evidncia em novembro, quando o Ministrio da Agricultura, Pecuria e
Abastecimento (Mapa) publicou a lnstruo Normativa N 56 (lN 56 de 06/ll/2008). A
Norma estabelece procedimentos gerais de prticas de bem-estar para animais de
produo. Tudo indica que em 2009 o tema continuar em evidncia, no s no Brasil,
mas tambm no exterior.
Em janeiro deste ano aconteceu "Conferncia Mundial sobre Comrcio Global e Bem-
Estar Animal de Animais de Produo". O evento ocorreu em Bruxelas, na Blgica e
discutiu as aes que so desenvolvidas em vrios pases. O Brasil teve acento garantido
na Conferncia, com a presena do secretrio de Desenvolvimento Agropecurio e
Cooperativismo do Mapa, Mrcio Portocarrero.
Tanto quanto fazer consideraes ticas a respeito da relao homem/animal, os
participantes do evento estiveram preocupados com questes de comrcio. H uma
sinalizao dos organismos internacionais no sentido de definir legislaes apropriadas a
respeito do bem-estar de animais de interesse econmico. J existe um movimento para
se colocar o assunto na pauta da Organizao Mundial do Comrcio (OMC).
Segundo a zootecnista Andrea Parrilla, chefe da Diviso de Bovideocultura do Mapa, a
Organizao Mundial de Sade Animal (OlE) dever divulgar, em breve, recomendaes
para os sistemas produtivos de gado de leite. Recomendaes da OlE costumam ser o
primeiro passo para que os pases membros criem normas. A OlE o rgo reconhecido
mundialmente pela OMC para normatizar a questo. O setor lcteo brasileiro, que recm
conquistou o mercado externo, ainda que timidamente, e enfrenta os auguras das
exigncias em qualidade do leite, poder conviver, em breve, com mais esse seno.
Do ponto de vista da regulamentao, no Brasil, o bem-estar animal j goza de alguma
tradio, o que facilitar a adaptao s exigncia internacionais, quando elas vierem. Um
decreto de l934 (ainda em vigor) estabelece medidas de proteo animal, punindo os
maus tratos. Embora antigo, o texto bastante rigoroso, favorecendo, sobretudo, o
conforto dos animais de produo. H ainda outras normas como a lnstruo Normativa
N 03 de 2000, que estabelece o abate humanitrio, alm das legislaes de alguns
estados, como So Paulo, que so bastante avanadas.
Mas o pas est longe de ser o pioneiro nesse tipo de regulamentao. Normas para para
proteger os animais contra abusos j tm cerca de 200 anos. A primeira delas surgiu na
lnglaterra. A presso dos consumidores europeus fez com que esse tema se destacasse
ainda mais a partir dos anos 60. Hoje, existem certificadoras para atestar se o produto a
ser consumido tem origem em sistemas de produo que valorizam o conforto do
rebanho.
(on?o%to e p%od-tividade O produtor brasileiro no deve se deter apenas em assuntos
ligados ao mercado internacional (ainda so bem poucos os que exportam leite). Basta
olhar para dentro da propriedade para descobrir as vantagens de cuidar do rebanho de
forma "humanitria". Segundo Parrilla, pode-se ampliar os ganhos com a atividade
pecuria cuidando do conforto e do bem-estar. "A adoo de algumas medidas melhora a
qualidade do produto, a eficincia econmica e a imagem junto ao consumidor".
Para a zootecnista, h um reflexo direto na produtividade e na lucratividade. "Entre outras
vantagens, animais livres de situaes de estresse tm maior ganho de peso, melhoram a
performance reprodutiva e so mais resistentes s doenas", diz. As situaes negativas
vividas pelos animais, semelhante ao homem, refletem no seu comportamento,
dificultando o manejo, e alteram as caractersticas do produto.
Adotar Boas Prticas de Bem-Esta Animal no significa, necessariamente, elevar os
custos. Principalmente na pecuria de leite, a capacitao do trabalhador rural o que
far a diferena. Parrilla acredita que a lN 56 ir contribuir para mudar a mentalidade do
produtor com relao a esse assunto. A Norma estabelece que sejam publicados manuais
de Boas Prticas de Bem-Estar. Os manuais estabelecero recomendaes de
procedimentos especficos para cada espcie animal. "As instituies de pesquisa
agropecuria como a Embrapa sero muito importantes para que o Mapa desenvolva
esse trabalho", destaca Parrilla.
A pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, Maria de Ftima Avila Pires, diz que adotar
medidas para o bem-estar animal parte integrante de uma pecuria sustentvel. "Junto
com a questo ambiental e a segurana alimentar, esse ser um dos maiores desafios
que a agropecuria ir enfrentar nos prximos anos", diz.
Entre as questes mais polmicas relacionadas ao bem-estar, est o transporte. O
decreto de l934 diz que os animais no devem ficar embarcados por mais de doze horas
(sem gua e sem comida). O decreto tambm estabelece que o tamanho do local onde
estaro alojados para transporte deve permitir que os animais movam-se livremente. Mas
esses conceitos so vagos e a fiscalizao difcil.
Nos pases europeus, devido s condies climticas desfavorveis em relao ao Brasil,
o tempo mximo permitido para o transporte de oito horas. Pode parecer paradoxal, a
julgar pelas condies das estradas nacionais, mas trafegar com os animais no Brasil
bem menos prejudicial do que na Europa. Alm dos custos serem tambm menores. lsso
se deve, princialmente ao clima. Em condies tropicais, os caminhes podem ser
abertos, favorecendo a ventilao e facilitando a limpeza.
"es4-isa e' be'=esta% A pesquisa agropecuria no possui respostas a respeito do
tempo ideal para o transporte de bovinos para as condies nacionais. Pires ressalta que
pode ser mais estressante para as vacas entrarem e sarem dos caminhes do que
permanecer no veculo. "Mas os bovinos necessitam de espao suficiente para se
movimentar e se sentir confortvel".
Segundo a pesquisadora "ainda no foi desenvolvido um teste especfico para medir o
bem-estar do gado de leite". Por isso, ss parmetros usados como indicadores incluem
fisiologia, comportamento, mortalidade, sade e produtividade. Alteraes em uma dessas
variveis podem ser indicadores de mal-estar.
O acesso a alimentos saudveis e nutritivos; instalaes adequadas que permitam o
comportamento natural da espcie e protejam o bovino do desconforto fsico e trmico,
medo e aflio; habilidade no manejo, alm de um transporte cuidadoso so algumas das
condies que Pires relaciona para evitar o estresse no gado. Outras medidas dependem
apenas de bom senso e mo-de-obra qualificada, medidas que no alteram
significativamente os custos de produo.
Nas ultimas dcadas, a Embrapa Gado de Leite vem desenvolvendo pesquisas que visam
melhorar o bem estar e o conforto do gado de leite. Dentre elas esto: a utilizao de
sombra, alterao no horrio da ordenha, tipos de cama para baias em free stall, relao
vaca-bezerro e interao entre o ambiente trmico e comportamento de vacas de leite. Se
depender do bem-estar do rebanho nacional, o mercado mundial no se fechar para o
leite brasileiro.
Deta$1es da Inst%-.o No%'ativa N@ AB
A lN 56 estabelece procedimentos gerais de recomendaes de bem-estar para animais
de produo e de interesse econmico, abrangendo os sistemas de produo e o
transporte. Confira abaixo o que diz a norma:
Segundo a lN 56
- Animais de produo - so aqueles cuja finalidade da criao seja a obteno de carne,
leite, ovos, l, pele, couro e mel ou qualquer outro produto com finalidade comercial;
- Animais de interesse econmico - so aqueles considerados animais de produo ou
aqueles cuja finalidade seja esportiva e que gerem divisas, renda e empregos, mesmo
que sejam tambm considerados como animais de produo;
- Sistema de produo - so todas as aes e processos ocorridos no mbito do
estabelecimento produtor, desde o nascimento dos animais at o seu transporte;
- Transporte - a atividade compreendida entre o embarque dos animais, seu
deslocamento e o desembarque no destino final.
Para a garantia do bem-estar animal, a lnstruo Normativa N 56 estabelece que
devero ser observados os seguintes princpios
- Proceder ao manejo cuidadoso e responsvel nas vrias etapas da vida do animal,
desde o nascimento, criao e transporte;
- Possuir conhecimentos bsicos de comportamento animal a fim de proceder ao
adequado manejo;
- Proporcionar dieta satisfatria, apropriada e segura, adequada s diferentes fases da
vida do animal;
- Assegurar que as instalaes sejam projetadas apropriadamente aos sistemas de
produo das diferentes espcies de forma a garantir a proteo, a possibilidade de
descanso e o bem-estar animal;
- Manejar e transportar os animais de forma adequada para reduzir o estresse e evitar
contuses e o sofrimento desnecessrio;
- Manter o ambiente de criao em condies higinicas.
A lN 56 estabelece ainda que A Secretaria de Desenvolvimento Agropecurio e
Cooperativismo (SDC) far publicar Manuais de Boas Prticas de Bem-Estar. Os manuais
estabelecero recomendaes de procedimentos especficos para cada espcie animal
de acordo com sua finalidade produtiva e econmica.
Observao: A lnstruo Normativa no estabelecer parmetros para propriedades onde
a criao de animais for exclusivamente para a subsistncia (sem finalidade lucrativa).
"%ote.o ani'a$ po% de)%eto
O Brasil j adota procedimentos de bem-estar animal desde a dcada de 30. O
Decreto 4.645, publicado em l0 de junho de l934 estabelece medidas de proteo aos
animais, prevenindo os maus tratos.
O decreto ainda est me vigor, mas por sua antiguidade, o texto menciona prticas que j
no so comuns, como por exemplo, "fazer viajar um animal a p mais de dez
quilmetros, sem lhe dar descanso, ou trabalhar mais de seis horas contnuas sem lhe dar
gua e alimento". Confira alguns detalhes do decreto:
- Todos os animais existentes no Pas so tutelados do Estado.
- Quem aplicar ou fizer aplicar maus tratos aos animais, incorrer em multa e na pena de
priso de 2 a l5 dias, sem prejuzo da ao civil que possa caber.
- Consideram-se maus tratos:
. Praticar ato de abuso ou crueldade em qualquer animal;
. Manter animais em lugares anti-higinicos ou que lhes impeam a respirao, o
movimento ou o descanso, ou os privem de luz ou ar;
. Obrigar animais a trabalhos excessivos ou superiores s suas foras e a todo o ato que
resulte em sofrimento para deles obter esforos que razoavelmente no se lhes possam
exigir seno como castigo;
. Golpear, ferir ou mutilar, voluntariamente qualquer rgo ou tecido de economia, exceto
a castrao, s para animais domsticos, ou operaes outras praticadas em benefcio
exclusivo do animal e as exigidas para defesa do homem, ou no interesse da cincia;
. Abandonar animal doente, ferido, extenuado ou mutilado, bem como deixar de ministrar-
lhe tudo o que humanitariamente se lhe possa prover, inclusive assistncia veterinria;
. No dar morte rpida, livre de sofrimentos prolongados, a todo animal cujo extermnio
seja necessrio para consumo ou no;
. Abater para o consumo ou fazer trabalhar os animais em perodo de gestao;
. Encerrar em curral ou outros lugares animais em nmero tal que no lhes seja possvel
moverem-se livremente, ou deix-los sem gua e alimento mais de l2 horas;
. Conservar animais embarcados por mais de l2 horas sem gua ou alimento;
. Deixar de ordenhar as vacas por mais de 24 horas, quando utilizadas na explorao do
leite;
. Realizar ou promover touradas e simulares de touradas, ainda que em lugar privado.
Me$1o%ando o be'=esta% do %eban1o
O trabalhador rural deve ser treinado para executar o manejo com respeito. Ele deve ser
capaz de entender os fatores que causam o estresse nos animais. Alm disso, a
pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, Maria de Ftima Pires relaciona algumas
medidas simples que podem garantir o conforto das vacas, evitando o estresse e
aumentando a produtividade e a qualidade do produto:
- Garanta quantidade adequada de comida no cocho.
- No fornea alimentos que contenham protena derivada de mamferos e/ou antibiticos.
- Evite alteraes repentinas no tipo e quantidade do alimento.
- Mantenha limpos os equipamentos usados para fornecer a alimentao.
- lmpea o acesso do gado a plantas venenosas ou a alimentos inadequados.
- As instalaes no devem ter elementos fsicos pontiagudos que causem ferimentos nos
animais.
- Currais de manejo devem ser construdos com piso antiderrapante, que no sejam
speros a ponto de causar danos aos cascos.
- Momentos como parto, administrao de medicamentos, remoo de chifres e teta extra
e procedimentos de identificao exigem cuidados e atenes especiais.
- O rebanho deve ser monitorado com relao doenas, parasitas, ferimentos e outras
condies que alterem o equilbrio orgnico do animal.
Reportagem publicada na edio de janeiro de 2009 da revista /a$de /%an)o
Antonio Domingues de Souza
Mdico Veterinrio
Coordenador Tcnico
JUlZ DE FORA
http://www.emater.mg.gov.br
(32)32l8-7050
antonio9do'in&-esCe'ate%9'&9&ov9b%
A$&-'as ?otos do be' esta% ani'a$
Fonte(simvetrs.com.br) Fonte: dogmidia.blogspot.com
Lote de novilhas na pastagem sem estress Vrios filhotes de espcies diferentes relaxando
Fotos de 'a-s t%atos )o' os ani'ais
Granja de frangos superlotada Fonte:pessoas.hsw.uol.com.br
Fonte :aecochata.blogspot.com Vida de co mau tratados
#i&ieni5a.o
l. Principais doenas nas espcies domsticas
2. Higiene na ordenha
3. Principais vias de vacinao
Principais doenas nas espcies domsticas
Raiva
Virose que afeta o sistema nervoso central dos animais de sangue quente, incluindo os
seres humanos. A incubao da doena ocorre em seis meses, os sintomas se
manifestam, muitas vezes, ao fim de vrias semanas depois da infeco, com risco fatal.
Diagnstico:Animais se isolam do lote,perda de apetite,olhos arregalados,babam
muito,postura defensiva,e no tero final caem a parte traseira.
PROFlLAXlA E COMBATE; vacinao de todo o rebanho 2 vezes ao ano onde existe
foco de morcegos vampiros e histrico de raiva,e outras regies fazer a vacinao de todo
o rebanho uma nica vez.No caso do animal estar diagnosticado com a doena devemos
sacrific-lo,e aps enterrar ou queimar o animal infectado.
/%-)e$ose
Doena contagiosa em animais de importncia econmica significativa. Causada por
vrias bactrias da famlia "rucella, infecta uma espcie animal especfica. Ex: brucelose
bovina.
DlAGNSTlCO
A evoluo lenta, sem sintomas, e no princpio da doena o animal isolado exige um
diagnstico cuidadoso para ser tomada medidas de erradicao e saneamento definitivo.
No diagnstico diferencial devemos levar em conta que aborto repetidos,principalmente
no tero final da gravidez (7 ms de gravidez), pode ser produzido por diversas causas
infecciosas assim como intoxicaes alimentares, transtornos na alimentao em
rebanhos importantes, ou depois de traumatismo. A reteno de membrana fetais (restos
fetais)est relacionada freqentemente com enfraquecimento de seu estado geral.
PROFlLAXlA E COMBATE
A vacinao de bezerras deve ser efetuada entre 3 e 8 meses de idade,atravs de
vacinas de bactrias vivas,e o combate se d atravs do sacrifcio do animal infectado,
(atravs de teste com o sangue do animal suspeito)e evitando que os restos fetais dos
animais contagiados fiquem em contato com o solo ou pastagem pois estes podem ser
foco para transmisso de outros animais.
!-be%)-$ose bovina
Doena animal crnica causada por uma bactria, a %Dcobacterium bo#is (%. bo#is),
relacionada com as bactrias que causam a tuberculose humana e aviria.
Feb%e A?tosa
A Febre aftosa uma enfermidade altamente contagiosa que ataca a todos os animais de
casco fendido, principalmente bovinos, sunos, ovinos e caprinos. D-se em todas as
idades, independente de sexo, raa, clima, etc. A doena produzida pelo menos por seis
tipos de vrus,no h transmissores de aftosa, o vrus vinculado pelo ar, pela gua e
alimentos, apesar de ser sensvel ao calor e a luz.
PREJUlZOS CAUSADOS = A gravidade da aftosa no decorre das mortes que
ocasiona, mas principalmente dos prejuzos econmicos, atingindo todos os pecuaristas,
desde os pequenos at os grandes produtores. Causa em conseqncia da febre e da
perda de apetite, sob as formas de quebra da produo leiteira, perda de peso,
crescimento retardado e menor eficincia reprodutiva. Pode levar morte, principalmente
os animais jovens; As propriedades que tm animais doentes so interditadas; A
exportao da carne e dos produtos derivados torna-se difcil.
VAClNAO -
No Brasil, o processo mais aconselhvel a vacinao peridica dos rebanhos. Em geral
a vacina contra a febre aftosa aplicada, de 6 em 6 meses, a partir do l ms de idade.
Em Minas Gerais temos a chamada l dose aplicada obrigatria no ms de
Maio,vacinando todo o rebanho,de"mamando a caducando" ou seja do animal mais jovem
de l ms de vida at o animal mais velho. A 2 dose tambm obrigatria se d em
Novembro onde onde so vacinados os animais at 24 meses de idade.
Ane'ia in?e))iosa
Doena viral,acometida em eqinos,sendo mais freqente em terrenos baixos e mal
drenados ou em zonas midas muito florestadas. Os animais ficam suscetveis
enfermidade quando tm resistncia orgnica diminuda por um trabalho excessivo, calor
intenso, alimentao inadequada e infestao por vermes,a doena no se d
diretamente por contato animal para animal. O vrus est presente no sangue, saliva,
urina, leite, etc.Os surtos aparecem quando introduzido na manada um animal infectado
ou portador. Casos crnicos podem existir em qualquer poca do ano e, so mais
suscetveis os animais desnutridos, dbeis e parasitados. A transmisso feita
principalmente por insetos sugadores (moscas e mosquitos). J foram tambm
comprovadas as transmisses congnitas (placentria), pelo leite (aleitamento), pelo
smen (acasalamento) e pelo soro-imune ,as mucosas nasal e oral, intactas ou feridas,
podem ser portas de entrada do vrus.
PROFlLAXlA
Combate aos insetos e manuteno de boas condies sanitrias; drenagem nos pastos
alagados e fiscalizao das aguadas e bebedouros, a fim de que os animais no bebam
gua estagnada; no introduo de animais infectados na fazenda; uso de agulhas
hipodrmicas e instrumentos cirrgicos s depois de bem esterilizados.
CONTROLE
lsolar os animais com sintomas suspeitos (fazer o Teste);
Evitar a entrada na fazenda de animais vindos de zonas enzoticas sem os testes
negativos recentes de imunodifuso;
Drenar as zonas pantanosas e controlar os insetos transmissores;
Todo material usado nos animais (para cirurgia, tatuagem, injees, abre-bocas
etc) deve ser esterilizado por fervura por mais de 30 minutos;
(a%bDn)-$o Sinto'6ti)o
Trata-se de doena infecto contagiosa dos animais da espcie bovina, e principalmente
de animais jovens, conhecida vulgarmente em nosso pas por Peste da Manqueira ou Mal
de Ano . Seu agente causal (etiolgico) uma bactria denominada: Clostridium
chauvoei, sendo, portanto um germe anaerbio estrito, como chamado em bacteriologia,
por necessitar para se multiplicar, de ambiente onde o ar atmosfrico (oxignio) esteja
ausente. essa doena tambm conhecida como uma da enfermidade do pasto, j que
seu agente causal encontra-se normalmente no solo das localidades onde a enfermidade
tenha ocorrido.Essa doena tem geralmente um curso agudo com trmino fatal.
PROFlLAXlA -
Existem no mercado de produtos farmacuticas veterinrios vrias vacinas preparadas
para prevenirem o mal. Para a vacinao dos animais suscetveis (bovinos), na idade de
seis meses a um ano,faz-se a vacinao neste perodo.
NeE)ast$e
A doena de Newcastle (DNC) uma doena viral, aguda, altamente contagiosa que
acomete aves comerciais e outras espcies avirias, com sinais respiratrios (tosse,
espirro, estertores) freqentemente seguidos por manifestaes nervosas e por diarria e
edema da cabea. A manifestao clnica e a mortalidade variam segundo a
patogenicidade da amostra do vrus.
Em condies naturais, varia de 2 a l5 dias, dependendo de vrios fatores como a
infectividade do vrus, espcie de ave, idade, estado imunolgico, meio ambiente, via de
exposio e dose infectante.
Pode atuar nos sistemas respiratrio, digestivo e nervoso da ave,o diagnstico
somente suspeita da doena, confirmao pela necropsia,sendo a principal via de
transmisso a horizontal (de ave para ave), atravs de aerossis. O vrus eliminado na
fase de incubao, na fase clnica e na convalescena da doena. O vrus est presente
no ar expirado, nas descargas respiratrias, nas fezes, nos ovos de aves doentes e em
todas as partes da carcaa.
"este S-*na )$6ssi)a
A Peste Suna Clssica (PSC), tambm conhecida como febre suna ou clera dos
porcosF uma enfermidade contagiosa e muitas vezes, fatal aos sunos, causada por um
vrus. A contaminao geralmente se d pela via oronasal e o perodo de incubao varia
de 7 a l0 dias. Alguns fatores que so responsveis pela propagao da doena so a
alta densidade populacional e a presena de porcos silvestres, pois estes so um
importante reservatrio do vrus. Em animais jovens, a taxa de mortalidade pode chegar
a 90%, j em animais mais velhos, a enfermidade pode manifestar-se discretamente ou
at mesmo ser subclnica. Para o controle da doena so utilizadas vacinas atenuadas,
baseadas na amostra chinesa do vrus da PSC. Elas induzem altos ttulos de anticorpos
neutralizantes e segura para fmeas gestantes. A desvantagem da utilizao da
vacinao que no possvel a diferenciao entre anticorpos vacinais e aqueles
induzidos por infeco natural.Em reas sem vacinao so utilizados os seguintes
procedimentos para controlar os surtos:
Eliminao de toda a populao suna de rebanhos infectados
lnvestigao epidemiolgica, clnicas e virolgicas
Restrio de movimentao de sunos vivos, da carne suna e de outros vetores
que possam transmitir a doena
Lin"adeni#e Caseosa
Ataca animais jovens e adultos das espcies caprinos e ovinos, causada pela bactria
do gnero corynebacterium,os sintomas so abscessos na pele e nos
rgos(vsceras),sendo o tratamento o corte e drenagem dos abscessos,e o uso de iodo a
l0% no local.
Profilaxia: Limpeza e desinfeco das instalaes, isolamento dos animais infectados,
evitar o rompimento espontneo dos abscessos, descartar os animais com vrios
abscessos.
#i&iene na o%den1a
Segundo a E'b%apa as boas prticas na ordenha para obter uma produo de leite de
qualidade so:
l. Conduo da vaca para a ordenha, com tranqilidade, usar a peia, sem deix-la
bater no cho. (vaca bem tratada no esconde leite! Cauda suja e solta contamina
o leite!)
2. Lavar as mos com gua e sabo.
Mos sujas fonte de contaminao de leite na hora da ordenha!
3. Esguiche os primeiros jatos de leite de cada teta em uma caneca de fundo preto.
Os primeiros jatos de leite so os mais contaminados,devem ser
desprezados,grumos de leite no fundo da caneca identificam vacas com mamite.
4. Lavar somente as tetas das vacas, bere molhado pode contaminar o leite.
5. Seque as tetas com toalha de papel descartvel, no usar jornal nem pano para
secar os tetos.
6. lniciar a ordenha e ir at o final, sem nenhuma parada. quando a ordenha
demorada a vaca esconde o leite.
7. Desinfetar as tetas aps a ordenha em soluo apropriada, esta prtica evita a
penetrao de germes nas tetas.
8. Fornea alimento no cocho, aps a ordenha, para que as vacas fiquem em p por
no mnimo 2 horas, evitando que se deitem aps a ordenha, evitando que as tetas
com os orifcios ainda aberto sejam contaminados por bactrias.
9. Coar o leite em coadores de nilon ou em material inoxidvel.
l0. Lavar os vasilhames com bastante gua limpa usando detergente neutro e escova.
Os vasilhames devem fica,at a prxima ordenha,em uma bancada limpa,de boca
para baixo,em local arejado.
"%in)ipais vias de va)ina.o
Via s-b)-t0nea 7sob%e a pe$e8 S( A via de aplicao mais utilizada para
vacinas a via subcutnea (em baixo do couro), sendo o local ideal de aplicao a
regio compreendida como atrs da paleta. Normalmente, esta a rea mais fcil de ser
atingida, de todo o corpo do animal, com pele fina e frouxa, apresentando maior
segurana ao aplicador. Pode ser usada a parte anterior da paleta (tbua do pescoo),
tambm. A agulha deve ser inserida at o fim, direcionando-a obliquamente de cima para
baixo; recomenda-se dobrar a pele para impedir o refluxo do produto utilizado. Doses
acima de cinco ml recomendam-se dividir em mais de um local de aplicao.
Via endovenosa 7dent%o da veia8 IV Prepare o animal para a injeo, posicione o
animal apropriadamente para a injeo lV na veia jugular, ceflica, safena lateral ou
femoral, segure o corpo da seringa orientando o bisel da agulha para cima, insira a agulha
num ngulo aproximadamente de 30% com a pele, avance a agulha at que a metade
pelo menos esteja dentro da veia, solte a presso que distende a veia, aspire pequena
quantidade de sangue ate o canho da agulha, injete o material em velocidade moderada,
estabilize a agulha inserida na veia ceflica, fixando-a com esparadrapo no membro ou
segurando o corpo da seringa com o polegar e com os demais dedos o membro do
animal, remova a agulha da veia.
Via Int%a'-s)-$a% 7dent%o do 'Ds)-$o8 IM
Preparar o animal para a injeo, posicionar o animal em decbito lateral na posio
sentado ou em estao, contenha o animal conforme o necessrio esfregue a pele sobre
o local pretendido para injeo com algodo embebido em lcool 70% ou outro
desinfetante de pele, insira agulha atravs da pele no interior do msculo, em um ngulo
de aproximadamente 45 a 90%, tracione antes de injetar o mbolo da seringa. Se houver
entrada de sangue, selecione outro msculo ou um local diferente no mesmo msculo
para injetar, injete o material no msculo em velocidade moderada, se nenhum sangue
aspirado pela seringa, retire a agulha do msculo e massageie suavemente a rea da
injeo.
Via Int%ape%itonea$ 7dent%o da )avidade pe%itonea$8 I"
Prepare o animal para a injeo, selecione uma agulha de dimetro e comprimento
adequados, apalpe o abdmen para determinar se a bexiga est vazia, coloque o animal
em decbito lateral ou dorsal, esfregue a pele sobre a regio pretendida para injeo com
algodo umedecido com lcool 70% ou outro desinfetante de pele, eleve o trem posterior
do co aproximadamente l0 a l5 cm do trem anterior, insira a agulha em um ponto
intermedirio entre o umbigo e o pbis, lateral linha branca, tracione antes de injetar o
mbolo e observe quanto entrada de sangue urina ou contedo intestinal na seringa,
injete o material em velocidade moderada na cavidade peritoneal se no houver sangue
urina ou contedo intestinal na seringa, remova a agulha do abdmen
Via Int%adG%'i)a 7dent%o da pe$e8ID
Prepare o animal para a injeo, faa tricotomia na rea pretendida para injeo,
evite o uso de sabonete ou desinfetante na pele onde ser feito o teste por injeo
lD, posicione o animal em decbito lateral para testes lD, marque a pele ao redor
da rea pretendida para a injeo com uma caneta, segure o corpo da seringa com
o bisel da agulha para cima, em um ngulo de aproximadamente l0 com a pele,
estique a pele entre o polegar e o indicador de uma das mos e insira a agulha
dentro da epiderme ate que o bisel esteja totalmente encoberto pela pele, coloque
o animal em uma posio que proporcione acesso ao lugar da injeo para a
infiltrao lD de anestsico local, corte o pelo da rea a ser infiltrada com o
anestsico local e prepare a pele usando soluo ou pasta cirrgica de iodo , injete
o anestsico local lD.
RE(ON#E(IMEN!O DAS IDADES DE /OVINOS
Durante muitos anos, produtores, veterinrios e pesquisadores tm utilizado
procedimentos, como avaliar a dentio a fim determinar a idade dos animais. Porm,
essa avaliao pode variar com a gentica, dieta, indivduo, local em que o animal
criado. Assim, alguns animais so mais precoces (amadurecem mais cedo) enquanto
outros so mais tardios. A maturidade pode ser avaliada tambm atravs da avaliao da
dentio, observando-se a presena de dentes incisivos permanentes. Bovinos possuem
na regio da mandbula 8 dentes incisivos (2 pinas, 2 primeiros mdios, 2 segundos
mdios e 2 cantos ou extremos). Aproximadamente aos 20 meses de idade inicia-se o
processo de substituio dos dentes de leite (decduos) para os dentes permanentes. A
arcada dentria de bovinos apresenta, 38 dentes incisivos. Esses dentes, situados perto
da regio nasal da boca, so encontrados na mandbula (inferior). O restante dos dentes
constitudo de pr-molares, molares, conhecidos como dentes da face. Dentes incisivos
so ordenados em pares (l a 4). Alm disso, a erupo do terceiro dente permanente
incisivo (padro FSlS) um padro indicativo de bovinos classificados com 30 meses.
Porm, alguns animais podem apresentar a erupo desse dente aos 24 at 29 meses.
Os autores concluram ainda que bovinos com 0 dentes permanentes incisivos devem ser
classificados como maturidade A, bovinos com 2 ou 4 incisivos permanentes deveriam ser
classificados na categoria B, bovinos com 6 dentes incisos deveriam ser inseridos na
classe de maturidade C e finalmente animais com 8 incisivos permanentes, nas
categorias de maturidade D e E.
H Idade de e%-p.o dos dentes in)isivos
pe%'anentes 7vista ?%onta$ e do%sa$8 e' 'eses
Podemos observar,que os bovinos taurinos so mais precoces,comparados aos
zebunos,com relao as mudas dentrias dos dentes incisivos.
(ARA(!ERES E(ONIMI(OS DOS ANIMAIS DOMJS!I(OS
PROLlFlClDADE
CRESClMENTO
PRECOClDADE
ENGORDA
"ROLIFI(IDADE
Capacidade de prole numerosa,alta fecundidade,muito comum em
sunos,caprinos,ovinos ou seja ter mais de um filho por f mea parida,trat-se de um !
ndice muito importante para levantar a efici ncia produtiva e reproditiva dessas espcies !
citadas.
(%es)i'ento
Todos os seres vivos aumentam de tamanho desde o seu nascimento at atingirem as
dimenses mximas caractersticas de cada espcie, que dependem igualmente das
condies ambientes. a esse processo de aumento natural de tamanho que se chama
crescimento individual.
"RE(O(IDADE
O conceito da caracterstica precocidade importante,pois permite o aproveitamento
dos animais mais cedo encurtando com isso o intervalo entre geraes .Transmitir aos
seus descendentes, genes que iro proporcionar uma reduo na idade de concepo
das fmeas e produo de smen nos machos, com importantes reflexos produtivos e
econmicos nos rebanhos que participam de programas de precocidade sexual.
ENGORDA
Entende-se por engorda em zootecnia o momento do acabamento do animal para o
abate,ou seja, onde o animal cesa o crescimento, comea aumentar a concentrao de
gordura no corpo,diminuindo a eficincia alimentar e a conversso alimentar,chamado
tambm de terminao.
Rep%od-.o
Monta Nat-%a$
Inse'ina.o a%ti?i)ia$
Inse'ina.o a%ti?i)ia$ e' te'po ?i<o 7IA!F8
!%ans?e% n)ia de e'b%i.o7!E8
Fe)-nda.o In Vit%o7FIV8
Mon#a Na#!a$
Como o prprio nome diz a forma natural mais simples empregado para fertilizao
das espcies domsticas. Para acontecer a cobertura ou cpula da fmea pelo macho,a
fmea apresenta-se em cio ou estro,que manifestao externa do perodo frtil da
fmea. Sinteticamente vamos exemplificar as manifestaes externas mais comuns de
uma fmea em cio.
Fmea se torna inquieta
Emite sons,apetite irregular.
Montam as companheiras e se deixam montar
Mices frequentes
Vulva aumentada
Clitris proeminente(guas)
Corrimento
Corrimento vulvares de colorao incolores em vacas,em cadelas aspecto de gua
de carne.
O cio mais longo em fmeas multparas(mais de uma cria),que nas unparas(l
cria),sendo que a durao do cio pode variar,por diversas causas,nas vacas por exemplo
mais longo durante os meses mais quentes do ano.
Fonte:ruralcentro.uol.com.br
A monta natural(MN) propriamente
dita,no caso de bovinos,pode ser extensiva
ocorrendo acasalamentos livres sem a
interferncia do homem,onde os machos
tem um desgaste muito maior se
comparado com a MN controlada,onde as
fmeas so levadas at o macho no
momento do cio,para ocorrer a cobertura.
Com relao a monta natural temos o que
chamamos de "Estao de Monta",entende-
se como um perodo em meses geralmente
de 2 a 4 meses,onde o reprodutor(macho) colocado junto as fmeas nos meses de
vero(Dezembro a Maro)quando as fmeas se mostram mais receptivas a manifestao
do cio,principalmente pelo calor,luminosidade e alimentao farta.
Inse'ina.o A%ti?i)ia$
a deposio mecnica do smen no aparelho genital feminino,os espermatozoides
so introduzidos no interior do tero da fmea, a fim de fecundarem o vulo,no momento
em que a fmea se encontra em cio.O uso da lA uma ferramenta essencial para o
melhoramento gentico e aumento da eficincia produtiva dos rebanhos. De todas as
biotcnicas existentes que so aplicadas reproduo animal, a lA a mais antiga e
tambm, a mais eficiente. lnicialmente, o objetivo era a erradicao de doenas
infecciosas transmitidas pelo touro durante a monta natural, difundindo-se em seguida,
como um instrumento eficaz e econmico para o melhoramento gentico dos rebanhos.
O processo de lnseminao artificial (lA),se inicia desde o momento da coleta de
smen dos reprodutores,seleo e viabilidade dos espermatozides
coletados,envazamneto e congelamento destes em botijes contento nitrognio lquido a
temperatura de l80c negativos. Como vantagens do processo podemos citar:
Controle da transmisso de doenas infectocontagiosas da esfera reprodutiva
lncremento do melhoramento gentico e da produo animal
Aprimoramento do controle zootcnico
Racionalizao do manejo reprodutivo
Reduo dos problemas de partos em novilhas, usando-se touros com facilidade
de parto
Possibilidade do nascimento de crias aps a morte do pai
Como desvantagem temos:
Falta de mo-de-obra especializada
Utilizao da tcnica incorretamente
Para a realizao desta tcnica so utilizados os seguintes materiais:
Botijo com nitrognio lquido
Smen
Luvas descartveis
Bainhas descartveis
Aplicador
Termmetro
Cortador de palhetas
Pina
Tesoura
Papel toalha
Garrafa trmica
Recipiente para descongelao do smen
Antes da lA deve-se verificar se a vaca est no cio, sendo que essa verificao de
extrema importncia para o sucesso do procedimento. So recomendadas duas
observaes ao dia, uma no incio da manh e outra no final da tarde, por um perodo de
60 minutos, no mnimo. ldentifica-se o cio atravs da aceitao da monta de outros
animais. comum utilizar rufies para esta identificao, com ou sem bual marcador
(marcando com tinta a fmea que deixou ser montada). As vacas que estiverem no cio
devem ser identificadas e, no final deste, deve ser realizada a inseminao, utilizando um
mtodo prtico que : vacas que apresentam cio pela manh, devem ser inseminadas na
tarde do mesmo dia; vacas que apresentam cio a tarde, devem ser inseminada na manh
seguinte (recomenda-se intervalo de l2 horas).
Antes de inseminar a vaca, examine cuidadosamente sua ficha, verificando os ltimos
acontecimentos. Caso haja alguma anormalidade ou ento, caso tenha parido a menos de
45 dias, no realize o procedimento.
Fonte:babcock.wisc.edu
Os procedimentos da tcnica propriamente dita so:
Conter o animal no tronco
Esvaziar o reto e observar o aspecto do muco vaginal
Realizar uma correta higienizao do perneo e da vulva
Preparar o aplicador, a bainha, a tesoura, o papel toalha, a luva e a pina
Aquecer a gua a 37C para descongelar o smen e descongel-lo
adequadamente (37C por 30 segundos)
Secar a palheta adequadamente
Montar o aplicador com a palheta
Calar a luva
Abrir os lbios vulvares e introduzir o aplicador na vagina
lntroduza a mo no reto, encontre a crvix da vaca e passe o aplicador at o corpo
do tero
Deposite o smen devagar
Retire o aplicador e a mo do reto
Retire o aplicador e o brao e faa uma massagem no clitris da vaca
Retire a bainha descartvel e a luva e joga-as no lixo
Realizar limpeza do aplicador universal periodicamente
Anote todos os dados da lA na ficha do animal
Fontes:
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http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc_pdf/DOC07l.pdf
http://www.asbia.org.br/?informacoes/inseminacao_artificial
Fonte:cpt.com.br Fonte:animais. cuturamix.com
Vaca sendo inseminada Botijo de smen
IA!F
lATF inseminao artificial em tempo fixo, um programa em que se insemina um
grupo grande de bovinos em um s dia.
O cio provocado com o uso de dispositivo intra vaginal e hormnios sintticos. Est
sendo largamente usado, pela economia, seleo de gentica e racionalizao de manejo
do rebanho bovino.Para que a inseminao artificial (lA) seja feita em tempo fixo, deve-se
usar, observando criteriosamente, os hormnios de reproduo que induzam ovulao
sincronizada das vacas. Existem vrias formas e variaes de protocolos de lATF. De
acordo com cada caso, ou seja, de acordo com as caractersticas da propriedade, h uma
recomendao mais acertada. As variveis que guiam a escolha do protocolo so: escore
de condio corporal dos animais, tempo de ps-parto, raa, idade, tamanho do lote,
infra-estrutura e mo-de-obra da fazenda.
A lATF baseia se em sincronizao da onda de desenvolvimento folicular e induo da
ovulao do folculo j desenvolvido, de forma que se possa predeterminar o momento da
inseminao. importante lembrar ainda que animais com melhor condio corporal e,
principalmente, em balano energtico positivo respondem melhor aos protocolos de
lATF, atingindo taxas de gestao superiores, quando comparados a bovinos com dficit
nutricional. Concluso: rebanho bem nutrido e saudvel apresenta melhor resposta
lATF.Vantagens do uso da lATF:
Eliminao da observao de cio, atividade que absorve muita mo-de-obra e geralmente
traz resultados insatisfatrios quanto a taxa de prenhez nos primeiros 30 dias de estao
de monta;
Reduo de cerca de 50% na quantidade de touros de repasse;
Programao da estao de monta com mais exatido;
Diminuio do intervalo entre partos;
Produo de bezerros melhores graas ao ganho gentico oriundo da lA e da
monta natural como a necessidade de touros menor, possvel selecionar
dentro do lote de reprodutores os melhores animais;
Bezerros com maior peso desmama e bois com menor idade ao abate;
Maior nmero de bezerros produzidos no ano;
Aumento da taxa de desfrute;
Melhor utilizao da mo-de-obra da propriedade, reduzindo gastos com
contrataes e horas extras;
Com a lATF, a reproduo do rebanho fica sob o controle do produtor. Atravs desta
tcnica, as vacas tratadas so inseminadas sem a necessidade de observar cios e com
data marcada. Dessa forma, o criador pode:
lnseminar um grande nmero de animais em um curto espao de tempo.
Programar os trabalhos de inseminao, repasse e manejo de touros, cuidados ao
nascimento dos bezerros e otimizar a mo de obra.
Aumentar o nmero de bezerros de lA, acelerando o melhoramento gentico.
Antecipar a prenhez, reduzindo o intervalo entre partos e aumentando o nmero
total de bezerros nascidos.
Possibilitar o nascimento e o desmame em pocas mais favorveis ao bezerro.
Padronizao dos lotes de bezerros, obtendo melhores preos na venda.
Economia na reposio de touros para repasse, pelo aumento do nmero de vacas
prenhes de lA.
Fonte:brunobangel.com.br
Materiais necessrios para
a realizao da lATF:
hormnios,dispositivo
intra-vaginal,aplicador
especfico.
Existe vrios protocolos lATF, aqui vamos dar exemplo da utilizao de um deles:
No 8 dia na retirada do "dib"(dispositivo intra-vaginal)em vez de aplicarmos o hormnio
citado,podemos fazer o "shang"(retirada dos bezerros das vacas,sem contato fsico ou
visual), durante 48 horas at o momento da iatf.
!%ans?e%2n)ia de E'b%i.o
Consiste na transferncia de embrio(vulo j fecundado)de uma fmea doadora para
uma fmea receptora(me de aluguel),sendo que o embrio implantado, tenha todas as
caractersticas genticas provenientes dos pais vindas com a doadora.Est baseada no
princpio da multiplicao, de forma acelerada, da prognie (descendentes), de fmeas
(doadoras) consideradas superiores, dentro de cada criatrio.
Atualmente a tcnica mais acessvel e de melhor aproveitamento de uma doadora,
multiplicando seu material gentico.Para tal, as doadoras sero submetidas a tratamentos
com hormnios, que atuaro sobre os ovrios causando mltiplas ovulaes
(superovulao). Esses vulos se fertilizados aps as inseminaes, sero coletados e
avaliados uma semana aps.
Os embries considerados viveis, podero ser transferidos para outras fmeas
chamadas receptoras (transferncia a fresco) ou congelados para posterior
aproveitamento (serem descongelados e transferidos em outra oportunidade).Embries
viveis podero ainda ser bipartidos e transferidos a fresco.
A transferncia (inovulao) a fresco ou ps-descongelamento consiste na deposio do
embrio no tero de receptoras previamente selecionadas.
Em uma mesma doadora podem ser feitas vrias coletas durante um ano, o que permite
que uma doadora produza muitos bezerros por ano, sendo que, em condies normais,
produziria apenas um.
Fonte:escoladocavalo.com.br Fonte:girbrasil.com.br
T.E para a receptora Produtos de T.E com suas receptoras
Fecundao in Vitro (F.lV)
A fecundao in vitro (FlV) foi originalmente desenvolvida como uma ferramenta para
estudar os processos de fecundao e desenvolvimento embrionrio. Posteriormente, ela
tambm foi utilizada para resolver casos de infertilidade, principalmente em humanos. O
primeiro bezerro produzido por FlV, a partir de um ocito ovulado, nasceu em l98l, nos
Estados Unidos. A partir desse experimento, a tcnica teve avanos considerveis e,
atualmente, associada maturao in vitro de ocitos, tem sido utilizada para produo
de grande nmero de embries de fmeas de vrias idades e estados fisiolgicos, que
so usados para pesquisa ou para produo comercial. A FlV tambm uma tcnica
fundamental para o uso de todas as novas biotcnicas da reproduo animal, pois
atravs dela possvel produzir embries pr-sexados e embries ou zigotos em vrios
estgios
de desenvolvimento, para os estudos de transgnese e clonagem. Recentemente,
tambm tem sido sugerido o uso da FlV para avaliar o potencial reprodutivo de touros,
avaliando com mais preciso a fertilidade de um reprodutor.No sentido literal, FlV se
refere interao de espermatzoide-ocito in vitro, com a formao de um novo
indivduo. No sentido amplo, o termo fecundao in vitro, utilizado hoje, corresponde
combinao de processos necessrios produo de embes em laboratrio. Nesse
caso, envolve a maturao de ocitos imaturos aspirados dos ovrios, capacitao
espermtica, a fecundao dos ocitos e o cultivo de embries , quando esto prontos
para serem transferidos para as fmeas receptoras.
Fonte:gir-po.blogspot.com
Produtos de FlV,a doadora e seus produtos
MEL#ORAMEN!O ANIMAL
!I"OS DE MEL#ORAMEN!O
MODALIDADES DE (RUKAMEN!OS
O/!ENLO DO ANIMAL (OM SANGUE AMN
!REE(ROSS
!I"OS DE MEL#ORAMEN!O
No melhoramento clssico existem duas formas de se melhorar indivduos: Seleo e
Cruzamento.
A se$e.o consiste em escolher os pais da prxima gerao que apresentam um maior
nmero de alelos favorveis(ex.Crescimento,resistncia a doenas, produo de
leite,etc.).O )%-5a'ento consiste em acasalar indivduos diferentes geneticamente (ex.
Bovino Gir x Bovino Holands) para desfrutar da heterose e complementariedade.
Heterose o fenmeno que ocorre quando o desempenho mdios dos filhos superior a
mdia dos pais, esse fenmeno ocorre porqu a maioria das caractersticas desejveis
apresentam carter dominante, e, ao se cruzar indivduos puros diferentes, h um
aumento no nmero dos loci em heterozigose (ex. AaBbCcDd) esse fato leva a prognie
possuir mais alelos favorveis.O "contrrio" da heterose seria a endogamia, ou seja
indivduos, com grande nmero de loci em homozigose (ex. AAbbCCddeeffGG). Alguns
alelos, principalmente os recessivos, quando em homozigose podem levar o indivduo a
expressar caractersticas deletrias, como sndromes, deformidades e diminuio do
desempenho das caractersticas de baixa herdabilidade, que so controladas por muitos
genes, como as caractersticas relacionadas a reproduo, resistncia a doenas etc.
MODALIDADES DE (RUKAMEN!OS
1. (%-5a'ento Ind-st%ia$
2. (%-5a'ento (ontin-o
3. (%-5a'ento a$te%nativo
4. (%-5a'ento inte%)o%%ente
5. Mestia&e'
6. #ib%idis'o
O9 (%-5a'ento Ind-st%ia$
Tambm chamado de primeira gerao,simples ou direto. Esse cruzamento
tem a finalidade de explorar os mestios de la gerao ou Fl,cuja resistncia e
produtividade so elevados onde teremos o mximo de heterose. Esta
modalidade de cruzamento encontra grande aceitao entre os criadores de
aves,sunos,bovinos de corte e bovinos de leite.
2. (%-5a'ento (ontin-o
Conhecido tambm como absorvente ou progressivo consiste em em chegar
aos animais conhecidos puros por Cruzamento. Os produtos do primeiro
cruzamento so chamados meio sangue e os das geraes seguintes so:
3/4,7/8,l5/l6,3l/32 graus de sangue. Os animais 3l/32 de sangue so
chamados puros por cruzamento. As fmeas l5/l6 de sangue tambm podem
ser chamadas assim. Essa modalidade de cruzamento constitui o mtodo mais
rpido e prtico para melhorar os rebanhos de raas naturais.
3. (%-5a'ento A$te%nativo
Rotacionado ou reciproco este cruzamento tambm conhecido,consiste no
uso alternado de um touro de uma raa alternado com touro de outra na
gerao seguinte. A principal vantagem que aps algumas geraes ocorre a
reteno de 67% da heterose gerada pela Fl.
4. (%-5a'ento inte%)o%%ente
lntroduo de uma raa melhorada durante uma gerao apenas. Segundo
torres(l979), a diversificao da seleo utilizada quando se acha necessria
a introduo de genes inexistentes na populao,mediante ao acasalamento
com reprodutores de outra raa.
5. Mestia&e'
o acasalamento entre animais mestios,diz-se dirigida no sentido de
melhoramento como na formao de novas raas,chamadas de raas
sintticas,combinando duas ou mais raas em determinada proporo.
Exemplos de raas bovinas:lndubrasil,canchim,Pitangueiras,Montana.
6. #ib%idis'o
Ocorre quando so acasalados duas espcies diferentes,dando origem a
animais chamados hbridos que no tem capacidade de se reproduzirem. Como
exemplo mais conhecido temos os burros e as mulas que so produtos do
acasalamento do Jumento(Equus asinus) com a gua(Equus caballus).
O/!ENLO DO ANIMAL (OM SANGUE AMN9
Para fixao de uma nova raa, necessrio o acasalamento entre touros e
vacas mestias, geralmente de um mesmo grau de sangue, por exemplo,
bimestio Girolando, que o 5/8 H e 3/8 Z, geralmente conhecido
como 5/8 HZ. A estratgia de acasalamento mais comum utilizada para
obteno do gado Girolando (5/8 HG). Touros da raa Holands, puros de
raa Holands, puros de origem, de preferncia provados e selecionados para
produo de leite, so acasalados com vacas Gir Leiteiro, obtendo-se o Fl HG.
As fmeas Fl HG so acasaladas com touro Gir Leiteiro, tambm provado,
obtendo-se o l/4 H + 3/4 G. As fmeas l/4 H + 3/4 G so ento acasaladas
com touro Holands PO,obtendo-se animais 5/8 H + 3/8 G, que, acasalados
entre si, formam o bimestio, que se pretende fixar como raa pura,
adaptada aos trpicos. Outra opo para obter animais da raa Girolando
acasalar touro Holands PO com vacas Gir Leiteiro, obtendo-se o Fl HG. As
fmeas Fl HG so acasaladas com touro Holands PO, obtendo-se as
3/4 H + l/4 Gir. As fmeas 3/4 H + l/4 G so ento acasaladas com touros
l/2 HG (Fl HG), ou o inverso, fmeas l/2 HZ acasaladas com touro
3/4 HZ, obtendo-se o 5/8 H + 3/8 G. O problema nesse esquema que
existem poucos touros meio-sangue e 3/4 HZ provados e selecionados
para produo de leite.
!%ee)%oss
Cruzamento triplo. Pode ser usado o cruzamento triplo (tricross, em
ingls) para poder manter a heterose (vigor de hbrido) e aumentar a produo
e o teor de slidos do leite. Normalmente se cruzam animais mestios (por
exemplo: l/2 HZ) com animais da raa Jersey ou Parda-sua, obtendo-se o
cruzamento triplo.
Lite%at-%a e sites )ons-$tados pa%a p%od-.o da aposti$a
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www.tudosobrecavalos.com
tscavalos@tudosobrecavalos.com