Prova - 2014 - 2 - 1 Ceub
Prova - 2014 - 2 - 1 Ceub
Prova - 2014 - 2 - 1 Ceub
2a6
7 a 19
20 a 23
24 a 38
39 a 51
Instrues:
1. Deixe, sobre a carteira, apenas sua identidade e sua Ficha de
Inscrio.
2. A posse de qualquer aparelho eletrnico de comunicao acarretar a anulao da prova; caso voc esteja com bip, pager, telefone celular ou qualquer outro equipamento desse tipo, entregueo ao fiscal de sua sala para guarda at o final da prova.
3. No carto ptico, preencha completamente o alvolo correspondente alternativa que voc considerar correta. Use, para isso,
apenas caneta esferogrfica azul ou preta: o uso de outros tipos
de canetas compromete a leitura ptica e impede a correo da
prova.
4. Ao sair, voc poder levar este caderno.
BOM TRABALHO!
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Pgina 2
TEXTO 1
Vai vestir essa fantasia?
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TEXTO 2
Pgina 4
TEXTO 3
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RASCUNHO DA REDAO
TEXTO I
O jardim ou o jardineiro?
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TEXTO II
Modinha do empregado de banco
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TEXTO III
O amor no tem nada a ver com a idade
Penso saber que o amor no tem nada que ver com a idade, como
acontece com qualquer outro sentimento. Quando se fala de uma
poca a que se chamaria de descoberta do amor, eu penso que essa
uma maneira redutora de ver as relaes entre as pessoas vivas. O
que acontece que h toda uma histria nem sempre feliz do amor
que faz que seja entendido que o amor numa certa idade seja natural, e que noutra idade extrema poderia ser ridculo. Isso uma ideia
que ofende a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra, que
em que consiste o amor.
Eu no digo isto por ter a minha idade e a relao de amor que
vivo. Aprendi que o sentimento do amor no mais nem menos forte
conforme as idades, o amor uma possibilidade de uma vida inteira,
e se acontece, h que receb-lo. Normalmente, quem tem ideias que
no vo neste sentido, e que tendem a menosprezar o amor como
fator de realizao total e pessoal, so aqueles que no tiveram o
privilgio de viv-lo, aqueles a quem no aconteceu esse mistrio.
Jos Saramago, em Revista Mxima, Outubro 1990
5 - Observe os excertos abaixo e a classificao para a palavra
em destaque. A seguir assinale a alternativa correta.
I Em Penso saber que o amor no tem nada a ver com a idade,
como acontece com qualquer outro sentimento., a orao apresenta um sujeito indeterminado, indicado pela palavra PENSO.
II Em Isso uma ideia que ofende a disponibilidade de entrega de
uma pessoa a outra,... QUE uma preposio.
III Em Eu no digo isto por ter a minha idade e a relao de amor
que vivo., a palavra ISTO classifica-se como pronome demonstrativo.
a)
b)
c)
d)
e)
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Penso saber que o amor no tem nada a ver com a idade, como
acontece com qualquer outro sentimento.
a)
b)
c)
d)
e)
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(Alma/Arnaldo Antunes)
3 - No somos o
Que queramos ser
Somos um breve pulsar
Em um silncio antigo
Com a idade do cu
(A idade do cu/Moska)
4 - Amor que sempre foi meu forte
No tenho tido muita sorte
Estou sozinho e sem sada
Sem dinheiro e sem comida e feliz da vida
(Felicidade/Luiz Tatit)
5 - Sob a janela do quarto
A cama dorme vazia
Encaro nosso retrato
Sorrindo sobre o criado
No meio da noite fria
(Noite torta/Itamar Assumpo)
(
(
(
(
(
) aliterao
) personificao
) paradoxo
) metfora
) hiprbole
a)
b)
c)
d)
e)
2, 4, 1, 3, 5
3, 2, 4, 5, 1
3, 5, 1, 4, 2
1, 3, 2, 5, 4
2, 5, 4, 3, 1
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TEXTO IV
A pelas trs da tarde
Nesta sala atulhada de mesas, mquinas e papis, onde invejveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em ideias claras apesar do rudo e do mormao, seguros ao se
pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espcie da qual voc, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excludo), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faa os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais severos, d um largo ciao ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda
pouco mais tarde, com sua presena em hora to inslita, os que
estiverem em casa ocupados na limpeza dos armrios, que voc no
sabia antes como era conduzida. Convm no responder aos olhares interrogativos, deixando crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas no exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando a os ps das meias e dos sapatos, tirando a
roupa do corpo como se retirasse a importncia das coisas, pondose enfim em vestes mnimas, quem sabe at em pelo, mas sem ferir
o decoro (o seu decoro, est claro), e aceitando ao mesmo tempo,
como boa verdade provisria, toda mudana de comportamento. Feito
um banhista incerto, assome em seguida no trampolim do patamar e
avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de
vez, embaixo, o surto abafado dos comentrios. Nada de grandes
lances. Desa, sem pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com
o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com
a mo enquanto se comprimem ao p da escada. Passe por eles
calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta
(mas sempre com a mesma cara de louco ainda no precipitado) e
se achegue depois, com cuidado e ternura, junto rede languidamente envergada entre plantas l no terrao. Largue-se nela como
quem se larga na vida, e v ao fundo nesse mergulho: cerre as abas
da rede sobre os olhos e, com um impulso do p (j no importa em
que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
Raduan Nassar
Texto extrado do livro Menina a caminho,
Companhia das Letras - So Paulo, 1997, pg. 71.
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) VASO CHINS
) ODE AO BURGUS
) SE EU MORRESSE AMANH
1, 2, 3
1, 3, 2
3, 1, 2
2, 3, 1
3, 2, 1
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20- Assinale a alternativa que contm apenas assertivas verdadeiras a respeito das escolas literrias brasileiras.
A publicao de Memrias Pstumas de Brs Cubas, em
1881, marca o incio do movimento Realista no Brasil, sendo
considerada um marco tanto para o movimento quanto para
a carreira de Machado de Assis.
II - Na segunda fase do Romantismo, o romance focou o regionalismo, principalmente o nordestino, em que foram abordados temas como a seca, a migrao, a misria,problemas dos
trabalhadores rurais, entre outros.
III - Algumas das principais caractersticas do Parnasianismo
so: exaltao dos sentimentos pessoais; valorizao da
natureza; idealizao da mulher; nacionalismo.
I-
a)
b)
c)
d)
e)
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INGLS
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CINCIAS
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Dados:
O ngulo
mede 45
O Segmento 0P mede
O ngulo
mede 90
y=8x+4
y=-x+8
y=x+
y=-x+4
y=-x+
y=
9 + 5 sen (35x)
a) 25
63
b) 25
14
c) 10
9
d) 280
351
e) 20
23
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35 - Considere dois polinmios no nulos e m e n dois nmeros determinados de tal forma que o polinmio f(x) = x4 + 6x3 - 21x2 + mx + n
dividido pelo polinmio g(x) = x2 + 8x - 10, d resto igual a
zero, o valor de m + n
a) 50
b) 40
c) 30
d) 20
e) 10
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Consequncia
Situao II
Consequncia
a)
Para alta
temperatura temos
pequena variao
da entropia.
A entropia do
corpo diminui
pouco.
Para baixa
temperatura temos
grande variao da
entropia.
A entropia do
corpo aumenta
muito.
b)
Para baixa
temperatura temos
grande variao
da entropia.
A entropia do
corpo diminui
pouco.
Para alta
temperatura temos
pequena variao
da entropia.
A entropia do
corpo aumenta
muito.
c)
Para alta
A entropia do
temperatura temos corpo se
entropia constante. mantm
constante.
Para baixa
temperatura temos
grande variao da
entropia.
A entropia do
corpo diminui
muito pouco.
d)
Para baixa
A entropia do
temperatura temos corpo se
entropia constante. mantm
constante.
Para alta
temperatura temos
pequena variao
da entropia.
A entropia do
corpo frio
aumenta muito
pouco.
e)
Para alta
temperatura temos
pequena variao
da entropia.
Para baixa
temperatura temos
grande variao da
entropia.
A entropia do
corpo diminui
pouco.
A entropia do
corpo aumenta
muito.
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Regio II
Regio III
Regio IV
a)
Movimento
retardado
MRUV
Movimento
acelerado
MRU
b)
MRUV
P >FR
MRU
Movimento
acelerado
c)
Movimento
acelerado
Equilbrio
dinmico
FR > P
FR = P
d)
P >FR
FR = P
Movimento
retardado
Movimento
acelerado
e)
FR >P
MRU
FR = P
Equilbrio
dinmico
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2L
Velocidade de propagao
no fio: v =
g = 10 m/s2
F/
O fio est submetido a uma fora tensora, uma ponta est fixa na
parede (A), a outra ponta est presa a um bloco suspenso em
equilbrio (C) e o trecho AB tem comprimento de 4m. Deslocando-se bruscamente o fio no sentido vertical, por um ponto situado a 2m do ponto A, o fio passa a vibrar de acordo com a sua
frequncia natural formando um nico ventre. Supondo a velocidade do som no ar igual a 340 m/s, a frequncia e o comprimento de onda do som fundamental emitido no ar sero iguais,
respectivamente, a
a)
b)
c)
d)
e)
0,8 Hz e 430 m
0,8 Hz e 340 m
12,5 Hz e 27,2 m
25,5 Hz e 13,4 m
40 Hz e 8,5 m
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+ 2 H2O2(l)
N2(g)
4 H2O(g)
H = - 644,0 kJ
Dados:
N - 14 u
H-1u
O - 16 u
128
256
512
644
1280
2 ZnO
+ SO2
ZnO + CO
Zn
+ CO2
8,5
27,6
65
552
5x103
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Dados:
Zn - 65 u
S - 32 u
O - 16 u
43 - O nitrato de potssio possui o seguinte grfico de solubilidade (g/100 g de gua) em funo da temperatura:
temperatura oC
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Al
Pb
E0 = - 1,66 volts
E0 = - 0,13 volts
45 - A aspirina, usualmente empregada como antitrmico, analgsico e antiinflamatrio, em meio cido (estomago), hidrolisa
de acordo com a equao
I e II
I e III
II e III
II e IV
I, III e IV
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Milhares de lulas agressivas com mais de um metro de comprimento, bicos afiados e tentculos cortantes, invadiram as guas de
San Diego (EUA), assustando mergulhadores e indo parar, mortas,
nas areias de praias lotadas de turistas. Os calamares carnvoros,
que podem pesar at 45 kg, vieram das profundezas na semana passada, e cardumes delas atacaram mergulhadores desavisados. Alguns relataram casos de tentculos agarrados s mscaras e arrancando equipamentos de suas mos. A chamada lula de Humboldt
nativa nas guas profundas da costa mexicana, onde tm um histrico de agresso contra seres humanos e j foram apelidadas de diabos vermelhos pela combinao da cor rubra com mau humor. Cientistas no sabem por que a lula, que geralmente vive nas guas
profundas do Mxico e da Amrica Central, esto invadindo o sul da
Califrnia, mas dizem que o fato preocupante. Nos ltimos anos,
pequenas quantidades dos animais foram avistadas da Califrnia
at o Alasca, uma tendncia que pode estar sendo causada pelo
aquecimento global, por falta de alimento ou por um declnio nos
predadores naturais da lula.
O Estado de So Paulo, 16/07/2009.
Sobre os animais de que trata o texto correto afirmar que
a) trata-se de moluscos, animais invertebrados, de corpo mole, cuja
principal caracterstica a presena de corpo dividido em cabea,
p e massa visceral.
b) trata-se de cefalpodes, uma classe de artrpodes cuja caracterstica a presena de tentculos (podes) na cabea (cephalus),
sendo exemplos as lulas e os polvos.
c) trata-se de invertebrados, sendo que a lula, assim como o polvo,
um gastrpode devido presena de tentculos e ausncia de
uma concha calcrea.
d) juntamente com os mexilhes, caracis e polvos, as lulas so
invertebrados marinhos que se caracterizam pelo corpo segmentado e presena de uma concha interna, a pena.
e) as lulas apresentam tentculos articulados e com ventosas, o que
as coloca no filo artropoda, juntamente com crustceos e insetos.
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48 - Os organismos vivos dependem, em sua maioria, da captao de oxignio para que suas clulas sejam capazes de produzir ATP, a molcula que armazena energia para ser utilizada nos
processos metablicos celulares. As reaes metablicas necessrias para a produo de ATP culminam na cadeia respiratria,
srie de reaes enzimticas que ocorrem no interior de
organelas especializadas: as mitocndrias. Atualmente considera-se que as mitocndrias possam ter sido bactrias que se associaram a clulas eucariontes, passando a se reproduzir e viver no seu interior, ao mesmo tempo que fornecem o ATP necessrio para a sobrevivncia da clula. Consiste numa boa evidncia para essa teoria o fato de que
a) as mitocndrias possuem uma membrana dupla, constituda por uma
membrana mitocondrial externa e outra interna, que se dobra formando as cristas mitocondriais.
b) as mitocndrias podem migrar para fora da clula e podem infectar
outras clulas.
c) as mitocndrias possuem DNA (o chamado DNA mitocondrial) e
serem capazes de auto-replicao.
d) as bactrias possuem mitocndrias em seu interior.
e) as mitocndrias se locomovem no interior das clulas hospedeiras
utilizando clios.
49 - Os cientistas brasileiros conseguiram uma vitria para portadores de leses de medula e de esclerose mltipla: foi legalizada a utilizao de clulas tronco embrionrias para pesquisas. As clulas tronco embrionrias possuem a capacidade de
se reproduzir e se diferenciar nos vrios tecidos que constituem
os rgos e sistemas do corpo humano. Essa capacidade decorre do fato de que
a) as clulas tronco embrionrias, por no serem diferenciadas, continuam sofrendo intensa diviso celular, a mitose, de modo a produzir clulas haplides que substituiro as clulas perdidas por leso
ou degenerao.
b) as quatro clulas produzidas por mitose a partir de uma clula-me
haplide vo reconstituir as clulas do tecido nervoso lesado.
c) as clulas tronco embrionrias no se prestam a recuperar leses
de medula espinal, uma vez que sofrem o processo de meiose que
leva apenas formao de gametas.
d) as clulas tronco embrionrias sofrem sucessivas mitoses, vindo a
desenvolver rgos e sistemas.
e) a produo de novas clulas depende do processo de mitose, no
qual uma clula diplide produz duas clulas haplides, de modo a
reconstituir o tecido lesado.
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Pgina 38
ESTUDOS SOCIAIS
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Pgina 43
56
Bielorrssia
Rssia
Polnia
Ucrnia
Romnia
ol
vi
a
e
Mar d
Azov
Crimeia
Mar Negro
[...]
Os problemas na Ucrnia comearam em novembro, quando multides foram s ruas da capital ucraniana, Kiev, para pressionar o
ento presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, a fechar um acordo
comercial com a Unio Europeia em detrimento de um com a Rssia.
Yanukovich, que de etnia russa e s aprendeu a falar ucraniano
na vida adulta, acabou dando as costas UE e fechando com Moscou, que lhe prometeu um pacote de ajuda financeira incluindo um
emprstimo bilionrio e desconto no preo do gs natural.[...]
Folha de So Paulo, 07/03/2014. Mundo.
Analise as afirmaes sobre a disputa pela Crimeia entre Ucrnia
e Rssia, e em seguida, assinale a alternativa correta.
I-
II -
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III - As primeiras reaes das potncias ocidentais aps o presidente russo Vladimir Putin confirmar a anexao da Crimeia
foram: suspenso das licenas de exportao de armas do
Reino Unido para a Rssia e a suspenso da Rssia na reunio do G8. Alm disso, sanses econmicas dos Estados
Unidos levaram Visa e Mastercard a deixarem de servir, sem
aviso prvio, clientes de bancos russos.
a)
b)
c)
d)
e)
Pgina 45
B
A
Pgina 46
Pgina 47
Num mundo onde 58% da energia comercial consumida derivam do petrleo e gs natural, fica evidente a grande dependncia da economia mundial ao petrleo e, portanto, o aumento de produo de pases que ainda contam com reservas inexploradas desperta interesse mundial.
II. Em visita ao Brasil, em 2011, o presidente dos EUA explicitou
que seu pas desejava tornar-se cliente do petrleo brasileiro. Isso faz todo sentido, j que os EUA so os maiores importadores de petrleo do mundo. Para eles, interessa ter disponvel mais um grande exportador de petrleo, principalmente em se tratando de um pas da Amrica do Sul, situado em
sua esfera de influncia direta, com ambiente poltico estvel
e aberto presena de empresas norte-americanas.
III. Quem possui petrleo pode garantir sociedade mundial o
aquecimento no inverno, o combustvel para o transporte e
as indstrias e, em alguns pases, o combustvel para a gerao de eletricidade. E pode continuar garantindo tambm, ao
capitalismo, insumo vital para a acumulao de riqueza. Desta forma, o aumento de produo previsto para o Brasil com
excedente para exportao, coloca o pas em uma condio
de destaque dentro da prpria OPEP, da qual j integrante
como um dos maiores exportadores do mundo.
a)
b)
c)
d)
e)
Pgina 48
Embora s recentemente a mdia esteja divulgando os problemas de escassez de gua nos reservatrios que abastecem vrias regies metropolitanas, esse um problema que vem se arrastando h alguns anos ao qual o poder pblico no tem dado
a devida ateno, uma vez que sempre conta com a certeza
de ndices elevados de pluviosidade nos perodos de vero. No
entanto, muitos problemas cercam este tema e pode-se afirmar
que
(
) apesar de o Brasil possuir 12% da gua doce do mundo
disponvel em seu territrio, e esta ser a maior disponibilidade
hdrica do planeta, a poluio e o uso inadequado comprometem esse recurso em vrias regies do pas, como o caso da
cidade de So Paulo, que, embora tenha nascido na confluncia
de vrios rios, tornou as fontes prximas imprestveis para consumo e tem de captar gua de bacias distantes, alterando cursos de rios e a distribuio natural da gua na regio.
( ) apesar de 90% do territrio brasileiro receber chuvas abundantes durante o ano e as condies climticas e geolgicas
favorecerem a formao de uma extensa e densa rede de rios,
essa gua distribuda de forma irregular, oferecendo maior
quantidade onde h menor demanda, e vice-versa.
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( ) os problemas de abastecimento nas cidades, esto diretamente relacionados ao crescimento da demanda, ao desperdcio e urbanizao descontrolada que atinge regies de mananciais, enquanto que na zona rural, os recursos hdricos tambm so explorados de forma irregular, alm de parte da vegetao protetora da bacia (mata ciliar) ser destruda para a realizao de diferentes atividades. Alm disso, os agrotxicos e dejetos
utilizados nas atividades agropecurias tambm acabam por
poluir a gua.
( ) a baixa eficincia das empresas de abastecimento se associa ao quadro de poluio: as perdas na rede de distribuio por
roubos e vazamentos atingem entre 40% e 60%, e 64% das empresas no coletam o esgoto gerado. Alm disso, 90% dos esgotos domsticos e 70% dos afluentes industriais so jogados
sem tratamento nos rios, audes e guas litorneas, o que tem
gerado um nvel de degradao nunca imaginado.
( ) a gua disponvel no territrio brasileiro j no suficiente
para as necessidades do pas. Mesmo que 90% das atividades
modernas (atividades industriais, lavagem de reas pblicas,
descargas sanitrias de condomnios etc.) pudessem ser realizadas com gua de reuso, diminuindo a presso sobre a demanda com a vantagem de o custo dessa gua ser pelo menos
50% menor do que o preo da gua fornecida pelas companhias de saneamento, por no precisar passar por tratamento os
atuais nveis de poluio das guas inviabilizam qualquer possibilidade de utilizao.
A sequncia correta
a)
b)
c)
d)
e)
VVVVF
VFVFV
VFVVF
FFVVV
FVFFV
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RASCUNHO
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RASCUNHO
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RASCUNHO
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RASCUNHO
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RASCUNHO
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