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Ttulo do Mdulo
Suporte Didctico
Coordenao Tcnico-Pedaggica
Direco Editorial
Autor
Maquetagem
Propriedade
Edio 1.0
Depsito Legal
ndice
NDICE
DOCUMENTOS DE ENTRADA
OBJECTIVOS GERAIS................................................................................................. E.1
OBJECTIVOS ESPECFICOS...................................................................................... E.1
CORPO DO MDULO
0 - INTRODUO..........................................................................................................0.1
1 - DEFINIES LEGAIS..............................................................................................1.1
1.1 - CLASSIFICAO DOS VECULOS .............................................................................. 1.1
1.2 - VIAS................................................................................................................................ 1.4
1.3 - OUTRAS DEFINIES .................................................................................................1.6
4 - IDENTIFICAO DE VECULOS.............................................................................4.1
4.1 - IDENTIFICAO COLOCADA NOS VECULOS .......................................................... 4.2
4.2 - IDENTIFICAO DE VECULOS ATRAVS DO LIVRETE .......................................... 4.4
Mecnica de
Veculos Ligeiros
Inspectores
Classificao
e Caractersticas
depara
Veculos
LigeirosII
ndice
10 - VELOCIDADE ......................................................................................................10.1
11 - DOCUMENTOS DE QUE O CONDUTOR DEVE SER PORTADOR.................... 11.1
11.1 - CARTA DE CONDUO . ...........................................................................................11.1
11.2 - LICENA DE CONDUO .........................................................................................11.2
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................. C.1
DOCUMENTOS DE SADA
PS-TESTE.................................................................................................................. S.1
CORRIGENDA DO PS-TESTE................................................................................... S.6
ANexos
Classificao das deficincias observadas nas inspeces de
veculos..................................................................................................................... a1
DOCUMENTOS
DE
ENTRADA
OBJECTIVOS GERAIS
Identificar as definies tcnicas de vrios termos presentes na actual legislao
rodoviria, nomeadamente no Cdigo da Estrada, com o fim de se familiarizar com
os conhecimentos tcnicos inerentes execuo de inspeces tcnicas de veculos
e importncia da sua realizao.
OBJECTIVOS ESPECFICOS
1. Definir os termos utilizados na terminologia tcnica rodoviria e na regulamen-
tao presente no sector das ITVs (Inspeces Tcnicas de Veculos).
2. Identificar as Classes, Tipos, Categorias e Modelos de Veculos.
3. Definir a tara e peso bruto dos veculos.
4. Enunciar o tipo de deficincia em funo da eficincia de travagem.
5. Calcular as eficincias e distncias de travagem dos veculos.
6. Determinar a distncia entre eixos dos veculos.
7. Enunciar as caractersticas das caixas, portas e janelas, coxias e lugares de
passageiros.
8. Enunciar as disposies especiais aplicveis a veculos pesados.
9. Enunciar as dimenses mximas dos veculos.
10. Identificar as caractersticas das luzes dos veculos.
11. Enunciar as caractersticas mnimas dos pneus que podem circular na via publica.
12. Identificar caractersticas dimensionais, ndices de velocidade, ndices de
carga e calcular a altura e largura dos pneus.
E.1
E.2
CORPO
DO
MDULO
Introduo
0 - INTRODUO
Este Mdulo pretende compilar e abordar os principais termos tcnicos, bem como outras questes
e artigos da legislao aplicvel actividade de inspeco de veculos, no dispensando contudo o
conhecimento e consulta da legislao na sua forma original.
A actividade de inspector, de grande responsabilidade e importncia para o objectivo do aumento da
segurana rodoviria e consequente reduo da sinistralidade rodoviria, exige ao profissional de
inspeco um conhecimento tcnico de mecnica automvel que lhe permita definir o estado geral
do veculo com o maior rigor possvel, detectando possveis deficincias responsveis pela reduo
do nvel de segurana do veculo e que, consequentemente, coloquem em risco as vidas dos seus
passageiros e os demais utilizadores das vias pblicas.
Por forma a melhorar o seu desempenho e a sua actualizao quanto s constantes inovaes
aplicadas aos veculos automveis, o inspector deve adoptar uma poltica de formao contnua que
lhe proporcione uma actualizao e um aumento da amplitude dos seus conhecimentos, devendo
diversificar e aprofundar os seus conhecimentos nas diferentes reas da mecnica, bem como dos
componentes electrnicos que com ela interagem.
0.1
Definies Legais
1 - Definies legais
Automveis
Automvel - o veculo com motor de propulso, dotado de pelo menos quatro rodas, com tara
superior a 550 kg, cuja velocidade mxima , por construo, superior a 25 km/h, e que se destina, pela
sua funo, a transitar na via pblica, sem sujeio a carris.
1.1
Definies Legais
Reboques
1. Reboque - o veculo destinado a transitar atrelado a um veculo a motor (figura 1.1).
2. Semi-reboque - o reboque cuja parte da frente assenta sobre o veculo a motor, distribuindo o peso
sobre este.
3. Os veculos referidos nos nmeros anteriores tomam a designao de reboque ou semi-reboque agrcola
ou florestal quando se destinam a ser atrelados a um tractor agrcola ou a um motocultivador.
4. Mquina agrcola ou florestal rebocvel - a mquina destinada a trabalhos agrcolas ou florestais
que s transita na via pblica quando rebocada.
5. Mquina industrial rebocvel - a mquina destinada a trabalhos industriais que s transita na via
pblica quando rebocada.
6. A cada veculo a motor no pode ser atrelado mais de um reboque.
7. proibida a utilizao de reboques em transporte pblico de passageiros.
8. Exceptuam-se do disposto nos nmeros 6 e 7 a utilizao de um reboque destinado ao transporte de
bagagem nos veculos pesados afectados ao transporte de passageiros, de reboques em comboios
tursticos, bem como, nos termos a fixar em regulamento local, de reboques em tractores agrcolas
ou florestais.
1.2
Definies Legais
Velocpedes
1. Velocpede - o veculo com duas ou mais rodas accionado pelo esforo do prprio condutor por
meio de pedais ou dispositivos anlogos.
2. Velocpede com motor - o velocpede equipado com motor auxiliar elctrico com potncia mxima
contnua de 0,25 kW, cuja alimentao reduzida progressivamente com o aumento da velocidade
e interrompida se atingir a velocidade de 25 km/h, ou antes, se o ciclista deixar de pedalar (figura
1.2).
3. Para efeitos do presente Cdigo, os velocpedes com motor e as trotinetas com motor so equiparados
a velocpedes.
1.3
Definies Legais
1.2 - Vias
Do Cdigo da Estrada art. 1
Definies legais
1. Auto-estrada Via pblica destinada a trnsito rpido, com separao fsica de faixas de rodagem,
sem cruzamentos de nvel nem acesso a propriedades marginais, com acessos condicionados e
sinalizada como tal (figura 1.3).
2. Berma Superfcie da via pblica no especialmente destinada ao trnsito de veculos e que ladeia
a faixa de rodagem.
3. Caminho Via pblica especialmente destinada ao trnsito local em zonas rurais.
4. Corredor de circulao Via de trnsito reservada a veculos de certa espcie ou afectados a
determinados transportes.
5. Cruzamento Zona de interseco de vias pblicas ao mesmo nvel.
6. Eixo da faixa de rodagem Linha longitudinal, materializada ou no, que divide uma faixa de
rodagem em duas partes, cada uma afecta a um sentido de trnsito.
7. Entroncamento Zona de juno ou bifurcao de vias pblicas.
8. Faixa de rodagem Parte da via pblica especialmente destinada ao trnsito de veculos (figura
1.3).
9. Ilhu direcional Zona restrita da via pblica, interdita circulao de veculos e delimitada por
lancil ou marcao apropriada, destinada a orientar o trnsito.
10. Localidade Zona com edificaes e cujos limites so assinalados com os sinais regulamentares
(figura 1.3).
11. Parque de estacionamento Local exclusivamente destinado ao estacionamento de veculos
(figura 1.3).
12. Passagem de nvel Local de interseco ao mesmo nvel de uma via pblica ou equiparada com
linhas ou ramais ferrovirios.
13. Passeio Superfcie da via pblica, em geral sobrelevada, especialmente destinada ao trnsito de
pees e que ladeia a faixa de rodagem.
14. Pista especial Via pblica ou via de trnsito especialmente destinada, de acordo com sinalizao,
ao trnsito de pees, de animais ou de certa espcie de veculos.
1.4
Definies Legais
15. Rotunda Praa formada por cruzamento ou entroncamento onde o trnsito se processa em
sentido giratrio e sinalizada como tal.
16. Via de abrandamento Via de trnsito resultante do alargamento da faixa de rodagem e destinada
a permitir que os veculos que vo sair de uma via pblica diminuam a velocidade j fora da corrente
de trnsito principal (figura 1.3).
17. Via de acelerao Via de trnsito resultante do alargamento da faixa de rodagem e destinada a
permitir que os veculos que entram numa via pblica adquiram a velocidade conveniente para se
incorporarem na corrente de trnsito principal (figura 1.3).
18. Via de sentido reversvel Via de trnsito afecta alternadamente, atravs de sinalizao, a um ou
outro dos sentidos de trnsito.
19. Via de trnsito Zona longitudinal da faixa de rodagem destinada circulao de uma nica fila
de veculos.
1.5
Definies Legais
20. Via equiparada a via pblica Via de comunicao terrestre do domnio privado aberta ao trnsito
pblico.
21. Via pblica Via de comunicao terrestre afecta ao trnsito pblico.
22. Via reservada a automveis e motociclos Via pblica onde vigoram as normas que disciplinam
o trnsito em auto-estrada e sinalizada como tal.
23. Zona de estacionamento Local da via pblica especialmente destinado, por construo ou
sinalizao, ao estacionamento de veculos.
1.6
Definies Legais
11. Viragem ou brecagem ngulo horizontal mximo que as rodas directoras de um veculo podem
descrever a partir da sua posio em movimento rectilneo.
12. Amortecedor Dispositivo associado suspenso para reduzir rapidamente as oscilaes de um
veculo.
13. Cardin Dispositivo que transmite o movimento entre o motor e a roda, constituido por um eixo e
rotlas protegidas por um fole.
14. Peso suspenso Peso total suportado pela suspenso de um veculo.
15. Peso no suspenso Peso da parte de um veculo que no suportada pela suspenso.
16. Eixo Conjunto de rodas de um veculo cujos centros se encontram num mesmo plano vertical,
transversal a esse veculo.
17. Rodado Conjunto de eixos a distncia suficientemente pequena uns dos outros para poderem,
para determinado fim, ser considerados como um nico eixo.
18. Largura do eixo Distncia entre as faces externas das rodas extremas de um eixo.
19. Largura do rodado Largura do eixo mais largo de um rodado.
20. Piso Superfcie perifrica da roda, destinada a contactar com o pavimento.
21. Rasto Impresso deixada, pelo piso das rodas de um veculo, na superfcie sobre que se
desloca.
22. Cubo da roda Parte da roda onde entra o eixo da roda e se fixa jante.
23. Patinagem Deslizamento entre a roda e o pavimento.
24. Derrapagem Patinagem que provoca mudana da trajectria de um veculo.
25. Tara Peso de um veculo sem carga.
26. Peso bruto Soma da carga com a tara do veculo.
27. Distribuio da arga por eixo carga total transmitida a cada eixo.
28. Carga por eixo Carga total transmitida ao pavimento por um eixo ou um rodado.
1.7
1.
Categoria M: veculos a motor destinados ao transporte de passageiros com pelo menos quatro
rodas;
2.1
Categoria M1: veculos destinados ao transporte de passageiros com oito lugares sentados no
mximo, alm do lugar do condutor (figura 2.1);
Categoria M2: veculos destinados ao transporte de passageiros, com mais de oito lugares sentados,
alm do lugar do condutor e uma massa mxima em carga tecnicamente admissvel no superior a
5 t (figura 2.2).
2.2
Categoria M3: veculos destinados ao transporte de passageiros, com mais de oito lugares sentados,
alm do condutor e uma massa mxima em carga tecnicamente admissvel superior a 5 t (figura
2.3);
2.
Categoria N: veculos a motor destinados ao transporte de mercadorias, com pelo menos quatro
rodas;
Categoria N1: veculos destinados ao transporte de mercadorias, com massa mxima em carga
tecnicamente admissvel no superior a 3,5 t (figura 2.4);
2.3
Categoria N2: veculos destinados ao transporte de mercadorias, com massa mxima em carga
tecnicamente admissvel superior a 3,5 t mas no superior a 12 t (figura 2.5);
Categoria N3: veculos destinados ao transporte de mercadorias, com massa mxima em carga
tecnicamente admissvel superior a 12 t (figura 2.6).
No caso de um veculo tractor concebido para ser ligado a um semi-reboque ou reboque de eixo(s)
central(is), a massa a considerar para a classificao de veculo a massa do veculo tractor em ordem
de marcha, acrescida da massa correspondente carga vertical esttica mxima transferida para o
veculo tractor pelo semi-reboque ou reboque de eixo(s) central(is), e, quando aplicvel, da massa
mxima correspondente prpria carga do veculo tractor.
2.4
3.
Categoria O: reboques, incluindo semi-reboques ;
Categoria O1: reboques com massa mxima em carga tecnicamente admissvel no superior a
0,75 t (figura 2.7);
2.5
Categoria O4: reboques com massa mxima em carga tecnicamente admissvel superior a 10 t
(figura 2.10).
2.6
Autocaravanas: um veculo da categoria M1 para fins especiais construdo de modo a incluir um espao
residencial que contm pelo menos os seguintes equipamentos (figura 2.12):
Bancos e mesa;
Espao para dormir, que pode ser convertido a partir dos bancos;
Equipamentos de cozinha;
Instalaes para armazenamento.
Estes equipamentos devem estar rigidamente fixados no compartimento residencial; todavia, a mesa
pode ser concebida para ser facilmente amovvel.
2.7
Alm disso, deve satisfazer, pelo menos, cinco das seis exigncias seguintes:
- Ter um ngulo de ataque mnimo de 25;
- Ter um ngulo de fuga mnimo de 20;
- Ter um ngulo de rampa mnimo de 20;
- Ter uma distncia ao solo mnima sob o eixo da retaguarda de 180 mm;
- Ter uma distncia ao solo mnima entre os eixos de 200 mm.
Qualquer veculo da categoria N1 com uma massa mxima superior a 2 t, das categorias N2 e M2 e
da categoria M3 com uma massa mxima que no exceda 12 t ser considerado como veculo fora
da estrada se todas as rodas forem concebidas para serem simultaneamente motoras, incluindo os
veculos cuja motricidade de um eixo possa ser desembraiada, ou se satisfazer as trs exigncias
seguintes:
Ter, pelo menos, um eixo dianteiro e, pelo menos, um eixo retaguarda concebidos para
serem simultaneamente motores, incluindo os veculos cuja motricidade de um eixo possa ser
desembraiada;
Estar equipado, pelo menos, com um dispositivo de bloqueamento do diferencial, ou, pelo menos,
um mecanismo que assegure um efeito semelhante;
Poder transpor um gradiente de 25%, calculado estando o veculo isolado.
Os veculos da categoria N1, com uma massa que no exceda 2 t, e da categoria M1 devem estar em
ordem de marcha, isto , com fluido de arrefecimento, lubrificantes, combustvel, ferramentas, roda de
reserva e condutor com uma massa avaliada em 75 kg.
Os veculos que no os referidos devem estar carregados com a massa mxima tecnicamente admissvel
declarada pelo fabricante.
A verificao da transposio dos gradientes requeridos (25% e 30%) ser efectuada por simples
clculo. Todavia, em casos excepcionais, o servio tcnico pode pedir que um veculo do modelo em
questo lhe seja apresentado para proceder a um ensaio real.
Aquando das medies dos ngulos de ataque, de fuga e de rampa, no sero tomados em considerao
os dispositivos de proteco contra o encaixe.
O smbolo G deve ser combinado com qualquer dos smbolos M ou N. Por exemplo, um veculo
da categoria N1 que adequado para a utilizao fora de estrada deve ser designado como N1G.
2.9
O modelo abrange o conjunto de veculos que no diferem no que se refere aos seguintes aspectos
essenciais, pelo menos:
O fabricante;
A designao de modelo do fabricante;
Aspectos essenciais de construo e de projecto:
Quadro/piso (diferenas bvias e fundamentais);
Motor (de combusto interna: elctrico/hbrido), como mostra a figura 2.16.
2.10
Por variante de um modelo entende-se o conjunto de veculos dentro de um modelo que no diferem
no que se refere aos seguintes aspectos essenciais, pelo menos:
Estilo da Carroaria [por exemplo, berlina tricorpo, berlina bicorpo, coup, descapotvel,
carrinha (break), veculos para vrios fins];
Motor;
Princpios de funcionamento;
Nmero e disposio dos cilindros;
Diferenas de potncia superiores a 30% (a mais elevada superior a 1,3 vezes a mais baixa);
Diferena de cilindrada superior a 20% (a mais elevada superior a 1,2 vezes a mais baixa);
Eixos motores (nmero, posio e interligao);
Eixos direccionais (nmero e posio), como mostra a figura 2.17.
2.11
3.1
3 - O valor do peso bruto mximo, em toneladas, de um veculo a motor de quatro eixos no pode
exceder cinco vezes o valor da distncia, em metros, entre os eixos extremos do veculo, excepto no
caso dos veculos com caixa aberta ou betoneira.
4 - Nos veculos ligeiros de mercadorias com quadro-cabina separados, aps carroamento, a carga til
no pode ser inferior a 10% do peso bruto.
3.2 - Traves
Do Regulamento do Cdigo da Estrada art. 18
Traves
Os traves dos veculos automveis devem ter a eficincia bastante para, rodando o veculo em patamar
velocidade de V [km/h[, o imobilizarem nas condies seguintes:
a) O travo de servio deve fazer parar o veculo numa distncia mxima de V2/100 [m];
b) O travo de estacionamento deve fazer parar o veculo numa distncia mxima de V2/50 [m].
Qualquer veculo em andamento, em condies ideais, tem de se imobilizar numa distncia mxima
igual dada pelas frmulas apresentadas, consoante o tipo de travo utilizado, como mostra a figura
3.1.
3.2
Velocidade
em metros por
segundo
40
Distncia percorrida
Distncia total
percorrida at
paragem (em
metros)
Durante o tempo
de reaco
Durante a
travagem
11,1
8,3
10
18,3
50
13,9
10,4
16,1
26,5
60
16,7
12,5
23,2
35,7
70
19,4
14,6
31,4
46
80
22,2
16,7
41
57,7
90
25
18,7
52
70,7
100
27,8
20,9
64,5
85,4
110
30,6
23
78
101
120
33,4
25
93
118
140
38,8
29,2
123
152,2
180
50
37,5
208
245,5
3.3
2.2 - Eficincia:
Para ligeiros:
Inferior a 25%...........................................................................................................tipo 3
Entre 25% e 50% (exclusive)...................................................................................tipo 2
3.4
F
E (%) = ______
x 100
P x 9,81
em que:
3.3 - Rodados
Do Regulamento do Cdigo da Estrada art. 19
Rodados
1. Quando o nmero de rodados for de trs, um frente e dois retaguarda, considerar-se- como
distncia entre eixos a distncia entre o eixo do primeiro rodado e o meio dos eixos dos rodados da
retaguarda. Havendo dois rodados frente e um retaguarda, a distncia entre o eixo do primeiro
rodado e o da retaguarda. Se o nmero de rodados for de quatro, dois frente e dois retaguarda,
ser considerada como distncia entre eixos a distncia entre o primeiro eixo da frente e o meio dos
eixos da retaguarda.
2. O peso bruto que incide sobre o rodado dianteiro no poder ser inferior a 20 por cento ou 15 por
cento do peso bruto total, conforme os veculos tiverem retaguarda, respectivamente, um ou mais
eixos.
3.4 - Caixas
Do Regulamento do Cdigo da Estrada art. 19
Caixas
3. Quaisquer que sejam as dimenses das caixas dos veculos automveis ou dos reboques no devem
as mesmas prejudicar as suas boas condies de equilbrio. Nos automveis pesados a linha vertical
que passa pelo centro da gravidade da caixa deve estar situada frente do eixo da retaguarda e a
uma distncia deste no inferior a 5 por cento de distncia entre os eixos. Nos automveis ligeiros
bastar que a referida linha no fique situada retaguarda do eixo traseiro (figura 3.2).
3.5
Fig. 3.2 - Veculo ligeiro (menor que 3,5 t) com um caixa frigorifica
3.6
Portas e janelas
5. Nos automveis mistos com peso bruto superior a 2500 kg, a altura ao solo do primeiro degrau
de acesso no poder exceder 43 cm, medidas nas condies atrs referidas; a altura de
quaisquer outro degrau de acesso no poder ser superior a 30 cm e a sua profundidade no
ser inferior a 20 cm; Em qualquer caso, dever-se- poder assentar sobre eles uma superfcie
rectangular com as dimenses mnimas de 38 cm x 20 cm.
Nos veculos automveis destinados unicamente ao transporte de crianas haver uma nica
porta para entrada e sada destas, situada direita do condutor e pelo mesmo comandada do
seu lugar. A porta dever permitir ao condutor ver do seu lugar, atravs dela, o pavimento.
3.7
2. Os veculos a que este artigo se refere devero estar sempre em perfeito estado de asseio e
conservao, tanto interior como exteriormente.
3. Alm dos dispositivos luminosos exigidos no artigo 30. do C.E. obrigatria a instalao, no interior
dos automveis utilizados no transporte pblico de passageiros, de um sistema de iluminao que
nos automveis pesados ser permanente e dever permitir a fcil leitura em todos os lugares sem,
no entanto, prejudicar a boa visibilidade do condutor ou dos condutores de outros veculos que por
ele passem. Devero ainda ser convenientemente iluminados os degraus a que se refere o n. 5 do
artigo 21..
4. Os veculos a que o presente artigo se refere devero dispor de, pelo menos, 2 portas, podendo ser
ambas de servio ou uma de servio e outra de emergncia; porm, os veculos das categorias I e II
com uma lotao superior a 17 lugares devero possuir 2 portas no painel lateral direito destinadas
entrada e sada de passageiros. Os veculos das categorias I e II com lotao superior a 60 lugares
devero dispor de pelo menos, 3 portas de servio, todas no painel direito; para este efeito, considerarse-o como porta dupla a que tiver um espao livre mnimo de 120 cm, medido nos termos do n. 5
do artigo 21..
3.8
e) Luzes;
f) Espelhos retrovisores ou outros dispositivos auxiliares de viso para a retaguarda (figura 3.5);
3.9
j) Borrachas;
3.10
3.11
3.12
3.13
h) Luz indicadora de mudana de direco, a luz que serve para indicar aos outros utentes da
estrada que o condutor tem a inteno de mudar de direco para a direita ou para a esquerda
(figura 3.12);
l) Luz da chapa de matricula, o dispositivo que serve para assegurar a iluminao do espao
destinado chapa de matricula da retaguarda (figura 3.15);
3.15
p) Luz de presena lateral, a luz que serve para indicar a presena do veculo quando visto de
lado (figura 3.18);
3.16
b) Nmero:
Automveis ligeiros e pesados duas luzes;
Motociclos uma luz;
Reboques de largura superior a 1600 mm ou sempre que a sua largura seja superior do
veculo tractor duas luzes;
c) Cor da luz emitida branca;
d) Deve ser respeitado o seguinte posicionamento:
Em largura (com excepo dos motociclos):
Devem estar situadas a uma distncia mxima aos bordos que limitam as dimenses mximas
do veculo de 400 mm;
Nos reboques, devem estar situadas a uma distncia mxima aos bordos que limitam as
dimenses mximas do veculo de 150 mm;
Devem estar situadas a uma distncia mnima do plano longitudinal de simetria do veculo de
300 mm;
Em comprimento:
Devem estar colocadas na frente do veculo;
Em altura:
Devem estar colocadas a uma altura ao solo que no exceda 1550 mm;
Se a forma do veculo no permitir respeitar a altura mxima de 1550 mm, aquele valor ser
alterado para 2100 mm;
e) Devem estar orientadas para a frente;
f) Deve existir avisador de accionamento, no intermitente, que poder no entanto ser dispensado
se estas luzes acenderem simultaneamente com as do painel de instrumentos.
Artigo 3. - Os veculos automveis e reboques devem possuir retaguarda luzes de presena com
as seguintes caractersticas (fig. 3.21):
a) Nmero:
Automveis ligeiros e pesados duas luzes;
Reboques duas luzes;
Motociclos uma luz.
3.17
Os motociclos com carro lateral tero na parte superior direita deste uma luz que emita luz branca para
a frente e luz vermelha para a retaguarda. Esta luz ser instalada do lado esquerdo sempre que o carro
esteja colocado frente ou retaguarda do motociclo;
Artigo 4. - Com excepo dos tractores agrcolas, os veculos automveis devem possuir frente
luzes de estrada (mximos) com as seguintes caractersticas (figura 3.22):
a) Os mximos devem emitir um feixe luminoso que atinja, de noite e por tempo claro, pelo menos
100 metros;
3.18
b) Nmero:
Automveis ligeiros e pesados: duas luzes;
Motociclos: uma luz;
c) Cor da luz emitida: branca ou amarela;
d) Deve ser respeitado o seguinte posicionamento:
Em largura:
Nenhuma especificao em especial;
Em comprimento:
Devem ser colocadas na frente do veculo e montadas de tal modo que a luz emitida no
cause, directa ou indirectamente, incmodo ao condutor, atravs dos espelhos retrovisores
ou outras superfcies reflectoras do veculo;
Em altura:
Nenhuma especificao especial;
e) Devem estar orientadas para a frente;
f) Deve existir um avisador de accionamento.
Artigo 5. - Para alm das luzes referidas no nmero anterior, os veculos automveis devem possuir
luzes de cruzamento (mdios), com as seguintes caractersticas (figura 3.23):
a) Devem emitir um feixe luminoso que, projectando-se no solo, o ilumine eficazmente numa distncia
de 30m, por forma a no causar encandeamento aos demais utentes das vias pblicas, qualquer
que seja a direco em que transitem;
b) Nmero:
Automveis ligeiros e pesados duas luzes;
Motociclos uma luz;
3.19
3.20
Artigo 7. - Os veculos automveis ligeiros e pesados e seus reboques devem possuir luzes
indicadoras de mudana de direco, com as seguintes caractersticas, como mostra a
figura 3.25:
a) Nmero:
Automveis ligeiros e pesados quatro luzes;
Reboques duas luzes;
b) Para alm das luzes referidas na alnea anterior, permitida a montagem nos veculos automveis
ligeiros e pesados de luzes indicadoras de mudana de direco laterais;
Classificao e Caractersticas de Veculos Ligeiros
3.21
3.22
j) Nos motociclos que possuam luzes de mudana de direco, estas devero respeitar as disposies
aplicveis constantes no presente nmero, com excepo do que se refere ao posicionamento em
largura (figura 3.25).
Artigo 8. - Com excepo dos motociclos, tractores e reboques agrcolas, os veculos automveis e
reboques matriculados aps 27 de Maio de 1990 devem possuir luzes de nevoeiro
retaguarda, com as seguintes caractersticas (figura 3.26):
a) Nmero:
Automveis ligeiros e pesados uma ou duas luzes;
Reboques uma ou duas luzes;
b) Cor da luz emitida vermelha;
c) Deve ser respeitado o seguinte posicionamento:
Em largura:
Quando a luz de nevoeiro for nica, deve estar situada do lado esquerdo do plano longitudinal
mdio do veculo;
A distncia entre qualquer luz de nevoeiro retaguarda e a luz de travagem mais prxima
deve ser superior a 100 mm;
Em comprimento:
Devem estar retaguarda;
Em altura:
Devem estar colocadas a uma altura ao solo compreendida entre 250 mm e 1000
mm;
d) Devem estar orientadas para a retaguarda;
3.23
Artigo 9. - Os veculos automveis podem igualmente dispor de luzes de nevoeiro frente, as quais
podem substituir ou completar as luzes de mdios, devendo possuir as seguintes caracters
ticas (figura 3.27):
a) Nmero:
Automveis ligeiros e pesados duas luzes;
Motociclos uma ou duas luzes;
b) Cor da luz emitida branca ou amarela;
c) Deve ser respeitado o seguinte posicionamento:
Em largura:
O ponto da superfcie iluminante mais afastado do ponto longitudinal mdio do veculo no
deve encontrar-se a mais de 400 mm da extremidade da largura total do veculo;
Em comprimento:
Devem estar colocadas na frente do veculo, no podendo a luz emitida causar encadeamento
ao condutor do veculo da frente, por reflexo, directa ou indirecta, no espelho retrovisor ou
em quaisquer outras superfcies reflectoras do mesmo, no podendo, em caso algum, a
incidncia do feixe luminoso exceder os 30 m;
3.24
Em altura:
Devem estar colocadas no mnimo a 250 mm acima do solo e nenhum ponto da superfcie
iluminante se deve encontrar acima do ponto mais alto da superfcie iluminante da luz de
cruzamento (mdios);
d) Devem estar orientadas para a frente do veculo, sem encadear os condutores que circulam no
sentido oposto, no podendo a sua orientao variar em funo da viragem de direco;
e) Devem ser ligadas e apagadas separadamente das luzes de mximos e das de mdios ou de uma
combinao destas;
f) A existncia de um avisador de accionamento da luz, sob a forma de um indicador luminoso, de
instalao facultativa, mas, quando instalado, deve ser sob a forma de um indicador luminoso de
cor verde;
g) As luzes de nevoeiro podem estar agrupadas com qualquer outra luz, no podendo contudo ser
combinadas com outras.
3.25
Em altura:
Devem ser colocadas altura mxima que permita respeitar o estabelecido para o seu
posicionamento em largura e seja compatvel com a forma ou aspectos funcionais do veculo
e a instalao simtrica das luzes;
Contudo, frente nos veculos automveis no devero ser colocadas a altura inferior do
ponto mais elevado da superfcie transparente do pra-brisas;
d) Devem estar orientadas de tal forma que as luzes cumpram as condies de visibilidade para a
frente e para a retaguarda;
e) A luz visvel da frente e a luz visvel da retaguarda, a colocar do mesmo lado do veculo, podero
estar reunidas num nico dispositivo.
Artigo 11. - Os sinais luminosos destinados a assinalar a mudana de direco, previstos no n. 7.,
podero ser utilizados em funcionamento simultneo como luzes avisadoras de perigo,
devendo apresentar as seguintes caractersticas:
a) O nmero, cor da luz emitida, posicionamento e orientao devem obedecer ao especificado para
as luzes indicadoras de mudana de direco no n. 7. da presente portaria;
b) Devem emitir uma luz intermitente com uma frequncia de 90+30 ciclos por minuto;
c) O accionamento destas luzes deve ser obtido atravs de um comando distinto que permita a
intermitncia sncrona de todas as luzes indicadoras de mudana de direco;
d) O avisador de accionamento de instalao obrigatria e de cor vermelha e intermitente, podendo
funcionar em conjunto com o ou os avisadores de mudana de direco;
e) Quando um veculo automvel estiver equipado para atrelar um reboque, o comando das luzes
avisadoras de perigo deve poder igualmente accionar as luzes avisadoras de perigo do reboque;
f) As luzes avisadoras de perigo devem poder funcionar mesmo se o dispositivo que comanda a
marcha ou a paragem do motor se encontrar numa posio tal que a marcha seja impossvel.
Artigo 12. - Os veculos automveis e reboques podem dispor, retaguarda, de luzes de marchaatrs, com as seguintes caractersticas (figura 3.28):
a) Nmero:
Em todos os casos uma ou duas luzes;
b) Cor da luz emitida branca;
c) Deve ser respeitado o seguinte posicionamento:
3.26
Em largura:
Nenhuma especificao especial;
Em comprimento:
Devem estar colocadas na retaguarda do veculo;
Em altura:
Devem estar colocadas a uma altura ao solo compreendida entre 250 mm e 1200 mm;
d) Devem ser fixas e insusceptveis de provocar encadeamento, apresentando um alcance no
superior a 10 m;
e) Devem estar orientadas para a retaguarda, s podendo acender se a marcha-atrs estiver engatada
e se o dispositivo que comanda a marcha ou a paragem do motor se encontrarem em posio tal
que o funcionamento do motor seja possvel. No deve acender-se ou ficar acesa se uma ou outra
das condies acima referidas no for cumprida.
3.27
Artigo 16. - Os veculos automveis devem possuir retaguarda reflectores no triangulares, com as
seguintes caractersticas (figura 3.29):
a) Nmero:
Automveis ligeiros e pesados dois reflectores;
Motociclos um reflector;
b) Cor do reflector vermelha;
c) Deve ser respeitado o seguinte posicionamento:
Em largura (com excepo dos motociclos):
Devem estar situados a uma distncia mxima aos bordos que limitam as dimenses
mximas do veculo de 400 mm;
Devem estar situados a uma distncia mnima do plano longitudinal de simetria do veculo
de 300 mm;
Quando a largura total do veculo for inferior a 1300 mm, aquela distncia pode ser reduzida
para 200 mm;
Em comprimento:
Devem estar colocados na retaguarda do veculo;
Em altura:
Devem estar colocados a uma altura ao solo compreendida entre 350 mm e 1200 mm;
d) Devem estar orientados para a retaguarda.
3.28
Artigo 18. - Os reboques e semi-reboques devem possuir frente reflectores no triangulares, com
as seguintes caractersticas:
a) Nmero dois reflectores;
b) Cor do reflector incolor ou branca;
c) Deve ser respeitado o seguinte posicionamento:
Em largura:
Devem estar situados a uma distncia mxima aos bordos que limitam as
dimenses mximas do veculo de 400 mm;
No caso dos reboques, aquela distncia mxima ser de 150 mm;
Devem estar situados a uma distncia mnima do plano longitudinal de simetria do veculo
de 300 mm;
Classificao e Caractersticas de Veculos Ligeiros
3.29
Quando a largura total do veculo for inferior a 1300 mm, aquela distncia pode ser reduzida
para 200 mm;
Em comprimento:
Devem estar colocados na frente do veculo;
Em altura:
Devem estar colocados a uma altura ao solo compreendida entre 350 mm e 1500 mm;
d) Sempre que as caractersticas dos veculos no permitam a montagem dos reflectores de acordo
com o estabelecido anteriormente, podem os mesmos ser colocados em dispositivo amovvel
fixado estrutura do veculo.
Artigo 19. - Todos os veculos automveis que transitem com reboque devero possuir sistema de
iluminao do sinal de reboque colocado no tejadilho, com as seguintes caracteristicas:
a) A luz deve iluminar apenas o sinal, tornando-o visvel nos dois sentidos de trnsito distncia
mnima de 100 m;
b) Cor da luz emitida branca.
Artigo 23. - Todas as luzes referidas anteriormente devem obedecer conveno de cores e possuir
as correspondentes tonalidades bem definidas e uniformes.
Artigo 24. - As luzes devem ser emitidas por dispositivos bem regulados e limpos, no podendo ser
objecto de quaisquer interferncias que reduzam a sua intensidade luminosa.
Artigo 25. - Com excepo das luzes de mximos, as luzes no podero ter intensidade susceptvel
de causar encadeamento.
Artigo 26. - A colorao, quando exigida, no dever resultar de pintura ou aplicaes superficiais
nos dispositivos luminosos, mas ser propriedade dos elementos transparentes ou trans
lcidos utilizados.
Artigo 27. - Sem prejuzo do disposto na alnea d) do n. 5. do presente diploma, bem como dos
casos especiais autorizados pela D.G.V., a orientao das luzes deve ser horizontal.
Artigo 28. - Em todos os casos de obrigatoriedade de instalao de duas luzes do mesmo tipo,
devem estas ser da mesma cor e de igual intensidade, devendo estar colocadas simetri
camente em relao ao plano longitudinal mdio do veculo.
3.30
Artigo 29. - Nos casos de tractores agrcolas e mquinas em que a localizao e as distncias
estabelecidas no presente diploma se mostrem incompatveis com as suas caractersticas, a D.G.V.
poder autorizar solues especificas que se mostrem adequadas.
Artigo 6.
1. Os automveis ligeiros e os reboques de peso bruto no superior a 3500 kg no podem transitar
na via pblica sem que o piso de todos os seus pneus, incluindo o de reserva, quando obrigatrio,
apresente em toda a circunferncia da zona de rodagem desenhos com uma altura de, pelo menos,
1,6 mm nos relevos principais (figura 3.30).
3.31
3.33
2. O valor mximo admissvel da largura do pneumtico dever garantir que o mesmo no faa salincia
relativamente ao contorno envolvente do veculo aprovado.
3. Sempre que o fabricante estabelecer limites para a largura dos pneumticos a instalar nos veculos,
devero os mesmos constar nos livretes em anotaes especiais.
Ranhuras
do piso
Parede lateral
Dimetro nominal
da jante (d)
Corda
Tela
Carcaa
Dimetro exterior (D)
Talo
ALTURA/175x100 = 70%
3.34
ALTURA = 122,5 mm
ALTURA =70x175/100
3.35
A velocidade a que pode circular um pneu tambm vem expressa na banda lateral deste.
Este ndice vem indicado atravs de uma letra.
Ex. 165/70 R13 79T, como mostra a figura 3.37. O ndice T indica-nos uma velocidade
mxima de 190 km/h, como mostra a tabela 3.1.
3.36
Carga
por
pneu
(kg)
Vel. em
km/h
62
265
79
437
96
710
113
1150
100
63
272
80
450
97
730
114
1180
110
64
280
81
462
98
750
115
1215
120
65
290
82
475
99
775
116
1250
130
66
300
83
487
100
800
117
1285
140
67
307
84
500
101
825
118
1320
150
68
315
85
515
102
850
119
1360
160
69
325
86
530
103
875
120
1400
170
70
335
87
545
104
900
121
1450
180
71
345
88
560
105
925
122
1500
190
72
355
89
580
106
950
123
1550
210
73
365
90
600
107
975
124
1600
240
74
375
91
615
108
1000
125
1650
270
75
387
92
630
109
1030
300
76
400
93
650
110
1060
VR
>210
77
412
94
670
111
1090
ZR
>240
78
425
95
690
112
1120
3.37
Identificao de Veculos
4 - Identificao de veculos
Do Cdigo da Estrada art. 118
Identificao do veculo
1. Por cada veculo matrculado deve ser emitido um documento destinado a certificar a respectiva
matrcula, donde consta as caractersticas que o permitam identificar (figura 4.1).
4.1
Identificao de Veculos
8. Cada veculo matriculado deve estar provido de chapas com o respectivo nmero de matrcula, nos
termos fixados em regulamento.
9. Quem infringir o disposto nos n.s 3, 4, 7 e 8 e quem colocar em circulao veculo cujas caractersticas
no confiram com as mencionadas no documento que o identifica sancionado com coima de 120 a
600 euros, se sano mais grave no for aplicvel por fora de outra disposio legal.
10. Quem infringir o disposto nos n.s 5 e 6 sancionado com coima de 30 a 150 euros.
Identificao de veculos
I. Definies:
a) Nmero do quadro: este nmero identifica o construtor (XXX), caractersticas gerais do modelo
(YYYYYY) e o nmero de srie do veculo (ZZZZZZZZ); de acordo com a norma ISO 3779 deve
ser constitudo por 17 caracteres (XXX YYYYYY ZZZZZZZZ);
b) Nmero de srie : ltimos 8 caracteres do nmero do quadro;
c) Chapa do construtor: chapa de identificao colocada pelo fabricante ou seu mandatrio fixada
numa pea no susceptvel de ser substituda durante a normal utilizao do veculo (figura 4.2);
d) Localizao do nmero do quadro: o nmero do quadro l-se na chapa do construtor e deve estar
gravado na metade direita do veculo, em local facilmente acessvel, numa pea que normalmente
no substituda no decurso da utilizao normal do veculo.
4.2
Identificao de Veculos
4.3
Identificao de Veculos
Nmero de Quadro
4.4
Identificao de Veculos
5. Nos casos em que se verifique constar no livrete apenas a indicao de um nmero de srie,
encontrando-se no veculo o nmero VIN completo (WMI + VDS + VIS - Seco informativa do
veculo/Nmero de srie) no devem os veculos ser reprovados por tal motivo, nem assinalada a
necessidade de regularizao de tal situao, desde que exista correspondncia entre o nmero de
srie constante do livrete e o nmero de srie verificado no veculo (figura 4.6). Na ficha de inspeco
dever ser assinalado o nmero completo verificado no veculo.
6. Em todos os casos em que no seja possvel localizar gravao do nmero do quadro, mas exista
chapa de construtor com a indicao daquele nmero, apresentando constituio, inscries e
fixao original, poder tal elemento ser utilizado para a identificao do veculo.
Classificao e Caractersticas de Veculos Ligeiros
4.5
Identificao de Veculos
7. Sempre que se verifique a ausncia do nmero do quadro ou divergncia para alm do referido
anteriormente, ou existam indcios de viciao ou fraude, nomeadamente pela qualidade e
uniformidade das marcaes ou condies de fixao e origem da chapa do construtor, devero os
veculos ser reprovados em inspeco.
8. Sem prejuzo do disposto nos nmeros anteriores, qualquer divergncia entre o nmero do quadro
verificado no veculo e o constante do livrete, dever ser assinalada na ficha de inspeco peridica,
atravs da indicao dos dois nmeros referidos anteriormente, bem como da necessidade da
regularizao dessa situao junto desta Direco Geral.
9. Mensalmente os centros de inspeco devero remeter aos servios regionais da rea, listagem com
a indicao da matrcula de todos os veculos reprovados por questes relacionadas com o nmero
do quadro.
4.6
5.1
ANEXO
1. O certificado de matrcula pode ser emitido em papel ou sob a forma de carto inteligente.
2. Especificaes do certificado de matrcula em papel:
2.1 - As dimenses totais do certificado de matrcula no devem exceder as dimenses do formato
A4 (210mm297mm) ou de um desdobrvel de formato A4;
2.2 - Sem prejuzo da possibilidade de a entidade emissora introduzir elementos de segurana adicionais, o papel utilizado para o certificado de matrcula deve ser protegido contra a falsificao
por meio da utilizao de, pelo menos, duas das tcnicas seguintes:
a) Grafismos;
b) Marca de gua;
c) Fibras fluorescentes; ou
d) Impresses fluorescentes.
2.3 - A primeira pgina do certificado de matrcula deve conter as informaes seguintes:
a) A meno Repblica Portuguesa;
b) A letra P, em maiscula, como sinal distintivo de Portugal;
c) A indicao das autoridades competentes;
d) A meno Certificado de matrcula, em corpo grande, podendo esta meno apresentarse a uma distncia adequada, impressa em corpo pequeno, noutras lnguas da Comunidade
Europeia;
e) A meno Comunidade Europeia;
f) A indicao do nmero do documento.
2.4 - O certificado de matrcula deve igualmente conter as informaes seguintes, precedidas dos
respectivos cdigos comunitrios harmonizados:
(A) Nmero de matrcula;
(B) Data da primeira matrcula do veculo;
(C) Dados pessoais:
(C.1) Titular do certificado de matrcula:
(C.1.1) Apelido(s) ou denominao comercial;
(C.1.2) Outro(s) nome(s) ou inicial(ais) (quando aplicvel);
(C.1.3) Morada em Portugal na data de emisso do documento;
(C.4) Se as informaes do n. 2.5, cdigo (C.2), no constarem do certificado de matrcula,
referncia do facto de o titular do certificado de matrcula:
a) Ser o proprietrio do veculo;
b) No ser o proprietrio do veculo;
c) No estar identificado no certificado de matrcula como proprietrio do veculo;
(D) Veculo:
(D.1) Marca;
(D.2) Modelo:
Variante (se disponvel);
Verso (se disponvel);
(D.3) Denominao(es) comercial(ais);
(E) Nmero de identificao do veculo;
(F) Massa:
(F.1) Massa mxima em carga tecnicamente admissvel, excepto para motociclos;
(G) Massa do veculo em servio com carroaria e, no caso de um veculo tractor de qualquer
categoria que no a categoria M1 (quilograma), com dispositivo de engate;
5.2
5.3
5.4
5.5
2. Estrutura:
2.1 A construo do tringulo de pr-sinalizao deve ser tal que em condies de utilizao normal
(na via pblica e em transporte no veculo) se mantenham as caractersticas exigidas e o seu
bom funcionamento seja assegurado;
2.2 Os elementos pticos do tringulo de pr-sinalizao no devem ser facilmente desmontveis.
As diferentes partes que o constituem devem assegurar uma boa estabilidade sobre a via pblica
e no podem ser separveis;
2.3 O tringulo de pr-sinalizao e o suporte no devem apresentar nem ngulos nem arestas
vivas;
2.4 Do tringulo de pr-sinalizao far parte obrigatoriamente a bolsa onde ser colocado quando
fora de servio, para proteco contra os choques e os agentes exteriores. Na face exterior da
bolsa figurar, em autocolante ou outro tipo de gravao, a indicao esquemtica do modo de
instalao e montagem do tringulo de pr-sinalizao;
2.5 O sistema de apoio do dispositivo deve garantir, quando em servio que o plano do elemento
reflector fique perpendicular ao pavimento.
Classificao e Caractersticas de Veculos Ligeiros
6.1
3. Dimenses:
3.1 De acordo com o desenho em anexo, os lados do tringulo tm um comprimento de 500 mm +
50 mm (Fig. 6.2).
3.2 A banda catadiptrica colocada ao longo do bordo do tringulo tem uma largura constante
compreendida entre 25 mm e 50 mm.
3.3 Entre o bordo exterior do tringulo e a banda catadiptrica pode existir uma bordadura, no
necessariamente de cor vermelha, com 5 mm de largura mxima.
3.4 A banda catadiptrica pode ser contnua ou no. No ltimo caso a superfcie exposta do duporte
deve ser de cor vermelha.
3.5 A superfcie fluorescente ser contgua aos elementos catadiptricos. disposta simetricamente
em relao aos trs lados do tringulo e tem uma superfcie mnima de 315 cm2.
3.6 Admite-se igualmente uma bordadura, no necessariamente de cor vermelha, de 5 mm de
largura mxima, entre a superfcie catadiptrica e a superfcie fluorescente.
3.7 A parte central do tringulo, aberta, ter um lado de comprimento mximo de 70 mm.
3.8 A distncia entre a superfcie de apoio e o lado inferior do tringulo de pr-sinalizao no deve
ser superior a 300 mm.
6.2
Coletes retrorreflectores
7 - Coletes retrorreflectores
Portaria n. 311-D/2005 de 24 de Maro
Considerando que o aumento da visibilidade dos condutores, perante outros em circulao, uma
forma de aumentar essa segurana, o Cdigo da Estrada consagra a obrigatoriedade de utilizao de
colete retrorreflector, como mostra a figura 7.1, sempre que seja exigida a utilizao de tringulo de
pr-sinalizao de perigo;
Assim:
Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e da Administrao Interna, nos termos conjugados da
alnea b) do n. 2 do artigo 4. do Decreto-Lei n. 44/2005, de 23 de Fevereiro, e do n. 5 do artigo
88.o do Cdigo da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n. 114/94, de 3 de Maio, na ltima redaco
conferida, o seguinte:
1. O presente regulamento estabelece as caractersticas dos coletes retrorreflectores, cuja utilizao
se encontra prevista no n. 4 do artigo 88. do Cdigo da Estrada;
2. Os coletes retrorreflectores so considerados equipamentos de proteco individual, para efeitos
do disposto no Decreto-Lei n. 128/93, de 22 de Abril, regulamentado pela Portaria n. 1131/93,
de 14 de Novembro, devendo satisfazer os requisitos estabelecidos numa das seguintes normas
harmonizadas:
a) NP EN 471 vesturio de sinalizao de grande visibilidade; ou
b) NP EN 1150 vesturio de proteco/vesturio de visibilidade para uso no profissional/
mtodos de ensaio e requisitos.
3. O uso de coletes que no contenham a marca de conformidade prevista nas normas referidas no
artigo anterior equiparado sua no utilizao.
Classificao e Caractersticas de Veculos Ligeiros
7.1
8.1
8.2
Sistemas de segurana
9 - Sistemas de segurana
9.1 - Cintos de Segurana em veculos automveis
Circular ITVA n 29/2003
Tendo em vista harmonizar a actuao dos centros de inspeco no que se refere aos cintos de
segurana da retaguarda dos veculos de passageiros, matriculados inicialmente como veculos de
mercadorias, informa-se o seguinte:
1. Os automveis ligeiros de passageiros resultantes da transformao de veculos de mercadorias,
matnculados pela primeira vez a partir de 1-1-1998, podem apresentar nos lugares da retaguarda
(laterais ou centrais) cintos de segurana subabdominais.
2. Os refendos veculos podem ser identificados atravs do respectivo livrete dado que, apesar de
possurem a classificao de passageiros, no apresentam no campo Aprovao a indicao de
uma homologao comunitria (exemplo; e9*08/14*0514) nem de Variante ou Verso.
9.1
Sistemas de segurana
A figura 9.1 mostra a aplicao dos cintos de segurana para a categoria M1.
9.2
Sistemas de segurana
A figura 9.2 mostra a aplicao dos cintos de segurana para a categoria N1.
9.3
Sistemas de segurana
9.4
Sistemas de segurana
presente data, o ltimo cinto homologado segundo as normas nacionais tinha a marca:
D.G.V. - C - 032
2. Marca de homologao europeia (CEE):
A marca de homologao CEE apresentar o seguinte formato:
tipo
e Id
n.h.
em que:
Id - caracteres de identificao do pas comunitrio que fez a homologao
tipo - tipo de cinto
n.h. - nmero de homologao
Cdigos dos tipos de cintos:
O cdigo comea por uma letra:
A - cinto de trs pontos
B - cinto subabdominal
S - cinto especial
ZA, ZB ou ZS - cinto do tipo A, B ou S, que faz parte do sistema de reteno.
seguido por:
e - quando possuir absorvedor de energia
r - quando o cinto possuir retractor (existem quatro tipos de retractores)
m - quando o cinto possuir retractor de bloqueamento de emergncia de sensibilidade mltipla
p - cinto de segurana munido de dispositivo pretensor
3 - retractor de bloqueamento automtico
4 - retractor de bloqueamento de emergncia
N - limiar de reaco mais elevado
p - quando o cinto dispuser de dispositivo pretensor
n.h. - nmero de homologao
A figura 9.3 mostra a marca de homologao de
um cinto de segurana de trs pontos de fixao
(tipo A) munido de um retractor do tipo 4m (r4m)
de sensibilidade mltipla (m) e homologado na
Espanha sob o nmero 0416117.
9.5
Sistemas de segurana
tipo
(E Id.)
n.h.
em que:
E - homologao ECE/ONU (ver cdigos dos tipos de cintos segundo a norma europeia)
Id. - identificao do pas que aprovou o cinto
n.h. - nmero da homologao
Se
(E 4)
0322439
9.6
Velocidade
10 - Velocidade
Do Cdigo da Estrada art. 24.
Princpios gerais
1. O condutor deve regular a velocidade de modo que, atendendo s caractersticas e estado da via
e do veculo, carga transportada, s condies meteorolgicas ou ambientais, intensidade do
trnsito e a quaisquer outras circunstncias relevantes, possa, em condies de segurana, executar
as manobras cuja necessidade seja de prever e, especialmente, fazer parar o veculo no espao livre
e visvel sua frente.
2. Salvo em caso de perigo eminente, o condutor no deve diminuir subitamente a velocidade do
veculo sem previamente se certificar de que da no resulta perigo para os outros utentes da via,
nomeadamente para os condutores dos veculos que o sigam.
3. Quem infringir o disposto nos nmeros anteriores sancionado com coima de 120 a 600 euros.
10.1
Velocidade
Auto-
Vias reservadas
localidades
-estradas
a automveis e
40
Dentro das
motociclos
Restantes
vias
pblicas
45
50
120
100
90
50
100
80
70
40
60
50
100
90
80
Sem reboque
50
120
100
90
Com reboque
50
100
80
70
Sem reboque
50
110
90
80
Com reboque
50
90
80
70
Sem reboque
50
100
90
80
Com reboque
50
90
90
70
50
90
80
80
Com reboque
40
80
70
70
30
40
20
20
Sem matrcula
30
30
Com matrcula
40
80
70
70
CICLOMOTORES E QUADRICICLOS
MOTOCICLOS:
3
TRICICLOS
AUTOMVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS E MISTOS:
e tractocarros
MQUINAS industriais
Tab. 10.1 - Limites geral de velocidade em km/h
10.2
Carta de Conduo
1. A carta de conduo, como mostram as figuras 11.1 e 11.2, habilita a conduzir uma ou mais das
seguintes categorias de veculos:
A. motociclos de cilindrada superior a 50 cm3, com ou sem carro lateral;
B. automveis ligeiros ou conjuntos de veculos compostos por automvel ligeiro e reboque de peso
bruto at 750 kg ou, sendo este superior, com peso bruto do conjunto no superior a 3500 kg, no
podendo, neste caso, o peso bruto do reboque exceder a tara do veculo tractor;
11.1
B+E. conjuntos de veculos compostos por um automvel ligeiro e reboque cujos valores excedam
os previstos para a categoria B;
C. automveis pesados de mercadorias, a que pode ser atrelado reboque de peso bruto at 750 kg;
C+E. conjuntos de veculos compostos por veculo tractor da categoria C e reboque com peso bruto
superior a 750 kg;
D. automveis pesados de passageiros, a que pode ser atrelado reboque de peso bruto at 750 kg;
D+E. conjuntos de veculos compostos por veculo tractor da categoria D e reboque com peso bruto
superior a 750 kg.
11.2
11.3
Licena de conduo
1. As licenas de conduo a que se refere o n. 2 do artigo 122. so as seguintes:
a) De ciclomotores e de motociclos de cilindrada no superior a 50 cm3;
b) De veculos agrcolas.
2. A licena de conduo referida na alnea a) do nmero anterior habilita a conduzir ambas as categorias
de veculos nela averbadas.
3. A licena de conduo de veculos agrcolas habilita a conduzir uma ou mais das seguintes categorias
de veculos:
I. Motocultivadores com reboque ou retrotrem e tractocarros de peso bruto no superior a 2500 kg;
II.:
a) Tractores agrcolas ou florestais simples ou com equipamentos montados, desde que o peso
bruto do conjunto no exceda 3 500 kg;
b) Tractores agrcolas ou florestais com reboque ou mquina agrcola ou florestal rebocada, desde
que o peso bruto do conjunto no exceda 6 000 kg;
c) Mquinas agrcolas ou florestais ligeiras e tractocarros de peso bruto superior a 2 500 kg;
III. Tractores agrcolas ou florestais com ou sem reboque e mquinas agrcolas pesadas.
4. Os titulares de licena de conduo de veculos agrcolas vlida para veculos da categoria I
consideram-se habilitados para a conduo de mquinas industriais com peso bruto no superior a
2 500 kg.
5. Os titulares de licena de conduo de veculos agrcolas vlida para veculos da categoria II
consideram-se habilitados para a conduo de veculos da categoria I.
6. Os titulares de licena de conduo de veculos agrcolas vlida para veculos da categoria III
consideram-se habilitados para a conduo de veculos das categorias I e II.
7. Quem, sendo titular de licena de conduo de veculos agrcolas, conduzir o veculo agrcola ou
florestal de categoria para a qual a mesma licena no confira habilitao sancionado com coima
de 120 a 600 euros.
11.4
12.1
c) Identificao do veculo;
d) Pontos observados onde se registem deficincias e respectiva classificao;
e) Observaes complementares;
f) Resultado final da inspeco;
g) Data da inspeco;
h) Data limite da prxima inspeco;
i) Cdigo do inspector;
j) Assinatura do inspector.
A figura 12.1 mostra o modelo de impresso destinado ficha de inspeco.
Nos termos do artigo 15. do Decreto-Lei n. 550/99, de 15 de Dezembro, determina-se:
1. A emisso informatizada do novo modelo de ficha de inspeco, em cada centro de
inspeces, deve ter por base:
a) Um relatrio de inspeco, preenchido e assinado pelo inspector credenciado que a
realizou ou,
b) Um sistema de consulta e registo informatizados com acesso directo e personalizado
para o inspector.
2. O modelo de impresso para o relatrio de inspeco deve ser criado pela entidade
autorizada detentora do centro de inspeces que dele deve dar conhecimento formal
DGV antes de o pr em aplicao (fig. 12.2).
12.2
3. O referido impresso deve facilitar as observaes e o registo das verificaes feitas pelo inspector
e a recolha de dados para a emisso da ficha de inspeco e registos de controle, diferenciando-se
relativamente s observaes e verificaes prprias dos veculos ligeiros, pesados e reboques.
Devem constar do relatrio os seguintes elementos:
a) Relativamente ao veculo, como mostra a figura 12.3:
Matrcula;
Marca e modelo;
Ano de matrcula;
Categoria;
Tipo;
Combustvel;
Concelho de residncia do proprietrio.
12.3
4. Anexos ao referido relatrio devem constar os tales de registo das verificaes efectuadas com os
seguintes equipamentos:
a) Frenmetro;
b) Ripmetro;
c) Analisador de gases ou opacmetro.
Estes tales devem ser rubricados pelo inspector.
No caso de ser utilizado o desacelergrafo deve ser tambm anexada a folha de registo respectiva e
justificada, no relatrio, a utilizao deste equipamento.
12.4
Contra-ordenaes
13 - Contra Ordenaes
13.1 - Contra Ordenaes Graves
Do Cdigo da Estrada art. 145.
13.1
Contra-ordenaes
13.2
Contra-ordenaes
13.3
Contra-ordenaes
13.4
BIBLIOGRAFIA
C.1
DOCUMENTOS
DE
SADA
Ps-teste
PS-TESTE
Em relao a cada uma das perguntas seguintes, so apresentadas 4 (quatro) respostas das quais
apenas 1 (uma) est correcta. Para cada exerccio indique a resposta que considera correcta, colocando
uma cruz (X) no quadradinho respectivo
1 Automvel um veculo com motor de propulso, dotado de pelo menos quatro rodas, que se
destina, pela sua funo, a transitar na via publica, sem sujeio a carris e tem:
a) Cat. M2......................................................................................................................................
b) Cat. M3......................................................................................................................................
c) Cat. N2......................................................................................................................................
d) Cat. N3......................................................................................................................................
a) Cat. N1 .....................................................................................................................................
b) Cat. O1 . ...................................................................................................................................
c) Cat. O2 .....................................................................................................................................
d) Cat. O3 . ...................................................................................................................................
S.1
Ps-teste
4 Um veculo com dois eixos pode atingir um peso bruto mximo de:
a) 3 t..............................................................................................................................................
b) 7,5 t...........................................................................................................................................
c) 19 t............................................................................................................................................
d) 26 t............................................................................................................................................
5 Qual a percentagem mnima do peso bruto total que incide sobre o eixo da frente no motor
a) 15%...........................................................................................................................................
b) 20%...........................................................................................................................................
c) 25%...........................................................................................................................................
d) 30% ..........................................................................................................................................
6 Qual o peso bruto mnimo que incide sobre o eixo ou eixos motores de um veculo ou
conjunto de veculos?
7 Qual a eficincia mnima que o travo de servio de um ligeiro misto sem deficincia deve
atingir no frenmetro?
a) 25%...........................................................................................................................................
b) 40%...........................................................................................................................................
c) 50%...........................................................................................................................................
d) 65% ..........................................................................................................................................
S.2
Ps-teste
8 A diferena da fora de travagem mxima entre rodas do mesmo eixo no pode ser superior a:
a) 10%...........................................................................................................................................
b) 20% ..........................................................................................................................................
c) 30%...........................................................................................................................................
d) 40% ..........................................................................................................................................
9 O travo de servio deve fazer parar o veculo que circula a 50 km/h numa distncia mxima de:
a) 15m...........................................................................................................................................
b) 20m...........................................................................................................................................
c) 25m...........................................................................................................................................
d) 30m ..........................................................................................................................................
10 Determine qual das eficincias corresponde ao veculo que atingiu 981N na soma das
foras mximas de travagem medidas em cada roda e tem no momento do ensaio uma
massa de 1000kg.
a) 10%...........................................................................................................................................
b) 30% ..........................................................................................................................................
c) 50%...........................................................................................................................................
d) 70% ..........................................................................................................................................
11 O feixe de luz projectado no solo pelas luzes de cruzamento devem iluminar, eficazmente e
sem provocar encadeamento, a uma distncia de:
a) 25m...........................................................................................................................................
b) 30m...........................................................................................................................................
c) 45m...........................................................................................................................................
d) 50m...........................................................................................................................................
S.3
Ps-teste
12 A chapa de matricula colocada na retaguarda do veculo deve ser iluminada por uma luz
branca que a torne legvel a uma distncia mnima de:
a) 10m...........................................................................................................................................
b) 15m...........................................................................................................................................
c) 20m...........................................................................................................................................
d) 25m...........................................................................................................................................
13 Os veculos ligeiros e os reboque de peso bruto inferior 3500kg podem circular desde que
todos os pneus, tenham na circunferncia da zona de rodagem uma altura mnima dos
relevos principais de:
14 Se no existir qualquer anotao especial, a largura dos pneumticos que consta no livrete
corresponde:
S.4
Ps-teste
17 Qual a altura interior das caixas fechadas dos veculos tipo ambulncia:
a) 120 cm...................................................................................................................................
b) 100 cm...................................................................................................................................
c) 150 cm....................................................................................................................................
d) 180 cm...................................................................................................................................
20 Qual a sano acessria de inibio de conduzir aplicvel s contra ordenaes muito graves:
a) Mnimo 1 ms e mximo 2 anos.........................................................................................................
b) Mnimo 2 meses e mximo 2 anos.....................................................................................................
c) Mnimo 1 ms e mximo 1 ano...........................................................................................................
d) Mnimo 6 meses e mximo 2 anos.....................................................................................................
S.5
Corrigenda do Ps-teste
CORRIGENDA DO PS-TESTE
S.6
N DA QUESTO
RESPOSTA CORRECTA
d)
c)
c)
c)
b)
b)
c)
c)
c)
10
c)
11
b)
12
c)
13
c)
14
c)
15
c)
16
c)
17
a)
18
c)
19
c)
20
b)
ANEXOS
Anexos
Tipo
2
2
2
2
2
1
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
1
2
2
2
2
2
3
2
1
2
2
3
A.1
Anexos
Bomba central com fugas
Bomba central defeituosa
Bomba central solta
Quantidade insuficiente de fludo de traves
Tampo do reservatrio da bomba central em falta
Luz indicadora do fludo dos traves acesa ou defeituosa
Funcionamento defeituoso do dispositivo indicador do nvel de fludo dos traves
1.11 - Tubagem rgida dos traves
Risco de falha ou de rotura
Fugas nos tubos ou acoplamentos
Danificada ou excessivamente corroda
Deficientemente apertada
1.12 - Tubagem flexvel dos traves
Risco de falha ou de rotura
Danificada demasiado curta ou torcida
Fugas nos tubos ou nas ligaes
Deformao dos tubos sob presso
1.13 - Cintas / calos dos traves
Ausncia de calos
Desgaste excessivo
Atacados por leo ou gorduras
1.14 - Tambores e discos dos traves
Desgaste excessivo, fissuras, fracturas ou outros defeitos comprometedores
da segurana
Tambores ou discos engordurados por leo, gorduras, etc
Chapa mal fixada (proteco)
1.15 - Cabos dos traves e comandos
Cabos danificados
Desgaste ou corroso excessivos
Falta dos dispositivos de segurana nas juntas dos cabos ou das hastes
Guias dos cabos defeituosas ou mal fixadas
Fixao insuficiente dos cabos
Entrave ao movimento do sistema de travagem
Movimento anormal das alavancas, tirantes ou articulaes que revelem
afinao incorrecta ou desgaste excessivo
1.16 - Cilindros dos traves (incluindo traves de molas e cilindros hidrulicos)
Fissurados ou danificados
Com fugas
Montagem inadequada ou deficiente
Corros o excessiva
Curso excessivo do mecanismo de diafragma
Curso excessivo do embolo
Proteco anti-poeira inexistente ou danificada
1.17 - Compensador automtico de travagem em funo da carga
Montagem ou ligaes defeituosa
Afinao incorrecta
Mecanismo gripado ou inoperativo
Inexistente
1.18 - Alavancas excntricas de afinao automtica
Mecanismo gripado
Movimento anormal indicando desgaste excessivo ou m afinao
Funcionamento defeituoso
1.19 - Sistemas retardadores (para os veculos equipados com este tipo de dispositivo)
Mal montado ou ligao deficiente
Funcionamento defeituoso
A.2
3
2
3
1
1
1
1
2
3
2
2
2
2
3
2
3
2
2
2
2
1
2
2
2
2
2
3
2
3
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
3
2
2
2
2
Anexos
Ausncia de revestimentos trmicos
Posicionamento inadequado
1.20 - Sistema ABS (Sistema de travagem anti-bloqueio)
Funcionamento deficiente
Montagem incorrecta
Mau funcionamento do indicador luminoso
2 - Desempenho e eficincia dos traves de servio
2.1 - Comportamento funcional (aumentando a fora de travagem progressivamente at ao valor mximo)
Fora de travagem inadequada de uma ou mais rodas
A fora de travagem de qualquer roda inferior a 70% do valor mximo registado
na outra roda do mesmo eixo (registo automatizado dos valores)
No caso do ensaio de travagem ser efectuado em estrada, o desvio do veculo
em relao a uma linha recta excessivo
Inexistncia de variao gradual da fora de travagem (trepidao ou bloqueamento
brusco)
Tempo de resposta anormal na operao de travagem de qualquer roda
Flutuao excessiva da fora de travagem devida existncia de discos empenados
ou de tambores ovalizados
2.2 - Eficincia
Para reboques e semi-reboques matriculados antes de Janeiro de 1989
Inferior a 20%
Entre 20% e 40% (exclusive)
Para reboques e semi-reboques matriculados a partir de Jan de1989
Inferior a 20%
Entre 20% e 43% (exclusive)
Para pesados de mercadorias e tractores
Inferior a 20%
Entre 20% e 45% (exclusive)
Para ligeiros
Inferior a 25%
Entre 25% e 50% (exclusive)
Para pesados de passageiros
Inferior a 25%
Entre 25% e 50% (exclusive)
3-Desempenho/eficncia do travo de emergncia (se existir um sistema separado)
3.1 - Desempenho
Travo(s) inoperativo(s) num dos lados
Fora de travagem da roda menos travada do eixo, inferior a 70% do esforo
mximo da outra roda
Progressividade irregular na travagem (bloqueamento)
Sistema automtico de travagem do reboque inoperativo
3.2 - Eficincia
Para reboques e semi-reboques : Inferior a 20%
Para ligeiros e pesados de passageiros : Inferior a 25%
Para os restantes veculos : Inferior a 20%
4 - Desempenho e eficncia do travo de estacionamento
4.1 - Desempenho: Travo inoperativo num dos lados
4.2 - Eficincia: Inferior a 16% ( registo automatizado dos valores)
5 - Desempenho do retardador ou do travo de escape
No modulvel (retardador)
Funcionamento defeituoso
2
2
2
2
1
2
2
2
2
2
2
3
2
3
2
3
2
3
2
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
A.3
Anexos
Notas complementares:
(a) O ensaio feito no ripmetro com presso correcta dos pneus e o volante solto.
(b) Detectveis sem recurso a meios auxiliares.
(c) A verificao feita com o motor em funcionamento.
Resultado dos ensaios
Do registo de resultados deve constar:
a) O desvio (m/km)
b) Data e hora do ensaio
A.4
Tipo
2
1
2
2
2
2
2
2
2
1
1
2
2
2
1
2
2
1
Anexos
Tipo
2
1
2
1
2
2
2
2
2
2
2
2
1
2
1
Notas complementares:
(a) Excepto os que esto regulamentarmente colocados, nomeadamente, os relativos
a seguro, inspeco e impostos.
(b) No se considera partido um vidro que apresente fenda com dimenso que:
1) No reduza nem interfira com o campo de visibilidade do condutor.
2) No reduza a resistncia do vidro.
A.5
Anexos
Notas Complementares:
(a) Nos casos em que exista mais que uma luz (ou reflector), do mesmo tipo, ao no
funcionamento de uma delas atribudo deficincia de grau 1.
(b) Excepto a ausncia no caso de luzes de nevoeiro frente
A.6
Tipo
2
2
2
2
1
2
1
2
2
2
1
1
2
2
1
2
2
1
2
2
2
1
1
1
2
2
2
1
2
2
2
2
1
1
Anexos
Tipo
2
2
2
2
2
2
1
2
2
1
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
1
2
2
2
2
1
2
2
2
2
1
2
2
2
2
2
2
A.7
Anexos
A.8
2
2
2
2
1
2
1
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
1
1
2
2
1
Anexos
Tipo
2
3
2
2
1
2
1
2
2
3
1
2
2
2
1
2
2
2
1
2
2
2
2
1
2
1
2
2
2
1
1
1
2
1
2
1
2
A.9
Anexos
Apoio deteriorado ou ineficiente
2.6 - Piso do habitculo e do compartimento de carga
Mau estado sem perigo
Mau estado com perigo
2.7 - Antepara
Ausentes ou no regulamentares
Fixao deficiente ou deteriorada
2.8 - Bancos
Mecanismo de regulao do banco do condutor no funcional ou com revestimento
em mau estado
Fixao deficiente ou estrutura deformada
2.9 - Degraus e estribos
Danificados ou com superfcie do revestimento pouco aderente
Ausncia
A.10
2
1
2
2
1
1
2
1
2
Anexos
Tipo
2
2
2
2
1
2
1
2
2
2
2
1
1
2
2
1
2
1
2
2
1
2
1
2
A.11
Anexos
A.12
Tipo
2
2
1
2
2
1
2
1
2
2
1
2
1
2
2
2
2
2
2
1
2
1
2
1
2
2
Anexos
2
1
2
2
A.13
Anexos
A.14
2
2
1
2
1
1
1
2
2
2
1
2
2
2
2
1
2
1
1
1
Anexos
Tipo
2
2
2
1
2
1
1
2
2
2
1
1
1
2
2
2
2
2
1
A.15