2 - Curso de Capelania Crista
2 - Curso de Capelania Crista
2 - Curso de Capelania Crista
EL SHAMAH
Ministrando Cursos Livres
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seminarioelshamah@gmail.com
CURSO DE
CAPELANIA CRIST
MATRIZ CURRICULAR
1 - INTRODUO CAPELANIA
2 ATRIBUIES DO CAPELO CIRSTO
3 - CAPELANIA HOSPITALAR PATE I
4 - CAPELANIA HOSPITALAR - PARTE II
5 CAPELANIA PRISIONAL
6 - CAPELANIA ESCOLAR
7 - ATUANDO A CAPELANIA EM VARIAS REAS COMO
8 - CAPELANIA MILITAR
9 - CAPELANIA EMPRESARIAL
10 - CAPELANIA ASSISTENCIAL
11 - CDIGO DE TICA DO CAPELO CRISTO
1 - INTRODUO CAPELANIA
O QUE CAPELANIA?
Trata-se de uma assistncia religiosa prestada por pessoa formada e
preparada para o ministrio de assistncia religiosa garantida por lei em
entidades civis e militares de internao coletiva como dispositivo previsto
na Constituio Brasileira de 1988 nos seguintes termos: assegurada,
nos termos da lei, a prestao de assistncia religiosa nas entidades
civis e militares de internao coletiva. Nos termos da lei Federal de n
9.982/00 de 14 de Julho de 2000, artigo 5, incisos VI e VII, e no mbito do
Distrito Federal, lei de n 8.212 de 24 de Julho de 1998 e da lei 3.216 de 05
de Novembro de 2003.
Capelania uma atividade cuja misso colaborar na formao integral do
ser humano, oferecendo oportunidades de conhecimento, reflexo,
desenvolvimento e aplicao dos valores e princpios tico-cristos e da
revelao de Deus para o exerccio saudvel da cidadania. Por exemplo: A
Capelania Hospitalar a responsvel, junto aos hospitais, pela transmisso
dos cuidados pastorais s pessoas que esto passando por crises. Atravs da
Capelania tem-se a oportunidade de ministrar o evangelho, como tambm,
de descobrir os meios de auxiliar as pessoas que esto com problemas, a
enfrentar sria e realisticamente as suas frustraes, medos e
desapontamentos. um trabalho de assistncia social com enfoque
espiritual.
O ministrio de Capelania Hospitalar Evanglico a prtica do amor por
Cristo e pelo prximo, vestido em roupas de trabalho. levar esperana
aos aflitos, quando esses relatam suas dores e medo aos ouvidos atentos de
quem os experimentou na pele a dor e a perda. o agente de consolado
preparado por Deus, que se dispe a levar o consolo a outros. Um trabalho
humanitrio de solidariedade, uma tnue luz de esperana, confortando e
ajudando o enfermo a lidar com a enfermidade, a engajar-se ao tratamento
mdico indicado, e at mesmo a preparar-se para enfrentar a morte, quando
SEMINARIO DE TEOLOGIA EL SHAMAH
NO BRASIL
1 - E STA I GREJA R ECEBEU O N OME D E I GREJA D A CAPA . D A A S D ERIVAES CAPELA , CAPELO E CAPELANIA .
2 - W IKIPDIA E NCICLOPDIA L IVRE
AO CAPELO CRISTO
I SO ATRIBUIES DO CAPELO:
A)
H)
3 - G RIFO M EU
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INTRODUO
Ao visitarmos um enfermo no hospital, estamos visitando o prprio Senhor
Jesus, que disse: "...
Estive enfermo e, me visitastes;... sempre que o fizestes a um destes meus
irmos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes"[4] O sofrimento, a
dor, a enfermidade e o momento de crise destes pequeninos irmos,
justificam a presena do cuidado pastoral no campo da sade e solicita como
um facho de luz. Como amigo e irmo nas mesmas estradas da vida, como
companheiro do momento da dvida e da necessidade, como Cristo, que na
estrada de Emas, enquanto os discpulos conversavam sobre aquilo que
havia acontecido... juntou-se a eles e ps-se a acompanh-los. Visitar ,
portanto, o ato de juntar-se a uma pessoa em crise com o objetivo de
fortalec-la,
consol-la
e
acompanh-la
no
momento
difcil.
Encontramos exemplo de "visitao" j no Jardim do den, quando Deus
passeava e visitava a Ado e Eva[5].
Assim sendo, "visitar" foi uma ao que comeou com nosso Deus, o qual
tambm visitou a Israel varias vezes de forma direta: Abro[6], Sara[7],
Moiss[8], Josu[9], Gideo[10], Samuel[11], Isaas, Jeremias[12]. A visita divina
ao seu povo se tornou completa com a vinda de Jesus Cristo na plenitude do
tempo[13]. No Evangelho de Mateus lemos: Eis que a virgem conceber, e
dar luz um filho, e cham-lo-o pelo nome de EMANUEL, que traduzido :
Deus Conosco[14]. No Evangelho de Joo temos o relato da visita quando
o verbo se fez carne, e habitou entre ns, cheio de graa e de verdade; e
4 - M ATEUS 25:36,40.
5 - G NESIS 3: 8.
6 - G NESIS . 12:1, 15: 1 A 21, 17: 1 A 22, 18: 1, 22:1.
7 - G NESIS . 21:1.
8 - XODO 3:1 A 5, 3:16, 6:1 A 3.
9 - J OSU 1:1 A 9.
10 - J UZES 6:11.
11 - I S AMUEL 3:4, 15:10 E 11.
12 - J EREMIAS 1: 4 A 10 ; 33: 6.
13 - J OO 3:16 E 17.
14 - M ATEUS 1:23.
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vimos a sua glria, como a glria do unignito filho de Deus. [15]. Este Verbo
divino nos disse que no veio para os sos, mas para os doentes[16] e ainda
nos diz eu irei e lhe darei sade[17]. Ento, a visita de Deus atravs de
Jesus Cristo fundamental para toda a humanidade porque atravs dela
temos a sade eterna. O Senhor Jesus tambm treinou seus discpulos para
que visitassem[18] e deu seu exemplo quando foi a casa de Zaqueu[19],
quando visitou com Tiago a casa de Pedro[20]. E logo, saindo da sinagoga,
foram casa de Simo e de Andr com Tiago e Joo.
E a sogra de Simo estava deitada com febre; e logo lhe falaram Dela.
Ento, chegando-se a ela, tomou-a pela mo, e levantou-a; e
imediatamente a febre a deixou, e servi-os e mesmo quando visitou a casa
do principal da sinagoga[21].
Convm tambm lembrarmos que o primeiro milagre foi numa casa, quando
o Mestre transformou a gua em vinho[22]. Por todas estas evidncias
percebemos que Jesus dava enorme importncia visitao dos enfermos,
fato provado quando ele disse: estava enfermo e me visitaste...[23]. Este
ato cristo de "visitar" tambm era percebido na Igreja Primitiva, Paulo foi
convidado a ir a casa de Ldia [24], Paulo e Silas foram a casa do carcereiro
[25], Pedro foi visitar a casa do centurio Cornlio por ordem divina[26].
Precisamos como Igreja do Senhor, levar uma palavra de paz para as
pessoas que vivem enfermas, sobrecarregadas e oprimidas. Precisamos
anunciar o amor e o zelo de Deus pelas suas vidas. Imitando a Jesus Cristo
que sempre ouvia o clamor dos enfermos[27]. O amor que moveu Jesus a
morrer por ns, ser o principal elemento a mover-nos neste ministrio de
apoio e consolao aos enfermos.
PORTANTO, VISITAR E CONFORTAR SO:
A)
12
J)
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A)
Identificar-se apropriadamente;
Reconhecer que o paciente pode apresentar muita dor, ansiedade, culpa,
frustraes, desespero, ou outros problemas emocionais e religiosos. Seja
preparado para enfrentar estas circunstncias.
C) Usar os recursos da vida Crist que so: orao, Bblia; palavras de
apoio, esperana, e encorajamento; e a comunho da igreja. Se orar, seja
breve e objetivo. melhor sugerir que a orao seja feita.
D ) Uma orao deve depender da liderana do Esprito Santo, levando em
considerao as circunstncias do momento, as condies do paciente, o
nvel espiritual do paciente, as pessoas presentes, e as necessidades citadas.
E) Deixar material devocional para leitura: folheto, Evangelho de Joo, Novo
Testamento, etc.
F) Visitar obedecendo s normas da Instituio ou pedir de antemo, se
uma visita no lar possvel e o horrio conveniente.
G) Dar liberdade para o paciente falar. Ele tem suas necessidades que
devem tornar-se as prioridades para sua visita.
H) Demonstrar amor, carinho, segurana, confiana, conforto, esperana,
bondade, e interesse na pessoa.
I) Ficar numa posio onde o paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar
o dilogo.
J) Dar prioridade ao tratamento mdico e tambm respeitar o horrio das
refeies.
K) Saber que os efeitos da dor ou dos remdios podem alterar o
comportamento ou a receptividade do paciente a qualquer momento.
L) Tomar as precaues para evitar contato com uma doena contagiosa,
sem ofender ou distanciar-se do paciente.
M) Aproveitar a capela (Ou lugar reservado) do hospital para fazer um culto.
N) Se fizer um culto numa enfermaria pode atrapalhar o atendimento
mdico de outros pacientes ou incomod-los. Deve ficar sensvel aos
sentimentos e direitos dos outros.
O) Avaliar cada visita para melhorar sua atuao.
B)
14
J)
15
16
Um estudo de adultos mais velhos achou que mais da metade informou que
a religio deles era o recurso mais importante que os ajudou na luta com
doena. Em outro estudo, 44 % dos pacientes informaram que a religio era
o fator mais importante que os ajudou na luta contra a doena deles ou
hospitalizao. Em um estudo de mulheres com cncer de peito, 88 %
informaram que a religio era importante para elas e 85 % indicaram que a
religio ajudou a enfrentar a doena. Semelhantemente, 93 % das mulheres
em um estudo de pacientes de cncer ginecolgicos informaram que a
religio aumentou a sua esperana. Um estudo com pacientes de cncer de
peito informou que 76 % tinham orado sobre a situao deles como um
modo para enfrentar o diagnostico. Estudos demonstram que estar bem
espiritualmente ajuda as pessoas a moderar os sentimentos dolorosos que
acompanham a doena: ansiedade, desesperana, e isolamento. O estudioso
Paragment cita muitos estudos adicionais que demonstram a importncia do
cuidado espiritual na luta das pessoas que lidam com doena. As pessoas
procuram cuidados espirituais durante doena e em outras experincias
dolorosas. Muitos pacientes esperam que os capeles e voluntrios os
ajudem com tais sentimentos infelizes.
O estudioso Paragment cita muitos estudos adicionais que demonstram a
importncia do cuidado espiritual na luta das pessoas que lidam com das
enfermidades e inmeras doena que podem causar at a morte.
1.3. RESPONDENDO A ANGSTIA ESPIRITUAL
Estudos apontam importncia de angstia espiritual, quer dizer, conflitos
religiosos ou espirituais no resolvidos e dvidas. Esta angstia associada
com a perda de sade, recuperao, e ajuste com a doena. Capeles e
visitantes tem um papel especialmente importante identificando os pacientes
em angstia espiritual e os ajudando solucionar os problemas religiosos ou
espirituais deles, enquanto melhorando a sade deles e ajustando assim.
1.4. AUMENTANDO ESTRATGIAS PARA ENFRENTAR A DOENA
Estudos demonstram que estar bem espiritualmente ajuda as pessoas a
moderar os sentimentos dolorosos que acompanham a doena: ansiedade,
desesperana, e isolamento. Muitos pacientes esperam que os capeles e
voluntrios os ajudem com tais sentimentos infelizes. As pessoas querem
cuidados espirituais durante doena e outras experincias dolorosas,
procurando ajuda.
CONCLUSO:
Capeles e visitantes tem um papel especialmente importante identificando
os pacientes em angstia espiritual e os ajudando solucionar os problemas
religiosos ou espirituais deles, enquanto melhorando a sade deles e
ajustando e, sendo assim, os capeles e voluntrios devem estar preparados
para dar ajuda espiritual na luta com estes sentimentos.
1.5. CUIDANDO DAS FAMLIAS
SEMINARIO DE TEOLOGIA EL SHAMAH
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de
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BBLICA-TEOLOGICA
DO
ENFERMO
DOS
Atravs de suas palavras e atos, Jesus ensinou que doena, embora comum,
tambm indesejvel. Ele passou grande parte do seu tempo curando os
enfermos, encorajaram outros a fazerem o mesmo e mostrou a importncia
do cuidado cheio de amor daqueles que so necessitados e doentes.
Mesmo dar a algum um gole de gua era considerado digno de elogios e
Jesus indicou que ajudar um doente era o mesmo que ministrar a Ele,
Jesus[35].
1.3. A ENFERMIDADE NO NECESSARIAMENTE UM SINAL DE
PECADO OU MANIFESTAO DE FALTA DE F.
35 - R OSAS DE S ETEMBRO , M ARYLYN W ILLETT H EAVILIN , CANDEIA , 1989.
22
Quando J perdeu sua famlia, bens e sade, trs amigos vieram visitar com
a boa inteno de consolar, apesar da boa vontade, foram ineficaz,
argumentou que todos esses problemas eram resultados do pecado. J
descobriu, porm, que a doena nem sempre resultado do pecado do
indivduo - cuja verdade Jesus ensinou claramente[36]. Toda doena tem
origem, em anlise final, na queda da humanidade no pecado, mas os casos
individuais de doena no so necessariamente resultantes dos pecados da
pessoa doente embora haja ocasies em que o pecado e a doena tm
realmente relao[37]. Ao examinar as curas do Novo Testamento temos os
seguintes esclarecimentos com respeito enfermidade: Algumas vezes as
pessoas melhoravam por crerem pessoalmente que Cristo operaria a cura,
por exemplo: A mulher com o fluxo de sangue um bom exemplo[38]. Houve
vezes, no entanto, em que uma pessoa alm do paciente teve f: Vrios pais
procuraram Jesus, por exemplo, e falaram de seus filhos doentes, sendo
estes curados[39]. Em outra ocasio, no Jardim do Getsmani, a orelha de
um servo foi curada embora ningum tivesse f, alm de Jesus. Em
contraste, vemos Paulo, homem de grande f em Cristo cujo espinho na
carne nunca foi tirado. Outros ainda no tiveram f e no foram curados[40].
Com base nesses exemplos fica bastante evidente que a doena no
necessariamente um sinal de pecado ou manifestao de falta de f. A Bblia
no apia os cristos que afirmam que os doentes esto fora da vontade de
Deus ou lhes falta f. Deus jamais prometeu curar todas as nossas molstias
nesta vida e tanto incorreto como cruel ensinar que a sade instantnea
sempre vir para aqueles cuja f forte.
1.4. A ENFERMIDADE FAZ SURGIR QUESTES DIFCEIS E CRUCIAIS
SOBRE O SOFRIMENTO.
C. S. Lewis no seu livro, Problema do Sofrimento, resumiu duas
questes bsicas que enfrentam todos os que sofrem e que so geralmente
levantadas nas visitas: Se Deus bom, porque ele permite o sofrimento? Se
ele Todo-Poderoso, porque no suspende o sofrimento? Volumes inteiros
tm sido escritos para responder a essas perguntas e o visitador cristo
poderia beneficiar-se com a leitura de alguns deles[41].
1.5. A ENFERMIDADE DIANTE DOS PROBLEMAS TICOS.
Hoje existe uma questo polmica. o problema da eutansia junto com o
direito de morrer com dignidade. Esta problemtica levanta questes tais
como: O que vida? Vale a pena viver com tanto sofrimento? Qual o valor
de prolongar uma vida que vai morrer mesmo? Quem tem direito para um
tratamento mdico? Como crentes precisamos de nos envolver nestas
questes para defender e resgatar os princpios e valores bblicos.
2. O PACIENTE
ENFERMIDADE
OUTROS
PROBLEMAS
ASSOCIADOS
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* Saiba utilizar bem nossos instrumentos de apoio que so: orao, a Bblia,
apoio da igreja, e a esperana em Jesus Cristo, o Mdico dos Mdicos.
* Ore e confie no Esprito Santo para lhe ajudar.
* Aprenda os textos Bblicos apropriados para usar nas visitas hospitalares
ou nos lares dos enfermos.
*Aprenda algumas normas, regras, e orientaes para visitar os enfermos.
A PRTICA
Como capelo por mais de 20 anos do Hospital Presbiteriano Dr. Gordon,
procurei desenvolver um ministrio prtico de visitao. Este projeto de
Voluntrios para a Capelania do Hospital que segue representa o
aprendizado da teoria que foi confirmada e ampliada na prtica. Cada
experincia de Capelania Hospitalar ou cada visita aos enfermos so
experincias distintas. Porm, os princpios, os valores, as regras, e as
normas so semelhantes e vlidos para todos os casos.
1. COMO CRIAR SEU ESPAO DE TRABALHO:
* Entender seu propsito
* Ganhar seu direito
* Trabalhar com equipe mdica
2. DEVE:
* Identificar-se apropriadamente.
* Reconhecer que o doente pode apresentar muita dor, ansiedade, culpa,
frustraes, desespero, ou outros problemas emocionais e religiosas. Seja
preparado para enfrentar estas circunstncias.
* Usar os recursos da vida Crist que so: orao, Bblia; palavras de apoio,
esperana, e encorajamento; e a comunho da igreja. Se orar, seja breve e
objetivo. melhor sugerir que a orao seja feita. Uma orao deve
depender da liderana do Esprito Santo, levando em considerao as
circunstncias do momento, as condies do paciente, o nvel espiritual do
paciente, as pessoas presentes, e as necessidades citadas.
* Deixar material devocional para leitura: folheto, Evangelho de Joo, Novo
Testamento, etc.
* Visitar obedecendo s normas do Hospital ou pedir de antemo, se uma
visita no lar possvel e o horrio conveniente.
* Dar liberdade para o paciente falar. Ele tem suas necessidades que devem
tornar-se as prioridades para sua visita.
* Demonstrar amor, carinho, segurana, confiana, conforto, esperana,
bondade, e interesse na pessoa. Voc vai em nome de Jesus.
* Ficar numa posio onde o paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar
o dilogo.
SEMINARIO DE TEOLOGIA EL SHAMAH
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Se possvel leve o paciente para uma visita fora do hospital. Sol e ar fresco
podem ser teraputicos. Isso ajudar os doentes a longo tempo a manterem
contato com a natureza e o mundo fora do hospital.
Empenhe-se para que o paciente receba o jornal diariamente. Se
necessrio, leia-o para ele todos os dias. Tome cuidado para anotar itens
que possam ser de particular interesse do paciente ou algo que ele queira
acompanhar. Tome tempo para discutir pontos de interesse do paciente.
Voc est dando a ele uma oportunidade de interagir com o mundo fora de
sua cama do hospital. Esto tambm reforando a sua individualidade e
propsitos, coisas que se perdem facilmente durante uma hospitalizao
prolongada.
Ajude algum do hospital nos de eleio. Cdulas para confirmar a
ausncia podem ser obtidas na cidade de origem do paciente.
2. NORMAS PRTICAS PARA A VISITAO HOSPITALAR.
No entre em qualquer quarto ou apartamento sem antes bater na porta.
Verifique se h qualquer sinal expresso de: "proibido visitas"
Respeite sempre o horrio pr-estabelecido para sua atuao.
Observe se luz est acesa e a porta do quarto fechado. Em caso de
positivo, espere que o doente seja atendido pela enfermeira ou mdico,
antes de voc entrar.
Tome cuidado com qualquer aparelhagem em volta da cama. Evite
esbarrar na cama ou sentar-se nela.
Avalie a situao logo ao entrar, a fim de poder agir objetivamente quanto
ao tipo e durao da visita. (Se o paciente est disposto, indisposto).
Procure se colocar numa posio ao nvel visual do paciente, para que ele
possa conversar com voc sem se esforar. Em quartos onde h mais
enfermos, cumprimentem os outros, mas se concentre naquele com quem
voc deseja conversar.
Fale num tom de voz normal. No cochiche com outras pessoas no quarto.
Tambm no conveniente gritar na hora da orao.
Se a pessoa ainda no o conhece, apresente-se com clareza.
Deixe com o doente a iniciativa do aperto de mo e faa-o com clareza.
D prioridade ao atendimento dos mdicos e enfermeiras, assim como no
horrio das refeies, saia do quarto.
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problema
em
vrias
partes
para
atac-las
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que no cuida do seu corpo como deveria, ou por causa da violncia urbana.
Mesmo que o indivduo seja culpado de sua situao, devemos levar-lhe
uma mensagem que Jesus deseja lhe dar sade total, tanto no corpo como
na alma, pois Ele disse: Eu vim para que tenham vida e a tenham em
abundncia (Joo 10:10). A mensagem que se deve trazer ao enfermo a
mensagem bblica de esperana e consolo. Essa mensagem verbal atravs
da leitura bblica, orao e aconselhamento.
Tambm, atravs de expresso corporal, tais como expresso de carinho,
sorriso e demonstrao de empatia. Encontraremos na Bblia textos
relacionados s mais diversas necessidades do ser humano. So esses
textos que devem ser apresentados aos pacientes na esperana de
despertamento de f nas promessas de vida.
EIS ALGUNS ASSUNTOS RELACIONADOS AO ESTADO DE ESPRITO
DOS PACIENTES:
Aflio Salmos 34:19 86:1 119:107 Joo 14:1,27
Angstia Naum 1:7 Salmo 4:1 18:6 60:11 119:50
Ansiedade Salmos 46:10 Mateus 6:31-34 Filipenses 4:6-7 I
Pedro 1:7
Cansao Mateus 11:28-30
Choro Salmos 30:2-5 Apocalipse 21:4
Desnimo Salmos 42:11 Provrbios 18:14 Filipenses 4:13
Hebreus 12:3
Deus se compadece Isaas 38:18 Lamentaes 3:22-26 2
Corntios 1:3-5
Direo divina Salmos 37:5 Joo 3:27- Dor Salmos 41:3 Isaas
43:4,5
Fraqueza Deuteronmio 32:39 Salmos 31:24 Isaas 12:2 41:10
Osias 6:1 2 Corntios 12:7-10
Impacincia Salmos 27:13-14 37:8
Medo Salmos 34:4- Morte Ezequiel 18:32 Salmos 68:20 Hebreus
2:14-15
Orao Salmo 5:1-3 66:20 Lucas 11:9-13
Pobreza Salmos 40:17 70:5
Preocupaes Salmos 55:22
Raiva Salmos 37:8 I Tessalonicenses 5:16-18.
Sofrimento Salmos 22:11 34:6 57:1 2 Corntios 16:18 Hebreus
12:4-13
Solido Salmos 16:1
Presena divina Deuteronmio 31:8
42
5 CAPELANIA PRISIONAL
PRISES NO BRASIL
Priso, cadeia ou crcere um espao institucional da justia moderna
arquitetado de forma a acolher pessoas condenadas pelos tribunais a
cumprir tratamentos penitencirios, pessoas a quem foi decretada
judicialmente uma medida de privao de liberdade para efeitos
preventivos antes de julgamento ou pessoas detidas e retidas s ordens de
foras policiais ou militares. Fisicamente, o presdio um local gradeado
em suas janelas e portas, seus muros externos so altos e dotados de
guaritas de segurana. No sentido Bblico, priso se relaciona com o estado
espiritual ps morte, mais diretamente ligado ao estado de conscincia, dos
pecados cometidos em vida.
Malentrada era a designao que se dava pena ou multa que o preso tinha
que pagar por entrar na cadeia, alm de ter de pagar tambm a multa de
carceragem quando era solto. De acordo com as normas brasileiras quanto
Execuo Penal (L.E.P.), as celas devem possuir, no mnimo, 6m,
ventilao adequada (arejadas) e condies humanas de sobrevivncia para
os seus atuais e futuros ocupantes. No Brasil, no h previso para pena de
morte, salvo nos casos de guerra declarada. Sendo assim, a funo social da
pena privativa de liberdade que, durante o seu cumprimento, o(a)
interno(a) possa ser readaptado sociedade, passando por uma reforma
ntima de modo que possa evoluir como pessoa e retorne ao convvio social
melhor do que era antes do cometimento do crime.
O TERMO CAPELO:
um ministro religioso autorizado a prestar assistncia religiosa e a realizar
cultos religiosos em comunidades religiosas, conventos, colgios,
universidades, hospitais, presdios, corporaes militares e outras
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O QUE UM ESQUEMA?
Um esquema uma situao onde voc forado a comprometer suas
prprias crenas, normas ou as regras institucionais. Voc forado ou
enganado em uma situao comprometedora e depois um preso se aproveita
de voc para receber favores ou contrabando como drogas, lcool, etc.
COMO OCORRE UM ESQUEMA?
Um esquema normalmente procede como segue:
OBSERVAO:
Os presos primeiro observam sua habilidade ou incapacidade de funcionar
sob tenso, seu nvel de tolerncia, se voc adere ou no s regras, e quo
eficazmente voc tomar o controle em uma situao difcil.
PROVA:
Antes que qualquer concluso possa ser delineada, os presos provam suas
intenes sobre voc em questes menores. Isto pode incluir coisas como os
pedidos desautorizados para provises e materiais, pedindo favores,
enganando as regras, pilhando em simpatia, ou tentando compromet-lo em
conversas ntimas. Se voc se entrega nestas questes menores, ento
voc um primeiro candidato para um esquema.
O ESQUEMA:
Se voc compromete as regras menores ou se compromete em uma conduta
ntima ou imprpria, ento um preso o pega por usar isto como uma
chantagem para conseguir o que eles realmente queriam desde o incio. Eles
ameaaro contar administrao sobre suas infraes menores no passado
ou contar-lhes que voc realmente tem sido enganado para fazer algo ilegal.
Eles usam isto como chantagem para conseguir o que eles querem seja
contrabando, como drogas ou lcool, ou outros favores.
EVITANDO UM ESQUEMA
Voc pode evitar um esquema por...
1. MANTER UMA ATITUDE PROFESSIONAL:
O profissionalismo uma palavra usada para descrever uma atitude
especfica para o ministrio nas cadeias e prises. Profissionalismo significa
que suas normas e estilo de vida devem ser melhor que as normas e estilo
de vida da maioria das pessoas confinadas na priso. Voc no est sendo
profissional se voc usa a gria do preso ou manipula as regras institucionais
como alguns presos fazem.
SEMINARIO DE TEOLOGIA EL SHAMAH
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2. EVITANDO A INTIMIDADE:
Ns temos enfatizado isso repetidamente neste manual voc pode manter
o profissionalismo e ainda ser amistoso. Faa uma distino entre a
amabilidade e a intimidade. Voc est muito ntimo se voc permite que o
preso tome liberdades.
Reforar as regras para uma pessoa, porm relax-las para outras um
exemplo disso. Comprometer-se em conversas ntimas ou prometer favores
que no esto dentro de sua jurisdio so outros exemplos.
3.
NEGAR-SE
A
CIRCUNSTNCIA:
VIOLAR
AS
REGRAS
SOB
QUALQUER
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ser dados ao capelo para ele entregar. A menos que voc tenha o
treinamento ou esteja capacitado por Deu na rea de aconselhamento
pessoal, no assuma este papel no relacionamento. Voc est ali como um
amigo. No pense que voc deve dar uma resposta a cada problema
levantado. Como em qualquer amizade, seja um bom confidente. Guarde
informao pessoal compartilhada por seu amigo especial confidencial. A
priso um lugar muito impessoal, desumanizador e um preso no tm
muita oportunidade de receber ateno individual. Faa a seu amigo sentirse especial. Faa de sua visita umas ocasies positivas, enriquecedoras e
divertidas. Sempre relembre que voc est ali como representante do
Senhor Jesus Cristo, porm no gaste todo seu tempo nas questes
espirituais. Crie uma relao equilibrada assim como voc faz com seus
prprios amigos pessoais. Discuta os eventos atuais, riam juntos, divirtamse com seu amigo!
PREDICAO E/OU ENSINO
Mensagens preparadas para pregar ou ensinar em uma priso no devem
exceder 30 minutos (a menos que, claro, o Esprito Santo esteja entrando
de alguma maneira dramtica). Muitos presos tm um tempo limitado de
ateno. Voc tambm quer deixar bastante tempo ao final de sua
mensagem para que voc possa concluir as coisas adequadamente e visitar
por um momento os visitantes (a amizade importante para eles). Faa
suas mensagens pertinentes aos presos. Ajuste sua apresentao ao que
voc sabe de seu pblico. Mensagens que edificam o carter e do estmulo
sempre so bons.
Ao fazer um ponto sobre algo errado ou mau, sempre usemos ns para
incluir-se.
O SEGUINTE NUNCA DEVE SER FEITO EM UMA MENSAGEM:
Nunca afronte os presos. Eles j tm recebido o suficiente disso da parte de
parentes, advogados, juzes e etc. Nunca faa declaraes que possam ser
mal interpretadas pelos funcionrios da priso como uma brecha na
segurana. Nunca degrade outras religies. Nunca apresente uma atitude
eu sou mais santo do que voc. Nunca faa perguntas antagnicas ou
assuma que o grupo no concorda com voc. Nos grupos pequenos, onde
quer que possvel, use o arranjo dos assentos em crculo. Nos grupos
pequenos, anime a participao da classe. O mtodo de perguntas e
respostas o mais eficaz. No permita que uma pessoa domine a conversa.
Assegure-se que todos tm uma Bblia e anime-os sua leitura. Se voc tem
que retirar uma pessoa indisciplinada do grupo, seja corts e discreto,
porm firme. Se necessrio, consiga a cooperao de um funcionrio
correcional.
COMO CONTATAR A FAMLIA DE UM PRESO
H duas coisas importantes que voc deve fazer antes de contatar a famlia
de um preso: Verifique com o capelo ou administrao na priso onde voc
est ministrando. Veja se h regras contra isso ou um procedimento
estabelecido que voc deva seguir. Obtenha a permisso escrita do preso
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RESPONSABILIDADE SOCIAL:
Os presos s vezes possuem um sentido limitado de responsabilidade social.
Eles no podem sentir nenhum arrependimento por seus crimes ou que eles
receberam uma parada forada do sistema vindo da priso.
OFENSAS COMUNS:
Quatro crimes so retratados pela maioria dos presos da priso na maioria
dos pases: furto, roubo, assassinato e violaes de narcticos. Outras
razes comuns para o encarceramento so ofensas sexuais, seqestro,
assalto, desfalque, falsificao e fraude. Os presos tambm assumem vrios
papis na priso que voc deve estar consciente disso no ministrio:
OS PERGUNTADORES ABORRECIDOS
Podem vier a uma classe bblica como estudantes srios e depois podem
interromper com perguntas controversas.
Eles podem tentar relatar as histrias escandalosas sobre a igreja e
ministros ou fazer do momento de testemunho uma sesso de
descontentamento.
Mantenha
o
controle
das
sesses
trazendo
continuamente o grupo de volta ao assunto.
OS BUSCADORES PERENES
Respondem a cada chamado do altar devido a uma falta de entendimento de
que a converso um desejo de agrad-lo ou porque eles tm vivido como
um pecador desde a ltima vez que eles responderam ao apelo. Continue
recebendo-os calorosamente quando eles respondem e orem com eles.
Quando eles estivem seguros de sua relao com Deus e realmente
entendem a converso, eles mudaro.
OS MANIPULADORES
So aqueles que podem ser encantadores e favorveis, porm tentam us-lo
para alcanar seus prprios propsitos. Revise Como Evitar Um Esquema
no Captulo Onze deste manual para sugestes sobre como tratar com eles.
OS PRESOS INSTITUCIONALIZADOS
So aqueles que tm estado confinados por um longo perodo de tempo e
tm dificuldades de funcionar fora da instituio penal. Se eles voltam
priso depois da liberdade condicional, no se desencoraje. Eles podem ser
sinceros em sua confisso do Senhor, porm eles simplesmente podem
necessitar de maiores habilidades para ajustar-se vida fora da priso.
LEMBRE-SE estas caractersticas no so verdadeiras para todos os
presos. Alguns so bastante educados e mantiveram trabalhos altamente
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PARA AS MULHERES:
Vestidos ou saias devem estar abaixo do joelho.
Evite blusas que revelem as roupas ntimas (algumas instituies probem
vestidos e blusas sem mangas para que no sejam mostrados nem mesmo
as tiras do suti). Geralmente falando, use roupas que so apropriadas no
mundo comercial. Voc est ali para negociar para o Rei dos Reis!
CDIGOS DE SEGURANA
Cada cadeia e penitenciria normalmente tem um cdigo de segurana que
se aplica a sua instituio especfica. Esteja seguro de perguntar pelas
regras instituio que voc est visitando. A adeso s regras assegurar
que seu testemunho cristo seja vlido e far seu ministrio eficaz. Aprenda
e obedea toda a regra de sua instituio local.
AQUI ESTO ALGUMAS REGRAS GERAIS DE SEGURANA
APLICVEIS A TODAS AS INSTITUIES:
1. Deixe o seguinte em sua casa ou automvel: bolsas, carteiras, cartes de
crdito, dinheiro e coisas no essenciais.
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CAPELANIA PRISIONAL
"Lembrai-vos dos presos como se estivsseis presos com eles e dos
maltratados, como sendo-o vs mesmo tambm no corpo Hebreus 13.3.
Capelo prisional o agente de Deus para uma misso nobre que visa
alcanar aqueles que esto atrs das grades com a palavra de Deus,
evangelizando-os, aconselhando-os e despertando-os para uma nova vida.
Segundo as palavras de Jesus Cristo em Hebreus 13.3, quando Ele nos
lembra para nos preocupar e empenhar na visitao aos presos, dizendo
assim: "lembrai-vos dos presos, como se estivsseis presos com eles, e dos
mal tratados, como o sendo vs mesmo tambm no corpo".
Com estes ensinamentos o ministrio da capelania prisional, entende que o
Senhor quer alcanar no somente as pessoas enfermas e em tratamentos
nas internaes hospitalares, mas tambm, as pessoas que se encontram
em regime prisional. Voc sabia? No Estado do Rio de Janeiro, existem mais
de vinte mil detentos? No Estado de So Paulo, so mais de noventa mil?
Em todo Brasil, o numero de detentos chega a mais de meio milho?E que
indiretamente, juntando os familiares, que tambm so vitimas,chegamos
aproximadamente a mais ou menos quatro milhes de pessoas?
O QUE NS ESTAMOS FAZENDO OU PODEMOS
FAZER PARA MUDAR ESSE QUADRO?
OBJETIVO DA CAPELANIA:
Levar as pessoas encarceradas nos presdios e delegacias o to grande amor
de Deus atravs da visitao dos capeles e tambm com a ministrao da
poderosa Palavra de Deus; acompanhada de poderosa orao e
aconselhamento pessoal, sabendo que o Senhor Jesus tem por objetivo
alcanar estas vidas dando a elas a oportunidade de conhecer melhor o
Reino de Deus atravs das aes dos capeles evanglicos.
O CAPELO PRECISA SER:
A)
DETENTOS
FAMILIARES
AGENTES
FUNCIONRIOS
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ENVOLVIMENTO
ENVOLVIMENTO
ENVOLVIMENTO
ENVOLVIMENTO
ENVOLVIMENTO
EMOCIONAL
SENTIMENTAL
JURDICO
FINANCEIRO
COM O SISTEMA (ouvido e no boca).
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6 - CAPELANIA ESCOLAR
CAPELANIA EM AO
CAPELANIA escolar a ao da escola no exerccio do ministrio
espiritual. o esforo para ganhar almas no universo da educao.
AO PASTORAL
A Capelania tem a finalidade de proclamar a f em nosso Senhor Jesus
Cristo a todos os alunos e seus responsveis, bem como professores,
funcionrios e respectivos familiares. Para tanto, cada membro da equipe
encarna a ao pastoral e educativa e se dedica a demonstrar o amor de
Deus aos pequeninos das classes menores at aos maiores. Assim sendo, a
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O HOMEM PECOU
A ENFERMIDADE DO HOMEM O PECADO.
A ALMA DO HOMEM PECADORA E PERDEU A GLRIA DE DEUS.
A CURA DA ALMA POSSVEL ATRAVS DO PERDO QUE LEVA
AO NOVO NASCIMENTO.
A CURA DA ALMA SE D COM A SALVAO
Essencialmente, a cura da alma se d com a ao regeneradora da salvao.
Portanto o aconselhamento pastoral a pregao da Palavra de Deus ao
indivduo.
PARA QU O ACONSELHAMENTO
1. Para que se entenda a obra regeneradora de Cristo na cruz do Calvrio
ofertando o perdo.
2. Para aceitao da salvao, e conseqente obedincia ao plano de Deus e
a submisso ao senhorio do Senhor Jesus.
A BBLIA
ACONSELHAMENTO POR MEIO DA PALAVRA
Com que purificar o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a Tua
palavra. Escondi a Tua palavra no meu corao, para eu no pecar contra Ti.
(Salmo 119.9,11).
ACONSELHAMENTO RELEVANTE DEVIDO A BBLIA
APLICANDO A PALAVRA CONSELHEIRO ACONSELHADO
No se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite,
para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele est escrito;
porque ento fars prosperar o teu caminho, e sers bem sucedido. (Josu
1.8).
A ORAO
ACONSELHAMENTO RELEVANTE ATRAVS DA ORAO
E esta a confiana que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa,
segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo
o que pedimos, sabemos que alcanamos as peties que lhe fizemos.
(Joo 5.14-15)
A RELEVNCIA DO ACONSELHAMENTO
O aconselhamento relevante o que tem a orao como base.
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Ser pontual;
Esclarecer as prprias dvidas antes de falar aos alunos;
Auto avaliar-se;
Usar linguagem acessvel aos juvenis;
Pensar bem antes de prometer algo;
Conhecer a fundo os programas e objetivos da escola;
Dialogar particularmente com cada aluno e sempre que possvel orar com
ele;
Demonstrar cortesia para com todos;
Ter domnio prprio firmeza e bondade;
Cuidar com tonalidade da voz: agradvel e positiva;
Ter posio definida e coerente (sim, sim; no, no);
Respeitar as diferenas e limitaes dos alunos e no esperar deles o
impossvel;
Planejar tudo o que vai fazer;
Usar a motivao adequada;
Orar com os alunos;
Ter alvos definidos e alcan-los;
Dar sempre ateno aos alunos;
Pedir a direo divina para seu trabalho;
Sorri com os que se alegram e chorar com os que choram.
DEVERES DO CAPELO ESCOLAR
A) Aconselhar e trabalhar com diretor nas atividades espirituais de todo
clube;
B) Organizar devocionais e perodos de orao;
C) Organizar e liderar as atividades missionrias na igreja, visando os
alunos;
D ) Preparar as atividades de Escola, Cultos e os programas espirituais para
os acampamentos e outras atividades externas; Atuar em conjunto com o
diretor e o pastor, se possvel, na elaborao e realizao de um programa
de evangelizao fora das dependncias da escola e dentro dela, com a
devida autorizao do rgo competente;
E) Atuar em conjunto com o diretor e o pastor na elaborao e realizao do
programa do Dia Mundial de Misses e no desenvolvimento dos programas
de investiduras;
F) Atuar como conselheiro espiritual das unidades, inclusive do corpo
docente;
G) Conhecer pessoalmente cada aluno (se possvel) e membro da diretoria,
e anim-los em seu relacionamento com o Senhor;
H) Demonstrar equilibrada experincia crist participando das atividades
seculares da Escola, deixando claro que voc no preconceituoso essas
atividades;
I) Ser exemplo como representante de Cristo na Escola.
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44 - N ESTA OPORTUNIDADE , VAMOS PARTICULARIZAR A TICA DO CAPELO ESCOLAR . N O R EGIMENTO I NTERNO DA ONCC O RDEM N ACIONAL DE CAPELANIA CRIST , TEMOS
N O NOSSO LIVRO : CAPELANIA H OSPITALAR CRIST ESCRITO POR MIM E PELO , TENHO O CDIGO DE CAPELANIA
HOSPITALAR , QUE TEM ASPECTOS MUITO ESPECIAIS , DIFERENTES DAS DEMAIS CAPELANIAS .
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Art. 32. Um capelo dever agir com cuidado com pessoas do sexo
oposto, evitando aproximao ntima demais que possa provocar suspeitas
diversas.
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CAPELO ()
um ministro religioso, Que Leva Uma Nova Vida Ao Ser Humano e que
esta autorizado a prestar assistncia religiosa e realizar cultos em hospitais,
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8 - CAPELANIA MILITAR
CAPELANIA MILITAR:
Servio de Assistncia Religiosa tem por finalidade prestar assistncia
Religiosa e espiritual aos militares, aos civis das organizaes militares e s
suas famlias, bem como atender a encargos relacionados com as atividades
de educao moral realizadas nas Foras Armadas. O concursado que
trabalha na rea militar. Atende tambm pelo nome de capelania castrense.
encarregada de prestar assistncia religiosa a alguma corporao militar
do nosso Pas (Marinha, Exrcito, Aeronutica, Polcias Militares e aos
Corpos de Bombeiros Militares).
Encontra-se nas Corporaes militares as capelanias evanglicas e catlicas,
familiares. Contribuindo assim na formao moral, tica e social dos
integrantes das Unidades Militares em todo o Brasil. Para se tornar um
Capelo Militar, o interessado deve ser Ministro Religioso - Padre, Pastor
etc. Ter curso superior em Teologia (conforme a Legislao brasileira,
Bacharel em Teologia), e ainda ser aprovado em concurso, pblico que
aplicado por cada rgo, com provas e ttulos. Ao ser aprovado no concurso
especfico, o militar capelo matriculado em curso militar de Estgio e
Adaptao de Oficial Capelo.
CAPELES MILITARES
Os Capeles Militares prestaro servios nas Foras Armadas, como oficiais
da ativa e da reserva remunerada. A designao dos Capeles da reserva
remunerada ser regulamentada pelo Poder Executivo. Os Capeles Militares
designados, da ativa e da reserva remunerada, tero a situao, as
obrigaes, os deveres, os direitos e as prerrogativas regulados pelo
Estatuto dos Militares, no que couber. O acesso dos Capeles Militares aos
diferentes postos, que obedecer aos princpios da Lei de Promoo de
Oficiais da Ativa das Foras Armadas, ser regulamentado pelo respectivo
Ministro.
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9 - CAPELANIA EMPRESARIAL
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10 - CAPELANIA ASSISTENCIAL
O CAPELO E O ACONSELHAMENTO
Parte divina E repousar sobre ele o Esprito do Senhor, e o Esprito de
sabedoria e de inteligncia, e o Esprito de conselho e de fortaleza, e o
Esprito de conhecimento e de temor do Senhor (Is 11:2). Parte humana
Onde no h conselho os projetos saem vos, mas, com a multido de
conselheiros, se confirmaro (Pv 15:22). No havendo sbia direo, o
povo cai, mas, na multido de conselheiros, h segurana (Pv 11:14).
Apascentai o rebanho de Deus que est entre vs, tendo cuidado dele, no
por fora, mas voluntariamente; nem por torpe ganncia, mas de nimo
pronto; nem como tendo domnio sobre a herana de Deus, mas servindo de
exemplo ao rebanho (I Pedro 5:2, 3).Aconselhar pode ser definido como
proclamao do perdo dos pecados. Para um Capelo Evanglico, o
aconselhamento , antes de tudo, a comunicao da Palavra de Deus. No
aconselhamento, o Capelo desenvolve dilogo que visa levar a pessoa ao
rompimento com a vida nas trevas. No aconselhamento o Capelo utilizar
os princpios bblicos e habilidades diplomticas para a orientao da
conduta e das decises que a pessoa ter que tomar. Aconselhar a arte de
ajudar a fazer ver as coisas que no podem ser vistas. , no entanto, no
fazer ver as coisas ocultas aos olhos dos que sofrem que est a arte de
ajudar. E a potencialidade conferida a cada um de ns por Deus e a
habilidade de discernimento em campos obscuros. O navegador depende de
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uma bussola para traar seu curso. Por que a bssola? Porque ela lhe
mostra o rumo. William Flecher
Aconselhar como guiar um cego que sabe o que quer, mas no sabe como
chegar l. Assim, o papel do Capelo-conselheiro ajudar algum a chegar
a algum lugar, num porto seguro, sempre luz da Palavra de Deus e de um
compromisso com as questes eternas. O papel do Capelo semelhante a
um clnico geral, que quando no resolve o problema, encaminha para um
especialista.
Tudo importante: Agenda, construo, administrao, mas o
Aconselhamento cura e milagre para as pessoas. Mesmo sabendo que
diante de algumas situaes teremos que reconhecer a nossa limitao,
confiamos na suficincia da GRAA de Deus, que opera em ns e atravs de
ns. Devemos seguir o exemplo de Jesus.
O MESTRE AMADO FEZ ISSO COM:
A mulher samaritana no poo de Jac (Joo 4)
Pedro aps a ressurreio (Joo 21:15). Os Apstolos por diversas vezes
Joo 14 e 16
Com a mulher de fluxo de sangue e com Jairo (Marcos 5:21).
O Mestre parou a multido para atender apenas um ser que estava
sofrendo as angstias e as perdas dessa vida.
Atender parar as multides dos nossos projetos, correrias, reunies,
viagens e dar ateno a quem precisa.
PENSE NISSO
Ser que estamos mais ocupados que Jesus? Ou nos achamos to
importante que no d para parar? E se a doena chegar? E a morte? Por
que negligenciamos o Aconselhamento Individualizado? Creio que ns no
valorizamos muito o aconselhamento individualizado, porque ns no
recorremos a este expediente quando precisamos. Mas todos ns
precisamos de aconselhamento, somos pessoas que passamos pelas mais
diversas situaes. Assim findamos por achar que cada um deve fazer o
mesmo. Muitas pessoas tambm evitam serem aconselhadas pelo medo de
se expor, aliada ao grande temor de ter sua vida exposta, pela falta de tica
de quem vai aconselhar. Porque no sabemos ouvir, no fomos treinados
para isso.
S VEZES, A SOLUO EST MAIS NO OUVIR DO QUE NO FALAR.
AS PESSOAS NECESSITAM SEREM OUVIDAS POR DOIS MOTIVOS:
A)
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HUMILDADE E CORAGEM:
Enfrentamos assim nossos desafios, sempre visando busca de Ministrar a
F, alinhada com nossos princpios e valores essenciais. A F um Dom de
Deus;
RESPONSABILIDADE:
Na construo e preservao de nosso chamado para socorrer aqueles que
precisam de conforto e amparo moral, espiritual e emocional, bem como
prezando ao bom nome da Capelania Crist que patrimnio de todos
quantos amam a Cristo e de nossa imagem como fieis servos de Deus, bem
como no uso racional dos recursos sociais e na preservao da vida, com
base no conceito de desenvolvimento Tecnolgico Social;
TRANSPARNCIA:
A gesto da Capelania deve ser realizada de forma a garantir a
transparncia das informaes, visando assegurar a confiana e a
tranqilidade esperadas.
Agimos com prontido e firmeza na busca de solues que possam
minimizar dvidas, corrigir reveses, riscos e desvios, de forma a garantir um
clima de confiana mtua entre aqueles que prestamos amparo em conjunto
com sua famlia e instituio;
EXCELNCIA E DESENVOLVIMENTO:
Ns, como Capeles, sempre devemos estar a servio da causa do amado
Mestre e sem ter em mente fins lucrativos e que atuamos na sociedade,
visando o desenvolvimento contnuo e a satisfao de nossos assistidos sem
almejar trocas financeiras;
3. RELACIONAMENTOS:
COM ASSISTIDOS:
Tendo como foco de suas operaes os assistidos, todos os Capeles
Cristos Formados devem:
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. PASTORES E ESPOSAS
.MISSIONRIOS
. EVANGELISTAS,
. PRESBTEROS
. DICONOS
. LDERES DE FORMA GERAL
. PESSOAS QUE TRABALHAM NA REA OU INTERESSADOS NA CAPELANIA
CAPELANIA HOSPITALAR
CAPELANIA PRISIONAL
CAPELANIA ASSISTENCIAL
CAPELANIA MILITAR
CAPELANIA ESCOLAR
CAPELANIA COMUNITRIA
CAPELANIA EMPRESARIAL
ACONSELHAMENTO
CAPELANIA DO MEIO AMBIENTE
LIVROS RECOMENDADOS:
MCCULLOUGH, HOYT , LARSON, KOENIG & THORESEN, 2000.
KOENIG, PARGAMENT, & NIELSEN, 1998.
BRADY, PETERMAN , FITCHETT, MO, & CELLA , 1999.
GIBBONS, THOMAS, VANDECREEK, & JESSEN , 1991.
VANDECREEK & LYON, 1997.
SHARP , 1991.
ROSAS
DEUS
DE
MULHERES
AJUDANDO
DECEPCIONADO
PARCEIROS
DE
COM
IGREJA : POR
QUE ME IMPORTAR ?,
NO LEITO
VEM
DA
ME VER ,
O PASTOR
COMO
DUAS
DE
PAULA .
DE INFORMAO .
GOVERNO
91
DO
GERAIS.
DICIONRIO BBLICO
REVISTA UNI-J OVEM . ANO X N 39
BBLIA
DE
NOS TEMPOS DO
FONTE : INSTITUTO
NOVO TESTAMENTO.
ESTADO
DE
MINAS