Mat Ensino 01 - Matrizes e Determ 2014

Material Bsico de Estudo
Matrizes e Determinantes
Fractal Rio Pantanoso
Eu nunca ensino aos meus alunos, apenas tento dar condies nas quais eles possam aprender.
(Albert Einstein)
Estudante: ____________________________________________________
Turma: _________________________________ Semestre: ___________
Material elaborado pelo Prof. Jlio Csar Tomio*

* Professor do Instituto Federal de Santa Catarina [IFSC] Campus Joinville.
Prof. Jlio Csar TOMIO
MENSAGEM PARA O ESTUDANTE!

Com satisfao, apresento este material que tem como finalidade dar suporte Unidade Curricular de Matemtica III que se
estende durante o 3 Mdulo do seu Curso Tcnico Integrado ao Ensino Mdio, e, consequentemente, auxiliar em futuras
aplicaes nas disciplinas subsequentes que necessitaro dos conhecimentos e conceitos aqui trabalhados e desenvolvidos. A
concepo deste, baseada na experincia de alguns anos de docncia, tambm objetiva otimizar o processo de estudo,
principalmente no ambiente de sala de aula.
Esta obra almeja mediar com excelncia o processo de ensino-aprendizagem das Matrizes e Determinantes. Para tanto,
contribuies em forma de crtica, sugestes ou correes sero calorosamente recebidas. Ficarei imensamente agradecido
caso voc queira fazer parte do processo de aprimoramento deste material.
A realizao de um Curso Tcnico um fato que pode fazer muita diferena na sua vida pessoal e profissional. Dedique-se!
Faa tudo da melhor maneira que puder, pois desta forma voc estar justificando um dos maiores (e tambm um dos
melhores) investimentos que voc j fez em voc mesmo.
Desejo que a sua vivncia no ambiente escolar seja a melhor possvel e que a passagem por mais esta etapa de sua vida
contribua para o seu engrandecimento pessoal e futuramente profissional. Acredito que isso possibilitar uma melhora
significativa na sua qualidade de vida e tambm na daqueles que convivem prximos de voc.
Muita garra, e sucesso!
Professor Jlio Csar Tomio.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
Este material foi produzido utilizando como base, parte da bibliografia indicada abaixo e tambm atravs de contribuies
minhas e de alguns colegas professores, com os quais tive o prazer de trabalhar.
Normalmente, as Referncias Bibliogrficas aparecem nas ltimas pginas de um livro. Apresento estas referncias aqui,
objetivando sempre lembr-lo que a busca por outras fontes de informao um fator de grande importncia em qualquer
estudo que se queira realizar. Experimente! V at a biblioteca e faa uma consulta.
ANTON, Howard; RORRES, Chris. lgebra Linear com aplicaes. 8 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
BOLDRINI, Jos Luiz, et al. lgebra Linear. 3. ed. So Paulo, Harbra, 1986.
GIOVANNI, Jos Ruy; BONJORNO, Jos Roberto. Matemtica: uma nova abordagem. v.2. So Paulo: FTD, 2000.
KOLMAN, Bernard; HILL, David R. Introduo lgebra Linear: com aplicaes. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
LEON, S. J. lgebra Linear com aplicaes. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
MACHADO, Antnio dos Santos. Sistemas Lineares e Combinatria. So Paulo: Atual, 1986.
PAIVA, Manoel Rodrigues. Matemtica. v.2. So Paulo: Moderna, 1995.
POOLE, David. lgebra Linear. So Paulo: Thomson, 2004.
STEINBRUCH, A.; WINTERLE, Paulo. lgebra Linear. 2. ed. So Paulo: McGraw-Hill, 1987.
STEINBRUCH, A.; WINTERLE, Paulo. Introduo lgebra linear. So Paulo: McGraw-Hill, 1990.
No tenha medo de crescer lentamente. Apenas tenha medo de ficar parado. (Provrbio chins)
Pgina 2 de 34
NDICE
Estudo das Matrizes e Determinantes

Matrizes ................................................................................................................................................................
Definio ................................................................................................................................................................
Exemplos ................................................................................................................................................................
Exerccios ..........................................................................................................................................................
Multiplicao de Matrizes ..........................................................................................................................................
Matriz Inversa .........................................................................................................................................................
Exerccios ..........................................................................................................................................................
Aplicaes de Matrizes Exerccios ...........................................................................................................................
04
05
08
11
13
17
19
22
Determinantes .....................................................................................................................................................
Conceito .................................................................................................................................................................
Clculo do Determinante ..........................................................................................................................................
Teorema de Laplace ................................................................................................................................................
Propriedades dos Determinantes ...............................................................................................................................
A Regra de Chi ......................................................................................................................................................
Exerccios ..........................................................................................................................................................
Aplicaes de Determinantes ....................................................................................................................................
24
24
24
25
26
29
30
33
Cabe aqui o meu voto de louvor ao professor

(e amigo) Marcos A. Rebello, que contribuiu
com a produo deste material.
Pgina 3 de 34
ESTUDO DAS MATRIZES E DETERMINANTES

Ns [Halmos e Kaplansky] compartilhamos uma filosofia sobre lgebra
linear: pensamos em base-livre, escrevemos em base-livre, mas,
quando as dificuldades surgem, fechamos a porta de nossos
escritrios e calculamos com matrizes ferozmente.
Irving Kaplansky
em Paul Halmos: Celebrating 50 years of mathematics.
J.H. Ewing e F. W. Gehring, Eds. Springer-Verlag, 1991, p.88
MATRIZES
De maneira simples podemos dizer que matrizes so tabelas retangulares de valores, organizadas em linhas e colunas. Estes
valores podem representar quantidades especficas, variveis, equaes e at dados nominais. A magnitude de aplicaes do
conceito e operaes de matrizes em diversas reas do conhecimento (principalmente tecnolgico) faz com que o seu estudo
seja imprescindvel.
Noo
A tabela abaixo mostra o nmero de usurios (funcionrios) conectados a uma rede (intranet) de vrias empresas de um
mesmo grupo multinacional, que possuem senha de acesso a um programa do sistema.
Unidade 1
Unidade 2
Unidade 3
Unidade Sede
Sistema Manufatura
1
4
7
15
Sistema de Rec. Humanos

8
0
12
39
Sistema de Logstica
7
10
16
21
A representao destes dados numricos (e outros associados a estes) pode ser feita atravs de matrizes. Veja abaixo:
Matriz representante do nmero de usurios por sistema:
1
4
7
15
8
0
10
12 16
39 21
Matriz representante do nmero total de usurios por sistema: 27 59 54
Matriz representante do nmero de usurios do sistema de manufatura:
1
4
7
15

Histrico - O pai do nome matriz

Foi s h pouco mais de 150 anos que as matrizes tiveram sua importncia detectada e saram
da sombra dos determinantes. O primeiro a lhes dar um nome parece ter sido Augustin-Louis
Cauchy, 1826: tableau (= tabela). O nome matriz s veio com James Joseph Sylvester, 1850
(figura ao lado). Seu amigo Arthur Cayley, com sua famosa Memoir on the Theory of Matrices,
1858, divulgou esse nome e iniciou a demonstrar sua utilidade.
Por que Sylvester deu o nome matriz s matrizes?
Usou o significado coloquial da palavra matriz, qual seja: local onde algo se gera ou cria. Com
efeito, via-as como ... um bloco retangular de termos... o que no representa um determinante,
mas como se fosse uma MATRIZ a partir da qual podemos formar vrios sistemas de
determinantes, ao fixar um nmero p e escolher vontade p linhas e p colunas... (artigo
publicado na Philosophical Magazine de 1850, p.363-370).
Observe que Sylvester ainda via as matrizes como mero ingrediente dos determinantes (que veremos adiante). s com
Cayley que elas passam a ter vida prpria e gradativamente comeam a suplantar os determinantes em importncia.
Histrico retirado de http://www.mat.ufrgs.br/~portosil/passa3b.html em 24/07/2008
Pgina 4 de 34
Definio
Matrizes so tabelas retangulares (com linhas e colunas) utilizadas para organizar dados numricos. Veja abaixo a
representao genrica de uma matriz:
1 linha
a11 a12
2 linha a21 a22
3 linha a31 a32

m linha am1 am 2

1 coluna
a13
a23
a33
am3
2 coluna
a1n
a2 n
a3 n

amn
Cada elemento a da matriz indicado por dois ndices:
aij
sendo que
i indica linha
j indica coluna
Podemos escrever a matriz A de forma abreviada:

A = (aij)mxn
Sendo A, uma matriz de m linhas com n colunas.
n coluna
Representao
Podemos escrever uma matriz utilizando as seguintes representaes:
18
M
32
0
7
18
M
32
ou
0
7
5
1
ou
18
3
em desuso.
Ordem
A ordem de uma matriz indica o seu formato ou tamanho, atravs do nmero de linhas e colunas. Veja os exemplos:
7
A
1
B 5 0
3
6
29
8
5
A uma matriz 2 x 3
12
17
10
C 3
7
B uma matriz 1 x 4
(Matriz Linha)
C uma matriz 3 x 1
(Matriz Coluna)
Matriz Nula (ou Matriz Zero)

Uma matriz dita nula, quando todos os seus elementos so nulos (zero). Simbolicamente: 0 = (aij)mxn tal que aij = 0.
Exemplo:
N
0
0
0 0 0
0 0 0
2x4
Matriz Quadrada
Uma matriz dita quadrada, quando o nmero de linhas (m) igual ao nmero de colunas (n), ou seja, m = n.
Exemplos:
3 4
A
0 1 2 x 2
A uma matriz 2x2, ou seja, uma matriz quadrada de ordem 2.
0
51
7
B 20,1 4 213
112 ln 8
2 3 x 3
B uma matriz quadrada de ordem 3.
Para refletir: costume de um tolo, quando erra, queixar-se dos outros. [Scrates]
Pgina 5 de 34
Nas matrizes quadradas, os elementos aij para os quais i = j, formam a diagonal principal. Tambm temos, nas matrizes
quadradas, a diagonal secundria, que determinada quando i + j = n + 1 sendo n a ordem da matriz. Veja os exemplos
abaixo.
Diagonal secundria = { 5 , 7 , 9 }
a11
..
..
..
a22
..
..
..
3 6
4 7 10
5 8 11
a33
Diagonal principal = { a11 , a22 , a33 }
Matriz Diagonal
Uma matriz dita diagonal, quando s existem elementos significativos na diagonal principal. Formalmente, dizemos que
toda matriz quadrada de ordem n, na qual aij = 0 quando i j, denominada matriz diagonal.
Exemplos:
3
0
1
0
7
0
0
3,5
L 0
0
67
0
0
Matriz Identidade (ou Unidade)

uma matriz diagonal onde todos os elementos pertencentes a diagonal principal so iguais a 1. Formalmente, dizemos
que toda matriz quadrada de ordem n, na qual aij = 0 quando i j e aij = 1 para i = j, denominada matriz identidade.
Exemplos:
1
0
I n 0
1 0 0
I3 0 1 0
0 0 1
1 0
I2
0 1
0 0 ... 0
1 0 ... 0
0 1 ... 0

0 0 ... 1
Para facilitar a identificao de uma matriz identidade (principalmente em algumas de suas aplicaes), indicaremos por
In
a matriz identidade de ordem n . Desta forma:
I 1 Matriz identidade de ordem 1.

I 2 Matriz identidade de ordem 2.
I 3 Matriz identidade de ordem 3; e assim sucessivamente.
Matriz Transposta
Dada uma matriz A do tipo m x n, denominamos a transposta de A [e indicaremos por At], a matriz do tipo n x m obtida
trocando-se ordenadamente as linhas pelas colunas de A.
Exemplo:
Se
b
a
A 0 19
6 8
3 x 2
a 0
6
At
b 19 8 2 x 3
Matriz Oposta
Seja uma matriz A qualquer. Definimos como matriz oposta de A, a matriz A, cujos elementos so opostos aos elementos
correspondentes de A.
Exemplo:
A matriz oposta de
3 14
A
7 6
a matriz:
3 14
A
.
7 6
Note que podemos dizer tambm que a matriz oposta de A a matriz A.

Pgina 6 de 34
Matriz Simtrica
Uma matriz quadrada A, de ordem n denomina-se simtrica quando A = At.
Exemplo:
A matriz
7 0 33
A 0 1
33 1 5
SIMTRICA, pois
7 0 33
A 0 1 .
33 1 5
t
Observe a posio de simetria dos elementos em relao diagonal principal.
Matriz Antissimtrica
Uma matriz quadrada A = [aij] denomina-se antissimtrica quando At = A.
Exemplo:
A matriz
0 3
A 3 0
7
7

0
ANTISSIMTRICA, pois
0 3
At 3
0
7
7
.
0
Observe a posio de antissimetria dos elementos em relao diagonal principal.
Matriz Triangular Superior e Inferior

Uma matriz quadrada A = [aij] em que os elementos aij = 0 para i > j denomina-se matriz triangular superior.
Exemplos:
4
1 2 7
0 3 1 6
A
0 0
8
5
0 0
1 1
B
0 14
I14
Uma matriz quadrada A = [aij] em que os elementos aij = 0 para i < j denomina-se matriz triangular inferior.
Exemplos:
9
A
2
0 0 0
6 0 0
3 8 0
0 7 1
0 0
B
7 12
I14
Igualdade de Matrizes
Duas matrizes so iguais quando forem de mesma ordem e seus elementos correspondentes (mesmo ndice) forem iguais.
Formalmente, se temos duas matrizes A = (aij)mxn e B = (bij)mxn, A = B aij = bij com 1 i m e 1 j n.
Exemplo:
z4
x3
37
8
e
9 x y 20
3
10
e 37 2 2
3
4
1
5
As duas matrizes sero iguais quando:
x 3 10 x 7
z
3 z 12
4
4
4
31
x y
7 y
y
5
5
5
Pgina 7 de 34
Adio e Subtrao de Matrizes

Para adicionarmos (ou subtrairmos) duas matrizes A e B, de mesma ordem, basta adicionar (ou subtrair) os elementos
correspondentes, ou seja, de mesmo ndice.
Exemplos:
Adio:
0 5 3 2 4

3 143 10 1
2 14
10 13 310
5 7 p 2 7
Subtrao:
3 1 203
7 300
q 3 7
20
p q
Observe que, se uma matriz C resultante da subtrao de duas matrizes A e B, podemos escrev-la tambm como uma
adio de matrizes. Veja:
C=AB
C = A + ( B)
Matriz Oposta de B
Multiplicao de um nmero real por uma Matriz
Para realizar tal operao, basta multiplicarmos o nmero real por todos os elementos da matriz em questo.
Exemplo:
0
Dada a matriz A 3 5
, determine a matriz 2A.

1
2
17
0
Ento: 2A 2 . 3 5
17
1
2
0
6 5
8
34
1
Note que: A A 2A .
Observao: Se A uma matriz e n um escalar (nmero real), ento a matriz nA chamada mltiplo escalar de A.
EXEMPLOS Matrizes
1) [GIOVANNI] Obtenha a matriz B = (bij)3x3 sabendo que sua lei de formao : bij = 3i j2.
Resoluo:
Como a matriz B tem formato 3x3, genericamente, escrevemos:
b11
B b 21
b 31
b12 b13
Calculando os elementos da matriz B, atravs da lei de formao bij = 3i j2 dada, temos:
b 22 b 23
b11 = 3(1) (1)2 = 2

b21 = 3(2) (1)2 = 5
b31 = 3(3) (1)2 = 8
b 32
b 33
b12 = 3(1) (2)2 = 1

b22 = 3(2) (2)2 = 2
b32 = 3(3) (2)2 = 5
b13 = 3(1) (3)2 = 6

b23 = 3(2) (3)2 = 3
b33 = 3(3) (3)2 = 0
2 1 6
Substituindo os valores encontrados, a matriz em questo : B 5 2 3 .
2) [GIOVANNI] O diagrama abaixo, representa um esquema de um mapa rodovirio, mostrando as estradas que ligam as
cidades 1, 2, 3 e 4. A matriz A = [aij]4x4 associada a esse mapa definida da seguinte forma:
1 , se i est ligado diretamente a j

aij
0, se i j ou i no tem ligao direta com j
Sabendo que i e j se referem s cidades do mapa e variam
portanto no conjunto {1, 2, 3, 4}; construa a matriz A.
Pgina 8 de 34
2
1
3
4
Resoluo:
Montando a matriz A, de ordem 4, temos:
a11
a
A 21
a
a 31
41
a14
a12
a13
a 22
a 23
a 32
a 33
a 34
a 42
a 43
a 44
a 24
Analisando a lei de formao juntamente com o mapa dado, conclumos que:
0
1
A
0
0
1 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Observao: Quando uma matriz formada somente por elementos iguais a 0 ou a 1, ela dita Matriz Booleana, em
homenagem a George Boole, um matemtico ingls do sculo XIX.
2 5
x y 3x y
t
2
2
3
3) [CPTO] Dadas as matrizes A
e B
, calcule K, sabendo que A = B , e que, K = (x y )10 .
10
1
5
1
Resoluo:
Para determinarmos o valor de K na expresso dada, devemos inicialmente encontrar os valores de x e y.
Temos que B t
xy
3x y
e como sabemos que A = Bt, escrevemos:
2
1 0
xy
3 x y
Analisando a igualdade das matrizes, tiramos que: 2 = x + y e que: 10 = 3x y.
Organizando as informaes, podemos escrever o sistema:
3x y 10
x y2
que, resolvendo-o, encontramos x = 3 e y = 1.
Agora, substituindo os valores encontrados de x e y na expresso K = (x2 y2).103 dada, temos:

K = (x2 y2).103
K = ([3]2 [1]2).103
2
3
4) Considere as matrizes M
1
1
e B
K = ([9] [1]).1000
K = (8).1000
. Determine a matriz X sabendo que:
K = 8000
3(X M) = 2(Bt + 3X) I2
Resoluo:
Podemos isolar a matriz X na equao matricial dada, atravs de alguns procedimentos usuais utilizados na resoluo de
uma equao do 1 grau comum.
Assim:
3(X M) = 2(Bt + 3X) I2
3X 3M = 2Bt + 6X I2
3X 6X = 2Bt + 3M I2
3X = 2Bt + 3M I2
1
2
Agora, substitumos as matrizes:
3X 2.
Multiplicamos os nmeros pelas matrizes:
3X
2
4
Adicionamos duas das matrizes:
3X
4 5
13 3
2
3
3.
6
9
1
0
Pgina 9 de 34
1
0
1
0
Subtramos as duas matrizes:
3X
3 5
13 4
Multiplicando a expresso por (1/3) :
3/3
13/3
5/3
Logo, a matriz procurada :
1
13/3
5/3
4/3
4/3
5) [CPTO] Quantas matrizes X existem, formadas por nmeros naturais, tais que: X X
14
6
10
Resoluo:
Neste caso, temos que considerar genericamente a matriz X, tal que: X
Assim, temos:
a
c
a
b
b
d
2a
c b
b c
2d
14
6
14
6
14
6
a
c
b
d
10
10
Da, temos que:
10
2a = 14
2d = 10
a=7
E tambm que:
d=5
b c 6
cb 6
Note que as duas equaes [do sistema acima] so iguais e que para nmeros naturais teremos apenas 7 possibilidades.
So elas:
0
1
2
3
4
5
6
Soluo:
Assim, existem 7 matrizes X que satisfazem a condio dada.
Observao:
Apenas para efeito conclusivo, as 7 matrizes X so:
X1
7
6
Para refletir:
+
+
+
+
+
+
+
6
5
4
3
2
1
0
X2
=
=
=
=
=
=
=
6
6
6
6
6
6
6
7
5
1
5
X3
7
4
X4
7
3
X5
7
2
X6
7
1
5
5
X7
7
0
Existe um paralelismo fiel entre o progresso social e a atividade matemtica; os pases socialmente atrasados so aqueles
em que a atividade matemtica nula ou quase nula. [Jacques Chapellon]
Pgina 10 de 34
EXERCCIOS Matrizes
1) Construa as matrizes, definidas a seguir:
a) A = (aij)1x3 tal que: aij = 2i j
b) B = (bij) quadrada de ordem 2, tal que: bij = 2i + 3j 1
c) C = [cij]4x2 tal que: cij =
d) H = (hij)3x3 tal que: hij =
i j,
i j,
se i j
se i j
2 i j , se i j
2
i j 1, se i j
0,
2,
1,
2) Forme a matriz M = [mij] de ordem 3, de modo que mij =
se i j
se i j . A matriz M uma matriz diagonal? Por qu?
se i j
3) Monte a matriz V = (vij)2x3 tal que vij = | i j |, e diga se possvel determinar a soma dos elementos da diagonal
secundria, justificando sua resposta.
4) Dadas as matrizes: A
4
2
, B
1
5
, C
0
3
9
e D 8
7 1
2
5 , determine (se possvel):
a) B + 2A
b) A B
c) 2A + C
d) D 3Ct
e) (A + B)t
5) Sendo A
2
3
, B
1
1
e C
4
2
1
1
, calcule a matriz X de modo que 3(X A) = 2(B + X) + 6C.
6) [GIOVANNI] Determine os valores de a, b, x e y de modo que:
7) [GIOVANNI] A matriz
1
A x
2
2 3
y z
1 z
xy
2x y
2a b
ab
3
0

x
2
1
admite a transposta A x 2
y
1 . Nestas condies, calcule x, y e z.
3y 6 y z
t
3
3
8) Determine os valores de a e b para que a matriz M a
8
1
9) Determine os valores de m, n, p e q, de modo que
m
p
121
2m
p
Pgina 11 de 34
seja simtrica.
3q
1
1 2 3
10) [UFOP/MG] Observe a matriz 0 x 4 . Chama-se trao de uma matriz quadrada a soma dos elementos da sua
0 0 y
diagonal principal. Determine x e y na matriz acima de tal forma que seu trao valha 9 e x seja o triplo de y.
x y x z
A .
11) Seja A = (aij)2x2 , tal que aij = i + j. Determine x, y, z e t para que se tenha
3x t t z
12) [GIOVANNI] Sabendo que A
4
0
2M N A B
.
M 3N 2A B
1 0
, obtenha as matrizes M e N, tais que
e B
0 1
x 2 7 x 13 0
13) Determine x, com x , de modo que a matriz A
seja igual a matriz identidade de ordem 2.
2
x 3x 4 1
1 1
B A
4 2
14) [GIOVANNI] Determine o elemento da 3 linha da matriz
, em que
A 2 4 6
B 4 8 12 .
4
6
15) Determine a matriz X tal que: 2.
X 3. 1
2 1
2 1
2
1
y
16) Calcule os nmeros a, b, x e y que tornam verdadeira a igualdade: a.
X Y A 3B
, sendo
X Y 3A 2B
17) Calcule as matrizes X e Y que verificam o sistema
18) Determine os valores de b, m e t, para que A = B, sendo A
1/16
27
1
x
b.
e B
A 1 0 2
log3 81
b2
0
1
1
2
e B t 4
2m
b 3
9
t
2 0 .
Para esquentar o processador!

19) [Vunesp/SP] Imagine os elementos
3 6 9
5 8 11 14 ...
12 ...
+ formando a seguinte tabela: 1 4 7 10 13 ...
a) Em que linha da tabela se encontra o nmero 319?

b) Em que coluna se encontra esse nmero?
0
5050
.
20) Determine a matriz X tal que X 2X 3X 4 X ... 100X
0
5050
Para refletir: Existem verdades que a gente s pode dizer depois de ter conquistado o direito de diz-las. [Jean Cocteau]
Pgina 12 de 34
RESPOSTAS RESPOSTAS RESPOSTAS RESPOSTAS RESPOSTAS RESPOSTAS RESPOSTAS
1a)
4a)
1
7
9
0 1
1b)
4b)
4
6
7
9
5
3
1
1
6) x = 1, y = 2, a = 2, b = 5
10) x = 6, y = 2
15) X
5
12
1d)
1
4
9
8 16
3 32
8
4c) No possvel!
2)
4d)
9
29
3
0
2
1 ; No!
0
2
11
13
8
4e)
3
0 25
, N
0 3
0
5
12) M
11) x = 2, y = 0, z = 1, t = 3
1 1
8) a = 2, b = 11
7) x = 4, y = 1, z = 5
4 9
2
1c)
2
1
2
3
18) b = 3 , m = 4 , t = 4
19a) 2 linha
0
1
1 2
0 1
5)
; No!
28
23
1
3
9) m = 5, n = 2, p = 2, q = 1
6
6
5
5
16) a = b = 2 , x = 1/2 , y = 0
3
3
3)
13) x = 4
17) X
19b) 107 coluna
4
1
4
20) X
14) zero
e Y
1
0
9
5
2
Multiplicao de Matrizes
At o momento, estudamos trs operaes que envolvem matrizes. A adio, a subtrao e a multiplicao de um nmero
real por uma matriz. So operaes que envolvem regras relativamente simples.
A multiplicao de matrizes requer uma ateno especial. Vamos introduzir esse conceito atravs de um exerccio intuitivo.
Veja o exemplo a seguir:
Vamos considerar que a pequena empresa MATRISOM fabrica caixas acsticas para grande ambientes, espaos pblicos e
shows. A mesma fabrica trs modelos de caixas acsticas:
Modelo I:
3 alto-falantes agudos
2 alto-falantes mdios
Modelo II:
1 alto-falante agudo
2 alto-falantes mdios
1 alto-falante grave
Modelo III:
1 alto-falante mdio
3 alto-falantes graves
A tabela a seguir, que chamaremos de C/M [Caixa Acstica por Ms], apresenta os pedidos empresa MATRISOM
referentes aos meses de Julho e Agosto.
Caixa Acstica Modelo I
Caixa Acstica Modelo II
Caixa Acstica Modelo III
Julho
10
15
30
Agosto
0
20
40
Assim, monte uma tabela que apresente a quantidade que dever ser disponibilizada, de cada alto-falante, em cada um
dos meses em questo, para suprir exatamente os pedidos feitos das caixas acsticas.
Pgina 13 de 34
RESOLUO:
Inicialmente vamos montar a tabela que relaciona o nmero de alto-falantes em cada modelo de Caixa Acstica, ou seja, a
tabela que chamaremos de A/C [Alto-falante por Caixa Acstica].
Veja:
Caixa Modelo I
3
2
0
Alto-falante agudo
Alto-falante mdio
Alto-falante grave
Caixa Modelo II
1
2
1
Caixa Modelo III

0
1
3
Agora, adaptando as duas tabelas acima para a forma de matrizes, temos:
Matriz da Tabela A/C:
3
2
0
1 0
2
1
1
3
Matriz da Tabela C/M:
10
15
30
20
40
A tabela solicitada poder ser chamada de A/M [Alto-falante por Ms] e obtida atravs da multiplicao apresentada
abaixo. Veja com ateno:
A/C
3
2
0
C/M
1 0
2
1
3x3
10
1 15
3
30
20
40
A/M
3.(10) 1.(15) 0.(30)

2.(10) 2.(15) 1.(30)
0.(10) 1.(15) 3.(30)
3x2
A/M
3.(0) 1.(20) 0.(40)

2.(0) 2.(20) 1.(40)
0.(0) 1.(20) 3.(40)
30 15 0
20 30 30
0 15 90
A/M
0 40 40
0 20 120
0 20 0
45
80
105
20
80
140
3x2
importante ressaltar que: a matriz A/C tem formato 3x3 e a matriz C/M tem formato 3x2 e a matriz produto, que resulta
dessa multiplicao, tem formato 3x2 [As matrizes forma multiplicadas embora tenham formatos diferentes]. Note que, para
que os resultados tenham sentido no problema dado, a multiplicao feita atravs das linhas da matriz A/C com as
colunas da matriz C/M.
Logo, a tabela [A/M] solicitada :
Alto-falante agudo
Alto-falante mdio
Alto-falante grave
Julho
45
80
105
Agosto
20
80
140
Agora, vamos formalizar o conceito da MULTIPLICAO de matrizes:

O produto de uma matriz por outra NO determinado por meio do produto dos seus respectivos elementos.
O problema apresentado anteriormente um exemplo de aplicao da multiplicao de matrizes, e nota-se que a
multiplicao ocorreu atravs das linhas da 1 matriz com as colunas da 2 matriz.
A multiplicao de matrizes duas nem sempre ser possvel. Tal operao depender da igualdade do nmero de colunas da
1 matriz e do nmero de linhas da 2 matriz, na seqncia que sero multiplicadas.
Assim, o produto das matrizes A = [aij] m x p e B = [bij] p x n a matriz C = [cij] m x n em que cada elemento cij
obtido por meio da soma dos produtos dos elementos correspondentes da i-sima linha de A pelos elementos da j-sima
coluna B.
Formalmente, escrevemos:
p
Para A = [aij] m x p e B = [bij] p x n teremos (A . B) = C, onde C = [cij] m x n e c ij
Pgina 14 de 34
aik .bkj
k 1
Exemplo 1: Vamos multiplicar a matriz
1 linha e 1 coluna
1 2
A
3 4
por
1 3
B
4 2
para entender como se obtm cada elemento cij.
c11
1 2 1 3 1.(1) 2.(4) ..................

A.B
3 4 4 2 .................. ..................
1 linha e 2 coluna
c12
1 2 1 3 1.(1) 2.(4) 1.(3) 2.(2)

A.B
.................
3 4 4 2 .................
2 linha e 1 coluna
1 2 1 3 1.(1) 2.(4) 1.(3) 2.(2)

A.B
3 4 4 2 3.(1) 4.(4) .................
c21
2 linha e 2 coluna
1 2 1 3 1.(1) 2.(4) 1.(3) 2.(2)

A.B
3 4 4 2 3.(1) 4.(4) 3.(3) 4.(2)
c22
Assim temos:
7 7
A.B
13 17
Fazendo tambm
B. A , teremos:
B. A
Agora, observe as matrizes
Portanto:
7 7
A.B
13 17
8 10
B.A
.
10 16
A.B B. A , ou seja, para a multiplicao de matrizes NO vale a propriedade comutativa.
Exemplo 2: Vejamos outro caso de multiplicao com as matrizes
2 3
A 0 1
1 4
Pgina 15 de 34
1 2 3
B
.
2 0 4
Formalmente, teremos:
Sejam as matrizes A = [aij]m x n e B = [bij]n x p.
Ento, a matriz C = A x B dada por:
Cm p
n
a1 j b j1
jn1
a b
2 j j1
A B
j 1
n :
a b
j 1 mj j1
a1 j b j 2
j 1
n
a
j 1
2j
bj2
:
n
a
j 1
mj
bj2
b jp
j 1
n
... a2 j b jp
j 1
:
:
n
... amj b jp
j 1
n
...
1j
Da definio, temos que a matriz produto (A . B) s existe se o nmero de colunas de A for igual ao nmero de linhas de B:
Am x p . B p x n Cm x n
=
A matriz produto C ter o nmero de linhas de A (m) e o nmero de colunas de B (n):

Se A3 x 2 e B2 x 5 , ento (A.B)3 x 5
Se A4 x 1 e B2 x 3, ento NO existe o produto!
Se A4 x 2 e B2 x 1, ento (A.B)4 x 1
Exemplo 3: Dadas as matrizes
1 3 1
A 0 2 0
1 1 2
2
B 4,

13
determine a matriz
Resoluo: Observe que, para que exista o produto em questo, a Matriz
X na equao A. X B .
X , tem que ter a ordem 3 x 1. Veja:
A X B
1 3 1 a
2
0 2 0 b 4

1 1 2 c
13
a 3(2) c 2
a (2) 2c 13
a 3b c
2
2b 4

a b 2c
13
a c 8
a 2c 11
a 3b c 2
2b 4
a b 2c 13
Resolvendo, teremos: a 5 e c 3 .
Pgina 16 de 34
Como b 2 , temos:
Soluo:
5
X 2

3
Propriedades da Multiplicao de Matrizes:

Verificadas as condies de existncia para a multiplicao de matrizes, valem as seguintes propriedades:
I)
Associativa: (A.B).C = A.(B.C)
II) Distributiva em relao adio: A.(B + C) = A.B + A.C ou (A + B).C = A.C + B.C
III) Elemento neutro: A.In = Im.A = A, sendo In e Im as matrizes identidade de ordem n e m respectivamente.
IV) uA . vB = (uv).(A.B) com u e v
Para voc estudante!

Faa um teste com a propriedade III da multiplicao de matrizes [acima], utilizando as matrizes A
1
3
2
4
e I2
1
0
Observao:
Vimos que a propriedade comutativa geralmente no vale para a multiplicao de matrizes.
No vale tambm o anulamento do produto, ou seja, sendo Om x n uma matriz nula,
se A.B = Om x n no implica, necessariamente, que A = Om x n ou B = Om x n.
Tpico Especial: Potncias de uma Matriz

Quando
quando
A e B forem duas matrizes n n , o produto delas tambm ser uma

A B . Faz sentido definir A2 A. A e, em geral, definir A k como:
Ak
A
. A
.
.A
sendo
matriz
nn.
Um caso especial ocorre
um inteiro positivo.
k fatores
Assim,
A1 A , e conveniente definir A0 I n
(pense a respeito!).
Antes de fazer outras suposies, precisamos nos perguntar com que extenso as potncias de matrizes se comportam como
as potncias de nmeros reais. As propriedades a seguir originam-se imediatamente das definies de acabamos de
observar.
Se
uma matriz quadrada e

i)
s so inteiros no negativos, ento:
Ar . A s Ar s
ii)
( A r ) s A r .s
Matriz Inversa
Conceito:
Dada uma matriz A, quadrada, de ordem n, se existir uma matriz A', de mesma ordem, tal que A.A' = A'.A = In , ento A'
matriz inversa de A . Representamos a matriz inversa de A por A-1.
Condio de existncia da matriz inversa:
Nem toda matriz tem inversa. Para uma matriz A ser inversvel (ou invertvel) ser necessrio que seu determinante seja
diferente de zero, ou seja, det(A) 0 [estudaremos determinantes logo a seguir].
Obteno da matriz inversa:
Existem alguns mtodos para a obteno de uma matriz inversa, entretanto, neste momento, estudaremos apenas um
deles. O mtodo proposto neste momento consiste em APLICAR A DEFINIO.
Veja:
Dada uma matriz
A , fazemos: A. A1 I n
para encontrarmos ento a matriz
Pgina 17 de 34
A1 .
Exemplo 1: Determine a matriz
A1
sabendo que
2 1
A
.
4 3
Resoluo:
Vamos aplicar o mtodo sugerido...
A. A1 I n
Para fazermos
definiremos
a b
A1
c d
e a matriz identidade
In
de ordem 2, ou seja,
1 0
I2
.
0 1
Ento, temos:
2 1 a b 1 0
4 3 c d 0 1
2a c 2b d 1 0
4a 3c 4b 3d 0 1
Comparando as matrizes, temos 2 sistemas de equaes lineares:
2a c 1
4a 3c 0
3
2
Resolvendo temos:
Resolvendo temos:
c 2
2b d 0
4b 3d 1
Como havamos definido que
encontrarmos a matriz
A , B e C inversveis de ordem n . Se resolvermos a expresso AX B C

X , o que obteremos?
para
AX B C
AX C B
Passamos a matriz
A1 AX A1 (C B)
Soluo: A matriz
d 1
a b
3 / 2 1/ 2
1
, ento agora temos a matriz inversa A
.
A1
1
c d
2
Exemplo 2: Considere as matrizes
Resoluo:
1
2
para o outro membro da equao.
Multiplicamos ambos os membros da equao por
IX A1 (C B)
Aplicamos a definio
A. A1 I
X A1 (C B)
Aplicamos a definio
I.A A
ser encontrada atravs da expresso:
A1 .
no 1 membro.
no 1 membro.
X A1 (C B) .
Propriedades que envolvem Matriz Inversa:
A1
nica.
( A1 ) 1 A
( At ) 1 ( A1 ) t
( I n ) 1 I n
( A.B) 1 B 1. A1
( A B) 1 A1 B 1
(k . A) 1
1 1
A com k R *
k
1
[estudaremos determinantes (det) a seguir]
det( A1 )
det( A)
Pgina 18 de 34
Quando uma matriz NO possui inversa,

esta matriz dita matriz SINGULAR.
Tpico Especial: Matriz Ortogonal

Uma matriz
matriz
, quadrada, cuja inversa coincide com sua transposta denominada matriz ortogonal. Assim sendo, uma
ortogonal se:
M 1 M t , ou seja, M . M t M t . M I .
Exemplo:
A matriz
1/ 2
3 / 2
M
3 / 2 1/ 2
Verifique!
ortogonal.
Tpico Avanado: Pseudo-inversa de uma Matriz

Definio:
Se
matriz
uma matriz com colunas linearmente independentes (veremos isso mais adiante), a pseudo-inversa de
A , definida por: A ( At . A) 1. At
Note que, se
m n , ento A
nm.
Observao: Existem situaes especficas que se precisa encontrar a inversa de uma matriz, mas isso no possvel.
Neste caso utilizamos a pseudo-inversa que seria uma aproximao da matriz inversa procurada.
Interessou? Pesquise e procure saber mais!
Para refletir: A vida um eco. Se voc no est gostando do que est recebendo, observe o que est emitindo. (Lair Ribeiro)
EXERCCIOS Multiplicao de Matrizes e Matriz Inversa
1) [GIOVANNI] Dadas as matrizes
5 3
A
1 4
2) [GIOVANNI] Efetue a multiplicao das matrizes:
3) Calcule a matriz produto
a)
3
A 2

1
c)
4
A
5
A.B
4) Dadas as matrizes
3
B , determine a matriz A.B
2
2
1 3 5 0
3
para cada caso a seguir:
B 0 3 2
8 1
B
0 7
2 0
M 1 1
3 4
b)
1 4
d)
1 0 0
A 1 1 0
0 1 1
2 1
0 3
2 2 1
B 1 2 2
2 1 2
1 2 3
, calcule (M At ).(M t A) .
0
1
0
Pgina 19 de 34
5) Dada a matriz
2 1 0
T 1 0 0 , calcule T 2 .
0 0 1
6) Determine a matriz
3 5
B
1 2
B. S , sabendo que
7) Dadas
3 2
A
5 1
8) Sendo
a b 1
A
1 1 a
[Lembre-se que em matrizes:
0 1
B
, calcule A.B
3 0
1 1 0
B
0 1 0
1 6
S 2 1 .
4 0
B. A , e mostre que A.B B. A .
determine
1 0
I2
0 1
E qual a matriz produto de I 2 . A ?
9) Considere a matriz identidade de ordem 2, dada por

Qual a matriz produto de
10) Calcule os valores de
A.I 2 ?
para que as matrizes
4 1
A
2 1
12) Resolva a equao:
1 0 0
3

2 1 0. X 8 .
1 3 2
11
a 1
. Determine a
0 b
13) [UFJF / MG] Considere a matriz
1 3
1 0
a 0
A
0 a
para que
1 b
B
,
b 1
a b
0 2
determine
3 4
A. B t
.
2 1
e uma matriz quadrada
24
B , calcule a matriz X
6
11) [GIOVANNI] Sendo
T 2 T .T ]
, tal que
b,
qualquer, de ordem 2.
comutem na multiplicao.
A. X B .
reais, tais que:
A2 2 A
de modo que
.
0 1
A.B I ,
onde
a matriz
identidade.
15) Determine a matriz inversa de
16) Sendo
17) Calcule
3 4
.
1 0
4 3
1
, determine M .
M
1 1
sabendo que
18) Qual a inversa da matriz
1 0 0
B 1 3 1 .
1 2 0
Existem vrios mtodos para se encontrar uma

matriz inversa, como, por exemplo, o mtodo
do escalonamento. Pesquise! Alguns mtodos
se adaptam melhor em situaes especficas.
1 0
?
3 0
Pgina 20 de 34
19) [GIOVANNI] Mostre que a matriz
1 1 0
B 0 1 2
1 0 1
1 1 2
A2
1 2 .
1 1 1
a inversa de
1 2
A
2 1
3 1
B
, determine a matriz X ( A.B 1 )t .
0
2
9 5
A
7 4
4 n
B
, calcular m
m 9
3 0
2 1
, P
A
0 2
3 5
B P A P 1 , onde P 1 a matriz inversa de P .
22) [UDESC] Dadas
23) Mostre que, se
x
A
z
y
t
para que
1 a 10
,
13 75 b
det A 0 , ento A1
seja inversa de
A.
determine os valores de
b,
tais que
1 t y
.
det A z x
1)
21
11
5)
3 2 0
2 1 0
0 0 1
9)
2)
17
6)
A.I 2 I 2 . A A
15)
3a)
0 9 6
0 6 4
0 3 2
B.S
7)
10) a = 2, b = 0
1
0
1 / 4 3 / 4
A 1
19) Basta mostrar que A.B = I3
16) M
10 1
3b)
2 13
6 3
3 5
A.B
A.B
3d)
5 1
A.B B. A
9 6
B.A
3

12) X 2

1
1 0 0
1
17) B 1 / 2 0 1 / 2
1 / 2 1 3 / 2
5
11) X
4
1 3
1 4
20)
3c)
2 2 1
3 4 3
3 3 4
1 / 3 2 / 3
5 / 6 1/ 6
13) a = 1, b = 1
4)
3 3 0
3 3 8
18 18 16
8) a = 7, b = 4
14) a = 1, b = 0
18) N no tem inversa, pois det(N) = 0
21) m = 7, n = 5
22) a = 24, b = 11
23) Este exerccio apresenta uma frmula muito til para se calcular matrizes inversas de ordem 2. Para isso necessrio conhecer
o conceito de determinante. O determinante, em palavras simples, um nmero associado aos elementos de uma matriz quadrada.
Veja abaixo, dois exemplos do clculo do determinante de matrizes de ordem 2:
5 1
3 2
det A (5.2) (3.1) (10) (3)
5 2
3 4
det B (5. 4) (3. 2) (20) (6)
Agora, experimente calcular a inversa da matriz
det A 7
det B 14
5 1
3 2 , utilizando a relao apresentada no exerccio [23] em questo!
Pgina 21 de 34
EXERCCIOS Aplicaes de Matrizes
1) [Unimep/SP Adapt.] dado um quadrado medindo 1 m de lado, conforme figura ao lado.

Determine a matriz A, de ordem 4, tal que aij a distncia entre os vrtices de nmeros i e j.
2) [UEL/PR Adaptada] Durante a primeira fase da copa do mundo de futebol realizada na Frana em 1998, o grupo A era
formado por 4 pases, conforme a tabela 1 abaixo que tambm mostra os resultados obtidos de cada pas ao final da
primeira fase. A tabela 2, conforme o regulamento da copa, tem a pontuao para cada resultado.
Tabela 1
Vitria
2
0
1
1
Brasil
Esccia
Marrocos
Noruega
Tabela 2
Empate
0
1
1
2
pont. final Brasil

pont. final Esccia
C
pont. final M arrocos
pont. final N oruega
Determine a matriz
Derrota
1
2
1
0
Pontuao
3
1
0
Vitria
Empate
Derrota
que representa a pontuao final de cada pas, ao trmino da primeira fase.
3) [UFRS/Adaptada] A matriz C fornece, em reais, o custo das pores de arroz, carne e salada usadas em um restaurante:
1

2
C 3
arroz
carne
salada
A matriz P fornece o nmero de pores de arroz, carne e salada usadas na composio dos pratos tipo P 1, P2 e P3 deste
restaurante:
arroz carne salada
Qual a matriz que fornece o custo de produo, em reais, dos

pratos P1, P2 e P3?
prato P1
prato P2
prato P3
1 b
4) [Cesgranrio/RJ Adapt.] Ana anotou suas mdias bimestrais em vrias

disciplinas conforme a matriz ao lado. Sabe-se que as notas de todos os
bimestres tm o mesmo peso, isto , para calcular a mdia anual de um
aluno em cada disciplina, basta fazer a mdia aritmtica de suas mdias
bimestrais. Para gerar uma nova matriz cujos elementos representem as
mdias anuais de Ana, na mesma seqncia da matriz apresentada,
bastar multiplicar esta matriz pela matriz M. Qual a matriz M?
Matemtica
Portugus
Cincias
Estudos Sociais
5,0
8,4
9,0
7,7
2 b
3 b 4 b
8,6
6,2
6,2
4,5 6,2 5,9

6,5 7,1
7,8 6,8
5,9 5,6
5) Um tcnico de basquetebol descreveu o desempenho dos titulares de sua equipe, em sete jogos, atravs da matriz:
18
15
20
18
19
Cada elemento
a ij
17 18 17 21 18 20
16 18 18 22 21 18
19 20 21 14 14 22
22 20 20 18 22 23
18 12 14 20 17 18
dessa matriz o nmero de pontos marcados pelo jogador de nmero
no jogo
j.
a) Quantos pontos o jogador de nmero 4 marcou em todos os jogos?

b) Em qual jogo o atleta nmero 5 marcou mais pontos?
c) No jogo 7 o tcnico no dispunha de nenhum jogador reserva, assim os titulares participaram de todo o jogo, levando em
conta que a equipe adversria marcou 99 pontos, qual o resultado final do jogo e essa equipe venceu ou perdeu?
Pgina 22 de 34
6) [UFRJ] Antnio, Bernardo e Cludio saram para ir ao shopping no sbado e no domingo. Na praa de alimentao
pararam para apreciar o movimento, e comearam a tomar latas de refrigerantes. As matrizes a seguir resumem quantos
refrigerantes cada um consumiu e como a despesa foi dividida:
4
S 0
3
1 4
2 0
Cada elemento
a ij
1 5
5
D 0
2
5 3
3 0 . A matriz S refere-se s despesas de sbado e D s de domingo.
1 3
nos d o nmero de refrigerantes que
pagou para
j , sendo Antnio o nmero 1, Bernardo o nmero
2 e Cludio o nmero 3 ( a ij representa o elemento da linha
i , coluna j
de cada matriz). Assim no sbado Antnio pagou 4
refrigerantes que ele prprio bebeu, 1 refrigerante de Bernardo e 4 de Cludio (primeira linha da matriz S). Responda:
a) Quem bebeu mais refrigerante no fim de semana?
b) Entre os trs, quem ficou devendo mais refrigerantes? Quantos e para quem?
7) [UFRJ] Uma confeco vai fabricar 3 tipos de roupa utilizando materiais diferentes. Considere que a matriz A = (aij), em
que aij representa quantas unidades do material j sero empregadas para fabricar uma roupa do tipo i.
5
A 0
4
Considere que
0 2
1 3 . Pergunta-se:
2 1
a) Quantas unidades do material 3 sero empregadas na confeco de uma roupa do tipo 2?

b) Calcule o total de unidades do material 1 que ser empregado para fabricar cinco roupas do tipo 1, quatro roupas do tipo
2 e duas roupas do tipo 3.
8) [CPTO] A inversa de uma matriz diagonal qualquer dada pelo inverso dos elementos da diagonal principal. No caso de
uma matriz de ordem 3, teramos:
d11
D 0
0
Se
0
d 22
0
0
d 33
ento
1/d11
0
0
0
1/d 22
0
.
1/d 33
Verifique isso, calculando a Inversa da Matriz A, atravs da aplicao da definio A . A
0
0
2 0 0
I n , sendo que A 0 3 0 .
0 4
Para esquentar o processador!
9) Mostre que I2 = I para qualquer matriz identidade I.

10) Mostre que In = I para qualquer matriz identidade I e para qualquer que seja o nmero inteiro positivo n.
11) Sejam A e B matrizes quadradas (n x n).
a) mostre que se A tem 1 linha com todos os elementos iguais a zero, ento (A.B) tambm tem.
b) mostre que se B tem 1 coluna com todos os elementos iguais a zero, ento (A.B) tambm tem.
1)
0
1
2
5b) No 5 jogo
0
1
2)
6
1
C
4
5

5c) Venceu por 101 a 99
7a) Sero empregadas 3 unidades
3)
6a) Cludio
7
9

8
4)
1/4
1/4
M
1/4
1/4

5a) 143 pontos
6b) Bernardo, ficou devendo 6 refrigerantes para Antnio
7b) O total ser de 33 unidades.

Pgina 23 de 34
DETERMINANTES
Conceito
De maneira simples, o determinante um nmero real associado aos elementos de uma matriz quadrada.
Na verdade, essa associao do determinante com os elementos de uma matriz quadrada feita atravs da permutao
dos elementos da matriz juntamente com o conceito de classe de uma permutao. (Pesquise!)
Representao
Dada uma matriz A = [aij], o determinante desta matriz A ser representado por det A ou DA ou | A | ou ainda det [aij].
Ordem
A ordem de um determinante definida como sendo a ordem da matriz a qual este determinante est associado.
Exemplo:
Dada a matriz A =
3 5
, o det A tem ordem 2 ou podemos dizer tambm que de 2 ordem, pois A = (aij)2x2.
12
7
Clculo do Determinante
Regras prticas para calcular determinantes de 1, 2 e 3 ordem:
1 ordem:
Sendo A = [a11] det A = a11
Exemplo: A = [ 7 ] det A = 7
2 ordem:
Sendo A =
a11
a 21
a12
det A = a11 . a22 a21 . a12
a 22
Exemplo: A =
1
2
det A = (1). 4 [2 . 3] = 10
3 ordem (Regras de Sarrus):
a11
Sendo A = a 21
a
31
a13
a12
a 23 det A = a11.a22.a33 + a12.a23.a31 + a13.a21.a32 (a31.a22.a13 + a32.a23.a11 + a33.a21.a12)
a 22
a 33
a 32
Visualmente, com a repetio das duas primeiras colunas, temos:

_
_
_
a11
a12
a13
a11
a21 a22
a23 a21 a22
a31 a32
a33 a31 a32

+
Exemplo 1: Para a matriz
Ateno:
a12
Observe, no exemplo 2 a seguir,

a aplicao de uma das notaes
de Determinante!
+
7
A = 0
1
temos que: det A = 56 + 40 + 0 ( 12 210 + 0 ) = 96 ( 222) = 318
x 1 1
1 x 0
0 1 1
Exemplo 2: Simplifique a expresso
x2
5x
para x 0.
Resoluo: Calculando o determinante do numerador e do denominador, temos:

x 2 0 1 [0 0 1]
2
5x [ x ]
x2 1 1
2
5x x
x2
6x2
1
6
Pgina 24 de 34
[que a expresso dada, porm simplificada!]
Agora, para apresentarmos o clculo do determinante de uma matriz quadrada de ordem n, com n 4, vamos
recorrer s definies de determinante.
Definio 1:
O determinante de uma matriz unitria A = (a11) igual ao seu prprio elemento a11.
Definio 2:
O determinante de uma matriz quadrada de ordem n, com n 2, a soma dos produtos dos elementos da primeira linha
pelos respectivos cofatores.
Para isto ento, precisaremos definir tambm cofator:
Cofator
Dada a matriz quadrada A = (aij) de ordem n, com n 2, chama-se cofator do elemento aij o nmero que indicaremos por Cij
[l-se: cofator do elemento aij], definido por:
Cij = (1)i+j . Dij
ou
Cij = (1)i+j . MCij
sendo que Dij [Menor Complementar do elemento aij] ser o determinante da matriz que se obtm quando se elimina
da matriz A, a linha e a coluna que contm o elemento aij associado.
Para exemplificar, utilizaremos uma matriz de ordem 3.
Veja:
Dada a matriz A =
3
1
6
5 4
2 0 , determine:
7
a) D11
b) D32
c) C13
d) C32
Resoluo:
a) D11 =
b) D32 =
2 0
7
1 0
= (2).(1) (7).(0) = 2
= (3).(0) (1).(4) = 4
c) C13 = (1)1+3. D13 = (1)4 .
1 2
6
= (1) . (7 + 12) = 5
d) C32 = (1)3+2. D32 = (1)5 . (4) = (1) . (4) = 4

Observao:
Veja a definio 2 aplicada ao clculo de um determinante de 2 ordem:
a11
a12
a 21
a 22
= a11 . C11 + a12 . C12
Como C11 = (1)1+1. D11 = (1)2. a22 = (1) . a22 = a22

a11
a12
a 21
a 22
= a11 . a22 + a12 . ( a21)
C12 = (1)1+2. D12 = (1)3. a21 = (1) . a21 = a21, temos:
a11
a12
a 21
a 22
= a11 . a22 a12 . a21
resultado este que, obviamente, coincide com a regra prtica vista anteriormente. claro que, por um processo anlogo,
verificar-se- tambm a regra de Sarrus vista anteriormente.
Teorema de Laplace
O matemtico francs Laplace descobriu que o desenvolvimento do determinante de uma matriz por meio de cofatores pode
ser feito com os elementos de qualquer linha ou qualquer coluna (dizemos ento, qualquer fila), isto , no necessrio
que utilizemos a primeira linha da matriz, conforme a definio 2 vista anteriormente. Laplace provou que:
O determinante de uma matriz quadrada de ordem n, com n 2, igual a soma dos produtos dos elementos
de uma fila qualquer pelos respectivos cofatores.
Pgina 25 de 34
Observaes:
Este teorema permite o clculo do determinante de uma matriz de qualquer ordem. Como j conhecemos regras prticas
para o clculo dos determinantes de ordem 2 e de ordem 3, s recorremos a este teorema para o clculo de determinantes
de ordem 4 ou maior. O uso desse teorema possibilita rebaixar a ordem do determinante. Assim, para o clculo de um
determinante de 4 ordem, a sua aplicao resultar no clculo de quatro determinantes de 3 ordem, onde podemos aplicar
a Regra de Sarrus. O clculo de determinantes de 5 ordem ou superior, pode ser muito facilitado fazendo uso de
propriedades que veremos mais adiante ou at mesmo fazendo uso de planilhas eletrnicas, a exemplo do Microsoft Excel,
entre outros softwares matemticos como o Maple, MatLab, etc.
Para agilizar o clculo de um determinante pelo teorema de Laplace, escolhe-se a fila (linha ou coluna) que contenha mais
zeros, pois isto facilita e reduz o nmero de clculos necessrios.
Veja o exemplo a seguir:
Dada a matriz A =
3
4
2
7
0 1 5
, calcule o seu determinante.
0 5 8
Resoluo:
Fazendo uma boa escolha, optaremos pela 2 coluna, que j foi destacada na matriz dada. Ento temos:
det A = a12 . C12 + a22 . C22 + a32 . C32 + a42 . C42
det A = (1) . C12 + (0) . C22 + (6) . C32 + (0) . C42
det A = (1) . C12 + (6) . C32
[*]
Calculando os cofatores, temos:

4 1 5
C12 = (1)1+2. D12 = (1)3 . 2 3 0
7
3
C32 = (1)3+2. D32 = (1)5 .
= (1) . [96 + 0 +50 105 0 16] = (1) . [25] = 25
5 8
2
1 5
5 8
= (1) . [24 + 70 +0 0 75 64] = (1) . [ 45] = 45
Agora, substituindo os cofatores calculados na expresso [*], temos:

Observao:
det A = (1) . C12 + (6) . C32

det A = (1).(25) + (6).(45)
det A = (25) + (270)
det A = 245
que o determinante que queramos calcular!
O leitor poder verificar que a

utilizao de qualquer outra fila,
no clculo deste determinante,
produzir o mesmo resultado.
Propriedades dos Determinantes

P1) O determinante de uma matriz quadrada igual a zero, se a matriz possui:
a) uma fila nula (todos os elementos iguais a zero)
b) duas filas paralelas iguais
c) duas filas paralelas proporcionais
d) uma fila gerada pela combinao linear de outras filas paralelas
P2) O determinante de uma matriz quadrada no se altera se:
a) somarmos a uma fila uma combinao linear de outras filas paralelas [Teorema de Jacobi]
b) trocarmos ordenadamente linhas por colunas [det A = det At]
P3) O determinante de uma matriz quadrada de ordem n altera-se:
a) trocando de sinal, quando duas filas paralelas trocam de lugar entre si
b) ficando multiplicado por k quando os elementos de uma fila so multiplicados por k.
c) ficando multiplicado por kn quando a matriz multiplicada por k. [det (k.A) = kn . det A]
Pgina 26 de 34
P4) Propriedades complementares:

a) Se A e B so matrizes quadradas de mesma ordem, ento det (AB) = det A . det B [Teorema de Binet]
b) Seja uma matriz quadrada A de ordem n. Se a matriz A triangular (aij = 0 se i < j ou aij = 0 se i > j) ento o
n
determinante desta matriz igual ao produto dos elementos da diagonal principal, ou seja, det A =
[a
ii
i 1
Veja:
0 0 0
b 0 0
a m n p
c 0
m n p d
0 d
= a.b.c.d
c) Determinante de Vandermonde: cada coluna uma progresso geomtrica com o primeiro elemento igual a 1. Desta
forma, o determinante da matriz de ordem n, com n 3, igual ao produto das diferenas indicada na segunda linha:
1
a
a
1
b
b
1
c
c
= (b a).(c a).(c b)
A matriz de Vandermonde tambm conhecida como matriz das potncias.
d) O determinante de uma matriz quadrada A pode ser decomposto na soma dos determinantes de outras matrizes, sendo
estas outras matrizes iguais matriz A exceto numa coluna j e tal que a coluna j de A igual soma das colunas j
das outras matrizes.
a
pq
a q d
b mn e = b m e + b n e
c
rs
c s
e) Matrizes inversas tm determinantes inversos:
det ( A
1
det (A )
Observaes Finais:
Convm mencionar que: det(A + B) det A + det B
Uma matriz quadrada A inversvel se, e somente se, det A 0
O determinante de uma matriz identidade (ou unidade) ser sempre 1 (um). Simbolicamente, temos: det(In) = 1.
Algumas Notas Histricas:

Pierre Frederic Sarrus (1798 1861) foi professor na Universidade Francesa de Strasbourg. A regra de
Sarrus provavelmente foi escrita no ano de 1833. O Prof. Sarrus (pronuncia-se Sarr), foi premiado pela
Academia Francesa de Cincias, pela autoria de um trabalho que versava sobre as integrais mltiplas,
que normalmente estudado na disciplina de Clculo Avanado.
Pierre Simon, o Marqus de Laplace (1749 1827), matemtico francs que, dentre outros grandes
feitos, demonstrou um dos mais importantes teoremas no estudo de determinantes.
Karl Gustav Jacob Jacobi (1804 1851) matemtico alemo que, alm de vrias contribuies na rea
cientfica, tinha uma reputao de ser excelente professor, atraindo muitos estudantes para suas aulas.
Alexandre Thophile Vandermonde (1735 1796), nascido em Paris, teve como primeira paixo a msica, voltando-se
para a Matemtica somente aos 35 anos de idade, contribuindo ento para a teoria das equaes e a teoria dos
determinantes.
Pgina 27 de 34
Simplificando o clculo de um determinante aplicando os Teoremas de Jacobi e Laplace

Os procedimentos apresentados a seguir so especialmente teis quando o determinante tem ordem maior ou igual a 4,
entretanto podem ser aplicados em determinantes de qualquer ordem. Veja o exemplo:
Calcule o determinante da matriz A, sendo que:
A=
1
2
4
3
2 3 4
3 1 6
1
Resoluo: Vamos calcular o determinante da matriz em questo, por 2 mtodos diferentes.

Mtodo 1:
Inicialmente, aplicaremos o Teorema de Jacobi, para criar uma fila com o mximo de zeros possvel. Escolhendo a
primeira coluna temos:
1 linha
1 2
4
2
12 11 Multiplicamos a L1 por [4] criando a linha auxiliar (4 8 12 16) e a adicionamos (termo a termo) na L3.
0 4
16
Multiplicamos a L1 por [2] criando a linha auxiliar (2 4 6 8) e a adicionamos (termo a termo) na L2.
13
Agora, podemos aplicar o Teorema de Laplace mais facilmente, pois temos uma fila (1 coluna) com muitos zeros, o que
facilita tal procedimento. Ento:
det(A) = a11 . C11 + a21 . C21 + a31 . C31 + a41 . C41
C11 = (1)1+1 . D11
det(A) = (1).C11 + (0).C21 + (0).C31 + (0).C41
C11 = (1) .
det(A) = (1).(193)
12 11
16
2
13
C11 = (1).[ 156 220 288 ( 96 176 585)]
det(A) = 193
C11 = (1).[193]
C11 = 193
Mtodo 2:
Por outro lado, caso seja conveniente, podemos no utilizar o Teorema de Laplace. Voltamos situao anterior.
Continuaremos aplicando o Teorema de Jacobi para transformar a matriz dada em uma matriz triangular.
1 2
4
2
2 linha
12 11 Multiplicamos a L2 por [9] criando a linha auxiliar (0 9 45 18) e a adicionamos (termo a termo) na L3.
0 4
16
13
Assim temos:
1 2
Este mtodo tambm conhecido

como Triangulao de uma Matriz.
5 2
33
Multiplicamos a L3 por [4/33] criando a linha auxiliar (0 0 4 28/33) e a adicionamos (termo a termo) na L4.
Agora, chegamos a matriz triangular esperada:

1 2
33
193/33
Ento, neste caso, o determinante a multiplicao dos termos da diagonal principal.

Logo:
det(A) = (1).(1).(33).(193/33)
Pgina 28 de 34
det(A) = 193
A Regra de Chi Um Mtodo Prtico de Rebaixamento de Matrizes

um mtodo muito til para o clculo de um determinante de ordem maior ou igual a quatro, embora possa ser utilizado
para calcular determinantes de qualquer ordem.
Para aplicarmos o mtodo de Chi necessrio que a matriz possua algum elemento aij = 1. Caso no apresente o referido
elemento, podemos ajustar a matriz para que fique adequada ao mtodo. Este ajuste pode implicar numa alterao do
valor do determinante (conforme as propriedades vistas anteriormente). Caso isto seja feito, necessrio fazer as devidas
compensaes no resultado final.
Para exemplificar, pegaremos a mesma matriz do exemplo anterior (veja pgina anterior). Calcularemos agora ento, o
seu determinante, atravs da Regra de Chi.
A=
1
2
4
3
2 3 4
3 1 6
1
Resoluo:
Inicialmente localizamos o elemento 1, que neste caso a11 = 1, e eliminamos a linha e a coluna nas quais ele se encontra.
Montamos ento um novo determinante com os elementos que NO esto na linha e coluna eliminadas e de cada um deles,
subtramos o produto dos elementos correspondentes que esto na linha e coluna eliminadas.
2 3 4
3 1 6
0 5
7 1
3 (4)
=
11
(1) . 1 (8)
2 (6)
1 (6)
6 (8)
0 (12)
5 (16)
(1) . 9
7 (9) 1 (12)
12 11
16
13
Para que a regra funcione, necessria a multiplicao no novo determinante pelo fator (1)i+j onde i e j representam,
respectivamente, linha e coluna onde o nmero 1 (um) escolhido se encontrava.
Agora, temos que o determinante de ordem 4 equivalente ao determinante de ordem 3. Ento:
1
2 3 4
3 1 6
0 5
7 1
Desta forma:
12 11
16
= 156 220 288 (96 176 585) 664 857 193
13
det(A) = 193.
Nota: Podemos continuar aplicando a Regra de Chi no determinante de ordem 3, e assim, rebaixando-o para um
determinante de ordem 2. Veja como seria:
1
12 11
16
11
= ( 1)
13
12 ( 45) 11 ( 18)
16 (20)
13 (8)
= ( 1)
Para descontrair...
Pgina 29 de 34
33
4 5
= (1). [165 (28)] = 193
EXERCCIOS Determinantes
1) Considerando A = [aij] uma matriz quadrada de 2 ordem, tal que aij = i2 + i.j , calcule o valor de det(A).
2) Seja B = (bij)3x3 onde
3) Dada a matriz A =
4) Seja a matriz A =
2
1
0, se i j
bij = i j, se i j
i j, se i j
4
3
1
2
, ento o valor de det(B) :
, determine o valor de:
b) det (A2)
a) det(A)
c) det(A1)
Neste caso, utilize

2 processos diferentes!
3 0
5 . Calcule o cofator dos elementos: a11 , a22 , a23 e a31.
4
2
2
5) [UFPR] Dadas as matrizes A = 2
0
2
3
6) Dadas as matrizes M =
0
2
7) Resolva as equaes:
1
2
1
3
1
e B=
1
2
e N =
2
a) 0
2
8) [FGV Adaptada] Seja a equao
1
2
2 3
1 1
1 1
, calcule o valor de M, sabendo que M = 50 + det(AB).
, calcule o determinante do produto de Mt por N.
3 2
1
x 1 3
b)
x 3
2 x 1
1 3
, xR
2 4
det( A x.I ) 0 onde A
I a matriz identidade. Determine a
soma das razes desta equao.
9) [UFCE] Calcule o valor do determinante da matriz P2, sabendo que P =
1 .
10) [CPTO] Justifique, atravs de uma propriedade, o valor dos determinantes dados a seguir.
14 0 2
a)
4 9 2
d) 6 9 3 0
8 0 4
5 4 5
b) 1 9 1 0
8
1
e) 6
3 0
7 10 4
1 9 6
f) 0 2 3 14
1 2 3
c)
4 4 5 0
3 6 9
0 0
a b c
11) [CPTO] Considere a matriz A d e f . Sabendo que det(A) = 10, determine o valor dos determinantes indicados:
g
Pgina 30 de 34
a b c
a d g
a) b e h
c
d)
12) [CPTO] Considere a matriz
que
det A
2d e
3f
2g h
3i
a b 3c
i)
2i
1, se i j
i j , se i j
3f
2g
2h
6i
. Assim sendo, calcule o valor de
x sabendo
x 2 2 2
.
14 / 2

2
1
det(A B) 10
k
1 7
1 3
e B 0 4 . Determine o valor de k/3 para que a
2k 16 seja verdadeira.
14) Encontre o conjunto-soluo da equao:
15) Calcule:
a
d
3a g 3b h 3c i
A [aij ]3 x 3 tal que aij
13) [CPTO] Considere as matrizes retangulares A
expresso
h)
2d 2e 2f
2g 2h
h g
2a 2b 2c
f)
2d 2e 2f
g
e d f
2a b 3c
e)
d e f
a
g h
a b c
b) g h i
c)
b a c
g)
d e f
1 2 3x
2x 9
2
2 3
3 1 2x
2 3
0 0 0
1 3 0
16) Qual o valor de D = 0 0 4
6 ?
7 8 9 10 0
1 0 1
17) Experimente resolver o determinante da matriz A

ao lado, com o auxlio do Microsoft Excel ou um similar:
Pgina 31 de 34
1
0
1
0
1
A
0
1
0
1
0
2 3 4 5 6 7 8 9
1 3 1
3 1 3 1 3
0 0 1 0 0 1 0 0
2 2 2 2 1 1 1 1
3 0 3 0 3 0 0 0
2 5 1 4 1 2 1 4
0 0 0 2 2 2 1 0
1 1 1 0 0 0 0 1
2 1 4 1 2 1 2 3
0 0 0 0 1 1 2 2
10
1
5
6
7
8
9
3
18) Calcule o valor do determinante: det
19) Calcule det(M) sabendo que
1
2
20) Dada a matriz A = 1 x
1 x 2
3
1
M
1
2
6 4 0
2 1 1
6 6 7
0 0 0
1 1 x
x 1 x. x
1
2x
com x , calcule:
a) det(A)
b) os valores de x que anulam o determinante de A.
21) [ITA / SP] Quaisquer que sejam os nmeros reais a, b e c, o determinante da matriz
1
1
1
1
1a
1b
1 c
1
1
dado
por:
a) ab + ac + bc
b) abc
c) zero
d) abc + 1
e) 1
22) Com seis zeros e trs cincos, quantas matrizes quadradas de ordem trs podemos formar com o determinante
diferente de zero?

1) 2
2) 48
5) M = 50
3a) 2
3b) 4
6) zero
10a) C2 Nula
3c) 1/2
7a) S = {1 , 2}
10b) C1 = C3
4) C11 = 34, C22 = 6, C23 = 5 e C31 = 15

7b) S = {7/3}
10c) L3 = 3.L1
8) 5
10d) C1 = 2.C3
9) 64
10e) L3 = L1 + L2
10f) Numa matriz triangular, o determinante o produto dos elementos da diagonal principal. Ento: det = 1.2.7 = 14
11a) 10
11b) 10
12) S = { 5}
19) det(M) = 52
11c) 20
13) 11
11d) 10
11e) 60
14) S = {0 , 3}
15) 4
20a) det(A) = 3x2 3x 6
11f) 80
16) D = 100
20b) S = {1, 2}
Para refletir:
Verdadeiramente,
o que mais prazer me proporciona,
no o saber, mas o estudar;
no a posse, mas a conquista;
no o estar aqui, mas o chegar alm.
Carl Friedrich Gauss

Pgina 32 de 34
11g) 10
11h) 10
17) 386
21) B
11i) 60
18) zero
22) 6 matrizes
Aplicaes de Determinantes
Dentre as vrias aplicaes dos determinantes, vamos destacar uma delas. a tcnica para encontrar as equaes de
algumas formas geomtricas (curvas e superfcies), tais como a reta, a circunferncia, o plano, a esfera, entre outras.
A Equao de uma Reta
[Relembrando] Um dos mtodos para se encontrar a equao de uma reta (no plano) que passa por dois pontos
e
A( x A , y A )
B( xB , y B ) conhecidos :
x
xA
yA 1 0
xB
yB 1
Exemplo: Determine a equao da reta r que passa pelos pontos
A(2, 1) e B(3, 5) .
Resoluo:
Substituindo as coordenadas dos pontos na
x
equao dada acima, temos:
Graficamente:
y 1
2 1 1 0
3 5 1
Desenvolvendo o determinante (pela a Regra de Sarrus), temos:
x 3 y 10 (3 5x 2 y) 0 4 x y 7 0
Assim, a equao da reta r que passa pelos pontos
A e B : 4 x y 7 0
A equao da reta em questo, escrita na forma de funo, ser:
y 4x 7
A Equao de uma Circunferncia

Para trs pontos conhecidos
A( x A , y A ) , B( xB , y B ) e C ( xC , yC ) distintos e no colineares no plano, teremos uma
circunferncia. A sua equao pode ser dada por:
x2 y2
x 2A
y 2A
xA
yA 1
x 2B
xC2
y 2B
y C2
xB
yB 1
xC
yC 1
Exemplo: Encontre a equao da circunferncia que passa pelos pontos
A(1, 7) , B(6, 2) e C (4, 6) .
Resoluo:
x2 y2
1 7
1 7 1
Substituindo as coordenadas dos pontos dados na respectiva equao, temos:
6 2
2
42 62
x2 y2
Ento:
y 1
6 2 1
4 6 1
y 1
50
1 7 1
40
6 2 1
52
4 6 1
0 . Desenvolvendo o determinante, encontramos: 10x 2 10 y 2 20x 40 y 200 0
Simplificando a expresso, teremos a equao (geral) da circunferncia dada:
x 2 y 2 2 x 4 y 20 0
Escrevendo a equao encontrada na forma padro (reduzida) da circunferncia:

Assim, a circunferncia em questo tem centro de coordenadas
( x 1) 2 ( y 2) 2 25
( 1, 2) e raio r 5 .
Pgina 33 de 34
Geometricamente, temos:
y
A(1, 7)
C(4, 6)
B(6, 2)
2
1
A Equao de um Plano
Podemos utilizar um mtodo anlogo aos anteriores para encontrar a equao de um plano no espao tridimensional,
conhecendo trs pontos
A( x A , y A , z A ) , B( xB , y B , z B ) e C ( xC , yC , zC ) no colineares:
x
xA
yA
zA 1
xB
yB
zB 1
xC
yC
zC 1
Exemplo: Determine a equao do plano que passa pelos pontos (no colineares)
A( 2, 1, 1) , B(0, 3, 0) e C (2, 1, 7) .
Resoluo:
Substituindo as coordenadas dos pontos na expresso, temos:
1 1
3 0
1 7
Desenvolvendo o determinante, chegaremos equao (mais simples) do plano em questo:
3x 4 y 2 z 12 0
Representando graficamente (uma parte do plano), no espao tridimensional, temos:

z
6
x
Existem outras figuras (formas geomtricas) no plano e no espao que podem ter suas equaes determinadas pelo
mtodo apresentado aqui. So Parbolas, Hiprboles, Elipses, Esferas, Hiperplanos, entre outras. Pesquise!
Exerccios no livro: ANTON, Howard; RORRES, Chris. lgebra Linear com aplicaes. [Conjunto de Exerccios 11.1 p. 366]
Pgina 34 de 34

Mat Ensino 01 - Matrizes e Determ 2014

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Mat Ensino 01 - Matrizes e Determ 2014

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Mat Ensino 01 - Matrizes e Determ 2014

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Material Bsico de Estudo

Fractal Rio Pantanoso

Material elaborado pelo Prof. Jlio Csar Tomio*

Prof. Jlio Csar TOMIO

MENSAGEM PARA O ESTUDANTE!

Prof. Jlio Csar TOMIO

Estudo das Matrizes e Determinantes

Cabe aqui o meu voto de louvor ao professor

Prof. Jlio Csar TOMIO

ESTUDO DAS MATRIZES E DETERMINANTES

Sistema de Rec. Humanos

Matriz representante do nmero de usurios por sistema:

Matriz representante do nmero total de usurios por sistema: 27 59 54

Matriz representante do nmero de usurios do sistema de manufatura:

Histrico - O pai do nome matriz

Prof. Jlio Csar TOMIO

Cada elemento a da matriz indicado por dois ndices:

Podemos escrever a matriz A de forma abreviada:

Matriz Nula (ou Matriz Zero)

A uma matriz 2x2, ou seja, uma matriz quadrada de ordem 2.

B uma matriz quadrada de ordem 3.

Prof. Jlio Csar TOMIO

Matriz Identidade (ou Unidade)

a matriz identidade de ordem n . Desta forma:

I 1 Matriz identidade de ordem 1.

Note que podemos dizer tambm que a matriz oposta de A a matriz A.

Prof. Jlio Csar TOMIO

Observe a posio de simetria dos elementos em relao diagonal principal.

Observe a posio de antissimetria dos elementos em relao diagonal principal.

Matriz Triangular Superior e Inferior

As duas matrizes sero iguais quando:

Prof. Jlio Csar TOMIO

Adio e Subtrao de Matrizes

, determine a matriz 2A.

Calculando os elementos da matriz B, atravs da lei de formao bij = 3i j2 dada, temos:

b11 = 3(1) (1)2 = 2

b12 = 3(1) (2)2 = 1

b13 = 3(1) (3)2 = 6

Substituindo os valores encontrados, a matriz em questo : B 5 2 3 .

1 , se i est ligado diretamente a j

Prof. Jlio Csar TOMIO

Montando a matriz A, de ordem 4, temos:

Analisando a lei de formao juntamente com o mapa dado, conclumos que:

e como sabemos que A = Bt, escrevemos:

Analisando a igualdade das matrizes, tiramos que: 2 = x + y e que: 10 = 3x y.

Organizando as informaes, podemos escrever o sistema:

que, resolvendo-o, encontramos x = 3 e y = 1.

Agora, substituindo os valores encontrados de x e y na expresso K = (x2 y2).103 dada, temos:

. Determine a matriz X sabendo que:

3(X M) = 2(Bt + 3X) I2

Agora, substitumos as matrizes:

Multiplicamos os nmeros pelas matrizes:

Adicionamos duas das matrizes:

Prof. Jlio Csar TOMIO

Subtramos as duas matrizes:

Multiplicando a expresso por (1/3) :

Logo, a matriz procurada :

Da, temos que:

Assim, existem 7 matrizes X que satisfazem a condio dada.