Cálculo de Desempenho Teleproteção Oplat
Cálculo de Desempenho Teleproteção Oplat
Cálculo de Desempenho Teleproteção Oplat
CLCULO DE DESEMPENHO DO
ENLACE DE ONDA PORTADORA EM
SISTEMAS DE TELEPROTEO
OPLAT
por
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
ESCOLA POLITCNICA DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELTRICA
por
Monografia
apresentada
ao
curso
de
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1: Valores tpicos de perda em cabo coaxial de 50. ________________ 16
Tabela 2.2: Fatores de correo de atenuao em funo dos arranjos de
acoplamento. ______________________________________________________ 32
Tabela 2.3: Fatores de correo de atenuao em funo do nmero de
transposies. _____________________________________________________ 32
Tabela 2.4: Fatores de correo do rudo para diferentes nveis de tenso. ______ 35
Tabela 2.5: Valores tpicos de impedncia caracterstica de linhas de transmisso
areas. ___________________________________________________________ 37
Termo
Descrio
AM
Amplitude Modulation
Modulao em Amplitude
cw
Continuous Wave
Onda contnua
DSB-SC
Carrier
suprimida
LT
Linha de Transmisso
OPLAT
PAM
PLC
PPM
PWM
SNR
Relao Sinal-Rudo
TPC
Transformador de Potencial
Capacitivo
LISTA DE SMBOLOS
Simbologia
Descrio
C
bom
ruim
Atenuao do sistema
Largura de banda
Capacitncia
Correo de acoplamento
Condutncia
Corrente eltrica
Nmero imaginrio
Indutncia
Potncia de transmisso
Raio do condutor
Resistncia do condutor
!
!
Receptor
"
Tempo
Tenso
#
$
$ %
&'
(
(
&)
+,
Transmissor
Frequncia angular da portadora
Frequncia ressonante
Impedncia caracterstica da linha de transmisso
Reatncia capacitiva
Reatncia indutiva
Impedncia equivalente
Sinal modulado em DSB-SC
SUMRIO
1.2.
1.3.
2.2.
2.3.
2.4.
2.1.2.
2.1.3.
2.1.4.
2.1.5.
SISTEMA DE COMUNICAO................................................................ 23
2.2.1.
2.2.2.
MODULAO .......................................................................................... 26
2.3.1.
2.3.2.
Atenuao ...................................................................................... 30
2.4.2.
Distoro ........................................................................................ 32
2.4.3.
Interferncia ................................................................................... 33
2.4.4.
Rudo ............................................................................................. 33
2.4.5.
2.5.
2.5.2.
3.2.
3.3.
3.4.
3.5.
4.2.
11
CAPTULO 1. INTRODUO
1.1.
OBJETIVOS DO TRABALHO
12
1.2.
METODOLOGIA UTILIZADA
1.3.
ORGANIZAO DO TRABALHO
13
Neste
captulo
esto
reunidos
todos
os
conceitos
necessrios
ao
2.1.
OPLAT
14
Figura 2.1: Diagrama dos principais componentes de um canal de comunicao OPLAT [1].
15
2.1.1.
2.1.2.
Cabo coaxial
malha
de
cobre
deve
ser
aterrada
apenas
no
terminal
de
16
2.1.3.
Frequncia [KHZ]
Perdas [dB/Km]
30
1,25
50
1,44
100
1,80
150
2,17
200
2,53
300
2,95
Capacitor de acoplamento
sejam
fabricados
capacitores
de
acoplamento
dedicados
17
18
2.1.4.
Unidade de sintonia
19
de sintonia ajusta-se de tal forma, que a sua reatncia indutiva -( . igual
temos:
( = 123
(2.1)
( = 1512
(2.2)
Onde:
L = valor da indutncia
C = valor da capacitncia
A impedncia equivalente ( 689 ( :
&) = ( + (
(2.3)
20
&) = 3 +
1
2
(2.4)
2 0 &) =
(2.5)
2 &) =
(2.6)
ressonante dada pela equao 2.7, nesse caso o circuito apresenta uma baixa
impedncia para a frequncia ressonante, como mostrado na figura 2.5.
(2.7)
21
2.1.5.
Bobina de bloqueio
22
L
Figura 2.7: Circuito LC paralelo.
( . (
( + (
(2.8)
encontramos:
&)
1
2
=
1
23 +
2
&) =
23.
3
1
23 +
2
(2.9)
(2.10)
(2.11)
2 &) = 0
(2.12)
23
a frequncia ressonante dada pela equao 2.13, nesse caso o circuito apresenta
uma alta impedncia para a frequncia ressonante. Enquanto que para frequncias
baixas ou altas praticamente no apresenta nenhuma impedncia, como mostrado
na figura 2.8.
(2.13)
2.2.
SISTEMA DE COMUNICAO
24
2.2.1.
Fonte
Transmissor
Canal de
transmisso
Receptor
Destino
TRANSMISSOR
A principal
ipal funo do transmissor adequar o sinal de entrada ao canal de
comunicao desejado ou disponvel [6].. Para fins de transmisso efetiva e eficiente,
algumas operaes de processamento do sinal devem ser efetuadas.
efetuad
A mais comum
e importante destas operaes
oper
a modulao,, que ser descrito com detalhes mais
adiante.
CANAL DE TRANSMISSO
25
RECEPTOR
2.2.2.
26
2.3.
MODULAO
2.3.1.
Modulao DSB-SC
27
Seja D-". o sinal modulante e c-t. = cos-2 ". a portadora, definimos o sinal
(2.14)
28
(a)
(b)
(c)
Figura 2.10: (a) Sinal modulante (informao) (b) Forma de onda da portadora (c) Sinal
modulado em DSB-SC [4].
29
2.3.2.
Demodulao DSB-SC
partir do sinal modulado +, -"., no receptor, requer a sua multiplicao por uma
1
1
D-". /+ D-".. cos-2$ "./
2
2
(2.15)
(2.16)
(2.17)
Para restaurar o sinal original D-"., a partir da equao 2.17, basta submeter
o sinal obtido a um filtro Passa-Baixas de largura de banda 2 < < 22 2 [4],
2.4.
30
2.4.1.
Atenuao
31
Figura 2.11: Curvas de atenuao tpicas para linhas areas operando em condies de
tempo bom [3].
32
Tabela 2.2: Fatores de correo de atenuao em funo dos arranjos de acoplamento [3].
Tipos de acoplamento
Modo 3
Fase-Fase
Fase-Terra
Cabo guarda de Al ou Cu
Cabo guarda de ao
Inter-circuitos
Nmero de transposies
Comprimento <16 km
[dB]
Comprimento >160 km
[dB]
24
5 ou mais
10
2.4.2.
Distoro
33
2.4.3.
Interferncia
2.4.4.
Rudo
34
Figura 2.12: Nveis mdios de rudo tpicos para linhas de 230kV [3].
35
S
3000
(2.18)
Tabela 2.4: Fatores de correo do rudo para diferentes nveis de tenso [3].
2.4.5.
Tenso [KV]
66 - 115
-8
138 161
-4
230
345
+2
500
+5
765
+ 12
Impedncia caracterstica
36
TU
+ 1$3
&' = U = W
V
X + 1$
(2.19)
Onde: V: tenso
I: corrente
R: resistncia
G: condutncia
L: indutncia
C: capacitncia
Como na prtica as reatncias so muito maiores que a resistncia e a
condutncia, a equao 2.19 pode ser aproximada por:
&' = W
3
(2.20)
[
8
(2.21)
37
Tabela 2.5: Valores tpicos de impedncia caracterstica de linhas de transmisso areas [3].
Condutor de linhas de
transmisso (cada fase)
Impedncia
caracterstica []
Fase-terra
Fase-fase
Simples
350-500
650-800
Dois fios
250-400
500-600
Quatro fios
200-350
420-500
2.5.
38
A principal aplicao do PLC em sistemas de transmisso de energia destinase Teleproteo. Nesta aplicao um canal usado para envio de um comando
originado por uma dada lgica de proteo num extremo da linha, para que esse
sinal possa dar partida a uma lgica de proteo no terminal remoto, normalmente,
visando reduzir o tempo de isolao do trecho de linha defeituoso [2]. Portanto, a
teleproteo nada mais do que equipamentos de telecomunicao, que a proteo
do sistema eltrico de potncia utiliza, com a finalidade de realizar a abertura
instantnea e simultnea de todos os disjuntores da alimentao da linha danificada.
Desta forma consegue-se que a deteriorao produzida no ponto do defeito seja
mnima.
As justificativas de ordem econmica e tcnica para a utilizao deste tipo de
tecnologia incluem:
39
Figura 2.13: Transmisso do sinal de alta tenso e do sinal de comunicao da teleproteo [1].
2.5.1.
Esquemas de proteo
40
2.5.2.
Configuraes de acoplamento
ACOPLAMENTO FASE-TERRA
Nesse arranjo os equipamentos terminais so conectados entre uma fase da
41
ACOPLAMENTO FASE-FASE
No acoplamento fase-fase o equipamento terminal conectado entre dois
42
Figura 2.15:
2.
Esquema do acoplamento fase-fase [3].
ACOPLAMENTO INTER-CIRCUITOS
INTER
Quando duas linhas de transmisso so paralelas e percorrem as mesmas
um
deles
curto circuitado
curto-circuitado
ou
aberto,
acoplamento
fica
43
44
45
sinal-rudo
considerando
os
principais
fatores
que
interferem
no
3.1.
Nesta
so apresentados
os
dados
tcnicos
comerciais
dos
46
EQUIPAMENTO OPLAT
Fabricante:
Siemens
Modelo:
PowerLink
Potncia de transmisso:
29,8 dBm
Impedncia:
75
BOBINA DE BLOQUEIO
Fabricante:
Alstom
Indutncia nominal:
0,2 mH
Corrente nominal:
1250 A
2,5 dB 10%
CAPACITOR DE ACOPLAMENTO
4500 pF
230/3 kV
66,4 kV e 110,66 kV
0,5 dB 10%
CAIXA DE SINTONIA
240 a 320
75 a 125
Capacitncia de acoplamento:
1,5 nF a 20 nF
Faixa de passagem:
2 dB 10%
47
3.2.
Nmero de transposies: 0;
48
Figura 3.1: Diagrama dos principais componentes de um canal de comunicao OPLAT [1].
(3.1)
(3.2)
49
no Receptor ( ..
Figura 3.2: Curvas de atenuao tpicas para linhas areas operando em condies de tempo
bom [3].
50
linha de 230kV para tempo ruim deve ser corrigido acrescentando 25% ao valor da
atenuao encontrado para tempo bom. Portanto, utilizando o fator de correo de
1,25, a atenuao da linha de transmisso para tempo ruim assume o valor
aproximado de 6,67dB.
3.3.
(3.3)
(3.4)
(3.5)
(3.6)
51
3.4.
Os nveis de rudo para tempo bom e tempo ruim podem ser obtidos atravs
da figura 2.11, apresentada na seo 2.4. Os nveis de rudo extrados a partir da
figura 3.3 para as duas situaes so:
= 35 b
(3.7)
= 19 b
(3.8)
Figura 3.3: Nveis mdios de rudo tpicos para linhas de 230kV [3].
= + + + + +
(3.9)
=
(3.10)
52
o nvel do sinal antes da sua chegada ao receptor ambos para
tempo bom.
(3.11)
(3.12)
3.5.
!
=
(3.13)
(3.14)
(3.15)
O valor para o nvel do sinal antes da sua chegada ao receptor para tempo
bom obtido atravs da equao 3.10.
53
= 29,8 12,34 = 17,46
(3.16)
(3.17)
(3.18)
Por fim, os valores da relao sinal-rudo (SNR) para tempo bom e para
tempo ruim, calculados de acordo com as equaes 3.9 e 3.10, utilizando os valores
definidos nas equaes 3.3 e 3.4, so apresentados a seguir:
!
= 17,46 -35. = 52,46
!
= 16,13 -19. = 35,13
54
4.1.
TEMPO BOM
O valor do nvel de recepo da portadora do sistema OPLAT calculado para
condies de tempo bom foi de 12,46dBm, para uma potncia de transmisso de
29,8dBm. Nestes clculos sempre so consideradas as piores condies. A
atenuao da linha para condies de tempo bom foi considerada de 5,34dB, para
uma linha de transmisso de 95 km.
A perda por acoplamento da caixa de sintonia, do capacitor de acoplamento e
da bobina de bloqueio nos clculos foi considerada 5dB no transmissor e 5dB no
receptor, totalizando 10dB. possvel notar que a perda por acoplamento tem o
maior peso no clculo da atenuao do sinal da portadora.
O nvel de rudo, para a condio de tempo bom em uma linha de 230kV
obtido atravs da figura 3.3 foi de -35dBm. Portanto, a relao sinal-rudo para
tempo bom encontrada foi 52,46dB.
Como, a nvel de projeto, a anlise do desempenho do sistema sempre feita
considerando as piores situaes, faremos uma anlise mais detalhada dos
resultados obtidos para condies climticas adversa comparando com os
resultados encontrados para clima bom.
4.2.
TEMPO RUIM
Os valores calculados para condio de tempo bom e de tempo ruim
apresentaram resultados prximos no que se refere atenuao da potncia do
sinal da onda portadora. O valor do nvel de recepo da portadora do sistema
OPLAT calculado para condies de tempo rum foi de 11,13dBm, para uma potncia
de transmisso de 29,8dBm. Esses valores demonstram a existncia de uma grande
55
56
57
58
CAPTULO 5. CONCLUSO
59
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
[1]
[2]
[3]
[4]
[5]
[6]