Analise Quantitativa
Analise Quantitativa
Analise Quantitativa
Conceitos e Prtica
Clovis Pereira Peixoto1, Thyane Viana da Cruz2, Maria de Ftima da Silva Pinto
Peixoto3
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Fotossntese
1
3
Respirao
2
PP
Armazenamento I
4
5
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Sntese de Material
Metablico e Estrutural
Manuteno
Armazenamento II
9
Crescimento
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CRITRIOS DE AMOSTRAGEM
O tamanho da comunidade ou da rea experimental (homognea ou no) em
estudo, o tipo de plantas a serem analisadas, a durao do ciclo, o hbito de
crescimento, alm de outros aspectos, vo determinar os critrios para a tomada de
dados. Indiscutivelmente, os objetivos do trabalho so de maior relevncia na
definio desses critrios. Na observncia dos parmetros que se quer medir (rgo
da planta, a planta inteira, etc.), alm do ciclo da planta e do seu hbito de
crescimento, leva-se em considerao os seguintes itens: o tamanho da
amostragem e o intervalo de amostragens.
Tamanho da amostragem: refere-se ao nmero de plantas colhidas ou vegetao
que cobre uma determinada rea de solo. Vai depender, principalmente de trs
aspectos: a) Do nmero de plantas disponveis; b) Da rea total a ser amostrada; c)
Do nmero de amostragens a serem realizadas durante todo o perodo de
observao.
Se o nmero de plantas for restrito ou pequeno, a amostra tender a ser
pequena. O mesmo poder ser entendido para a rea amostrada. Por outro lado,
com um nmero restrito para amostras, procura-se se limitar s plantas disponveis e
as medidas no devero ser destrutivas. Deve-se avaliar dados de comprimento,
largura, altura de plantas, nmero de folhas, nmero de flores, bem como da rea
foliar (atravs das dimenses comprimento (C) x largura (L), dimetro de caule, de
frutos, etc.). Enfim, quaisquer medidas que permitam uma avaliao do crescimento
sero vlidas.
Se o nmero for pequeno, no caso de plantas envasadas ou em casa de
vegetao ou ripado, podero ser medidas todas as plantas. Ser determinado um
nmero que permita se fazer todas as medidas previstas num mesmo perodo de
observao (meio dia ou o dia todo), em todas as plantas.
Muitas vezes no h disponibilidade de plantas ou a rea cultivada
pequena, mas se tem necessidade de matria seca. Neste caso, a colheita de
plantas ser feita com base em uma amostragem prvia de plantas marcadas e
intactas. Podem ser medidos um ou dois aspectos listados para plantas intactas, em
um nmero representativo e, com base na mdia dessas medidas, ser colhido um
nmero de plantas. Este tipo de amostragem s possvel quando se colhem
plantas individuais. Quando se tem uma rea cultivada ou coberta por vegetao, os
dois critrios descritos so de difcil aplicao, a no ser que se tenha mo-de-obra
disponvel para executar as medidas. Caso contrrio, a amostragem ser com
destruio de uma rea mnima e representativa da rea total e devero ser
respeitados alguns princpios usados para amostragens com destruio de plantas.
Quando se tem uma rea suficientemente grande que se possa colher um
nmero maior de plantas ao acaso, o nmero de plantas colhidas dever ficar entre
o mnimo de 10 e o mximo de 20 plantas, uma vez que valores abaixo de 10 podem
induzir a erros e acima de 20, no aumentam significativamente a preciso da
amostragem (Benincasa, 2004). Deve-se tomar cuidados com a seqncia de
amostragens para que as plantas a serem retiradas em amostragens seguintes no
estejam prximas das plantas que foram retiradas na amostragem anterior, para no
haver mascaramento, uma vez que as remanescentes crescero em ambiente
diferente daquele previamente estabelecido.
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matemticas e/ou graficamente. Para tanto, podem ser utilizados vrias funes,
equaes ou programas. A utilizao de equaes de regresso no s corrige as
oscilaes normais, como permite avaliar a tendncia do crescimento em funo dos
tratamentos (Benincasa, 2004).
Taxa de crescimento absoluto (TCA)
Para Reis e Muller (1979), taxa de crescimento absoluto a variao ou
incremento entre duas amostras ao longo de um determinado perodo de tempo.
uma medida que pode ser usada para se ter idia da velocidade mdia de
crescimento ao longo do perodo de observao.
TCA = (W2-W1)/(T2-T1) = g dia-1 ou semana. Onde, W1 e W2 a variao da
massa da matria seca em duas amostras consecutivas tomadas nos tempos T1 e
T2. Indica a variao de crescimento em um determinado intervalo de tempo; ou um
incremento de matria seca neste intervalo de tempo.
Segundo Benincasa (2004), a TCA indica variao ou incremento entre duas
amostragens sucessivas, isto , indica a velocidade de crescimento (g dia-1 ou
semana). A TCA pode ser usada para se ter uma idia da velocidade mdia de
crescimento ao longo do perodo de observao. Em valores mdios, tem-se que a
TCA = Wt - Wo/T = g dia-1.
Taxa de crescimento relativo (TCR)
Para os biologistas, mais interessante expressar essa taxa de crescimento
segundo uma base comum, que o prprio peso da planta. Neste caso, trata-se da
taxa de crescimento relativo: TCR = dW/(dT x 1/W), onde: W = base em que se
relaciona a TCA. Esta medida foi estabelecida por Briggs (l920). apropriada para
avaliao do crescimento vegetal, que dependente da quantidade de material
acumulado gradativamente. A TCR expressa o incremento na massa de matria
seca, por unidade de peso inicial, em um intervalo de tempo (Reis e Muller, l979).
Para valores mdios, usa-se: TCR = (lnW2 - lnW1) / (T2 -T1) = g g-1 dia-1, onde ln
o logaritmo neperiano; Wl e W2 representam a massa da matria seca nos tempos
T1 e T2. Em trabalhos onde se faz necessrio o calculo dos valores instantneos,
deve-se aplicar a frmula: R = C t / W t, onde: C t = Taxa de produo de matria
seca total e W t = massa da matria seca total.
As curvas de taxa de crescimento absoluto (TCA) e taxa de crescimento
relativo (TCR) so distintas, conforme mostra a Figura 4. Magalhes (1985),
considera a taxa de crescimento relativo como a medida mais apropriada para
avaliao do crescimento vegetal, que dependente da quantidade de material que
est sendo acumulado. A TCR varia ao longo do ciclo vegetal, pois depende de dois
outros fatores do crescimento: a rea foliar til para a fotossntese ou razo de rea
foliar (RAF), e da taxa fotossinttica bruta, descontando a respirao (mais a
fotorrespirao nas plantas C3) ou taxa assimilatria lquida (TAL). Portanto, a taxa
de crescimento relativo poder ser obtida utilizando-se as equaes: TCR = TAL x
RAF ou TCR = lnW2 - lnW1 / T2-T1.
Segundo Benincasa (2004), todo crescimento resultar da produo de
material suficiente para atender s necessidades metablicas do material j
existente e, ainda, para armazenar ou construir novo material estrutural, uma vez
que conceitualmente, a anlise de crescimento estabelece que a taxa de
crescimento de uma planta funo do tamanho inicial (perodo em que se inicia a
observao).
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Mdia
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-1
Ajuste
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Curi
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15
15
12
12
12
0
0
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Conquista
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0
0
18
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Liderana
15
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Paiagus
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0
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Rio vermelho
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Parecis
Uirapuru
Tucano
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Celeste
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DAE
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Mdia
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Ajuste
Conquista
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0
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105
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0
15
Liderana
30
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105
Paiagus
0
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105
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Tucano
15
Uirapuru
3
0
45
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105
75
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30
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105
60
75
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Rio vermelho
30
60
15
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Parecis
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30
0
0
15
Celeste
Curi
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0
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DAE
100
100
80
80
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40
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80
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DAE
Figura 7.
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DAE
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15
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0
Figura 8.
40
15
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DAE
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105
15
30
45
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DAE
75
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105
Paraguau
25
20
20
25
15
15
20
10
15
10
0
-5 0
TCC (g pl -1 dia -1 )
T C C (g p l -1 d i a - 1 )
EBDA-MPA-17
25
30
60
90
-5 0
30
60
90
-10
-10
-15
5
0
-5 0
30
60
120
150
180
210
240
270
-20
DAE
DAE
90
-10
-15
-20
-15
10
DAE
Mirante-10
Sipeal-28
T C C ( g p l-1 d i a
-1
25
20
25
15
20
10
15
10
5
0
-5 0
30
60
90
-10
0
-5 0
30
60
90
120
-10
-15
-15
-20
-20
DAE
DAE
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Perodos Agrcolas
1 Perodo (2006 2007)
149 Nordestina
52%
28%
52%
27%
EBDA MPA 17
51%
25%
Sipeal 28
54%
37%
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----- T1 (covas)
a) VL Ep1
-1
T2 (5 plantas m )
b) BRS Ep1
-1
T3 (10 plantas m )
c) VL Ep2
-1
T4 (15 plantas m )
d) BRS Ep2
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ECA2
ECA1
1,8
1,6
1,6
1,8
1,4
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
1,4
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
0,0
21
36
51
66
81
21
36
Polinm io (T2)
Polinmio
Polinmio (T3)
Polinmio (T4)
Polinmio (T1)
Polinmio (T2)
ECT1
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Polinmio (T3)
Polinmio (T4)
ECT2
1,8
1,8
1,6
1,6
Taxa de crescimento absoluto
(g dia -1 )
51
Dias aps emergncia
1,4
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
1,4
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
0,0
21
36
51
66
81
21
36
Polinmio (T1)
Polinmio (T2)
Polinmio (T3)
51
66
81
Polinm io (T4)
Polinmio
Polinmio (T1)
Polinmio (T2)
Polinmio (T3)
Polinmio (T4)
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WEST, C.; BRIGGS, G. E.; KIDD, F. Methodos and significant relations in the
quantitative analysis of planta growth. New Physiologist, v. 19: p. 200-207, 1920.
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