Antonio Carlos Laranjeiras
Antonio Carlos Laranjeiras
Antonio Carlos Laranjeiras
DE UM USURIO
Antonio Carlos Reis Laranjeiras
ENECE 2006
So Paulo, 26/out/2006
INTRODUO
Objetivo:
Uma reviso conceitual da NBR
6118, sob a tica de seu usurio,
com vistas sua j anunciada
Reviso.
Reconhecimento:
O conhecimento disponvel, na
maioria das vezes, no oferece
respostas completas e definitivas aos
problemas da Engenharia e isso
torna a prtica do Engenheiro
dependente do juzo que ele possa
fazer do risco aceitvel em suas
decises.
Os procedimentos recomendados
pela Norma, mesmo quando
envolvem teorias sofisticadas,
so de natureza basicamente
emprica, pois necessitam ser
validados pela pesquisa e pela
prtica.
DIVERGNCIA CONCEITUAL DA
NBR 6118:2003
A NBR 6118:2003, em alguns itens,
concede s teorias uma sensao de
falsa prevalncia em relao ao
conhecimento real.
Alio Kimura
Alio Kimura
A incluso na NBR de um
procedimento terico, sem
qualquer validao pela
experimentao ou por
observao de estruturas reais,
uma divergncia frontal aos
conceitos emitidos nessa
palestra.
EDIFCIO COTOX
Residencial, 27 pavimentos,
78 m de altura, piso a piso 3 m
(19x224)
P5
P7
(19x210)
V3 (14/60)
V4
V8 (14/65)
(14/60)
P6
P8
(19x210)
(19/110)
L1
h=19
h=11
V6
(14/50)
V11
L2
(14/50)
V5 (14/65)
V9
P9
P11
(25x130)
(14/50)
P10
(25x130)
19.54 m
V7
P12
L3
h=11
(14/50)
17.14 m
V2
(150x19)
(19x224)
V12 (14/65)
V1 (14/65)
V10
(150x19)
P4
P3
P2
(14/50)
P1
23
19
23
At Lance 5
Lance 6 em diante
at lance 5
19
170
19
19
23
23
174
a partir lance 6
283
283
279
279
EDIF. COTOX
Sees transversais dos pilares P5/P6
NBR (1980)
64 16 = 1,3%
NBR (2003)
83 25 = 4,1%
EDIF. COTOX
Pilares P5/P6 Lance 2
1980
2003
Dif.%
Lance
Asl
Asl
Asl
12..24
130
98
-24,6
11
130
138
6,2
10
130
138
6,2
130
191
46,9
130
321
146,9
130
468
260,0
214
665
210,7
155
391
152,3
213
446
109,4
255
684
168,2
817
3.080
276,9
CONTEDO E LINGUAGEM
As normas tcnicas brasileiras
originam-se da necessidade humana
de registrar seu aprendizado, para
repetir aes das quais decorram os
mesmos resultados e, assim,
otimizem-se foras fsicas e mentais.
Desembargador. Andr Nabarrete
As Normas Brasileiras so
desenvolvidas e utilizadas
voluntariamente. Elas tornam-se
obrigatrias somente quando
explicitadas em um instrumento do
Poder Pblico (lei, decreto, portaria,
normativa, etc) ou quando citadas em
contratos.
ABNT
A obrigatoriedade eventual de
atendimento ao contido na Norma
Tcnica ABNT confere-lhe um carter
mandatrio, o qual deve passar a
reger o seu contedo e condicionar a
sua linguagem.
VRd3 = Vc + Vsw
= 45
min
w%
DETERIORAO E DURABILIDADE
O quesito DURABILIDADE , na
viso geral dos engenheiros, o
que mais afetou a prtica.
Tabela 6.1
Classe
Agressividade
Fraca
Risco de
deteriorao
Insignificante
II
Moderada
Pequeno
III
Forte
Grande
IV
Muito Forte
Elevado
Tabela 7.1
Classe agressividade
Concr.
a/c
Tipo
II
III
IV
CA
0,65
0,60
0,55
0,45
CP
0,60
0,55
0,50
0,45
C20 C25
C30
C40
CP
C25 C30
C35
C40
Tabela 7.2
Classe de agressiv.
Elementos
II
III
IV
Laje
20
25
35
45
Viga/Pilar
25
30
40
50
Todos
30
35
45
55
CA
CP
23/09/2004
23/09/2004
23/09/2004
23/09/2004
23/09/2004
CONCLUSES
A prevalncia da Experimentao e da Prtica sobre a Teoria;
O carter mandatrio da Norma
a condicionar seu contedo e
sua linguagem.
1. INDUZIR OS USURIOS A
PERCEBER QUE A NORMA
CONDUZ A ESTRUTURAS
COM PADRO DE
SEGURANA MNIMO.
1. NO TORNAR AS EXIGNCIAS DA
NORMA MAIS RESTRITIVAS, A
NO SER QUE SE DISPONHA DE
RESULTADOS EXPERIMENTAIS
QUE JUSTIFIQUEM ESSA
MUDANA, OU QUE TENHAM
OCORRIDOS DANOS EM
ESTRUTURAS REAIS.
OBRIGADO !
HERMES BOLINELLI Jr. e NELSON
COVAS- Anlise Comparativa Do Dimensionamento De Pilares Entre As Normas NBR
6118:1980 E NBR 6118:2003. Publicao
interna TQS Informtica.
CHESTER P. SIESS Research, Building
Codes, and Engieneering Practice. Concrete
International. Feb., 2004, p.109-125;
METE A. SZEN Building a Building Code.
Concrete International, May 2006, p.45-50.