Contextualizao e Misses (2) - Prof . Bárbara Helen Burns
Contextualizao e Misses (2) - Prof . Bárbara Helen Burns
Contextualizao e Misses (2) - Prof . Bárbara Helen Burns
Misses
Prof. Brbara Helen Burns
Introduo a Contextualizao
A. Devocional:
Atos 14:8-18
(Eles interpretaram o que ouviram e viam conforme sua cultura o suas crenas. A
resposta de Paulo tambm foi segundo suas crenas; ele comeou onde eles estavam. No
entrou com uma polmica sobre os Patriarcas ou a lei, mas sim, sobre a natureza.
Explicou Deus em termos que eles podiam entender. Saltou "no meio do povo."
Tambm os confrontou ["crenas vs"]. Antropologia nos ajuda entender as crenas, os
valores, as estruturas sociais, os significados das coisas de um povo.).
B. Bibliografia (levar os livros e explic-los)
C. Definies (copiar e entregar para cada um)
1.
pensam e vivem. Responde perguntas como: Por que constroem casas, usam
roupas, falam lnguas, e organizam famlias? Como criam sociedades e culturas'?
Como estas, por sua vez, os moldam? Como e por que as pessoas e as culturas
mudam?
3.
econmicos,
evangelsticos,
etc.)
especficos
eclesisticos,
resultando
em
(aprendizado tico).
8.
2.
Evangelho?).
3.
relativismo e
Joo 17: estamos no mundo, mas no somos do mundo. Ef. 4:17: 1 Joo
de Hitler.
b.
As formas de etnocentrismo
1)
"beneficiados..
2)
inferioriza a pessoa.
2. O Modelo Acomodacional ou "indigenizado" um passo a mais de etnocentrismo,
mas ainda sem respeito para a cultura e povo receptor. impor, em vez de semear.
a. Respeita e utiliza os pontos bons da cultura.
b. Tem a tendncia de tratar os nveis superficiais da cultura.
c. Os agentes principais de mudana eram os missionrios, pessoas de fora da
cultura que no tinham condies de entender profundamente as ansiedades, os
valores, a cosmoviso da cultura.
d. Implantava estruturas do missionrio e esperava que os nacionais as levassem
para frente.
3. O Modelo Contextualizado semear, fazer discpulos que podem baseado na
interpretao correta da Palavra de Deus, construir a sua prpria expresso de obedincia e
louvor a Deus. integrao do Texto com o contexto.
A. Caractersticas principais que diferencia Contextualizao dos outros:
1) Os discpulos e as igrejas locais so os agentes principais da encarnao do
Evangelho na cultura (no os missionrios ou a igreja enviadora, apesar da
Luzbetak (RC).
4) O tipo "crtico" (criterioso, usando critrios bblicos na definio de ao
knowledge of God in context (Charles Van Engen "The New Covenant: Knowing
God in Context", in What in the World is God Doing, Dean S. Gilliland, ed., pp. 7475).
Paulo Hiebert (Anthropological Insights for Missionaries) diz: "Since we are all
given the right to real and interpret the Scriptures, our first task is to remain
faithful to biblical truth. This begins with careful exegesis, in which the message of
the Bible is understood within a specific cultural and historical context. Our second
tyask is to discover what the meaning of the biblical message is for us in our
particular cultural and historical setting and then determine what our response should
be. This is hermeneutics. Although the message of the bible is supracultural above
all cult ures it must be understood by people living within their own heritage and
time frame" (p. 19).
2. Conhecer voc e o seu contexto
Quais os pontos que nos ajudaro ou impediro no campo missionrio'? Quais
aspectos culturais so tomados como bblicos e infalveis? i.e. casar de vestido
branco cultura? Bblica? De onde veio? Pregar num plpito? Por que fazemos?
Resultados de fatalismo? (Cita livros que podem ajudar)
3. Conhecer a cultura receptora
Quais os significados ligados com as formas? Como comunicar em termos inteligveis?
Como contextualizar a igreja no novo contexto'? i.e. culto estilo do Oeste'? horrios
de culto? usar cruz no pescoo anti-cristo? Esprita? As danas so demonacas?
folclore? sensual? (Antropologia necessria.).
Con t e xt u a li za o e a B b li a
2 Aula
Devocional: Joo 7:14-24
I. Objetivos
A. Que o aluno possa discernir entre princpios bblicos e cultura
B. Que o aluno tenha oportunidade de praticar a separao entre os dois.
II. Introduo
Timothy Warner de Trinity Evangelical Divinity School diz,
Teologia o fundamento da prpria vida e certament e de todos os t ipos
de ministrio cristo... Missiologia especialmente precisa de uma base
teolgica. As cincias sociais so valorosas nas suas contribuies tarefa
missionria, mas no podemos permitir que dominem. Teologia ainda o
fundamento para nossa disciplina. No entanto temos que entender que o
fundamento teolgico histrico bom no providenciou uma superestrutura
completa; est sempre sendo construda. O estudo da revelao de Deus na Bblia
sempre acontece dentro da cultura; e, desde que culturas so dinmicas e em
constante mudana, a aplicao de verdade bblica sempre precisa ser
responsiva ao processo de mudana. (Trinit y World Forum, Fali 1988).
III. Discusso da leitura (O Evangelho e a Cultura)
A. Toda cultura manchada/reflete a imagem de Deus (p. 8)
B.
significados)
Forma e significado so separados (geralmente ns confundimos os dois, pensando que
forma significado). Uma forma em uma cultura no significa a mesma coisa numa
outra cultura (i.e. danas [religio, social, folclore, sensual], cabelo cumprido
[espiritual, vaidade, louco, sem higiene, hippie], msicas [drogas, religiosa, sexo, ritos
satnicos, folclore, comunidade, romance, amor, etc.]). Para ajudar distinguir a Eugene
Nida usou dois termos:
"Correspondncia Formal"--traduo literal da forma (sem significado)
"Equivalncia Dinmica" --a forma muda, conservando o significado.
Exemplos:
1. Paulo Hiebert, (Missiological Insights for Missionaries) diz: "A associao de
um significado, emoo, ou valor especfico com certo comportamento ou produto
chamado 'smbolo"' (p. 37). Alguns exemplos:
Linguagem
Dinheiro
princpio por trs da forma exterior. (Descobriu nos anos de 1930 o pano de
fundo desta ordem). Na poca havia um rito de fertilidade entre as tribos canaanitas.
Levavam uma sopa feita com o leite da cabra e o cabrito e aspergiam nos campos de
Ex. 23:19
Brasil
Outras Culturas
A Forma:
Cabrito cozido no leite
da sua me
A figa
Centro Esprita
Horscopo
Guardar a Bblia ao lado
da cama, etc.
Cruz embaixo da cama
Danas de chuva
Pular na roa para fazer
crescer o trigo
Navajo--ir aos "ways" etc.
O Princpio:
No misturar os ritos pagos
com a vida cr ist . No
confiar
em
outros
poderes.
Idem
Idem
O cabrito cozido no leite da sua me tinha sentido para os judeus porque entendiam
o princpio. Mas no tem sentido para ns porque nossa cultura diferente. Temos que
descobrir o princpio fundamental para poder fazer a aplicao em nossa cultura sem s er
uma forma vazia de sentido. Nossa tendncia levar formas reconhecidas por ns alem
da nossa cultura. O que podemos fazer para evitar isto?
G. Avaliao (Discusso em conjunto)
Como podemos avaliar uma cultura na luz de princpios bblicos? Que
pecado e que no ? De acordo com a Bblia:
1. Quais so pecados declarados? (adultrio, mentira, roubo, idolatria, acepo
que voc acha que pecado? (Poligamia, fumar, cabelo, vu, caf, acar em
excesso, coca-cola, etc.).
3. Quais os pontos neutros? (Roupas, comida, casas, as cerimnias de
casamento, etc.).
4. Quais os mandamentos? (Unidade de famlia, justia, paz, amor, ordem
Gluteria
Vcio
Prejudicial ao corpo
Orgulho
Algum quer subir, abaixar o outro.
Desonestidade
Famlia:
Extensa
Nuclear
Cls
Tribos
Envolvimento de outros
Poligamia
Desunio
Ritos Religiosos:
Culto srio-quieto
Culto pentecostal
Culto comprido
Outras religies
Orgulho
Governos:
Parlamentar
Democracia
Ditadura
Socialismo
Comunismo
Presbiterianismo
Congregacionalismo
Desobedincia
Falta de oportunidade
Desamor
Deslealdade
Formas Vazias
Insinceridade
Idolatria
Injustia
Opresso
Falta de liberdade religiosa
Concluso:
Analisar no fcil. Os smbolos culturais variam de cultura para cultura,
de lugar para lugar, e de poca para poca. Aqui estamos na mesma cultura mas mesmo
assim no concordamos
em
programadas pela nossa cultura e ambiente. Muitas vezes cremos que este
condicionamento cultural bblico quando de fato no . Se ns temos tanto problema
no prprio Brasil, o que acontecer em uma outra cultura, com condicionamento, filosofia
bsica, e experincias totalmente diferentes? Vamos impor o que nossa cultura dita s
nossas emoes? Ou vamos avaliar e agir baseados nos princpios bblicos fundamentais.
Mais uma vez, temos que evitar isto:
3.
Conhecendo a Bblia
3.
3.
bblicas;
3. Comecem a avaliar mtodos especficos de contextualizao com seus respectivos
Categorias
Jos
Traos
culturais
que
aprenderam e adotaram:
Identificao com a cultura
Obedeceram regulamentos de
comida (1.8-14)
No louvaram as imagens
(3.12-18) (Pergunta: Por que
no podiam louv-los? Quais as
implicaes para umas alas de
contextualizao hoje?)
Continuaram orando (6.10)
Foram humildes
Dependiam de Deus (2.27-28)
Jejuavam (10.12)
Confrontou
o
erro
(4.25,27;5.22-25)
Aproveitaram oportunidades de
explicar o Deus verdadeiro
(2.27-30)
No aceitou crdito (2.37)
Roupa - os irmos no o Lngua e cultura (1.4,17)
conheceram
tica do corte real
Tirou a barba (Egito)
Nome
(no
usado
Lngua (42:23) (Era fluente constantemente, talvez porque
para presos e reis. Inspirava eram nomes em honra de deuses
confiana)
[Life Application Bible, p
A explicao do gado (46:31- 1475])
34)
Deus
deu
profundo
Separou na refeio (45:22, conhecimento dos escritos e
42:23)
cincia dos Babilnicos.
Esqueceu
da
famlia Gostou dos outros, protegeu os
(41:51).
sbios, etc.
Participava da vida ali
(39:22)
Usou roupa de linho (Egito)
(no l Israel)
Notou quando eram tristes
(40.6-7)
Interpretao de sonhos
Sade (1.15)
Sabedoria
Sabedoria (1.20)
Inteligncia e o poder de
interpretar vises e sonhos
(2.28-30, 37,45;3.12,18)
O 4 homem salvos do forno
A loucura de Nabucodonossor
Interpretao do escrito
Vs. 1.17 mostra que Deus deu
tanto habilidade cultural como
poder espiritual.
Priso
A cova dos lees
Liberdade e elevao para ser O
Rei
Nabucodossor
pai de Fara e chefe de toda reconheceu o poder de Deus
a terra (45.8-9)
(2.47-49), honrou Daniel e seus
Deus o usou para conservar a amigos, glorificou a Deus
famlia durante a fome e a (3.28-30), e fez a declarao
nao (45.5,7)
(4.1-34, 37). Eram uma beno
para o rei (1.20)
Drio fez seu decreto (6.25-28)
Concluses:
1. Jos e Daniel mantinham suas prprias convices baseadas no conhecimento de Deus.
2. Eles se identificavam com muitos costumes do povo. Entravam na vida do povo em
que
o povo
Agora fazer uma comparao com Abro. Como foi que ele agiu numa cultura
estranha'? (Gen. 12:10-20)
Princpios divinos que no guardou
No adulterar
No mentir
Deixou sua esposa ser parte das mulheres
do Fara
Resultados
Qual
aplicao
missionria?
(Identificao/servio/encontro
com
os
princpios
bblicos.
Humildade
dos
lderes
todos.
Investimento
no
Teologia Revelado
Cultural
Interpretao cultural
Teologias no so assim:
Mas assim:
Lucas 14:15-24
Isaas 44:12-20--o que tem haver com contextualizao? Etnoteologia? Perguntas para
grupos/grupo
1. Qual o contexto da histria que Jesus conta? (Acontecimentos anteriores, cosmoviso,
pessoas, aes, conversas, reaes, banquete numa casa de ricos [reclinando]. Is 25:6 -9
fala de todos os povos num banquete!)
2. Dentro do contexto, como voc encara o jogo/colocao/pergunta de vs. 15?
3. Como voc entende o tom da resposta de Jesus?
4. Qual o contedo da resposta?
5. Qual a resposta da audincia, em sua opinio?
6. Como o estudo do contexto cultural em Bailey ajudou seu entendimento desta cena?
7. Que tipo de contextualizao fez Jesus aqui? (contextualizao existencial?
As B ases B b li ca s de M isse s
A Vida do Apstolo Paulo
Atos 13 e 17
A. Orao
B. Discusso da leitura (Michael Green em A Misso da Igreja no Mundo de Hoje, capitulo
3 (especialmente pp.63-64.)) Ler p. 68.
C. Trabalho em grupos: Preencher o desenho conforme suas descobertas no texto,
comentrios e dicionrios bblicos:
D. As concluses
1. Quais foram os resultados nos dois lugares? (Alguns creram, zombaria, cimes,
perseguies).
2. Contextualizao bblica significa que todos vo aceitar a mensagem?
Nos seguintes textos temos o contedo de duas mensagens, para judeus e para
gentios. Temos que lembrar que Lucas tem o objetivo de provar para Tefolis que o
Cristianismo para gentios tambm, assim ele traz detalhadamente o contedo da mensagem
em Atenas.
Perguntas para os grupos:
1. Quais os pontos de contato?
2. Quais os pontos de confronto?
3. O que diferente nas duas mensagens? (o pano de fundo e o caminho de chegar)
Atos 17.18-31
Notas:
Os Epicureus (fundado por Epicurus [342-270 B.C.].) creram que a realidade
consiste em tomos de material. Assim os homens no tm alma e no h ressurreio.
No h interao com os deuses. Assim Paulo diz que Deus no est distante. pecado
e rebelio que afasta Deus e corrupta contato com Deus.
Os Estoicos, fundado por Zeno (336-263 B.C.) tambm eram materialistas, mas
acreditaram em um "logos" divino, ou Razo, que controla o universo. A tarefa da
humanidade obedecer esta razo dentre de cada um, e assim se demonstra filhos dos
deuses (Aratas, o poeta citado acreditava nisso como Estoico; Paulo usa como ponto de
cont ato, refinando a definio). O mundo para eles cclico, Periodicament e o
universo se queima e depois comea de novo. No h conceito de ressurreio. Aceitavam
idolatria como meio de nutrir a chama divino dentro de cada um. Paulo, consciente disso,
manteve a integridade da sua mensagem, separando-a da crena dos ouvintes. No havia
sincretismo, mas era compreensvel pelos ouvintes, tanto que reagiram violentamente. Os
ouvintes sabiam que estavam ouvindo algo de substncia.
Paulo pede mudana no centro da religio. Por isso enfatiza a unidade da humanidade
que transpe a relativa diversidade de culturas. Temos uma natureza em comum. A morte
e ressurreio de Cristo so relevantes a todos os homens (Larkin, 1988:319-21).
(Tambm, referncia a Atos 14: Em Listra houve um mito que Zeus e Hermes
chegaram como homens pobres e foram rejeitados pela maioria. Quem os ajudou foi
honrado. Por isso o povo no queria errar de novo. Tambm falavam uma o utra lngua,
por isso Paulo e Barnab provavelmente no entenderam tudo. Quando entenderam,
contextualizaram sua mensagem (HesselGrave o Rommen, 1989:9).)
The apostles didn't understand the local Lycaonian language and ouly belatedly
perceived that the mob was about to make animal sacrifice to them as gods. This was
the most extremem cross-cultural situation the apostles had faced. But in each of the
towns of that area, pagans turned to Christ and churches were founded, even where
there were no synagogues. Timothy was a half-Jewish young man won during that tour.
So the apostles proved that cross-cultural evanglism among the most extreme idolaters
was not only possible but greatly successful. When they reported back to the Antioch
church, they all rejoiced how "He had opened a door of faith to the Gentiles" (Gordon Olson,
What in the World is God Doing?, p. 68).
Anotaes do Bertil: "A Importncia e o Perigo de Contextualizao na
Interpretao das Escrituras" (Trabalho para o Mestrado da FTBSP, 1993).
Apesar do tumulto, o resultado foi unia igreja e Timteo era dessa cidade (vs 21-22
e 16.1-2). Zeus (Jpiter) deus chefe e Hermes (Mercrio) era o porta-voz dos deuses.
Que Deus permitiu que os povos andassem nos seus prprios caminhos mostra que
o agente, o que controla. Controla a natureza tambm. Bertil conclui:
1. A cura do homem paraltico mostra que o evangelho de Deus integral, alcana as
necessidades.
2. O claro rechao s homenagens previniu um sincretismo mais tarde.
3. A mensagem no ora s milagre, mas confrontou com a situao pecaminosa dos
A s B a se s B b l i c a s d a c on t e xt u a l i za o
Os En sin ament os do Ap stolo Pau lo
1 Corntios 8-10
Prof Brbara Helen Burns
A. Isaas 42:1-12
B. Orao
C. Objetivos: Que o aluno
1. Aprenda por limites na contextualizao, baseados na Bblia
2. Tenha oportunidades de praticar o processo de fazer decises baseadas na Bblia
3. Chegue ao ponto de poder aplicar estes mesmos princpios bblicos de
a. Citar pelo menos cinco razes pelas quais deve identificar-se numa cultura
(objetivos/razes para contextualizao bblica).
(1) No causa ao outro tropeo (8:9-13-, 10:32)
(2) Ganh-los (9:19-23; 10:33)
(3) No pecar contra o Senhor (8:12; 10:14-24)
(4) Para manifestar a glria de Deus (10:31)
(5) Para a edificao de outros (10:23)
(6) Permitir que Jesus atue atravs de ns--humildade (8:1-7)
b. O limite de contextualizao em 10:14-24 idolatria.
c. Os dois captulos no se contradizem porque tratam de situaes diferentes.
(1) dolo no nada (8:4) vs dolo demnio (10:20)
(2) Pode comer (8:10:23-33) vs no pode participar (10:14-22) (Como encaixa
em Atos 15:29'?)
E. Palestra
Quem pode decidir?
O que idolatria?
O que pode fazer/no pode fazer?
Amar
O dolo no nada! (mas o demnio (no pode ter comunho com ele)).
forma
numa
igreja,
evangelizando
e ensinando
duma
forma
Perguntas: Como foi mesmo que Paulo fez em I Cor. 9:16-27? Ele estava
preocupado com qu? (sincretismo/obedincia)
Obedecia a lei
No obedecia a lei
Circuncidou Timteo (At. 16:1-3).
No circuncidou Tito (Gl. 2:1-5)
Fez voto no Templo (At. 21:23-26)
I Corntios 8
O Assunto Tratado
Os atos permitidos
As proibies
Os princpios tirados
Aplicao no Brasil
I Corntios 10:14-22
I Corntios 10:23-33
- Se podiam comer carne oferecidas - Se podiam participar das festas - Se podiam comprar ou comer carne
aos dolos (8:1,4)
idlatras (10:14-22)
oferecida aos dolos.
- Se podiam ir s festas sociais
ligadas com o templo (8:10) (Morris,
p. 103)
- Ao comer os cristos tinham
- Comprar carne no aougue (10:25)
liberdade porque no era nada (8:4-8)
- Comer carne servido numa casa
particular (10:27)
- Comer carne se ningum importa
- Ser escndalo (8:9-13)
- Participar de idolatria associar - Participar daquilo que no edifica
- Ser orgulhoso na liberdade e com os demnios (10:14-21)
(10:23)
conhecimento que tinham (8:1-3, 14- - (Morris, p.119)
- Buscar seu prprio interesse (10:24)
21)
- Comer carne se algum disser que
sacrificada aos dolos (10:28)
- Comer carne se vai atingir a
conscincia do outro (10:29)
- Ser tropeo (10:32)
- Comida no tem nada. No existem - Fugir da idolatria e tudo que est - Buscar os interesses dos outros
outros deuses (8:4-6)
ligado com ela
- Do Senhor a terra e sua plenitude
- Pecar contra o irmo pecar contra
(10:26) (as coisas que Ele fez so
Cristo (8:12)
boas. Comparar com Rm 2:14-14)
- Deus vive nos fracos tambm; no
- Fazer tudo para a Glria de Deus
podemos desprezar ningum.
(10:31)
- Todas as coisas so de Deus
- No ser tropeo
- Zelo para o irmo em Cristo
- Ganhar muitos
- Cuidar da aparncia
- Agradar muitos (10:33)
Como ir daqui
Para c?
da minha cultura
aquela cultura
para
?
Como comunicar com pessoas onde eles pensam que esto e no onde voc pensa
que devem estar?
No uma nova pergunta: os apologistas lutaram com este problema. Como comunicar
com os judeus? Romanos? Gregos?
Muitos tipos de modelos de Contextualizao na histria existiam s vezes totalmente
contraditrios durante a mesma poca. Um exemplo na poca das Redues de
Paraguai quando no norte alguns padres decidiram caminhar junto com tribos nmades,
ou morar nas suas vilas (Luzbet ak, 1988:96). Por isso no podemos fazer
generalizaes histricas. "Muito menos podemos culpar o passado, pois no podemos
julgar eles na luz do nosso conhecimento e contexto social e cultural, esquecendo que
daqui um pouco ser nossa vez de receber a condenao" (Luzbetak, 1988:84).
IV. Um Pouco da Histria do Desafio de Contextualizao
A. Gregrio o Grande (590-604) escreveu para Agostinho na Inglaterra no
Sculo VII. (Ler Co nn, p. ix - x em Kraft e Wisely, 1979, Luzbet ak, p. 89)
Mandou conservar os templos, mas destruir os dolos. (Mais tarde, no entanto, o
prprio povo pediu para os templos serem destrudos) Agost inho fez
"adaptao" - mudou o sentido das formas. No mesmo tempo Gregrio usava
"persuaso" atravs de altos alugueis, tortura, priso para levar a converso (em
Sardnia, no Inglaterra) (Bosch, 1988:223). Agostinho de Hippo realmente
comeou esta tendncia quando concordou no uso de multas e confisco de
propriedade para levar a converso (Ibid).
B. Bonifcio (672-755) - Confronto ("Encontro de Poder"). Cortou a rvore em
Ansgar de Hamburgo foi para Dinamarca e Sucia em 831. O primeiro ato missionrio
foi declarar que os deuses do povo no tinham poder para livr-los dos inimigos.
Ele disse:
Your vows and sacrificas to idols are accursed by God. How long will ye serve
devils and injure and impoverish yourselves by your useless vows? You have
made many offerings and more vows and have given a hundred pounds of silver.
What benefit has it been to you? ... If you desire to make vows, vow and perform
your vows to the Lord God omnipontent, who reigns in heaven, and whom I serve...
If ye seek His help with your whole heart, ye shall perceive that His omnipotent
power will not fail you (Charles Robinson, Anskar; Apostle of lhe North, trans. from
Rimbert's Vita Anskarii [London SPG, 19211, 39, cited in Rommen and
Hesselgrave, 1989:22).
que foram para Morvia em 862 ao convite do rei (j existia Cristianismo l, mas sem
instruo [Luzbetak, p. 90]). Eles traduziram a Bblia, tinham cultos na lngua
comum (contra os princpios de Roma), estabeleceram escolas e ordenaram um clero
nacional. (Metdicas foi preso por vrios anos pelos bispos de Alemanha por causa
disto [Cirlio j tinha morrido].)
E. Islndia - no Sculo XI os islandeses fizeram sacrifcios humanos para se livrarem dos
Mas aps o Iluminismo, tudo se confundiu. A Era da Razo teve sua repercusso em
misses:
Confundiram amor com paternalismo. Povos so crianas, os "coitados"
e com nada mais do que temos. Mesmo quando temos nos esforado ao mximo de
des e nt a ng le a ver d ade u niver sa l da fo r ma o c id e nt a l. . . s a be mo s que no
conseguimos" (Bosch, 1988:297, citando Hutchison 1987:121).
V. A Histria da Discusso
No Sculo XIX, no meio desta ligao entre "Cristianismo," "civilizao," e
"Milenianismo" (no "pr" ou "ps", mas a esperana que os propsitos de Deus logo
iam ser cumpridos atravs do Oeste), vrios estratgias estavam sendo desenvolvidas
para melhorar a situao.
A. A "Igreja Indgena" - se tomou o "mais reconhecido conceito de emergir do
movimento missionrio moderno do Sculo X^X.- (Wilbert R. Shenk, International Bulletin
Jan., 1990).
1 . James, pastor congregacionalista pregou sobre o assunto em 1826: "Leu it be a
great object with us, to render our missions self-supporting, and selfpropagating" Shenk
explicou a mensagem dele dizendo,
...sugeriu que este princpio fora baseado numa observao cuidadosa da natureza humana e a
dinmica cultural. To somente algum indgena cultura realmente pode entender os costumes,
idioma e cosmoviso do seu povo. O futuro da evangelizao e desenvolvimento da igreja
tem que estar nas mos daqueles nativos a uma cultural particular. Ento, a prioridade no
trabalho missionrio tem que estar no treinamento da liderana indgena (Shenk, Ibid.).
e. Assim assumiu uma idia esttica de cultura - uma cultura s (do missionrio)
para sempre e para todos!
3. Dr. John Nevius (1829-1893) - uns bons passos a mais!
Um missionrio Presbiteriano de Chefoo, China que conhecia as idias de Venn e
Anderson, mas as levou adiante. Tornou-se cada vez mais descontente com as estratgias
da sua igreja (que ele nomeou o "Velho Plano") de contratar e pagar evangelistas e obreiros,
criando dependncia. Construiu umas novas idias (que chamava do "Novo Plano") que
dispensava esta primeira etapa dos missionrios construrem e formar a igreja para depois
colocar liderana local. Resumindo, Nevius construiu seu plano baseado em dois princpios
- estudo sistemtico e profundo da Bblia (que levaria ao louvor, evangelismo e
avivamento) e independncia econmica. Publicou o livro Planting and Development of
Missionary Churches in 1885. Visitou Coria em 1890 e deixou suas idias que se
tornaram base para um crescimento fenomenal:
a. Cada crente um mestre e um aprendiz - os missionrios tambm!
b. Cada crente funciona de acordo com os seus dons.
lies em prtica.
i. Organizao eclesistica tem que ser lgica e sustentvel dentro da prpria cultura.
j. A base econmica da igreja tem que encaixar na realidade local, e no depender do
exterior.
k. Os Cristos tem que aprender disciplina e responsabilidade mtua.
1. A nova igreja deve logo exercer seus dons espirituais para servir e crescer
espiritualmente.
(Se o pastor/missionrio/professor domina a igreja/campo/sala de aula, os seus
discpulos vo querer ter o mesmo poder. Seguimos nossos modelos - aquilo que
vemos, muito mais daquilo que ouvimos!)
Allen estava preocupado com os ensinamentos da Palavra de Deus quanto mtodos
missionrios (no com tradies) ( o mesmo problema de hoje
-ficamos
Eles tinham perdido a China - perdido muitos recursos, hospitais, escolas, etc. Por
isso em Willingen houve muito pessimismo. Sentiram que tinham que reformar o
mandato missionrio da igreja. Por isso rejeitaram nesta reunio a importncia da
evangelizao. A nfase foi para a ajuda dada s igrejas existentes, sem pensar em criar
mais igrejas. Tinham medo de perder de novo. Tambm comearam a unir com a CMI;
se tornaram "igreja-centrado" - no centrado no mundo, mas preocupado consigo
mesmo. No meio disto tambm reconheceram que tinham que preparar as igr e ja s par a
fa zer a o br a so z inha s. D e fi n ir a m, e nt o, " ind ig e ne idad e " o u "indigenizao"
como:
Relacionamento com a terra - razes
Capacidade de fazer elementos da cultura local cativo a Cristo
Ministrio treinado para o local (e do local)
Rejeio de colonialismo (j estava passando mesmo)
mudana.
Contextualizao - aprecia a flexibilidade das culturas. As culturas so dinmicas,
mveis.
Indigenizao - sistemas scio-culturais so fechados. Quando foram formulados
eles estavam pensando em tribos e cls isolados, como a idia da "unidade homognea."
Contextualizao - focaliza no nas unidades menores, mas nos sistemas
E era s nas igrejas, no nas outras instituies da misso (hospitais, escolas, etc.)
Contextualizao - inclui outras estruturas tambm. Queria ser nacional nas bases.
usado pela maioria, significando ajudar os no cristos serem melhor nos seus prprios
contextos - culturas, religies, e estruturas polticas. "Dilogo" significa que Deus est
na frente preparando o caminho em outras religies. Ambos, pluralismo ou extremo
holismo so a base para "dilogo" (Bosch, 1988:486).
D. O uso de "contextualizao" pelos Evanglicos
1. Os Evanglicos tinham como pano de fundo a influncia de Eugene Nida e
Wycliffe. Nida ensinava que a lngua expressa o corao.
Superf cie ln gua
"Equivalncia Dinmica":
"Correspondncia Formal":
-Traduz o sentido
Nesta altura o conceito era limitado lngua, traduo da Bblia para s tribos
indgenas. (Mais tarde Charles Kraft leva as implicaes para toda e esfera de vida
transcultural.)
Desafios novos influncia ocidental nos campos missionrios, levou a maior
reflexo na rea de contextualizao (a Teologia de Libertao). A "Nova
Hermenutica" tambm teve sua influncia: qual a influncia da cultura
na
Ren Padilla
Em Lausanne I reclamou que Amrica Latina est sem teologia por causa da
dependncia na Amrica do Norte. Recebeu de 2' mo, por isso no h comprometimento com
teologia. ativista, sem reflexo. Disse Padilla que se precisa de lderes profundamente
arraigados na Palavra de Deus e na sua cultura (justamente o objetivo principal de um curso
de misses!), sorri ignorar o valor do trabalho de telogos do Ocidente.
Padilla enfatiza a necessidade de arraigara hermenutica no mtodo histrico-gramatical
para saber a inteno e significado do escritor original.
1989).
Sofreu como membro de um grupo minoritrio (Costa Rica) nos Estados Unidos
quando criana e adolescente. Afirma a necessidade de teologia, colocando como base
principal dela as Escrituras, e depois a tradio e a experincia. O conhecimento de Deus
depende da f, da comunho com Ele e do Esprito Santo que revela Jesus Cristo.
Apesar de afirmar uma declarao evanglica sobre a inspirao bblica, aument a
bast ant e a dimenso humana e cult ural do condicionamento das Escrituras. "Isto
significa que para entender, proclamar e ensinar as Escrituras. temos que fazer o mesmo
exame
como
qualquer
outro
documento.
Temos
que
analisar criticamente o
roda p,
Estes modelos (de Kraft, Dayton, Fraser e Hesselgrave) poderiam oferecer alguma ajuda culturalantropolgica, mas so social e teologicamente deficientes. Pois o reino de Deus uma realidade
compreensiva e tratisformadora; no nada menos que o poder da nova criao (veja 1 Cor. 4:20;
2 cor. 5:17). Uma evangelizao que est interessada em apenas descobrir as necessidades
sentidas pelo povo para fazer o evangelho relevante (Kraft) ... uma contextualizao superficial
e profeticamente acrlica. De fato, reflete um escapismo em vista cia realidade do nosso planeta
m, sob a liderana de principalidades e poderes demonacos presentes em quase todas as
situaes humanas (p. 168-69).
attributed to lhe fetiches representing these alleged nonentities (i.e. Isa 44:9-20)...
... Wilhelm Schmidt produced six volumes (1926-35), Der Ursprung der
Goddesidee, to establish the thesis that monotheism, or the belief in High Gods, can be
found in the legends of many primitive peoples. At first scholars were impressed with the
vast amount of data...
... Conservative Bible students were likewise excited. All could now contend that the
existence of poytheistic and animistic religions throughout the world was lhe result of
widespread devolution from the biblical monotheism extant at the very beginning of the
human race, record in Genesis.
On closer examination, however, it became apparent that Schmidt's 'High Gods,'
although characterized by a sort of solitariness, were far removed from approximating
biblical monotheism in any recognizable form. It is rather unfortunate that this
particular application of Schmidt's thesis hs been recently revived and promoted by
Don Richardson... What he unfortunately overlooks is that all alleged evidente for
this on Prime Cause of all is so shrouded in mythology, so dependent on the world
[rather than its Source], and so manipulatable by external forces that no common
ground exists with the biblical God who is supreme over all (Art Glasser The Word
Among us, Dean Gilliland, ed., pp 36-38).
A Bblia um ponto import ant e na revelao de Deus (manifesto no fato que ainda
existe), mas incompreensvel hoje por causa da distncia cultural entre o escritor e leitor. A
revelao de Deus continua hoje atravs das culturas e suficiente para salvao sem a
Bblia (pergunta: porque Cornlio tinha que ouvir a mensagem de Pedro, ento?). Por causa
da comum humanidade, da imutabilidade de Deus, o do Esprito Santo (as "pontes
hermenuticas"), a Bblia como livro de casos capaz de trazer compreenso suficient e
para salvao e sant ificao. Est a salvao para Kraft envolve submisso a Deus,
ou como Abrao (para povos mais ligados a cultura do A.T.) ou como os Cristos aps
Cristo (Larkin, 1988:141, 43-44, 146-47). No precisa introduzir Cristo para ser salvo.
(Refere a experincia na Colmbia.)
Kraft extrapola do modelo de traduo da Bblia em que "as expresses culturais, como
as palavras em uma traduo, devem ser locais e no as da cultura bblica ou da igreja
enviados ou da Igreja universal" (Luzbetak, 1988:80). A Bblia uma rgua pelo qual
medimos o sentido cultural no contexto; se equivalente aos casos bblicos aceitos ou
tolerados por Deus, aceitvel hoje.
On the divine level, this... context in which God discolsed himself to them.
The Old Testarnent contains the record of his 'mighty acts' over more than a thousand years
of history coupled with specific revelations of their meaning. All this took place in the same
ancient world in which the gods of the peoples round about were likewise allegedly at
work on b ehalf of their devotees. But her e t he similar ity ends, because God's
might acts consistently reflected his character - his holiness and is grace - and they
were always positive, redemptive, and powerful. He never followed the pagan gods
in accomodating hinself to the politically powerful among their devotees, nor to any
'natural' power that may have been latent within his own people. God's exercise of power
was radical, for it was always conditioned on the premise that he had separated his people
from the nations round about and was detemimed to work on their behalf - not primarily
for their sake but in order to magnify his own name among the nations.... [Dt. 4:33, 341]
As a result, our interpretation of biblical texts is built upon the certainty that the
events recoreded in the Old Teatment acutally happened and bear particular
relationwhip to Israel alone. God was concerned with other peoples and acted on their
behalf, but not in the same revelatory sense (e.g., Amos 9:7). Martin Noth contends
that the things that happened in Israel "simply never happened elsewhere" (The
History of Israel, trans. Stanley Godman [New York: Hareper and Row, 1958]: 33338]... His contention is that "the central elements of Biblical faith are so unique and
sui generis that they cannot have developed by any natural evolutionary process from
the pagan world im which they appeared [The Old Testament Against Its Environment
{London: SCM Press, 1968, p. 7}] e art Glasser "Old Testament Contexualization:
Revelation and Its Environment," in The Word Among Us: Contextualizaing Theology for
Mission Today, Dean S. Gilliland, ed.Dallas: Word Pub. 19891 p. 35).
H uma separao essencial entre o A.T. e N.T. Apesar do fato que Kraft ajudou
ajuntar teologia, antropologia e misses, as suas contribuies tm sido prejudicadas pela sua
posio radical quanto a "equivalncia dinmica" em relao toda a ao missiolgica, no
apenas na comunicao. (Ler Mirialil Adeney [apostila], Nichols, p. 12, e Conn [Eternal
Word] pp. 168ff, e Robert Ramseyer [apostila].) " interessante observar que os escritores
do Novo Testamento no modificam a mensagem do Velho para agradar os Gregos e
Romanos" (Taylor e Nuflez, 1989:322).
Para Kraft no h confronto entre teologia e cultura. Kraft no reconhece que em
toda a Bblia h confronto. Porm Paulo usou termos helenistas, mas para confrontar seus
conceitos. Jesus continuamente confrontava o pecado e a hipocrisia na cultura judaica.
Kraft diz que formas no tm valor nenhum, inclusive guerra, escravido, etc. Mas
a Bblia deixa claro que vida e sentido so inseparveis. Kraft limita a Bblia quelas
partes aceitveis cultura, nega a capacidade das pessoas de outras culturas a
entenderem algo que no comum para eles. Isto indica um ponto paternalista e uma viso
esttica de cultura.
evidente tambm que Kraft aceita a posio de que a Bblia foi influenciada
grandemente pelas culturas na poca bblica e que hoje no seria diferente. Glasser
combate esta idia:
... religious syncretism was widespread, ... This has driven scholars to search for
those factors, concepts and practices in the neighboring countries that allegedly shaped
both Israel's religion and her societal structure. It is not surprising that they have
discovered many similarities. Sometimes the parallels are linguistic, which is inevitable
because of the close relation of Semitic languages, But common language does not
automatically mean that extrabiblical material has either significantly informed or shaped
the biblical text. The fact remains that the writers of Scripture never introduced the least
trace of polytheism into the religious literature they regarded as 'the Word of God...
Prophets like Jeremiah contended with attempts by Israel at contextualization. But
their best efforts at contextualization were utterly destructive... He spoke of the
faithfulness of God and pointed with conviction to the certainty of God's ultimate triumph
in history. The false prophets saw only the immediate present and shouted down a ll efforts
to confront the issue of truth. All which makes painfully clear the reason why evangelical
Christians cannot endorse much that passes today for contextualization. Unlles disciplined
effort is made to submit to the whole Word of God contained in the whole of Scripture,
distortions of truth and deviations from its central concerns will inevitably follow.
Without this, what many herald as insightful contextualizing of theology and praxis will
A base do problema de Kraft que no acredita que existe a verdade nos smbolos. O
significado existe s nas pessoas. Mas David Hesselgrave (1994:5355) facilmente
derruba este argumento citando Salmo 19.1-4 e Romanos 1.18-20. H significado no
mundo, nas coisas, o at nas palavras (Mt 5.17-18).
A influncia de Kraft extensa: Robinson Calvacante, Phil Parshall, etc. (Pr.
Salomo refuta a aplicao das idias dele na evangelizao dos muulmanos por vrias
razes: poder demonaco negado, formas erradas aceitas, muulmano no respeita este
tipo de identificao, etc.)
7.
Nicholls foi uma das primeiras pessoas a reagir contra a "Etnoteologia" de Kraft, os
outros envolvidos na discusso.
Nicholls descreve Contextualizao como "existencial" ou "dogmtica". A primeira
comea com cultura; uma tentativa de "desenvolver uma interao entre as perguntas
subjetivas humanas na histria e um entendimento existencial da Palavra de Deus. Isto ,
comea com dois relativos e espera descobrir apenas formulas tentativas teolgicas na
progresso de chegar a uma sntese de entendimento" (em Stott, 1980:50). Sem um
parmetro teolgico normativo, este corre o perigo de sincretismo e universalismo ( tudo
a verdade). Acreditam que Deus no se revelou em termos concretos para o homem; a
Bblia e a teologia so reflexes humanas sobre as aes de Deus no mundo (Bosch cai
nisso?).
A segunda abordagem comea com a Bblia como um ponto fixo e autoritativo.
Transcende as fronteiras da cultura, apesar de que quer comunicar bem dentro da
cultura. Nenhuma teologia perfeita devido nossos pressupostos culturais, mas a
medida que busca mo s o ver dade iro sent ido da P alavr a, a influncia do s
pressupostos vai diminuindo. "Distancing" no traz a soluo, mas sim, se
colocar debaixo da autoridade das Escrituras e ter a ajuda do Esprito Santo para entender.
Contextualizao Dogmtica proftica, sempre reformando, chamando das trevas
para f e obedincia.
Quanto forma e sentido, "Em sua soberania, Deus escolheu uma forma cultural hebraica
e a transformou no passar dos sculos para seus propsitos, com o resultado que h um
carter supracultural na sua revelao de si mesmo" (em Stott, 1980:53).
(Veja transparncia do resumo de Nicholls.)
8.
missilogo moderno a frisar o fato de que o missionrio vai encontrar o poder satnico.
"No h dilogo aqui. E uma questo de Cristo ou Satans" (1987:75). Deciso , recusa,
arrependimento, e libertao so necessrios. "Os poucos casos de apostasia (em Fiji)
eram lugares onde os lugares ou apetrechos sagrados no foram destrudos quando os
velhos deuses foram rejeitados" (1987:260). O captulo sobre "Evangelizao dos Animistas"
(1987) excelente.
Como um dos fundadores do movimento "Crescimento da Igreja", ele enfatiza a
necessidade de movimentos de povos, no converses individuais, e a "Unidade
Homognea". Ele interpreta o crescimento da igreja nos primeiros sculos tinha que ter
acontecido em grupos sociais. Ele admite ... estou especulando, mas no vejo outra
maneira de explicar os fatos. . .- (1987:226).
Tem que t er equilbr io ent re t eologia e ant ropologia em misses, ou
sincretismo resultado. A Bblia (inteira) o ponto de referncia pelo que misses so
julgadas. Temos que "concordar que a Bblia fornece o critrio para misso, a colocando na
categoria de continuidade e no mudana, h pouca esperana que haver concordncia
sobre a natureza da salvao" (1987:148). Mesmo assim a tendncia de Tippett do lado de
antropologia.
O "substituto funcional outra idia originria com Tippett. H perigo de deixar
espaos vazios na cultura (ritos de iniciao, etc.), por isso o missionrio tem que
preencher com outras coisas que so aceitas biblicamente mas que cumprem a funo perdida
(1987: cap. 15).
Outra nfase de Tippett a "Revitalizao" ou "Movimentos Nativistas", a tendncia de
um povo esconder crenas sincretistas por anos debaixo do domnio estrangeiro, at um dia
fazer uma revoluo, voltando em parte ou totalmente s velhas crenas. Por isso tem que
fazer crescimento qualitativo Junto com o quantitativo.
10.
Evangelho que tem que ser levado a outras culturas (Deus, Bblia, mandamentos). Ele
considera 4 componentes de expresso crist:
Crenas sobre Deus, etc. - "Cristianismo Teolgico" - imutveis
Sistemas de valores - "Cristianismo tico" - imutveis mas expressos de maneiras
diferentes.
Costumes eclesisticos - "Cristianismo Eclesistico" - arquitetura, liturgia, etc.
Usos e costumes - "Cristianismo de uso de costume" - comida, roupa, cabelos
(grandemente adaptveis).
McGavran promoveu a idia do Princpio da Unidade Homognea. Falou o
aluno de crescimento da igreja no liga se a igreja tem credibilidade, somente importa se tem
crescida" (citado em Bosch, 1988:159). Bosch acusa McGavran de ser superficial e sem
contedo tico. Condena a aprovao de Peter Wagner em concordar que "Domingo o dia
mais segregado da semana".
12.
Contextualizao e Misses
13. Sherwood Lingenfelter - "Encarnao"
Missionrio para os Yap e professor de Misses
em
situations where national churches have come of age and missionaries have becorne
partners or subordinate workers to national leaders, disagreements about leadership roles,
appropriate authority, and the exercising of authority in the church abound (p. 9).
Para ajudar resolver alguns desses problemas, o autor descobriu o mtodo de "grid
e grupo" para avaliar uma sociedade, em vez de valores ou cosmoviso. Estuda a
estrutura bsica em quatro dimenses. Estava preocupada com a translao da cultura do
missionrio s outras culturas e tambm com a contextualizao que leva a igreja nacional ao
isolamento e independncia da igreja universal porque est balada em sua prpria cultura
mais que a Bblia. Elo cita Andrew Walls em sua idia de "igrejas peregrinas" que so
efetivas porque os seus crentes recebem instruo fiel da Palavra e respondem com
obedincia como seguidores de Jesus Cristo em um mundo hostil (p. 17).
The contradiction between the pilgrim principle, with its emphasis on the
universal church and "other-worldliness." and the indigenous principle, with its
emphasis on self-support, self-government, and self-propagation in independent "this
worldliness," is implicit in all church ministries. Indigenous churches are very
common in the history of the church, and seem to be an inevitable product of the
institutionalization of the church. Yet the contextualized indigenous church, while a
powerful force for spreading the gospel, may become a vehicle of compromise and
death. The pilgrim principle, conuecting local believers to the universal church with
a vision for outreach to the world, provides a necessary counter-balance. Christians retain
a commitment to "bear witness" to the world, without becoming "of the world." The
indigenous church without a connection to the universal church and the Word is
dead. It becomes so entrenched in its own private vision of righteousness that it
cannot contextualize its message to needy people, and has no vision and no outreach
(p. 17).
"Chrisitian" system to another place and people. Rather transformation means a new
hermeneutic - a redefinition, a reintegration of the lives of God's people (The church)
within the system in which they find themselves living and working. Jesus said, "My
kingdom is not of this world." He thus denied the existente of a Christian
sociopolitical system, but called for the transformation of his disciples thinking and
social relationships with others (p. 19).
da pessoa, das obras, da palavra e da vontade de Deus de modo fiel revelao de Deus,
sobretudo como est apresentado nos ensinos das Escrituras Sagradas, e que significativo
aos
receptores
em
suas
culturas
contextos
existenciais
respectivos.
O remdio que Conn oferece para o problema de cultura e Bblia est nas Alianas.
entender a Bblia e pr em prtica no seu contexto. Cada membro tem que "fazer
teologia." Cada um tem que aplicar os princpios bblicos na cultura. Isto envolve 2
questes:
Como os mandamentos da Bblia podem ser comunicados de uma maneira
significante para alcanar as necessidades verdadeiras da pessoa e da sociedade?
Como o homem de Deus, como membro do corpo de Cristo, pode viver em obedincia
no seu contexto para manifestar o Reino de Deus na sua vida diria e com comunho com
os santos?
Descontextualizao faz parte disto - quando a Bblia julga e transforma as culturas.
Praxis a chave de contextualizao - mas no o praxis da teologia de libertao. Deus
comunicando conosco e a reflexo do Seu povo sobre Ele. E monlogo - monlogo que
derruba nossas barreiras confortveis que protege o estatus quo da igreja de classe mdia!
Um exemplo na Coria quando o Evangelho confrontou a mentalidade confcio de no
acreditar em pecado, no avivamento de 1907 foi justamente neste ponto de auto satisfao
que foi central no arrependimento. Quando os missionrios no confrontaram as
tendncias religiosas de Confucionismo, o "resultado pode ser visto na triste histria de
divises e faces regionais e entre cls na igreja coreana" (em Stott, 1980:158 e67). (Ler
Nicholls, p. 19, 2 Tm. 3:16 e Rm 16:25-27 [pela Escritura].)
Mais recente Conn resume mudanas na base de contextualizao, a hermenutica. Ele
explica que poucos anos atrs "hermenuticas" significava descobrir o significado de um
texto. Agora significa "o que significa, significa?" (1988:21). O livro Inerrancy
and Hermeneut ic examina est as mudanas e questes. Para Conn, "Os problemas
mudam: a Palavra do nosso Deus permanece eternamente" (p. 34). Em captulo 3 "How
Does the Bible Look at ltself` ', Sinclair B. Ferguson, apresenta as razes bblicas da
sua veracidade e canonicidade. Este autor afirma para toda a humanidade a inspirao,
autoridade, veracidade, e necessidade da Bblia.
No mesmo livro Bruce Waltke analisa as teorias sobre as tradies orais que
supostamente influenciaram os escritos do A.T. Sua concluso que "em anlise final,
estas estrias da criao so derivados ou de livre imaginao criativa, ou de revelao. A
Bblia e o Esprito afirmam que no estamos tratando dom fico, mas co m
conhecimento verdadeiro, e no temos razo que no foi revelado ao contador, que
passou para o Escrito Santo" (p. 135).
No captulo 11, Norrnativity, Relevante and Relativism Conn critica a idia de
um "crculo hermenutico", dizendo que h o perigo de confundir "aquilo que a
verdade para mim" "a verdade" (p 194). Prefere usar o modelo de espiral, onde h um
O ltimo captulo do livro nos adverte sobre as diferenas entre evanglicos em questes
de hermenutica:
a (outra) pessoa ansiosa para ouvir Deus falando e obedecer o que ouve? Se est, as
diferenas sobre interpretao das Escrituras esto em (perspectiva certa). Ou a pessoa
est relutando contra a autoridade plena de Deus, seja que for a direo em que pode levar,
preterindo in s istir que Deus se conforme a imagem humana'?
Se isso, o perigo
17. Emlio Nez (Crisis in Latin America: An Evangelical Perspective, caps. 11-13).
Contextualizao pode ser usado como um pretexto de misenterpretar a Bblia. Mas,
Contra Kraft, Bosch v razes profundas do Novo Testamento no Velho; "a igreja
nasce no ventre de Israel" (:96). "Gentios foram incorporados em Israel no Pentecostes - no
judeus na igreja'' (:96). ... a Igreja no um novo Israel, mas um Israel maior" (:165).
(Em tudo isso tambm demonstra sua herana na Igreja Reformada Holandesa.)
Misso inclui arrependimento, perdo, salvao, libertao que leva a comunidade e
comunho (:117-120). Cultura no para ser aceita acriticamente. As igrejas so bolses
de estilo de vida alternativa na sociedade que deve penetrar os mores da sociedade (:153).
Fl. 2:15 d exemplo. Para ele contextualization relativstica (Kraft) Contextualismo"
(:497). H critrio para julgar o contexto; temos que tentar ach-lo. aquilo que
"divino, verdadeiro e justo" (:498). Mas para Bosch o Texto no tem prioridade;
"intersujeitivo" (:498).
Bosch combata a PUH (Princpio de Unidades Homogneas) em vrios lugares no
seu livro (pp. 151, 166-168, etc.). A unidade da igreja local central, apesar de
posio, classe social, ou raa. 1 Cor 12:13; Gl 3:27 e Ef. 3:6, entre outros, provam
isso. "Deus em Cristo nos aceitou incondicionalmente; temos que fazer o mesmo em
relao aos outros. Baseado no pensamento de Paulo inconcebvel que, em uma
localidade, convertidos compem duas congregaes, uma de cristos judeus que
observam o Tor, e outra de cristos gentios que no o observam" (:167-168). "Segregao na
igreja uma negao do evangelho (:172).
Apesar de que no aceita as concluses da Teologia de Libertao, desafiado por
e la s. T e mo s qu e lut ar p e la ju st i a. O s r ico s t m q ue t er o E va ng e lh o
contextualizado no meio deles tambm (ou seja, transformao). Lucas desaf iou os
ricos abandonar seu estilo de vida e se envolver nas necessidades do povo (:117 118).
Filemon (e com ele, sua casa e a igreja que se reunia nela) mandado aceitar Onsimo
como irmo (:152).
Para Bosch a igreja missionria por natureza. Pelo estilo de vida, amor e alegria,
ela atrai. No separada do mundo, mas traz impacto ao mundo. uma comunidade de
esperana, o incio, uma imagem do Reino de Deus (: 168-169). Por isso "Cristos
podem combater as estruturas opressivas dos poderes do pecado e morte, que em nosso
mundo clama para o mundo de Deus de justia e paz, como tambm os falsos
apocalpticos de poltica opressiva que se manifestam da direita e da esquerda, to
somente em contar a esperana que est neles (1 Pe 3:15) e em ser agitadores do Reino
vindouro de Deus; tem que erguer, frente as estruturas agora, sinais do novo mundo de Deus"
(:176).
Bosch combata a euforia e triunfalismo de hoje com a lembrana que misso feita
com sofrimento e em fraqueza (2 Cor ; GI 6:17; 2 Cor 1:6 e 24, 4:9 e 12, 11:23-28 e
12:9-15).
Contextualizao para Bosch pode ser resumida em sete pontos (:426-432):
a. "Misso como contextualizao uma afirmao que Deus olha para o mundo. Deus
est preocupado com a humanidade, com just ia, reconciliao do homem com
Deus e com os outros.
Cristos descobrem sua identidade na cruz de Cristo, que os separa da
superstio e falta de f e de todas outras religies e ideologias: eles descobrem sua
relevncia na esperana do reino do Crucificado em tomar posio com firmeza com
aqueles que sofrem e so oprimidos, mediante esperana da libertao e salvao (nfase
do autor).
b. Misso como contextualizao envolve a construo de uma variedade de teologias
locais. Porm, isto no deve levar a um infinito nmero de contextual e muitas vezes
mutuamente exclusivas teologias. Entra o perigo de relativismo, no somente para o 3
Mundo, mas para o Ocidente tambm.
Bosch enfatiza aqui que h uma teologia universal a ser respeitada. As teologias devem
enriquecer esta teologia e ser informadas por ela.
c. "H no somente o perigo de relativismo, onde cada contexto inventa sua teologia,
apropriada no contexto especfico, mas tambm o perigo de absolutismo de
contextualizao" - algo que chama de "imperialismo teolgico".
d. "Temos que olhar para esta questo de outro ngulo, aquilo de 'ler os sinais dos
tempos', uma expresso que tem invadida linguagem eclesistica contempornea". No
podemos ser controlados pelas "ondas" do momento (como Harvey Cox, etc. - os
"secularistas"). fcil, com orgulho, se colocar como os "profetas" do tempo. O
contexto se torna dominador, sem submeter ao Texto.
e. "Apesar da natureza e papel crucial do contexto, ento, no deve ser levado como a
nica autoridade para a reflexo teolgica." No existe praxis sem teoria, mesmo
quando a teoria no explcita. Praxis necessita do controle de teoria.
f. ... estamos destorcendo o debate sobre contextualizao se o interpretamos simplesmente
como um problema do relacionamento entre praxis e teoria" Temos que ter tambm
"poiesis" ou criatividade em imagens e smbolos.
g. Os melhores modelos de teologia contextual conseguem seguir inteiros dentro da
tenso criativa entre teoria, praxis e poiesis - ou f, esperana e amor.
Bosch chama o modelo ideal de "enculturao", seguindo o exemplo de Jesus em
Fp 2, uma profunda ident ificao cultural, limitada pelo evangelho que sempre
19. William J. Larkin, Jr. (Culture and Biblical Heimeneutics: Interpreting and
Applying the Authoritative Word in a Relativistic Age [Baker:1988).
William Larkin professor de Bblia e Grego no Seminrio Bblico e Escola de
Misses de Colmbia, procura analisar os novos paradigmas de hermenutica e
misso luz da Bblia. Analisa o desenvolvimento do relativismo e define os tipos
de relativismo que so:
a. Relativismo Radical - no existe verdade fora do prprio contexto histrico e
cultural da pessoa.
b. Relativismo Moderado - h uma realidade e possvel analis-la, mas pode
avanar neste conhecimento somente na medida em que compara vrias
perspectivas culturais e histricas.
c. Relativismo Histrico - um texto tinha seu significado na poca que foi
escrito, mas adquire um significado diferente para o leitor contemporneo.
d. Relativismo Cultural - valores, significados, prticas so igualmente vlidos.
Faz tempo que o relativismo influencia os liberais teolgicos. Mas agora
est atingindo os Evanglicos, um resultado em grande parte de certas escolas de
missiologia e de etnoteologia. Cita Francis Shaeffer que denominou a situao "o
grande desastre evanglico" (p. 24).
Alguns evangelicais decidiram que ditos bblicos sobre a histria e o cosmos e sobre
absolutos morais na rea de relacionamentos pessoais so todos orientados culturalmente.
Consequentemente a 'Bblia e feito a dizer somente aquilo que um eco da cultura corrente
em nosso momento histrico. A Bblia torcida cultura, em vez da Bblia julgar
nossa sociedade e cultura (Shaetter, 1984:60-61 citado na p. 24).
que os pressupostos sejam examinados luz da Bblia. Isto levaria a um dilogo entre
intrpretes que ajud-los-ia sair dos seus crculos hermenuticos.
Lewis prope uma abordagem hiptese-verificao, em que os dados bblicos so
aceitos como as fontes principais de teologia e a mente humana visto como autotranscendente, isso , constitudo tal que pode entender e avaliar a veracidade dos
prprios pressupostos A imagem de Deus em todos os povos de todos os tempos inclui a
capacidade de auto-transcendncia, discernimento moral e comunicao lingstica (pp. 98 e
101, 226-27).
A tese do livro de Larkin que a prpria Bblia a estrutura que providencia a
ponte hermenutica entre a mensagem do Evangelho pelo tempo e pela cultura.
a. Suas palavras so inspiradas por Deus (2 Tm 3:16).
b. Apresenta apenas um caminho para a salvao para todos e para sempre (At 4.12).
c. suficiente para saber o que crer e como comportar-se (2 Tm 3.16-17).
d. eterno (1 Pe 1.25; 1 Cr 16.15; Ex 31.16).
e. para todos os povos (At 17.30), at os que esto "longe" (At 2.39; Ef. 2.1 1 s).
f. a rgua pelo qual medimos verdade (Hb 4.12-13; Jo 10.35).
g. Foi dada pessoalmente (At 9.4, 10.13, 18.9-10, 1 Ts 2.13).
h. claro para os que pertencem o Senhor (Jo 8.43-47).
A maneira da Bblia encarar cultura importante, pois foi escrito no meio de vrias
culturas. Este fato freqentemente usado para provar que presa a cultura. Larkin
analisa os relacionamentos de Deus com as culturas (cap. 13-18).
Quando Deus chamou Abrao, ele o tirou da sua cultura e dele fez uma nova
cultura, diferente das demais (' Ex 19.4-6; 33.16; Dt 4.5-8, 32-40;12.30-31; 2 Rs 17.13)
para ser um canal para alcanar as demais (Is 2.2,4; 11. 10; 42.1, 6-, 49.6, etc.). Afinal
todos os homens tm a mesma herana e unidade (At 17.26). Por causa da comunalidade
todos tem percepes e faculdades intelectuais em comum, fazendo a comunicao possvel.
No existe um abismo impossvel da histria e de culturas. A unidade a estrutura em
que Deus ainda comunica com os povos; no necessr io uma abordagem relativstica
(ex. batismo na Grande Comisso, Cl 3.11). A mensagem serve para Judeus e gentios
(Ro 10.1 1- 15) e o que foi escrito sculos antes serve para os leitores no primeiro sculo
(Ro 16.25-26).
A Bblia reconhece trs fontes de cultura: Deus, o homem, e Satans (p. 201). Deus
se envolveu na criao, no s os valores o cosmoviso, mas as estruturas detalhadas da
sociedade o famlia (Ef. Riu 13; 1 Pe 2.13-17). Ele comunicou diretamente com o Ado, e
depois para Abrao e Moiss (no eram emprstimos culturais, a no ser a instalao do
reinado, que uma vergonha, pois queriam algo como as naes vizinhas). Porm a
queda do homem e sua rebelio contra Deus, deturpou esta criao e suas estruturas
culturais (Rm 1. 1 8s, SI 2, 33.10, 46.6; Gn 11.4;5159.8; Rm 8.15; Hb 2.14-15). Estas
estruturas so passadas de gerao em gerao, desenvolvendo diferentes ramos de crenas
e sistemas sociais e materiais.
A font e sat nica enganosa de ft il, incluindo filosofia, cosmoviso,
estruturas sociais e polticas (Ef 2.1-3; G1 4.3, 9; CI 2.8, 20; 1 Tm 1.4; 4.1-3, 7; Tt
1.14; 2 Pe 1. 16. Jr 10.1-16). A Bblia deixa claro que o discpulo de Cristo no pode
servir Deus e o inimigo ou o "mundo" (Mt 6.24; 1 Jo 2.15-17; Tg 4.4).
O homem tema capacidade de questionar estas fontes das suas culturas e declarar
seus dolos sem valor, aceitando o Deus Criador (Is 40, 43.8-13; Jr 10.116, 14.22,
16.19-21). A cosmoviso cultural no precisa controlar o povo (Is 31.6; Jr 3.11-14;
At 26.18). A sociedade no deve dirigir as prticas do povo de Deus (1 Co 5.1-8), a no
ser naquilo que excelente (Lc 10.38-41, etc.). No podemos ser "amigos do mundo"
(1 Jo 2.15-17; Tg 4.4; Mt 6.24; 1 Co 7.31). Temos nossa identidade em Cristo e
cidadania nos cus (1 Co 1.30-31; Cl 3.1-4; Fp 3.20; At 26.18, Jo 15.18; 17.6,m 16).
Somos forasteiros, distanciados ou at contra nossas culturas (1 Pe 1. 17, 2.11, 4.4; Hb
11.9, 13; Ef 2. Jo 15.18-19, Mt 24.9. 1 Jo 4.5-6. 1 Co 1.18-25, 4.9, 13).
Resumindo, Larkin diz,
Deus na criao e salvao relaciona-se positivamente com culturas. Ele pode
incluir emprstimos renovados como parte da sua revelao. Ele chama homens e
mulheres a viver sua nova vida em Cristo dentro das suas culturas, apesar de no
serem mais delas. Deus se relaciona negativamente com as culturas huma nas em
julgar tanto o etnocentrismo que promovem e o centro do poder religioso que os
energizam. Ele chama seu povo a substituir os, falsos centros religiosos com Jesus
como Senhor, e a viver como uma cultura que modelo de Deus, a igreja, no meio das
suas culturas (p 222).
f. Esta palavra a verdade, no errada (Jo t0.35, 17.17; Tt 1.2 contra Kraft, etc.).
g. compreensvel pelos homens de diferentes pocas e culturas (Ro 3.9-18: GI 3.7-9
[Gn 12.3], etc.).
h. Por isso a Bblia autoridade final em tudo que se trata, no a razo humana ou as
cincias sociais.
i. A Palavra mais que um documento: tem poder, transforma, amvel (Lc 24.32-1
SI 119.14, 18, 127; 1 Pe 1.23: Hb 4.12).
j. Temos que nos dar com a significncia da Bblia, no s seu sentido (p. 285).
til, aplicvel.
k. Na sua mensagem, a Bblia unida, salvao pela f em Cristo (Lc 24.44-48). Por
isso os escritores do N.T. podiam utilizar os textos antigos para provar seus
argumentos.
l. Sem o Esprito Santo no podemos discernir a Palavra, ento no adianta pessoas
sem ser da Aliana (Conn), ou sem compromisso com o senhorio de Cristo tentar
dividi-la e critic-la (1 Co 2.14; Mt 22.29).
m. Pecado e orgulho impedem a compreenso da Palavra (2 Co 3.14; 105, 2 Tm
3.8).
Um resultado de poder transformador de Esprito e da Palavra a possibilidad e de
ava liar e mudar o s no sso s pr essupo st o s. No so mo s pr eso s a no ssa
cosmoviso e cultura (2 Co 10.5 etc.). O espiral hermenutico nos leva, com maior
conhecimento da Palavra, a chegar mais perto da verdade bblica (com Padilla).
A ponte hermenutica da Bblia
... consiste em cinco elementos: a linguagem humana, que pode ser usada para
comunicar significado pelo tempo e pelas culturas; um Deus fiel, que fala verdade
eterna e universal e ilumina pelo seu Esprito; as Escrituras, inspiradas e plenamente
revestidas de autoridade, que prope instruir a humanidade de todas a geraes e
culturas; a humanidade, cuja unidade mais bsica de que sua diversidade; e uma
estrutura histrica, que enxergar toda a humanidade desde Cristo vivendo tio mesmo
perodo, os ltimos dias (p. 304).
Se forma e sentido so separados em grande parte na Bblia, se a Bblia foi
culturalmente condicionada, e tenho que descobrir o sentido para minha realidade, ento
possvel rejeitar aquilo que no me agrada. A Bblia se torna um instrumento manipulvel nas
mos dos homens.
Tudo isso no significa que o entendimento das culturas bblicas valioso: nos traz
maior compreenso do sentido original (pp. 337s). (Bailey exemplo tambm.)
Sincretismo
Brbara Helen Burns
I. Devocional: Tg 1:19-20
II. Resumo: contextualizao no aceitar a cultura; transformao da cultura em termos
C. O centro deve ser o mesmo, e a parte maior. Identificao deve ser com os pontos da
cultura que so diferentes, e confronto deve acontecer no centro. Este "centro"
definido biblicamente-, no o "come do Evangelho", mas, sim, o Evangelho todo.
(Ler Nicholls, p. 24, Y pargrafo, Willowbank, p. 40-41)
D. Jesus e Paulo identificaram com os pontos culturais, mas confrontou e ensinou sobre o
centro. Como Conn diz, precisa de contextualizao e descontextualizao; identificao
e confronto. Idolatria (sincretismo) fere o centro, destri. No cultural, mas
supracultural. Deus afeta as culturas, tambm Satans! No podemos ter uma idia
romntica ou esttica sobre culturas.
E. O centro ultrapassa culturas: bblica e histrica. No devemos negar aos povos o
conhecimento da sua herana crist atravs dos Sculos. imperialismo dizer que
este povo no poderia entender tal forma!
F. A descoberta do centro exige exegese e hermenutica; como aplic-lo nas culturas
b. Universalizao
1) Idealizao--todos vo para o mesmo lugar! (Todos os caminhos levar
a Deus. ")
2) Nada concreto ou histrico (misticismo). (ie., Schweitzer e outros.)
3) Todas as formas expressam a "verdade universal" (ie., Vedas, Alcoro,
crist",
materialismo,
separao
entre
espiritual/material,
generalizaes
separados
dos
fatos
C. Resultados de Sincretismo:
1. Teologias erradas
2. Movimentos no-bblicos que no fim servem de vacinao contra o Evangelho.
"Machados de Ao")
4. Confiar no Esprito Santo para discernimento.
5. Ensinar a Bblia profundamente
(Dr. Ebbie Smith, "A study Guide for Missionary Anthropology" pp. 53 -55)
6. Manter intercmbio com a comunidade da Igreja, do presente e do passado.
Traduo da Bblia
1. Salmo 106:24-38 (Sincretismo, no acreditar na Palavra de Deus, culto ao Baal)
2. Traduo da Bblia
b. Teolgica
Sem tornar a Bblia como autoridade final, misturando crenas (ie-"o pecado =
misria humana)
-deixando que a cultura absorver Cristianismo.
PRINCIPIOS DE CONTEXTUALIZAAO
(veja Contextualizao, Rommen e Hesselgrave, cap. 12 para mais informaes.)
tribo cuspe nas pessoas para abeno-las, como nens, etc. Como mudar o
significado de que cuspiram em Jesus'?)
Linguagem certa
Smbolos certos (ie. branco como a neve)
Poesia (difcil)
5)
Figuras de linguagem
Deve traduzir o sentido e o impacto--o autor original usou para trazer
e o Campons
histricos--especialmente
os
com
significado
religioso,como
No pode
adaptar
Eventos/objetos figurativos/ilustraes
-Pode aumentar no texto uma palavra que esclarecesse como Salmo 23,
"ungir minha cabea c/leo me fazendo bem-vindo.
Gen. 49:9 Jud um leo ou como um leo
Lc. 22:42--"este clice de sofrimento"
-No Canad quando o missionrio quis substituir cavalo para ovelha--eles
no aceitaram e chamaram-no de paternalista! (Nida, p. 55)
Mais
Adaptabilidade
5)
Nomes prprios
-No pode chamar "Pedro" de "Rocha", mas pode chamar Peter, Petrus,
etc.
-Respeitar as pessoas--se ns podemos entender, eles tambm. Ns temos que
Resumo de Contextualizao
de Bruce Nicholls
CAPITULO 1: Fatores Culturais e Supraculturais na Comunicao do Evangelho
Problemtica:
1. Comunicar sem entender a cultura receptora
2. Comunicar sem entender as influncias da prpria cultura do comunicador (ambos
alteram a mensagem).
Resultado: RESISTNCIA (por causa da ameaa cultural ou pela maneira estranha
apresentada pelo comunicador) (p. 9).
Soluo: maior sensibilidade cultural para que o Evangelho possa tocar e transformar as
reas mais fundamentais da cultura. "Haver um movimento progressivo em direo a
uma 'cultura crist' que refletir tanto a universalidade do evangelho e a particularidade
do meio-ambiente humano" (p. 12)A cultura no neutra--reflete o conflito entre o Reino
de Deus e o imprio das trevas, duas realidades supraculturais. . O Evangelho no
hspede da cultura seu juiz, e redentor (p. 13). O missionrio tem que entender que
desde a Criao e a Queda h traos da imagem de Deus, e do pecado, e cada pessoa e
cultura (p. 14). Satans o prncipe deste mundo o estraga a imagem de Deus onde e
quando puder (Ef. 2:103). Por isso todos necessitam do Evangelho.
-preocupao com cosmoviso e valores (no costumes mais superficiais) ... comea
com uma teologia bblica... cuja compreenso dogmtica contextualizada numa
determinada situao cultural" (p. 20). As influncias culturais na Bblia foram
controladas por um Deus Soberano (p. 21).
3. Sincretismo:
Cultural:
fuso (o uso acrtico de smbolos e prticas religiosas, ie. o "consumismo do
realidade concreta).
todos tm a verdade--"a coma total de verdades particulares maior do que a
CMI--"Teologias
Bblicas"--cultura
1`,
existencialismo,
subjetivismo,
autoridade sem igual, outorgada por Deus, que transcende nossa experincia nela.
b. Embora o uso de cert as frases t ais co mo infalve l, inerrant e, autografo,
identificao
com
refletia a interao entre o contedo supracultural e a forma cultural (Jesus Cristo nasceu
Judeu).
4. O A.T. reflete a interao profunda entre a Palavra supracultura revelada e a vida
cultural hebraico.
Bibliografia
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