Algas Aguas Continentais Brasileiras
Algas Aguas Continentais Brasileiras
Algas Aguas Continentais Brasileiras
BICUDO
ROSA MARIA T. BICUDO
Biologistas da Sec~ao de Ficologia
'.
do Instituto de Botanica, Caixa Postal 4005,
Sao Paulo, Brasil
ALGAS DE AGUAS
CONTINENT AIS
BRASILEIRAS
CRAVE lLUSTRADA PARA
IDENTIFIC.A.t1Ql.O DE GENE,ROS
FUNDA'QAO
BR~L\SILEIRA
PARA 0 DESENVOLVIMENTO
DO ENSINO DE CI~NCIAS
SAO .PAULO -
1970
IlustraQoes de
CARMEN
CARLOS
S .P .
ZOCCHIO
E .M . B!CUDO
BRASILEIRA PARA
DO ENSINO DE
CI~NCIAS
DESENVOLVIMENTO
FUNBEC
Obra publicada
com, a colabor~iio da
UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
REITOR:
EDITORA
Prof. Dr.
DA
MIGUEL REALE
UNIVERSIDADE
DE
SAO
PAULO
COMISSAO EDITORIAL:
PR,EFACIO
DO~
AUToliES
Inclui, ainda, 0 presente livro alguns capitulos bastante breves, SllScintos mesmo, apenas reunidos para dar- ao estudante uma palida ideia
dog ambientes onde procurar algas, como coleta-las, preserva-Ias au manre-Ias em cultura.
Finalmente, apresentamos um glossario dos termos tecnicos espe
cializados e indispensaveis incluidos no texto ou .nas diferentes alternativas da chave.
CEMB
RMTB
Sao Paulo, Fevereiro de 1969.
AGRADEOIMENTOS
Queremos tornar publico nosso sincero agradecimento a todas as
pessoas que de certa forma contribuiram para a concretizac;ao da presente chave:
Drs. Ayltho)1 Brandao Joly, do Departamento de Botanica da
Faculdade de Filosofia., Ciencias e Letras da Universidade de Sao Paulo,
SalTIuel Murgel Branco, da ,Cadeira de Hidrobiologia da Faculdade de
Higiene e Saude Publica da Universidade de Sao Paulo e Elsa Nelida
Lacoste de Diaz, enta~ bolsista do Conselho Nacional de Pesquisas junto
ao Departamento de Botanica da Faculdade de Filosofia, Ciencias e
Letras da Universidade de Sao Paulo, pela valiosa cooperaC;ao emprestada tanto na revisao critica dos manuscritos como pelas sugestoes apresentadas.
Sta. Lucy Mirian de Carvalho, biologista do Setor de Limnologia
do Instituto de Biociencias da Universidade Federal de Pernambuco, pela
paciencia e dedicac;ao demonstradas no manuseio e teste da presente
chave.
Prof. a Myrian Krasilchik, do Centro de Treinamento para Professores de Ciencias de Sao Paulo, pela ideia original de publicaC;ao do presente t'exto e pelo incentivo constante durante 0 preparo dos rilanuscritos.
Srta. Carmen Sylvia Palma Zocchio, desenhista da Sec~ao de Criptogamos do Instituto de Botanica de Sao Paulo, pelo acabamento e preparo da maioria das ilustra~oes contidas neste manual.
INTRODTJQAO
12
BRASILEIRAS
PROCESSOS
I~E
Da grande variedade de organismos classificados como algas, apenas umas poucas especies ja foram estudadas dos pontos de vista fisio16gico e bioquimico. Assim, ha necessidade de se basear as informa~oes sobre os mecanismos ass~milat6rios ne-ste capitulo principalmente
em resultados de estudos efetuados com algas verdes unicelulares, e11quanto que a maior parte das considera~oes sobre a quimica dos produtos fin,ais do metabolismo e decorrente de pesquisas em algas marin,has, vermelhas e pardas.
Todavia, a despeito da imperfei~ao do nosso conhecimento, e possivel tirar certas conclusoes de cunho mais geral a respeito do metabolismo das algas.
A grande maioria das algas e autotr6fica, ou seja, sintetiza os metabolitos essenciais a partir de suhstancias quimicas relativamente mais
simples e energia luminosa. Certas formas de Chlarwydomonas, Chlorella"
Peridinium, nao conseguem desenvolver outro mecanisme metab6lico
alem da fotossintese.
Algumas algas com pigmentos fotossintetizantes como, por exempIo, certa'S especies de Chlorella~ Chlorogonium, Euglena e Nat'icula sao
capazes de crescer normalmente no escuro ou em ambiente de carencia
de gas carbonico, desde que lhes sejam fornecidas substancias quimicas
de alto teor energetico e facilmente metabolizaveis como acidos graxos,
acetatos, carbohidratos, etc..
Num outro extremo, algumas formas fagotr6ficas (ex: O'chromonas,
D?~nobryon) sao capazes de assimilar alimento sob a forma de particulas
em vacuolos dentro da celula, a maneira dos protozarios e como suplemento it fotossintese.
Concluindo, poder-se-ia dizer que os processos de sintese de alimento entre as algas basieamente nao diferem daqueles desenvolvidos
pelas Qutras formas de vida. As algas apresentam, isto sim, uma va-
16
BRASILEIRAS
ria~ao
COLETA E PRESERVAQAO
Hci varios modos de coletar algas. A escolha deste ou daquele processo vai depender do meio on de elas cres~am e do tipo de trabalho que.
se pretende desenvolver.
De urn modo geral, as algas podem' ser coletadas com urn minima
de equipamento devendo 0 coletor, todavia, contar com urn suprimento
adequado de frascos de tamanhos variados. Entretanto, estudos quantitativos e ecol6gicos, por exemplo, podem solicitar urn aparelhamento
de coleta as' vezes extremamente complicado.
o metodo mais simples para coletar algas consiste em passar um
fraseo aberto em meio it massa de algas ou mesmo na agua a.parentemente sem algas, enchendo-o ate it rnetade, mais 0 urnenos. .Se no primeiro easo e passivel obter-se uma quantidade sufieiente de material, no
segundo 0 nurnero de algas ppr volume e normalmente muito pequeno,
sendo dfffeil 0 seu exame posterior pelo tempo que se podera perder
para encontrar urn unieo especime, talvez.
Para obten~ao de uma amostra mais concentrada de material emprega-se uma rede especial, de facil confec~ao, constante de urn aro de metal
com cabo, ao qual se adapta urn funil de seda ou 'nylon' e, na parte mais
estreita, urn fraseo pequeno, amarrado. 0 conjunto lembra urn coador
de cafe (fig. 1). Pas.sando-se sucessivamente ~ rede no rio ou-Iago, a
agua ira passar atraves do tecido indo as algas
concentrar no frasco.
Quando se admitir houver coletado material suficiente, basta esvasiar 0
fraseo num outro ou, simplesmente, substitui-Io na rede.
Em .todos os casos,- antes de guardar 0 material coletado, e aeonselhavel lav,ar algumas vezes 0 frasco com agua do proprio local da
coleta, para retirar urn pouca do alcali natural dOB frascos feitos de
vidro comum.
As algas que vivem sobre troncos de arvores podem'ser coletadas
com 0 auxilio de urn canivete, retirando-se peda~os da casca da arvore
com 0 material.
se
18
ALGAS
DE .A.GUAS CONTINENTAlS
Fig. 1 -
BRASILEIRAS
Rede de pHincton.
o preservativo
COLETA E
19
PRESERVA<JAO
Fig. 2 -
Prepara~ao
conserva~ao
seco.
20
BRASILEIRAS
folha
folha
folha
folha
folha
folha
de
de
de
de
de
de
papelao corrugado
papel rnataborrao ou chupao
papel com a alga distendida
papel imperrneavel
papel mataborrao ou chupao
papeHio corrugado
CULTURA DE ALGAS
Nao e facil cultivar algas em laboratorio. Qualquer material mantido naturalmente em laboratorio cQme~a logo alterar seu estado e composi~ao. Ao fim de uns poucos dias, aquelas formas que predominavam
inicialmente tendem a desaparecer, s.1!bstituidas por outras geralmente
mais comuns e menos delicadas. A competi~o entre especies e uma das
maiores dificuldades na preserva~o de uma popula~ao mista. E necessario isolar as especies. E so apos essa separa~ao e que se pode tentar
manter, com sucesso, uma cultura. IS80 nao implica, to davia, numa
remo~ao de todos os outros microrganismos de uma cultura, especialmente as bacterias. Culturas contendo uma tinica especie de alga sao
chamadas uni-algaceas, DaO importando quais e quantos outros microrganismos possaro estar tambem presentes. Em certos casos, entretanto,
a ausencia de tOOos os outros microrganismos, inclusive bacterias, e
indispensavel. Fala-8e, enta~, em cultura pura ou axenica.
o uso de solu~oeg de sais minerais como meio para cultivo de algas
e aconselhavel principalmente porque a sua composi~ao pode, muitas
vezes, 'ser estabelecida de modo a se aproximar 0 mais passivel daquela
do ambiente natural. Tais solu~oes, em especial quando corretamente
diluidas, tern a propriedade de assegurar a multiplicidade da especie que
vive em agua limpa ou em outras localidades carentes de materia organica.
Intimeras tentativas tern sido -feitas para obten~ao de uma solu~ao
cujas condi~0e8 melhor imitassem aquelas do meio ambiente. Dentre
elas, talvez a que melhores resultados tern dado foi a introdu~o do
rneio solo-agua.
o melhor tipo de 'Solo e 0 argilo-are'noso, nao tao rico em argila ou
humus. Areia, simplesmente, e inadequada. AS vezes, se urn meio acido
e desej.ado, pode-se empregar solo de turfeira. 0 ideal seria empregar
solo do proprio ambiente onde a alga foi coletada. Sendo possivel, aeonselha-se este procedimento.
22
ALGAS
DE
AGUAS
CONTINENTAlS
BRASILEIRAS
~rECNI(jAS R~\PIDAS
P AR-LL\. EVIDENCIAQAO
E COIJORAQAO DE ALIGAS
PROVA DO AMIDO, com iodo: pode ser feita tanto com material
fresco como fixado.
'Solu~ao
Agua destilada
Iodo
Iodeto de potassio
(2)
100 ml
1 g
1 g
24
A tinta nanquim tinge todo 0 campo escurecendo-o uniformemente, o. que torna mais facilmente visiveis cilios e flagelos. A
coloca~ao da tinta e feita com urn pincel fino, no bordo da laminula.
(4)
26
ALGAS
Fott~ B. 1959.
Jena.
DE
AGUAS
CONTINENTAlS
BRASILEIR&L\S
Plantas macroscopicas, em geral com 5 a 40 cm de altura, crescendo erectas a partir de orgaos rizoidais fixos'l caul6ide dividido
em nO's (dos quais saem os filoides) e entrenos; plantas nao envolvidas em gelatina (Characeae)
188
0
1.
2.
Celulas pigmentadas
2.
3.
3.
00
333
0 . . . . . . . . . . . . .
as
4.
00
'
vezes mais
o. 277
Cromat6foros com colora~ao verde-grama; reserva alimentar geralmente sob a forma de amido ou paramilo .....
o. 5
0
4.
5.
189
28
6.
BRASILEIRAS
6.
7.
7.
8.
Celulas 4-flageladas
exce~oes,
7
21
8
14
Carteria
Carteria Diesing, 1866. Sao incluidas neste genero, presentemente, cerca de 70 especies conhecida'S do mundo inteiro.
As celulas sao tetraflageladas e poss.nem as formas as mais
variadas quando vistas de frente. Em sec~ao transversal,
todavia, sao caracteristicamente circulares e apenas muito
raramente, urn pOllCO achatadas. (fig. 3).
8.
Celulas 2-flageladas
9.
Rotundomastix
9.
10.
10
29
G:mNEROS
Haernatoc'O'ccu.s C. A. Agardh, 182'8 emend. Wille, 1903. Celulas ov6ides ou elipticas em vista frontal, biflageladas, circundadas por uma parede celular bastante ampla e separada
do protoplasma por gelatina. 0 protoplasma fica a uma certa
distancia da parede celular, it qual se prende entretanto por
numerosos prolongamentos citoplasmaticos delicados, mais ou
menos radiais.
Sao conhecidas ate 0 momento 6 ou 7 especies deste genero.
Em todas, ha acumulo de hematocromo no protopla'Sma e que'
obscurece 0 cloroplasto. (fig. 5).
10 .
11.
11.
12 .
Celulas com urn envolt6rio ~e celulose omado com granulas salientes e alinhados em series transversais
Granulochloris
Granulochloris Pascher & Jahoda, 1928. Celulas biflageladas de forma aproximadamente ovoide e incluidas em urn
envoltorio gelatinoso delicado, ornamentado perifericamente
com espinhoB ou granulos salientes e dispostos em series helicoidais decnssantes.
(fig. 8).
30
ALGAS
DE
AGUAS
CONTINENTAlS
BRASIL~IRAS
12.
Celulas se'ID envolt6rio de celulose como 0 descrito acima (a parede eelul6siea neste caso e fina, raramente mais espessa) .. 13
13.
13.
Chlorogoniu1'n
Celulas fusiformes
~~ii'Jl~_~
_ _
Chlorogon-ium Ehrenberg, 1835. ,Celulas biflageladas, fusiformes quando vistas de frente e circulares quando examinadas em see~ao transversal.
14.
o
14.
Oil
ov6ides, formadas
15
]5.
GENEROS
31
] 6.
Volvox
17 .
17
o genero e monospecffico.
(fig. 16).
32
BRASILEIRAS
17 .
Celulas esfericas
plasmaticos
18 .
OU
18.
19.
Pandorina
19.
20 .
Celulas esfericas
mo-
20
Eudorina
Eudorina Ehrenberg, 1831. Colonias elfpticas ou cilfndricas, mais ou menos regulares, agrupando normalmente 32
celulas clamidomon6ides '(raramente 8 ou 16). Essas celulas
estao mais ou menos arranjadas em pIanos sucessivos paraleloB entre si, mas perpendiculares ao eixo mais longo da
colonia. O's arranjos mais comuns nas colonias de 32 celu..
las sao: 4+8+8+8+4 ou 8+8+8+8.
Incluem-se presentemente neste genero cerca de umas 8 ou
9 especies. (fig. 19).
20.
33
Celulas hemisfericas
Volvulina
22
21.
21.
22 .
22.
23 .
23.
24.
Cloroplastos estrelados
Oll
filamento
89
39
Cylindrocystis
34
ALGAS
DE AGUAS CONTINENTAlS
BRASILEIRAS
24 .
25
25.
25.
26
26.
Celulas com varios verticilos sllperpostos, de protuberancias espinifera'S; polos divididos, com espinhos retos ou encurvados
.
. . . . . . . . . . . . . _. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Triplo cera.,,;
Triploceras Bailey, 1850 (ou 1851?). Celulas cilindricas,
alongada'S, constrictas na regiao do istmo. 0 apice das semicelulas e achatado e com 2 (raramente 3) lohos curtos e
terminados, cada urn, par 2 a 3 espinhos. Entre os 2 lobos
existe 1 entumescencia pequena, tambem ornada com 1 ou 2
espinhos. De resto, t6da a parede celular e ornamentada
desde 0 istmo ,ate aos apices, com verticilos regulares de espinhos simples au verrugas emarginadas.
27 .
35
Penium de BrebissaTI; 1844., Genera constituido par individuos com celulas aproximadamente cilindricas, com as palos
arredondados. Entre as caracteristieas fundamentais do
genero, destaca-se a presen~a de uma sutura mediana na
parede celular, a qual normalmente apresenta zonas de alonga~o aparecendo como varias linhas de sutura, em certos
casos.
Os autores .sao mais au menos concordes na inclusao de cerca
de 10 especies neste genero. (fig. 25-26).
27 .
Celulas mais de 6 vezes mais longa'S que 0 proprio diametro; incisao mediana conspicua; base das semicelulas nltidamente entumescida
~
~ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
28
28 .
Base das semicelulas com urn verticilo de denticulos ou com pregas longitudinais
Docidiu1n
28.
36
ALGAS
DE .AGUAS CONTINENTAlS
BRASILEIRAS
Celulas achatadas, estreladas au disc6ides, de contorno aproximadamente circular em vista frontal; semicelulas profundamente incisas e geralmente divididas em lobos radialment~ dispostos (por
sua vez, freqiientemente lobulados)
Micrasterias
o .contorno
Ha algumas formas de Micrasterias colocadas por certos autores, pela silhueta das semicelulas, como es.pecies de Euastrum. \
(fig. 31-32).
29 .
Celulas nao achatadas, raramente disc6ides em vista frontal; semicelulas Dao incisas ou com incisoes pouca profundas, sem divisao radial em lobos ou lobulos
30
30 .
GENEROS
37
Euastrum Ehrenberg, 1832. Euastru,m e urn genero extremamente variado incluindo, talvez,' urnas 200 especies do
mundo inteiro. As celulas estao dividida'S em duas metades
(semicelulas) por urn. senD profundo e, quando vistas de urn
dos apices, mais ou menos achatadas (contorno eliptico OU
poligonal achatado) . A margem apical das 'Sernicelulas e, na
maioria das vezes, dividida medianamente por uma incisao
vertical mais ou menos profunda. Tambem, e comum neste
genero a existencia de uma entumescencia basal logo acima
do istmo ou, as vezes, mais mediana, em cada semicelula.
Este e urn genero que apresenta uma varia~ao morfo16gica tao
grande e que inclui urn tal numero de especies, que sua delimita~ao precisa e extremamente dificil. Sao relativamente
freq'Uentes os casos onde e problematica a separa~ao entre
Euastrum, Cosmarium e mesmo Micrasterias. (fig. 33-3'7).
30.
31
31.
32
31.
32 .
38
ALGAS
DE
AGUAS
CONTINE,NTAIS
BRASILEIRAS
32 .
33 .
Amscottia Gronblad, 1954. Este genero e tlpiealnente bras ileiro, tendo sido proposto com base em material eoletado no
Estado do Para. O'S individuos da tiniea espeeie ate agora
conhecida possuem celulas que lembram bastante as de Sta'urastrum. As celulas sao pluri-radiais em vista apical, apresentando duas series superpostas de processos, a inferior com
10 proeessos e a superior, com 6. A earacteristica notavel
deste genero, entretanto, e que 0 distingue de pronto de Staurastrum e a assimetria bipolar devida principalmente a orienta~ao dos processos angulares. (fig. 40).
33 .
e juntamente
34.
39
34.
35 .
35 .
36 .
36.
descri~ao
suscinta do genero
a page
37).
40
37 .
mundo. (fig.
a page 37).
37.
38.
38
Em linhas gerais,
sec~oes,
41
GENEROS
39.
40
39.
57
40 .
41
40.
47
41 .
41.
42
42 .
.
Achantosphaera
42 .
43
42
ALGAS
DE A.GUAS CONTINENTAlS
BRASILEIRAS
43 .
44
43 .
45
44.
3 ou 4 esp,ecies conhecidas como habitantes das turfeiras de esfagno do mundo inteiro. (fig. 61).
44.
Plantas soIitarias ou gregarias, cada uma com 1 tiniea seta ramificada dicotomicamente, originada da parte basal da celula e destituida de bainha gelatinosa
Dicranochaete
distribui~ao
cosmopolita.
43
~ste
45.
Celulas com numerosas setas mais ou menos homogeneamente distribuidas pela superficie da parede celular .......... . . . . . . . . . ... 46
46 .
Golenkinia
Golenkinia Chodat;. 1894 emend. Korschikov, 1953. Individuos esfericos, solitarios, com a parede celular ornada com
setas radiais relativamente numerosas.
Neste genero, as setas se apresentam em geral gradualmente
espessadas em dire~ao it base. 0 cloroplasto e parietal, em
forma de copo, com 1 piren6ide.
46.
Phytel'io8
48
47.
49
48 .
44
BRASILEIRAS
tificada. A caracteristica fundamental deste genero, todavia, e a forma estrelada do cloroplasto em cada celula.
Conhecem-se atualmente apenas 3 especies deste genero.
(fig. 67).
48.
Cloroplastos massi~os, estendendo-se ate 3:S proximidades da parede celular, de co.ntorno irregular (lobado); alga encontrada principalmente em talos de liquens
Trebouxia
Trebouxia de Puymaly, 1924. Celulas esfericas e que possuem 1 cloroplasto massi~o, estrelado (os lobos estelares sao
curtos e largos) e geralmnete com 1 piren6ide axial, raramente 2 ou 3 deles.
50 .
Celulas com numerosos cloroplastos parietais em forma de plaquetas irregulares, distribuidos em filamentos citoplasmaticos radiantes do cefitro da celula
Erem,osp,haera
50
45
51.
51.
52.
53
52.
55
53.
Chlorella
46
53 .
54
54.
Celulas gregarlas, formando massas pulverulentas ou embebidas em gelatina; celulas j6vens com parede celular fina e homogenea, as celulas adultas com parede celular espessa e de contorno irregular pela presen~ de papilas
Chloroc'Occu1n
54.
55
descri~ao
suscinta de genero
a page
45).
Cloroplasto aparentemente difuso e com varios piren6ides; pare-de celular espessa e de contorno irregular pela presen~a de papi-
las
ChlorococCtl/lY1l
(Veja
descri~ao
55.
56.
descri~ao
G~NEROS
56.
47
58
57 .
64
58 .
as
'(Veja
descri~ao
58 .
59
59.
60
59.
61
60 .
descri~ao
48
BRASILEIRAS
61.
61.
Parede celular destituida de setas, podendo ou nao possuir n6dulos polares mamiliformes
63
62 .
62 .
suscinta do genero
a page
42).
Celulas com poucas setas localizadas apenas nos polos ou nos polos
e no equador
Chodat,ella
(Veja
63 .
descri~ao
62
descri~ao
suseinta do genero
a page
42).
63.
49
64.
65 .
Celulas em geral epifitas ou epizoarias, usualmente fixas ao substrato pot urn estirpe mais ou menos longo e expandido, na base,
num pequeno disco de fixa~ao
".. . . . . . . . .. Characium
(Veja
descri~ao
86
65.
66..
66..
80
67 .
68
67 .
69
68 .
'Celulas com poucas setas localiz,adas apenas nos polos ou nos. polos
e no equador; 1-4 cloroplastos em forma de disco ou lamina, por
celula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... Chodatella
(Veja
68 .
descri~ao
su'Scinta do genero
"0...........................
a page
66
42).
50
BRASILEIRAS
69.
Cloroplastos parietais
70
69 .
Cloroplastos axiais
74
70 .
.
Spirotaenia
71.
71
51
71 .
Celulas com os polos nao afilando bruscamente para formar estruturas espinescentes
72
72 .
.............................................
Clostenopsis
momen-
72.
73 .
Celulas fusiformes, muitas vezes mais longas que 0 proprio diametro (pelo menos mais de 10 vezes)
Ankistrodesmus
Ankistrodesn~us
52
distribui~ao
mundial.
(fig. 92-94).
74.
proprio diametro;
Gonatozygon
74.
75 .
proprio diametro;
75
a page
33).
75..
~"6 .
77
76.
78
77 .
Roya
53
77.
excava~ao
o genero
98-99) .
78.
78 .
79.
79.
79
Closterium
descri~ao
Penium
54
80.
ausente)
(Veja
A nkistrodesmus
... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
descri~ao
80.
Celulas lunadas
81
81.
Closterium
82
82.
83
excava~ao
82.
na regiao mediana
83 .
84
Roya
(Veja
83 .
Closteriopsis
84.
descri~ao
descri~ao
suscinta do genero
a page
51).
Celulas com ambos os polos terminando gradualmente num espinho forte e curto
Clos'teridium
t
55
84.
85.
Celulas com ambos os polO's terminando gradualmente, sem formar 1 estrutura espinescente
85
tro
(Veja
85.
descri~ao
suscinta do genera
a page
proprio diameMesotaenium
53).
86.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
descri~ao
descri~ao
8tl .
87 .
87
Protosiphon Klebs, 1896. Quando adultas, estas algas aparecem como pequenas vesiculas verdes, globosas, com cerca de
0,5 cm de uiametro e que crescem sobre solo (imido. A fixa.~ao dessas vesiculas ao substrato e feita atraves de urn fila
mento rizoidal simples, incolor e que nada mais e do que UITI
mero prolongamento da propria vesicula.
'(fig. 105) ~
verdes~
destituidas de
por~ao
87 .
,Celulas inteiramente
despigmentada
subterranea
88
Sg.
56
Tetraedron. Kiitzing, 1845. Tetraedron e um genero extremamente variado e bastante mal conhecido ainda. De urn
modo geral, poder-se-ia caracteriza-Io como constituido de
individuos unicelulares, solitarios, com formato extremame'nte
variado. Em geral apresentam forma de coxins triangulares
ou poliedricos. Destes ultimos) a forma tetraedrica parece
ser a mais comum, de onde 0 proprio nome do genero. E,
ainda, comum 0 prolongamento do corpo das celulas em apendices simples ou mais ou menos complicados estruturalmente.
89.
89 .
90
136
90.
91.
90 .
91.
9a
G~NEROS
57
91.
92..
92..
93.
descri~ao
96
95
93..
94.
94
94.
Celulas sem qualquer incisao mediana, com mancha ocelar e inversao polar '(a parte posterior da celula voltada para a extremidade
Prasino-cladu8
do tubo)
Prasinocladus Kuckuck, 1894. Estas algas aparecem associadas formando colonias dendr6ides, nas quais os individuos
sao encontrados apenas nas extremidades dos ramos tubula-
58
ALGAS
DE AGUAS CONTINENTAlS
BRASILEIRAS
95.
. . .-. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Palm,odictyo"i~
o genero
96.
59
GENEROS
96 .
distribui~o
mundial.
97.
97.
98 .
Envolt6rio gelatinoso da colonia contendo restos daparede celulular das celulas genitoras
99
98.
99 :
98
104
60
99 -
Restos da parede celular das celluas genitoras. formando diminutas meias-Iua ao redor das celulas j6vens
SchizQchlamys
SchizoC'hiamys A. BraUD, 1849. Colonias de forma irregular,
constituidas por inumera'S celulas tetraspor6ides reunidas em
grupos de 2 ou 4 no interior de copiosa gelatina. A caracterfstica fundamental deste genera e a persistencia de restos
da parede celular d,a celula-mae no interior da gelatina. ::E::stes
restos normalmente aparecem como fragmentos em forma de
lua em quarto crescente e em numero variavel de 1 a 4.
100 .
distribui~ao
mundial.
100.
101.
101.
descri~ao
suscinta do genero
a page
43).
102
102.
61
Palmella
o genero
102 .
103.
103
descri~ao
104.
105
104.
114
105.
, . . ..
106
62
BRASILEIRAS
105 .
106.
o.
107
o genera inclui
(fig. 122) .
106..
descri~ao
suscinta do genero
a page
61).
107.
107 .
108.
Celulas com 1 incisao me-diana dividindo-a em' 2 semicelulas; celuunidas umas as outras por finos, cordoes de gelatina da regiao
d-o istmo
Cosmocladium
111
l~s
Ate 0 presente, sao conhecidas 6 espeCles de'ste genera, distribuidas em todo mundo. (fig. 123-124) .
108 .
109..
63
descri~ao
109 .
Celulas com 1 unico cloroplasto parietal, laminar ou aparentemente difuso e preenchendo completamente a celula; n6dulos polares
ausentes (raramente apenas 1 presente)
110
110..
proje~oes
r
..
..
espinescentes em 1 dos
Pilidiocystis
..
..
..
..
..
110.
proje~ao
espinescente
.
N epkrocytiunt
111.
Celulas ov6ides
111.
Celulas fusifornles
distribui~ao
. . ..............
112
'..
1.13
64
112 .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Dic't1J08phaeriuln
(Veja
112.
113.
descri~ao
de.gcri~ao
Elakatothrix
Elakatothrix Wille, 1898. Celulas geralmente fusiformes,
menos comumente cilfndricas e de habito colonial normalmente. Representantes deste genero sao geralmente confundidos com aqueles de Ankistrodesm1tt.c;, dos quais diferem principalmente pela posi~ao relativa do plano de divisao celular.
Em Elakatothrix esse pIa,no e obliquo em rela~ao ao plano
mediano da celula; em Ankistrodesmu8 e perfeitamente transverstal.
~ste
distribui~ao
por
reprodu~ao
Celulas reniformes e oblongo-cilindricas na mesma colonia, arranjadas em grupos de 4 nas extremida.des de cordoes ramificados;
65
as celulas oblongo-cilindricas em serie, polo com polo, e as reniformes em ambos os lados do ponto de ju.n~ao das 2 primeiras ...
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Dimofl'p'hoco,cC'lt8
Dimorphococcus A. Braun, 1855.
115.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
115
Tetral'~nto8
115.
116.
116.
116
66
117 .
ALGAS DE AGUAS
CONTINENTAlS
BRASILEIRAS
117 .
(Veja
118.
(Veja
118 .
descri~ao
descri~ao
suscinta do genero
page 64).
.......................~
- . . . . ..
Kirchneriel14
119.
120
119 .
,133
120 .
"
..
eRAVE
67
120.
121.
Margem livre das celulas ornamentada com setas OU espi.nhos . . . . . . . . . .. . . .. . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 122
121.
122 .
............. ................................
.
124
.
Scenedesmu8
Celulas de urn modo geral elipticas ou fusiformes, reunidas lado a lado de modo a formar
colonias lina-res com 4 ou 8 celulas (raramente 2, 16 ou mes
rno 32). Os cen6bios de 2 celula'S geralmente apresentam-se
eonstituidos por 2 fileiras alternantes de 4 eelulas cada uma.
tste genero
e de
Acredita-se
que mais de 150 especies possam ser aqui incluidas. (fig.
134-136) .
122.
123 .
123
Micractinium Fresenius, 1858. Genero estritamente planetonieD constituido de individuos esfericos ou elips?idais, reunidos em grupos de 4. Geralmente, varios grupos de 4 celulas
podem ser encontrados constituindo cen6bios multiplos com
ate uma centena de celulas. Cada celula possue na sua face
livre 2 a 4 setas delicadas.
o genero
139) .
123 .
68
Celulas sem distribui~ao radial, dispostas em 1 ou 2 pIanos, apenas ....... " . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
125 .
..
..
..
..
..
..
..
..
momen-
125.
126
126.
127
128
127.
69
Westella de Wildemann, 1897. Celulas esfericas com 0 cloroplasto em forma de copo e, na maioria das vezes, com urn
piren6ide. As celulas aparecem reunidas em 1 ou mais grupos de 4 e normalmente se mantem reunidas pelos restos da
parede celular das celulas-mae. Uta matriz gelatinosa mais
.ou menos abu,ndante envolve tudo..
o genera
127 .
Colonias geralmente isoladas, sem mostrar restos da parede celular das celulas genitoras; celulas elipticas ou fusiformes, os eixos
mais longos geralmente paralelos
Scenedesmus
(Veja
128.
descri~ao
suscinta do genero
a p,ag.
67).
Margem livre das celulas com uma incisao median,a; celulas toPedia8tr~lm
cando-se no centro da colonia
Pediastrum Meyen, 1829. Cen6bios circulares e planas, constitufdos por 2, 4, 8, 16 ou ate 128 celulas. As celulas possuem forma muito variada e, na maioria das vezes, as celulas
perifericas sao bem distintas das interiores. Os cen6bios
bicelulados sao extremamente raros, enquanto que os mais
comumente encontrados possuem de 4 a 16 celulas. .
Margem livre das celulas, lisa, sem qualquer incisao; celulas, nao
se tocando no centro da colonia, mas deixando 1 espac;o qua,dratico,
maior ou menor ..................................... 129
129 .
Colonias com restos nao gelatinizados da parede celular das celulas genitoras
Westella
a page
69).
129 . . Colonias sem qualquer resto de parede celular das celulas genitoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Crucige11,ia
70
BRASILEIRAS
Crucigenia Morren, 1930. Celulas reunidas em pequenos grupos de 4, formando cen6bios pIanos. A forma das celulas
e bastante variavel: triangular, eliptica, trapezoidal, em
quarto de circulo, etc. Os cen6bios, por sua vez, podem ser
retangulares, quadrados.. circulares ou rombicos, mas sempre
com urn pequeno meato central.
Coelastrunt
131.
Colonias tubulares (saculiformes) de celulas cilfndricas, cujos intersticios sao delimitados por 4, 5 ou 6 celulas
.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
131
H'ydro~ictY01l
HydrodictY01~
momento. (fig.
140, 153).
131.
132
132.
71
Coelastrum
(Veja
133 .
descri~ao
suscinta do ge,nero
a page
70).
descri~ao
suscinta do genero
it,
page 47).
133 .
.
134
134.
As celulas sao lunadas e aparecern em grupos de 4, agregadas pela sua margem convexa,
constituindo freqiientemente colo,nias multipla:s. Falta neste
genero a matriz gelatinosa colonial.
Este genero compreende 6 ou 8 especies distribuidas pelo
mundo todo. (fig. 156).
134.
72
135.
BRASILEIRAS
135 .
descri~ao
136.
:...............
136.
137
183
138
137.
Filamentos ramificados
169
138.
138.
139
139 .
140
73
139.
148
140.
141
140.
142
141.
Processos apicais cobrindo parcialmente os apices das celulas adjacentes; celulas 2-angulares em vista apical
.
.... . . . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . . . . .... .... . . . . . . . . . . .
Sphaero-zo'sma
1825 emend. Bourrelly, 1964. Incluem-se ao 'redor de umas 10 especies conhecidas do mundo
inteiro neste genero que muito se aBsemelha a Sp'OndylO'siu1n.
Neste caso, todavia, a uniao de varias celulas cosmari6ides
que constituem os filamentos e feita atraves de 2 apendices
bastoniformes polares~ diagonalmente opostos, de tal modo
que num fio as celulas vizinhas entrecruz,am sens apendices.
Sphaerozosma Corda,
o genero assim
caracterizado inclui uma parte do antigo genero Sphaerozosma Corda e todo 0 genero Onychonema Wallich. 0 restante das especies daquele genero nao incluido
na caracterizac;ao acima, 0 foi em Teilingia Bourrelly. (fig.
160-162) .
141.
Strep'tmema Wallich,
142.
143
74
142.
14-7
143.
144
143 .
146
144.
.
Bamb'l.tSi1tG
144.
145..
145
Groenbla,d-Ut
.
H'yalothec'a
Hyalotheca Ehrenberg, 1840. Este e 0 genero menos desmidi6ide da familia, segundo os autores. O's filamentos unisseriados sao constituidos de celulas mais ou menos cilindricas,
com uma constric~o mediana pOlleo marcada e, as vezes, ateinexistente.
146.
GENE~OS
75
Celulas, bastante semelhantes as -de Cos'marium, unidas polo a polo em cadeia,s mais
ou menos- longas. Os polos possuem margem lisa, d~-stituida .'
de qualquer granulo ou apendice, como no caso de Sphaerozosma.. A uniao das celulas se faz simplesmente por CODtacto.
Ao redor de 30 especies sao usualmente conhecidas e incluidas
neste- genero. (fig. 169-170) .
146.
o genero
147.
descri~ao
suscinta do genero
Spondylosium
pag. 75).
P hymatodocis
PhymatodotCis Nordstedt, 1877. Celulas nltidamente assimetricas unidas de modo a formar filame-ntoB que podem ou nao
ser torcidos em helice. As celulas sao quadrangulares ou
raramente pentangulares, quando. em vista frontal, com seno
mediano profundo. Quando observadas de urn dos polos, as
celulas sao cruciadas ou podem se apre:sentar com a forma
aproximada de urn H.
76
Cloroplastos parietais
148.
Cloroplastos axiais .. ,
149.
150
149 .
152
150 .
149
.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
......................
"".
162
Spirogyra
ea
existencia de 1
150.
151
151.
.
Ancylonema
151.
77
.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. SirogMi1.t'J1l,
Sirogoniurn~
152.
153
152.
155
153 .
Ulothrix
Ulothrix Kiitzing, 1836. Filamentos unisseriados, quase perfeitam,ente cilindricos ou ate urn pouco moniliformes e. as
vezes, envoltos por uma bainha de gelatina. Qu,ando j6vens
os fios sao fixos a urn substrato e livres e flutuantes quando
adultos. Cada celula possue 1 cloroplasto parietal que envolve pelo menos a metade ou ate cerca de 3/4 da, circunferencia da celula.
ste genero cosmopolita inclui aproximadamente umas 20
especies. '(fig. 181).
153 .
154.
78
BRASILE.IRAS
formar filamentos unisseriados. As celulas estao iso-orientadas no interior da bainha, de sorte que 0 seu eixo maior
e sempre mais ou menos perpendicular aquele do filamento.
Outra caracterf,stica notavel deste genero e a parede celular
ser formada por 2 pe~as hemisfericas bern discerniveis na
maioria das esp,ecies.
o genera
154.
155.
15&
155 .
157
156.
Rap'hidmema.
Rap,hid,onema Lagerheim, 1892. Filamentos curtos, nao cir-cundados por gelatina, constituidos por 2 ou ate 32 celulas e
caracteristicos por apre:sentar polaridade bern marcante: as
duas celulas apicais sao afiladas, ponteagudas mesmo, ell-'
quanto as intermediarias, sao cilindricas.
156 .
79
Stichococcus Nageli, 1849. Celulas cilindricas, retas ou sigmdid,es" com os polos 1Wredondados- e TIaO envolvidas por
gelatina. As celulas podem ser solitarias ou se apresentar
reunidas, formando urn filamento bastante curto de 3 ou 4
celulas apenas. Cerca de 12 especies sao incluidas presentemente ne-ste genera. (fig. 187-188).
157 .
Link, 1820. Filamentos unisseriados, destituidosde ramifica~ao e normalmente fixos pela base,. As celulas do filamento sao ge'ralmente cilindrica,s, as vezes. com as
m,argens on,duladas OU, em alguns casos, apresentando a forma de hexagonos alongados. A celula basal apresenta forma
bastante distinta das demais: e aproximadamente coni-ca, as
vezes mais hemisferica ou ate globosa e com numerosos processos em forma de pequeninos ganchos na sua parte basal.
~ste g~nero inclui mais de 400 especies, distribuidas pelo
mundo inteiro. (fig. 189-190).
157 .
158
158 .
Microspora Thuret, 1850. ~ste genero inclui umas 15 especies e e conhecido do mundo inteiro. As pla,ntas sao filamentosas. Os filamentos sao cilindricos, unisseriados e simples. 0 cloroplasto parietal, de aspecto reticulado e de-stituido de piren6ides e a parede celular constituida por 2 fragmentos encaixados na parte mediana da celula, sao as caracte'risticas fundamentais. para delimita~ao deste genero. Cada
urn desses fragmentos e comum a duas celulas vizinhas e
80
BRASILEffiAS
pe~as,
com forma de H
159 .
,.
,.
,o.,o,o,o.,o.,o,o,o
,. .. ,. . . . . . . . . . ..
159
,o,.,o
Rhizoclonium
160.
,o ,o.,o,o,o
160
Chlorhormidiu1n
Chlorhormidium Fott, 1960". Filamentos unisseriados, simples, livre-flutuantes e facilmente dissociaveis. As celulas
apresentam apenas 1 cloroplasto, 0 qual circunda parietalmente apenas metade da circunferencia da celula.
Este genero inclui ao redor de umas 15
no momento.' 0 nome Chlorhomidium
Bohuslav Fott, fic6logo tchecoslovaco,
Hormidium proposto por F. Kutzing, 0
ntilizado previamente para urn genero
Lindley, em 1840. (fig. 196).
1.60 .
especies conhecidas
foi proposto por
em substitui~ao a
qual ja havia aido
de orquideas, por
,o.,o
81
161.
. . . . . . . .. Urone'ma
161.
Ulothrix
descri~ao
162.
163
162.
165
163.
Mougeotiopsis
163.
164.
.............................................
Gonatonem,Q, Wittrock, 1878.
164
Go:n;atonema
Filamentos unisseriados e simples, muito semelhantes aqueles de Mougeotia. A caracteristica distintiva deste genero, entretanto, seria a reprodu~o
levada a efeito apenas por aplanosporos. As celulas nesses
82
BRASILEIRAS
Mougeotia C. A. Agardh, 1824. Individuos filamentosos, simples e constituidos por celulas cilindricas e de comprimento
variavel conforrne a especie. A caracteristica distintiva
deste genero e a existencia de 1 ou 2 cloroplastos por celula.
com a forma de lamina, localiza~ao axial e com numerosos
piren6ides. Este genero compreende, no momenta, talvez
uma~ 120 especies com distribui~ao cosmopolita. (fig. 201).
165.
Z'ygogoniunt
Zygogonium K'iitzing, 1843. Ha muita duvida quanto it validade deste genero. Muitos autores nao 0 aceitam. As
algas aqui incluidas sao filamentosas. OIS filamentos sao
unisseriados, simples e constituidos por varias, celulas cilindricas, mais ou menos alongadas e com 2 cloroplastos com
a forma de almofada em carla celula. :Esses cloroplastos DaD
possuem os inumeros prolongamentos radiais que lhes confere um aspecto equina,do em Zygnema e Z'ygnemop'sis.
Sao incluidas presentemente neste genero cerca de 20 especies, mais ou menos. (fig. 202).
165.
166
166.
167
166.
168
83
167 .
Celulas mais compridas que 0 pr6prio diametro, normalmente circundadas p,or varios estratos celu16sicos concentricos
.
......................~ .....................
Cylindrocaps,a
Cylindroc'OIps'a
Reinsch~
168.
Celulas ferteis preenchidas com material gelatinoso apos forma;ao dos zigotos,
Z'ygnemopsis
168 .
Celulas, ferteis nao preenchidas com material gelatinoso ap6s forma;ao dos zigotos,
Zygne1na
Zygnema C. A. Agardh~ 1817. Filamentos unisseriados, simples e forma,doB de celulas cilindricas mais ou menos com-
84
BRASILEIRAS
pridas. eada celula possue 2 cloroplastos com a forma caracteristica de ouri~o, tambem referidos como estrela,dos.
o genera
169 .
Enter'omorpha
Enteromorpha Link, 1820. Os talos destas algas sao de inicio filamentosos, unisseriados, depois multisseriados e mais
tarde tubulares, ocos e em geral fixos ao substrato (pedras e
ramos de plantas submersas).
169 .
Talos
170
170.
Filamentos cenociticos, sem septos transversais (a nao ser os queisolam os 6rgaos reprodutivos)
Vauche'ria.
170 .
171
171.
172
171.
172 .
85-
Coleochaete
173.
173 .
Filamentos inteira- ou parcialmente erectos; base das, cerdas, dilatada ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... Bulbochaete
Aphanochaete ..~. Braun, 1849. Plantas epifitas, constituidas por filamentos ramificados, unisseriados e prostrados..
As celulas sao mais ou menos globosas ou ate cilind'ricas e
possuem na parte dorsal urn ou mais pelos hialinos, unicellllares e com. a base entumescida.
numero de especie.s incluidas neste genero e questionavel..
Para alguns antares, parecem ja haver sido descritas 5 ou
86
1.75
175.
Plasto parietal laminar, mas'Sivo ou zonado, com 1 au va-rios piren6ides, nao reticulado
176
176.
177
176.
179
177 .
87
momento e inclui-
178 .
88
BRASrLEIRAS
prostrada e constituida de filamentos unisseriados e irregularmente ramificados'. A parte erecta tambem e formada
por filamentos unis,seriados (ra'ramente bisseriados) e ramificados. ~s:ses ramos late'rais sao irregulares e, quanto ao
tamanho, nao e possivel uma distin~ao nitida e.ntre eles e 0
eixo principal. Os ramos terminais sao afilados em dire~ao
it extremidade livre de modo a formar pelos mais ou menos
- longos, geralmente hialinos ou quase. 0 genero inclui cerca
de 30 especies cosmopolita'S. (fig. 221-222).
179.
18()
179 .
181
180.
.
Trentepo-ltl'ia.
(Veja
181.
,descri~ao
Ph'ysolinum.
PhY80linun~
89
182
182 .
ChaetQP'eltis
90
ALGAS
DE A.GUAS CONTINENTAlS
BRASILEIRAS
183.
Talos ps-eudoparenquimatosos
184.
184
.
Cep hale'uro8
r
reprodu~o
da planta.
Sao incluidas neste genero talvez umas 12 es,pecies onde algumas sao parasita.s perigos,as de plantas. cultivadas nas regioes
tropicai's, como, por exemplo, 0 cha, 0 cafe e a borracha,
entre outras. '(fig. 228-230).
184.
185
185 .
186
185.
187
186 .
Psetttdochaete West & W"est, 1903. Plantas, epifitas" constituid,as por uma serie de filamentos curtos, unisseriados, prostrados e formados de celulas mOlliliformes. O' sistema erecto
91
e formado por filamentos tambern unisseriados., simples, constitituidos por 5 a 8 celulas apenas e com a forma de pelos
alongados.
Conhecem-se atualmente apenas 2 especies deste gene'ro. (fig.
231) .
186 .
187 .
descri~ao
suscinta do genero
a page
85).
o genero e monoespecifico.
187 .
(fig. 232).
92
188.
ALGAS
DE AGUAS
CONTIN}4~NTAIS BRASILEIRAS
Ramulos verticelados furcados 1 on mais vezes; coroa dos oogonios, com 10 celulas .... :........................... Nitella
Nitella C. A. Agardh, 1824 emend. A. Braun, 1849, Leonhard,
1863. Plantas normalmente delicadas., com intern6s unicelulares, nus e que podem ,alcan~ar ate 52 cm de comprimento,
como em Nitella cernua. Pelo que se sabe, dOB estudos ate
agora efetuados, este genero possue sua melhor representa~ao
no suI do pais. (fig. 234-235).
188 .
genero, pelo que se sabe ate 0 momento, foi mais encontrado nos Estados do norte e nordeste brasileiro. As especies citadas para 0 territ6rio nacional apresentam - tOdas -intern6s corticados. Ha, entretanto, umas 5 especies descorticadas conhecidas mas ainda nao encontradas no Brasil.
(fig. 236-237).
189.
93
190
189.
190 .
:mste genero inclui mais de uma centena de especies diBtribuidas pelo mundo inteiro. (fig. 240-241).
190 .
191.
192 .
192
94
BRASILEIRAS
,C'elulas retangulares em vista apical, nao tao comprimidas dorsiventralmente, sem qualquer torsao
Euglena
(Veja descric;ao suscinta do genero
a pag.
94).
193..
194
193.
Cromat6foros com
colora~ao
202
194..
Celulas solitarias
195
194.
200
195..
196
195.
198
196.
Celulas com por<;ao aerea pigmentada e outra, subterranea, rizoidal, nao pigmentada; plantas normalmente encontradas em 'solo
umido
Botrydium
distinta da verde-amarelada
196.
197 .
95
197 .
. .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
ClLa,raciop,sis
Characiopsis Borzi, 18950 Celulas globosas, ov6ides ou fusiformes, com os polo.s, arredondados, geralmente sesseis sabre
outras alga's e de habito solitario ou gregario. A fixa~o ao
substrato e feita por urn pequeno disco localizado na extremidade distal de urn pedunculo gelatinoso. Este genero incilli
ao redor de 60 especies cosmopolitas. (fig. 251-252).
198.
96
BRASILEIRAS
~ste
198.
199
199 .
Celulas cilindricas, encurvadas ou espiraladas, sem qualquer espinho nos polos ou com 1 espinho em 1 ou ambos os polos
.
.. ......... . ... ..... ...... ... . ........ . . . ...
a page
OphioC'Ytium
95).
descri~ao
200.
201
201.
97
o genero
202.
Cromat6foros com
colora~ao
distribui~ao
cos-
202 .
203 .
204
203 .
218
204.
205
204 .
211
205.
205 .
98
206.
Glenodinium
206.
207
207 .
Gonyaulax
207.
Peridinium
208.
Sulco transversal incompleto, nao circundando a celula completamente, geralmente formando uma espiral sinestrogira descendente ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. H emidinium
99
Hemidinium Stein, 1878. Individuos assimetrica- a perfeitamente elipticos, comprimidos bilateralmente.. 0 suleo transversal e ineompleto) nao cireundando totalme,nte a eelula e
aparecendo como espiral sinestr6gira descendente.
genero
compr~ende
(fig. 263) .
208.
209.
209.
Sulco transversal deslocado para urn dos ter~os apicais da celula .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 210
210.
Por~ao
Katodinium
o genero
210 .
.
A mphidiniu1n
100
211.
212
211.
215
212.
Celulas revestidas por escamas silicosas e com cerdas longas, tambern silicosas
Mallomonas
Mallomonas Peltty, 1851. Indivlduos solitarios e de vida
livre, caraeterlsticos por possuir a parede celular constituida
por inumeras plaquetas escamiformes, imbricadas, de natureza silico~a, muitas das quais portam uma cerda longa e tambern silicosa.
ste genero inclui ao ,redor de 80 especies conhecidas do
mundo inteiro. (fig. 267).
212.
213 .
213
Chromulina
Chromulina 'Cienkowski, 1870. Individuos unicelulares, solitarios, em geral metab61icos e que nadam livremente no meio
liquido. Normalmente possuem 1 ou 2 cromat6foros amarelados OU, mais raramente, mais de 2. 01 flagelo nas especies
de aguas co.ntinentais e unico e apical.
214.
101
Chry80CO'CC~(3
215.
216
215.
217
216.
102
216.
ALGAS DE AGUAS
CONTINE,NTAIS
BRASILEIRAS
Synura Ehrenberg, 1835. Celulas piriformes, reunidas radialmente pelas suas extremidades posteriores afiladas de
modo a formar colonias livre-natantes, de forma, globosa au
eliptica.
Este genero inelui uma duzia de especies, aproximadamente.
(fig. 272).
217 .
Ochromonas
Dinobryon Ehrenberg, 1835. Celulas aproximadamente fusiformes, fixas pelo polo posterior ao fundo de uma 16rica mais
ou menos vasiforrne e de constitui~ao eelul6sica.. As 16rica..s
podem ser solitarias ou apareeer encaixadas umas nas outras,
de modo a formar colonias arborescente's mais ou menos extensas.
:mste genero inclui no momento ao redor de nmas 25 espeeies
distribnidas pelo mundo todo. E comum no plancton principalmente na primavera e outono. (fig. 274).
218..
Parede celular de celulose, tiniea on formada par urn numero definido de plaquetas
219
218.
Parede celular de 'Silica, formada por duas metades que se reeobrem como a tampa e 0 fundo de uma caixa
225
103
219 .
219 .
220 .
221
Celulas 3-4-5-angulares
(fig. 275).
Tetradini~t1n
222
221.
223
222 .
.
'Celulas globosas, obov6ides au raramente quadrilateras
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Stylodiniu1n
104
222.
DinlYpodiella
223 .
e de ocorrencia bastante
223.
224.
224
224.
105
Sao conhecida's no momento 3 especies deste genero, com distribui~ao bastante restrita. (fig. 284-285).
t~
225 .
225.
259
226 .
227
226.
253
227..
227..
rela~ao
OU
ao eixo transversal
..
..
226
rudimentar,
228
Ac,t,inella
ActineUa Lewis, 1865. . Celulas heteropolares. Em vista valvar sao alongada's e com ambos os polos capitulados sendo,
entretanto, um de]es maior que 0 outro. As celulas lembram,
assim, ossinhos. Como em Eunotia, existe em cada polo 11m
n6dulo interno onde esta alojada a rafe.
106
228.
Valvas simetricas em
ao eixo transversal. . . . . . . . .
229
229 .
o genero e muito
229.
Valvas tlpicamente sem espinhos '(se com espinhos, estes sao reduzidos a margemdorsal, apena'S)
,. . . . . . . . . . .. Eunotia
:Este genero inclui mais de ,urn cento de especies de aguas continentais. (fig. 288).
230 .
230 .
232
231.
107
G~NEROS
231.
agua~
continen-
Coc'coneis
Cocconei8 Ehrenberg, 1838. Celulas solitarias e normalmen-,
te epifitas sobre algas ou outras :dlantas aquaticas. Elas
aparecem fixas ao hospedeiro pela valva que. possue rafe e
que geralmente e plena. A valva normalmente voltada para'
fora apresenta uma pseudo-rafe de posi~o axial e e mais
ou menos abaulada. Quando em vista valvar, estas celulas'
apresentam contorno perfeitamente eliptico.
especies de aguas
continen~
232 .
233 .
proje~ao
249
Amphiprora
108-
233.
quilhifor234
234.
Valvas simetricas em rela~ao aos eixos apie-ais e pervalvar e, normalmente, tambem em rela~o ao eixo transversal (exce~ao its
celulas sigm6ides ou com rafe sigmoide)
235
234.
235.
Mastogloia
Mastogloia Thwaites, 1856. Celulas ora solitarias e ora agrupadas em colonias gelatinosas tubulares ou destituidas de
forma propria. Quanto a forma, as celulas sao navicul6ides
e possuem 08 apices as vezes capitados. tste gene,ro e caracteristico na familia por possuir 2 septoB longitudinais internos e uma aerie continua de pequenas c8maras localizadas
entre carla septo e a margem lateral das celulas.
236 .
236
Pleurosigma
~o
plano axial.
109
G:mNEROS
23.6 .
237 .
237
Diploneis
as vezes,
237 .
238
238 .
N eidium Pfitzer, 1871. As frustulas sao elfpticas ou lanceoladas e possuem os polos geralmente arredo.ndados ou, mais
raramente, capitados. Como c-aracteristicas deste genero
pode-se mencionar a existencia de linhas destituidas de ornamenta~o e que percorrem paralelamente os bordos das valvae
cortando transversalmente as estrias; e, a rafe bifurcada nas .
extremidades polares.
~ste
238 .
239
239 .
240
239 .
241
240 .
Frustulia
Frustulia Rabenhorst, 1853. Celulas com contorno lineareliptico e ate romb6ide-Ianceolado em vista valvar. De urn
110
BRASILEIRAS
241.
243
E'strias aparentemente cortadas por 1 ou mais bandas longitudi-nais estreitas, pr6ximas da margem das valvas . . . . . . Caloneis'
Caloneis Cleve, 1891. Celulas de formas extremamente.
variadas em vista valvar e com os polos ora pontudos e ora.
capitados. As margens laterais de uma grande maioria,
das especies apresentam uma ondula~ao rnediana saliente..
Intemamente it mal'gem lateral de cada valva existe' uma ou.
mais linhas paralelas entre si e ao bordo da pr6pria valva.
e que cortam a,s estrias sem, todavia, interrompe-Ias.
~ste genero inclui ao redor de umas 30 especiesde aguas con-tinentais. (fig. 301).
242 .
111
Este genero compreende cerca de 200 especies de aguas continentais. (fig. 302).
243.
243.
244 .
112
BRASILEIRAS
espa~os
hialinos irregulares -e orientados mais OU menos paralelamente a margem das valvas. Cada e'stria aparece, assim,
como linha's mais on menos interrompidas.
~ste genero inclui cerca de uma dezena de especies de aguas
continentais. (fig. 304).
244 .
245.
246.
Gomp'honeis
as
ambas e que nas primeiras aparece s,empre u'a linha longitudinal que acompanha amba:s as margens da valva.
~ste genero inclui apenas 3 ou 4 especies de aguas continentais, tadas de ocorrencia relativamente rara. (fig. 307).
113
246 .
... .. .. .. ....
~.
.. . . .... .. . . .. .. . . . . .. . . . . . . ..
.
Gomphonema
247.
Rhopalodia
As fru.stulas destas algas apresentam-se .mais larga.s em vista pleural que na valvar.. Em
vista valvar sao mais ou menos recurvadas e possuem umas
das margens convexa e a autra, concava. Lembram, por isso,
o sinal grafic9 para parenteses. Esta, entl etanto, e a vista
menos comum de observa~ao natural dessas algas. Em geral
elas aparecem em vista' pleural. Ai elas sao aproximadamente retangulares, com os polos truncados e uma entumescencia maior ou menor na por~ao mediana, em cada margem
lateral.
ll
248 .
248
Cymbella
Cymbella C. A. Agardh, 1830. As celulas de Cymbella podem ser solitarias ou aparecer constituindo colonias, reunidas
no interior de tubos de gelatina. Em vista valvar as' celulas
sao mais on menos fauciformes e em vista pleura], aproximadamente retangulares. tste genera inclui cerca de 140
especies de aguas continentais.. (fig. 311).
114
248.
BRASILEIRAS
.'..........
Amphora
crescente. Em vista pleural possuem contOrno eliptico, truncado nas duas extremidades e, freqiie'ntemente, com urn n,umero de bandas intercalares. ~ste genero domina nas aguas
salgadas incluindo, talvez, apenas umas 4 ou 5 es,pecies de,
aguaS continentais. (fig~ 312).
249 .
249 .
250.
Cyrnatopleura
tarno
el~ptico
250.
251.
115
Nitz8Chia
Nitzschia Hassall, 1845. Celulas de habito nonnalmente solitario ou, as vezes, colonial. As valva,s possue;m forma extremamente variada. Podem ser lineares" elipticas" retas ou
sigm6ides, com a por~ao mediana mais estreita on mais entumescida e os polos arredonddaos, ca.pitados OU, mais raramente, estirados. 0 canal d.a rafe esta alojado numa quilha
saliente, de localiza~ao as vezes central ou mais freqiientemente, marginal.
Este genero inclui ao redor de 200 especies de aguas continentais. (fig. 315).
251.
252.
posi~o
252
central
Bacillaria
Bacillaria Gmelin, 1788. Individuos re'unidos valva com valva de modo a constituir colonias com a forma de fita. ~sses
individuos aparecem deslizando constantemente uns sobre os
outrO's, de modo assincrono. As celulas em vista val~lar sao
retas, lineares ou fusiformes, possuem 0 canal da rafe mediano e finas estrias transversais. Em vista pleural sao retangulares.
.
252.
posi~ao
excentrica
Hantz8chia
Hantz8chia Grunow, 1877. Celulas em vista valvar levemente
curvadas e com os polos capitados. A quilha e 0 canal que
contem'R rafe estao localizados sobre a margem concav,a da
valva. Quando examinadas em vista pleural sao retangulares.
~ste
116
253.
Septos presentes
Tabella1"ia
253.
Septos ausentes
254.
254
DiatomCl;
255 .
255-
.
Asterionella.
255.
Valvas simetricas em
256.
Valvas com
eixo
rela~ao
apic~l
ao eixo transversal
encurvado
117
256
Synedra
256.
Valvas com
257.
257
Raphoneis Ehrenberg, 1844. Qelulas navicul6ides, lanceoladas ou eliptico-Ianceoladas quando examina,das em vista frontal., Em vista pleural sao lineares. A orpamenta~ao das valvas e feita por estrias transversais constituidas de pontos
grosseiros e bern evidentes.
o genera inclui numerosas especies, tanto viventes como f6sseis. (fig. 323).
257 .
258.
258
Frag-ilaria
118
indistintos.
:mste genero compreende umas 30 especies distribuidas pelo
mundo todo. (fig. 324).
258.
descri~ao
259 .
259.
Celulas isodiametricas ou quase, menos de 2 vezes mais, compridas que largas .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 263
260.
Valvas com as margens onduladas; septos aparece'ndo como processos internos das bandas intercalares
Terpsi'iW 8
Terpsinoe Ehrenberg, 1841. Celulas com contOrno elfptico
ou trian.gular e lados nltidamente ondulados em vista valvar.
Em vista pleural sao quadrangulares e apresentam 2 ou mais
septos que aparecem como processos internos das ba,ndas intercalares.
261.
proJe~ao
espinesMelosira
Melosira C. A. Agardh, 1824. Diatomacea normalmente filamentosa. . Os filamentos sao unisseriados e formados por
119
celulas cilindricas, em geral mais longas que 0 proprio diametro, unidas umas as outras pela superficie' valvar. Cada
celula mostra na regiao mediana (em vista pleural), no ponto de jun~ao de duas valvas, uma cinta lisa caracteristica e
delimitada por 2 suicos.
:Este genero inclui ao redor de uma vintena de especies distribuidas por todo 0 mundo. (fig. 326).
261.
262 .
,Rhizosolenia Brightwell" 1858. Celulas cilindrieas" alongadas, com numerosas bandasintercalares que conferem a pa~e
de celular destas algas 0 aspecto de eseamaS imbricadas, caraeteristico. Ambos' os palos sao alongados de modo a formar um espinho de comprimento variado e localizac;ao excentriea em rela~ao it se~c.;ao transversal da celula. Lembram,
ate certo ponto, ampolas de jnje~ao.
262.
Celulas dispostas em colonias filamentosas, com numerosos espinhos pequenos em cada polo e de'stitufdas de bandas intercalares ...' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Melosira
(Veja
263 .
'263 .
descri~ao
descri~ao
264
120
BRASILEIRAS
264.
265-
264.
26&
265.
Hydro s era;
o g~nero
265.
Biddulphia;,
266.
Stephanodiscus--~
121
266 .
267
267 .
Superffcie valvar com alternancia de setores, mais e menos elevados a partir de urn centro hialino
'Ac,ti.noptych118
:tste genero inclui mais de 100 especies, sendo a quase totalidade marinha. (figJ 331).
267 .
o genero e dominantemente marinho, com cerca de 500 especies de agua salgada e apenas 4 ou 5 de aguas continentais.
(fig. 332).
268.
269
268.
270,
269 .
122
BRASILEIRAS
(Veja
descri~ao
270.
270-.
271.
colora~ao
.
272
271..
Cyanomonas Oltmanns, 1904. Celulas mais on menos ov6ides, comp~imidasdorsiventralmnete e com ~ flagelos de ta-
G:mNER'OS
123
manho desigual inseridos no fundo de uma pequeni.na depressao localizada pouco abaixo da extremidade ante'rior da
celula. A principal caracteristica do genero e a presen~a em
carla celula de varios cromoplastos disc6ides e azulados.
I
272 .
Plantas in,crustantes, formadas por 1 camada extremamente compacta de filamentos decumbentes e ramos erecto~
.
Hildenbrand'tia
Hildenbrandtia Nardo. 1834. Plantas crostosas, fortemente
apressas ao substrato e com ambito mais ou menos circular
quando a alga e j6vem e bastante irregular, quando mais
velha. 0 talo e constitufdo por uma por~o 'basal p;rostrada
e outra, de fios erectos. ~ste genero inclui cerca de 10 especies marinhas e, ao que parece, apenas uma de aguas continentais. (fig. 337-338).0
272.
273
273 .
274
273.
274.
ps~udoparenquimatosa
275
Lemanea
Lemanea Bory de St. Vincent, 1808 emend. C. A. Agardh,
1828. Os talos de Lemanea sao rigidos, cartilaginosos e apresentam varia~ao de cor de especie para especie e mesrno numa
determinada especie de acordo com a es~ao do ano, entre
os tons mais esmaecidos do verde-oliva ate qua~e 0 negro.
Estas sao encontradas em agua corrente, geralmente sobre
pL~ras e na base de quedas d'agua. Sua aparencia e de fios
grosseiros, sern ramos laterais evidentes e que atingem ate
20 em de comprimento. Os filamentos sao fixos pela base
124
274 .
CompsOrp,ogon Montagne, 1846. Os talos desta alga sao filamentosos, livremente ramificados, unisseriados na sua por~ao apical e multisseriados nas pa.rtes mais velhas, macroscopicos e se apresentam com colora~ao ora az,ulada, ora viohicea
ou mais esverdeada, dependendo da es,pecie considerada. N a
realidade, essa aparencia de multisseria~a~ e dada pelas divi80es periclinais sucessivas das celulas situadas desde logo
abaixo do apice do fio e que vao ocasionar 0 aparecimento
de uma verdadeira cortex . em torno daB celulas centrais
aXlalS. Estas celulas crescem bastante e nao se divioem mais.
Os filamentos podem ser livres e flutua~tes ou se prender ao
substrato por meio de rizoides originados das proprias celulas corticais dos nivei.s mais baixos do filamento.
~ste genero inclui ao redor de 12 especies distribuidas pelo
mundo todo. (fig. 341-342).
275 .
125
G:mNEROS
e mascarado lembrando mais Lemanea. Todavia, mesmo liestes casos, os n6s aparecem levemente entumescidos em rela~ao aos entren6s.
moniliforme
Cerca de 50 especies deste genero sao ora conhecida,s, distribuidas pelo Mundo inteiro. (fig3 343-346).
275 .
, 276.
mesmo com276
AUJiouinella
............................................
Thorea
Thorea Bory de St. Vincent, 1808. Os talos sao macroscopicos e profusamente ramificados. Microscopicamente, sao
constituidos de urn eixo central multiaxial formada por ramos
curtos, torcidos e arrumados de modo compacto. Estas
plantas nao sao comuns. Todavia, nos ambientes em que
ocorrem, sao abundantes. Algumas plantas podem alcan~ar'
ate 50 cm de comprimento: 0 genero inclui no momento
talvez umas 6 ou 7 especies. '(fig. 348).
277.
277 .
278
314
126
ALGAS DE AGUAS
CONTINENTAlS
BRASILEIRAS
278.
278 .
Tricomas
279 .
Tricomas ramificado.s
280
279 .
290
280.
Tricomas com
280.
Tricomas com
281.
adeIga~ando
em 1 ou am'bas as extremidades
ramifica~Oes
falsas
ramifica~oes verdadeiras
279
308
281
284
Plectonema Thuret, 1875. Plantas muito parecidas com Tolypothrix no que se refere ao tipo de falsos ramos e de bainha
de gelatina. A maior diferen~a entre ess"es dois generos esta
em que Plectonerna apresenta celulas disc6ides ou com a forma
mais aproximada de barrilete e mais ou menos constritas na
regiao dOB septos transversais. A bainha de gelatina e firme
e pode ser mais ou menos estreita, homogenea ou estratificada
e colorida ou hialina. Nao foram ainda observados nestas
algas heterocistos e acinetos.
~ste
281.
282 .
127
estreita e ora lamelada, ora homogenea. Algumas vezes aparecem atenuados em uma das extremidades, mas sempre ~om
1 heterocisto terminal alem de outros que podem ocorrer
intercaladamente no fio. Os acinetos podem ocorrer pr6ximos dos heterocistos ou mai's distantes deles, isolados ou em
series. ~As pseudo-ramifica~oes sao escassas, normalmente.
tste genero inclui no momento cerca de umas 12 a 15 especies conhecidas. (fig. 350) ..
282 .
283 .
Ramifica~oes
Scytonema
o genero inclui presentemente mais de meia centena de especies distribudas por todo 0 Mundo e encontradas em ambiente
aquatico OU, mais comumente, como algas subaereas. Ha
algumas especies marinhas. ,(fig. 351).
283 .
Ramifica~oes
geralmente isoladas
Tolypothrix
284 .
285
128
284 .
285 .
Tricomas de celulas de 2
presentes
.Oll
BRASILEIRAS
286
adelga~ando
para as extreLoefgrenia
Plantas de vida livre; tricomas com diametro mais ou men os constante em toda sua extensao, nao adeIga~ando para as extremidades livres dos ramos
Albrightia
genero e menospecifico e, ao que se sabe, conhecido apenas de fontes quentes. (fig4 354).
286.
N ostochopsis
129
~ste
286 .
287 .
287
Capsosira
Tricomas livres,
DaO
da
288 .
288
Stigonema
Stigonema C. A. Agardh. 1824. Filamentos com 0 eixo principal parcial- au totalmente multisseriado e ramos verdadei~
ros originarios de qualquer parte do fio. As celulas sao globosas ou ov6ides e apresentam freqiientemente conexoes intereelulares visivei'S. Os heterocistos sao intercalares au laterais'. Estas plantas podem ser encontradas entre .outras
algas aqua-tieas ou formando massas com
aspecto de veludo
289.
Tricomas com
co~hecidas
289
globo~as
e os
Fischerella
Fischerella Gomont, 1895. Plantas razoavelme,nte semelhantes as de Stigonema. Os filamentos sao geralmente multisse-
130
BRASILEIRAS
Cerca de uma dezena de especie:s deste genero parece j a terem sido descritas ate 0 momento. '(fig. 359).
289.
291
290 .
295
291.
CylindrospermuJm
G~NEROS
131
291.
Heterocistos intercalares
292
292 .
A phanizom,enon l\Iorren, 1838. Os tricomas desta alga aparecem dispostos em feixes paralelos e que podem formar flocos
macrosc6picos na superficie da agua onde habitam. As celulas sao geralmente ricas em pseudovacllolos e propiciam as
plantas flutuar. Os tricomas sao atenuados em ambas as
extremidades e normalmente possuem heterocistos e acinetos
localizados mais ou menos no centro do fio.
Quatro on 5 especies deste genero sao conhecidas ate
mento. (fig. 362).
mo-
292 .
293 .
Tricomas gregarios, emaranhados no interior de u'a mas.sa gelatinosa firme e com forma definida
N ostoc
294.
............................. ~
......
Aulosira
132
ALGAS
DE .A.GUAS C'ONTINENTAIS
BRASILEIRAS
entrela~dos
294 .
296
295.
305
296 .
297
296 .
303
297 .
as
Heterohormogonium
Copeland~
As algas incluidas neslenticulares~ dispostas unisseriadamente urn poueo distantes umas das outras
e metidas em uma bainha gelatinosa tubular. As vezes acontece uma altera~ao do plano de divisao das celulas do fio e
aparecem regioes bisseriadas distintas. A separa~ao lateral
de uma dessas duas series de celulas pode conferir- it alga
caracter ramificado.
1936.
o generO e ate 0
297 .
DaO
133
298 .
299
298.
301
299 .
DaO
confluentes lateralmente ..
Symploca
299.
300 .
300
e urn
...
134
BRASILEIRAS
300 .
Rome-ria
~ste
301.
302 .
Bainha~
302
302 .
135
.
Porphyrosip'hon
o genero
303 .
Schizothrix
304
304.
Microcoleus Desmazi'eres, 1823. a'S individuos representantes deste genero aparecem como varios, tricomas' mais ou
menos paralelos, entrela~ados e incluidos em uma bainha, gelatinosa ,ampla, nao ramificada. Este genero inclui, no momento, cerca de umas 30 especies aproximadamente. (fig.
376).
304.
136
305 .
306..
307
Borzia
306 .
Oscillatoria
Oscillatoria Vaueher, 1803. Filamelltos, eilindricos eonstituidos por uma aniea serie de celulas todas iguais e envoltos por
uma bainha gelatinosa extremamente delgada, praticamente
invisivel sem auxilio de ~ubstaneias eorantesoo
Mais de 100 especies distintas sao conhecidas deste genero,
no momento, distribuid~s por todo 0 mundooo Ra, tambem,
algumas espeeies marinhas. (fig. 379-380) .
307 .
Arthrospira Stizenberger, 1852~ Filamentos torcidos em helice, constituidos por urn numero de celulasoo Os septos trans-
137
GENEROS
e facilmellte
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Spiruli~1,a
Spirulina Turpin, 1829. Tricomas torcidos em helice e destituidos de septos transversais. A ausencia de septos e a
unica diferen~a entre este genero e A'tthrospira.
Incluem-se neste genero cerca de 25 ou 30 especies com dismundial. Ha, tambem, algumas especies marinhas.
(fig. 382).
tribui~ao
308.
Tricomas
adelga~ando
em ambas as extremidades.
RaphidioP8is
Raphidiopsis Fritsch, 1929. as tricom,as desta alga sao
curvos e afilados em uma ou ambas as, extre'midades. J a
foram observados hete'rocistos em representantes deste genero
mas ainda nao se verific.ou a ocorrencia de acinetos.
e ainda
monoespecifico. (fig.
383-384) .
adelga~ando
308.
Tricomas
em 1 extremidade, apenas
309.
Heterocistos presentes
309.
Heterocistos ausentes
310.
310 .
309
310
" . . . . . . . . . . . . ..
313
138
311.
ALGAS
DE AGUAS CONTINENTAlS
2RASILEIRAS
Gloeotric;~ia
Gloeotrich1~a
J. G. Agardh, 1842. Os individuos representativos deste genero de algas sao distintos daqueles de Rivuw/ria
,apenas pelo fato de formarem comumente acinetos. De resto
sao bastante ~semelhantes. Os acinetos, quando isolados apa. recem localizados em seguida ao heterocisto basal. Quando
va-rios acinetos ocorrem, eles aparecem sempre na parte basal
do tricoma, concatenados e adjacentes ao heterocisto basal on
intercalados por 2 ou 3 celulas vegetativas, comuns.
Ao redor de umas, 15 au 16 especies ja foram descrita.s para
este genero, no momento, ao que se sabe. (fig. 385).
311.
Ri1'ularia
Rivularia C. A. Agardh, 1824. Tricomas unisseriados, simples e atenuados para urn dos apices, considerado distal. Eles
aparecem arranjados mais ou menos radialmente e bastante
pr6ximos nns dos outros no interior da mucilagem colonial.
As bainhas gelatinosas podem ser parcial- ou totalmente confluentes. Os talos assim formados. sao em geral hemisfericos e macrosc6picos.
312 .
00'
0.
o genero
Extremidades
adelga~adas do
Amphithri;{~
tricoma, paralelas
Am,p}~ithrix Kiitzing~
313.
adelga~adas
Extremidades
descri~ao
(Veja
a page
suscinta do genero
139).-
314.
314.
315.
0'.
315
317
.
Chamaesiphon
140
BRASILEIRAS
Chamaesiphon A. Braun & Grunow, 1865. Algas unicelulares com a forma aproximada it de uma clava ou cilindro,
usualmente epifitas em outras algas filamentosas. Quando
maduras, da extremidade da celula destacam-se segment-oR
mais ou menas esfericos, os endosporos.
,Este genero inclui cerca de 25 especies distintas, distribuidas
pelo mundo inteiro, embora encontradas com pouca freqiiencia pelos estudiosos. (fig. 390).
315.
316 .
Thuret, 1880.
316
X enoCOC'CU8
o genero e
316.
Myxosarci1~a
317.
Entophysalis
Entophysalis Kiitzing, 1843. Celulas esfericas distribuidas
em grupos de duas ou 4 e com bainha gelatinosa homogenea
envolvendo cada grupo. Tais grupos de celuJ.as estao arranjados de tal forma a originar proje~oes verticais pseudofilamentosas.
141
Celu}.as isoladas ou fornlando colonias nao pseudoparenquimatosas . . ...... .... . ...... . . .... . . . ... .... . . . . . ..... . . . . . . . . .... . . ...... 318
318.
.o..
Glaucoc'ystis
Glaucocystis Itzigsohn, 1854. Celulas globosas ou ate elipticas, com a parede celular geralmente espessada nos polos it,
semelh,an~a com Oocyst,is. Eiasl possuem "plastos" disc6ides
ou bastoniformes e curtos, de colora~ao verde-azulada e que
sao, na realidade, cianoffceas endo-simbionte's. ~stes pseudo..
pla'Stos ordinariamente se distribuem radialmente na forma
de uma estrela ou de um ouri~o. (fig. 394).
318.
319..
319
CJ.............................................................................
320
319 .
324
320 .
320
321.
142
ALGAS DE AGUAS
CONTINENTAlS
BRASILEIRAS
e monoespecifico
e conhecido
321.
322 .
,C'olonias cubicas
Eucap.')is.
143
323.
Colonias
plae6ides
M erismopedia
324.
325 .
325.
326 .
............................................
330
Synechocystis
327
144
327.
BRASILEIRAS
:mste genero compreende cerca de 30 ou 35 especies conhecidas ate 0 presentee (fig. 402).
327 .
328.
Chondroc'ys,tis
o genera
328.
329
145
229 .
o genero inclui, no momento, cerca de 25 a 30 especies conhecidas e distribufdas pelo mundo todo. (fig. 406).
330 .
Celulas fusiforme's
Da,ctylococcopsis
Dactylococcopsis Han.sgirg, 1888. C'elulas geralmente fusiformes OU, algumas vezes, lunadas ou ate espiraladamente
torcidas umas em torno das outras. Em algumas especies
exibe-se uma bainha mucilaginosa mais ou menos evidente;
em outras, nada. Cerca de um,a dezena de especies e conhecida atualmente neste genero. (fig. 407).
330 .
331
146
331.
ALGAS
DE .A.GUAS
CONTINENTAlS
BRASILEIRAS
o genero compreende, atualmente, cerca de 15 especies distribuida.s, pelo mundo todo. (fig. 408).
331.
332.
Gloeothece
Gloeothece Nageli, 1849. ,Celulas, aproximadamente bastolliformes, dotadas de bainhas gelatinosas individuais e geralmente englobadas em mucilagem comum. Sao conhecidas ate
o momento talvez umas 17 ou 20 es,pecies deste genero. (fig.
409).
332.
.
S'yn,echococcus
147
334.
334.
385 .
335.
336.
Flagelo com
inser~o
apical
334
336
Hue ber-Pestalozziamonas
Hueber-Pestalozziamonas Skvortzov, 1967. Individuos incolores, isolados, nao metab6licos, livre-natantes, e mais ou menos
fusiformes em vista frontal. 0' flagelo e unico, grosseiro,
vibratil apenas na extremidade distal e esta inserido no fundo deum reservat6rio anterior e geralmente evidente. Talvez, a unica diferen~a entre estes individuO's e os representativos de Peranema, seja a rigidez das celulas dos primeiros
em oposi~ao a plasticidade daquelas dos 11ltimos. '~ste genero
inclui 12 especies conhee-idas no momento e distribuidas apenas pelo Brasil, China, Manchuria e Suecia. '(fig. 413).
336.
Flagelo com
inser~ao
subapical
337
148
337 .
BRASILEIRAS
Scytomonas
Scytomonas Stein, 1878. Celulas rigidas, incolores, u,niflageladas e que aparecem nadando livremente no meio liquido.
Quanto it forma, os individuoB po-dem ser oblongos ou ovoides..
o flagelo e relativamente grosso e bastante evidente.
Sao eonheeidas no momento duas es,pecies a,penas deste generOe (fig. 414).
337 .
338 .
338
Gyrop:aigne Skuja, 1939. Celulas rigidas, incolores, uniflageladas e de vida livre. Quanto it forma., elas podem ser mais.
ou menos cilindricas, fusifolmes, ovoides au a.ssimetricamente,
elipticas quando vistas de fre'Dte. 0 periplasto e firme e
mostra urn numero de quilhas helicoidais. 0 espa~o entre
duas quilhas consecutivas e amplo e nltidamente eoneavo. As
quilhas sao agudas. Essas duas caracteristicas sao basicas
para sep,arar 0 presente genero de M enoidium,.
~ste
genero inclui atualmente 5 especies: 4 conhecidas ape-nas da Europa e uma brasileira. (fig. 415-416).
338.
Kolbeana,
Kolbeana Skvortzov, 1966. C'elulas incolores" pouco metab6-licas, assimetricas, mais ou menos elipticas. OU faseoliformes
e com urn tinieo flagelo anterior e inserido lateralmente n.a,
celula" pOlleo abaixo do apiee.
'~ste
339 .
149
339.
Celulas 3- ou 4-flageladas
:i40.
340
Celulas 4-flageladas
341.
341
150
o gene'ro e monoespecifico e
ate
BRASILEIRAS
341.
342.
..............................................
Silvamonas
o genero e monoespecifico e geograficamente restrito ao territorio brasileiro, por enquanto. '(fig. 423-424).
342.
Danielia
Limamit~t8
151
Limamitus Skvortzov, 1967. Individuos incolores, unicelulares, nao metab61icos e que nadam livremente no meio liquido. As celulas sao aproximadamente obov6ides, com os flagelos inseridos subapicalmente em 2 grupinhos opostos de 2
flagelos cada. A sec~ao transversal perfeitamente circular
desses individuos e a unica caracteristica palpavel que permite separa-Ios de Danielia, genero bastante pr6ximo.
o genero e monoespecifico
344.
Astasia
Astasia Dujardin, 1841. Celulas despigmentadas, livre-natantes, com um unico flagelo e que aparecem mudando constantemente de forma ~nquanto se movem. Poderi~m ser
'referidas como euglenas sem pigmentac;ao. 0 processo de
nutri~ao dessas aIg,as e saprofitico na maioria das especies.
~ste genero e comumente encontrado em agua estagnada e
rica em materia organica. Inclui cerca de 30 a 35 especies. (fig. 426).
344.
Celulas moveis par 2 flagelos (as vezes, 1 deles pode estar Intimamente aderido it celula, dificultando sua evidencia~ao)
.
............................................................
345.
345
Distigma
346
152
346.
outro Intimamente
Perane1i~a
PLANCHAS
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
3 - Carteira sp.
4 - Rotundomastix pluvialis Sky.
5 - Haematococcus lacustris (Gir.) Rost.
6-7 - Phacotus lenticularis (Ehr.) Stein; F"ig. 7 - Vista lateral da 16rica
mostrando em pontilhado, no seu interior, a celula.
8 - Granulochloris sp.
9 - Chlamydomonas sp.
10 - Chlam:ydomonas citriformis Sherfiel & Pasch.
11 - Chlorogonium elongatum Dang.
12 - Gonium pectorale Mull.
13 - Uva sp.
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3
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16
17
18
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20
21
22
EudolJAina
SPA
(0 tra~o proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especlficamente indicado).
21
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15
16
22
18
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Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
~'ig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
(0 tra~o proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especificamente indicado).
]
23
37
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~.
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30
32
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35
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Fig.
Fig.
Fig.
-Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
59 60 61 62 63 64 65 66 67 ~
68 69 70 71-72
(0 traco proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especnicamente indicado).
62
Fig. '78-80 -
85 86 87 88-89
90 91 92-93
94 95 96 -
(0 tra~o proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especificamente indicado ) .
78
79
80
81
84
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87
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91
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90
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Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
(0 tra~o proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especlficamente indicado).
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(0 t.ra~o proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especificarnente indicado).
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(0 tra~o proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especificamente indicado).
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Fig. 141 - Aetinastrum hantz8chii Lagerh.
Fig. 142-143 - Tetradesmu8 wisconsinensis G. M. Smith; Fig. 143 - Vista apical
do cen6bio.
Fig. 144-145 - Pediastrum tetras (Ehr.) Ralfs
Fig. 146 - Pediastrum duplex Mcyen var. reticulatum Lagerh.
Fig., 147-148 - Coelastrum microsporum Nag., diferentes fases de desenvolvimento.
Fig. 149-150 - Crucigenia tetrapedia (Kirchn.) West & West
Fig. 151-152 - Crueigenia reetangularis (Nag.) Gay
Fig. 153 - Hydrodie t yon retieulatum (L.) Lagerh., detalhe da colonia.
(0 tra~o proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especificamente indicado).
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140
Fig.
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Fig.
Fig.
Fig.
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(0 tra~o proximo a carla figura representa 10 microns, a menos que especlficamente indicado) .
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Fig.
Fig.
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(0 traco proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especlficamente indicado).
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Fig.
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Fig.
Fig.
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(0 tra~o proximo a eada figura representa 10 microns, a menos que especificamente indicado).
.camente indicado).
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213
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
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Fig.
Fig.
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Fig.
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Fig.
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(0 tra~o proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especlficamente indicado ) .
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238
235
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Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
(0 traco proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especlfieamente indicado).
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257
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262
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
266
267
268
269
270
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273
274
275
276
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267
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270
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Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
282
284
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]
]
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283
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288
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292
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Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
297
298
299
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301
302
303
304
305
306
307
308
309
310
311
312
---
Diploneis Spa
Neidium hitchcokii Ehr.
Frustulia rhomboides (Ehr.) De Toni
Amphipleura lindheimeri Grun.
Caloneis obtusa (W. Smith) Cleve
Pinnularia Spa
Staurone:s smithii Grun. var. incisa Pant.
Anomoeoneis sphaerophora (Klitz.) Pfitz,er
lvavicula integra (W. Smith) Ralfs
Navicula bacillum Ehr.
Gomphoneis herculeanum (Ehr.) Cleve, vista pleural.
Go,mphonema acuminatum Ehr.
Gomphonema brasil."ense Schm. var. demararae. Grun.
Rhopal'odia gibba (Ehr.) O. Mull., vista valvar.
C1Jmbella turgidula Grun.
Amphora ovalis Klitz.
(0 traco proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especlficamente indicado ) .
[
[
297
298
301
299
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305
]
303
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302
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307
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Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Corte trans-
(0 tra~o proximo a cada figlira representa 10 microns, a menos que especlfi. camente indicado).
]
315
313
316
314
0~
318
] 320
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[
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322
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Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
(0 traco pl~oximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especificamente indicado).
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331
333
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CZ
CB
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14
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Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
346
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Fig. 353
Fig. 354
Fig. 355
--
cortica~ao.
(0 traco proximo a cada figura representa -10 microns, a menos que especificamente indicado).
348
353
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CB
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Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
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Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
(0 tra~o proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especlficarnente indicado )
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Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
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Fig.
Fig.
Fig.
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Fig.
Fig.
385
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388
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391
392
393
394
395
396
397
--
(0 traco proximo a eada figura representa 10 microns, a menos que especlficamente indicado).
388
385
389
393, [
392
]
CB
,
...
397
Individuo em fase de
(0 traco proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especificamente indicado).
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(0 tra~o proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especlficamente indicado). .
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416
420
CB
422
426
427
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
426
427
428
429
430
430
428
CB
429
(0 traco proximo a cada figura representa 10 microns, a menos que especlficamente indicado ) .
fixa~o.
fun~oes,
porem,
Cenocito: mass,a protoplasmatica multinucleada resultante de uma Sllcessao de divisoes nucleares nao seguidas de divisoes do citoplasma;
tala onde Dao ocorrena septos. transversais nas estruturas vegetativas.
216
BRASILEIRAS
a Chla,mydomonas.
Clorofila: pigmento verde da maioria dos vegetais; ester euja saponifica~ao da um,a molecula de fitoI, uma de aleool metilico e uma de
urn acido dibasico.
Cloroplasto: corpusculo nas celulas vegetais que contem a clorofila como
pigmento dominante..
Colonia: grupo de indivlduos unidos por urn envolt6rio de gelatina mais
ou menos abundante, nas algas.
Colonial:
diz~se
filete ou bordo que forma urn ressalto mais ou menos pronunciado na superfic.ie do 6rgao considerado.
Cromat6foro: corpusculo colorido no interior das celulas, nos quais dominam quaisquer outros pigmentos que nao a clorofila.
Eixo apical:
217
Eixo pervalvar:
valvas.
b'
Eixo tr,ansversal:
Entreno:
por~o
Epifita: que vive sabre outra planta, sem tirar desta sen alimento.
218
BRASILEIRAS
Espinho: proeminencia pollteaguda e de base aproximadamente arredondada, que adorna as celulas de Trebouxia, por exemplo.
Esporangio: Iqualquer estrutura no interior da qual sejam p'roduzidos
esporos. p'ode ser uma simples celula on bastante complexo, dependendo do grupo considerado.
Esporo: elemento unicelular e as.sexuado de reproduc;ao.
Estigma: granulo ou grupo de granulos fotos,sensiveis dos flagelados e
maioria dos elementos m6veis de reprodu~ao (zoosporos e zoogametas).
Estipe: vedunculo, eixo principal.
Estria: linha de poros, por6ides ou alveolos na superficie das valvas de
certas diatomaceas.
Fenestrado: que tern janelas, perfurado.
Ficoflora: conjunto de algas de urn Iugar qualquer: empoc;ado, lago,
represa, mar, pais, etc.
Ficologia: parte da botanica que se ocupa especialmente do estudo das
algas; 0 mesmo que algologia.
Filamento: conjunto de celulas arranjadas linearmente; nas algas azuis,
refere-se ao tricoma e seu envoIt6rio gelatinoso.
~
reprodu~ao.
GLOSSA-RIO
219
eleva~ao
220
BRASILEIRAS
aproxima~ao
mudan~a
e soldadura de
no plano de divi-
>
221
GLOSS.A.RIO
espa~o
Valva: cada uma das duas partes que compoem a parede celular das
diatomaceas.
Vareque:
designa~ao
sarga~o
do mar.
OU
fu.ndo.
tNDICE~
GER,AL
PAGS.
Prefacio
"
Agradecimentos
Introdu~ao
11
13
15
17
21
23
Processos de
Coleta e
nutri~ao
das algas
preserva~ao
Cultura de algas
evidencia~ao
e colorac;ao de aIg'as
25
Planchas
153
215
223
225
Glossario
"
fndice geral
fndice alfabetico
dOB
generos
Bulbochaete 85
Bumilleria 97
Caloneis 110
Calothrix 139
Capsosira 129
Carteria 28
Cephaleuros 90
Chaetopeltis 89
Chaetophora 87
Chaetosphaeridium 42, 48
Chamaesiphon 140
Chara 92
Characiopsis 95
Characium 44, 49
Chlamydomonas 30
Chlorella 45, 46, 47
Chlorhormidium 80
Chlorococcum 46
Chlorogonium 30
Chodatella 42, 48, 49
Chondrocystis 144
Chromulina 100
Chroococcus 144
Chrysococcus 101
Cladophora 89
Closteridium 54
Closteriopsis 51, 54
Closterium 53, 54
Cocconeis 107
Coelastrum 70, 71
Coelosphaerium 142
Coenocystis 51
Coleochaete 85, 91
Compsopogon 124
Coscinodiscus 121
Cosmarium 40
Cosmocladium 62
Crucigenia 70
226
ALGAS
DE
C,ryptomonas 122
Cyanomonas 122
Cylindrocapsa 83
-Cylindrocystis 33, 57
Cylindrospermum 130
Cymatopleura 114
Cymbella 1.13
Cystodinium 104
Dactylococcopsis 145
Dactylococcus 72
Danielia 150
Derepyxis 101
Desmidium 75
Desmogonium 106
Diatoma 116
Dichothrix 138
Dicranochaete 42
Dictyosphaerium 59, 64, 66
Dimorphococcus 65
Dinema 149
Dinobryon 102
Dinopodiella 104
Diploneis 109
Dispora 62
Distigma 151
Docidium 35
Draparnaldia 87
Echinosphaerella 41
Elakatothrix 64
Enteromorpha 84
Entophysalis 140
Eremosphaera 44
Euastrum 37, 40
Eucapsis 142
Eudorina 32
Euglena 93, 94
Eunotia 106
Fischerella 129
Fragilaria 117
Frustulia 109
Geminella 78
Glaucocystis 141
Glenodinium 98
Gloeocapsa 144
Gloeocystis 60, 64
Gloeodinium 104
AGUAS
CONTINE'NTAIS - BRASILEIRAS
Gloeothece 146
Gloeotrichia 138
Golenkinia 43
Gomphoneis 112
Gomphonema 113
Gomphosphaeria 142
Gonatonema 81
Gonatozygon 52
Gonium 30
Gonyaulax 98
Granulochloris 29
Groenbladia 74
Gymnodinium 99
Gyropaigne 148
IJaematocoCCllS 29
Hantzschia 115
Hapalosiphon 130
Hemidinium 99
H'eterohormogonium 132
Heteronema 152
Hildenbrandtia 123
Hueber-Pes talozziamonas 147
Hyalotheca 74
Hydrocoleum 135
Hydrodictyon 70
Hydrosera 120
Katodinium 99
Kirchneriella 66
Kolbeana 148
Lemanea 123
Lepocinclis 93
Limamitus 151
Loefgrenia 128
Lyngbya 134
Mallomonas 100
Mastogloia 108
Melosira 118, 119
Merismopedia 143
Merotrichia 95
Mesotaenium 53, 55
Micractinium 67
Micrasterias 36
Microchaete 126
Microcoleus 135
Microcystis 145
Microspora 79
iNDICE
Microthamnion 89
Monodus 96
Mougeotia 82
Mougeotiopsis 81
Myxosarcina 140
Navicula 112
Neidium 109
N ephrocytium 63, 66
Netrium 53
Nitella 92
Nitzschia 115
Nostoc 131
N ostochopsis 128
Ochromonas 102
Oedocladium 86
Oedogonium 79
Oocardium 57
Oocystis 48, 63
Ophiocytium 95, 96
Oscillatoria 136
Ourococcus 50
Palmella 61, 62
Palmodictyon 58
Pandorina 32
Pediastrum 69
Penium 35, 53
Peranema 152
Peridinium 98
Phacotus 29
Phacus 93
Phalansterium 146
Phormidium 133
Phycopeltis 91
Phymatodocis 75
Physolinum 88
Phytelios 43
Phytodinium 105
"Pilgeria 141
Pilidiocystis 63
Pinnularia 111
Pithophora 86
Planktosphaeria 45, 46, 61
Plectonema 126
Pleodorina 32.
Pleurosigma 108
Pleurotaenium 35
Porphyridium 121
ALFABETIOO DOS
GENEROS
Porphyrosiphon 135
Prasinocladus 57
Prorocentrurn 101
Protococcus 47, 71
Protoderma 91
Protosiphon 55
Pseudochaete 90
Quadrigula 64, 66
Raciborskia 103
Radiofilum 77
Raphidiopsis 137
Raphidonema 78
Raphoneis 117
Rhizoclonium 80, 88
Rhizosolenia 119
Rhopalodia 113
Rivularia 138
Romeria 134
Rotundomastix 28
Roya 52, 54
Scenedesmus 67, 69
Schizochlamys 60
Schizogonium 83
Schizomeris 72
Schizothrix 135
Schroederia 50
Scytomonas 148
Scytonema 127
Selenastrum 71
Silvamonas 150
Sirogonium 77
Sorastrum 71
Sphaerocystis 61
Sphaerozosma 73
Spirogyra 76
Spirotaenia 50
Spirnlina 137
Spondylosium 75
Staurastrum 38
Staurodesmus 37, 39
Stauroneis 111
Stephanodiscus 120
Stephanosphaera 31
S tichococcus 79
Stigeoclonium 87
Stigonema 129
Streptonema 73
227
228
ALGAS DE AGUAS
Stylodinium 103
Surirella 114:
Symploca 133
Synechococcus 146
Synechocystis 143
Synedra 117, 118
Synura 102
Tabellaria 116
Terpsinoe 118
Tetmemorus 34
Tetradesmus 68
Tetradinium 103
Tetraedron 56
Tetrallantos 65
Tetraspora 58
Tetrastrum 68
Thorea 125
Tolypothrix 127
Trachelomonas 92
Trebouxia 44, 47, 55
CONTINENTAlS BRASILEIRAS
Trentepohlia 88, 122
Treubaria 56
Tribonema 96
Trichodesmium 134
Triploceras 34
Ulothrix 77, 81
Uronema 81
Uva 31
Vaucheria 84, 96
Volvox 31
Volvulina 33
Westella 69
Xanthidium 39
Xenococcus 140
Zygnema 83
Zygnemopsis 83
Zygogonium 82
(gI
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