Relatório - 1 - Lei de Stokes
Relatório - 1 - Lei de Stokes
Relatório - 1 - Lei de Stokes
Aluna:
1. Introduo
2. Objetivos
Este experimento tem como objetivo determinar a viscosidade dinmica atravs
da aplicao da Lei de Stokes.
3. Reviso Bibliogrfica
A Lei de Stokes, como o prprio nome indica, foi descoberta pelo fsico e
matemtico irlands George Gabriel Stokes (1819 1903). Esta lei aplicada
para corpos esfricos que se movem sob a ao das seguintes foras: o peso, o
empuxo (supomos que o corpo est completamente submerso no seio de um
fludo), e uma fora de atrito que proporcional velocidade da esfera (suponha
que o fluxo mantido em regime laminar). O peso o produto da massa pela
acelerao da gravidade g. A massa o produto da densidade absoluta do
material e pelo volume da esfera de raio r.
4 r3
mg= e
g
3
( )
(1)
4 r
g
3
(2)
(3)
Onde:
r raio da esfera;
a viscosidade dinmica do fluido;
v a velocidade terminal.
A velocidade limite alcanada quando a acelerao zero, logo, quando a
resultante das foras que atuam sobre a esfera zero, temos:
mgE=F v
(4)
vL =
2
2
9 [(e - f)/v] g r
(5)
dv
=Fkv
dt
(6)
F dvk = dt
0
v 0
m m
(7)
Obtemos:
(8)
Esta equao nos diz que alcanada a velocidade limite vL depois de um
tempo teoricamente infinito. Se representarmos v em funo do tempo t o grfico
tem uma assntota horizontal em v = vL.
Figura 2: Grfico da velocidade limite versus o tempo
x= vdt
0
(9)
obtido:
(10)
Dado que a exponencial tende a zero rapidamente medida que transcorre o
tempo, vemos que ao cabo de certo tempo, o deslocamento x do mvel ser
proporcional ao tempo t.
Para um corpo em queda livre a velocidade proporcional ao tempo e o
deslocamento proporcional ao quadrado do tempo, j para um corpo que cai no
seio de um fludo viscoso a velocidade tende para um valor constante e o seu
deslocamento proporcional ao tempo.
4. Material e Mtodos
4.1
Materiais
4.2
Metodologia
5. Resultados e Discusses
5.1
Dados Obtidos
Esferas de vidro
1
2
3
4
5
Mdia
leo comestvel
Tempo (s)
4,83
6,79
4,63
7,01
5,16
5,68
Detergente
Tempo (s)
12,98
12,73
11,77
13,24
10,71
12,28
leo
Densidade
(g/ml)
Massa mdia
das bolinhas
(g)
Dimetro da
proveta (cm)
Distncia entre
as faixas de
marcao (cm)
5.2
Detergente
Densidade
(g/ml)
0,8567
3
7,4 x 10
Massa mdia
das bolinhas (g)
8
23,7
Dimetro da
proveta (cm)
Distncia entre
as faixas de
marcao (cm)
Procedimento de clculo
5.2.1 leo e Detergente:
3
m
m
3m
3 7,4 x 10 3
=
r =
r=
=0,0882 cm
v 4
4
42,57
r
3
0,9877
6,5 x 103
1,5
38
V t =V med 1+
2,4r 23,7
2,40,0882
=
1+
=4,396 cm/ s
R
5,68
3,95
Detergente:
V t =V med 1+
2,4r
38
2,40,0882
=
1+
=4,030 cm/s
R
12,28
0,7
hProveta 23,7
=
=4,17 cm/s
t med
5,68
Detergente:
V med =
hProveta
38
=
=3,09 cm/s
t med
12,28
Detergente:
2
1 2
= r 2g ( sf ) = 7,77 x 1079,81582,324,81=0,0664 N s /m
9
Vt 9
Fr =6rVt=60,0008820,06580,0 4396=4,80 x 10 N
Detergente:
Fr =6rVt=60,0008820,06640,0 4030=4,45 x 105 N
5.2.6 Erro:
leo:
x 100=18,7
0,081
Erro ( )=
0,0810,0658
Detergente:
0,120,0664 x 100=44,6
0,12
Erro ( ) =
6. Concluses
A partir da realizao do experimento, pode-se observar que os objetivos foram
alcanados, visto que possvel determinar a viscosidade de uma substncia a
partir da Lei de Stokes. No entanto alguns fatores como o tipo de leo utilizado, a
cronometragem, a temperatura ambiente, a inexatido dos raios das esferas, assim
como suas massas, j que se utilizou a mdia entre elas e no os reais valores
ocasionaram erros percentuais considerveis comparados com os das viscosidades
tericas encontradas na literatura, conforme apresentados nos resultados e
discurses.
7. Referncias Bibliogrficas
- Fogler, H. Scott. Elementos de engenharia das reaes qumicas / H. Scott Fogler
Rio de Janeiro: LTC, 2008.
- ATKINS, P. & DE PAULA, J. Fsico-Qumica, 8 Ed. LTC Livros Tcnicos e
Cientficos Editora S/A. 2008.