CNC

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(19) 3302-0419
Edio: A (31/08/2008)
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O contedo deste manual de propriedade exclusiva da

empresa RG ASSESSORIA, sendo proibida a reproduo
integral ou parcial sem expressa autorizao.
Todo cuidado foi tomado para assegurar os dados

contidos
neste
manual.
No
entanto,
no
nos
responsabilizamos por eventuais erros ou omisses que

porventura possam ter ocorrido.
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Tecnologia CAD / CAM / CAE / DNC
e
Simuladores de Mquina (SSCNC)
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Contedo do Manual
Prefcio
(pg. 04)
Fundamentos Bsicos do Comando Numrico
(pg. 05)
Programao
(pg. 24)
Operao
(pg. 114)
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A1
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Prefcio
O objetivo desse manual fornecer dados programao e operao de

mquinas com comando FANUC 0i-T. O referido comando permite uma
vasta gama de aplicao na tecnologia das mquinas cnc.
Este manual, classificado como "Nvel I", cobre uma faixa especfica de
aplicao em tornos contendo dois eixos lineares de movimento e um eixo
de rotao, tambm conhecido como "spindle".
Outro manual, classificado como "Nvel II", ser dirigido mquinas cnc
denominadas Centros de Torneamento por possurem mais de dois eixos
lineares e eixo rotacional controlado (eixo C). Possuindo mais eixos, essas
mquinas necessitam de funes avanadas nos programas de usinagem.
O programador encontrar aqui, neste material, informaes tcnicas
suficientes para um perfeito programa de usinagem aplicado qualquer
geometria de pea, mas sem exigncias de ferramentas rotativas.
Para uma perfeita utilizao deste manual, requer-se do programador
conhecimentos bsicos na aplicao de ferramentas de corte e na
tecnologia de processos de usinagem.
Tambm requeridas, esto as noes de segurana no manuseio de
mquinas cnc.
todos, sucesso nesta empreitada!
No
No basta
basta apenas
apenas saber
saber programar!
programar!
preciso
preciso tambm
tambm conhecer
conhecer as
as
tecnologias
tecnologias envolvidas!
envolvidas!
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B1
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ndice do Captulo B
1 Princpios Bsicos de Funcionamento de uma Mquina CNC
Controle de Movimento dos Eixos
B2
B3
B4
2 Definies Gerais
B4
Torre Traseira e Torre Dianteira

3 Interpolao de Eixos
B5
Interpolao Linear
B5
Interpolao Circular
B5
B6
4 Sistemas de Coordenadas
Ponto de Referncia dos Eixos
B6
Ponto de Referncia da Mquina (ZERO-MQUINA)
B6
Ponto de Referncia da Pea (ZERO-PEA ou ZERO-PROGRAMA)
B6
Ponto de Referncia da Ferramenta
B7
Ponto de Referncia da Torre
B7
Sistema de Coordenadas de Trabalho
B8
Princpio das Coordenadas Cartesianas
B9
Distncia entre Dois Pontos
B9
Quadrantes do Sistema de Coordenadas
B9
Coordenadas Absolutas e Coordenadas Incrementais
B10
5 Corretores de Ferramenta
B11
6 Compensao de Raio da Ferramenta
B14
7 Comunicao PC / CNC
B15
Armazenamento de Dados Externos
B15
Cartes de Memria
B15
Adaptadores para Carto CompactFlash
B16
Comunicao via Rede Ethernet
B17
Transmisso de Dados via Porta Serial RS-232
B18
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RG ASSESSORIA
B2
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1
1 Princpios
Princpios Bsicos
Bsicos de
de Funcionamento
Funcionamento de
de uma
uma Mquina
Mquina CNC
CNC
O CNC (Comando Numrico Computadorizado) um equipamento eletrnico acoplado a uma mquina
operatriz e dedicado ao controle de movimentos de seus eixos. Os eixos da mquina so movidos pelo
acionamento de servo-motores atravs de instrues de comando processadas pela CPU com base
nos dados memorizados (dados de ferramenta, parmetros de mquina, programas, PLC, etc.).
Servo-Motores so motores de malha fechada com controle de rotao e preciso de posicionamento
angular. Por serem acoplados aos eixos da mquina conseguem controlar seus movimentos.
Eixos so vetores de movimento, com sentido de
direo retilneo ou rotacional, associados as partes
mveis de uma mquina e controlados atravs da leitura
constante dos "encoders".
Encoders (Geradores de Impulsos) so equipamentos
eletromecnicos acoplados na ponta dos fusos
"ballscrew" (fusos de esferas recirculantes) utilizados na
converso dos movimentos rotativos em movimentos
lineares. Geram ondas quadradas com quantidade exata
de sinais por volta em uma distribuio perfeita de pulsos
ao longo dos 360 graus do giro do servo-motor (podem
ter mais de 1.000.000 pulsos por 360 graus).
CPU / CNC
Servo-motores
O movimento rotacional do servo-motor controlado pelo

encoder, de tal forma que se pode mover linearmente
uma ferramenta em 0,001mm.
Eixo X
Eixo Y
Eixo Z
Nota:
Eixo C
ou
RPM
Determinados motores tm dupla

funo, permitem rotao livre
na forma de RPM e rotao
controlada na forma de eixo
rotacional (Eixo C)
Eixo C
ou
RPM
Eixos de uma mquina semi-complexa

(Torno CNC)
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B3
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1
1 Princpios
Princpios Bsicos
Bsicos de
de Funcionamento
Funcionamento da
da Mquina
Mquina CNC
CNC (continuao)
(continuao)
Controle
Controle de
de Movimento
Movimento dos
dos Eixos
Eixos
O controle de movimento de um eixo da mquina consiste no seguinte sistema: Um fuso "ballscrew"
montado com uma porca de esferas recirculantes a qual est fixada em uma parte mvel da mquina
(mesa por exemplo). Em uma ponta desse fuso est o servo-motor e na outra o "encoder".
Um comando de movimento executado pelo cnc diz para o servo-motor girar um certo nmero preciso e
fracionrio de vezes. A rotao do servo-motor gira o fuso "ballscrew" fazendo com que atravs da
porca o corpo mvel da mquina se movimente. O encoder na outra extremidade do fuso, que fica
constantemente monitorando a rotao comandada pelo servo-motor, corrige qualquer erro de posio
atravs de uma malha fechada de corrente de energia eltrica.
As consideraes abaixo do uma melhor idia desse "loop" de controle:
Normalmente durante os movimentos de um eixo, existe um erro de acompanhamento do servo-motor
em relao posio comandada pelo CNC. Esse atraso fica mais evidente medida que se eleva a
taxa da avano.
Como resultado do erro de acompanhamento, a posio da ferramenta na pea fica atrasada em
alguns centsimos ou dcimos de milmetro em relao posio comandada pelo CNC, causando
pequenas distores na pea quanto a sua forma geomtrica.
Parmetros de mquina conseguem minimizar bem esse erro, mas devido a dinmica de movimento
dos eixos, no se consegue um controle extra-fino de preciso, a no ser que se aplique recursos
avanados de software e hardware.
O CNC, na tentativa de melhorar o erro de acompanhamento, fica o tempo todo monitorando e
ajustando os Ganhos de Posio, Velocidade e Corrente Eltrica em um loop indefinido.
Abaixo tem-se um esquema de funcionamento do "loop" de monitoramento
CNC
SERVOSERVO-MOTOR
e
d
o
da nte
c
si elo orre
o
P
V
C
Erro de
Acompanhamento
Comando de
Movimento do
CNC
P V C
Ganho
Drive
Feed Back
(retorno de informao)
Motor
Mesa
Servo-Motor
Encoder
Sistema de Acionamento de
Rotao da Placa
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Porca de
Esferas
Sistema de Acionamento de Rotao e Controle

do Fuso de Esferas
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B4
2
2 Definies
Definies Gerais
Gerais
Torre
Torre Traseira
Traseira ee Torre
Torre Dianteira
Dianteira
O layout de trabalho de uma mquina se caracteriza pelo arranjo fsico de seus elementos dentro do
espao no qual ocorre a usinagem. Um layout tpico em uma mquina simples constitudo por um
Cabeote e uma Torre Porta-Ferramentas. Adicionalmente, pode-se ter um Contra-Ponto.
Dependendo do projeto, a torre pode ser traseira (atrs da linha de centro da pea) ou dianteira (na
frente da linha de centro da pea). Pode ainda ser vertical ou horizontal. As torres horizontais
normalmente so colocadas na frente justamente para simplificar a troca de ferramentas. As torres
verticais podem ser colocadas na frente ou atrs (ver figura abaixo).
As mquinas simples de modo geral contam apenas com dois eixos lineares (X e Z) e um eixo de
rotao no modo rpm denominado "spindle". O Contra-Ponto acionado por fora hidrulica ou
pneumtica.
Nota: Em mquinas complexas comum encontrar dois cabeotes com duas ou mais torres no mesmo
arranjo fsico, mas esse assunto ser discutido no manual Nvel II.
X+
Z-
Torre
Traseira
Z+
X-
Cabeote
Contra-Ponto
RPM
XZ-
Z+
Torre
Dianteira
Torre
Dianteira
X+
Amostra de Layout e Eixos de Movimento
Observe os sinais de direo do eixo X. Se visto por cima ficam invertidos entre a torre traseira
e torre dianteira (ver pgina B10 para mais detalhes).
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B5
3
3 Interpolao
Interpolao de
de Eixos
Eixos
Interpolao
Interpolao Linear
Linear
um movimento sincronizado de dois ou mais eixos em linha reta com parada precisa e ao mesmo
tempo. Durante o trajeto, a ferramenta oscila em leves desvios pelo caminho percorrido com variaes
de medida na ordem de pouqussimos milsimos, o que normalmente no causam nenhum impacto
significativo sobre a superfcie da pea em usinagem. Essa oscilao se deve pelo fato dos eixos no
terem um controle extremamente preciso durante a interpolao..
A figura abaixo esquematiza as velocidades de avano nos eixos X e Z, derivadas da velocidade
programada para a ferramenta.
Avano de 143,674 mm/min [500 mm/min x sen(

)]
X
Avano de 500 mm/min (Avano da Ferramenta)
Avano de 478,913 mm/min [500 mm/min x cos(

)]
Nota: Observe na figura acima como a velocidade de avano dos eixos diferente da velocidade de
avano da ferramenta. O cnc controla a velocidade dos servos-motores X e Z para que a ferramenta
tenha o trajeto correto com o avano programado.
Interpolao
Interpolao Circular
Circular
um movimento sincronizado de dois eixos descrevendo uma trajetria em arco ou crculo. Da
mesma forma que na interpolao linear, aqui tambm os eixos oscilam pelo caminho percorrido em
leves desvios, na ordem de poucos milsimos.
Nota: A figura abaixo mostra o resultado de uma anlise de interpolao circular que normalmente se
encontra em mquinas cnc. Observe como existem desvios ao longo do trajeto circular. Com ajustes
de parmetros de mquina e software adequados pode-se chegar a desvios insignificantes.
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B6
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4
4 Sistemas
Sistemas de
de Coordenadas
Coordenadas
O controle de posicionamento dos eixos est fundamentado no sistema de coordenadas cartesianas,
tendo como apoio alguns pontos de referncia para o algoritmo das funes.
Ponto
Ponto de
de Referncia
Referncia dos
dos Eixos
Eixos
uma posio em cada eixo definida pelo Encoder (marca eletrnica) que serve como referncia para
os movimentos de posicionamento. Os eixos podem ter Encoder Incremental ou Absoluto.
Mquina com Encoder Incremental necessrio sempre ao ligar a mquina levar os eixos na
posio de referncia atravs de comandos prprios.
Mquina com Encoder Absoluto Basta apenas ligar que os eixos j estaro referenciados.
Smbolo do Ponto de Referncia (R)
Ponto
Ponto de
de Referncia
Referncia da
da Mquina
Mquina (ZERO-MQUINA)
(ZERO-MQUINA)
um ponto definido pelo fabricante para origem das coordenadas de mquina. Essa origem serve de
referncia para todos os demais sistemas de coordenadas. Determinados fabricantes de mquinas
definem o ZERO-MQUINA em uma posio relativa ao cabeote (face do eixo-rvore, face da placa,
na frente da placa, etc.), enquanto outros o definem exatamente sobre o Ponto de Referncia do Eixos
(ver figuras abaixo).
Smbolo do ZERO-MQUINA (M)
X+
Ponto de Referncia da Mquina
(R)
X+
(M)
(M)
Z+
ZERO-MQUINA
X+
X+
(M)
Z+
ZERO-MQUINA
(R)
(M)
Z+
Ponto de
Referncia da
Mquina e
ZERO-MQUINA
Z+
ZERO-MQUINA
Ponto
Ponto de
de Referncia
Referncia da
da Pea
Pea (ZERO-PEA
(ZERO-PEA ou
ou ZERO-PROGRAMA)
ZERO-PROGRAMA)
um ponto definido pelo programador em qualquer posio da pea como origem das coordenadas de
programao. Este ponto normalmente definido na face da pea (topo) ou no encosto da pea nas
castanhas.
Smbolo do ZERO-PEA (P)
X+
X+
Z+
(P)
(P)
ZERO-PEA
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Z+
10
ZERO-PEA
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B7
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4
4 Sistemas
Sistemas de
de Coordenadas
Coordenadas (continuao)
(continuao)
Ponto
Ponto de
de Referncia
Referncia da
da Ferramenta
Ferramenta
Este um ponto terico e independe da
geometria do suporte e pastilha. Est sempre
situado na interseo das linhas tangentes ao
Raio de Ponta da Ferramenta paralelamente Ponto de Referncia da
aos eixos X e Z.
Ferramenta utilizado na
usado no setup das ferramentas durante
ajustes dos corretores de ferramenta na
preparao da mquina.
Raio
Programao
Ponto
Ponto de
de Referncia
Referncia da
da Torre
Torre
Este ponto localiza-se em uma posio da torre, serve como referncia
para definio dos Corretores de Ferramenta e deve ser coincidente com
o ZERO-MQUINA quando se leva os eixos X e Z esta posio.
X+
Torre
Traseira
Os fabricantes de mquina geralmente adotam uma posio que facilita o

setup das ferramentas, ou seja, uma posio que facilita carregar no cnc
as chamadas "dimenses de balano" (x, z) da ferramenta. Caso seja
adotada uma posio como o centro da torre, os corretores de ferramenta
devem ser calculados levando-se em conta as dimenses da torre. Ver
exemplos abaixo.
X+
Torre
Traseira
Torre
Traseira
Z+
+x
+ z
+ z
Ponto de
Referncia
da Torre
Z+
Z+
X+
Edio: A (31/08/2008)
Z+
Z+
Torre
Dianteira
Torre
Dianteira
X+
Torre Eltrica
Traseira
Gang Tools
11
Torre
Dianteira
X+
X+
Tipos existentes de Torre
Torre Manual
Troca-Rpida
Ponto de Referncia
da Torre como base
para definio dos
Corretores de
Ferramenta x e z
Z+
Ponto de
Referncia
da Torre
Torre
Dianteira
Z+
+x
X+
Torre Eltrica
Dianteira
RG ASSESSORIA
B8
(19) 3302-0419
4
4 Sistemas
Sistemas de
de Coordenadas
(continuao)
Sistema
Sistema de
de Coordenadas
Coordenadas de
de Trabalho
Trabalho
O Sistema de Coordenadas de Trabalho um conjunto de funes de zeramento com o objetivo de
facilitar o setup da mquina e a programao. Sem esse sistema, a origem das coordenadas do
programa seria a posio ZERO-MQUINA. Com esse sistema aplicado, o usurio pode definir o
ZERO-PEA em qualquer posio na pea.
O Sistema de Coordenadas de Trabalho tem as seguintes funes de controle:
EXT X: Translada o ZERO-MQUINA em "X" para a linha de centro do Eixo-rvore.
EXT Z: Translada o ZERO-MQUINA em "Z" para a face do Eixo-rvore (Encosto da Placa) ou
para a face de um dispositivo qualquer.
G54~G59: Define a origem das coordenadas de programao com base no ZERO-MQUINA
transladado por EXT X / EXT Z".
Consideraes Gerais:
(1) Se os valores EXT X e EXT Z estiverem em branco, ou zerados, o ZERO-MQUINA estar
sobre o Ponto de Referncia dos eixos e os valores definidos para G54 ~ G59 sero referenciados
este ponto.
(2) As dimenses EXT X e EXT Z devem ser a distncia em X e Z respectivamente do ZEROMQUINA original (normalmente sobre o Ponto de Referncia dos Eixos) at o Ponto de
Referncia da Placa.
Figura Representativa do Sistema de Coordenadas de Trabalho com
ZERO-MQUINA coincidente com o Ponto de Referncia dos Eixos
X+
Z-
Ponto de Referncia da
Torre coincidente com o
Ponto de Referncia dos
Eixos e ZERO-MQUINA
Z+
X+
Torre
Traseira
Z+
XEXT Z (-)
(-1000mm)
EXT X (-)
(-500mm)
Pgina Coordenadas de Trabalho
G55 Z (+)
(300mm)
G54 Z(+)
(200mm)
X+
Z+
X+
Z+
WORK COORDINATES
00 X
(EXT) Z
- 500.000
-1000.000
02 X
(G55) Z
0.000
300.000
01 X
(G54) Z
0.000
200.000
03 X
(G56) Z
0.000
0.000
X+
Z+
ZERO-PEA
ZERO-PEA
Ponto de Referncia da Placa

determinada por EXTx / EXTz
para definio das funes
G54 a G59
Edio: A (31/08/2008)
Os valores de configurao de EXT X/Z, G54 e G55 so

definidos na pgina de Corretor de Trabalho do CNC.
Nota: Os valores EXT X e EXT Z uma vez ajustados no
devem mais ser alterados. Ao fazer o setup de uma
pea, somente alterar os valores de G54 a G59.
12
RG ASSESSORIA
(19) 3302-0419
B9
4
4 Sistemas
Sistemas de
de Coordenadas
(continuao)
Princpio
Princpio das
das Coordenadas
Coordenadas Cartesianas
Cartesianas
Ren Descartes, filosofo e matemtico francs
(1596-1650) imaginou um sistema onde se
pudessem localizar pontos em um plano atravs de
valores dimensionais cruzando os eixos. Como o
plano sempre formado por dois eixos ortogonais,
a eles deu-se o nome de abcissa (eixo horizontal) e
ordenada (eixo vertical). Colocando esse conceito
dentro do CNC aplicado aos Tornos, temos um
plano formado pelos eixos Z e X definindo um
sistema de coordenadas onde a abcissa o eixo Z
e a ordenada o eixo X.
X+
X+5
Z+6
X+3
Z-5
Z-
Z+
X-3,5
Z+4,5
XDistncia
Distncia entre
entre Dois
Dois Pontos
Pontos
Se soubermos as coordenadas de dois pontos no
plano cartesiano ZX (pontos A e B), possvel
determinar a sua distncia utilizando o teorema de
X+
B (Xb, Zb)
Pitgoras a2 = b2 +c2
d2 = (Zb-Za)2 + (Xb-Xa)2
(Za, Xa)
(Xb - Xa)
(Zb - Za)
Z+
d = (Zb-Za)2 + (Xb-Xa)2
Quadrantes
Quadrantes do
do Sistema
Sistema de
de Coordenadas
Coordenadas
Ao definir um sistema de coordenadas,
automaticamente se configuram 4 quadrantes em
torno da origem desse sistema como se pode ver
na figura ao lado.
2o Quadrante
Z-
3o Quadrante
Obs.: O sinal negativo ou positivo introduzido na

coordenada de programao dado pelo
quadrante onde a ponta da ferramenta se
encontra.
Longitudinal
(2) O sinal positivo no deve ser declarado
13
Z+
4o Quadrante
X-
Notas:
(1) As dimenses para o eixo X so dadas em dimetro.
Edio: A (31/08/2008)
Movimento
1o Quadrante
Movimento
Todo movimento da ponta da ferramenta

descrito no plano ZX em relao a uma origem
definida (ZoXo) no Sistema de Coordenadas de
Trabalho.
Transversal
X+
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B10
(19) 3302-0419
4
4 Sistemas
Sistemas de
de Coordenadas
(continuao)
Quadrantes
Quadrantes do
do Sistema
Sistema de
de Coordenadas
Coordenadas ee Posio
Posio da
da Torre
Torre
Independente do posicionamento da torre na mquina (torre traseira ou dianteira), normalmente se
utiliza o 1 Quadrante para os Tornos. Mas se a torre dianteira est em frente a linha de centro do
Eixo-rvore, ou ainda, est[a dentro do 4quadrante, como pode ser 1Quadrante?
A questo bem simples. Existe um acordo internacional regido por normas como EIA, ISO, etc,
colocando as mquinas com torre dianteira na mesma condio das mquinas com torre traseira. O
conceito bsico que nas mquinas com torre traseira deve-se programar olhando a pea por cima da
mquina e nas mquinas com torre dianteira olhando-se por baixo. Com isso, tem-se a mesma
situao. Dessa forma, se olharmos os dois tipos de mquinas por cima, teremos alguns conflitos nas
questes de compensao de raio de ferramenta e sentido de interpolao circular (ver C19).
Isso explica porque olhando-se por cima, o sentido de direo do eixo X muda entre uma mquina de
torre traseira e outra de torre dianteira (ver B4)
Coordenadas
Coordenadas Absolutas
Absolutas ee Coordenadas
Coordenadas Incrementais
Incrementais
Define-se
como
sistema
de
coordenadas absolutas, o sistema no
qual todas as coordenadas so
referenciadas na mesma origem.
X+
40
60
80 30
H
Define-se
como
sistema
de
coordenadas incrementais, o sistema no
qual cada coordenada tem origem na
posio precedente ao movimento dos
eixos. Em outras palavras, cada posio
atingida a origem para uma nova
posio.
E
G
A Z+
As coordenadas da tabela
abaixo mais a figura ao lado
ZERO-PEA
ilustram bem essa diferena.
20
Posio
37
50
70
86
110
Coordenadas Incrementais
Eixo X (
)
Eixo Z
40
40
86
0 (40-40)
-24 (110-86)
60
70
20 (60-40)
-16 (86-70)
60
50
0 (60-60)
20 (70-50)
30
37
-30 (60-30)
-13 (50-37)
30
20
0 (30-30)
-17 (37-20)
80
20
50 (80-30)
0 (20-20)
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Eixo X(
)
0
40 (40-0)
14
Eixo Z
0
0 (0-0)
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B11
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5
5 Corretores
Corretores de
de Ferramenta
Ferramenta
O Corretor de Ferramenta aplicado para compensar a posio atual dos eixos com relao a ponta da
ferramenta. Sem o referido corretor, os eixos seriam posicionados pelo Ponto de Referncia da Torre e
no pela Ponta da Ferramenta.
A posio da origem das coordenadas determinante na definio dos corretores de ferramenta, pois o
cnc toma essa origem como referncia. A origem das coordenadas pode tanto incidir sobre o ZEROPEA como ao ZERO-MQUINA, o que estiver ativo (ver detalhes em B6 a B10).
Para explicar bem essa questo, foram montados dois cenrios, a saber:
Cenrio 1 Corretor de Ferramenta pelo Deslocamento dos Eixos
Este cenrio representa uma mquina sem aplicao do Sistema de Coordenadas de Trabalho. Sem
este sistema, no existe um ZERO-PEA de fato. O ZERO-MQUINA, princpio, assumido como
origem ativa do sistema de coordenadas para programao. Desenvolver um programa com uma
origem de coordenadas, distante da pea, exige muita cautela e muito trabalho em clculos. A sada
usar os corretores X e Z de ferramenta como aliado ao zeramento da pea, com isso, cria-se um ZEROPEA virtual ao sentido humano, mas funcional.
Os corretores de ferramenta (
x e z), neste caso, so exatamente os deslocamentos X e Z do Ponto
de Referncia da Torre com relao ao ZERO-MQUINA, quando a ponta da ferramenta toca em um
ponto da pea assumido como ZERO-PEA.
Cenrio 2 - Corretor de Ferramenta pelo "Balano da Ferramenta"
Neste cenrio, ao se aplicar o Sistema de Coordenadas de Trabalho, torna-se ativo o ZERO-PEA
como origem das coordenadas. Portanto, ao se definir o Corretor de Ferramenta, o mesmo ser
referenciado a essa origem, tendo o que se denomina, "balano de ferramenta" (
x e z).
Nota: O sinal (+/-) aplicado a z e x deve ser definido com base no sentido de direo do eixo
correspondente. O vetor de direo para o corretor deve partir da Ponta da Ferramenta para o Ponto de
Referncia da Torre (cenrio 2) ou da Ponta da Ferramenta para o Zero-Mquina (cenrio 1). Se a
direo do vetor igual a direo do eixo o sinal positivo, caso contrrio o sinal negativo.
ZERO-MQUINA
(Origem XoZo)
CENRIO 1
ZERO-MQUINA
X+
CENRIO 2
Z+
X+
Z+
z
z
x
Torre
Traseira
Torre
Traseira
X+
X+
Z+
Ponto de Referncia da
Torre como base para
definio dos Corretores
de Ferramenta x e z
Z+
ZERO-PEA
(Origem XoZo)
Ponto na pea assumido como sendo um

ZERO-PEA virtual.
Nota: Essa origem no est definida no cnc,
meramente um ponto atribudo pelo usurio
como sendo um ponto de referncia.
Edio: A (31/08/2008)
x
Ponto de Referncia
da Torre como base
para definio dos
Corretores de
Ferramenta x e z
Nota: Essa origem est plenamente

definida no cnc, pelo Sistema de
Coordenadas de Trabalho
15
RG ASSESSORIA
B12
(19) 3302-0419
5
5 Corretores
Corretores de
de Ferramenta
Ferramenta (continuao)
(continuao)
No comando Fanuc existem duas tabelas de correo de ferramenta, a saber:
Tabela de Geometria da Ferramenta
Normalmente nesta tabela so definidas as dimenses geomtricas da ferramenta compreendendo
as distncias z e x descritas na pgina anterior. Tambm so definidos o Raio de Ponta da
Ferramenta (R) e a Posio de Montagem da Ferramenta na Torre (T).
Tabela de Desgaste da Ferramenta
Nesta tabela so definidos os ajustes de correo correspondente ao desgaste sofrido pela Ponta da
Ferramenta durante a usinagem da pea. O desgaste pode ser corrigido em X, Z e Raio.
Tabela de Corretores Geomtricos
Tabela de Corretores de Desgaste
NO.
000.000
0.000
W01
000.000
000.000
0.000
000.000
000.000
0.000
W02
000.000
000.000
0.000
000.000
000.000
0.000
W03
000.000
000.000
0.000
G04 000.000
000.000
0.000
W04
000.000
000.000
0.000
G05
000.000
000.000
0.000
W05
000.000
000.000
0.000
G06
000.000
000.000
0.000
W06
000.000
000.000
0.000
G07
000.000
000.000
0.000
W07
000.000
000.000
0.000
G08
000.000
000.000
0.000
W08
000.000
000.000
0.000
NO.
G01
000.000
G02
G03
Associado a essas tabelas, existe um parmetro que define o sistema de correo de ferramenta,
como segue:
Parmetro 5002.1 = 0
T aa bb
N do Corretor [01 a 32].
(Correo pela soma dos valores X e Z das Tabelas de Geometria + Desgaste)
Posio da Torre [01 a 12].
Parmetro 5002.1 = 1
T aa bb
N do Corretor [01 a 32].
(Ajuste do Corretor pelos valores X e Z da Tabela de Desgaste somente) [01 a 32]
Posio da Torre + N do Corretor
(Correo pelos valores X e Z da Tabela de Geometria somente) [01 a 12]
Alerta!
Com o parmetro 5002.1=0, o operador dever ter extrema cautela quando utilizar um
segundo Corretor de Ferramenta para controlar o desgaste. Como este parmetro
assume que no cdigo T, os dois ltimos dgitos referem-se soma do Corretor
Geomtrico + Corretor de Desgaste, o resultado da somatria do segundo corretor
deveria apenas conter uma pequena diferena com relao a somatria do primeiro
corretor. Esta diferena seria apenas a correo de desgaste no ajuste do processo.
A no observncia deste alerta poder causar srios danos a mquina e acidente ao
operador, pois ao assumir o segundo corretor, se a diferena entre ambos for
considervel, poder ocorrer coliso na mquina. Isso facilmente pode ocorrer, se o
operador no observar que na Tabela de Geometria os dois corretores devem ter o
mesmo valor nos campos X e Z (vide exemplo na pgina seguinte).
Edio: A (31/08/2008)
16
RG ASSESSORIA
B13
(19) 3302-0419
5
5 Corretores
Corretores de
de Ferramenta
(continuao)
Exemplo de Programa com 2 Corretores na Parametrizao 5002.1=0:
T0101
- Primeiro Corretor
G54
:
:
- Sistema de Coordenadas de Trabalho
G00 X100 Z-50
- Posicionamento Rpido em X/Z
G01 X90 F0.1
- Avano de Corte em X
G00 X100
- Posicionamento Rpido em X
T0107
- Segundo Corretor
G00 Z-49
:
:
- Posicionamento Rpido em Z considerando o Segundo Corretor
NO.
5.000
0.000
W01
000.100
0.120
0.000
000.000
000.000
0.000
W02
000.000
000.000
0.000
000.000
000.000
0.000
W03
000.000
000.000
0.000
G04 000.000
000.000
0.000
W04
000.000
000.000
0.000
G05
000.000
000.000
0.000
W05
000.000
000.000
0.000
G06
000.000
000.000
0.000
W06
000.000
000.000
0.000
G07
210.000
5.000
0.000
W07
000.100
0.150
0.000
G08
000.000
000.000
0.000
W08
000.000
000.000
0.000
NO.
G01
210.000
G02
G03
Explicao do Exemplo:
Se a diferena entre a soma dos corretores 01 e 07 for
igual a zero, o eixo Z mover somente o incremento de
1mm (50-49 do programa).
No exemplo, o eixo Z mover em avano rpido o

incremento de 1,03mm (1mm + 0,03mm de diferena entre
os corretores).
Z+
Imagine o corretor geomtrico 07 zerado. O incremento de

movimento seria de 5,97mm em Z ([0+0,15] [5+0,12] + 1) e
105mm em X no raio ([0+0,1] [210+0,1])
Portanto, quanto maior a diferena entre os corretores,
maior o deslocamento e maior a possibilidade de coliso
entre ferramenta e pea
Edio: A (31/08/2008)
17
X+
5+-0,02
50
RG ASSESSORIA
B14
(19) 3302-0419
6
6 Compensao
Compensao de
de Raio
Raio da
da Ferramenta
Ferramenta
A aplicao da compensao de raio da ferramenta de extrema importncia na programao de
usinagem. Como o CNC comanda o movimento dos eixos considerando o Ponto de Referncia da
Ferramenta, sem a referida compensao, dependendo do perfil programado, erros de forma e
dimenso podem afetar a geometria da pea.
A funo de compensao de raio da ferramenta ajusta os movimentos dos eixos cada instante para
que o raio da pastilha esteja sempre tangente ao perfil programado assegurando as medidas ao mesmo
tempo.
A figura abaixo mostra a diferena de uma usinagem sem e com compensao de raio de ferramenta,
ou seja, usinagem com posies de movimento comandadas somente pelo ponto de referncia da
ferramenta ou pelo centro do raio da pastilha.
Programao sem
Corretor de Raio de
Ferramenta
Ponto de Referncia
da Ferramenta e
posio comandada
pelo cnc
Caminho
Programado
do Perfil da
Pea
Interpolao Circular
Raio da Pastilha
Erro Dimensional da Pea
(faixa pintada)
Raio da
Pea
Interpolao Linear
Caminho de Corte gerado pela

tangncia do raio da pastilha
Perfil da
Pea
Programao com
Corretor de Raio de
Ferramenta Ativado
Trajetria
calculada e
assumida
pelo cnc
Edio: A (31/08/2008)
18
RG ASSESSORIA
(19) 3302-0419
B15
7
7 Comunicao
Comunicao PC
PC // CNC
CNC
O recurso de comunicao entre um CNC e um PC (computador) permite ao usurio transferir dados
entre um equipamento e outro. Cada vez mais dentro do ambiente produtivo, recursos da Tecnologia da
Informao (TI) esto sendo incorporados para incrementar ainda mais essa comunicao ao nvel de
cho de fbrica.
Desde a execuo de programas via Fita Codificada, passando pela transmisso RS-232, a
comunicao de dados evoluiu muito nos ltimos anos, quer seja pela necessidade de se transferir ou
executar programas "on line" ou carregar e descarregar parmetros e corretores de ferramenta, quer
seja, colhendo informaes da mquina distncia para efetuar diagnsticos de problemas.
A velocidade de transmisso de dados ficou com taxas muito mais elevadas em se aplicando redes de
comunicao ou dispositivos externos de memria acoplados ao cnc.
Armazenamento
de Dados
Externos
Normalmente os comandos numricos no possuem grandes capacidade de

memria para os programas, pois memria um item de hardware ainda caro. A
alternativa foi desenvolver meios para armazenar grandes quantidades de
programa externamente, mas com facilidade de carreg-los na mquina. Dentre
os recursos de tramitao de dados externos, aplicados em mquinas cnc, os
mais comuns so: Carto de Memria SRAM ou CompactFlash, Pen Drive
(USB) e Rede Ethernet.
Cartes de
Memria
Tambm chamados de "PC_Card", so dispositivos de hardware com

capacidade de memria acima de 1 Gigabyte. Entretanto, um carto com
demasiada capacidade de memria, pelas caractersticas de sua estrutura, pode
muitas vezes no ser processado bem pelo cnc. Os fabricantes de mquinas e
cnc geralmente informam o modelo, marca e capacidade dos cartes para
aquisio.
Os cartes podem tanto conter memria Flash, que conserva os dados gravados
durante anos sem problemas, quanto memria SRAM, onde incorporada uma
bateria de relgio para manter os dados.
O comando Fanuc usa o protocolo de comunicao "PCMCIA" (Personal
Computer Memory Card International Association), mas nem todo carto
de memria produzido com esse protocolo. Por isso, antes de adquirir um,
deve-se conhecer bem os requisitos do cnc para sua aquisio.
Em resumo, um carto PCMCIA tem as seguintes caractersticas:
um mdulo de armazenamento de memria;
Atua como uma extenso da rea de memria de programas do CNC;
Permite grande capacidade de armazenamento de dados;
Pode-se facilmente transportar dados do PC para o CNC e
vice-versa;
Programas de usinagem podem ser executados
diretamente deste mdulo;
No necessita nenhum software especial de comunicao
com o CNC.
No Fanuc 0i-T o carto conectado em um compartimento
frontal no painel.
No PC necessrio a instalao de uma placa PCMCIA
junto a Placa-Me ("Mother Board") e um compartimento
frontal para introduzir o carto.
Edio: A (31/08/2008)
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RG ASSESSORIA
B16
(19) 3302-0419
7
7 Comunicao
Comunicao PC
PC // CNC
CNC
Adaptadores
para Carto
CompactFlash
Os cartes CompactFlash por ter uso em uma infinidade de equipamentos

eletrnicos (cmara fotogrfica, celular, PC, CNC, etc), so fornecidos em
diversos padres diferentes.
Em sntese, os cartes CompactFlash tem as seguintes caractersticas:
No necessitam bateria;
Disponveis em dimenses fsicas bem menores que o Carto PCMCIA
No cnc, quase sempre necessitam de adaptador;
Tem capacidade de armazenamento 5 a 10 vezes mais que o Carto PCMCIA
Podem ser conectado no PC atravs de Porta USB (Universal Serial Bus);
Utilizados no CNC da mesma forma que o PCMCIA;
Possuem custo mais acessveis;
Fanuc
Carto
CompactFlash
Adaptador
para USB
(PC)
Adaptador
para PCMCIA
(CNC)
Esquema de utilizao do CompactFlash
Edio: A (31/08/2008)
20
RG ASSESSORIA
B17
(19) 3302-0419
7
7 Comunicao
Comunicao PC
PC // CNC
CNC
Comunicao via
Rede Ethernet
As modernas mquinas cnc podem estar conectadas uma rede ethernet para
recebimento e transmisso de dados como: programas, parmetros,
diagnsticos, etc. Para isso necessrio a instalao de uma placa de rede no
PC e outra no CNC. Determinados comandos j vem de fbrica com esse
recurso, mas evidentemente custam mais caro.
Resumidamente, uma Rede Ethernet aplicada ao comando Fanuc tem as
seguintes caractersticas:
Permite conectar diversas mquinas-ferramenta em rede dedicada ou
corporativa;
Requer o "DATA SERVER" (Carto de Memria embutido no CNC);
Programas de usinagem so carregados e salvos no "DATA SERVER"
Programas so executados somente do "DATA SERVER" (FANUC no
recomenda transmisso online via Ethernet);
Configurao no-excludente com o PCMCIA, ou seja, pode-se usar tambm
o PCMCIA.;
Requer software de comunicao e placa de rede no PC
Esquema de uma Rede Ethernet na Comunicao PC CNC Fanuc
Rede Dedicada
PC
Placa de
Rede no
PC
HUB
Rede Corporativa
Carto "Data Server" fica

embutido dentro do
comando!
Edio: A (31/08/2008)
21
RG ASSESSORIA
(19) 3302-0419
B18
7
7 Comunicao
Comunicao PC
PC // CNC
CNC
Transmisso de
Dados via Porta
Serial RS-232
Praticamente todo comando numrico moderno possui uma porta serial para
comunicao externa. Normalmente, essa porta trabalha no padro RS-232.
O sistema de transmisso serial RS-232 consiste em um fluxo de dados
assncronos trafegando a uma certa velocidade. Serial porque os dados so
enviados em uma srie de bytes enfileirados. Assncrono porque a informao
enviada em intervalos irregulares entre os dois equipamentos, uma vez que
dependem deles prprios para enviarem e receberem sinais que lhes permitem
transferir os dados.
Dependendo da linguagem usada no sistema de comunicao (ISO, ASCII ou
EIA), os bytes diferem em nmeros de bits, como mostrado no exemplo abaixo
atravs de uma fita perfurada, onde cada furo representa um bit no valor binrio.
O conjunto de bits em uma linha determina o byte. Alguns bits so usados
somente para dar paridade, ou seja, o nmero de furos na linha sempre deve
ser:
IMPAR na linguagem EIA
PAR na linguagem ISO e
IMPAR / PAR (misto) na linguagem ASCII
Edio: A (31/08/2008)
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RG ASSESSORIA
(19) 3302-0419
B19
7
7 Comunicao
Comunicao PC
PC // CNC
CNC
Transmisso de
Dados via Porta
Serial RS-232
(continuao)
O sistema de transmisso RS-232 nem sempre seguro. Vrios fatores

interferem no trmite de dados, entre eles:
- Rudo na rede se o cabo no for blindado;
- Distncia entre pontos de comunicao;
- Qualidade do Software utilizado no PC;
- Freqncia de Pulso (Clock) entre PC e CNC;
- Etc.
A velocidade de transmisso no sistema RS-232 fica na faixa de 150 a 115200
baudrate (taxa de velocidade em bytes por segundo). No Fanuc, essa velocidade
limitada em 9600 Baudrate.
Para comunicao entre um CNC e um PC, neste protocolo, so requeridos:
Porta serial RS-232 no CNC e no PC com conector padro DB-9 ou DB-25;
Configurao compatvel de parmetros no CNC e no Perifrico
Software de comunicao rodando no PC
Cabo de ligao entre o CNC e o PC conforme especificao de pinos abaixo:
Nota: Comunicao RS-232 um assunto amplo demais para se

descrever neste manual. Detalhes devem ser vistos em literaturas
apropriadas. A parte descrita acima, serve somente como base para
a iniciao ao assunto..
Edio: A (31/08/2008)
23
RG ASSESSORIA
C1
(19) 3302-0419
Programao
ndice do Captulo C
1 Planejamento da Programao Usinagem
C3
2 Estrutura do Programa CNC

Identificao da Pea
Caracteres Especiais do Programa
Fluxograma de Programao
C5
C6
C6
C7
3 Nomenclatura dos Eixos Controlados pelo Comando
C8
4 Funes de Controle do Programa

Cdigo O - Identificao de Programa
Cdigo N - Identificao de Blocos do Programa
"/" - Omisso de Bloco ("Block Delete")
GOTO - Desvio Incondicional dentro da Seqncia do Programa
M99 - Desvio Incondicional ou Retorno ao Incio do Programa Principal
M98 / M99 Chamada e Retorno de Subprograma
C9
C9
C9
C9
C10
C10
C11
5 Funes Miscelneas
Cdigos M - Funes Miscelneas
C13
C13
6 Funes de Execuo Introduo
C14
7 Funes de Execuo Dimenses e Valores de Coordenadas

Programao em Raio ou Dimetro
G20 e G21 - Sistema de Medida em Polegada e Milmetro
G90 e G91 - Coordenadas Absolutas e Incrementais
C16
C16
C16
C17
8 Funes de Execuo Corretores de Ferramenta

Cdigo T - Posio da Torre + Corretores Geomtricos / Desgaste da Ferramenta
G40, G41 e G42 - Compensao de Raio de Ferramenta
C18
C18
C18
9 Funes de Execuo Controle de Avano da Ferramenta

G94 e G95 - Modo de Avano em Incremento/Minuto ou Incremento/Rotao
G04 - Tempo de Espera ("dwell")
C21
C21
C21
10 Funes de Execuo - Controle de Rotao da Pea

G92, G96 e G97 - Limite de Rotao, Velocidade de Corte Constante e RPM
C22
C22
11 Funes de Execuo - Sistemas de Coordenadas

G53 - Sistema de Coordenadas de Mquina
G54 a G59 - Sistema de Coordenadas de Trabalho
G52 - Sistema Local de Coordenadas
C23
C23
C24
C26
12 Funes de Execuo Posies de Referncia

G28 e G30 - Movimento Rpido Posio de Referncia
C27
C27
Edio: A (31/08/2008)
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RG ASSESSORIA
C2
(19) 3302-0419
Programao
ndice do Captulo C
(continuao)
13 Funes de Execuo - Interpolao de Eixos
C29
G00 - Posicionamento em Avano Rpido
C29
G01 - Interpolao Linear com Avano Programado
C30
G01 - C, I, K e R Chanframento e Arredondamento de Cantos
C31
G01 - A, C, e R Programao de Dimenses Direto do Desenho
C32
G02 e G03 - Interpolao Circular com Avano Programado
C34
14 Funes de Execuo Ciclos de Torneamento e Faceamento
C36
14.1 - Ciclos de Perfil com Formato Livre (G70, G71, G72 e G73)
C37
Programao do Perfil
C37
Regras para Aplicao das Funes G70, G71, G72 3 G73
C37
G70 - Ciclo de Acabamento de Perfil

G71 - Ciclo de Torneamento em Desbaste
C38
C39
G72 - Ciclo de Faceamento em Desbaste
C42
G73 - Ciclo de Contorno em Desbaste
C45
14.2 - Ciclos de Perfil com Formato Pr-Definido (G77 e G79)
C48
G74 - Ciclo de Torneamento Paralelo
C48
G75 - Ciclo de Faceamento Paralelo

G75 - Ciclo de Canais
C50
C52
G77 - Ciclo de Torneamento Paralelo e Cnico
C54
G79 - Ciclo de Faceamento Paralelo e Cnico
C57
15 Funes de Execuo Ciclos de Abertura de Rosca
C60
Clculo do Nmero de Passes na Operao de Roscamento

Nmero de Passes e Primeiro Incremento de Profundidade
C61
C62
G33 - Rosca Simples Passo-a-Passo
C63
G78 - Ciclo de Roscamento Semi-Automtico
C66
G76 - Ciclo de Roscamento Automtico
C69
16 Funes de Execuo Ciclos de Furao e Roscamento

16.1 - Ciclo Fixo de Furao No-Modal (G74)
G74 - Ciclo de Furao com Quebra-Cavacos
16.2 - Ciclos Fixos de Furao e Roscamento Modais (G80, G83, G84 e G85)
C73
C73
C73
C75
G83 - Ciclo Fixo de Furao com Quebra-Cavacos
C76
G85 - Ciclo Fixo de Mandrilamento
C78
G84 - Ciclo Fixo de Roscamento com Macho
C80
C82
17 Macro B ("Custom Macro")

Introduo Macro B
C82
Variveis
C82
Operaes Aritmticas, Operaes Lgicas e Funes Matemticas
C83
Prioridades das Operaes

Desvios da Seqncia de Programao (GOTO, IF)
C84
C84
Repetio de Comandos (WHILE)
C86
G65, G66 e G67 Chamada de Programa-Macro
C88
Edio: A (31/08/2008)
25
RG ASSESSORIA
C3
(19) 3302-0419
Programao
1
1 Planejamento
Planejamento da
da Programao
Programao Usinagem
Usinagem
Existem diferentes modos para se elaborar um programa CNC nos quais se obtm uma mesma pea,
mas com resultados diferentes. muito difcil dizer aqui qual modo o correto. No entanto, seguir as
recomendaes abaixo pode trazer bons resultados, pois serve como lembrete a quem j sabe ou dica
para usurios novatos.
(1) Material
A primeira coisa a ser feita procurar conhecer bem as propriedades e usinabilidade do material da
pea. Tendo essas informaes e escolhendo corretamente as ferramentas, certamente os
resultados sero positivos.
(2) Fixao da Pea
Uma boa fixao minimiza com certeza alguns aspectos de vibrao e de periculosidade na
usinagem. Dessa forma, alguns critrios devem ser levados em alta considerao:
Verifique bem como est sendo presa a pea (castanhas, dispositivos, etc.)
Verifique o quanto de material est sendo fixado. Uma boa prtica nas fixaes em castanhas
prender de 1/3 a 1/4 do comprimento da pea dentro de um comprimento razovel que no exija
contra-ponto. Valores menores podem ser aplicados, mas deve-se alterar as grandezas de corte
para menos.
Verifique a presso de fixao das castanhas. Materiais cheios podem receber altas presses.
Materiais ocos ou peas pr-usinadas podem sofrer deformao. Neste caso, deve-se diminuir a
presso das castanhas e tambm as grandezas de corte.
Em casos de fixao deficitria, estabelea no programa um limite de rotao para a placa.
(3) Definio das Operaes e Escolha das Ferramentas
Nesta etapa, deve-se cuidadosamente definir uma seqncia de operaes levando em conta o
fornecimento do material bruto e os seguintes critrios:
Analise bem as estratgia de corte. Peas com casca de fundio s vezes mais vantajoso
comear pelo faceamento, pois entra uma nica vez na casca, enquanto no torneamento, cada
passe, a ferramenta sofre o impacto da casca na face.
Operaes de acabamento no devem utilizar a mesma ferramenta do desbaste, pois esta sofre
desgastes s vezes imperceptveis, mas o suficiente para comprometer a qualidade de superfcie
da pea.
Em caso de peas com desbaste e acabamento, utilize duas ferramentas com pastilhas iguais se
possvel, de modo que ao desgastar a pastilha de desbaste pode-se trocar pela pastilha do
acabamento, repondo somente esta por uma nova. Isso certamente trar economia em termos
financeiros.
Escolha ferramenta e pastilha adequadas cada operao.
Defina corretamente a geometria e classe das pastilhas. Isso permitir obter altas taxas de
remoo de material com altas taxas de avano sem comprometer a qualidade das peas.
(4) Parmetros de Corte
Aps definidas as operaes e escolhidas as ferramentas e pastilhas (geometria e classe) deve-se
definir cuidadosamente os parmetros de corte para cada operao. Com uma lista esquematizada
nas mos, contendo todas essas variveis, o programador estar pronto para programar.
Edio: A (31/08/2008)
26
RG ASSESSORIA
C4
(19) 3302-0419
Programao
1
1 Planejamento
Planejamento da
da Programao
Programao
(5) Programao
Antes de iniciar a programao de usinagem, o programador deve:
Ter em mente a melhor funo do cnc para uma dada operao.
Possuir o conhecimento amplo da funcionalidade de cada funo do comando.
Dominar a mquina cnc em sua plenitude.
Durante a programao de usinagem, o programador deve;
Calcular corretamente as trajetrias de ferramenta.
Verificar possveis colises entre as ferramentas com a pea e partes da mquina.
(6) Documentao
Uma documentao clara deve ser enviada para o operador para que este consiga produzir a pea
sem o auxilio do programador, se este no for o mesmo. Para isso, deve-se elaborar a folha de
setup de mquina mostrando como ser:
- A fixao da pea;
- A descrio e distribuio das ferramentas na torre;
- Os corretores de ferramenta (balano das ferramentas);
- O zeramento da pea.
(7) Verificao do Programa
Depois de terminado o programa, este deve ser verificado inteiramente do incio ao fim:
Pelo programador analisando bloco a bloco.
Pelo operador, na mquina:
- Atravs do recurso de simulao grfica de usinagem;
- Atravs do recurso DRY RUN (movimento dos eixos com avano de JOG) executando o
programa em vazio (sem pea e sem ferramentas)
Nota: Isso muito importante para se evitar colises que podem trazer danos fsicos ao
operador e prejuzos mquina.
(8) Inspeo da Pea
A primeira pea deve ser inspecionada totalmente antes de dar seqncia produo. Verifique
cada detalhe nas dimenses, qualidade de superfcie, forma geomtrica, chanfros, raios, etc..
Edio: A (31/08/2008)
27
RG ASSESSORIA
C5
(19) 3302-0419
Programao
2
2 Estrutura
Estrutura do
do Programa
Programa CNC
CNC
A linguagem de programao para a linha de comandos Fanuc segue em linhas gerais a Norma ISO
6983, a qual descreve o formato das instrues do programa para mquinas de controle numrico.
Trata-se de um formato geral de programao e no um formato para um tipo especfico de mquina
ou comando. A flexibilidade desta norma no garante intercambiabilidade de programas entre
controles, visto que a mesma permite ao fabricante de mquina adequar a estrutura de programas s
diversas aplicaes da mquina. Tambm comum incorporarem entre as funes ISO, algumas
funes de seu prprio desenvolvimento.
De modo geral, um programa cnc, tambm chamado de programa de usinagem, consiste de uma
seqncia lgica de blocos contendo instrues para controle da mquina. Esses blocos podem ser
executados passo-a-passo ou continuamente, comandando eixos, trocando ferramentas, acionando
equipamentos pneumticos ou hidrulicos, etc
Um bloco do programa constitudo de uma sentena com uma ou mais funes e finalizado pelo
caractere de controle chamado de "Fim de Bloco" (EOB End of Block).
Exemplo de um programa contendo alguns blocos de instruo:
%
O1234 (EIXO DO MOTOR V12345)
N010 G90 G21
N020 G53 X0
N030 G53 Z0
N040 T0101
N050 G54
N060 G95 M08
N070 G92 S3000 M4
N080 G96 S180
N090 G00 X100 Z145
N100 G01 Z50 F0.35
N110 G00 X105 Z145
:
N240 G01 X80 Z100 F0.4
N250 G02 X70 Z75 I-20 K-5 F0.25
:
Extra-Informao:
Extra-Informao:
O
O termo
termo Controle
Controle Numrico
Numrico (CN)
(CN) foi
foi definido
definido pelo
pelo Laboratrio
Laboratrio de
de Servo-Mecanismo
Servo-Mecanismo
do
do MIT
MIT (Massachusetts
(Massachusetts Institute
Institute of
of Technology
Technology -- EUA).
EUA).
A
A Norma
Norma EIA,
EIA, usada
usada muito
muito nos
nos EUA
EUA nos
nos primrdios
primrdios de
de 1960,
1960, batizada
batizada pela
pela Aliana
Aliana
das
das Indstrias
Indstrias Eletrnicas
Eletrnicas ((E
Eletronic
letronic IIndustries
ndustries A
Alliance
lliance )) descreveu
descreveu funes
funes ee
formatao
formatao para
para perfuraes
perfuraes de
de fitas
fitas (cdigos
(cdigos binrios)
binrios) muito
muito usadas
usadas na
na poca.
poca.
A
A reviso
reviso final
final da
da Norma
Norma EIA
EIA foi
foi aprovada
aprovada em
em fev/1980
fev/1980 como
como Norma
Norma EIA
EIA RS274-D.
RS274-D.
Atualmente
Atualmente as
as normas
normas ISO
ISO 6983
6983 ee DIN
DIN 66025
66025 so
so as
as mais
mais usadas.
usadas.
Edio: A (31/08/2008)
28
RG ASSESSORIA
C6
(19) 3302-0419
Programao
2
2 Estrutura
Estrutura do
do Programa
Programa CNC
CNC
Identificao
Identificao da
da Pea
Pea
As peas podem ser identificadas na tela do comando, inserindo uma identificao entre parnteses na
primeira linha do cabealho do programa.
Exemplo:
O0001 (ENGRENAGEM X54785)
Nota: A funo "O" no bloco acima pode ser omitida.
Caracteres
Caracteres Especiais
Especiais do
do Programa
Programa
%
:
LF
Identificao de incio e fim de programa no padro ISO

Identificao de incio de programa no padro EIA
Identificao de fim de bloco (EOB End Of Block) no padro ISO. Esse caractere
est contido no final do bloco como caractere de controle. visvel na tela do
comando como ";".
Nota: Na programao manual no PC gerado atravs da tecla "Return". Portanto
no digitar ";".
CR
Identificao de fim de bloco (EOB End Of Block) no padro EIA. Esse caractere
no visvel no Fanuc. Est contido no final do bloco como caractere de controle.
Identificao de variveis de macro. Ex.: #1, #100
()
Abertura e fechamento de comentrios. Ex.: (TEXTO DE COMENTRIO)
Adio em Macros. Ex.: #100 = [#101 + #102]
Subtrao em Macros. Ex.: #100 =[ #101 - #102]
Multiplicao em Macros. Ex.: #100 =[ #101 * #102]
Omisso de bloco se postado no incio do mesmo ou diviso em Macros. Ex.:

/N100 .....
#100 =[ #101 / #102]
[]
Abertura e fechamento de expresses algbricas em Macro. Ex.: Z[#100*SIN[30]]
Nota:
Nota:
O
O caractere
caractere ";"
";" usado
usado por
por muitos
muitos fabricantes
fabricantes de
de cnc
cnc para
para comentrios,
comentrios,
no
no reconhecido
reconhecido como
como tal
tal pelo
pelo comando
comando Fanuc.
Fanuc. Todo
Todo comentrio
comentrio
deve
ser
descrito
entre
parnteses
"(
)"
com
letras
maisculas.
deve ser descrito entre parnteses "( )" com letras maisculas.
Entretanto,
Entretanto, apenas
apenas para
para fins
fins didticos,
didticos, oo referido
referido caractere
caractere aparece
aparece
como
como comentrio
comentrio nos
nos exemplos
exemplos de
de programa
programa desse
desse manual.
manual.
Edio: A (31/08/2008)
29
RG ASSESSORIA
C7
(19) 3302-0419
Programao
2
2 Estrutura
Estrutura do
do Programa
Programa CNC
CNC
Fluxograma
Fluxograma de
de Programao
Programao
N010 - Identificao do programa e pea (opcional)
Cabealho
N010 O_ (XXXXXX)
N020 G90 G21 G40
N020 - Bloco de segurana. Coordenadas absolutas,

sistema mtrico e cancelamento de compens.
de raio de ferram.(recomendado).
N030 - Movimento X e Z para uma posio segura de
troca de ferramenta.
Troca de
Ferramenta
Sistema de
Coordenadas
Avano da
Ferramenta
N030 G_ X_ Z_ T00
N040 T_
(2) O cdigo G programado para a primeira

troca de ferramenta deve ser um dos cdigos
de posio de referncia: G28, G30 ou G53.
Para as demais trocas, pode ser um desses
cdigos ou G00, pois neste ponto do
programa o sistema de coordenadas de
trabalho (G54 ~G59) j estar definido.
N050 G54 ~ G59
N040 - Troca de Ferramenta.
/min
/min N060 G94
ou
N050 - Ativao de uma das funes de coordenadas

de trabalho entre G54 a G59.
/rot
/rot N060 G95
RPM N070 G97 S_ M3/M4

Rotao da RPM
ou
Pea
VCC
VCC N070 G92 S_ M3/M4
N071 G96 S_
Ciclos de
usinagem ou
perfis
Sim
Sim
N060 - Avano / Minuto:

Definio do modo de avano em mm/min ou
pol/min atravs do cdigo G94.
Avano / Rotao:
Definio do modo de avano em mm/rot ou
pol/rot atravs do cdigo G95.
N070 - RPM:
Definio do modo de rotao da pea em
rpm atravs do cdigo G97 estabelecendo
seu valor atravs do cdigo S. O sentido de
rotao dado atravs de M3/M4
N080 G00 X_ Z_
N090 G_
:
Velocidade de Corte Constante (VCC):

Definio do modo de rotao da pea em
velocidade de corte constante atravs do
cdigo G96 estabelecendo seu valor atravs
do cdigo S.
Mais
Ferramenta
?
N071 - Definio do limite de rotao da pea no

modo VCC atravs dos cdigos G92 e S. O
sentido de rotao dado atravs de M3/M4
N080 - Avano rpido em X e Z at a posio de
aproximao para operao de usinagem.
No
No
Fim do
Programa
Notas:
(1) O bloco pode ser desmembrado em dois
para deslocamento individual dos eixos.
N500 G_ X_ Z_ T00
N510 M30 / M99
N090 - A partir desse bloco tem-se operaes de

usinagem utilizando funes G de ciclos ou
perfis de acordo com a necessidade da pea.
N500 - Idem bloco N030
N510 - Fim do programa atravs do cdigo M30 ou
reincio (loop) atravs do cdigo M99.
Edio: A (31/08/2008)
30
RG ASSESSORIA
C8
(19) 3302-0419
Programao
3
3 Nomenclatura
Nomenclatura dos
dos Eixos
Eixos Controlados
Controlados pelo
pelo Comando
Comando
Basicamente, o comando Fanuc Oi-T controla 2 eixos lineares de movimento. Opcionalmente com
placa de expanso, pode controlar at 4 eixos (3 eixos lineares e 1 eixo rotacional).
Os eixos podem ser identificados de forma livre, mas normalmente se utiliza a seguinte nomenclatura:
X Eixo de movimento transversal (eixo dos dimetros).

Z Eixo de movimento longitudinal.
Y Eixo de movimento vertical.
C Eixo de movimento rotacional em torno do eixo Z (movimento controlado da placa de fixao)
Consideraes Gerais:
(1) Pelo fato da famlia de cdigos G tipo "A" no possuir uma funo especfica para coordenadas
incrementais, como o G91 das famlias "B" e "C" por exemplo, a Fanuc adotou os seguintes eixos
virtuais para suprir essa questo:
U Eixo de coordenadas incrementais paralelo X (eixo incremental dos dimetros).

W Eixo de coordenadas incrementais paralelo Z.
V Eixo de coordenadas incrementais paralelo Y.
H Eixo de coordenadas incrementais paralelo C.
Exemplo: X50 W30 - Move a ferramenta para a posio X50 em relao ao zero-pea (coordenada
absoluta) e desloca 30mm da posio atual em Z (coordenada incremental)
Quando se aplica a famlia de cdigos G tipo "A", eixos fsicos no podem ter as denominaes U,
W, V e H. Para as famlias de cdigos G tipo "B" e "C", os eixos virtuais U, W, V e H podem ser
usados como coordenadas incrementais, desde que a mquina no possua nenhum eixo fsico
com uma dessas denominaes.
(2) Existem funes de programao que utilizam a letra "C" como argumento. Neste caso, se "C"
usado como eixo fsico no poder ser usado como argumento de funo, a no ser que se
programe ",C" conforme definido no parmetro de mquina 3405.4 (CCR)
Torre
Cabeote
Nota:
Nota:
Este
manual
cobre
Este
manual
cobre
somente
as
funes
somente as funes
aplicadas
aplicadas aos
aos eixos
eixos XX ee
Z.
Z. Funes
Funes aplicando
aplicando os
os
eixos
Y
,C,
V
e
H
sero
eixos Y ,C, V e H sero
abordadas
abordadas em
em outro
outro
manual
manual de
de funes
funes
avanadas
avanadas (Nvel
(Nvel II).
II).
Correia do
Eixo-rvore
X+
M4
Servo-Motor Z
Mesa
Contra-Ponto
Z+
M3
Fuso
"Ballscrew"
X
Fuso
"Ballscrew"
Z
Barramento
Motor do
Eixo-rvore
Edio: A (31/08/2008)
Servo-Motor X
Fixadores da Mquina
31
RG ASSESSORIA
C9
(19) 3302-0419
Programao
4
4 Funes
Funes de
de Controle
Controle do
do Programa
Programa
Cdigo "O"
Identificao
Identificao de
de Programa
Programa
Funcionalidade
Todo programa e sub-programa na memria do comando ou memria do carto

PCMCIA identificado atravs de um nico cdigo composto da letra "O"
seguida de 4 nmeros, podendo variar na faixa de "O0000" at "O9999".
Exemplos: O0001, O2543, etc
Dica
Identificaes
Identificaes de
de programa
programa na
na faixa
faixa de
de O8000
O8000 aa O9999
O9999 geralmente
geralmente so
so
reservadas
pela
Fanuc
em
aplicativos
conversacionais,
pelos
reservadas pela Fanuc em aplicativos conversacionais, pelos
fabricantes
fabricantes de
de mquina
mquina ou
ou mesmo
mesmo pelos
pelos usurios
usurios em
em aplicaes
aplicaes
embutidas
embutidas no
no cnc
cnc (macros).
(macros). Portanto,
Portanto, recomenda-se
recomenda-se ao
ao usurio
usurio no
no
utilizar
utilizar essa
essa faixa
faixa de
de identificao.
identificao.
Cdigo "N"
Identificao
Identificao de
de Blocos
Blocos do
do Programa
Programa
Funcionalidade
Os blocos de programa so identificados pelo cdigo "N" seguido de at 4

nmeros em uma faixa de "N0000" a "N9999".
O uso do cdigo "N" no obrigatrio. No entanto, se funes de desvios tipo
"GOTO" forem utilizadas, obviamente ser necessrio.
Insero
Automtica de
Cdigo "N"
Durante uma edio de programa manual, o cdigo "N" pode ser inserido
automaticamente no contexto da programao, seguindo o procedimento
abaixo:
"/"
Funcionalidade
Pressionar tecla "MDI" no painel do operador;
Pressionar tecla "OFFSET SETTING" at aparecer tela "PWE";
Posicionar cursor em "NO. SEQUENCIA" na tela do cnc;
Digitar "0" (zero) para desabilitar ou "1" para habilitar;
Pressionar tecla "INPUT" no painel do cnc.
Omisso
Omisso de
de Bloco
Bloco ("Block
("Block Delete")
Delete")
Inibe Execuo de Bloco
Blocos contendo o caractere "/" no incio no sero executados durante a
usinagem se a funo "BLOCK DELETE" for ativada
Ativando Opo
de Omisso de
Bloco
Pressionar a tecla "BLOCK DELETE" no painel do operador.

Luz acessa significa opo ativada, ou seja, blocos com "/" sero
ignorados
Luz apagada significa opo desativada, ou seja, os blocos com "/" sero
executados normalmente.
Alerta!
Edio: A (31/08/2008)
Tomar cuidado na preparao do programa utilizando o cdigo de barra

(/). A interao de uma seqncia de blocos com barra com outra sem
barra, deve ser feita de modo que entre essas duas opes haja um
mesmo ponto de aproximao da ferramenta para no haver coliso em
se ativando e desativando essa funo.
32
RG ASSESSORIA
C10
(19) 3302-0419
Programao
4
4 Funes
Funes de
de Controle
Controle do
do Programa
Programa
GOTO
Funcionalidade
Exemplo
M99
Funcionalidade
Desvio
Desvio Incondicional
Incondicional dentro
dentro da
da Seqncia
Seqncia do
do Programa
Programa
Ao encontrar a funo GOTOn, o fluxo de execuo do programa ser desviado
para o bloco representado por "n" na faixa de 1 a 99999 .
:
N100 G00 X100 Z80
N110 GOTO550
:
:
:
N550 G04 P2000
Desvio
Incondicional ou
ou Retorno
Retorno ao
ao Incio
Incio do
do Programa
Programa Principal
Principal
Quando unicamente a funo M99 declarada em um bloco de um programa
principal, normalmente no ltimo bloco, faz com que esse programa seja
reiniciado a partir do primeiro bloco. Ao alcanar novamente o bloco contendo a
funo M99, outra vez o programa reiniciado do comeo, e assim
sucessivamente. A isso se d o nome de "loop".
No entanto, se a funo "P" seguida de um nmero de bloco for programada
junto com a funo M99, haver um desvio do fluxo de execuo do programa
para frente ou para trs endereado ao bloco indicado.
Sintaxe
Exemplo
M99 [P_]
Os exemplos abaixo mostram as duas possveis situaes com M99.
Desvio para um
bloco especfico
Retorno ao incio do
programa em "loop"
::
N200
N200 G28
G28 U0
U0 W0
W0
%
%
N010
N010 O0001
O0001
N210
N210 M99
M99 P360
P360
N220
N220 T0101
T0101 (FURAR)
(FURAR)
N020
N020 G21
G21 G91
G91
N030
N030 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N230
N230 G54
G54
::
N040
N040 T0101
T0101
N050
N050 G54
G54
::
N350
N350 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N060
N060 G97
G97 S800
S800 M03
M03
N070
N070 G00
G00 X110
X110 Z5
Z5
N360
N360 T0202
T0202 (DESBASTE)
(DESBASTE)
N370
G54
N370 G54
::
N500
N500 M99
M99
N380
N380 G96
G96 S200
S200
::
Edio: A (31/08/2008)
::
::
33
RG ASSESSORIA
C11
(19) 3302-0419
Programao
4
4 Funes
Funes de
de Controle
Controle do
do Programa
Programa
M98 / M99
Funcionalidade
Sintaxe da
Chamada
Chamada
Chamada ee Retorno
Retorno de
de Subprograma
Subprograma
Subprogramas so usados para simplificar a programao em seqncias ou
padres repetitivos de instrues de usinagem. Os subprogramas so
chamados pela funo M98 e podem ser aninhados em at 4 nveis (ver
esquema abaixo). Dentro desses nveis, o programa exibido o que estiver
rodando na memria do cnc, ora o programa principal, ora o subprograma. O
retorno aos nveis acima feito atravs da funo M99, posicionando o
ponteiro de execuo no bloco seguinte ao bloco de chamada do subprograma.
M98 P_
O formato do argumento P deve ser observado como segue:
P____ ____
Ndo Subprograma (declarar sempre com 4 dgitos)
Nde Repeties de Chamada (pode ser omitido)
Sintaxe do
Retorno
Esquema de
Chamada e
Retorno de
Subprogramas
Edio: A (31/08/2008)
M99
A figura abaixo ilustra como so chamados os subprogramas nos diversos

nveis.
Programa
Principal
Subprograma
(1 Nvel)
34
Subprograma
(2 Nvel)
Subprograma
(3 Nvel)
Subprograma
(4 Nvel)
RG ASSESSORIA
C12
(19) 3302-0419
Programao
4
4 Funes
Funes de
de Controle
Controle do
do Programa
Programa
M98 / M99
Chamada
Chamada ee Retorno
Retorno de
de Subprograma
Subprograma (continuao)
(continuao)
Exemplo de
Programa com
Chamada de
Subprograma
O exemplo abaixo mostra uma aplicao bsica de chamada de subprograma.

34
13,866
137
30
20
15
20
20
20
X+
A/C/G/L
79
50
14,5
Z+
B/F/K
%
%
O0002
O0002 (PROGRAMA
(PROGRAMA PRINCIPAL)
PRINCIPAL)
::
::
T0202
T0202 (DESBASTE
(DESBASTE DOS
DOS CANAIS)
CANAIS)
G54
G54
G95
G95
G96
G96 S120
S120
G92
G92 S3500
S3500 M04
M04
G00
X85
Z42.5
G00 X85 Z42.5 ;Pos.
;Pos. AA Canal
Canal 11
M98
M98 P1004
P1004
G00
;Pos.
G00 Z62.5
Z62.5
;Pos. AA Canal
Canal 22
M98
M98 P1004
P1004
G00
Z82.5
;Pos.
G00 Z82.5
;Pos. AA Canal
Canal 33
M98
M98 P1004
P1004
G00
;Pos.
G00 Z102.5
Z102.5
;Pos. AA Canal
Canal 44
M98
M98 P1004
P1004
G00
Z122.5
;Pos.
G00 Z122.5
;Pos. AA Canal
Canal 55
M98
M98 P1004
P1004
G28
G28 U0
U0 W0
W0
M30
M30
Edio: A (31/08/2008)
%
%
O1002
O1002 (SUBPROGRAMA)
(SUBPROGRAMA)
G91
G91 ;Coordenadas
;Coordenadas Incrementais
Incrementais
G01
;Pos.
G01 X-35
X-35 F0.1
F0.1
;Pos. BB
G00
X35
;Pos.
G00 X35
;Pos. C
C
Z-4.433
;Pos.
D
Z-4.433
;Pos. D
G01
;Pos.
G01 X-6
X-6
;Pos. EE
X-29
X-29 Z4.433
Z4.433 ;Pos.
;Pos. FF
G00
X35
;Pos.
G00 X35
;Pos. G
G
5.433
;Pos.
H
5.433
;Pos. H
G01
;Pos.
G01 X-6
X-6
;Pos. II
X-29
X-29 Z-4.433
Z-4.433 ;Pos.
;Pos. JJ
Z-1
;Pos.
Z-1
;Pos. KK
G00
;Pos.
G00 X35
X35
;Pos. LL
G90
G90 ;Retorna
;Retorna em
em Coord.
Coord. Absolutas
Absolutas
M99
M99
35
RG ASSESSORIA
C13
(19) 3302-0419
Programao
5
5 Funes
Funes Miscelneas
Miscelneas
Cdigo "M"
Funes
Funes Miscelneas
Miscelneas
Funcionalidade
Funes miscelneas, tambm chamadas de funes auxiliares ou cdigos M,

so instrues ao PLC (software residente no cnc conhecido como "Ladder")
para acionamento de equipamentos eltricos, pneumticos ou hidrulicos
instalados na mquina. So funes tipicamente usadas como interruptores
programveis liga/desliga, como por exemplo: Abrir/fechar placa, avanar/recuar
contra-ponto, ligar/desligar rotao, etc.
A norma ISO 1056 rege uma lista pequena de cdigos M padronizados. No
entanto, dada a complexidade das mquinas operatrizes, os fabricantes de
modo geral estendem a aplicao classificando-os com nomenclatura prpria.
A lista abaixo descreve os cdigos M mais comuns, arriscando alguns outros
que podem no fazer parte da mquina do usurio.
Lista de Funes
Miscelneas
Standard
M00 - Parada obrigatria de programa

M01 - Parada opcional de programa
M02 - Fim de programa
M03 - Liga rotao do Eixo-rvore no sentido horrio (cw) visto por trs
M04 - Liga rotao do Eixo-rvore no sentido anti-horrio (ccw) visto por trs
M05 - Desliga rotao do Eixo-rvore
M07 - Liga refrigerante secundrio (mistura de ar e leo solvel por exemplo)
M08 - Liga refrigerante principal
M09 - Desliga refrigerante
* M10 - Gama de rotao 1
M13 - Liga rotao do Eixo-rvore no sentido horrio (cw) visto por trs +
refrigerante
M14 - Liga rotao do Eixo-rvore no sentido anti-horrio (ccw) visto por trs
+ refrigerante
M19 - Parada orientada do Eixo-rvore (mquinas com eixo orientado)
* M24 - Abre a Placa de Fixao da Pea
* M25 - Fecha a Placa de Fixao da Pea
* M26 - Recua Contra-Ponto
* M27 - Avana Contra-Ponto
* M29 - Ativa roscamento com Macho Rgido
M30 - Fim de programa com retorno automtico ao incio
* M40 - Fixao pelo Interno das Castanhas
* M41 - Fixao pelo Externo das Castanhas
* M76 - Ativa contador de Peas
M99 - Retorno de sub-rotina ao programa principal
Nota: As funes "M" indicadas com (*), so funes extendidas de um
fabricante de mquinas e no fazem parte da Norma 1056.
Alerta!
Tomar cuidado ao experimentar funes "M" desconhecidas. Como

acionam equipamentos diversos, podem causar algum tipo de coliso na
mquina.
Recomenda-se buscar junto ao fabricante da mquina a descrio de cada
funo "M" antes de execut-las.
Edio: A (31/08/2008)
36
RG ASSESSORIA
C14
(19) 3302-0419
Programao
6
6 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Introduo
Introduo
Tambm chamadas de "Cdigos G" ou funes preparatrias, permitem ativar / desativar outras
funes e so em sua maioria responsveis pela movimentao dos eixos definindo modos de
operao e ciclos de usinagem. Essas funes podem ser MODAIS e NO MODAIS.
MODAIS So as funes que uma vez executadas permanecem na memria do comando enquanto
ligado. Estaro ativas para todos os blocos posteriores, a menos que modificadas por outra funo do
mesmo grupo.
NO MODAIS So funes volteis, isto , ficam ativadas somente no bloco que as contm, sendo
desativadas imediatamente aps a concluso do bloco.
Os comandos Fanuc em geral trabalham com trs famlias de cdigo G, denominadas "A", "B" e "C".
Dependendo dos costumes da regio ou pas, cada fabricante determina qual famlia de cdigo G ser
configurada sua mquina.
Nota: No Brasil, normalmente se usa a famlia B, a qual objeto de explicao deste manual.
Edio: A (31/08/2008)
37
RG ASSESSORIA
C15
(19) 3302-0419
Programao
6
6 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Introduo
Introduo
(continuao)
Nota:
As funes marcadas com o smbolo " *" na tabela acima, so consideradas como "default". Esse
termo em ingls quer dizer "ausncia". Significa que na falta de programao de algumas funes
imprescindveis pertencentes a determinados grupos, o cnc ter uma funo habilitada. Portanto,
ao ligar a mquina, as funes com o smbolo " *" j estaro ativas.
Os parmetros que configuram algumas das funes "default", so:
3402.0 = 0 G00 / = 1 G01
3402.3 = 0 G90 / = 1 G91
3402.4 = 0 G95 / = 1 G94
1001.0 = 0 G20 / = 1 G21 (configurao automtica em funo da ltima aplicao)
Edio: A (31/08/2008)
38
RG ASSESSORIA
C16
(19) 3302-0419
Programao
7
7 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Dimenses
Dimenses ee Valores
Valores de
de Coordenadas
Coordenadas
Programao
Programao em
em Raio
Raio ou
ou Dimetro
Dimetro
Funcionalidade
Considerando que as coordenadas transversais (eixo X) em um Torno CNC

representam a forma circular de uma pea, suas dimenses podem ser
programadas em raio ou dimetro.
Normalmente por ser mais prtico, os fabricantes configuram suas mquinas
para programao em dimetro. No entanto, em se desejando, pode-se alterar
essa configurao atravs de parmetro.
Parmetro
Associado
O parmetro 1006.3 (DIA) define o modo de programao para o eixo X:

1006.3 = 0 Coordenada X expressa raio
1006.3 = 1 Coordenada X expressa dimetro (recomendado)
Importante!
G20 e G21
Para todas as explicaes e exemplos neste manual, deve-se considerar

as coordenadas X como dimetro. Caso alguma funo requeira
explicitamente a referida coordenada em raio, ser colocado uma nota
explicativa de orientao ao programador. Dessa forma, onde for omitida
a forma de programao raio/dimetro deve-se considerar como dimetro.
Sistema
Sistema de
de Medida
Medida em
em Polegada
Polegada ee Milmetro
Milmetro
Funcionalidade
Os cdigos G20 (polegada) e G21 (milmetro) determinam o sistema de medida

ao sistema de coordenadas e ao sistema de unidades em geral. Portanto,
devem ser programados no incio do programa.
Detalhes
(1) Ao ligar o comando, o sistema de medida ser o mesmo que estava ativo
antes de deslig-lo. Isso refora a tese de programar G20 ou G21 no incio
do programa como segurana.
(2) As unidades de avano e velocidade de corte so afetadas pela definio
do sistema de medida (mtrico / polegada).
(3) Diversos valores so convertidos ao trocar o sistema de medida, entre
eles: sistemas de coordenadas em geral, sistema de correo de
ferramentas, alguns parmetros de mquina, etc.
Sintaxe
Parmetro
Associado
G20 ou G21
O parmetro 5006.0 (OIM) define se os corretores de ferramenta sero
convertidos na troca do sistema de medida :
5006.0 = 0 Os corretores de ferramenta no sero convertidos
5006.0 = 1 Os corretores de ferramenta sero convertidos
Alerta!
Os cdigos G20 e G21 no podero ser chaveados durante a execuo de

um programa. Uma vez um deles estabelecido no incio do programa deve
permanecer at o final.
Converso de
Medidas
Os valores de converso de medida mais utilizados na programao, so:
Cancelamento
das Funes
As funes G20 e G21 so modais e se cancelam mutuamente.
Edio: A (31/08/2008)
1 pol = 25,4 mm
1 p = 304,8 mm
1 pol = 0,08333 p

39
1 mm = 0,03937 pol
1 mm = 0,003281 p
1 p = 12 pol
RG ASSESSORIA
C17
(19) 3302-0419
Programao
7
7 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Dimenses
Dimenses ee Valores
Valores de
de Coordenadas
Coordenadas
G90 e G91
Coordenadas
Absolutas ee Incrementais
Incrementais
Funcionalidade
Essas funes estabelecem o sistema de coordenadas absolutas (G90) e o

sistema de coordenadas incrementais (G91) para a programao.
Detalhes
(1) Os eixos de coordenadas U e W podem ser programados na conotao de

coordenadas incrementais.
(2) Eixos de coordenadas absolutas (X e Z) e eixos de coordenadas
incrementais (U e W) podem ser programados juntos no mesmo bloco sob
o comando da funo G90.
Cancelamento
das Funes
Os exemplos abaixo mostram a programao de coordenadas absolutas (G90)

com insero de eixo incremental (U) e coordenadas incrementais (G91).
X+
60
Esquema e
Exemplos de
Programa
G90 ou G91
4
8
1
5
3
7
2
6
Z+
50
Sintaxe
5
(30)
50
80
Exemplo
Exemplo de
de Programa
Programa com
com G90
G90
(coordenadas
(coordenadas absolutas),
absolutas), G91
G91
(coordenadas
(coordenadas incrementais)
incrementais) ee
"U"
"U" (eixo
(eixo incremental
incremental de
de "X")
"X")
Exemplo
Exemplo de
de Programa
Programa com
com G90
G90
(coordenadas
(coordenadas absolutas)
absolutas) ee
"U"
"U" (eixo
(eixo incremental
incremental de
de "X")
"X")
%
%
O0003
O0003
G90
G90 G21
G21
::
T0101
T0101
G54
G54
::
G00
G00 X55
X55 Z85
Z85
G01
G01 Z30
Z30
U7
U7
G00
G00 Z85
Z85
X50
X50
G01
G01 Z30
Z30
U6
U6
Z85
Z85
::
Edio: A (31/08/2008)
Plano de
Aproximao
%
%
O0004
O0004
G90
G90 G21
G21
::
T0101
T0101
G54
G54
::
G00
G00 X55
X55 Z85
Z85
G91
G01
G91 G01 Z-55
Z-55
U7
U7
G00
G00 Z55
Z55
X-12
X-12
G01
Z-55
G01 Z-55
X6
X6
Z55
Z55
::
;Pos.
;Pos. 11 (55)
(55)
;Pos.
;Pos. 22 (55)
(55)
;Pos.
3
(62)
;Pos. 3 (62)
;Pos.
;Pos. 44 (62)
(62)
;Pos.
5
(50)
;Pos. 5 (50)
;Pos.
;Pos. 66 (50)
(50)
;Pos.
;Pos. 77 (56)
(56)
;Pos.
8
(56)
;Pos. 8 (56)
40
;Pos.
;Pos. 11 (55)
(55)
;Pos.
;Pos. 22 (55)
(55)
;Pos.
;Pos. 33 (62)
(62)
;Pos.
4
(62)
;Pos. 4 (62)
;Pos.
;Pos. 55 (50)
(50)
;Pos.
6
(50)
;Pos. 6 (50)
;Pos.
;Pos. 77 (56)
(56)
;Pos.
;Pos. 88 (56)
(56)
RG ASSESSORIA
C18
(19) 3302-0419
Programao
8
8 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Corretores
Corretores de
de Ferramenta
Ferramenta
Cdigo "T"
Funcionalidade
Sintaxe
Posio
Posio da
da Torre
Torre ++ Corretores
Corretores Geomtricos
Geomtricos // Desgaste
Desgaste da
da Ferramenta
Ferramenta
Ao executar o cdigo "T", a ferramenta selecionada na torre e o respectivo
corretor geomtrico e de desgaste so ativados. Neste momento, a torre
indexada e a posio da ponta da ferramenta e o raio da pastilha so definidos
dentro do sistema de coordenadas estabelecido.
Taabb
Argumentos da Funo:
aa = No. da Ferramenta
bb = Corretor de Ferramenta
Parmetros
Associados
(1) O parmetro 5002.1 (LGN) define o modo de aplicao dos corretores de

ferramenta (ver B11 a B13)
(2) O parmetro 5002.6 (LWM) define como o corretor de ferramenta
executado:
5002.6 = 0 Corretor de Ferramenta executado no bloco do cdigo "T"
5002.6 = 1 Corretor de Ferramenta executado junto com o movimento
dos eixos,
Alerta!
Exemplo
G40, G41 e
G42
Funcionalidade
Detalhes
Coliso com danos mquina podem ocorrer, se ao usar a funo T, os

valores de corretor de ferramenta no foram aplicados adequadamente.
T0101 Ferramenta 01 Corretor 01
T0105 Ferramenta 01 Corretor 05
Compensao
Compensao de
de Raio
Raio de
de Ferramenta
Ferramenta
A compensao de raio de ferramenta se aplica nas transies de movimentos
inclinados e nos movimentos circulares. As funes G41 e G42 seguindo um
movimento de avano, compensam respectivamente o raio da ferramenta
esquerda ou direita do material (ver B14).
(1) Ao ativar a compensao de raio, a ferramenta dever estar fora da pea.
(2) Os deslocamentos do perfil da pea durante a compensao no devem
ser maiores que o raio da ferramenta.
Sintaxe
Parmetro
Associado
G40 ou G41 ou G42

O parmetro 5002.7 (WNP) define se a direo do vetor de compensao de
raio da ferramenta (campo T da pgina de corretores) ser informado na pgina
de Corretores Geomtricos ou na pgina de Corretores de Desgaste:
5002.7=0 Informado na pgina de Corretores Geomtrico (recomendado)
5002.7=1 Informado na pgina de Corretores de Desgaste
Cancelamento
das Funes
Edio: A (31/08/2008)
As funes G41 e G42 so modais e canceladas pela funo G40.
41
RG ASSESSORIA
C19
(19) 3302-0419
Programao
8
8 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Corretores
Corretores de
de Ferramenta
Ferramenta
G40, G41 e
G42
Lado de
Compensao
Compensao
Compensao de
de Raio
Raio de
de Ferramenta
(continuao)
Para o cnc computar os vetores de compensao de raio sobre um perfil
programado, necessrio ser informado atravs dos cdigos G41 e G42, qual
o lado que a ferramenta se encontra com relao ao material seguindo um
sentido de avano. A figura abaixo exemplifica essa questo.
Lados de Compensao
para Torre Traseira
X+
Torre
Traseira
G42
G41
G41
Z+
G41
G41
G42
X+ Lados de Compensao
Torre
Dianteira
para Torre Dianteira

G41 Compensao de raio com ferramenta esquerda da pea
G42 Compensao de raio com ferramenta direita da pea
G40 Cancela compensao de raio de ferramenta
Lembrete
Por
Por conveno
conveno em
em normas
normas internacionais
internacionais (EIA
(EIA // ISO
ISO // DIN),
DIN), oo sentido
sentido do
do
eixo
eixo XX ee conseqentemente
conseqentemente aa compensao
compensao de
de raio
raio de
de ferramenta
ferramenta em
em
mquinas
com
torre
dianteira
devem
ser
vistos
por
baixo
do
plano
mquinas com torre dianteira devem ser vistos por baixo do plano de
de
trabalho
(ZX),
o
que
reflete
na
mesma
imagem
em
se
olhando
por
cima
trabalho (ZX), o que reflete na mesma imagem em se olhando por cima
em
em mquinas
mquinas com
com torre
torre traseira.
traseira. Isso
Isso explica
explica aa inverso
inverso do
do eixo
eixo "X+"
"X+" ee
dos
dos cdigos
cdigos G41
G41 ee G42
G42 olhando-se
olhando-se por
por cima
cima em
em uma
uma mquina
mquina com
com torre
torre
dianteira.
dianteira.
Alerta!
Uma indicao errada do lado da compensao de raio da ferramenta

certamente causar erro de forma geomtrica podendo refletir em refugo
de pea.
Edio: A (31/08/2008)
42
RG ASSESSORIA
C20
(19) 3302-0419
Programao
8
8 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Corretores
Corretores de
de Ferramenta
Ferramenta
G40, G41 e
G42
Posio da
Ponta da
Ferramenta
Alerta!
Compensao
Compensao de
de Raio
Raio de
de Ferramenta
(continuao)
A Posio da Ponta da Ferramenta indica ao CNC a direo do vetor de
compensao de raio da ferramenta com relao ao perfil programado. As
posies de trabalho esto baseadas na direo positiva dos eixos X e Z. O
nmero correspondente cada posio (ver figura abaixo) deve ser declarado
no campo T da pgina de Corretores de Ferramenta no comando da mquina.
Uma indicao errada da Posio da Ponta da Ferramenta certamente
causar erro de forma geomtrica podendo refletir em refugo de pea.
X+
Torre
Traseira
Posies de Ponta de Ferramenta

para Torre Traseira
8
Externo
Face
3
Face
PEA
Interno
2
Z+
Linha de Centro da Pea
6
Interno
Face
Face
PEA
7
3
Externo
Posies de Ponta de Ferramenta

para Torre Dianteira
X+
Edio: A (31/08/2008)
43
Torre
Dianteira
RG ASSESSORIA
C21
(19) 3302-0419
Programao
9
9 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Controle
Controle de
de Avano
Avano da
da Ferramenta
Ferramenta
G94 e G95
Funcionalidade
Sintaxe
Funes
Associadas
Modo
Modo de
de Avano
Avano em
em Incremento/Minuto
Incremento/Minuto ou
ou Incremento/Rotao
Incremento/Rotao
O avano da ferramenta um dado importante na usinagem e deve ser definido
em funo do material da pea, ferramenta e operao. O valor do avano
expresso pela funo "F" que depende do modo programado do avano e do
sistema de medidas.
G94 ou G95
Associado com o cdigo "F", existem quatro funes:
G20 Programao no sistema ingls (polegada)
G21 Programao no sistema mtrico (milmetro)
G94 Velocidade de Avano por minuto [mm/min ou pol/min].
G95 Avano por rotao [mm/rot ou pol/rot].
A combinao dessas funes resulta no seguinte:

G20 G94 Avano em pol/min. Exemplo: F19.685
G21 G94 Avano em mm/min . Exemplo: F500
G20 G95 Avano em pol/rot . Exemplo: F0.019
G21 G95 Avano em mm/rot . Exemplo: F0.5
Cancelamento
das Funes
G04
Funcionalidade
Sintaxe
Tempo
Tempo de
de Espera
Espera ("dwell")
("dwell")
Tempo no qual o bloco de instruo permanece em estado de espera
aguardando decorrer o tempo programado para dar seqncia ao programa. O
tempo pode ser expresso em segundos ou nmero de rotaes, depende da
configurao do parmetro 3405.1 (DWL).
G04 X_ ou G04 U_ ou G04 P_

Argumentos da Funo:
X = Tempo em segundos ou nmero de rotaes (permite ponto decimal)
U = Tempo em segundos ou nmero de rotaes (permite ponto decimal)
P = Tempo em segundos ou nmero de rotaes (no permite ponto decimal
deve ser programado em unidade milesimal, ou seja, valor x 1000)
Parmetro
Associado
O parmetro 3405.1 (DWL) define a unidade de programao para o tempo de

espera:
3405.1 = 0 Tempo de espera em segundos
3405.1 = 1 Tempo de espera em nmeros de rotaes para avano em
mm/rot (G95)
Exemplos
G04 X2.5
(tempo de 2,5 segundos ou duas rotaes e meia da pea)
G04 U0.8
(tempo de 0,8 segundo ou 80% de uma rotao da pea)
G04 P3000 (tempo de 3 segundos x 1000 ou 3 rotaes da pea)

Edio: A (31/08/2008)
44
RG ASSESSORIA
C22
(19) 3302-0419
Programao
10
10 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo -- Controle
Controle de
de Rotao
Rotao da
da Pea
Pea
G92, G96 e
G97
Limite
Limite de
de Rotao,
Rotao, Velocidade
Velocidade de
de Corte
Corte Constante
Constante ee RPM
RPM
O controle de rotao da pea fundamental na usinagem. Para esse controle
o cnc conta com o cdigo "S" aplicado dois modos distintos: Velocidade de
Corte Constante e RPM.
Funcionalidade
G92 S_ ou G96 S_ ou G97 S_
Sintaxe
Associado com o cdigo "S", existem outras funes:
Funes
Associadas
G20 Programao no sistema ingls (polegada);
G21 Programao no sistema mtrico (milmetro);
G92 Limite de rotao para o modo de Velocidade de Corte Constante;
G96 Velocidade de Corte Constante (vcc);

G97 Rotao Fixa (rpm). .
A combinao dessas funes resulta no seguinte:

a) Modo Velocidade de Corte Constante:
G20 G96 S_ Velocidade de Corte Constante em ps/min.
G21 G96 S_ Velocidade de Corte Constante em m/min.
G92 S_ Independente das funes G20 e G21, a funo G92
estabelece a mxima rotao da pea em rpm para o modo
de velocidade de corte constante.
b) Modo RPM:
G97 S_ Independente das funes G20 e G21, a funo G97
estabelece uma rpm fixa.
As funes G96 e G97 so modais e se cancelam mutuamente. A funo G92
tambm modal, mas no necessita ser cancelada. Entretanto, o valor de
mxima rotao pode ser alterado.
Cancelamento
das Funes
Exemplos
Os exemplos abaixo do uma amostra de como tratar essas funes:
Exemplo
Exemplo de
de Programa
Programa com
com G97
G97 (RPM)
(RPM)
%
%
O0005
O0005
Exemplo
Exemplo de
de Programa
Programa com
com G92
G92 (limite
(limite de
de rotao)
rotao)
ee G96
(velocidade
de
corte
constante)
G96 (velocidade de corte constante)
%
%
G90
G90 G21
G21
T0101
T0101 (BROCA
(BROCA 10MM)
10MM)
O0006
O0006
G54
G54
G95
G95
T0101
T0101 (FERRAM.
(FERRAM. TORNEAR
TORNEAR EXT)
EXT)
G97
G97 S2000
S2000 M3
M3
G00
G00 X0
X0 Z5
Z5
;2000
;2000 rpm
rpm
;Posiciona
;Posiciona aa Broca
Broca
G01
G01 Z-0.5
Z-0.5 F0.05
F0.05 ;Penetra
;Penetra somente
somente aa ponta
ponta
G04
;Tempo
G04 P2000
P2000
;Tempo de
de espera=2seg
espera=2seg
S1200
;Baixa
p/
1200
S1200
;Baixa p/ 1200 rpm
rpm
G01
G01 Z-50
Z-50 F0.15
F0.15
G00
Z50
G00 Z50
;Fura
;Fura at
at oo final
final
;Retrai
a
Broca
;Retrai a Broca
G90
G90 G21
G21
G54
G54
G95
G95
G92
G92 S3000
S3000 M4
M4 ;Estabelece
;Estabelece 3000
3000 rpm
rpm p/
p/ mxima
mxima rot.
rot.
G96
G96 S250
S250
;Estabelece
;Estabelece 250
250 m/min
m/min como
como VCC
VCC
G00
G00 X125
X125 Z0
Z0
;Posiciona
;Posiciona Ferram.
Ferram. p/
p/ facear
facear
G01
G01 X0
X0 F0.2
F0.2
;Rotao
;Rotao progressiva
progressiva at
at 3000
3000 rpm
rpm
G00
G00 Z100
Z100
;Sada
;Sada da
da ferramenta
ferramenta
::
::
Edio: A (31/08/2008)
45
RG ASSESSORIA
C23
(19) 3302-0419
Programao
11
11 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo -- Sistemas
Sistemas de
de Coordenadas
Coordenadas
Diversas funes so usadas para ativar origens no sistema de coordenadas. As funes disponveis
esto descritas neste captulo.
G53
Sistema
Sistema de
de Coordenadas
Coordenadas de
de Mquina
Mquina
Funcionalidade
A funo G53 move diretamente os eixos em avano rpido para uma posio
programada com relao ao ZERO-MQUINA.
Detalhes
(1) Somente os eixos definidos na funo sero movidos, de forma que se pode
mover um ou mais eixos no mesmo bloco.
(2) Ao executar a funo G53, a compensao de raio e o corretor de
ferramenta sero automaticamente cancelados. Sendo assim, deve-se
assumir que o comando ser dado sobre o Ponto de Referncia da Torre e
no sobre a Ponta da Ferramenta.
(3) A funo G53 trabalha somente com coordenadas absolutas. Portanto,
comandos em coordenadas incrementais sero ignorados
Alerta!
A funo G53 no gera alarmes ao executar um bloco sob ao de

coordenadas incrementais. Dessa forma, o cnc ao ignorar o comando
dado, assumindo a sentena como executada, pode provocar danos
mquina se na seqncia do programa houver um movimento dependente
dessa ao no concretizada, como por exemplo, uma troca de ferramenta.
Sintaxe
G53 X_ Z_
Argumentos da Funo:
X = Pos. X em relao ao ZERO-MQUINA (somente coordenada absoluta)
Z = Pos. Z em relao ao ZERO-MQUINA (somente coordenada absoluta)
Cancelamento
da Funo
A funo G53 no modal. Portanto, ser cancelada automaticamente aps sua

execuo.
Esquema e
Exemplo de
Programa
Abaixo tem-se um exemplo e uma figura ilustrando o esquema de funcionamento

da funo G53.
X+
Ponto de
Referncia
da Torre
Caminho B G53 Z-100
-100
inho
Cam
-50
53 X
G
0
Z-10
Ponto de
Referncia da
Torre
Z+
ZERO-PEA
Edio: A (31/08/2008)
Torre
Traseira
- 50
Caminho B G53 X-50
ZERO-MQUINA
Ponto comandado
da ferramenta na
seqncia normal do
programa.
46
Exemplo
Exemplo da
da Funo
Funo G53
G53
G21
G21 G90
G90
G53
G53 X-50
X-50 Z-100
Z-100 ;Caminho
;Caminho A
A
ou
ou
G53
G53 X-50
X-50
G53
Z-100
G53 Z-100
T0101
T0101
G54
G54
::
;Caminho
;Caminho B
B
;Caminho
B
;Caminho B
RG ASSESSORIA
C24
(19) 3302-0419
Programao
11
11 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo -- Sistemas
Sistemas de
de Coordenadas
Coordenadas
G54 a G59
Sistema
Sistema de
de Coordenadas
Coordenadas de
de Trabalho
Trabalho
Funcionalidade
O Sistema de Coordenadas de Trabalho permite definir vrias origens de

coordenadas para o ZERO-PEA, todos com relao posio do ZEROMQUINA. Os valores de deslocamento so carregados em uma tela
apropriada do cnc e selecionados posteriormente pelo programa atravs dos
cdigos G54 a G59, estabelecendo assim a origem ZERO-PEA (ver B6 a B10
para mais detalhes).
Detalhes
(1) A coordenada "X" no Sistema de Coordenadas de Trabalho depende da

configurao de mquina referente ao conceito de programao "X" em
dimetro ou raio. Normalmente as mquinas so configuradas para
programao em dimetro.
(2) O carregamento dos valores de deslocamento pode ser feito atravs de
dois mtodos:
- Carregamento manual na pgina "OFFSET SETTING / WORK" via "MDI"
- Carregamento por programa atravs do cdigo "G10 L2" na seguinte
forma:
[G90 / G91] G10 L2 P_ X_ Z_
onde:
P0 = Valor EXTERNAL (EXTx / EXTz)
P1 a P6 = Valor de deslocamento da origem de coordenadas para G54
at G59 respectivamente.
X = Valor de deslocamento em X
Z = Valor de deslocamento em Z
Nota Referente L10:
No modo de Coordenadas Absolutas (G90) o valor programado ser
trocado pelo valor memorizado no cnc.
No modo de coordenadas Incrementais (G91), o valor programado ser
somado ao valor memorizado no cnc resultando em um novo valor
Exemplos:
G90 G10 L2 P0 X-500 Z-1000 (Carrega valores "500" e "1000" ao
"EXTx" e "EXTz" respectivamente)
G90 G10 L2 P1 X0 Z200 (carrega o valor de 200 ao G54z)
G90 G10 L2 P2 X0 Z300 (carrega o valor de 300 ao G55z)
G91 G10 L2 P3 Z0.5 (adiciona o valor de 0,5 ao valor existente de G56z)
Alerta!
Edio: A (31/08/2008)
Ao executar um programa contendo a funo G10 L2, deve-se assumir

que os valores de zeramento de pea sero trocados na memria do cnc.
Dessa forma, imperioso o extremo cuidado no trato dessa questo, sob
risco de coliso da ferramenta com a pea e possveis danos mquina
e/ou ao operador. Portanto, programas com esse tipo de instruo deve
ser testado cuidadosamente antes de liberar para a execuo automtica.
47
RG ASSESSORIA
C25
(19) 3302-0419
Programao
11
11 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo -- Sistemas
Sistemas de
de Coordenadas
Coordenadas
G54 a G59
Sistema
Sistema de
de Coordenadas
Coordenadas de
de Trabalho
Trabalho (continuao)
(continuao)
Sintaxe
G54 ou G55 ou G56 ou G57 ou G58 ou G59
Cancelamento
da Funo
As funes G54 a G59 so modais e canceladas pelas funes do mesmo

grupo: G54 a G59, evidentemente exceto a prpria.
Esquema e
Exemplo de
Programa
Abaixo tem-se um esquema de funcionamento das funes G54 a G59 com

exemplo de programa.
ZERO-MQUINA
X+
X+
X+
G54
ZERO-PEA
X+
G59
X+
Z+
G57
G56
G55
ZERO-PEA
ZERO-PEA
Z+
Z+
X+
Z+
ZERO-PEA
COORDENADAS DE TRABALHO
DADO
NO.
DADO
00 X - 500.000
(EXT) Z - 1000.000
02
X
(G55) Z
01
X
(G54) Z
X
03
(G56) Z
0.000
200.000
(200)
Z+
X+
220.000
Exemplo
Exemplo de
de Programa
Programa
com
com G54
G54 ee G55
G55
0.000
0.000
Z+
X+
X+
(220)
Z+
Z+
G55
G54
EXTx / EXTz
Edio: A (31/08/2008)
48
Nota: G10 L2 opcionalmente

carrega os valores de
deslocamento das origens
G54 e G55. Na ausncia da
funo G10 L2 no programa
os valores de G54 e G55
devem ser inseridos
manualmente na tela "Work
Coordinates".
Extremos cuidados devem ser
tomados com essa funo!
0.000
Tela de configurao das Coordenadas de Trabalho

("Work Coordinates")
X+
Z+
ZERO-PEA
G58
NO.
Z+
ZERO-PEA
%
%
O0007
O0007
G21
G21 G90
G90
G10
G10 L2
L2 P1
P1 X0
X0 Z200
Z200 ;G54
;G54
G10
L2
P2
X0
Z220
;G55
G10 L2 P2 X0 Z220 ;G55
G28
G28 U0
U0 W0
W0
T0101
T0101
G54
;Ativa
G54
;Ativa 1ZERO-PEA
1ZERO-PEA
::
::
M00
M00 (VIRAR
(VIRAR A
A PEA)
PEA)
G28
G28 U0
U0 W0
W0
T0505
T0505
G55
;Ativa
G55
;Ativa 2ZERO-PEA
2ZERO-PEA
::
::
RG ASSESSORIA
C26
(19) 3302-0419
Programao
11
11 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo -- Sistemas
Sistemas de
de Coordenadas
Coordenadas
G52
Sistema
Sistema Local
Local de
de Coordenadas
Coordenadas
Com esta funo, para facilidades de programao, pode-se definir um sistema
local de origem (Xo/Zo) baseado na origem de um dos Sistemas de
Coordenadas de Trabalho (G54~G59) que estiver ativo. Normalmente, G52
usado somente em Z.
Funcionalidade
Uma vez definida atravs da funo G52, essa nova origem se torna ativa para
os prximos comandos de posicionamento de eixo.
(1) Cada sistema de coordenadas de trabalho (G54 a G59) pode ter uma origem
local (G52) definida atravs de programa.
Detalhes
(2) A origem do sistema local de coordenadas pode ser alterada simplesmente

programando-se um novo bloco com a funo G52 e trocando os valores das
coordenadas X e Z da nova posio.
G52 X_ Z_
Sintaxe
Argumentos da Funo:
X = Distncia X da origem do sistema de coordenadas de trabalho ativo (G54 a
G59) at a posio da nova origem local, observando o sinal (+/-).
Z = Distncia Z da origem do sistema de coordenadas de trabalho ativo (G54 a
G59) at a posio da nova origem local, observando o sinal (+/-).
Cancelamento
da Funo
A funo G52 modal e seu cancelamento se faz programando G52 X0 Z0.

Abaixo tem-se um esquema de funcionamento das funes G54 a G59 e G52
com exemplo de programa.
Esquema e
Exemplo de
Programa
X+
G52
X105 Z105
50
15
X65 Z5
60
X+
rea de Usinagem
com Origem no G52
Z+
G54
X+
Z+
100
Edio: A (31/08/2008)
G59
G58
Exemplo
Exemplo de
de Programa
Programa com
com G54
G54 ee G52
G52
25
G57
Z+
rea de Usinagem
com Origem no G54
10
G55
G56
G54
100
Z+
ZERO-PEA
X+
30
ZERO
MQUINA
G52
49
%
%
O0008
O0008
::
T0101
T0101
G54
G54
G95
G95
G92
G92 S3000
S3000 M04
M04
G96
G96 S250
S250
G00
G00 X105
X105 Z105
Z105 ;Posiciona
;Posiciona ferram.
ferram. c/
c/ relao
relao ao
ao G54
G54
::
::
G52
;Nova
G52 Z100
Z100
;Nova origem
origem aa 100mm
100mm do
do G54
G54
G00
X65
Z5
;Posiciona
ferram.
c/
relao
G00 X65 Z5
;Posiciona ferram. c/ relao ao
ao G52
G52
::
::
RG ASSESSORIA
C27
(19) 3302-0419
Programao
12
12 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Posies
Posies de
de Referncia
Referncia
G28 e G30
Funcionalidade
Movimento
Movimento Rpido
Rpido Posio
Posio de
de Referncia
Referncia
As funes G28 e G30 movem os eixos em avano rpido para uma Posio de
Referncia de acordo com cada funo, passando entretanto por uma posio
intermediria com relao ao ZERO-PEA. A posio intermediria pode ser
estabelecida no modo absoluto ou incremental:
No modo absoluto, a posio intermediria uma coordenada do Sistema de
Coordenadas de Pea.
No modo incremental, a posio intermediria um incremento de movimento
programado a partir da posio que a ferramenta se encontra.
Detalhes
(1) Somente os eixos definidos na funo sero movidos Posio de

Referncia. Assim, pode-se mover um ou mais eixos.
(2) Com o corretor de ferramenta ativo (T), os eixos primeiro so movidos
at a posio intermediria pela ponta da ferramenta e depois cancelando
os corretores, leva o Ponto de Referncia da Torre na Posio de
Referncia da funo.
(3) Quando no se quer desvios em uma posio intermediria, programa-se
U0 e W0 para levar a torre diretamente ao ponto de referncia.
(4) G28 leva os eixos posio de referncia principal.
(5) G30 leva os eixos uma posio de referncia secundria. Pode ser por
exemplo, uma posio definida como ponto de troca de ferramentas.
Sintaxe
G28 / G30 X(U)_ Z(W)_

Argumentos da Funo:
X = Posio Intermediria X
Z = Posio Intermediria Z
U = Incremento em X da Posio Atual at a Posio Intermediria
W = Incremento em Z da Posio Atual at a Posio Intermediria
Notas
(1) Argumentos entre parnteses "()" so de aplicao opcional. Significa que

podem ser trocados pelo correspondente da sintaxe.
(2) As coordenadas X e Z dependem do modo de coordenadas previamente
estabelecido (G90, G91).
(3) As coordenadas U e W so exclusivamente incrementais. Portanto,
independem do modo de coordenadas previamente estabelecido.
Cancelamento
da Funo
As funes G28 e G30 no so modais. Portanto, sero canceladas

automaticamente aps execuo.
Parmetros
Associados
Os parmetros abaixo definem a posio de referncia principal e secundria

com relao ao Sistema de Coordenadas de Mquina. Portanto, so posies
em relao ao ZERO-MQUINA.
1240 (G28) - Posio X/Z do 1Ponto de Referncia (Principal)
1241 (G30) - Posio X/Z do 2Ponto de Referncia (Secundrio)
Edio: A (31/08/2008)
50
RG ASSESSORIA
C28
(19) 3302-0419
Programao
12
12 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Posies
Posies de
de Referncia
Referncia
Abaixo tem-se um exemplo e uma figura ilustrando o esquema de funcionamento

das funes G28 e G30.
1o Ponto de Referncia
coincidente com o ZEROMQUINA
Torre
Traseira
2o Ponto de Referncia
(Troca de Ferramenta)
30
)
G
ento
ovim
2 M
Torre
Traseira
Torre
Traseira
Ponto de
Referncia da
Torre
nto)
vime
o
M
00
(1
50 Z2
X2
/ G30
G28
Ponto
Intermedirio
250
(
)
Ponto comandado
da ferramenta
28
2
M
Ponto de
Referncia da
Torre
Torre
Traseira
en
to
)
Esquema e
Exemplo de
Programa
Movimento
Movimento Rpido
Rpido Posio
Posio de
de Referncia
Referncia (continuao)
(continuao)
ov
im
G28 e G30
X+
200
Z+
ZERO-PEA
Exemplo
Exemplo de
de G28
G28 ee G30
G30
%
%
O0009
O0009
G21
G21 G40
G40 G90
G90
G28
G28 U0
U0 W0
W0 ;Nenhum
;Nenhum movimento
movimento para
para aa posio
posio
;intermediria.
;intermediria. Vai
Vai direto
direto ao
ao 1ou
1ou 2
2
;Ponto
;Ponto de
de Referncia.
Referncia.
ou
ou
G30
G30 U0
U0 W0
W0
T0101
T0101
G54
G54 G95
G95
G97
G97 S1000
S1000 M03
M03
G00
G00 X_
X_ Z_
Z_
::
::
G28
G28 X250
X250 ZZ 200
200 ;1Ponto
;1Ponto de
de Referncia
Referncia
ou
ou
G30
G30 X250
X250 Z200
Z200 ;2Ponto
;2Ponto de
de Referncia
Referncia
T0202
T0202
::
Edio: A (31/08/2008)
51
RG ASSESSORIA
C29
(19) 3302-0419
Programao
13
13 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo -- Interpolao
Interpolao de
de Eixos
Eixos
Interpolao de eixos o resultado de um algoritmo do cnc ao executar um movimento contendo dois
ou mais eixos simultaneamente, gerando um traado retilneo ou circular, de acordo com a geometria
programada.
G00
Funcionalidade
Sintaxe
Posicionamento
Posicionamento em
em Avano
Avano Rpido
Rpido
A ponta da ferramenta movida para a posio programada no mximo avano
da mquina.
G00 X(U)_ Z(W)_

Argumentos da Funo:
X = Posio Final X
Z = Posio Final Z
U = Incremento em X da Posio Atual at a Posio Final
W = Incremento em Z da Posio Atual at a Posio Final
Notas

Cancelamento
da Funo
A funo G00 modal e cancelada pelas funes do mesmo grupo: G01, G02,
G03, G33, G77, G78 e G79.
Parmetro
Associado
O parmetro 1401.1 (LRP) define o modo aplicado trajetria da ferramenta

dentro da funo G00.
1401.1 = 0 A ferramenta move de "A" a "C" passando por "B". Move a 45
graus e completa o percurso no eixo de maior distncia.
1401.1 = 1 A ferramenta move linearmente de "A" a "C"
G00
X+
C
Z+
Edio: A (31/08/2008)
52
G00
B
RG ASSESSORIA
C30
(19) 3302-0419
Programao
13
13 Funes
Funes de
de Execuo
Interpolao de
de Eixos
Eixos
G01
Funcionalidade
Sintaxe
Interpolao
Interpolao Linear
Linear com
com Avano
Avano Programado
Programado
A ponta da ferramenta movida linearmente para a posio programada com
avano determinado pela funo "F".
G01 X(U)_ Z(W)_ F_

Argumentos da Funo:
X = Posio Final X
Z = Posio Final Z
U = Incremento em X da Posio Atual at a Posio Final
W = Incremento em Z da Posio Atual at a Posio Final
F = Avano de Trabalho [mm/rot, pol/rot, mm/min ou pol/min]
Notas

Cancelamento
da Funo
G03, G33, G77, G78 e G79.
G01
X+
G01
Z+
Edio: A (31/08/2008)
53
RG ASSESSORIA
C31
(19) 3302-0419
Programao
13
13 Funes
Funes de
de Execuo
Interpolao de
de Eixos
Eixos
G01
C,
C, I,I, K
K ee R
R Chanframento
Chanframento ee Arredondamento
Arredondamento de
de Cantos
Cantos
Funcionalidade
Cantos 90 graus em um perfil podem ser chanfrados ou arredondados atravs

dessa funo. Para isso deve-se programar a dimenso do chanfro ou raio
atravs dos seguintes argumentos "C" - "R" - "I" - "K" - ",C" e ",R". Esse recurso
trabalha somente com a funo G01. O bloco do chanfro ou arredondamento
deve ser um movimento simples em G01 seguido de outro movimento simples e
perpendicular em G01.
Notas
(1) Essa funo de programao normalmente um opcional de software.

Portanto, o usurio pode no ter esse recurso disponvel em sua mquina.
(2) Em mquinas com notao de eixo C no se pode usar os argumentos "C" e
"R". Somente "I" - "K" - ",C" e ",R" (vrgula antes de C e R).
Sintaxe G01 Z(W)_ I(,C)__i F_
G01 Z(W)_ C__i F_
Movim. Z X
k F_
G01 X(U)_ K(,C)__
G01 X(U)_ C__i F_
Movim. X Z
r
G01 Z(W)_ ,R__
F_
r F_
G01 Z(W)_ R__
Movim. Z X
r F_
G01 X(U)_ ,R__
r F_
G01 X(U)_ R__
Movim. X Z
Parmetro
Envolvido
O parmetro 3405.4 (CCR) define o uso dos argumentos acima:

3405.4 = 0 "C" - "R"
3405.4 = 1 ",C" - ",R" - "I" - "K"
Esquema e
Exemplo de
Programa
As figuras abaixo refletem uma programao com movimento da posio
1a
3 passando pela 2. Note no entanto, que a posio a ser programada a 4
e no a 2.
Movimento Z X - Chanfro
X+ G01 Z__
4 I___
+i
Exemplo
20
50
65
R3
2x45
80
X+
+i
R2
R5
50
Z+
4 ,C___
+i
G01 Z__
4 C___
+i
G01 Z__
3
4
-i
1x45
25
:
G1 X0 Z65
X25 ,C-1
Z50 ,R5
X50 ,R-2
Z20 I2
X80 ,R-3
W-2
:
(Parmetro 3405.4 = 1)
Edio: A (31/08/2008)
45
45
4 I___
-i
G01 Z__
4 ,C___
-i
G01 Z__
4 C___
-i
G01 Z__
Movimento Z X - Raio
X+
4 R___
+r
G01 Z__
+r
-r
4 R___
-r
G01 Z__
3
X-
XMovimento X Z - Chanfro
- k 4+ k
Z- 3
3 Z+
Movimento X Z - Raio
Z-
45 45
4 K___
-k
G01 X__
-k
4 ,C___
G01 X__
-k
4 C___
G01 X__
2
X
4 I___
+k
G01 X__
+k
4 ,C___
G01 X__
4 C___
+k
G01 X__
1
54
-r
Z+
+r
-r
4 R___
G01 X__
4 R___
+r
G01 X__
X
RG ASSESSORIA
C32
(19) 3302-0419
Programao
13
13 Funes
Funes de
de Execuo
Interpolao de
de Eixos
Eixos
G01
A,
A, C,
C, ee R
R Programao
Programao de
de Dimenses
Dimenses Direto
Direto do
do Desenho
Desenho
Funcionalidade
Permite inserir no programa, valores de elementos geomtricos obtidos

diretamente do desenho como: dimenses, ngulos de linhas inclinadas,
chanfros entre duas linhas no perpendiculares, raios de interseco, etc.
Notas
(1) Essa funo de programao normalmente um opcional de software.

Portanto, o usurio pode no ter esse recurso disponvel em sua mquina.
(2) Em mquinas com notao de eixos A e C no se pode usar os argumentos
"A" - "C" - "R". Deve-se usar ",A" ",C" e ",R" (vrgula antes).
Sintaxe
Edio: A (31/08/2008)
A sintaxe desses comandos auxiliares est descrita em cada figura

abaixo
55
RG ASSESSORIA
C33
(19) 3302-0419
Programao
13
13 Funes
Funes de
de Execuo
Interpolao de
de Eixos
Eixos
G01
A,
A, C,
C, ee R
R Programao
Programao de
de Dimenses
Dimenses Direto
Direto do
do Desenho
Desenho (continuao)
(continuao)
Parmetro
Envolvido
O parmetro 3405.4 (CCR) define o uso dos argumentos da funo:

3405.4 = 0 "A" - "C" - "R"
3405.4 = 1 ",A" - ",C" - ",R"
Exemplo
O exemplo abaixo mostra uma seqncia de programa usando o recurso de

funes auxiliares. Substituindo os pares de coordenadas e as representaes
de chanfros, raios e ngulos por valores, tem-se um programa real.
c2
(x5, z5)
:
G1 X(x0) Z(z0) F..
r3
(x4, z4)
r2
(x3, z3)
C2
a1
c1
(x2, z2)
r1
(x1, z1)
(Xo, Zo)
Dica
Edio: A (31/08/2008)
X(x1) Z(z1) ,R(r1)

X(x2) Z(z2) ,C(c1)
X(x3) Z(z3) ,A(a1) ,R(r2)
X(x4) Z(z4) ,R(r3)
X(x5) Z(z5) ,C(c2)
:
(Parmetro 3405.4 = 1)
Mesmo
Mesmo sendo
sendo um
um opcional
opcional de
de software,
software, por
por questes
questes tcnicas
tcnicas da
da Fanuc,
Fanuc,
somente
somente um
um entre,
entre, "Chanframento
"Chanframento ee Arredondamento
Arredondamento de
de Canto"
Canto" (pgina
(pgina
anterior)
e
"Programao
de
Dimenses
Direto
do
Desenho",
pode
anterior) e "Programao de Dimenses Direto do Desenho", pode estar
estar
instalado
na
mquina.
instalado na mquina.
56
RG ASSESSORIA
C34
(19) 3302-0419
Programao
13
13 Funes
Funes de
de Execuo
Interpolao de
de Eixos
Eixos
G02 e G03
Funcionalidade
Sintaxe
Interpolao
Interpolao Circular
Circular com
com Avano
Avano Programado
Programado
Partindo da posio atual, a ponta da ferramenta movida para a posio
programada, descrevendo uma trajetria circular de raio definido e com avano
determinado pela funo "F". A direo da interpolao determinada pela
funes G02 ou G03.
G02 / G03 X(U)_ Z(W)_ I_ K_ F_

G02 / G03 X(U)_ Z(W)_ R_ F_
Argumentos da Funo:
X = Posio Final X do arco
Z = Posio Final Z do arco
U = Incremento em X da Posio Atual at a Posio Final do arco
W = Incremento em Z da Posio Atual at a Posio Final do arco
I = Incremento em X da Posio Atual at o Centro do Arco (valor em raio)
K = Incremento em Z da Posio Atual at o Centro do Arco
R = Raio do Arco
Notas

Regras
Observar as seguintes regras na programao de interpolao circular:

Definir o sentido de movimento do arco conforme o seguinte critrio:
Mquinas com Torre Traseira, olhando-se por cima, tem-se:
G02 Sentido Horrio
G03 Sentido Anti-Horrio
Mquinas com Torre Dianteira , olhando-se por cima, tem-se:
G02 Sentido Anti-Horrio
G03 Sentido Horrio
O ponto de incio do arco a posio atual da ferramenta;
O ponto final do arco a posio definida pelas coordenadas "X" e "Z";
A definio do raio pode ser feita diretamente pela funo "R" ou atravs dos
vetores "I" e "K";
Os vetores "I" e "K" representam a distncia do ponto de incio ao centro do
arco considerando o sinal dos eixos. Esses vetores so especificados em
valor incremental independente do modo de coordenadas (absoluta ou
incremental);
O vetor "I" deve ser programado em raio
Edio: A (31/08/2008)
57
RG ASSESSORIA
C35
(19) 3302-0419
Programao
13
13 Funes
Funes de
de Execuo
Interpolao de
de Eixos
Eixos
G02 e G03
Interpolao
Interpolao Circular
Circular com
com Avano
Avano Programado
Programado (continuao)
(continuao)
Cancelamento
da Funo
As funes G02 e G03 so modais e canceladas pelas funes do mesmo

grupo: G00, G01, G33, G77, G78 e G79.
Esquema e
Exemplo de
Programa
As figuras abaixo ilustram o conceito de programao

Direo do Arco e
Posio da Torre
Pto. Final
G02
Pto. Inicial
G03
G03
+K
R
-I
Pto. Final
+I
G02
-K
+K
Pto. Inicial
Torre Traseira
Pto. Inicial
G02
G02
-I
G03
Pto. Final
-K
G02
Pto. Inicial
Vetores I e K
G03
G03
+I G03
G02
Torre Dianteira
Pto. Final
+K
c1
-K
c2
Z+
A
X+
F
E G02
+I
G03
F
B
A
c2
-I
E G02
+I
X+
Z+
-K
+K
Torre Traseira Vetores I / K e Raio R
Pontos de
Coordenadas
-I
C G03
D
D
c1
Torre Dianteira Vetores I / K e Raio R
Exemplo de Programa:
:
A = X0
Z100
G01 X0 Z100
B = X40
Z100
X40
C = X80
Z88.152
G03 X80 Z88.152 I-20 K-56.569 ou G03 X80 Z88.152 R60
D = X80
Z70
G01 Z70
E = X120 Z52.284
G02 X120 Z52.284 I35 K19.365 ou G02 X120 Z52.284 R40
F = X120 Z35
G01 Z35
c1 = X0
Z43.431
c2 = X150 Z89.365
Edio: A (31/08/2008)
58
RG ASSESSORIA
C36
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Torneamento ee Faceamento
Faceamento
Os ciclos de remoo de material utilizados no torneamento e faceamento se dividem em dois grupos:
Ciclos de Perfil com Formato Livre
Ciclos de Perfil com Formato Pr-Definido
14.1 - Ciclos de Perfil com Formato Livre (G70, G71, G72 e G73)
Esses ciclos consistem na remoo de material sobre um perfil de pea com liberdade geomtrica de
programao. Eles se dividem em dois tipos:
a) Tipo I - Perfil Monotnico (Perfil com uma direo seqencial de elementos geomtricos sem
variao)
b) Tipo II Perfil No-Monotnico (Perfil com uma direo seqencial de elementos geomtricos
variando para cima e para baixo gerando depresses (entalhes).
Nota: Normalmente o Tipo II considerado como opcional de software, onde alguns
fabricantes de mquinas no disponibilizam como aplicao standard. Portanto, pode no
estar disponvel na mquina do usurio.
Perfil II
(No-Monotnico)
Perfil I
(Monotnico)
Nota: Ao programar com Tipo II,

verificar folga entre o ngulo do
perfil da pea () e o ngulo da
superfcie lateral da ferramenta ().
" " deve ser maior que " "
Edio: A (31/08/2008)
59
RG ASSESSORIA
C37
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
Programao do
Perfil
De modo geral um perfil geomtrico definido por linhas e arcos. No perfil

programado para um ciclo, as linhas so representadas pela funo G01 e os
arcos pelas funes G02 e G03 (descritas anteriormente neste manual). Essas
funes programadas em uma seqncia de blocos, gera no interpretor do cnc,
um algoritmo de movimentos de aproximao, corte e recuo nos passes de
desbaste e acabamento.
As funes G01, G02 e G03 aplicadas aqui, seguem o mesmo conceito das
coordenadas absolutas e incrementais, como se pode ver nos blocos de
definio do perfil abaixo e ao lado.
Posio de
Aproximao
X/Z
J
G01 I
H
G
G01
G03
G01
E
G01
G01
G01 C
G02
Regras para
Aplicao das
Funes G70,
G71, G72 e G73
A
G01
N01
N01 G00
G00 X(U)_
X(U)_ Z(W)_
Z(W)_
;Pos.
;Pos. A
A
N02
N02 G01
G01 X(U)_
X(U)_ Z(W)_
Z(W)_
;Pos.
;Pos. B
B
N03
N03 G02
G02 X(U)_
X(U)_ Z(W)_
Z(W)_ I_
I_ K_
K_
ou
ou
G02
G02 X(U)_
X(U)_ Z(W)_
Z(W)_ R_
R_
;Pos.
;Pos. C
C
;Pos.
;Pos. C
C
N04
N04 G01
G01 X(U)_
X(U)_ Z(W)_
Z(W)_
;Pos.
;Pos. D
D
N05
N05 G01
G01 X(U)_
X(U)_ Z(W)_
Z(W)_
;Pos.
;Pos. EE
N06
N06 G01
G01 X(U)_
X(U)_ Z(W)_
Z(W)_
;Pos.
;Pos. FF
N07
N07 G01
G01 X(U)_
X(U)_ Z(W)_
Z(W)_
;Pos.
;Pos. G
G
N08
N08 G03
G03 X(U)_
X(U)_ Z(W)_
Z(W)_ I_
I_ K_
K_
ou
ou
G03
G03 X(U)_
X(U)_ Z(W)_
Z(W)_ R_
R_
;Pos.
;Pos. H
H
N09
N09 G01
G01 X(U)_
X(U)_ Z(W)_
Z(W)_
;Pos.
;Pos. II
N10
N10 G01
G01 X(U)_
X(U)_ Z(W)_
Z(W)_
;Pos.
;Pos. JJ
;Pos.H
;Pos.H
As funes G70, G71, G72 e G73 tem basicamente as mesmas regras:

(1) A ferramenta deve estar posicionada prxima pea antes de executar o
ciclo.
(2) Aps execuo do ciclo, a ferramenta retorna ao ponto de aproximao.
(3) Funes "S" e "F" definidas no meio da seqncia do perfil, dependendo
da situao, pode no ter efeito imediato. Recomenda-se programar "S" e
"F" em blocos anteriores s funes G70, G71, G72 e G73, ou no mesmo
bloco dessas funes (ver explicao em cada funo).
(4) As funes G40, G41 e G42 se inseridas no meio de uma seqncia de
perfil no ficam ativadas durante o ciclo de desbaste. Somente se tornam
ativas se esta seqncia for chamada pela funo G70 (ver explicao em
cada funo).
(5) Para ativar o Tipo II, basta programar um valor "Z" ou "W" junto com o valor
de "X" no primeiro bloco do perfil.
Exemplo baseado na figura acima (as letras entre parnteses representam
as coordenadas da programao):
:
G00 X(J) Z(A)
G71 U_ R_
G71 P_ Q_ U_ W_ F_
G00 X(A) W0
G01 Z(B)
G02 X(C) Z(C)
:
Edio: A (31/08/2008)
;Aproximao X / Z
;1Bloco do Ciclo de Desbaste
;2Bloco do Ciclo de Desbaste
;Ao adicionar a cota "W0" caracteriza-se o Tipo II
60
RG ASSESSORIA
C38
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G70
Ciclo
Ciclo de
de Acabamento
Acabamento de
de Perfil
Perfil
Funcionalidade
Sintaxe
Este ciclo utilizado para usinagem de um perfil programado em um nico

passe. Normalmente utilizado para acabamento da pea aps aplicao de
um dos ciclos de desbaste: G71, G72 e G73, sem que se necessite repetir toda
a seqncia programada do perfil.
[G40/G41/G42] G70 P_ Q_ [S_] [F_]

Argumentos:
P = Nmero do bloco correspondente ao incio do perfil
Q = Nmero do bloco correspondente ao final do perfil
S = Rotao da pea expressa em velocidade de corte constante ou rpm
G40
G41
Compensao de raio para o perfil programado
G42
Nota
Funes entre colchetes "[ ]" so de aplicao opcional. Significa que podem
ser omitidas, mas desde que j estejam programadas em blocos anteriores.
Cancelamento
da Funo
A funo G70 no modal. Portanto, ser cancelada automaticamente aps

sua execuo.
Edio: A (31/08/2008)
61
RG ASSESSORIA
C39
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G71
Ciclo
Ciclo de
de Torneamento
Torneamento em
em Desbaste
Desbaste
Funcionalidade
Sintaxe do
1Bloco
Este ciclo deve ser programado em dois blocos complementares e

subseqentes. A ferramenta deve estar posicionada em um ponto de
aproximao antes da execuo.
G71 U_ R_
Argumentos da Funo (1 Bloco):
U = Profundidade de Corte (valor em raio)
R = Incremento de recuo em X no final do corte de cada passe (valor em raio)
Sintaxe do
2Bloco
G71 P_ Q_ U_ W_ [S_] [F_]

U = Sobremetal em X deixado para o acabamento (valor em dimetro):
Positivo para desbaste externo
Negativo para desbaste interno
W = Sobremetal em Z deixado para o acabamento:
Positivo para sobremetal direita do perfil
Negativo para sobremetal esquerda do perfil
Nota
Cancelamento
da Funo

sua execuo.
Esquema dos
Sinais de U e W
(Sobremetal no
2Bloco)
A figura abaixo esquematiza os sinais de U e W no segundo bloco de

programao com base na posio da ferramenta ao longo do perfil e na
direo dos eixos X e Z.
C
A
U+...W+
U+...W+
X+
Z+
U
U--...W+
...W+
Desbaste
Externo
Desbaste
Interno
U+...W
U+...W--
U
U--...W
...W-C
Edio: A (31/08/2008)
62
RG ASSESSORIA
C40
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G71
Ciclo
Ciclo de
de Torneamento
Torneamento em
em Desbaste
Desbaste (continuao)
(continuao)
Na seqncia tem-se dois exemplos para os ciclos G71 e G70.
Exemplos de
Programa
Exemplo 1 - Torneamento externo com desbaste e acabamento usando a

mesma ferramenta.
Exemplo-2 - Torneamento interno sendo o desbaste efetuado por uma
ferramenta e o acabamento por outra.
Exemplo 1 - Torneamento Externo

Zaprox. (80)
X+
Xaprox.
%
%
O0010
O0010 (CICLO
(CICLO G71
G71 -- EXTERNO)
EXTERNO)
(( ))
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
N020 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N030
N030 T0101
T0101 (DESBASTE
(DESBASTE EE ACABAMENTO)
ACABAMENTO)
N040
G54
N040 G54
N050
N050 G95
G95
N060
N060 G96
G96 S250
S250
N070
N070 G92
G92 S4000
S4000 M04
M04
N080
G00
X110
Z80
N080 G00 X110 Z80 M08
M08
N090
N090 G71
G71 U3
U3 R1
R1
N100
N100 G71
G71 P110
P110 Q200
Q200 U0.5
U0.5 W0.2
W0.2 F0.45
F0.45
N110
N110 G00
G00 X20
X20
N120
G01
W-18
N120 G01 W-18 ;[80-(77-20+5)]
;[80-(77-20+5)]
N130
N130 G02
G02 X30
X30 W-5
W-5 R5
R5
N140
N140 G01
G01 X40
X40
N150
U10
N150
U10 W-5
W-5
N160
Z40
N160
Z40
N170
X70
N170
X70
N180
X90
N180
X90 Z30
Z30
N190
Z22
N190
Z22
N200
X110
N200
X110
N200
N200 G42
G42 G70
G70 P110
P110 Q200
Q200 S300
S300 F0.20
F0.20
N210
N210 G40
G40
N220
G28
N220 G28 U0
U0 W0
W0
N230
M30
N230 M30
90
70
20
110
Z+
50
(
110)
r5
5x45
22 8
12
40
20
77
Desbaste:
Vc = 250 m/min
ap = 3 mm
fn = 0,45 mm/rot
Sobremetal em Z = 0,2mm
Sobremetal em X() = 0,50
Acabamento:
Vc = 300 m/min
fn = 0,20 mm/rot
Edio: A (31/08/2008)
63
RG ASSESSORIA
C41
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G71
Ciclo
Ciclo de
de Torneamento
Torneamento em
em Desbaste
(continuao)
Exemplo 2 - Torneamento Interno
Zaprox. (3)
30
70
104
90
X+
r5
Z+
Xaprox.
(
26)
2 x 45
2 x 45
15
10
25
70
Desbaste:
Vc = 150 m/min
ap = 2 mm
fn = 0,25 mm/rot
Sobremetal em Z = 0,2 mm
Sobremetal em X() = 0,4 mm
Acabamento:
Vc = 180 m/min
fn = 0,10 mm/rot
Edio: A (31/08/2008)
64
%
%
O0011
O0011 (CICLO
(CICLO G71
G71 -- INTERNO)
INTERNO)
(( ))
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
G28
U0
W0
N020 G28 U0 W0
N030
N030 T0101
T0101 (DESBASTE)
(DESBASTE)
N040
N040 G54
G54
N050
G95
N050 G95
N060
N060 G96
G96 S150
S150
N070
N070 G92
G92 S3500
S3500 M04
M04
N080
N080 G00
G00 X26
X26 Z3
Z3 M08
M08
N090
G71
U2
R1
N090 G71 U2 R1
N100
N100 G71
G71 P110
P110 Q240
Q240 U-0.4
U-0.4 W0.2
W0.2 F0.25
F0.25
N110
N110 G00
G00 X104
X104
N120
N120 G41
G41
N130
G01
N130 G01 Z0
Z0
N140
W-2
N140
W-2 U-4
U-4
N150
X90
N150
X90
N160
Z-25
N160
Z-25
N170
X70
N170
X70 W-15
W-15
N180
W-5
N180
W-5
N190
N190 G03
G03 U-10
U-10 W-5
W-5 R5
R5
N200
N200 G01
G01 X34
X34
N210
X30
N210
X30 W-2
W-2
N220
Z-72
N220
Z-72
N230
X26
N230
X26
N240
G40
N240 G40
N250
N250 G00
G00 Z200
Z200
N260
X400
N260
X400 Z300
Z300 T00
T00
(( ))
N270
N270 T0202
T0202 (ACABAMENTO)
(ACABAMENTO)
N280
G54
N280 G54
N290
N290 G95
G95
N300
N300 G96
G96 S180
S180
N310
G92
S3500
N310 G92 S3500 M04
M04
N320
G00
X26
Z5
N320 G00 X26 Z5 M08
M08
N330
N330 G70
G70 P110
P110 Q240
Q240 F0.10
F0.10
N340
N340 G00
G00 Z200
Z200
N350
G28
U0
N350 G28 U0 W0
W0
N360
M30
N360 M30
RG ASSESSORIA
C42
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G72
Ciclo
Ciclo de
de Faceamento
Faceamento em
em Desbaste
Desbaste
subseqentes. A ferramenta deve estar posicionada em um ponto de
aproximao antes de executar esse ciclo.
Funcionalidade
Sintaxe do
1Bloco
G72 W_ R_
W = Profundidade de Corte.
R = Incremento de recuo em Z no final do corte de cada passe.
Sintaxe do
2Bloco
G72 P_ Q_ U_ W_ [S_] [F_]

Nota
(1) Funes entre colchetes "[ ]" so de aplicao opcional. Significa que
podem ser omitidas, mas desde que j estejam programadas em blocos
anteriores.
(2) A programao do perfil dever ser feita da esquerda para a direita (ver
esquema abaixo)
Cancelamento
da Funo

sua execuo.
Esquema dos
Sinais de U e W
(Sobremetal no
2Bloco)

U+...W+
U+...W+
X+
U
U--...W+
...W+
A
B
Edio: A (31/08/2008)
Desbaste
Externo
C
C
C
Z+
65
U+...W
U+...W--
U
U--...W
...W--
Desbaste
Interno
A
RG ASSESSORIA
C43
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G72
Ciclo
Ciclo de
de Faceamento
Faceamento em
em Desbaste
(continuao)
Exemplos de
Programa
Na seqncia tem-se dois exemplos para os ciclos G72 e G70.

Exemplo 1 - Faceamento externo com desbaste e acabamento usando a mesma
ferramenta.
Exemplo-2 - Faceamento interno sendo o desbaste efetuado por uma ferramenta
e o acabamento por outra.
Exemplo 1 - Faceamento Externo
Zaprox. (77)
X+
Xaprox. %
%
O0012
O0012 (CICLO
(CICLO G72
G72 -- EXTERNO)
EXTERNO)
(( ))
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
G28
U0
W0
N020 G28 U0 W0
90
70
20
110
Z+
50
(
115)
N030
N030 T0101
T0101 (DESBASTE
(DESBASTE EE ACABAMENTO)
ACABAMENTO)
N040
G54
N040 G54
r5
N050
N050 G95
G95
N060
N060 G96
G96 S250
S250
N070
N070 G92
G92 S4000
S4000 M04
M04
N080
N080 G00
G00 X115
X115 Z77
Z77 M08
M08
5x45
22 8
12
40
N090
N090 G72
G72 W2
W2 R1
R1
N100
N100 G72
G72 P110
P110 Q200
Q200 U0.5
U0.5 W0.2
W0.2 F0.3
F0.3
N110
N110 G00
G00 Z22
Z22
20
77
N120
N120 G01
G01 X90
X90
N130
W8
N130
W8
Desbaste:
Vc = 250 m/min
ap = 2 mm
fn = 0,3 mm/rot
N140
N140
N150
N150
X70
X70 Z40
Z40
X50
X50
N160
N160
N170
N170
W12
W12
U-10
U-10 W5
W5
N180
X30
N180
X30
N190
G03
X20
N190 G03 X20 W5
W5 R5
R5
N200
N200 G01
G01 Z77
Z77
N210
N210 G41
G41 G70
G70 P110
P110 Q200
Q200 S300
S300 F0.20
F0.20
Acabamento:
Vc = 300 m/min
fn = 0,20 mm/rot
N220
N220 G40
G40
N230
N230 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N240
N240 M30
M30
Edio: A (31/08/2008)
66
RG ASSESSORIA
C44
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G72
Ciclo
Ciclo de
de Faceamento
Faceamento em
em Desbaste
(continuao)
Exemplo 2 - Faceamento Interno

Zaprox. (2)
30
70
90
104
X+
r5
Z+
Xaprox.
(
26)
2 x 45
2 x 45
15
10
25
70
Desbaste:
Vc = 150 m/min
ap = 2 mm
fn = 0,25 mm/rot
Acabamento:
Vc = 180 m/min
fn = 0,10 mm/rot
Edio: A (31/08/2008)
67
%
%
O0013
O0013 (CICLO
(CICLO G72
G72 -- INTERNO)
INTERNO)
(( ))
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
N020 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N030
T0101
(DESBASTE)
N030 T0101 (DESBASTE)
N040
N040 G54
G54
N050
N050 G95
G95
N060
N060 G96
G96 S150
S150
N070
G92
S3500
N070 G92 S3500 M04
M04
N080
G00
X26
Z2
N080 G00 X26 Z2 M08
M08
N090
N090 G72
G72 W2
W2 R1
R1
N100
N100 G72
G72 P110
P110 Q230
Q230 U-0.4
U-0.4 W0.2
W0.2 F0.25
F0.25
N110
G00
Z-52
;(25+15+10+2)
N110 G00 Z-52
;(25+15+10+2)
N120
G42
N120 G42
N130
N130 G01
G01 X30
X30
N140
U4
N140
U4 W2
W2
N150
X60
N150
X60
N160
G02
X70
N160 G02 X70 W5
W5 R5
R5
N170
;(25+15)
N170 G01
G01 Z-40
Z-40
;(25+15)
N180
X90
N180
X90 W15
W15
N190
Z-2
N190
Z-2
N200
X100
N200
X100
N210
X104
N210
X104 Z0
Z0
N220
Z2
N220
Z2
N230
G40
N230 G40
N240
N240 G00
G00 Z50
Z50
N250
X400
N250
X400 Z300
Z300 T00
T00
(( ))
N260
N260 T0202
T0202 (ACABAMENTO)
(ACABAMENTO)
N270
G54
N270 G54
N280
N280 G95
G95
N290
N290 G96
G96 S180
S180
N300
G92
S3500
N300 G92 S3500 M04
M04
N310
N310 G00
G00 X26
X26 Z2
Z2 M08
M08
N320
N320 G70
G70 P110
P110 Q230
Q230 F0.10
F0.10
N330
G28
U0
W0
N330 G28 U0 W0
N340
N340 M30
M30
RG ASSESSORIA
C45
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G73
Ciclo
Ciclo de
de Contorno
Contorno em
em Desbaste
Desbaste
Funcionalidade
Sintaxe do
1Bloco

subseqentes. O algoritmo do ciclo considera a existncia de uma camada de
material a ser removida ao longo do perfil programado. Normalmente este ciclo
usado em desbaste de peas fundidas ou forjadas. A ferramenta deve estar
posicionada em um ponto de aproximao antes de executar esse ciclo.
G73 U_ W_ R_
U = Profundidade de Corte em X (valor em raio)
(Material total a ser removido menos o sobremetal para acabamento
dividido pelo nmero de passes)
W = Profundidade de Corte em Z
(Material total a ser removido menos o sobremetal para acabamento
dividido pelo nmero de passes)
Positivo para camada de material direita do perfil
Negativo para camada de material esquerda do perfil
R = Quantidade de passes desejados no desbaste.
Sintaxe do
2Bloco
G73 P_ Q_ U_ W_ [S_] [F_]'

Nota
Cancelamento
da Funo

sua execuo.
Edio: A (31/08/2008)
68
RG ASSESSORIA
C46
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G73
Ciclo
Ciclo de
de Contorno
Contorno em
em Desbaste
(continuao)
Esquema dos
Sinais de U e W
(Sobremetal no
2Bloco)

U+...W
U+...W--
U+...W+
U+...W+
X+
Desbaste
Externo
Desbaste
Externo
Z+
Desbaste
Interno
Desbaste
Interno
U
U--...W+
...W+
Edio: A (31/08/2008)
U
U--...W
...W--
69
RG ASSESSORIA
C47
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G73
Ciclo
Ciclo de
de Contorno
Contorno em
em Desbaste
(continuao)
Exemplo de
Programa
O exemplo abaixo mostra o ciclo G73 desbastando e acabando a pea com a

mesma ferramenta.
7
190
2
7
1
X+
Z+
10
%
%
O0014
O0014 (CICLO
(CICLO G73
G73 -- EXTERNO)
EXTERNO)
(( ))
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
N020 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N030
N030 T0101
T0101 (DESB.
(DESB. // ACABAM.)
ACABAM.)
N040
N040 G54
G54
N050
G95
N050 G95
Desbaste:
Vc = 250 m/min
N060
N060 G96
G96 S250
S250
N070
G92
S4500
N070 G92 S4500 M04
M04
apx = 2 mm
apz = 1 mm
N080
N080 G00
G00 X190
X190 Z10
Z10
N090
G73
U2
W1
N090 G73 U2 W1 R3
R3
fn = 0,35 mm/rot
Sobremetal em Z = 1 mm
N100
N100 G73
G73 P110
P110 Q170
Q170 U2
U2 W1
W1 F0.35
F0.35
N110
N110 G00
G00 G42
G42 X80
X80 Z2
Z2
Sobremetal em X() = 2 mm
Excesso Material X() = 14 mm
N120
N120 G01
G01 W-22
W-22
N130
X120
N130
X120 W-10
W-10
N140
W-20
N140
W-20
Excesso Material Z = 4 mm
Acabamento:
N150
N150 G02
G02 X160
X160 W-20
W-20 R20
R20
N160
N160 G01
G01 X180
X180 W-10
W-10
N170
N170 G40
G40
Vc = 180 m/min
fn = 0,15 mm/rot
N180
N180 G70
G70 P110
P110 Q170
Q170 S180
S180 F0.15
F0.15
N190
G28
U0
W0
N190 G28 U0 W0
N200
N200 M30
M30
Edio: A (31/08/2008)
70
RG ASSESSORIA
C48
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
14.2 - Ciclos de Perfil com Formato Pr-Definido (G77 e G79)
Tambm chamados ciclos enlatados, esses ciclos permitem a remoo de material em peas com
perfil alinhado ao formato definido cada funo.
G74
Funcionalidade
Ciclo
Ciclo de
de Torneamento
Torneamento Paralelo
Paralelo
Executa operao de desbaste
em torneamento de peas com
formato de dimetro paralelo e
face paralela (ver figura ao lado)
Formato da Pea
Detalhes
(1) Esse ciclo requer como ponto de aproximao da ferramenta, uma posio
"Z" fora da pea e uma posio "X" correspondente ao dimetro do primeiro
passe.
(2) No final do ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao ponto de
aproximao.
Sintaxe do
1Bloco
G74 X(U)_ Z(W)_ P_ Q_ R_ F_

Argumentos da Funo:
X = Posio X do dimetro final
Z = Posio Z do final do torneamento
U = Incremento em X do Ponto de Aproximao at o Dimetro Final
W = Incremento em Z do Ponto de Aproximao at a Posio Final de Corte
P = Profundidade de corte (valor em raio x 1000)
Q = Incremento em Z referente ao comprimento de corte (valor x 1000)
R = Valor de retrao em X aps cada passe
Notas

Cancelamento
da Funo
Edio: A (31/08/2008)

sua execuo.
71
RG ASSESSORIA
C49
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G74
Ciclo
Ciclo de
de Torneamento
Paralelo (continuao)
(continuao)
Esquema da
Funo e
Exemplos de
Programao
As figuras abaixo esquematizam o modo de operao do ciclo. Relacionado

cada figura, tem-se o exemplo de programao.
%
%
O0015
O0015 (CICLO
(CICLO G74
G74 -- EXTERNO)
EXTERNO)
Zaprox. (82)
X+
(( ))
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
W (-47)
Zfinal
(35)
N020
N020 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N030
N030 T0101
T0101 (DESBASTE)
(DESBASTE)
Q (47)
N040
N040 G54
G54
N050
N050 G95
G95
(80)
(1Passe)
P (3)
Xaprox.
R (1)
(
74)
Xfinal
Z+
N060
N060 G96
G96 S250
S250
N070
N070 G92
G92 S4500
S4500 M04
M04
N080
N080 G00
G00 X74
X74 Z82
Z82
N090
G74
X40
Z35
N090 G74 X40 Z35 P3000
P3000 Q47000
Q47000 R1
R1 F0.4
F0.4
ou
ou
G74
U-34
G74 U-34 W-47
W-47 P3000
P3000 Q47000
Q47000 R1
R1 F0.4
F0.4
(
40)
N100
N100 G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N110
M30
N110 M30
(80)
Torneamento externo em pea com
dimetro paralelo e face paralela
X+
%
%
O0016
O0016 (CICLO
(CICLO G74
G74 -- INTERNO)
INTERNO)
(80)
(( ))
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
N020 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N030
N030 T0202
T0202 (DESBASTE)
(DESBASTE)
P (2)
(40)
R (1)
Zfinal
(35)
Xfinal
(
80)
(1Passe)
Q (47)
W (-47)
Z aprox. (82)
Xaprox.
(
44)
Z+
Torneamento interno em pea com

Edio: A (31/08/2008)
N040
N040 G54
G54
N050
G95
N050 G95
N060
N060 G96
G96 S150
S150
N070
G92
S4000
N070 G92 S4000 M04
M04
N080
N080 G00
G00 X44
X44 Z82
Z82
N090
G74
X80
Z35
N090 G74 X80 Z35 P2000
P2000 Q47000
Q47000 R1
R1 F0.2
F0.2
ou
ou
G74
G74 U36
U36 W-47
W-47 P2000
P2000 Q47000
Q47000 R1
R1 F0.2
F0.2
N100
N100 G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N110
N110 M30
M30
72
RG ASSESSORIA
C50
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G75
Ciclo
Ciclo de
de Faceamento
Faceamento Paralelo
Paralelo
Funcionalidade
Executa operao de desbaste em

faceamento de peas com formato
de dimetro paralelo e face
paralela (ver figura ao lado)
Formato da Pea
Detalhes
(1) Esse ciclo requer como ponto de aproximao da ferramenta, uma posio
"X" fora da pea e uma posio "Z" correspondente a posio do primeiro
passe.
aproximao.
Sintaxe do
1Bloco
G75 X(U)_ Z(W)_ P_ Q_ R_ F_

Argumentos da Funo:
X = Posio X do dimetro final
Z = Posio Z da face final
W = Incremento em Z do Ponto de Aproximao at a Posio da Face Final
P = Incremento em X referente ao comprimento de corte (valor em raio x 1000)
Q = Profundidade de corte (valor x 1000)
R = Valor de retrao em Z aps cada passe
Notas

Cancelamento
da Funo
Edio: A (31/08/2008)

sua execuo.
73
RG ASSESSORIA
C51
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G75
Ciclo
Ciclo de
de Faceamento
Faceamento Paralelo
Paralelo (continuao)
(continuao)
Esquema da
Funo e
Exemplos de
Programao

cada figura tem-se o exemplo de programao.
Zaprox. (53)
X+
Zfinal
W (-18)
(35)
Q (2)
%
%
O0017
O0017 (CICLO
(CICLO G75
G75 -- EXTERNO)
EXTERNO)
(1Passe)
(100)
(( ))
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
Xaprox.
P
(37)
104)
U (
(-37)
N020
N020 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N030
T0101
(DESBASTE)
N040
N040 G54
G54
N050
G95
N050 G95
N060
N060 G96
G96 S250
S250
N070
N070 G92
G92 S4500
S4500 M04
M04
R (1)
N080
N080 G00
G00 X104
X104 Z53
Z53
N090
N090 G75
G75 X30
X30 Z35
Z35 P37000
P37000 Q2000
Q2000 R1
R1 F0.2
F0.2
Xaprox.
Z+
(
30)
ou
ou
G75
G75 U-74
U-74 W-18
W-18 P37000
P37000 Q2000
Q2000 R1
R1 F0.2
F0.2
(55)
N100
N100 G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N110
N110 M30
M30
Faceamento externo em pea com

X+
%
%
O0018
O0018 (CICLO
(CICLO G75
G75 -- INTERNO)
INTERNO)
(55)
(( ))
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
N020 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N030
T0101
(DESBASTE)
(40)
(1Passe)
R (1)
N040
N040 G54
G54
N050
G95
N050 G95
P U Xfinal
(22) (22) (
80)
N060
N060 G96
G96 S180
S180
N070
N070 G92
G92 S4000
S4000 M04
M04
Q (2)
Zfinal
(35)
Xaprox.
W (-18)
Zaprox. (53)
Z+
(
36)
ou
ou
G75
G75 U44
U44 W-18
W-18 P22000
P22000 Q2000
Q2000 R1
R1 F0.2
F0.2
N100
N100 G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N110
N110 M30
M30
Faceamento interno em pea com

Edio: A (31/08/2008)
N080
N080 G00
G00 X36
X36 Z53
Z53
N090
N090 G75
G75 X80
X80 Z35
Z35 P22000
P22000 Q2000
Q2000 R1
R1 F0.2
F0.2
74
RG ASSESSORIA
C52
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G75
Funcionalidade
Detalhes
Ciclo
Ciclo de
de Canais
Canais
Este ciclo deve ser programado em dois blocos
complementares e subseqentes Executa
abertura de mltiplos canais retos com
afastamento eqidistante entre eles.
(1) Esse ciclo requer um ponto de aproximao com a ferramenta posicionada
fora da pea em X, mas j na posio de corte do primeiro canal em Z.
(2) O movimento de corte executado por incrementos de avano em X
(argumento "P" do 2 Bloco) seguidos de retrao da ferramenta
(argumento "R" do 1 Bloco). Desejando-se um incremento nico de
penetrao da ferramenta no canal, o argumento "P" deve ser programado
com valor igual a distncia entre a posio de aproximao da ferramenta
em X at o dimetro final)
aproximao.
Sintaxe do
1Bloco
G75 R_
Argumentos da Funo:
R = Retorno incremental em X para quebra de cavaco (valor em raio)
Sintaxe do
2Bloco
G75 X(U)_ Z(W)_ P_ Q_ F_

Argumentos da Funo:
X = Posio X do dimetro final do canal
Z = Posio Z da face do 1 canal
W = Incremento em Z do Ponto de Aproximao at a Face do 1 Canal
P = Incremento de corte em X (valor em raio x 1000)
Q = Distncia incremental em Z entre os canais (valor x 1000)
Notas

Edio: A (31/08/2008)
75
RG ASSESSORIA
C53
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G75
Esquema da
Funo e
Exemplos de
Programao
Ciclo
Ciclo de
de Canais
Canais (continuao)
(continuao)
As figuras abaixo esquematizam
o modo de operao do ciclo.
Relacionado figura tem-se o
exemplo de programao.
Argumentos da
Funo P e R
(F) = Avano de Corte

(R) = Avano Rpido
Zaprox. (78)
X+
P (10)
Zfinal (50)
W (-28)
Q
(14)
(14)
Xaprox. (90)
(F)
R(2)
(R)
X (85)
P (10)
(F)
R(2)
(R)
Xfinal
P (10)
(
30)
Z+
%
%
O0019
O0019 (CICLO
(CICLO G75
G75 -- CANAL)
CANAL)
(( ))
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
N020 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N030
T0101
N030 T0101
N040
N040 G54
G54
N050
N050 G95
G95
N060
N060 G96
G96 S120
S120
N070
N070 G92
G92 S3500
S3500 M04
M04
N080
N080 G00
G00 X90
X90 Z78
Z78
N090
N090 G75
G75 R2
R2
N090
N090 G75
G75 X30
X30 Z50
Z50 P10000
P10000 Q14000
Q14000 R1
R1 F0.1
F0.1
ou
ou
G74
G74 U-60
U-60 W-28
W-28 P10000
P10000 Q14000
Q14000 R1
R1 F0.1
F0.1
N100
G00
G28
U0
W0
N100 G00 G28 U0 W0
N110
N110 M30
M30
Edio: A (31/08/2008)
76
(F)
RG ASSESSORIA
C54
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G77
Funcionalidade
Ciclo
Ciclo de
de Torneamento
Paralelo ee Cnico
Cnico
Este ciclo permite operao de desbaste
em torneamento de acordo com dois
formatos de pea:
Formato "A" : Pea com Dimetro
Paralelo e Face Paralela
Formato "B" : Pea com Dimetro
Cnico e Face Paralela
Detalhes
Formato
A
Formato
B
(1) Esse ciclo requer a ferramenta posicionada em um ponto de aproximao

"X" e "Z" fora da pea, antes de sua execuo.
(2) No final de cada passe a ferramenta automaticamente retrada
regularizando a face da pea no mesmo avano do torneamento e
movendo-se at o nvel de aproximao "X".
(3) Ao ativar a funo G77, abre-se o ciclo de desbaste para uma srie de
blocos subseqentes de instruo contendo apenas a coordenada X ou U.
(4) Os blocos subseqentes da funo G77, devem possuir somente
coordenada. Portanto, no programar G00, G01 ou outras funes (vide
exemplo).
Sintaxe do
1Bloco
G77 X(U)_ Z(W)_ [R]_ F_

Argumentos da Funo:
X = Posio X correspondente ao dimetro de cada passe
Z = Posio Z correspondente ao final do torneamento
U = Incremento em X da Posio Atual at o Dimetro de Corte
W = Incremento em Z da Posio Atual at a Posio Final de Corte
R = Vetor incremental para torneamento cnico. Distncia em X entre o ponto
de incio ao ponto final do movimento de corte (valor em raio).
Negativo para desbaste externo
Positivo para desbaste interno
Notas

(2) O argumento "R" deve ser usado somente em torneamento cnico.
Cancelamento
da Funo
Edio: A (31/08/2008)
A funo G77 modal e cancelada pelas funes do mesmo grupo:

G00 (preferencial), G01, G02, G03, G33, G78 e G79.
77
RG ASSESSORIA
C55
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G77
Ciclo
Ciclo de
de Torneamento
Paralelo ee Cnico
Cnico (continuao)
(continuao)
Esquema da
Funo e
Exemplos de
Programao

%
%
O0020
O0020 (CICLO
(CICLO G77
G77 -- EXTERNO)
EXTERNO)
Zaprox. (70)
X+
Zfinal
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
N020 G28
G28 U0
U0 W0
W0
W (-40)
N030
N030 T0101
T0101 (DESBASTE)
(DESBASTE)
N040
G54
N040 G54
(80)
(30)
(Passe 1)
(
75)
(
70)
(
65)
X1
(
60)
U1
(Passe 2)
U2
(Passe 3)
U3
(Passe 4)
U4
Xaprox.
(
84)
G77
G77 U-9
U-9 W-40
W-40 F0.35
F0.35
N100
N100 X70
X70 ou
ou U-5
U-5
X3
X4
N110
N110 X65
X65 ou
ou U-5
U-5
N120
N120 X60
X60 ou
ou U-5
U-5
N130
N130 G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N140
N140 M30
M30
Z+

%
%
O0021
O0021 (CICLO
(CICLO G77
G77 -- INTERNO)
INTERNO)
X+
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
N020 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N030
N030 T0202
T0202 (DESBASTE)
(DESBASTE)
N040
N040 G54
G54
(Passe 4)
(
70)
(
65)
(Passe 3)
U4
(
60)
55)
X3 (
(Passe 2)
U3
(Passe 1)
U2
X2
(50)
N070
N070 G92
G92 S4500
S4500 M04
M04
N080
G00
X84
Z70
N080 G00 X84 Z70
N090
N090 G77
G77 X75
X75 Z30
Z30 F0.35
F0.35
ou
ou
X2
X4
N050
N050 G95
G95
N060
G96
N060 G96 S250
S250
X1
N050
N050 G95
G95
N060
G96
N060 G96 S150
S150
N070
N070 G92
G92 S4000
S4000 M04
M04
N080
G00
X46
Z70
N080 G00 X46 Z70
N090
N090 G77
G77 X55
X55 Z30
Z30 F0.35
F0.35
ou
ou
U1
Zfinal
W (-40)
(30)
Zaprox. (70)
Xaprox.
Z+
(
46)

Edio: A (31/08/2008)
78
G77
G77 U9
U9 W-40
W-40 F0.35
F0.35
N100
N100 X60
X60 ou
ou U5
U5
N110
N110 X65
X65 ou
ou U5
U5
N120
N120 X70
X70 ou
ou U5
U5
N130
N130 G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N140
N140 M30
M30
RG ASSESSORIA
C56
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G77
Ciclo
Ciclo de
de Torneamento
Paralelo ee Cnico
Cnico (continuao)
(continuao)
%
%
O0022
O0022 (CICLO
(CICLO G77
G77 -- EXTERNO)
EXTERNO)
Zaprox. (70)
X+
Zfinal
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
G28
U0
W0
N020 G28 U0 W0
W (-40)
N030
N030 T0101
T0101 (DESBASTE)
(DESBASTE)
N040
G54
N040 G54
(30)
(
75)
(80)
N050
N050 G95
G95
N060
N060 G96
G96 S250
S250
U1
(
70)
(
65)
X1
(
60)
X2
U2
U3
U4
X3
(Pass
e 1)
(Pass
e 2)
(Pass
e 3)
(Pass
e 4)
R-
(15)
Xaprox.
(
84)
X4
N070
N070 G92
G92 S4500
S4500 M04
M04
N080
N080 G00
G00 X84
X84 Z70
Z70
N090
N090 G77
G77 X75
X75 Z30
Z30 R-10.718
R-10.718 F0.35
F0.35
ou
ou
G77
G77 U-9
U-9 W-40
W-40 R-10.718
R-10.718 F0.35
F0.35
N100
N100 X70
X70 ou
ou U-5
U-5
N110
N110 X65
X65
N120
X60
N120 X60
Z+
ou
ou
ou
ou
U-5
U-5
U-5
U-5
N130
N130 G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N140
M30
N140 M30

dimetro cnico e face paralela
R
R == W
W ** tan(15
tan(15))
10,718
10,718
%
%
O0023
O0023 (CICLO
(CICLO G77
G77 -- INTERNO)
INTERNO)
X+
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
G28
U0
W0
N020 G28 U0 W0
(
70)
U4
(
65)
(
60)
X4
(50)
X3
(
55)
X2
Zfinal
U3
U2
e 4)
(Pass
e 3)
(Pass
e 2)
(Pass
e 1)
(Pass
N030
N030 T0202
T0202 (DESBASTE)
(DESBASTE)
N040
G54
N040 G54
N050
N050 G95
G95
N060
N060 G96
G96 S150
S150
N070
N070 G92
G92 S4000
S4000 M04
M04
N080
N080 G00
G00 X46
X46 Z70
Z70
R+
U1
N090
N090 G77
G77 X55
X55 Z30
Z30 R10.718
R10.718 F0.35
F0.35
ou
ou
X1
(30)
W (-40)
Zaprox. (70)
Z+
Xaprox.
(
46)
G77
G77 U9
U9 W-40
W-40 R10.718
R10.718 F0.35
F0.35
N100
N100 X60
X60 ou
ou U5
U5
N110
N110 X65
X65
N120
X70
N120 X70

dimetro cnico e face paralela
ou
ou
ou
ou
U5
U5
U5
U5
N130
N130 G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N140
M30
N140 M30
Edio: A (31/08/2008)
79
RG ASSESSORIA
C57
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G79
Ciclo
Ciclo de
de Faceamento
Faceamento Paralelo
Paralelo ee Cnico
Cnico
Funcionalidade
Este ciclo permite operao de desbaste em

faceamento de acordo com dois formatos de
pea:
Formato "A" : Pea com Dimetro Paralelo e
Face Paralela
Formato "B" : Pea com Dimetro Paralelo e
Face Inclinada
Detalhes
Formato A
Formato B
(1) Esse ciclo requer a ferramenta posicionada em um ponto de aproximao

"X" e "Z" fora da pea, antes de sua execuo.
(2) No final de cada passe a ferramenta automaticamente retrada
regularizando o dimetro da pea no mesmo avano do faceamento e
movendo-se at o nvel de aproximao "Z".
(3) Ao ativar a funo G79, abre-se o ciclo de desbaste para uma srie de
blocos subseqentes de instruo contendo apenas a coordenada Z ou W.
coordenada. Portanto, no programar G00, G01 ou outras funes (vide
exemplo).
Sintaxe do
1Bloco
G79 X(U)_ Z(W)_ [R]_ F_

Argumentos da Funo:
X = Posio X correspondente ao dimetro final do faceamento
Z = Posio Z correspondente cada passe
U = Incremento em X da Posio Atual at o Dimetro Final
W = Incremento em Z da Posio Atual at a Posio do Prximo Passe
R = Vetor incremental para faceamento inclinado. Distncia em Z entre o ponto
de incio ao ponto final do movimento de corte (valor negativo)
Notas

(2) O argumento "R" deve ser usado somente em faceamento inclinado.
Cancelamento
da Funo
Edio: A (31/08/2008)

80
RG ASSESSORIA
C58
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G79
Ciclo
Ciclo de
de Faceamento
Faceamento Paralelo
Paralelo ee Cnico
Cnico (continuao)
(continuao)
Esquema da
Funo e
Exemplos de
Programao

%
%
O0024
O0024 (CICLO
(CICLO G79
G79 -- EXTERNO)
EXTERNO)
Zaprox. (70)
W4 W3 W2
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
G28
U0
W0
N020 G28 U0 W0
W1
N030
N030 T0101
T0101 (DESBASTE)
(DESBASTE)
N040
N040 G54
G54
Ponto de
Aproximao
(Passe 1)
(Passe 2)
(Passe 3)
(80)
(Passe 4)
X+
U
(
54)
Xaprox.
(
84)
N070
N070 G92
G92 S4500
S4500 M04
M04
N080
N080 G00
G00 X84
X84 Z70
Z70
N090
N090 G79
G79 X30
X30 Z66
Z66 F0.2
F0.2
ou
ou
Z4 (60)
Z3 (62)
Z2 (64)
G79
G79 U-54
U-54 W-4
W-4 F0.2
F0.2
N100
Z64
ou
W-2
N100 Z64 ou W-2
Xfinal
Z1 (66)
(
30)
(68)
N110
N110 Z62
Z62
N120
Z60
N120 Z60
Z+

W-2
W-2
W-2
W-2
%
%
O0025
O0025 (CICLO
(CICLO G79
G79 -- INTERNO)
INTERNO)
X+
(68)
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
N020 G28
G28 U0
U0 W0
W0
Z2 (64)
Z3 (62)
N030
N030 T0202
T0202 (DESBASTE)
(DESBASTE)
N040
G54
N040 G54
(Passe 1)
(Passe 2)
N050
N050 G95
G95
N060
G96
N060 G96 S150
S150
W4 W3 W2
N070
N070 G92
G92 S4000
S4000 M04
M04
N080
G00
X46
Z70
N080 G00 X46 Z70
Xfinal
U
(
54) (
100)
N090
N090 G79
G79 X100
X100 Z66
Z66 F0.15
F0.15
ou
ou
W1
Zaprox. (70)
Z+
(Passe 3)
Z4 (60)
(Passe 4)
ou
ou
ou
ou
N130
N130 G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N140
M30
N140 M30
Z1 (66)
(50)
N050
N050 G95
G95
N060
N060 G96
G96 S250
S250
Xaprox.
(
46)

G79
G79 U54
U54 W-4
W-4 F0.15
F0.15
N100
N100 Z64
Z64 ou
ou W-2
W-2
N110
N110 Z62
Z62 ou
ou W-2
W-2
N120
N120 Z60
Z60 ou
ou W-2
W-2
N130
N130 G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N140
N140 M30
M30
Edio: A (31/08/2008)
81
RG ASSESSORIA
C59
(19) 3302-0419
Programao
14
14 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Torneamento
Faceamento
G79
Ciclo
Ciclo de
de Faceamento
Faceamento Paralelo
Paralelo ee Cnico
Cnico (continuao)
(continuao)
Zaprox. (70)
%
%
O0026
O0026 (CICLO
(CICLO G79
G79 -- EXTERNO)
EXTERNO)
R-
X+
(15)
)
se 1
(Pas
)
se 2
(Pas
)
se 3
(Pas
)
se 4
(Pas
(80)
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
N020 G28
G28 U0
U0 W0
W0
Xaprox.
U
(
54)
(
84)
N090
N090 G79
G79 X30
X30 Z66
Z66 R-7.235
R-7.235 F0.2
F0.2
ou
ou
Xfinal
Z2 (64)
G79
G79 U-54
U-54 W-4
W-4 R-7.235
R-7.235 F0.2
F0.2
N100
N100 Z64
Z64 ou
ou W-2
W-2
(
30)
Z1 (66)
N050
N050 G95
G95
N060
G96
N060 G96 S250
S250
N070
N070 G92
G92 S4500
S4500 M04
M04
N080
G00
X84
Z70
N080 G00 X84 Z70
Z4 (60) W4 W3 W2 W1
Z3 (62)
N030
N030 T0101
T0101 (DESBASTE
(DESBASTE EXTERNO)
EXTERNO)
N040
G54
N040 G54
(68)
Z+
N110
N110 Z62
Z62 ou
ou W-2
W-2
N120
N120 Z60
Z60 ou
ou W-2
W-2
N130
N130 G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0

dimetro paralelo e face inclinada
N140
N140 M30
M30
R
R == U
U(raio)
(raio) ** tan(15
tan(15))
7,235
7,235
%
%
O0027
O0027 (CICLO
(CICLO G79
G79 -- INTERNO)
INTERNO)
X+
(68)
N010
N010 G21
G21 G40
G40 G90
G90
N020
G28
U0
W0
N020 G28 U0 W0
Z1 (66)
Z2 (64)
N030
N030 T0202
T0202 (DESBASTE
(DESBASTE INTERNO)
INTERNO)
N040
G54
N040 G54
Z3 (62)
W4 W3 W2 W1
(Pas
se 4
)
(Pas
se 3
)
(Pas
se 2
)
(Pas
se 1
)
Z4 (60)
N050
N050 G95
G95
N060
N060 G96
G96 S150
S150
U
(
54)
(15)
(50)
Xfinal
(
100)
Xaprox. (46)
R-

dimetro paralelo e face inclinada
Edio: A (31/08/2008)
N090
N090 G79
G79 X100
X100 Z66
Z66 R-7.235
R-7.235 F0.2
F0.2
ou
ou
G79
G79 U54
U54 W-4
W-4 R-7.235
R-7.235 F0.2
F0.2
N100
N100 Z64
Z64 ou
ou W-2
W-2
N110
N110 Z62
Z62
N120
Z60
N120 Z60
Z+
Zaprox. (70)
N070
N070 G92
G92 S4000
S4000 M04
M04
N080
N080 G00
G00 X46
X46 Z70
Z70
ou
ou
ou
ou
W-2
W-2
W-2
W-2
N130
N130 G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N140
M30
N140 M30
82
RG ASSESSORIA
C60
(19) 3302-0419
Elementos de Clculo da Usinagem
15
15 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Abertura
Abertura de
de Rosca
Rosca
Para programao de um ciclo de roscamento, algumas propriedades da rosca devem ser conhecidas,
pois so elas que servem como argumentos funo do cnc. As que mais se destacam so:
Forma da Rosca (Triangular, Trapezoidal, Quadrada, Redonda e Dente de Serra);
Passo da Rosca;
ngulo entre Flancos;
Profundidade Total da Rosca;
Sentido de Avano da Rosca (Direita / Esquerda);
Nmero de Entradas na Rosca.
As roscas triangulares so as mais comuns e se classificam em trs categorias:
Rosca Mtrica - Padro ISO com perfil dos flancos em ngulo de 60. Pode ser normal (M) ou fina
(MF) dependendo do tamanho do passo.
Rosca Americana - Padro ANSI similar Rosca Mtrica com perfil de 60 entre flancos. Pode ser
normal (UNC) ou fina (UNF). O passo normalizado em nmero de filetes (ou fios) por polegada
(1" = 25,4mm).
Rosca Whitworth - Padro ingls utilizada tambm nos EUA. Tem perfil com ngulo de 55 entre
flancos podendo ser normal (BSW) ou fina (BSF) dependendo do passo. O passo normalizado em
nmero de filetes (ou fios) por polegada (1" = 25,4mm).
Rosca Mtrica / Americana 60
Rosca Whitworth 55
d1 = d 1,2268P
d2 = D2 = d 0,6495P
f = 0,0045P
D = d + 2f
D1 = d 1,0825P
he = 0,61343P
rre = 0,14434P
rri = 0,063P
P = 1 / no. de filetes
he = hi = 0,6403P
rre = rri = 0,1373P
d=D
d1 = d - 2he
D2 = d2 = d - he
Dica
Dica Prtica:
Prtica:
As
pastilhas
As pastilhas para
para roscamento
roscamento so
so fornecidas
fornecidas para
para uma
uma faixa
faixa especfica
especfica de
de passo
passo de
de rosca.
rosca. Dessa
Dessa
forma,
forma, um
um raio
raio nico
nico de
de ponta
ponta fornecido
fornecido para
para vrios
vrios tamanhos
tamanhos de
de passo.
passo. Com
Com isso,
isso, oo raio
raio do
do
fundo
fundo da
da rosca
rosca (r
(rrere)) pode
pode ser
ser ligeiramente
ligeiramente diferente
diferente do
do especificado
especificado na
na norma.
norma. Como
Como aa
profundidade
profundidade da
da rosca
rosca tem
tem relao
relao com
com esse
esse raio,
raio, apesar
apesar da
da possibilidade
possibilidade de
de correo
correo na
na
mquina,
mquina, aa princpio
princpio um
um raio
raio de
de pastilha
pastilha diferente
diferente pode
pode afetar
afetar oo dimetro
dimetro do
do fundo
fundo da
da rosca.
rosca.
Ao
Ao corrigir
corrigir aa profundidade,
profundidade, pode-se
pode-se incorrer
incorrer em
em uma
uma alterao
alterao no
no dimetro
dimetro primitivo
primitivo da
da rosca,
rosca,
deixando-a
"no-conforme".
Dessa
forma,
recomenda-se
programar
a
profundidade
deixando-a "no-conforme". Dessa forma, recomenda-se programar a profundidade total
total da
da
rosca
rosca inicialmente
inicialmente com
com oo valor
valor de
de 0,63
0,63 xx Passo,
Passo, ee se
se preciso
preciso for,
for, corrigir
corrigir aa profundidade
profundidade
ajustando
ajustando oo corretor
corretor "X"
"X" da
da ferramenta
ferramenta em
em pequenos
pequenos incrementos
incrementos de
de centsimos
centsimos de
de milmetro.
milmetro.
Edio: A (31/08/2008)
83
RG ASSESSORIA
C61
(19) 3302-0419
15
15 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Abertura
Abertura de
de Rosca
Rosca
O nmero de passes e os incrementos de profundidade tem impacto decisivo na operao de
roscamento. Existem dois mtodos para remoo de material na abertura de rosca, como segue:
Incremento
de
Profundidade
Remoo de Material pelo Volume Constante

Esse sistema usa um incremento de profundidade inicial relativamente
grande, na ordem de 0,2 a 0,46 mm no raio, dependendo do valor do
passo. Depois, reduzem-se progressivamente terminando em 0,09 a
0,02 mm no raio, tambm dependendo do valor do passo
Incremento
de
Profundidade
Remoo de Material por Incrementos de Profundidade Constante

Nesse sistema, ao definir o valor de incremento de profundidade inicial
todos os demais passes tero a mesma profundidade at o final do
roscamento. O valor inicial deve ser de aproximadamente 0,12 a 0,18
no raio e deve ser baseado no valor do ltimo passe que deve ser em
torno de 0,08 mm.
Clculo
Clculo do
do Nmero
Nmero de
de Passes
Passes na
na Operao
Operao de
de Roscamento
Roscamento
Sistema de Remoo de Material pelo Volume Constante
Exemplo:
Passo = 1,5 mm
nap = 6 passes
ap = 0,94 mm
1o Passe = 0,23 mm
Parmetros
Parmetros da
da Frmula
Frmula
2o Passe = 0,19 mm
(0,42 0,23)
Incremento de Profundidade
ap
ap Incremento de Profundidade
ap
ap Profundidade
Profundidade total
total da
da rosca
rosca
(0,63
(0,63 xx Passo
Passo da
da Rosca)
Rosca)
nnap
Nmero de passes
ap Nmero de passes
11oo passe
passe == 0,3
0,3
3o Passe = 0,17 mm
(0,59 0,42)
4o Passe = 0,14 mm
(0,73 0,59)
22oo passe
passe == 11
33oo passe
passe ee posteriores
posteriores == X
X 11
X
X == Fator
Fator de
de clculo
clculo (passe
(passe
atual
em
uma
srie
de
atual em uma srie de 11 aa nnap ))
5o Passe = 0,11 mm
(0,84 0,73)
ap
6o Passe = 0,10 mm
(0,94 0,84)
Sistema de Remoo de Material por Incrementos de Profundidade Constantes
ap =
ap apx
nap -1
Exemplo:
Passo = 1,5mm
Parmetros
Parmetros da
da Frmula
Frmula
Incremento de Profundidade
ap
ap Incremento de Profundidade
ap
ap Profundidade
Profundidade total
total da
da rosca
rosca
(0,63
(0,63 xx Passo
Passo da
da Rosca)
Rosca)
ap
apxx Profundidade
Profundidade do
do ltimo
ltimo passe
passe
nnap
Nmero
de
passes
ap Nmero de passes
Edio: A (31/08/2008)
ap =
ap = 0,94mm
0,94 - 0,08
6 -1
nap = 6 passes
ap =
0,86
5
apx = 0,08mm
ap = 0,17
Resultado:
5 passes de 0,17 + 1 passe de 0,08 = 0,94 mm
84
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C62
(19) 3302-0419
15
15 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Abertura
Abertura de
de Rosca
Rosca
Nmero
Nmero de
de Passes
Passes ee Primeiro
Primeiro Incremento
Incremento de
de Profundidade
Profundidade
Os valores para o nmero de passes e primeiro incremento de profundidade de rosca indicados abaixo
so referenciados ao "Sistema de Remoo de Material pelo Volume Constante". Devem ser ajustados
conforme necessidades do material da pea, ferramenta e condies de usinagem.
Rosca Mtrica 60 ISO

Passo [mm]
0,5
0,75
1,0
1,25
1,5
1,75
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
Qtde de Passes
10
12
12
14
14
14
16
16
Incremento do 1o
Passe [mm]
0,11 0,17 0,19 0,20 0,22 0,22 0,25 0,27 0,28 0,34 0,34 0,37 0,41 0,43 0,46
Rosca Americana 60- ANSI (Fios por Polegada)

Passo [fpp]
32
28
24
20
18
16
14
13
12
11
10
4,5
Qtde de Passes
10
11
12
12
14
14
16
16
Incremento do 0,17 0,17 0,19 0,20 0,23 0,22 0,23 0,25 0,27 0,27 0,27 0,28 0,30 0,35 0,36 0,43 0,45 0,47
1o Passe [mm]
Rosca Whitworth 55(Fios por Polegada)

Passo [fpp]
28
26
20
19
18
16
14
12
11
10
4,5
Qtde de Passes
10
11
12
12
14
14
16
16
Incremento do 1o 0,18 0,19 0,21 0,22 0,23 0,22 0,24 0,28 0,27 0,27 0,28 0,30 0,35 0,36 0,43 0,45 0,47
Passe [mm]
Rosca BSPT 60(Fios por Polegada)

Passo [fpp]
28
19
14
11
Qtde de Passes
12
Incremento do 1o Passe [mm]
0,18
0,22
0,24
0,26
0,29
Rosca NPT 60(Fios por Polegada)

Passo [fpp]
27
18
14
11 1/2
Qtde de Passes
10
12
15
0,20
0,22
0,24
0,25
0,26
Rosca ACME 29(Fios por Polegada)

Passo [fpp]
16
14
12
10
Qtde de Passes
10
12
13
14
16
0,23
0,22
0,25
0,27
0,29
0,32
0,34
0,37
Rosca Trapezoidal 30(ISO)

Passo [mm]
1,5
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
Qtde de Passes
12
13
14
16
16
0,20
0,25
0,27
0,31
0,34
0,37
0,37
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15
15 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Abertura
Abertura de
de Rosca
Rosca
G33
Funcionalidade
Rosca
Rosca Simples
Simples Passo-a-Passo
Passo-a-Passo
Esta funo destina-se a programao de abertura de rosca passo-a-passo, ou
seja, o usurio deve calcular cada profundidade de corte em blocos separados
para obteno da rosca total. O movimento da ferramenta sincronizado com a
rotao da pea onde o avano determinado pela funo "F". A funo G33
requer previamente a ferramenta posicionada em um ponto X/Z.
Esta funo permite abrir roscas externas ou internas, paralelas ou cnicas,
com uma ou mltiplas entradas, simples ou contgua (roscas contnuas ou
progressivas) e ao longo do eixo Z ou X (espiral).
Rosca Paralela
Sintaxe
Rosca Cnica
Rosca Progressiva
(contgua)
Rosca Espiral
G33 X(U)_ Z(W)_ Q_ F_

Argumentos da Funo:
X = Posio X correspondente ao dimetro de cada passe da rosca
Z = Posio Z do final da rosca
U = Incremento em X da Posio Atual at o prximo Dimetro da Rosca
W = Incremento em Z da Posio Atual at o Final da Rosca
Q = Posio Angular de Entrada da Rosca com base na posio de referncia
do Encoder do Eixo-rvore ou do Motor (milsimos de grau).
F = Passo da rosca
Notas

podem ser trocados pelo outro da sintaxe.
(2) As coordenadas X e Z podem ser absolutas ou incrementais, dependem do
modo previamente estabelecido (G90, G91).
(3) As coordenadas U e W so exclusivamente incrementais, independem do
modo previamente estabelecido.
Cancelamento
da Funo
G02, G03, G77, G78 e G79.
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Programao
15
15 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Abertura
Abertura de
de Rosca
Rosca
G33
Rosca
Rosca Simples
Passo-a-Passo(continuao)
(continuao)
Esquema do
ciclo
A figura abaixo mostra detalhes de execuo da funo G33 para

rosca simples (opo 1) e rosca contgua (opo 2), a qual pode
tambm ser usada como sada de rosca em ngulo.
Exemplos de
Programa
Os exemplos a seguir mostram programas de roscamento usando a funo G33

em rosca cnica simples, rosca paralela simples, rosca paralela de 2 entradas e
rosca contgua. As profundidades foram calculadas para um volume constante
de remoo de material (ver citao em Referncia Didtica na pgina anterior)
%
%
O0028
O0028 (EXEMPLO
(EXEMPLO ROSCA
ROSCA CNICA)
CNICA)
G21
G40
G90
G21 G40 G90
Mtodo
Mtodo
G28
G28 U0
U0 W0
W0
Remoo
T0101
Remoo de
de Material
Material por
por
T0101 (ROSCA
(ROSCA CONICA)
CONICA)
Incrementos
G54
Incrementos de
de Passe
Passe Constante
Constante
G54 G95
G95
G97
G97 S800
S800 M03
M03
30
14
G00
;Pos.
G00 X40
X40 Z50
Z50
;Pos. AA
X31.778
;Pos.
X31.778
;Pos. BB 0,24
0,24 (1Passe)
(1Passe)
21
G33
Z23
X33.46
F2.209
;Pos.
C
0,24
(1Passe)
G33
Z23
X33.46
F2.209
;Pos.
C
0,24
(1Passe)
6
11 FPP
G00
X40
;Pos.
D
G00 X40
;Pos. D
Z50
;Pos.
Z50
;Pos. AA
D
A
X31.538
;Pos.
X31.538
;Pos. BB 0,48
0,48 (2Passe)
(2Passe)
C
X+
G33
W-27
U1.682
;Passe
Incremental
(x
G33
W-27
U1.682
;Passe
Incremental
(x ))
x
G00
X40
;Pos.
D
G00 X40
;Pos. D
Z+
B
Z50
;Pos.
Z50
;Pos. AA
X31.298
;Pos.
X31.298
;Pos. BB 0,72
0,72 (3Passe)
(3Passe)
G33
;Passe
G33 W-27
W-27 U1.682
U1.682
;Passe Incremental
Incremental
147'
G00
;Pos.
G00 X40
X40
;Pos. D
D
Z50
;Pos.
Z50
;Pos. AA
X31.058
;Pos.
X31.058
;Pos. BB 0,72
0,72 (4Passe)
(4Passe)
Clculos
G33
;Coord.
G33 Z23
Z23 U1.682
U1.682
;Coord. Mixta
Mixta Abs
Abs // Increm.
Increm.
G00
X40
;Pos.
D
G00 X40
;Pos. D
- Passo ("F") = 25,4 / 11,5 = 2,209 mm
Z50
;Pos.
Z50
;Pos. AA
- Prof. Rosca = 2,209 x 0,63 = 1,392 mm
::
- No. Passes = 12
::
- Prof. cada Passe = (1,392-0,07) / 11 = 0,12mm
X29.234
;Pos.
X29.234
;Pos. B2,784
B2,784 (12Passe)
(12Passe)
- ltimo Passe = 0,07mm
G33
Z23
U1.682
;Coord.
G33 Z23 U1.682
;Coord. Mixta
Mixta Abs
Abs // Increm.
Increm.
G00
;Pos.
G00 X40
X40
;Pos. D
D
- x = tg(147') * (21+6) = 0,841mm
Z50
;Pos.
Z50
;Pos. AA
- Dim. Maior Externo (C) = 33,7
G28
U0
W0
G28 U0 W0
- Dim. Menor Externo (B) = 33,7 (2* x ) = 32,018
M30
- Dim. Maior Fundo da Rosca = 33,7(2*1,392) = 30.916 M30
- Dim. Menor Fundo da Rosca = 32,018(2*1,392) = 29,234
33,7
Rosca NPT 1" 11 Fios / Polegada
Edio: A (31/08/2008)
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(19) 3302-0419
Programao
15
15 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Abertura
Abertura de
de Rosca
Rosca
G33
Rosca
Rosca Simples
Passo-a-Passo(continuao)
(continuao)
Exemplos de
Programa
Rosca Mtrica M30 x 1,5
(continuao)
70
50
X+
Z+
Rosca Simples
1 Entrada (Ciclo A)
%
%
O0029
O0029
G21
G21 G40
G40 G90
G90
G28
G28 U0
U0 W0
W0
T0101
T0101 (ROSCA
(ROSCA M30
M30 XX 1,5)
1,5)
G54
G95
G54 G95
G97
G97 S850
S850 M03
M03
G00
G00 X35
X35 Z10
Z10
X29.54
X29.54
G33
G33 Z-50
Z-50 F1.5
F1.5 ou
ou G33
G33 W-60
W-60 F1.5
F1.5
G00
G00 X35
X35
Z10
Z10
X29.16
X29.16
G33
G33 Z-50
Z-50 F1.5
F1.5 ou
ou G33
G33 W-60
W-60 F1.5
F1.5
G00
G00 X35
X35
Z10
Z10
X28.82
X28.82
G33
G33 Z-50
Z-50 F1.5
F1.5 ou
ou G33
G33 W-60
W-60 F1.5
F1.5
G00
G00 X35
X35
Z10
Z10
X28.54
X28.54
G33
G33 Z-50
Z-50 F1.5
F1.5 ou
ou G33
G33 W-60
W-60 F1.5
F1.5
G00
G00 X35
X35
Z10
Z10
X28.32
X28.32
G33
G33 Z-50
Z-50 F1.5
F1.5 ou
ou G33
G33 W-60
W-60 F1.5
F1.5
G00
G00 X35
X35
Z10
Z10
X28.12
X28.12
G33
G33 Z-50
Z-50 F1.5
F1.5 ou
ou G33
G33 W-60
W-60 F1.5
F1.5
G00
G00 X35
X35
Z10
Z10
G28
U0
G28 U0 W0
W0
M30
M30
Edio: A (31/08/2008)
Ciclo A
M30 x 1,5
Ciclo B
5
50
45
Rosca simples com

sada a 90em G00
Rosca contnua com

sada em ngulo e G33
Rosca Contgua
1 Entrada (Ciclo B)
%
%
O0030
O0030
G21
G21 G40
G40 G90
G90
G28
G28 U0
U0 W0
W0
T0101
T0101
G54
G54 G95
G95
G97
G97 S850
S850 M03
M03
G00
G00 X35
X35 Z10
Z10
X29.54
X29.54
G33
G33 Z-45
Z-45 F1.5
F1.5
G33
G33 W-5
W-5 X35
X35
G00
G00 Z10
Z10
X29.16
X29.16
G33
G33 Z-50
Z-50 F1.5
F1.5
G33
G33 W-5
W-5 X35
X35
G00
G00 Z10
Z10
X28.82
X28.82
G33
G33 Z-50
Z-50 F1.5
F1.5
G33
G33 W-5
W-5 X35
X35
G00
G00 Z10
Z10
X28.54
X28.54
G33
G33 Z-50
Z-50 F1.5
F1.5
G33
G33 W-5
W-5 X35
X35
G00
G00 Z10
Z10
X28.32
X28.32
G33
G33 Z-50
Z-50 F1.5
F1.5
G33
G33 W-5
W-5 X35
X35
G00
G00 Z10
Z10
X28.12
X28.12
G33
G33 Z-50
Z-50 F1.5
F1.5
G33
G33 W-5
W-5 X35
X35
G00
G00 Z10
Z10
G28
U0
G28 U0 W0
W0
M30
M30
Rosca Contgua
2 Entradas (Ciclo B)
%
%
O0031
O0031
G21
G21 G40
G40 G90
G90
G28
G28 U0
U0 W0
W0
T0101
T0101
G54
G54 G95
G95
G97
G97 S850
S850 M03
M03
G00
G00 X35
X35 Z10
Z10
X29.54
X29.54
G33
Z-45
G33 Z-45 Q0
Q0 F1.5
F1.5
G33
W-5
X35
G33 W-5 X35 Q0
Q0
G00
G00 Z10
Z10
X29.54
X29.54
G33
Z-45
G33 Z-45 Q180000
Q180000 F1.5
F1.5
G33
W-5
X35
G33 W-5 X35 Q180000
Q180000
G00
G00 Z10
Z10
X29.16
X29.16
G33
Z-45
G33 Z-45 Q0
Q0 F1.5
F1.5
G33
W-5
X35
G33 W-5 X35 Q0
Q0
G00
G00 Z10
Z10
X29.16
X29.16
G33
Z-45
G33 Z-45 Q180000
Q180000 F1.5
F1.5
G33
W-5
X35
G33 W-5 X35 Q180000
Q180000
G00
G00 Z10
Z10
X28.82
X28.82
G33
Z-45
G33 Z-45 Q0
Q0 F1.5
F1.5
G33
W-5
X35
G33 W-5 X35 Q0
Q0
G00
G00 Z10
Z10
X28.82
X28.82
G33
Z-45
G33 Z-45 Q180000
Q180000 F1.5
F1.5
G33
W-5
X35
G33 W-5 X35 Q180000
Q180000
G00
G00 Z10
Z10
88
Continuao do
Programa O0031
X28.54
X28.54
G33
Z-45
G33 Z-45 Q0
Q0 F1.5
F1.5
G33
G33 W-5
W-5 X35
X35 Q0
Q0
G00
G00 Z10
Z10
X28.54
X28.54
G33
Z-45
G33 Z-45 Q180000
Q180000 F1.5
F1.5
G33
G33 W-5
W-5 X35
X35 Q180000
Q180000
G00
G00 Z10
Z10
X28.32
X28.32
G33
G33 Z-45
Z-45 Q0
Q0 F1.5
F1.5
G33
G33 W-5
W-5 X35
X35 Q0
Q0
G00
G00 Z10
Z10
X28.32
X28.32
G33
Z-45
G33 Z-45 Q180000
Q180000 F1.5
F1.5
G33
G33 W-5
W-5 X35
X35 Q180000
Q180000
G00
G00 Z10
Z10
X28.12
X28.12
G33
G33 Z-45
Z-45 Q0
Q0 F1.5
F1.5
G33
G33 W-5
W-5 X35
X35 Q0
Q0
G00
G00 Z10
Z10
X28.12
X28.12
G33
Z-45
G33 Z-45 Q180000
Q180000 F1.5
F1.5
G33
G33 W-5
W-5 X35
X35 Q180000
Q180000
G00
G00 Z10
Z10
G28
U0
G28 U0 W0
W0
M30
M30
RG ASSESSORIA
C66
(19) 3302-0419
Programao
15
15 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Abertura
Abertura de
de Rosca
Rosca
G78
Funcionalidade
Detalhes
Ciclo
Ciclo de
de Roscamento
Roscamento Semi-Automtico
Semi-Automtico
Este ciclo de roscamento foi desenvolvido como facilitador
de programao para roscas paralelas e cnicas de passo
constante, onde o programador pode definir a
profundidadde de cada passe. Portanto, atravs de
clculos, pode-se definir as passadas pelo conceito de
volume de corte constante ou profundidades de corte
constantes. Pode ser usado no lugar da funo G33.
(1) Esse ciclo requer a ferramenta posicionada no ponto de aproximao antes
de sua execuo.
(2) No final de cada passe a ferramenta automaticamente retrada ao nvel de
aproximao "X/Z".
(3) Ao ativar a funo G78, abre-se o ciclo de roscamento para uma srie de
blocos subseqentes de instruo contendo apenas a coordenada X ou U.
coordenada. Portanto, no programar G00, G01 ou outra funo qualquer
(vide exemplo).
Sintaxe do
1Bloco
G78
Z(W)_ [R]_
[R_] [Q]_
[Q_]F_F_
G78 X(U)_
X(U)_ Z(W)_
Argumentos da Funo:
X = Posio X correspondente ao dimetro de cada passe da rosca
U = Incremento em X da Posio Atual at o prximo Dimetro da Rosca
W = Incremento em Z da Posio Atual at o Final da Rosca
R = Vetor incremental para roscamento cnico. Distncia em X entre o ponto
de incio ao ponto final do movimento de roscamento (valor em raio).
Negativo para rosca externa
Positivo para rosca interna
Q = Posio Angular de Entrada da Rosca com base na posio de referncia
do Encoder do Eixo-rvore ou do Motor (milsimos de grau).
F = Passo da rosca
Notas

(2) O argumento "R" deve ser usado somente em roscamento cnico.
Parmetro
Associado
Cancelamento
da Funo
Edio: A (31/08/2008)
O parmetro 5130 define a dimenso do chanfro de 45 na sada da rosca.

Entretanto, um cdigo "M" definido pelo fabricante da mquina deve ser
programado para ativar ou desativar o recurso de chanframento.
89
RG ASSESSORIA
C67
(19) 3302-0419
Programao
15
15 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Abertura
Abertura de
de Rosca
Rosca
G78
Esquema da
Funo e
Exemplos de
Programao
Ciclo
Ciclo de
de Roscamento
Semi-Automtico(continuao)
(continuao)
As figuras abaixo esquematizam o modo de operao do ciclo de roscamento.
Relacionado figura tem-se o exemplo de programao.
Exemplo de Rosca Paralela Mtrica M30 x 1,5
X+
Zaprox. (95)
Zfinal
Movimentos do Ciclo
W (-50)
(45)
1Passe
U
(-5,46 )
Xaprox.
X1 (29,54)
25
60
40
Edio: A (31/08/2008)
M30 x 1,5
Z+
45
Z+
Ensimo
Passe
Chanfro
(depende de cdigo M +
parmetro 5130)
Profundidades Calculadas (ver XXXXXXXX)

Dimetro Nominal = 30
1Passe = 0,23 mm 29,54
2Passe = 0,19 mm 29,16
3Passe = 0,17 mm 28,82
4Passe = 0,14 mm 28,54
5Passe = 0,11 mm 28,32
6Passe = 0,10 mm 28,12
X+
2Passe
3Passe
(35)
%
%
O0032
O0032 (CICLO
(CICLO G78
G78 -- ROSCA
ROSCA PARALELA
PARALELA EXTERNA)
EXTERNA)
N010
G21
G40
G90
N010 G21 G40 G90
N020
N020 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N030
N030 T0101
T0101
N040
N040 G54
G54
N050
N050 G95
G95
N060
N060 G97
G97 S850
S850 M03
M03
N065
(M76)
;
Ativa
N065 (M76) ; Ativa Chanfro
Chanfro (opcional)
(opcional)
N070
N070 G00
G00 X35
X35 Z95
Z95
N080
N080 G78
G78 X29.54
X29.54 Z45
Z45 F1.5
F1.5 ou
ou G78
G78 U-5.46
U-5.46 W-50
W-50 F1.5
F1.5
N090
X29.16
N090
X29.16
N100
X28.82
N100
X28.82
N110
X28.54
N110
X28.54
N120
X28.32
N120
X28.32
N130
X28.12
N130
X28.12
N140
N140 G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
N145
N145 (M77)
(M77) ;Desativa
;Desativa chanfro
chanfro (opcional)
(opcional)
N150
M30
N150 M30
90
RG ASSESSORIA
C68
(19) 3302-0419
Programao
15
15 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Abertura
Abertura de
de Rosca
Rosca
G78
Ciclo
Ciclo de
de Roscamento
Semi-Automtico(continuao)
(continuao)
Zaprox. (50)
X+
W (-27)
Zfinal
(23)
Movimentos do Ciclo
U (-6,54)
Xaprox. (40)
R (-0,841)
1Passe
Z+
2Passe
3Passe
X1
(31,778)
Ensimo
Passe
Chanfro
(depende de cdigo M +
parmetro 5130)
F
Exemplo de Rosca Cnica
NPT 1" 11 Fios / Polegada
X+
30
14
21
11 FPP
D
C
A
Z+ B
33,7
147'
Clculos
Clculos
-- Passo
Passo ("F")
("F") == 25,4
25,4 // 11,5
11,5 == 2,209
2,209 mm
mm
-- Prof.
Prof. Rosca
Rosca == 2,209
2,209 xx 0,63
0,63 == 1,39
1,39 mm
mm
-- No.
No. Passes
Passes == 12
12
-- Prof.
Prof. cada
cada Passe
Passe == (1,392-0,07)
(1,392-0,07) // 11
11 == 0,12
0,12 mm
mm
-- ltimo
ltimo Passe
Passe == 0,07mm
0,07mm
-- xx == tg(1
tg(147')
47') ** (21+6)
(21+6) == 0,841mm
0,841mm
-- Dim.
Maior
Externo
(C)
=
Dim. Maior Externo (C) = 33,7
33,7
%
%
O0033
O0033 (EXEMPLO
(EXEMPLO ROSCA
ROSCA CNICA)
CNICA)
G21
G40
G90
G21 G40 G90
G28
G28 U0
U0 W0
W0
T0101
(ROSCA
T0101 (ROSCA CONICA)
CONICA)
G54
G54 G95
G95
G97
G97 S800
S800 M03
M03
G00
;Pos.
G00 X40
X40 Z50
Z50
;Pos. AA
G78
X31.778
W-27
R-0.841
F2.209
;B
G78 X31.778 W-27 R-0.841 F2.209 ;B 0,24
0,24 (( 1
1 Passe)
Passe)
X31.538
;B
0,48
(
2
Passe)
X31.538
;B 0,48 ( 2 Passe)
X31.298
;B
X31.298
;B 0,72
0,72 (( 3
3 Passe)
Passe)
X31.058
;B
0,96
(
4
Passe)
X31.058
;B 0,96 ( 4 Passe)
X31.818
;B
X31.818
;B 1,20
1,20 (( 5
5 Passe)
Passe)
X30.578
;B
1,44
(
6
Passe)
X30.578
;B 1,44 ( 6 Passe)
X30.338
;B
X30.338
;B 1,68
1,68 (( 7
7 Passe)
Passe)
X30.098
;B
1,92
(
8
Passe)
X30.098
;B 1,92 ( 8 Passe)
X29.858
;B
X29.858
;B 2,16
2,16 (( 9
9 Passe)
Passe)
X29.618
;B
2,40
(10Passe)
X29.618
;B 2,40 (10Passe)
X29.378
;B
X29.378
;B 2,64
2,64 (11Passe)
(11Passe)
X29.238
;B
2,78
(12Passe)
X29.238
;B 2,78 (12Passe)
G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
M30
M30
-- Dim.
Dim. Menor
Menor Externo
Externo (B)
(B) == 33,7
33,7 (2*
(2* xx )) == 32,018
32,018
-- Dim.
Maior
Fundo
da
Rosca
=
33,7(2*1,39)
Dim. Maior Fundo da Rosca = 33,7(2*1,39) == 30.920
30.920
-- Dim.
Dim. Menor
Menor Fundo
Fundo da
da Rosca
Rosca == 32,018(2*1,39)
32,018(2*1,39) == 29,238
29,238
Edio: A (31/08/2008)
91
Mtodo
Mtodo
Remoo
Remoo de
de Material
Material por
por
Incrementos
de
Passe
Incrementos de Passe Constante
Constante
RG ASSESSORIA
C69
(19) 3302-0419
Programao
15
15 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Abertura
Abertura de
de Rosca
Rosca
G76
Funcionalidade
Detalhes
Ciclo
Ciclo de
de Roscamento
Roscamento Automtico
Automtico
O algortmo desse ciclo de roscamento
automtico trabalha no conceito de remoo
de material pelo volume de corte constante.
Pode ser usado em roscas paralelas ou
cnicas de passo constante.
(1) Este ciclo deve ser programado em dois blocos complementares e
subseqentes.
(2) A funo requer a ferramenta posicionada no ponto de aproximao antes
de sua execuo.
(3) No final de cada passe a ferramenta automaticamente retrada ao nvel de
aproximao "X/Z".
(4) Afim de se obter melhor preciso no passo da rosca, recomenda-se a
funo G97 (RPM fixa) para proporcionar maior estabilidade no sincronismo
do avano com a rotao.
Sintaxe do
1Bloco
G76
aa) (bb)
(cc) [R]_
Q_ R_
G78 P(
X(U)_
Z(W)_
[Q]_ F_
Argumentos da Funo:
P = Cdigo composto para definio de:
aa = Nmero de repeties do ltimo passe (01 a 99).
Esta designao modal e tem o valor salvo no parmetro 5142.
bb = Comprimento de sada angular da rosca (Chanfro de Sada).
Esse distncia determinada por uma relao com o passo da rosca
com um valor compreendendo a faixa de 0 a 9,9 x Passo. Deve ser
expresso atravs de dois dgitos. O ngulo definido pelo cnc de
45.
cc = ngulo de Entrada de Flanco
Esse ngulo a abertura angular entre os flancos da rosca
permitindo somente seis valores : 0, 29, 30, 55, 60, 80.
Exemplo de Programao do argumento "P"
P 01 00 60
ngulo da rosca
Comprimento de sada da rosca
Nmero de repeties do ltimo passe
Nota: As designaes acima somente sero alteradas trocando-se o valor
diretamente no parmetro correspondente ou atravs de outra
programao dessa funo. Portanto, a omisso desse argumento na
funo far o cnc utilizar o ltimo valor armazenado no citado parmetro.
Q = Profundidade de Corte Mnima (valor em raio x 1000)
Como o ciclo adota o conceito de remoo de material pelo volume de
corte constante, a profundidade de corte varia a cada passada diminuindo
seu incremento. Esse argumento permite definir uma mnima profundidade
de corte em detrimento profundidade calculada pelo cnc.
R = Profundidade do ltimo Passe (valor em raio)
Edio: A (31/08/2008)
92
RG ASSESSORIA
C70
(19) 3302-0419
Programao
15
15 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Abertura
Abertura de
de Rosca
Rosca
G76
Ciclo
Ciclo de
de Roscamento
Automtico (continuao)
(continuao)
Sintaxe do
2Bloco
G76
Z(W)_ [R]_
P_ Q_
G78 X(U)_
X(U)_ Z(W)_
[Q]_[R_]
F_ F_
Argumentos da Funo:
X = Posio X correspondente ao dimetro final da rosca
U = Incremento em X da posio atual at o dimetro final da rosca
W = Incremento em Z da posio atual at o final da rosca
P = Profundidade total da rosca (valor em raio x 1000)
Q = Profundidade do primeiro passe (valor em raio x 1000)
R = Vetor incremental para roscamento cnico. Distncia em X entre o ponto
de incio ao ponto final do movimento de roscamento (valor em raio).
Negativo para rosca externa
Positivo para rosca interna
F = Passo da rosca
Notas

(4) O argumento "R" deve ser usado somente em roscamento cnico.
Parmetro
Associado
Os parmetros associados a este ciclo esto descritos na explicao da sintaxe

do 1bloco. So eles: 5130, 5140, 5142 e 5143.
Cancelamento
da Funo

sua execuo.
Roscas de
Mltiplas
Entradas
Como esta funo no possui controle de posio angular para orientao de

entrada de rosca, em caso de roscas com n entradas, o ciclo deve ser
repetido n vezes.
A diferena entre uma rosca de uma entrada com outra igual de mltiplas
entradas, consiste somente no passo de avano do parafuso. Em uma rosca
com uma entrada, o passo de avano igual ao passo da rosca de um perfil
normalizado. Exemplo: Uma rosca "M50 x 3 - 1 Entrada" tem o perfil
normalizado com passo de rosca = 3mm e passo de avano = 3mm.
Em uma rosca com mais de uma entrada, o passo de avano maior que o
passo da rosca normalizada. Completando o exemplo anterior, uma rosca "M50
x 3 2 Entradas" tem o perfil normalizado com passo de rosca = 3mm e passo
de avano = 6mm.
Uma rosca com mais de uma entrada, deve ser programada no seguinte
critrio:
1) O argumento "F" da funo G76 deve ter o valor do passo de avano (6mm
conforme exemplo);
2) A posio de aproximao em Z entre as entradas deve ter uma diferena
onde o deslocamento entre elas seja igual ao passo de rosca normalizado.
O exemplo da pgina seguinte mostra isso com detalhes
Edio: A (31/08/2008)
93
RG ASSESSORIA
C71
(19) 3302-0419
Programao
15
15 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Abertura
Abertura de
de Rosca
Rosca
G76
Ciclo
Ciclo de
de Roscamento
(continuao)
Esquema da
Funo e
Exemplos de
Programao
X+
As figuras abaixo esquematizam o modo de operao do ciclo de roscamento.

Exemplo de Rosca Paralela Mtrica M30 x 1,5

Zaprox. (95)
Zfinal
W (-50)
Movimentos do Ciclo
(45)
U
(-6,89 )
Xaprox
(35)
1Passe
2Passe
3Passe
Z+ X (28,11)
45
Ensimo
Passe
Comprimento de Sada Angular
da Rosca (exemplo = 1 passo)
PP __
__ 10
10 __
__
F
P945
P945
25
R0.07
R0.07
60
40
F
PP __
__ __
__ 00
00
M30 x 1,5
X+
%
%
O0034
O0034 (ROSCA
(ROSCA 11 ENTRADA)
ENTRADA)
G21
G40
G21 G40 G90
G90
G28
G28 U0
U0 W0
W0
T0101
T0101
G54
G54
G95
G95
G97
G97 S850
S850 M03
M03
Clculos
Clculos
G00
X35
Z95
G00 X35 Z95
--Passo
Passo da
da Rosca
Rosca ("F")
("F") == 1,5
1,5 mm
mm
G76
G76 P011060
P011060 Q70
Q70 R0.07
R0.07
--Prof.
Prof. Rosca
Rosca == 1,5
1,5 xx 0,63
0,63 == 0,945
0,945 mm
mm G76
X28.11
Z45
G76 X28.11 Z45 P945
P945 Q220
Q220 F1.5
F1.5
--Qtde
Passes
=
6
ou
Qtde Passes = 6
ou
G76
G76 U-6.89
U-6.89 W-50
W-50 P945
P945 Q220
Q220 F1.5
F1.5
--Prof.
Prof. do
do 1Passe
1Passe == 0,22
0,22 mm
mm
G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
--ltimo
ltimo Passe
Passe == 0,07mm
0,07mm
M30
M30
--Dim.
Nominal
da
Dim. Nominal da Rosca
Rosca == 30
30
--Dim.
Dim. Fundo
Fundo da
da Rosca
Rosca == 30
30 -- (2*0,945)
(2*0,945) == 28,11mm
28,11mm
Z+
Edio: A (31/08/2008)
1Passe
1Passe
2Passe
3Passe
4Passe
5Passe
6Passe
Q220
Q220
94
2Passe
3Passe
4Passe
5Passe
6Passe
PP __
__ __
__ 60
60
%
%
O0035
O0035 (ROSCA
(ROSCA 22 ENTRADAS)
ENTRADAS)
G21
G40
G21 G40 G90
G90
G28
G28 U0
U0 W0
W0
T0101
T0101
G54
G54
G95
G95
G97
G97 S850
S850 M03
M03
G00
G00 X35
X35 Z95
Z95
G76
G76 P011060
P011060 Q70
Q70 R0.07
R0.07
G76
X28.11
Z45
G76 X28.11 Z45 P945
P945 Q220
Q220 F3
F3
G00
X35
Z93.5
G00 X35 Z93.5
G76
G76 P011060
P011060 Q70
Q70 R0.07
R0.07
G76
G76 X28.11
X28.11 Z45
Z45 P945
P945 Q220
Q220 F3
F3
G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
M30
M30
RG ASSESSORIA
C72
(19) 3302-0419
Programao
15
15 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Abertura
Abertura de
de Rosca
Rosca
G76
Ciclo
Ciclo de
de Roscamento
(continuao)
Exemplo de Rosca Cnica
Zaprox. (50)
X+
NPT 1" 11 Fios / Polegada
W (-27)
Zfinal (23)
U (-9,08)
Xaprox. (40)
Movimentos do Ciclo
R (-0,841)
Z+
X
(29,238)
1Passe
2Passe
3Passe
Ensimo
Passe
Comprimento de Sada Angular da

Rosca (=0,5 passo no exemplo)
1Passe
2Passe
3Passe
:
:
12Passe
Q250
Q250
P1390
P1390
R0.08
R0.08
X+
PP __
__ 15
15 __
__
30
14
PP __
__ __
__ 00
00
21
6
11 FPP
D
C
1Passe
2Passe
3Passe
:
:
12Passe
A
Z+ B
33,7
x
PP __
__ __
__ 60
60
147'
%
%
O0036
O0036 (ROSCA
(ROSCA CNICA)
CNICA)
G21
G21 G40
G40 G90
G90
Clculos
Clculos
--Passo
Passo ("F")
("F") == 25,4
25,4 // 11,5
11,5 == 2,209
2,209 mm
mm
--Prof.
Prof. Rosca
Rosca == 2,209
2,209 xx 0,63
0,63 == 1,39
1,39 mm
mm
--No.
No. Passes
Passes == 12
12
--ltimo
ltimo Passe
Passe == 0,07mm
0,07mm
--xx == tg(1
tg(147')
47') ** (21+6)
(21+6) == 0,841mm
0,841mm
--Dim.
Dim. Maior
Maior Externo
Externo (C)
(C) == 33,7
33,7
--Dim.
Dim. Menor
Menor Externo
Externo (B)
(B) == 33,7
33,7 (2*
(2* xx )) == 32,018
32,018
--Dim.
Dim. Maior
Maior Fundo
Fundo da
da Rosca
Rosca == 33,7(2*1,39)
33,7(2*1,39) == 30.920
30.920
--Dim.
Dim. Menor
Menor Fundo
Fundo da
da Rosca
Rosca == 32,018(2*1,39)
32,018(2*1,39) == 29,238
29,238
Edio: A (31/08/2008)
95
G28
G28 U0
U0 W0
W0
T0101
T0101
G54
G54 G95
G95
G97
S800
G97 S800 M03
M03
G00
;Pos.
G00 X40
X40 Z50
Z50
;Pos. AA
G76
G76 P010560
P010560 Q70
Q70 R0.08
R0.08
G76
G76 X29.238
X29.238 Z23
Z23 P1390
P1390 Q250
Q250 R-0.841
R-0.841 F2.209
F2.209
ou
ou
G76
G76 U-9.080
U-9.080 W-27
W-27 P1390
P1390 Q250
Q250 R-0.841
R-0.841 F2.209
F2.209
G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
M30
M30
RG ASSESSORIA
C73
(19) 3302-0419
Programao
16
16 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Furao
Furao ee Roscamento
Roscamento
Os ciclos de furao se classificam em dois grupos:
Ciclo Fixo No-Modal (So cancelados automaticamente no trmino de sua execuo)
Ciclo Fixo Modal (Se mantm ativos at ser cancelado por uma funo, no caso, funo G80)
16.1 - Ciclo Fixo de Furao No-Modal (G74)
G74
Funcionalidade
Detalhes
Ciclo
Ciclo de
de Furao
Furao com
com Quebra-Cavacos
Quebra-Cavacos
Este ciclo permite furao intermitente com controle de quebra-cavacos.
(1) Deve ser programado em dois blocos complementares e subseqentes,
(2) A funo requer a ferramenta posicionada em X no centro da pea (X0) e
em um ponto seguro de aproximao em Z antes de sua execuo.
aproximao.
(4) Para este ciclo a rotao da pea deve ser programada no modo RPM
(G97).
Sintaxe do
1Bloco
G74
R_
G78 X(U)_
Z(W)_ [R]_ [Q]_ F_
Argumento da Funo:
R = Retrao incremental para quebra de cavacos
Sintaxe do
2Bloco
G74 Z(W)_ Q_ F_
Argumentos da Funo:
Q = Incremento de avano (valor x 1000)
Notas
(1) A coordenada Z depende do modo de coordenadas previamente

(2) A coordenada W exclusivamente incremental. Portanto, independe do
modo de coordenadas estabelecido. opcional e pode ser usado no lugar
da coordenada Z.
Cancelamento
da Funo
Alerta!
Edio: A (31/08/2008)

sua execuo.
Como a funo G74 tambm usada para torneamento, pode-se confundir
sua sintaxe. Para furao, os argumentos "X" e "U" no devem ser
usados no bloco em hiptese alguma, sob forte risco de coliso da
ferramenta na pea, por causar um deslocamento no eixo transversal (X).
96
RG ASSESSORIA
C74
(19) 3302-0419
Programao
16
16 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Furao
Furao ee Roscamento
Roscamento
G74
Esquema da
Funo e
Exemplo de
Programao
Ciclo
Ciclo de
de Furao
Furao com
com Quebra-Cavacos
Quebra-Cavacos (continuao)
(continuao)
A figura abaixo esquematiza o modo de operao do ciclo de furao.
Plano de
Aproximao
(G00)
(70)
Q (20)
X+
(5)
Z+
Z (-78)
W (-83)
%
%
O0037
O0037 (CICLO
(CICLO G74
G74 -- FURAO)
FURAO)
G21
G21 G40
G40 G90
G90
G28
G28 U0
U0 W0
W0
T0101
T0101 (BROCA
(BROCA D20)
D20)
G54
G54 G95
G95
G97
G97 S650
S650 M03
M03
G00
G00 X0
X0 Z5
Z5
G74
G74 R2
R2
G74
Z-78
G74 Z-78 Q20000
Q20000 F0.25
F0.25
ou
ou
G74
G74 W-83
W-83 Q20000
Q20000 F0.25
F0.25
G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
M30
M30
Edio: A (31/08/2008)
97
20
R (2)
RG ASSESSORIA
C75
(19) 3302-0419
Programao
16
16 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Furao
Furao ee Roscamento
Roscamento
16.2 - Ciclos Fixos de Furao e Roscamento Modais (G80, G83, G84 e G85)
Os ciclos fixos de furao e roscamento pertencem a um conjunto de funes com formatao
padronizada que podem ser aplicadas em operaes de furao, mandrilamento, alargamento e
roscamento com macho. Em geral, eles consistem nas seguintes seis operaes:
Operao 1: Posicionamento em Avano Rpido no Plano de Aproximao (X0 e Z de posio segura);
Operao 2: Posicionamento em Avano Rpido no Plano de Retrao (R);
Operao 3: Usinagem do furo;
Operao 4: Operao no fundo do furo;
Operao 5: Retrao ao Plano de Retrao (R);
Operao 6: Retrao ao Plano de Aproximao
Existem duas funes associadas esses ciclos com necessidade de ativao prvia de uma delas,
como segue:
G98 Define a retrao da ferramenta para Plano de Aproximao.
G99 Define a retrao da ferramenta para o Plano de Retrao (R).
Nos Tornos compostos de dois eixos (X e Z), as funes disponveis para aplicao na linha de centro
de rotao da pea (X0), so:
G80 Cancelamento das funes G83, G84 e G85;
G83 Ciclo fixo de furao com quebra-cavacos e retorno em avano rpido;
G84 Ciclo fixo de roscamento com Macho;
G85 Ciclo fixo de mandrilamento com retorno em avano de trabalho.
Operao 4
Plano de
Retrao
(R)
Plano de
Aproximao
(G00)
Operao 3
Operao 2
Operao 5
Operao 6
Funo
Funo
Operao 1
Operao
Operao 33
Operao
Operao 44
Operao
Operao 55
G83
G83
G84
G84
Corte
Corte Intermitente
Intermitente
Roscamento
Roscamento
Permanncia
Permanncia (opcional)
(opcional)
Inverso
do
Sentido
Inverso do Sentido de
de Rotao
Rotao
Avano
Avano Rpido
Rpido
Mesmo
Avano
Mesmo Avano
G85
G85
Conte
Conte Contnuo
Contnuo
Permanncia
Permanncia (opcional)
(opcional)
Avano
Avano Dobrado
Dobrado
Edio: A (31/08/2008)
98
RG ASSESSORIA
C76
(19) 3302-0419
Programao
16
16 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Furao
Furao ee Roscamento
Roscamento
G83
Ciclo
Ciclo Fixo
Fixo de
de Furao
Furao com
com Quebra-Cavacos
Quebra-Cavacos
Funcionalidade
Este ciclo permite abrir furos com avano intermitente para controle de quebra
de cavacos. Permite tambm opo nas retraes de ferramenta, com
pequenos recuos dentro da pea ou com recuos para fora da pea.
Detalhes
(1) A funo requer antes de sua execuo que a ferramenta esteja

posicionada no centro da pea (X0) com um ponto seguro de aproximao
em Z.
aproximao.
(3) Para este ciclo, deve-se programar a rotao da pea no modo RPM (G97).
Sintaxe
G83
Z(W)_ Z(W)_
Q_ [R_]
G78 X(U)_
[R]_ [P_]
[Q]_ F_
F_
Argumentos da Funo:
Z = Posio Z do final da furao.
W = Distncia incremental em Z da posio de aproximao at o final do furo
Q = Incrementos de avano na furao (valor x 1000)
R = Distncia incremental Z do Plano de Aproximao at o Plano de Retrao
(sinal negativo)
P = Tempo de permanncia em segundos ou nmero de rotaes no final de
cada incremento de penetrao (valor x 1000)
F = Avano de trabalho [mm/rot, pol/rot, mm/min ou pol/min]
Notas

da coordenada Z.
(3) Argumento entre colchetes "[ ]" so aplicaes opcionais
(4) A omisso do argumento "R" significa que o Plano de Retrao e o Plano
de Aproximao esto mesma posio.
Parmetros
Associado
O parmetro 3405.1 (DWL) define a unidade de programao para o tempo

de permanncia:
3405.1 = 0 Segundos
3405.1 = 1 Nmeros de rotaes
O parmetro 5114 define o valor de recuo e aproximao da ferramenta
aps cada incremento de avano. Depende do parmetro 5101.2.
5114 = 2 (recomendvel)
O parmetro 5101.2 define o modo de retrao da ferramenta aps cada
incremento de avano:
5101.2 = 0 Ferramenta retrai o valor estabelecido no parmetro 5114 e
penetra novamente no furo com novo incremento de avano.
5101.2 = 1 Ferramenta recua ao Plano de Retrao (R), retorna dentro do
furo com avano rpido na distncia definida pelo parmetro
5114 e penetra novamente com novo incremento de avano.
Cancelamento
da Funo
Edio: A (31/08/2008)
A funo G83 modal e cancelada pela funo G80.
99
RG ASSESSORIA
C77
(19) 3302-0419
Programao
16
16 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Furao
Furao ee Roscamento
Roscamento
G83
Ciclo
Ciclo Fixo
Fixo de
de Furao
Furao com
com Quebra-Cavacos
Quebra-Cavacos (continuao)
(continuao)
Esquema da
Funo e
Exemplo de
Programao
As figuras abaixo esquematizam o modo de operao do ciclo de furao.

Relacionado s figuras tem-se um exemplo de programao.
R (-25)
(-8)
(50)
(5)
(75)
Plano de
Plano de
Retrao Aproximao
(R)
(G00)
Parmetro 5101.2 = 0
Movimentos de Furao
%
%
O0038
O0038 (CICLO
(CICLO G83
G83 -- FURAO)
FURAO)
G21
G21 G40
G40 G90
G90
G28
G28 U0
U0 W0
W0
T0101
T0101 (BROCA
(BROCA D20)
D20)
G54
G95
G54 G95
G97
G97 S650
S650 M03
M03
G00
X0
Z80
G00 X0 Z80
G83
G83 Z-8
Z-8 R-25
R-25 Q20000
Q20000 F0.25
F0.25
ou
ou
G83
G83 W-88
W-88 R-25
R-25 Q20000
Q20000 F0.25
F0.25
G80
G80
G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
M30
M30
Q
Final da
Furao
r
Q = Incremento de Avano
p = Valor do parmetro 5114
r = Retrao da ferramenta ao Plano de
Q
r
Q
Retrao
a = Aproximao em avano rpido

conforme valor do parmetro 5114
s (G99)
s = Sada da ferramenta ao Plano de
s (G98)
Retrao ou ao Plano de Aproximao
Parmetro 5101.2 = 1
Plano de
Plano de
Retrao Aproximao
(R)
(G00)
Movimentos de Furao
Q
Final da
Furao
r
Q
r
Q
s (G99)
s (G98)
Edio: A (31/08/2008)
100
RG ASSESSORIA
C78
(19) 3302-0419
Programao
16
16 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Furao
Furao ee Roscamento
Roscamento
G85
Ciclo
Ciclo Fixo
Fixo de
de Mandrilamento
Mandrilamento
Funcionalidade
Este ciclo permite mandrilar furos com retrao em avano de trabalho

dobrado.
Detalhes

em Z.
aproximao.
Sintaxe
G85
Z(W)_ Z(W)_
[R_] [P_]
G78 X(U)_
[R]_ F_
[Q]_ F_
Argumentos da Funo:
Z = Posio Z do final do mandrilamento.
W = Distncia incremental em Z da posio de aproximao at o final do furo
R = Distncia incremental Z do Plano de Aproximao at o Plano de Retrao
(sinal negativo)
P = Tempo de permanncia em segundos ou nmero de rotaes no final de
cada incremento de penetrao (valor x 1000)
Notas

da coordenada Z.
(3) Argumento entre colchetes "[ ]" so aplicaes opcionais
Parmetros
Associado
O parmetro 3405.1 (DWL) define a unidade de programao para o tempo de

permanncia:
3405.1 = 0 Segundos
3405.1 = 1 Nmeros de rotaes
Cancelamento
da Funo
Edio: A (31/08/2008)
101
RG ASSESSORIA
C79
(19) 3302-0419
Programao
16
16 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Furao
Furao ee Roscamento
Roscamento
G85
Ciclo
Ciclo Fixo
Fixo de
de Mandrilamento
Mandrilamento (continuao)
(continuao)
Esquema da
Funo e
Exemplo de
Programao
A figura abaixo esquematiza o modo de operao do ciclo de mandrilamento.

Relacionado figura tem-se um exemplo de programao
Plano de
Plano de
Retrao Aproximao
(G00)
(R)
Final da
Operao
Furo da Pea
Retrao em Avano Dobrado

(G99)
(G98)
X+
Z+
%
%
O0039
O0039 (CICLO
(CICLO G85
G85 -- MANDRILAMENTO)
MANDRILAMENTO)
G21
G21 G40
G40 G90
G90
G28
G28 U0
U0 W0
W0
T0101
T0101 (FRESA
(FRESA TOPO
TOPO D28)
D28)
G54
G54 G95
G95
G97
G97 S600
S600 M03
M03
G00
X0
Z80
G00 X0 Z80
G85
;(Z42
G85 Z42
Z42 R-25
R-25 F0.15
F0.15
;(Z42 == 50
50 -- 8)
8)
ou
ou
G85
G85 W-38
W-38 R-25
R-25 F0.25
F0.25 ;(W-38
;(W-38 == 80
80 -- 42)
42)
G80
G80
G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
M30
M30
R (-25)
(8)
(50)
(75)
Edio: A (31/08/2008)
(5)
102
RG ASSESSORIA
C80
(19) 3302-0419
Programao
16
16 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Furao
Furao ee Roscamento
Roscamento
G84
Funcionalidade
Detalhes
Ciclo
Ciclo Fixo
Fixo de
de Roscamento
Roscamento com
com Macho
Macho
Este ciclo permite roscar furos com Macho Flutuante ou Macho Rgido.
em Z.
aproximao.
Sintaxe
G84
Z(W)_ Z(W)_
[R_] F_
G78 X(U)_
[R]_ [Q]_ F_
Argumentos da Funo:
Z = Posio Z do final do roscamento.
W = Distncia incremental em Z da posio de aproximao at o final do
roscamento.
R = Distncia incremental Z do Plano de Aproximao at Plano de Retrao
(sinal negativo)
Notas

da coordenada Z.
(3) Argumento entre colchetes "[ ]" opcional
Parmetros
Associado
O parmetro 5200.0 (G84L) define a necessidade de se programar um cdigo

"M" antes do G84 para assumir que o ciclo de roscamento com Macho Rgido.
5200.0 = 0 Necessrio especificar um cdigo "M" antes da funo G84
(Modo de roscamento pode ser alternado entre Macho Flutuante
e Macho Rgido)
5200.0 = 1 No necessrio especificar um cdigo "M" antes da funo G84
(Modo de roscamento permanente em Macho Rgido)
5210
Cancelamento
da Funo
Edio: A (31/08/2008)
Especifica um cdigo "M" para ser usado como ativao de

Macho Rgido (0 significa M29, outros podem ser usados mas
que sejam diferentes dos cdigos "M" com finalidades j
especificadas.
103
RG ASSESSORIA
C81
(19) 3302-0419
Programao
16
16 Funes
Funes de
de Execuo
Execuo Ciclos
Ciclos de
de Furao
Furao ee Roscamento
Roscamento
G84
Ciclo
Ciclo Fixo
Fixo de
de Roscamento
Roscamento com
com Macho
Macho (continuao)
(continuao)
Esquema da
Funo e
Exemplo de
Programao
A figura abaixo esquematiza o modo de operao do ciclo de roscamento.

Relacionado figura tem-se um exemplo de programao
Plano de
Plano de
Retrao Aproximao
(G00)
(R)
Final da
Operao
Furo da Pea

(G99)
(G98)
R (-28)
M16 x 2
(10)
(8)
(50)
(75)
Edio: A (31/08/2008)
(5)
%
%
O0040
O0040 (CICLO
(CICLO G84
G84 -- ROSCAMENTO)
ROSCAMENTO)
(MACHO
(MACHO FLUTUANTE)
FLUTUANTE)
G21
G21 G40
G40 G90
G90
G28
U0
W0
G28 U0 W0
T0101
T0101 (MACHO
(MACHO M16X2)
M16X2)
G54
G95
G54 G95
%
%
G97
G97 S400
S400 M03
M03
O0041
O0041 (CICLO
(CICLO G84
G84 -- ROSCAMENTO)
ROSCAMENTO)
G00
G00 X0
X0 Z80
Z80
(MACHO
RGIDO)
G84
Z-6
R-28
F2
(MACHO RGIDO)
G84 Z-6 R-28 F2
ou
G21
ou
G21 G40
G40 G90
G90
G84
G84 W-86
W-86 R-28
R-28 F2
F2 G28
U0
W0
G28 U0 W0
G80
G80
T0101
T0101 (MACHO
(MACHO M16X2)
M16X2)
G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
G54
G94
G54 G94
M30
M30
G97
G97 S400
S400 M03
M03
G00
X0
Z80
G00 X0 Z80
M29
M29 ;Ativa
;Ativa modo
modo de
de Macho
Macho Rgido
Rgido
G84
G84 Z-6
Z-6 R-28
R-28 F800
F800
ou
ou
G84
G84 W-86
W-86 R-28
R-28 F800
F800
G80
G80
G00
G00 G28
G28 U0
U0 W0
W0
M30
M30
104
RG ASSESSORIA
C82
(19) 3302-0419
Programao
17
17 Macro
Macro B
B ("Custom
("Custom Macro")
Macro")
Introduo
Macro B
Macros so instrues opcionais do cnc contendo variveis, operaes

aritmticas, operaes lgicas e funes matemticas.
Atravs das macros, pode-se:
Alterar a seqncia de execuo de um programa atravs de desvios
condicionais ou incondicionais.
Modificar dimenses de pea, percursos de ferramenta e grandezas de corte.
Obter dados de variveis de sistema.
Normalmente as macros so usadas:
Na programao parametrizada de famlia de peas (grupo de peas que
possuem mesmas caractersticas e formato, mas com dimenses diferentes)
Na criao de ciclos prprios de usinagem.
Variveis
So codificadas numericamente com o prefixo "#". Exemplos: #1, #100, #500

Existem quatro tipos de variveis:
#0 Valor Nulo
#1 a #33 Varivel Local (vlida somente dentro de cada programa)
#100 a #149 Varivel Global Voltil (Vlida entre os programas-macro).
Pode ser carregada dentro do programa ou manualmente
atravs de tela apropriada, mas com perda de registro ao
desligar o comando. Opcionalmente pode ser expandida at
#199.
#500 a #531 Varivel Global Permanente (Vlida entre os programasmacro). Pode ser carregada dentro do programa ou
manualmente atravs de tela apropriada sem perda de registro
ao desligar o comando. Opcionalmente pode ser expandida at
#999.
#1000 e acima Varivel de Sistema (aplicao muito ampla ver manual
original Fanuc).
As variveis permitem registro com valores nas seguintes faixas:
-1047
a -10-29
+10-29 a +1047
Notas:
(1) O alarme 111 ser exibido para valores fora das faixas acima
(2) No so aceitos outros caracteres como nome de variveis ou valor das
mesmas que no sejam nmeros.
Edio: A (31/08/2008)
105
RG ASSESSORIA
C83
(19) 3302-0419
Programao
17
17 Macro
Macro B
B ("Custom
("Custom Macro")
Macro")
Operaes
Aritmticas,
Operaes
Lgicas e
Funes
Matemticas
Atravs desse recurso se ganha alto nvel de programao. Os operadores de

clculo e as funes esto listados abaixo:
Operao
Definio
Formato
#1 = #2
Soma
#1 = #2 + #3
Subtrao
#1 = #2 - #3
Multiplicao
#1 = #2 * #3
Diviso
#1 = #2 / #3
Exponenciao
#1 = EXP[#2]
Seno
#1 = SIN[#2]
Arco-Seno
#1 = ASIN[#2]
Coseno
#1 = COS[#2]
Arco-Coseno
Tangente
Observaes / Exemplos
#1 = ACOS[#2]
#1 = TAN[#2]
#2 = 2
#1 = EXP[#2] #2 = 4
#1 = COS[30] #1 = 0.8660254
#2 = ACOS[#1] #2 = 30
Os ngulos so especificados
em graus. Um ngulo de 90
graus e 30 minutos deve ser
especificado como 90.5
Arco-Tangente
#1 = ATAN[#2]
Raiz Quadrada
#1 = SQRT[#2]
#2
Valor Absoluto
#1 = ABS[#2]
#1 = -10
#1 = ABS[#1] #1 = 10
#1 = ROUND[#2]
#2 = 1.2345
#1 = ROUND[#2] #1 = 1.0
Arredondamento
Arredondamento p/ Baixo #1 = FIX[#2]
#1 = 1.2345
#2 = -1.2345
#3 = FIX[#1] #3 = 1.0
#3 = FIX[#2] #3 = -1.0
Arredondamento p/ Cima #1 = FUP[#2]
1 = 1.2345
#2 = -1.2345
#3 = FUP[#1] #3 = 2.0
#3 = FUP[#2] #3 = -2.0
Logaritmo Natural
OR
#1 = LN[#2]
#1 = #2 OR #3
XOR
#1 = #2 XOR #3
AND
#1 = #2 AND #3
As operaes lgicas so
executada em nmeros binrios
bit a bit
Nota: Na especificao das funes e na estruturao das equaes, deve-se

usar somente colchetes "[ ]". Parnteses "( )" e chaves "{ }" no so permitidos
causando erro de sintaxe de macro.
Edio: A (31/08/2008)
106
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C84
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Programao
17
17 Macro
Macro B
B ("Custom
("Custom Macro")
Macro")
Prioridades das
Operaes
Como em todo clculo, existe uma ordem na equao que deve ser observada
(vide abaixo).
(1) Resultado das funes
(2) Operaes de multiplicao e diviso
(3) Operaes de adio e subtrao
Exemplo:
#1 = #2 + #3 * SIN[#4]
(1)
(2)
(3)
Em expresses mais avanadas recorrendo-se ao uso dos colchetes "[ ]", a

ordem de clculo como mostrado no exemplo abaixo:
#1 = SIN [ [ [ #2 + #3] *4 + 5] * 6]
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
Desvios da
Seqncia de
Programao
Em um programa-macro o fluxo de seqncia dos blocos de execuo pode ser

alterado por funes de desvios condicionais ou incondicionais, como segue:
Sintaxe: GOTOn
Desvio incondicional para o bloco especificado por "n" que pode
ser uma constante ou varivel.
Exemplos:
1) GOTO100 Desvia o fluxo de execuo para o bloco N100
2) #10 = 200
GOTO#10 Desvia o fluxo de execuo para o bloco N200
Edio: A (31/08/2008)
107
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C85
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Programao
17
17 Macro
Macro B
B ("Custom
("Custom Macro")
Macro")
Desvio Condicional
A funcionalidade desse recurso verificar se a expresso condicional
verdadeira ou falsa.
Caso seja verdadeira, existem duas alternativas:
Desviar a seqncia do programa para o bloco especificado junto a
funo "GOTO";
Executar um comando macro especificado aps a funo "THEN" e
seguir com a seqncia de programao.
Caso seja falsa o programa segue o fluxo de programao.
Sintaxe: IF ["expresso condicional"] GOTOn (n = N do bloco)

IF ["expresso condicional"] THEN
"comando macro"
A expresso condicional deve ser declarada entre colchetes "[ ]" e incluir um
operador lgico entre duas variveis ou entre uma varivel e uma constante.
Operadores Lgicos
Consistem de duas letras e so
usados para comparar dois
valores, determinando se so
iguais ou um maior ou menor
que o outro (ver tabela ao lado)
Exemplo de Controle "IF"

%
%
O0001
O0001
#1
#1 == 00
#2
#2 == 100
100
N010
N010 IF[#1
IF[#1 GT
GT 10000]
10000] GOTO100
GOTO100
#1
#1 == #1
#1 ++ 11
IF[#1
IF[#1 EQ
EQ 2500]
2500] THEN
THEN #2
#2 == 1000
1000
IF[#1
EQ
5000]
THEN
#2
IF[#1 EQ 5000] THEN #2 == 2000
2000
IF[#1
IF[#1 EQ
EQ 7500]
7500] THEN
THEN #2
#2 == 3000
3000
IF[#1
EQ
10000]
THEN
#2
=
4000
IF[#1 EQ 10000] THEN #2 = 4000
G97
G97 S#2
S#2 M03
M03
GOTO10
GOTO10
N100
N100 M99
M99..
Explicao:
Dentro da estrutura desse programa, a cada contagem de 2500 incrementos
a varivel #2 modificada passando seu valor para a rotao da pea atravs
da funo "S". Ao chegar a 10001 o programa reiniciado do comeo
Edio: A (31/08/2008)
108
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Programao
17
17 Macro
Macro B
B ("Custom
("Custom Macro")
Macro")
Repetio de
Comandos
Dentro de um programa-macro pode-se programar uma rotina controlada com

repetio de comandos. Enquanto a expresso condicional for verdadeira, os
comandos inseridos entre a sentena "WHILE" - "DO" - "END" sero repetidos.
Caso seja falsa o programa pula para o bloco imediatamente aps o bloco
contendo a palavra-chave "END".
Sintaxe: WHILE ["expresso condicional" ] DO_ (1, 2 ou 3)

"comandos"
END_(1, 2 ou 3)
Notas:
(1) A expresso condicional dentro de "WHILE" tem a mesma caracterstica da
expresso da macro "IF";
(2) O nmero atrelado a palavra-chave "DO" o controle de "loop" e deve ser
igual na palavra-chave "END". Este nmero deve ser 1, 2 ou 3 somente.
(3) As rotinas "WHILE" - "DO" - "END" podem ser entrelaadas at o mximo de
3 nveis.
(4) Os nmeros de identificao (1, 2 e 3) podem ser usados vrias vezes, mas
devem estar fechados em rotinas anteriores atravs da palavra-chave "END".
Edio: A (31/08/2008)
109
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17
17 Macro
Macro B
B ("Custom
("Custom Macro")
Macro")
(5) No se pode sobrepor o intervalo "WHILE" - "DO" - "END"
(6) O comando pode ser transferido para uma rotina externa
(7) Os desvios no podem ocorrer para um ponto dentro de uma rotina "WHILE""DO" - "END"
(8) Comandos efetuados dentro de uma rotina entre "DO" e "END" (sem a
expresso "WHILE") sero executados infinitamente
Exemplo de Controle "WHILE" "DO" - "END"

%
%
O0001
O0001
#1
#1 == 00
#2
#2 == 100
100
N010
N010 WHILE
WHILE [#1
[#1 LE
LE 10000]
10000] DO1
DO1
#1
#1 == #1
#1 ++ 11
IF[#1
IF[#1 EQ
EQ 2500]
2500] THEN
THEN #2
#2 == 1000
1000
IF[#1
IF[#1 EQ
EQ 5000]
5000] THEN
THEN #2
#2 == 2000
2000
IF[#1
IF[#1 EQ
EQ 7500]
7500] THEN
THEN #2
#2 == 3000
3000
IF[#1
EQ
10000]
THEN
#2
=
4000
IF[#1 EQ 10000] THEN #2 = 4000
G97
G97 S#2
S#2 M03
M03
END1
END1
Explicao:
Dentro da estrutura desse programa,
enquanto a varivel #1 for menor ou
igual 10000, a cada contagem de
2500 incrementos a varivel #2
modificada passando seu valor para
a rotao da pea atravs da funo
"S". Ao chegar a 10001 o programa
reiniciado do comeo. Observe
que o exemplo praticamente o
mesmo usado na macro "IF" descrita
anteriormente.
N100
N100 M99
M99..
Edio: A (31/08/2008)
110
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17
17 Macro
Macro B
B ("Custom
("Custom Macro")
Macro")
G65, G66 e
G67
Funcionalidade
Chamada
Chamada de
de Programa-Macro
Programa-Macro
Programas-macro podem ser chamados em uma cadeia de at 4 nveis abaixo
do programa principal com transferncia de valores atravs de argumentos.
Dentro desses nveis, o cnc exibe o programa que estiver rodando na memria,
ora o programa principal, ora o programa-macro. O retorno aos nveis acima
feito atravs da funo M99, posicionando o ponteiro de execuo no bloco
seguinte ao bloco de chamada do programa-macro.
As chamadas e cancelamento de programas-macro tem a seguinte definio:
G65 Chamada simples;
G66 Chamada modal;
G67 Cancelamento de chamada modal.
Sintaxe de
Chamada
G65 ou G66 P_ [L_] [A_] [B_] [C_] . . . . . . . . . . . [Z_]

Argumentos da Funo:
P = Ndo Programa-Macro
L = Nde Repeties de Chamada.
A at Z = Argumentos de passagem de valor para o programa-macro, exceto
"G", "L", "O", "N" e "P".
Notas
(1) Argumentos entre colchetes "[ ]" so opcionais

(2) A omisso do argumento "L" ser considerado como L1.
Chamada
Simples e Modal
A diferena bsica entre chamada simples (G65) e chamada modal (G66),

consiste no seguinte:
(1) Na chamada simples (G65), o programa-macro executado
imediatamente. Ao retornar ao programa que o chamou, o ponteiro de
execuo posicionado no bloco posterior chamada cancelando assim
automaticamente essa aplicao.
(2) Na chamada modal (G66), o bloco de chamada considerado como um
bloco de preparao. A execuo do programa-macro de fato, feita aps
o posicionamento dos eixos pelos blocos subseqentes. Esta chamada
somente cancelada ao encontrar um bloco contendo a funo G67.
Portanto, o programador deve ter muito cuidado ao utilizar uma chamada
modal de macro.
Edio: A (31/08/2008)
111
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17
17 Macro
Macro B
B ("Custom
("Custom Macro")
Macro")
G65, G66 e
G67
Chamada
Chamada de
de Programa-Macro
Programa-Macro (continuao)
(continuao)
Associao de
Argumentos com
Variveis Local
Para cada argumento na sintaxe da funo G65 ou G66, existe uma varivel
local correspondente dentro do programa-macro com valor passado por
referncia (ver tabela abaixo).
#1
#9
#13
#21
#2
#11
#17
#22
#3
#4
#18
$23
#7
#5
#19
#24
#8
#6
#20
#25
#26
Exemplo de Associao de Argumentos e Variveis:

::
%
%
Programa
Principal
::
Programa
Macro
O1000
O1000
::
#10
#10 == #1
#1 ++ #2
#2 ++ #3
#3
::
G91
G91 G00
G00 Z[#10]
Z[#10] ;Move
;Move 60mm
60mm
G65
G65 P1000
P1000 A10
A10 B20
B20 C30
C30
M99
M99
Observao: Por referncia, os argumentos "A", "B" e "C" passam os

valores "10", "20" e "30" respectivamente para o programa-macro
O1000
Esquema de
Chamada e
Retorno de
Programas-Macro
Os programas-macro podem ser chamados at 4 nveis abaixo do programa

principal. A figura abaixo ilustra o esquema de chamadas.
Programa
Principal
O0001
O0001
Macro
(1 Nvel)
Macro
(2 Nvel)
O0002
O0002
O0003
O0003
Macro
(3 Nvel)
O0004
O0004
Macro
(4 Nvel)
O0005
O0005
::
::
::
::
::
#1=1
#1=1
::
::
::
::
G65
G65 P2
P2 A5
A5
G65
G65 P3
P3 A10
A10
G65
G65 P4
P4 A15
A15
G65
G65 P5
P5 A20
A20
::
::
::
::
::
::
M30
M30
M99
M99
M99
M99
M99
M99
M99
M99
Exemplo de Registro de Varivel Local em Cada Programa-Macro

#1
#1
#1
10
#1
15
#1
20
#33
Edio: A (31/08/2008)
#33
#33
112
#33
#33
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C90
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Programao
17
17 Macro
Macro B
B ("Custom
("Custom Macro")
Macro")
G65, G66 e
G67
Chamada
Chamada de
de Programa-Macro
Programa-Macro (continuao)
(continuao)
Exemplo de
Chamada Modal
O exemplo abaixo o mesmo mostrado na chamada de subprograma pela

funo M98 (descrita anteriormente). Observe no entanto como a programao
diferente entre ambos.
#7 (34)
#20 (13,866)
137
#8 (4)
30
20
15
20
20
A/C/G/L
20
I
79
50
Z+
#2 (14,5)
X+
B/F/K
#1 (3)
#3 (5)
=
=
%
%
O1042
O1042 (PROGRAMA-MACRO)
(PROGRAMA-MACRO)
(#1
=
A
(#1 = A -- Distncia
Distncia XX de
de Aproximao)
Aproximao)
(#2
(#2 == B
B -- Altura
Altura do
do Canal)
Canal)
(#3
(#3 == C
C -- Largura
Largura do
do Fundo
Fundo do
do Canal)
Canal)
(#7
=
D
Abertura
Angular)
(#7 = D - Abertura Angular)
(#8
(#8 == EE Largura
Largura da
da Ferramenta)
Ferramenta)
(#9
=
F
Avano)
(#9 = F - Avano)
#20
#20 == [[[TAN[#7/2]*#2]*2]+#3]
[[[TAN[#7/2]*#2]*2]+#3]
G91
;Coordenadas
G91 ;Coordenadas Incrementais
Incrementais
%
%
O0042
O0042 (PROGRAMA
(PROGRAMA PRINCIPAL)
PRINCIPAL)
::
::
T0202
T0202 (DESBASTE
(DESBASTE DOS
DOS CANAIS)
CANAIS)
G54
G54
G95
G95
G96
G96 S120
S120
G00
G00 ZZ--[#3/2]
[#3/2]
G92
G92 S3500
S3500 M04
M04
G66
G66 P1042
P1042 A3
A3 B14.5
B14.5 C5
C5 D34
D34 E4
E4 F0.15
F0.15 ;Preparao
;Preparao
G00
;Centro
G00 X85
X85 Z45
Z45
;Centro Canal
Canal 11
G01
G01 XX--[2*[#1+#2]]
[2*[#1+#2]] F#9
F#9
G00
G00 X[2*[#1+#2]]
X[2*[#1+#2]]
;Pos.
;Pos. BB
;Pos.
;Pos. C
C
ZZ--[[#20
[[#20--#3]/2]
#3]/2]
;Pos.
;Pos. D
D
G01
G01 XX--[2*[#1]]
[2*[#1]]
;Pos.
;Pos. EE
;Centro
;Centro Canal
Canal 44
;Centro
Canal
;Centro Canal 55
XX--[#2*2]
[#2*2] Z[[#20
Z[[#20--#3]/2]
#3]/2]
G00
X[2*[#1+#2]]
G00 X[2*[#1+#2]]
Z[[#3+[TAN[#7/2]*#2]]
Z[[#3+[TAN[#7/2]*#2]]--#8]
#8]
;Pos.
;Pos. FF
;Pos.
;Pos. G
G
;Pos.
H
;Pos. H
;Cancela
;Cancela Chamada
Chamada Modal
Modal
G01
G01 XX--[2*[#1]]
[2*[#1]]
;Pos.
;Pos. II
G00
G00 Z65
Z65
G00
G00 Z85
Z85
;Centro
;Centro Canal
Canal 22
;Centro
;Centro Canal
Canal 33
G00
G00 Z105
Z105
G00
Z125
G00 Z125
G67
G67
G28
G28 U0
U0 W0
W0
XX--[#2*2]
[#2*2] ZZ--[[#20
[[#20--#3]/2]
#3]/2]
M30
M30
Edio: A (31/08/2008)
;Pos.
;Pos. JJ
ZZ--[#3
;Pos.
[#3--#8]
#8]
;Pos. KK
G00
;Pos.
G00 X[2*[#1+#2]]
X[2*[#1+#2]]
;Pos. LL
G90
;Retorna
em
Coordenadas
Absolutas
G90 ;Retorna em Coordenadas Absolutas
M99
M99
113
RG ASSESSORIA
D1
(19) 3302-0419
Operao
ndice do Captulo D
1 Advertncias e Recomendaes
D3
2 Painel de Comando
Teclas de Funo
Teclas de Edio
Teclas de Navegao
D5
D6
D7
D8
3 Painel de Operao
Botes do Painel de Operao
Outros Botes Opcionais conforme o Fabricante
D9
D10
D14
4 Movimentao Manual dos Eixos

Ligar Mquina
Desligar Mquina
Referenciar os Eixos (MACHINE HOME)
Movimentar Eixos em JOG Contnuo
Movimentar Eixos em JOG Incremental
Movimentar Eixos via Manivela Eletrnica
Indexar a Torre em JOG
D15
D15
D15
D15
D16
D16
D16
D16
5 Operaes MDI (Manual Data Input - Entrada Manual de Dados)

Executar Comando via MDI
D17
D17
6 Torneamento de Castanhas
Usinagem Manual das Castanhas
Usinagem Semi-Automtica das Castanhas
D18
D19
D20
7 Zeramento da Pea
Zeramento da Pea pelo Ponto de Referncia da Placa
Zeramento da Pea pelo Ponto de Referncia da Torre
Zeramento da Pea pelo Ponto de Referncia da Ferramenta
D22
D22
D23
D24
8 Corretores de Ferramenta
Ajuste Manual dos Corretores Geomtricos da Ferramenta
Ajuste Manual dos Corretores de Desgaste da Ferramenta
Definio do Raio e Posio das Ferramentas na Pgina de Corretores
D25
D25
D27
D28
9 Edio de Programas
Criar um Programa Novo
Selecionar um Programa Existente no Diretrio
Procurar por um Dado no Programa
Inserir Dados no Programa
Alterar Dados no Programa
Apagar um Dado no Programa
Apagar um Bloco do Programa
Apagar Vrios Blocos do Programa
Apagar um Programa
Apagar Todos os Programas do Diretrio
Renomear um Programa
D29
D29
D29
D29
D30
D30
D30
D31
D31
D31
D31
D31
Edio: A (31/08/2008)
114
RG ASSESSORIA
D2
(19) 3302-0419
Operao
ndice do Captulo D
(continuao)
10 Edio de Programas Funes Extendidas
D32
Cpia Total de um Programa para Outro
D32
Cpia Parcial de um Programa para Outro
D32
Cpia Parcial de um Programa para Outro a Partir de um Bloco at o Final
D33
Transferncia Parcial de um Programa para Outro
D33
Transferncia Parcial de um Programa para Outro a Partir de um Bloco at o Final
D34
Intercalar um Programa Entre Blocos de Outro Programa
D34
Inserir um Programa no Final de Outro Programa
D35
Substituir Dados em um Programa
D35
11 Edio de Programas em "Background"
D36
12 Teste de Programas
D37
Teste de Verificao de Sintaxe sem Movimentao dos Eixos
D37
Teste com Movimentao dos Eixos "DRY RUN"
D37
Simulao Grfica de Usinagem sem Movimentao dos Eixos
D38
D39
13 Execuo de Programas
Execuo de Programa Atravs da Memria do CNC
D39
Execuo de Programa Atravs do Carto de Memria
D40
14 Contagem de Peas e Tempo de Execuo do Programa
D41
Contagem de Peas
D41
Tempo de Uso do Comando e Tempos de Usinagem
D42
D43
15 Transmisso de Dados
15.1 Transmisso via Porta Serial RS-232
D43
Configurao dos Parmetros de Transmisso de Dados
D43
Carregar um Programa do PC no CNC
D43
Salvar um Programa do Diretrio do CNC no PC
D44
Salvar todos os Programas do Diretrio do CNC no PC
D44
Carregar os Corretores de Ferramenta do PC no CNC
D44
Salvar os Corretores de Ferramenta do CNC no PC
D44
15.2 Operaes com Carto de Memria
D45
Formatar Carto de Memria
D45
Visualizar Contedo do Carto de Memria
D45
Buscar um Arquivo no Carto de Memria
D45
Apagar um Arquivo no Carto de Memria
D45
Salvar um Programa do Diretrio do CNC no Carto de Memria
D46
Carregar um Programa do Carto de Memria para o Diretrio do CNC
D47
D48
16 Alterao de Parmetros de Mquina
Edio: A (31/08/2008)
115
RG ASSESSORIA
D3
(19) 3302-0419
operao
1
1 Advertncias
Advertncias ee Recomendaes
Recomendaes
Antes de comear a operar uma mquina com comando numrico, recomenda-se uma leitura bem
atenta no texto que se segue.
Advertncias!
Recomendaes
Gerais
(1) Algumas partes da mquina quando expostas, como: painel eltrico, painel
de comando, transformadores, motores, caixas de ligao e outros
componentes, podem apresentar pontos ou terminais com presena de
elevadas voltagens. Estes, quando tocados, podem ocasionar choques
eltricos com danos sade da pessoa. Portanto, recomenda-se nunca
tocar em um equipamento eltrico (botes, teclas, chaves comutadoras,
etc.) sem a devida proteo, principalmente com as mos, sapatos e
roupas midas ou molhadas.
(1)
A localizao do boto de emergncia deve ser bem conhecida para que

possa ser acionado a qualquer momento sem necessidade de procur-lo.
(2)
Antes de qualquer tipo de manuteno, desligar e travar a chave geral da

mquina.
(3)
Proporcione espao de trabalho suficiente para evitar acidentes.
(4)
gua ou leo podero tornar o piso escorregadio e perigoso. Para evitar

acidentes, os pisos devem estar secos e limpos.
(5)
Antes de acionar qualquer comando manual, botes, teclas, chaves

comutadoras, alavancas, etc, verifique sempre se o comando de ao
dado mquina mesmo o correto e, em caso de dvida, consulte
sempre os manuais do fabricante da mquina.
(6)
Nunca toque ou acione em um comando manual (botes, tecla, chaves

comutadoras, alavancas) por acaso.
(7)
A bancada de trabalho de apoio mquina deve ser suficientemente

resistente para evitar acidentes.
(8)
Se um trabalho tiver que ser feito por duas ou mais pessoas, sinais de
coordenao devem ser dados entre elas cada etapa da operao. A
menos que um sinal seja dado e respondido, a etapa seguinte no deve
ser iniciada.
(9)
No caso de falta de energia, desligue imediatamente a CHAVE GERAL.
(10) No altere sem necessidade e sem conhecimento adequado os

parmetros de mquina. Se estas modificaes forem inevitveis, anote
os valores atuais de maneira que possam voltar aos seus registros
originais, se necessrio.
(11) Leia atentamente e cuidadosamente as tabelas de segurana contidas na
mquina.
Edio: A (31/08/2008)
116
RG ASSESSORIA
D4
(19) 3302-0419
operao
1
1 Advertncias
Advertncias ee Recomendaes
Recomendaes
Recomendaes
na Preparao
de Mquina
(1) O ferramental deve estar de acordo com as especificaes e dimenses de

mquina e pea.
(2) Ferramentas muito gastas podem causar danos. Substitua-as por outras
ferramentas ou pastilhas novas, antes que isso acontea.
(3) A rea de trabalho deve estar adequadamente iluminada e desobstruda
para evitar acidentes.
(4) Ferramentas e outros itens que no estejam em uso devem ser guardados.
No devem ser colocados em cima do cabeote, protees ou lugares
semelhantes.
(5) Para evitar interferncias entre ferramentas e partes da mquina, o
comprimento das mesmas deve estar dentro do mnimo necessrio.
(6) Aps montar uma ferramenta, verifique cuidadosamente sua fixao.
(7) Aps tornear as castanhas, certifique-se de que as mesmas estejam fixando
bem a pea e com presso adequada.
Recomendaes
durante a
Usinagem da
Pea
(1) No trabalhe com cabelos compridos soltos que possam tocar qualquer
parte na mquina. Os mesmos devem amarrados para cima e para trs.
(2) No opere comandos manuais (boto, tecla, chave comutadora, alavanca,
etc.) com luvas. As luvas devem ser usadas para pegar a pea e manusear
pequenos cavacos.
(3) Sempre que uma pea pesada tiver que ser movimentada e em qualquer
ocasio em que haja qualquer risco envolvido, duas ou mais pessoas
devem trabalhar juntas.
(4) Na colocao e retirada de pea pesada, para evitar colises e danos,
somente trabalhadores treinados e qualificados devem operar
empilhadeiras, guindastes ou equipamentos semelhantes.
(5) Cabos de ao ou cordas devem ser suficientemente fortes para suportar as
cargas a serem levantadas e devem estar de acordo com as normas.
(6) Segure sempre as peas com firmeza.
(7) No toque em cavacos ou na borda das ferramentas com as mos sem
proteo.
(8) Pare a mquina, antes de ajustar o bico de refrigerao.
(9) Nunca toque com as mos ou de qualquer outra maneira, uma pea que
esteja girando ou o eixo-rvore em movimento.
(10) No opere a mquina sem que a porta frontal de segurana esteja fechada.
(11) Use escova para limpar os cavacos da ponta da ferramenta - NO USE AS
MOS.
(12) Pare a mquina, sempre que for colocar ou retirar uma ferramenta.
(13) Use culos de proteo sempre que manusear a mquina com a porta
aberta, mesmo que o eixo-rvore esteja parado.
(14) Ao executar usinagem com grande volume de cavaco, evite o acmulo.
Edio: A (31/08/2008)
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RG ASSESSORIA
D5
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operao
2
2 Painel
Painel de
de Comando
Comando
O comando Fanuc srie 0i-T pode apresentar diversos modelos de comando. Entre eles, tem-se
teclado parcial ou completo, 7 ou 12 softkeys, vdeo LCD de 8.4" ou 10.4", entre outras caractersticas.
O modelo usado na explanao deste manual ser o 0i-TD com teclado completo, com 12 softkeys e
vdeo LCD 10.4" conforme mostrado abaixo.
Viso Geral do Comando Fanuc 0i-TD

Carto
SRAM
Vdeo
(PCMCIA)
Softkeys
Tecla
RESET
Teclas de
Edio de
Programa
Teclado
Alfanumrico
Tecla de
Ajuda
Teclas de
Navegao
nas Pginas
Teclas de
Funo
do CNC
Nota: A imagem mostrada no vdeo acima refere-se ao aplicativo "Manual Guide i". Trata-se
de um software opcional de programao conversacional, o qual no descrito neste manual.
Edio: A (31/08/2008)
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RG ASSESSORIA
D6
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operao
2
2 Painel
Painel de
de Comando
Comando
Teclas de
Funo
RESET
POS
OFFSET
SETTING
PROG
SYSTEM
So teclas que do acesso as diversas funes do cnc. Geralmente para cada

tecla de funo acionada, existem pginas de sub-funes que podem ser
acionadas via softkey.
- Restaura o status do cnc eliminando pendncias ou aes em curso.
- Cancela Alarmes
- Interrompe execuo de programas
Acessa pginas de posio de eixos (Relativo / Absoluto / Mquina)
Acessa pginas de corretores de ferramenta;

Acessa pginas de zeramento de peas
Acessa pginas de programao
- Acessa pginas do sistema em geral

- Acessa pginas de diagnsticos
- Acessa pginas de parmetros de mquina
- Acessa pginas de alarme (atual e histrico)
- Acessa pgina de mensagens
- Acessa pg. "CUSTOM" (aplicativos desenvolvidos pelo fabricante da mquina)

- Acessa pgina de simulao grfica
- Acessa pginas de ajuda na programao, operao, detalhes de alarme, etc.
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RG ASSESSORIA
D7
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operao
2
2 Painel
Painel de
de Comando
Comando
Teclas de
Edio
0 ... 9
A ... Z
EOB
So teclas utilizadas na edio de programa, parmetros, corretores e outros

dados, etc. Normalmente, os caracteres so digitados em um campo de entrada
de dados e ento inseridos ou trocados por outros existentes.
- Teclado Alfanumrico para edio de programas e campos de dados
- Esta tecla deve ser pressionada na edio de um programa toda vez que se
encerrar uma sentena de bloco.
SHIFT
- Esta tecla quando acionada permite a edio de outros caracteres de uma

mesma tecla.
INPUT
- Esta tecla deve ser pressionada para inserir dados aps digitar uma seqncia
de caracteres no campo de entrada
CAN
- Esta tecla deve ser pressionada para apagar o caractere esquerda da

posio atual do cursor.
ALTER
- Esta tecla deve ser usada para trocar um cdigo ou valor existente por outro
digitado no campo de entradas.
- Esta tecla permite apagar cdigos de programa e outros dados.

DELETE
- Insere cdigos no programa.

INSERE
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D8
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operao
2
2 Painel
Painel de
de Comando
Comando
Teclas de
Navegao
So teclas utilizadas para paginao e movimentao do cursor
- Move cursor para cima
- Move cursor para baixo
- Move cursor para esquerda
- Move cursor para direita
- Move para pgina para trs

PAGE
PAGE
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- Move para pgina para frente
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RG ASSESSORIA
D9
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operao
3
3 Painel
Painel de
de Operao
Operao
O painel de operao difere muito de mquina para mquina. Apesar disso, determinadas funes
inerentes operao esto presentes em todos eles. O que muda nesse caso a forma e localizao
dos botes. O painel abaixo um modelo standard da Fanuc e serve como orientao as explicaes
que se seguem.
Referenciamento
dos Eixos
Modo de
Operao
Movimentao
Manual dos
Eixos
Controle de
Execuo do
Programa
Sentido de
Rotao em
JOG
Controle de
Refrigerante
Chave de
Boto de Proteo de
Emergncia Programas
Chave de
Controle de
Avano
Controle de Rotao Digital

Modo de Execuo de Programa
Modo de Teste de Programa
Nota: A Manivela Eletrnica s vezes encontrada

no equipamento de Controle Remoto ("Hand Set"),
outras vezes fixada no Painel de Operao
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Chave de
Controle de
RPM
RG ASSESSORIA
D10
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operao
3
3 Painel
Painel de
de Operao
Operao
Botes do Painel
de Operao
A lista abaixo descreve as funes de operao. Os botes podem ser

apresentados na forma simples com identificao ( esquerda) ou iconizado
conforme norma internacional ( direita).
- Habilita execuo do programa no modo automtico
- Habilita edio de programas
- Habilita edio de blocos manualmente. Aps execuo, os blocos so

removidos automaticamente.
- Ativa e desativa execuo de programa em bloco-a-bloco.
- Ativa e desativa omisso de blocos iniciados com "/" durante execuo do

programa.
- Ativa e desativa parada opcional de programa.
- Ativa e desativa teste de programa com movimentos dos eixos em JOG, tanto
avano rpido como avano de trabalho. Dependendo do fabricante de
mquina, a placa pode ter rotao ou ficar parada.
- Ativa e desativa teste de programa sem movimento dos eixos e com placa
parada. Serve somente para testar o programa a fim de verificar possveis
erros de programao.
CYCLE
START
- Ativa / reativa execuo automtica de programa
- Interrompe execuo automtica de programa
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RG ASSESSORIA
D11
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operao
3
3 Painel
Painel de
de Operao
Operao
- Ativa modo de referncia de mquina.
- Ativa modo "JOG" de movimentao contnua dos eixos.
- Ativa modo "JOG" de movimentao incremental dos eixos.
- Ativa modo de
("handwheel")
movimentao
dos
eixos
pela
alavanca
eletrnica
- Ativa Incremento de 0,001 mm para o modo "JOG INC"

- Ativa Incremento de 0,001 mm para cada pulso da alavanca eletrnica.

+X
- Move continuamente o eixo X no sentido positivo se JOG estiver ativo.

- Move incremento selecionado para o eixo X no sentido positivo se JOG INC
estiver ativo.
- Ativa eixo X para movimentao com manivela eletrnica.
-X
- Move continuamente o eixo X no sentido negativo se JOG estiver ativo.

- Move incremento selecionado para o eixo X no sentido negativo se JOG INC
estiver ativo.
+Z
- Move continuamente o eixo Z no sentido positivo se JOG estiver ativo.

- Move incremento selecionado para o eixo Z no sentido positivo se JOG INC
estiver ativo.
-Z
- Move continuamente o eixo Z no sentido negativo se JOG estiver ativo.

- Move incremento selecionado para o eixo Z no sentido negativo se JOG INC
estiver ativo.
- Pressionando esta tecla juntamente com umas das teclas de eixo acima (+X,
-X, +Z e -Z) o movimento ser em JOG rpido.
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RG ASSESSORIA
D12
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3
3 Painel
Painel de
de Operao
Operao
- Tecla de habilitao de rotao do eixo-rvore no sentido horrio.
Cuidado: O conceito correto de se olhar o sentido de rotao por trs da
placa. No entanto, algumas empresas optam por olhar a placa de frente.
- Tecla de desabilitao de rotao do eixo-rvore no modo "CYCLE STOP"
- Tecla de habilitao de rotao do eixo-rvore no sentido anti-horrio.

Cuidado: O conceito correto de se olhar o sentido de rotao por trs da
placa. No entanto, algumas empresas optam por olhar a placa de frente.
- Ajuste de rotao da pea em incrementos de 10% (para cima).
Nota: Tecla opcional do fabricante de mquinas. Pode ser substituda por
chave seletora (ver pgina seguinte)
- Ajuste de rotao da pea para 100% do programado.
- Ajuste de rotao da pea em decrementos de 10% (para baixo).
- Liga refrigerante de corte manual
- Liga refrigerante de corte em automtico (liga / desliga via programa)
- Desliga refrigerante de corte manual ou automtico
Edio: A (31/08/2008)
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RG ASSESSORIA
D13
(19) 3302-0419
operao
3
3 Painel
Painel de
de Operao
Operao
- Boto de Emergncia.
Interrompe instantaneamente o movimento dos eixos, a rotao da placa e
todas as funes ativas da mquina.
- Chave de Proteo de Dados Liga / Desliga

Impede a edio de programas e parmetros quando ligada.
- Chave de Controle de Avano

Chave rotativa com incrementos percentuais para controle do avano dos eixos
- Chave de Controle de Rotao

Chave rotativa com incrementos percentuais para controle da rotao do eixorvore.
- Manivela Eletrnica
Permite mover os eixos atravs do giro da manivela com a tecla MPG ativa.
Um dos incrementos x1, x10 ou x100 deve ser selecionado atravs da tecla
correspondente.
- Chave de duas posies para habilitao de operao no modo automtico e

modo JOG ou MDI. Por exigncia da Comunidade Europia (CE), qualquer
operao em que haja movimentao de eixo ou giro da placa deve ser
executada com a porta fechada. Essa chave permite operar a mquina com a
porta aberta, mas sob certas circunstancias de proteo ao equipamento e
pessoa, tipo: giro de placa no mximo 50 RPM, JOG reduzido, etc.
- Nota: Em algumas mquinas se encontra essa situao de forma mais flexvel.
CNC
ON
- Liga o CNC. Ao pressionar esta tecla o sistema operacional do cnc iniciado

carregando todas as informaes necessrias na memria da mquina.
MACHINE
ON
- Liga a Mquina. Ao pressionar esta tecla os sistemas eltrico, pneumtico e

hidrulico so ligados. A mquina deve ser ligada somente aps ligar o CNC.
Edio: A (31/08/2008)
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RG ASSESSORIA
D14
(19) 3302-0419
operao
3
3 Painel
Painel de
de Operao
Operao
Outros Botes
Opcionais
conforme o
Fabricante
Os botes abaixo podem ser utilizados por determinados fabricantes de

mquinas. Cada um tem sua prpria nomenclatura, mas difere apenas nisso. A
funcionalidade de modo geral a mesma.
HOME
TURRET
- Habilita referenciamento de determinadas torres que tem o mecanismo de giro

acionado por eixo rotacional controlado.
TURRET
POS.
- Habilita indexao da torre no sentido positivo das posies. Exemplo: T01,

T02, ..., T11, T12.
TURRET
NEG.
JOG
TURRET
- Habilita indexao da torre no sentido negativo das posies. Exemplo: T12,

T11, ..., T02, T01.
- Tecla de segurana para giro da torre. A torre somente ser acionada se esta
tecla for pressionada simultaneamente com uma das trs teclas acima.
CHIP
CONV
FW
- CHIP CONVEYOR FORWARD Liga Transportador de Cavacos para frente.
CHIP
CONV
REV
- CHIP CONVEYOR REWARD Liga Transportador de Cavacos para trs.
CHIP
CONV
STOP
- CHIP CONVEYOR STOP Desliga Transportador de Cavacos.
OPEN
CLOSE
DOOR
- Abre ou fecha a porta do operador
CHUCK
CLAMP
- Fecha castanhas de fixao.
CHUCK
UNCLAMP
- Abre castanhas de fixao.
Edio: A (31/08/2008)
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RG ASSESSORIA
D15
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operao
4
4 Movimentao
Movimentao Manual
Manual dos
dos Eixos
Eixos
Ligar
Mquina
Procedimento:

Desligar
Mquina
Ligar chave geral posicionando alavanca em ON;

Acionar boto CNC ON geralmente localizado no painel de operao. Neste
momento, o comando faz uma verificao geral do sistema e coloca no vdeo
qualquer mensagem de alarme se houver;
Desativar boto "EMERGNCIA";
Fechar a porta frontal da mquina;
Pressionar o boto MACHINE ON.
Procedimento:
Acionar
boto "EMERGNCIA";
Desligar
Referenciar
os Eixos
(Machine Home)
chave geral posicionando alavanca em OFF.
Este procedimento deve ser executado logo aps ligar a mquina para que o cnc
faa o referenciamento dos eixos e estabelea o ZERO-MQUINA no sistema de
coordenadas. necessrio submeter esta ao somente em mquinas com
controle de eixos via encoder incremental. No caso de encoder absoluto, os
eixos j esto referenciados ao ligar a mquina. Entretanto, mesmo com encoder
absoluto, para certos casos muito raros de pane com perda de referncia,
geralmente existe no painel do operador um boto para este procedimento.
Para o caso de referenciamento, proceder como segue:
Acionar boto "MACHINE HOME";
Acionar boto "CYCLE START".

Nota1: Antes de executar este procedimento, verificar trs coisas:
Se a porta frontal da mquina est fechada. Caso esteja aberta
deve ser fechada ou mant-la aberta mas girar a chave do modo de
operao para SETUP;
Se o caminho dos eixos a ser percorrido at a posio de referencia
est desobstrudo;
Se os eixos j esto sobre a posio de referncia. Caso afirmativo,
em determinadas mquinas necessrio deslocar um pouco os
eixos no sentido X e Z atravs da funo JOG para que se possa
fazer o referenciamento.
Nota2: A velocidade de deslocamento dos eixos pode ser ajustada atravs da
chave de controle de avano. Os eixos no sero movidos caso a
chave esteja fechada na posio 0%.
Edio: A (31/08/2008)
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RG ASSESSORIA
D16
(19) 3302-0419
operao
4
4 Movimentao
Movimentao Manual
Manual dos
dos Eixos
Eixos
Movimentar
Eixos em JOG
Contnuo
Procedimento:
Acionar a tecla JOG;
Acionar a tecla POS para abrir a pgina de posio dos eixos (uso opcional);
Acionar a softkey [ABS] para verificar valores de deslocamento (uso opcional);
Acionar a tecla correspondente ao eixo e sentido de movimento ("+X", "-X",
"+Z" ou "Z"). Caso se deseje um deslocamento rpido, pressionar
simultaneamente a tecla de eixo e a tecla TRVRS.
Nota: A velocidade de deslocamento dos eixos pode ser ajustada atravs da
chave de controle de avano. Os eixos no sero movidos caso a chave esteja
fechada na posio 0%.
Movimentar
Eixos em JOG
Incremental
Procedimento:
Acionar a tecla JOG INC;
Acionar uma das seguintes teclas de incremento:
- "x1" para deslocamento de 0,001mm / pulso da manivela;
- "x10" para 0,01mm;
- "x100" para 0,1mm;
- "x1000" para 1mm (somente em algumas mquinas).
Acionar a tecla correspondente ao eixo e sentido de movimento ("+X", "-X",
"+Z" ou "Z").
Nota: A velocidade de deslocamento dos eixos pode ser ajustada atravs da
chave de controle de avano. Os eixos no sero movidos caso a chave esteja
Movimentar
Eixos via
Manivela
Eletrnica
A Manivela Eletrnica funciona como um JOG Incremental. Cada pulso (trao)

corresponde a um incremento conforme selecionado pelo operador. A velocidade
de avano do eixo corresponde velocidade de giro da manivela.
Procedimento:
Acionar a tecla MPG;
Acionar uma das seguintes teclas de incremento:
- "x1" para deslocamento de 0,001mm / pulso da manivela;
- "x10" para 0,01mm;
- "x100" para 0,1mm;
- "x1000" para 1mm (somente em algumas mquinas).
Acionar a tecla "X(+/-)" ou "Z(+/-)" para selecionar o eixo de movimento
Girar a "Manivela Eletrnica" na direo desejada.
Nota: Os eixos no sero movidos caso a chave de controle de avano esteja
Indexar a Torre
em JOG
Edio: A (31/08/2008)
Procedimento:
Acionar a tecla JOG
Simultaneamente pressionar as teclas JOG TURRET e TURRET POS ou
JOG TURRET e TURRET NEG at a torre se posicionar na posio
desejada.
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RG ASSESSORIA
D17
(19) 3302-0419
operao
5
5 Operaes
Operaes MDI
MDI (Manual
(Manual Data
Data Input
Input -- Entrada
Entrada Manual
Manual de
de Dados)
Dados)
Executar
Comando via MDI
Comandos MDI, so funes de programao que permitem ao usurio operar a

mquina no modo semi-automtico. Esses comandos so inseridos em uma
pgina do cnc da mesma forma como feito na edio de um programa. A
instruo pode conter apenas uma nica funo ou uma lista de blocos de
funo. Essas instrues aps edio, se caracterizam como um pequeno
programa, o qual executado via boto "CYCLE START".
Os parmetros abaixo permitem alguma configurao sobre a operao no modo
MDI:
3203.5 (MIE) Edio de instrues aps ter sido iniciada operao em MDI:
= 0 Habilitada
= 1 Desabilitada
3203.6 (MER) - Eliminao de bloco simples de instrues editadas na pgina
MDI ao trmino da operao:
= 0 Bloco permanece
= 1 Bloco apagado
3203.7 (MCL) - Eliminao pelo RESET das instrues editadas na pgina MDI:
= 0 Pressionando boto RESET instrues permanecem
= 1 Pressionando boto RESET instrues so apagadas
3204.6 (MKP) - Eliminao das instrues editadas na pgina MDI no trmino da
execuo:
= 0 Ao terminar operao com "M02", "M30" ou "%" as
instrues so apagadas
= 1 Ao terminar operao com "M02", "M30" ou "%" as
instrues permanecem
Procedimento:
Acionar a tecla MDI
Acionar a tecla PROG;
Acionar a softkey [MDI]
Digitar as instrues desejadas (vide exemplos abaixo).

<EOB> <INSERT>
G91 <EOB> <INSERT>
G94 F1000 <EOB> <INSERT>
G01 Z200 <EOB> <INSERT>
T0505 <EOB> <INSERT>
G97 S800 M04 <EOB> <INSERT>
Notas:
O0000 ;
G91 ;
G94 F1000 ;
G01 Z200 ;
T0505 ;
G97 S800 M04 ;
%;
(1) O caractere ";" no deve

ser digitado, apenas uma
representao do
caractere "EOB" quando
se pressiona a respectiva
tecla.
(2) <EOB> e <INSERT> so
teclas no painel de
comando.
Campo de Entrada de Dados

Edio: A (31/08/2008)
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RG ASSESSORIA
D18
(19) 3302-0419
operao
6
6 Torneamento
Torneamento de
de Castanhas
Castanhas
Existem dois tipos de castanhas para fixao de peas: Castanhas Duras e Castanhas Moles.
As castanhas duras normalmente so blocos de ao pr-moldados e temperados que so fixados na
placa ou em dispositivo com a funo de prender a pea durante a usinagem. Como as castanhas
duras so pr-moldadas, no h necessidade de usin-las. Essas castanhas geralmente possuem
"dentes de fixao" e so usadas em peas brutas fundidas ou forjadas.
No caso de castanhas moles, essas requerem um torneamento bem elaborado, cujo dimetro usinado
deve ser igual ao dimetro da pea. Dimetros muito diferentes podem causar problemas na fixao
como mostrado nas figuras abaixo.
Para um perfeito torneamento das castanhas, necessrio usar um calo redondo entre as mesmas,
observando o seguinte procedimento:
(1) Abrir a placa atravs do pedal ou boto "CHUCK UNCLAMP" (ABRE PLACA)
(2) Colocar um calo redondo entre as castanhas, cuja dimenso faa com que as mesmas ao
tocarem nesse calo fiquem aproximadamente com 1/3 do curso de abertura e fechamento abaixo
do limite de abertura para fixao externa, e aproximadamente 1/3 desse curso acima do limite de
fechamento para fixao interna. Esse calo no deve ser grosso a fim de no atrapalhar o
torneamento.
(3) Tornear as castanhas com dimetro igual ao dimetro de fixao da pea.
Erros Encontrados no Torneamento de Castanhas
Fixao
Externa
Dimetro das Castanhas MENOR

que o Dimetro da Pea
Dimetro das Castanhas MAIOR

que o Dimetro da Pea
Dica para o Torneamento de Castanhas

Fixao
Externa
1/3 do curso de
abertura e
fechamento
abaixo do limite
de abertura
Calo
Redondo
Castanhas antes da Usinagem

Edio: A (31/08/2008)
Castanhas depois da Usinagem
131
RG ASSESSORIA
D19
(19) 3302-0419
operao
6
6 Torneamento
Torneamento de
de Castanhas
Castanhas
Usinagem
Manual das
Castanhas
Procedimento usando o modo MDI e Manivela Eletrnica.

Nota: Antes de executar o procedimento abaixo, verificar funcionalidade das
operaes JOG, Manivela Eletrnica, indexao da Torre e operao MDI nas
pginas D16 e D17.
Procedimento:

Edio: A (31/08/2008)
Indexar a torre posicionando a ferramenta desejada.

Mover a ferramenta atravs da Manivela Eletrnica at tocar na face de uma
das castanhas
Zerar a Coordenada Relativa do eixo Z, como segue:
Acionar tecla POS
Acionar softkey [ REL ]
Digitar Z0
Acionar softkey [ PRESET ]
Afastar a ferramenta atravs da Manivela Eletrnica
Definir rotao da Placa para o torneamento atravs do modo MDI.
Exemplo: G97 S800 M03 / M04
Dar um passe de torneamento nas castanhas atravs da Manivela Eletrnica
e afastar a ferramenta somente no eixo Z (no mover eixo X)
Parar a rotao da Placa
Acionar tecla RESET
Zerar a Coordenada Relativa do eixo X:
Acionar tecla POS
Medir o dimetro atual da castanha. Exemplo: 68 mm
Digitar "X" e o dimetro medido. Exemplo: X68
Acionar softkey [ PRESET ]
Ligar novamente a rotao da Placa via modo MDI
Acessar a pgina de Coordenadas Relativas para verificar o posicionamento
dos eixos
Acionar tecla POS
Tornear manualmente as castanhas em diversos passes atravs da
Manivela Eletrnica at obter o dimetro da pea
132
RG ASSESSORIA
D20
(19) 3302-0419
operao
6
6 Torneamento
Torneamento de
de Castanhas
Castanhas
Usinagem
Semi-Automtica
das Castanhas
Procedimento usando um programa para torneamento das castanhas. Este

procedimento necessita previamente de um zeramento nas castanhas.
pginas D16 e D17..
1) Zeramento das Castanhas

Indexar a torre posicionando a ferramenta desejada.

Mover a ferramenta atravs da Manivela Eletrnica at tocar na face de
uma das castanhas
Acionar tecla OFFSET SETTING
Acionar softkey [ ] at aparecer a softkey [ W. SHIFT ]
Acionar softkey [ W. SHIFT ]
Posicionar cursor no campo Z direita (MEASUREMENT)
Digitar Z0
Acionar softkey [ INPUT ]
Afastar a ferramenta atravs da Manivela Eletrnica
Digitar e executar as instrues no modo MDI conforme modelo abaixo:

T0101
"G54"
"G97 S800 M04"
Nota: No procedimento acima de zeramento das castanhas, a ferramenta e
a funo do Sistema de Coordenadas de Trabalho (G54 a G59) devem ser
as mesmas usadas no programa de torneamento de castanhas (pgina
seguinte).
Tornear as castanhas em um passe ou mais se necessrio, atravs da

Manivela Eletrnica at uma profundidade possvel de se medir o dimetro.
Recuar a ferramenta somente em Z para uma posio bem afastada (no
mover a ferramenta em X e nem pressionar o boto "RESET").
Interromper a rotao da Placa pressionando o boto "SPDL STOP"
(SPINDLE STOP) ou executando a funo M05 via MDI
Medir o dimetro torneado
Acionar softkey [ ] at aparecer a softkey [ W. SHIFT ]
Acionar softkey [ W. SHIFT ]
Posicionar cursor no campo X direita (MEASUREMENT)
Digitar o valor do dimetro medido
Acionar softkey [ INPUT ]
Observao:
Neste primeiro procedimento o Zero-Programa definido na linha de centro
da placa e na face das castanhas.
Continua na prxima pgina
Edio: A (31/08/2008)
133
RG ASSESSORIA
D21
(19) 3302-0419
operao
6
6 Torneamento
Torneamento de
de Castanhas
Castanhas
Usinagem
Semi-Automtica
das Castanhas
(continuao)
2) Torneamento das Castanhas

Editar programa conforme exemplo abaixo
Testar e executar programa no modo Automtico em Bloco-a-Bloco.
Exemplo de Programa para Torneamento das Castanhas

O1000 (TORNEAMENTO DE CASTANHAS);
G21 G40 G90
G28 U0 W0
T0101 (FERRAM. TORNEAR INTERNO)
G54
G95
G96 S80
G92 S1000 M04
G00 X45 Z2
G74 X74.5 Z-24.9 P1000 Q26900 R1 F.15
G00 X77 Z2
G01 Z0
X75 Z-1
Z-22
X77 Z-24.8
X70 Z-23
G00 X45
G01 Z-25
X77
X72
G00 Z10
G28 U0 W0
M30
Edio: A (31/08/2008)
134
RG ASSESSORIA
D22
(19) 3302-0419
operao
7
7 Zeramento
Zeramento da
da Pea
Pea
Normalmente este zeramento feito sobre o eixo Z, pois em X j est definido atravs da funo
"EXTx" do Sistema de Coordenadas de Trabalho (ver pgina B8). Para definir o Zero-Pea em Z
necessrio um ponto de referncia conhecido do cnc. Existem trs pontos relacionados: Ponto de
Referncia da Placa; Ponto de Referncia da Ferramenta e Ponto de Referncia da Torre. Muitas
vezes na preparao da mquina, com as ferramentas ainda no "presetadas" (sem os corretores
predefinidos), fica invivel utilizar uma ferramenta como base de referncia. Neste caso, pode-se usar
as outras duas alternativas.
Utilizando a Placa como ponto de apoio, necessrio conhecer a distncia do Ponto de Referncia da
Placa at o ponto onde ser o Zero-Pea. Muitas vezes no fcil levantar essa medida, ou mesmo,
pode ser imprecisa. Nessa situao, recomenda-se usar a Torre como ponto de apoio. Como
normalmente o Ponto de Referncia da Torre e a face da mesma esto alinhados, pode-se usar essa
face para zerar a pea. Caso no seja possvel tocar a pea com a torre, pode-se usar um dispositivo
intermedirio de medida conhecida, como um calo ou suporte de ferramenta com dimenso
conhecida por exemplo.
Zeramento da
Pea pelo Ponto
de Referncia da
Placa
Neste mtodo, conhecendo a dimenso entre o Ponto de Referncia da Placa

at o Zero-Pea (Zero-Programa), pode-se registrar esse valor diretamente no
campo Z das funes G54 a G59 nas pginas de Coordenadas de Trabalho (ver
pgina B8 e exemplo abaixo).
Nota: Normalmente, o Zero-Pea em X definido atravs da funo EXT X na
pgina de Coordenadas de Trabalho.
Procedimento:
Acionar softkey [ WORK ]
Acionar tecla "Page" para frente e para trs se necessrio
Posicionar cursor no campo Z da funo desejada (G54 ~G59)
Digitar o valor correspondente a distncia do Ponto de Referncia da Placa

ao Zero-Pea.
Pressionar a tecla "INPUT"
Esquema e Exemplo de Zeramento de Pea
G55
(300mm)
G54
(200mm)
X+
Z+
Pgina de Coordenadas de Trabalho
X+
"WORK COORDINATES"
Z+
Zero-Pea 2
00 X - 500.000
(EXT) Z -1000.000
02 X
(G55) Z
0.000
300.000
0.000
200.000
03 X
(G56) Z
0.000
0.000
01 X
(G54) Z
Zero-Pea 1
Ponto de Referncia da Placa
determinado por "EXTx" / "EXTz" para
definio das funes G54 a G59
> Z300
Campo de Entrada de Dados
Edio: A (31/08/2008)
135
RG ASSESSORIA
D23
(19) 3302-0419
operao
7
7 Zeramento
Zeramento da
da Pea
Pea
Zeramento da
Pea pelo Ponto
de Referncia da
Torre
Neste mtodo, deve-se utilizar a face da torre como referncia para definio do
Zero-Pea no Sistema de Coordenadas de Trabalho (G54 a G59). No entanto,
em certos casos, devido a dificuldade de se posicionar a face da torre na face da
pea, o usurio pode usar um calo qualificado como uma extenso do Ponto de
Referncia para a devida operao.
pginas D16 e D17.
Procedimento:

Em JOG movimente a Torre em X/Z at uma posio segura para indexao;

Em JOG, gire a Torre selecionando uma posio que permita apoiar um calo
na face da torre.
Executar as seguintes instrues em "MDI":
"T0000" (cancela qualquer corretor de ferramenta ativo)
"G54"
(ou outra funo entre G55 a G59 a que for usada no programa)
Usando a Manivela Eletrnica, com o calo j encostado na face da torre,

encoste o outro lado do calo na face da pea (Topo da Pea);
Acione tecla "OFFSET SETTING"
Acione softkey [ WORK ];
Coloque o cursor no "campo Z" da funo desejada na tabela de Sistema de

Coordenadas de Trabalho (use a mesma funo da instruo MDI);
Digite "Z" seguido do valor da distncia que o Ponto de Referncia da Torre
se encontra com relao ao Zero-Pea, como segue (ver figura abaixo):
- Zero-Pea no topo (opo 1) = "Z80"
- Zero-Pea no encosto das castanhas (opo 2) = "Z180" (100 + 80)
Acione softkey [MEDIR].

Nota: Ao pressionar a softkey "MEDIR", o cnc calcula e registra o valor no
campo onde est posicionado o cursor.
Esquema e exemplo de zeramento de pea

utilizando um Calo Qualificado na lateral
da torre.
100
80
Torre
Traseira
Calo
Ponto de
Referncia da
Torre (T00)
Zero-Pea Zero-Pea
(opo 2)
(opo 1)
(G54~G59) (G54~G59)
Edio: A (31/08/2008)
136
RG ASSESSORIA
D24
(19) 3302-0419
operao
7
7 Zeramento
Zeramento da
da Pea
Pea
Zeramento da
Pea pelo Ponto
de Referncia da
Ferramenta
Neste mtodo, necessrio que a ferramenta utilizada j tenha sido "presetada"

(tenha os corretores geomtricos X e Z j predefinidos).
pginas D16 e D17.
Procedimento:

T seguido do nmero da ferramenta a ser utilizada. Exemplo: T0101;
"G54" (ou outra funo entre G55 a G59 a que for usada no programa)
Atravs da manivela Eletrnica, tocar a ponta da ferramenta na face da pea
Acionar a tecla OFFSET SETTING
Acionar o softkey [ ] at ser exibida a softkey [ WORK ]
Acionar o softkey [ WORK ]
Coloque o cursor no "campo Z" da funo desejada na tabela de Sistema de

Coordenadas de Trabalho (use a mesma funo da instruo MDI);
Digite "Z" seguido do valor da distncia que a Ponta da Ferramenta se
encontra com relao ao Zero-Pea, como segue (ver figura abaixo):
- Zero-Pea no encosto das castanhas (opo 2) = "Z100"
Acione softkey [MEDIR].

Nota: Ao pressionar a softkey "MEDIR", o cnc calcula e registra o valor no
campo onde est posicionado o cursor.
Esquema e exemplo de zeramento

de pea utilizando uma ferramenta.
100
Zero-Pea Zero-Pea
(opo 2) (opo 1)
(G54~G59) (G54~G59)
Edio: A (31/08/2008)
137
Torre
Traseira
RG ASSESSORIA
D25
(19) 3302-0419
operao
8
8 Corretores
Corretores de
de Ferramenta
Ferramenta
Os corretores de ferramenta so muito importantes no contexto da programao, pois eles definem a
posio da ponta da ferramenta no sistema de coordenadas da mquina (ver detalhes em B11 e B13).
Outros termos podem ser utilizados na indstria como: zeramento da ferramenta e, "preset" ou
"presetting" em ingls, mas referem-se a mesma coisa.
Ajuste Manual
dos Corretores
Geomtricos da
Ferramenta
O mtodo para ajuste dos corretores consiste primeiramente em fixar uma pea
do lote a ser usinado em castanhas ou dispositivo. Em seguida, de preferncia,
deve-se facear o topo da pea somente "limpando" e tornear um dimetro
tambm somente "limpando" para que essas superfcies fiquem regularizadas
para evitar distores ao serem tocadas por diversas ferramentas. Depois, devese medir o dimetro torneado e guardar essa informao. Na seqncia, as
ferramentas tero os corretores ajustados conforme procedimentos abaixo:
pginas D16 e D17.
1) Procedimento de Ajuste de Corretor de Ferramenta em X:

"T0000"
"G54"
(cancela qualquer corretor de ferramenta ativo)

Acessar a Pgina de Corretores:

Acionar a tecla OFFSET SETTING.
Acionar a softkey [ OFFSET ].
Acionar a softkey [ GEOM ].
Executar ajustes dos corretores:

Afastar a torre em "JOG" ou "Manivela Eletrnica"
Posicionar a torre na ferramenta desejada

Usando a manivela, tocar a ferramenta no dimetro usinado da pea
Na pgina de corretores:
Colocar o cursor no "campo X" da ferramenta correspondente
Digitar X e o dimetro medido. Exemplo: X70
Acionar a softkey [ MEDIR ] (o corretor X ser calculado e registrado)
Nota: Repetir as linhas de operao com "" para as demais ferramentas.
Esquema e exemplo de ajuste do

corretor X utilizando uma ferramenta.
Torre
Traseira
70
Ponto de
Referncia da
Torre
Edio: A (31/08/2008)
138
RG ASSESSORIA
D26
(19) 3302-0419
operao
8
8 Corretores
Corretores de
de Ferramenta
Ferramenta
Ajuste Manual
dos Corretores
Geomtricos da
Ferramenta
2) Procedimento de Ajuste de Corretor de Ferramenta em Z:


"T0000" (cancela qualquer corretor de ferramenta ativo)
"G54"
(continuao)
Acessar a Pgina de Corretores:

Executar ajustes dos corretores:

Afastar a torre em "JOG" ou "Manivela Eletrnica"
Posicionar a torre na ferramenta desejada
Usando a manivela, tocar a ferramenta na face usinada da pea
Na pgina de corretores:
Colocar o cursor no "campo Z" da ferramenta correspondente
Digitar Z seguido do valor da distncia que a Ponta da Ferramenta se
encontra com relao ao Zero-Pea (ver exemplo abaixo):
- Zero-Pea no encosto das castanhas (opo 2) = "Z100"
Acionar a softkey [ MEDIR ] (o corretor Z ser calculado e registrado)
Nota: Repetir as linhas de operao com "" para as demais ferramentas.
Torre
Traseira
Esquema e exemplo de
ajuste do corretor Z
utilizando uma ferramenta.
100
Ponto de
Referncia da
Torre
Zero-Pea
(opo 2)
Edio: A (31/08/2008)
139
Zero-Pea
(opo 1)
RG ASSESSORIA
D27
(19) 3302-0419
operao
8
8 Corretores
Corretores de
de Ferramenta
Ferramenta
Ajuste Manual
dos Corretores
de Desgaste da
Ferramenta
Toda ferramenta ao ser submetida usinagem de uma pea, sofre um desgaste

progressivo inerente a temperatura e ao atrito na remoo do material. Portanto,
em ferramentas destinadas calibrao de peas, se faz necessrio
periodicamente corrigir tal desgaste para manter a qualidade dimensional
durante o processo.
Procedimento:
Acionar a softkey [ ] at exibir a softkey [ OFFSET ]
Acionar a softkey [ OFFSET ]
Acionar a softkey [ WEAR ]
Acionar a softkey [ OPRT ]
Posicionar o cursor no corretor desejado
Digitar o valor a ser corrigido (+/-) no campo de entrada de dados
Acionar a softkey [ + INPUT ]
Edio: A (31/08/2008)
140
RG ASSESSORIA
D28
(19) 3302-0419
operao
8
8 Corretores
Corretores de
de Ferramenta
Ferramenta
Definio do
Raio e Posio
das Ferramentas
na Pgina de
Corretores
As ferramentas utilizadas em perfis com necessidade de compensao de raio

devem ter declarados na pgina de corretores, o raio de ponta e sua posio no
sistema de coordenadas (ver detalhes em C19 a C20)
Procedimento de Registro do Raio e Posio da Ferramenta:

Acessar a Pgina de Corretores de Ferramenta:

Posicionar o cursor nas colunas R ou T e na linha correspondente ao

nmero da ferramenta (ver figura abaixo)
Digitar o valor do raio e posio da ferramenta (ver C20)
Acionar a tecla INPUT
Edio: A (31/08/2008)
NO.
G01
000.000
G02
000.000
0.000
000.000
000.000
0.000
G03
000.000
000.000
0.000
G04
000.000
000.000
0.000
G05
000.000
000.000
0.000
G06
000.000
000.000
0.000
G07
000.000
000.000
0.000
G08
000.000
000.000
0.000
141
RG ASSESSORIA
D29
(19) 3302-0419
operao
9
9 Edio
Edio de
de Programas
Programas
Para a edio de um programa so utilizados os seguintes recursos do painel de comando:
Teclado alfanumrico;
Teclas de funo;
Softkeys
Criar um
Programa Novo
Selecionar um
Programa
Existente no
Diretrio
Procedimento:
Acionar tecla EDIT
Acionar tecla PROG
Acionar softkey [ DIR ] (para mostrar a tela do diretrio).
Digitar o nome do programa iniciando pela letra "O". Exemplo: "O0001"
Acionar tecla INSERT.
Digitar a identificao do programa entre parnteses. Exemplo: "(PECA 01)"
Acionar tecla EOB.
Acionar tecla INSERT.
Procedimento:
Acionar tecla EDIT
Acionar tecla PROG
Acionar softkey [ DIR ] (para mostrar a tela do diretrio).
Digitar o nome do programa iniciando pela letra "O". . Exemplo: "O0055"
Acionar softkey [ O SRH ] ou um das teclas de navegao (, , , )

Nota: Na seqncia aparece o programa solicitado para edio ou verificao.
Procurar por um
Dado no
Programa
Procedimento para Procura Indireta:

Abrir o programa conforme procedimento acima "Selecionar um Programa

Existente no Diretrio"
Pressionar as teclas de navegao (, , , ) at encontrar a informao
desejada.
Procedimento para Procura Direta:


Digitar o dado procurado. Exemplo: "T0303"
Pressionar as teclas de cursor:

" " ou " " se a informao estiver antes da posio atual do cursor
" " ou " " se a informao estiver depois da posio atual do cursor
Procedimento para Procura atravs da Tecla "SRH":

Edio: A (31/08/2008)

Digitar o dado procurado. Exemplo: "S1000"
Pressionar a softkey [ SRH ] p/ informao antes da posio atual do cursor
Pressionar a softkey [ SRH ] p/ informao depois da posio atual do cursor
142
RG ASSESSORIA
D30
(19) 3302-0419
operao
9
9 Edio
Edio de
de Programas
Programas
Inserir Dados no
Programa
Procedimento:
Posicionar o cursor em uma posio imediatamente anterior posio onde

ser inserida a nova instruo
Digitar a sentena desejada.
Acionar tecla INSERT

Exemplos:
(1) Inserir a funo "N200" no incio do bloco "G00 X100 Z10"
- Posicionar o cursor no caractere EOB (";" - fim de bloco) do bloco
anterior
- Digitar "N200"
- Acionar tecla INSERT
Resultado: "N200 G00 X200 Z10"
(2) Inserir a funo "M08" no final do bloco "N200 G00 X200 Z10"
- Posicionar o cursor em "Z10"
- Digitar "M08"
- Acionar tecla INSERT
Resultado: "N200 G00 X200 Z10 M08"
Alterar Dados no
Programa
Procedimento:
Posicionar o cursor na informao a ser alterada
Digitar a sentena desejada.
Acionar ALTER
Exemplos:
(1) Alterar a informao "X100" para "X-100" no bloco "N200 G00 X100 Z10"
- Posicionar o cursor em "X100"
- Digitar "X-100"
- Acionar tecla ALTER
Resultado: "N200 G00 X-100 Z10"
(2) Alterar a informao "G00" p/ "G40 G00" no bloco "N200 G00 X-100 Z10"
- Posicionar cursor em "G00"
- Digitar "G40 G00"
- Acionar tecla ALTER
Resultado: "N200 G40 G00 X-100 Z10"
Apagar um Dado
no Programa
Procedimento:
Posicionar o cursor na informao a ser eliminada
Acionar tecla DELETE

Exemplos:
(1) Apagar a informao "N200" do bloco "N200 G00 X100 Z10"
- Posicionar cursor em "N200"
- Acionar tecla DELETE
Resultado: "G00 X-100 Z10"
Edio: A (31/08/2008)
143
RG ASSESSORIA
D31
(19) 3302-0419
operao
9
9 Edio
Edio de
de Programas
Programas
Apagar um
Bloco do
Programa
Apagar Vrios
Blocos do
Programa
Apagar um
Programa
Procedimento:
Posicionar o cursor no incio do bloco a ser eliminado
Acionar tecla EOB
Procedimento:
Posicionar o cursor no incio do primeiro bloco a ser eliminado
Digitar o nmero do ltimo bloco do grupo a ser eliminado
Procedimento:
Acionar a tecla "EDIT"
Acionar a tecla "PROG"
Digitar o nome do programa a ser eliminado do diretrio. Exemplo: "O0123"

Ateno! Este procedimento deve ser usado com muita cautela, pois uma vez
o programa apagado, no mais poder ser recuperado da memria do cnc.
Apagar Todos os
Programas do
Diretrio
Procedimento:
Digitar "O-9999"

Ateno! Este procedimento deve ser usado com muita cautela, pois uma vez
os programas apagados do diretrio, no mais podero ser recuperados da
memria do cnc.
Renomear um
Programa
Edio: A (31/08/2008)
Procedimento:
Digitar o nome do programa a ser renomeado. Exemplo: "O0145"
No programa aberto, posicionar o curso no cdigo "O" (incio do programa)
Digitar o novo nome iniciando com a letra "O". Exemplo: "O1450"
Acionar tecla ALTER
144
RG ASSESSORIA
D32
(19) 3302-0419
operao
10
10 Edio
Edio de
de Programas
Programas Funes
Funes Extendidas
Extendidas
As funes extendidas so funes especiais e opcionais. Determinadas mquinas podem no possuir
esse recurso. Se presentes, essas funes podem realizar as seguintes operaes utilizando um
programa existente na memria do cnc:
Cpia total ou parcial de um programa para outro;
Unio de dois programas em um nico;
Substituio de um dado para outro em massa
Cpia Total de
um Programa
para Outro
Procedimento:
Acionar a tecla EDIT
Acionar a tecla PROG
Acionar a softkey [ DIR ] (mostra a tela do diretrio)
Acionar softkey [ O SRH ] (abre o programa solicitado)
Acionar a softkey [ ] at aparecer a softkey "EX-EDT"
Acionar a softkey [ EX-EDT ]
Acionar a softkey [ COPY ]
Acionar a softkey [ ALL ] (aparece a informao "COPY ALL PRG=0000")

Cpia Parcial de
um Programa
para Outro
Digitar somente o nmero do novo programa que receber a cpia.

Exemplo: "2000"
Acionar a softkey [ EXEC ] (o programa copiado ir aparecer com o
novo nmero)
Procedimento:
Digitar o nome do programa que ser copiado parcialmente iniciando pela

letra "O". Exemplo: "O1000"
Posicionar o cursor no incio dos blocos a serem copiados
Acionar a softkey [ CURS ~ ]
Posicionar o cursor no final dos blocos a serem copiados
Acionar a softkey [ ~ CURS ](aparece "COPY CURS~~CURS PRG=0000")

Edio: A (31/08/2008)
Digitar o nome do programa que ser copiado totalmente iniciando pela

(aparece na tela "COPY CURS" )

Exemplo: "2000"
novo nmero)
145
RG ASSESSORIA
D33
(19) 3302-0419
operao
10
10 Edio
Edio de
de Programas
Programas Funes
Funes Extendidas
Extendidas
Cpia Parcial de
um Programa
para Outro a
Partir de um
Bloco at o Final
Procedimento:
Posicionar o cursor no incio dos blocos a serem copiados
Acionar a softkey [ CURS ~ ] (aparece na tela "COPY CURS" )
Acionar a softkey [ ~ BTTM ] ( aparece "COPY CURS ~~ BTTM PRG=0000")

Transferncia
Parcial de um
Programa para
Outro
Digitar o nome do programa que ser copiado parcialmente iniciando pela


Exemplo: "2000"
novo nmero)
Procedimento:
Digitar o nome do programa que ter parte dos blocos movidos iniciando
pela letra "O". Exemplo: "O1000"
Acionar a softkey [ MOVE ]
Posicionar o cursor no incio dos blocos a serem transferidos (movidos)
Acionar a softkey [ CURS ~ ] (aparece na tela "MOVE CURS" )
Acionar a softkey [ ~ CURS ](aparece "MOVE CURS~~CURS PRG=0000")
Digitar somente o nmero do novo programa que receber a transferncia.

Exemplo: "2000"
Acionar a softkey [ EXEC ] (o novo programa ir aparecer)

Nota (somente para realar): Ao terminar a operao, a parte movida ser
apagada no programa original.
Edio: A (31/08/2008)
146
RG ASSESSORIA
D34
(19) 3302-0419
operao
10
10 Edio
Edio de
de Programas
Programas Funes
Funes Extendidas
Extendidas
Transferncia
Parcial de um
Programa para
Outro a Partir de
um Bloco at o
Final
Procedimento:
Digitar o nome do programa que ter parte dos blocos movidos iniciando
pela letra "O". Exemplo: "O1000"
Acionar a softkey [ MOVE ]
Posicionar o cursor no incio dos blocos a serem transferidos (movidos)
Acionar a softkey [ CURS ~ ] (aparece na tela "MOVE CURS" )
Acionar a softkey [ ~ BTTM ](aparece "MOVE CURS~~BTTM PRG=0000")
Digitar somente o nmero do novo programa que receber a transferncia.

Exemplo: "2000"

Nota (somente para realar): Ao terminar a operao, a parte movida ser
apagada no programa original.
Intercalar um
Programa Entre
Blocos de Outro
Programa
Procedimento:
Digitar o nome do programa que receber o programa a ser intercalado

iniciando pela letra "O". Exemplo: "O1000"
Acionar a softkey [ MERGE ]
Colocar o cursor na posio onde o outro programa ser inserido
Acionar a softkey [ ~ 'CURS ]
Digitar somente o nmero do programa que entrar nesta posio.

Exemplo: "2000"

Nota: O programa inserido fica inalterado na memria do cnc.
Edio: A (31/08/2008)
147
RG ASSESSORIA
D35
(19) 3302-0419
operao
10
10 Edio
Edio de
de Programas
Programas Funes
Funes Extendidas
Extendidas
Inserir um
Programa no
Final de Outro
Programa
Procedimento:
Digitar o nome do programa que receber o programa a ser inserido

iniciando pela letra "O". Exemplo: "O1000"
Acionar a softkey [ MERGE ]
Acionar a softkey [ ~ BTTM' ]
Digitar somente o nmero do programa que entrar nesta posio.

Exemplo: "2000"

Nota: O programa inserido colocado no final do programa editado. O
programa inserido permanece inalterado na memria do cnc.
Substituir Dados
em um Programa
Procedimento:
Digitar o nome do programa que ser alterado iniciando pela letra "O".
Exemplo: "O1000"
Acionar a softkey [ CHANGE ]
Digitar o dado a ser alterado. Exemplo: "M08"
Acionar a softkey [ BEFORE ]
Digitar o novo dado. Exemplo: "M09"
Acionar a softkey [ AFTER ]
Acionar a softkey [ EXEC ] ou [ EXEC-1 ]

Notas:
(1) Pressione a softkey [EXEC] para trocar todas as informaes
encontradas aps a posio do cursor.
(2) Pressione a softkey [EXEC-1] para trocar somente a primeira
informao encontrada, aps a posio do cursor.
(3) Pressione a softkey [SKIP] para somente pesquisar a prxima
informao, aps a posio do cursor.
Edio: A (31/08/2008)
148
RG ASSESSORIA
D36
(19) 3302-0419
operao
11
11 Edio
Edio de
de Programas
Programas em
em Background
Background
A edio de um programa enquanto se excuta outro, chamado de edio em "background". A edio
feita da mesma forma como se faz tradicionalmente, ou seja, usando os mesmos recursos.
Nota: Por ser uma aplicao opcional pode no estar presente em determinadas mquinas.
Procedimento
Edio: A (31/08/2008)
Acionar a softkey [ BG-EDT ]
Acionar a softkey [ DIR ]
Digitar O e o nmero do novo programa. Exemplo: "O1000"
Acionar as teclas INSERT e EOB
Editar o programa com todas as informaes necessrias
Acionar a softkey [ BG-EDT ] para encerramento.
149
RG ASSESSORIA
D37
(19) 3302-0419
operao
12
12 Teste
Teste de
de Programas
Programas
Os programas antes de serem submetidos usinagem devem ser testados cuidadosamente. O
objetivo principal desse teste a verificao de possveis erros de edio. Dentre os recursos mais
comuns existentes no cnc, esto a simulao grfica de usinagem, a verificao das sintaxes de
programao e a verificao dos caminhos de ferramenta com movimentos dos eixos em JOG (baixo
avano).
Nota: Qualquer que seja a modalidade do teste, recomenda-se executar o programa sem pea na
placa.
Teste de
Verificao de
Sintaxe sem
Movimentao
dos Eixos
Procedimento:
Acionar a tecla AUTO
Acionar a tecla PRG TEST
Acionar a tecla RESET"
Acionar a tecla CYCLE START"
Executar o programa todo no modo teste
Desativar a tecla PRG TEST

Notas:
(1) Em determinadas mquinas, durante a execuo do programa no modo
teste, a placa pode girar acompanhando o comando de rotao do programa.
(2) Tambm em determinadas mquinas, no trmino dos testes ao desativar a
tecla "PRG TEST", pode aparecer uma mensagem ao operador solicitando
que se desligue a mquina.
Teste com
Movimentao
dos Eixos
No modo DRY RUN toda a movimentao dos eixos executada com avano
moderado conforme definido no parmetro 1410, eliminando assim possveis
colises durante a execuo do programa que se faz em tempo real.
"DRY RUN"
Notas:
(1) Este modo de teste requer a pea zerada e as ferramentas todas com seus
corretores definidos.
(2) EXECUTAR ESSE TESTE SEM A PEA NA PLACA.
Procedimento:
Edio: A (31/08/2008)
Acionar tecla RESET
Acionar tecla AUTO
Acionar tecla DRY RUN
Acionar tecla SINGL BLOCK
Acionar tecla CYCLE START (o programa executado em bloco-a-bloco)
Executar o programa todo no modo teste
Desativar tecla "DRY RUN"
Acionar tecla RESET
150
RG ASSESSORIA
D38
(19) 3302-0419
operao
12
12 Teste
Teste de
de Programas
Programas
Simulao
Grfica
O objetivo desse teste verificar o caminho percorrido da ferramenta,

observando o perfil final da pea e possveis colises entre a ferramenta e a
pea.
de Usinagem
sem
Movimentao
dos Eixos
1) Procedimento Inicial:
Acionar a tecla RESET
Acionar a tecla GRAPH
Acionar a softkey [ G.PRM ]
Digitar na tela de forma milesimal, o comprimento da pea no campo

WORK LENGTH e o dimetro no campo WORK DIAMETER
pressionando a tecla INPUT aps cada dado.
Acionar a softkey NORMAL
Acionar a softkey [ GRAPH ].
Acionar a tecla AUTO.
Acionar a tecla PRG TEST.
Acionar a tecla RESET.
Acionar a tecla CYCLE START.
2) Procedimentos Adicionais
a) Re-simulao em caso de interrupo
Acionar a tecla RESET
Acionar a tecla GRAPH
Acionar a tecla CYCLE START
b) Ampliar Perfil
Acionar a softkey [ ZOOM ]

A tela de ampliao agora exibida, possui dois cursores em forma de um
quadrado ("").
Acionar a softkey [ HI / LO ] para selecionar o cursor de cima (HI) ou de

baixo (LO) da tela.
Com as teclas de navegao (, , , ) enquadrar a figura dentro de
um retngulo virtual formado pelos dois cursores da tela representando
os cantos desse retngulo.
Acionar a softkey EXEC
Para exibir a figura original, acionar a softkey [ NORMAL ]
c) Ajustar o quadrante de coordenadas

Alterar o parmetro 6510 para 1 ou 4 para ajustar na tela a origem de

coordenadas no topo ou no encosto da pea respectivamente.
X+
X+
Parmetro
6510 = 1
Parmetro
6510 = 4
Z+
Nota: Ao trmino da simulao desativar a tecla "PRG TEST"
Edio: A (31/08/2008)
151
Z+
RG ASSESSORIA
D39
(19) 3302-0419
operao
13
13 Execuo
Execuo de
de Programas
Programas
Os programas criados, aps testes, podem ser executados de duas maneiras:
Atravs da memria do cnc
Atravs de um carto de memria tipo Carto SRAM, Carto PCMCIA ou Carto Flash.
Execuo de
Programa
Atravs da
Memria do CNC
Procedimento:
Digitar o nome do programa desejado iniciando pela letra "O". Ex.: "O1000"
Acionar softkey [ O SRH ] (seleciona e abre o programa solicitado)
Acionar a tecla RESET para limpar qualquer ao pendente no cnc
Acionar a tecla CYCLE START para iniciar a execuo do programa

Notas:
(1) Para executar o programa bloco-a- bloco acionar a tecla "SINGL BLOCK"
(2) Para interromper momentaneamente a execuo do programa, acionar a
tecla "CYCLE STOP"
(3) Para abortar a execuo do programa, acionar a tecla "RESET".
(4) Os avanos e rotaes podem ser controlados atravs da Chave de
Avano e Chave de Rotao respectivamente.
(5) Se no programa existir blocos com parada opcional "M01", para tornar
ativa essa funo acionar a tecla "OPT STOP"
(6) Se no programa existir cdigos de omisso de bloco ("/"), para tornar ativa
essa funo acionar a tecla "BLOCK DELET"
Edio: A (31/08/2008)
152
RG ASSESSORIA
D40
(19) 3302-0419
operao
13
13 Execuo
Execuo de
de Programas
Programas
Execuo de
Programa
Atravs do
Carto de
Memria
Para utilizar o carto de memria, o canal de comunicao do cnc deve estar

com o parmetro 20 configurado para este propsito. Para ajustar este
parmetro, proceder como segue:
Acionar a tecla MDI
Acionar a softkey [ SETTING ]
Posicionar o cursor em "I/O CHANNEL" e digitar "4"
Procedimento para Execuo do Programa via Carto:

Colocar o Carto na mquina
Neste ponto tem-se duas alternativas por depender do fabricante de mquina:

- Acionar a tecla "DNC", se existir, ou
- Executar uma funo "M" desenvolvida pelo fabricante de mquina para
ativar o modo de execuo via carto (Romi usa "M93"))
Acionar a softkey [ ] at exibir a softkey [ DNC CD]
Acionar a softkey [ DNC CD ] (aparece na tela os programas do carto)
Digitar o nmero do arquivo (coluna da esquerda). Exemplo: "2"

Acionar a softkey [ DNC ST ] (O nome do programa selecionado aparece em

frente de DNC FILE NAME
Acionar CYCLE START para iniciar a usinagem
No trmino da execuo, desativar a tecla "DNC", ou executar a funo "M"
do fabricante para desativao (Romi usa "M94")
Notas:
(1) Para executar o programa bloco-a- bloco acionar a tecla "SINGL BLOCK"
(2) Para interromper momentaneamente a execuo do programa, acionar a
tecla "CYCLE STOP"
(3) Para abortar a execuo do programa, acionar a tecla "RESET".
(4) Os avanos e rotaes podem ser controlados atravs da Chave de Avano
e Chave de Rotao respectivamente.
(5) Se no programa existir blocos de parada opcional "M01", para tornar ativa
essa funo acionar a tecla "OPT STOP"
(6) Se no programa existir cdigos de omisso de bloco ("/"), para tornar ativa
essa funo acionar a tecla "BLOCK DELET"
Edio: A (31/08/2008)
153
RG ASSESSORIA
D41
(19) 3302-0419
operao
14
14 Contagem
Contagem de
de Peas
Peas ee Tempo
Tempo de
de Execuo
Execuo do
do Programa
Programa
Tempos de usinagem e
contagem de peas podem
ser
verificados
neste
comando atravs da pgina
"SETTING (TIMER)" . Esses
dados podem ser zerados na
tela ou em parmetros. A
seqncia abaixo mostra
como proceder:
Contagem de
Peas
Modelo de tela de 5
softkeys para controle
dos Tempos de
Usinagem e Contagem
de Peas
Significado dos Campos:

Parts Total Total acumulado de peas usinadas desde o ltimo
zeramento. Este valor incrementado por um sempre que
a execuo do programa encontra um dos seguintes
cdigos: M02, M30 ou "M" especificado no parmetro 6710
(Romi usa "M76"). Este valor no pode ser zerado na tela,
somente atravs do parmetro 6712.
Parts Required Nmero de peas que se deseja produzir. Este campo
quando configurado com "0" (zero) indica contagem de
peas sem limite. Pode ser ajustado atravs do parmetro
6713.
Parts Count Peas produzidas contadas pelo comando. Este valor
incrementado por um sempre que a execuo do
programa encontra um dos seguintes cdigos: M02, M30
ou "M" especificado no parmetro 6710 (Romi usa "M76").
Este valor pode ser ajustado pelo parmetro 6711.
Nota: Pelo parmetro 6700.0 pode-se definir o modo de contagem de peas:
6700.0 = 0 Contagem de peas pelos cdigos M02, M30 e "M" definido no
parmetro 6710
6700.0 = 1 Contagem de peas somente pelo cdigo "M" definido no
parmetro 6710
Procedimento para Ajustar Nmero de Peas Requeridas e Contadas:
Acionar a tecla MDI
Acionar a tecla "OFFSET SETTING"
Edio: A (31/08/2008)
Pressionar a tecla de paginao "Page " ou "Page " at encontrar a tela

conforme figura acima
Mover o cursor atravs das teclas de navegao (,) para o campo "Parts
Required", digitar o nmero de peas a serem usinadas e pressionar a tecla
"INPUT"
Mover o cursor atravs das teclas de navegao (,) para o campo "Parts
Count", digitar "0" para reiniciar a contagem e pressionar a tecla "INPUT"
154
RG ASSESSORIA
D42
(19) 3302-0419
operao
14
14 Contagem
Contagem de
de Peas
Peas ee Tempo
Tempo de
de Execuo
Execuo do
do Programa
Programa
Tempo de Uso
do Comando e
Tempos de
Usinagem
Significado dos Campos:

Power ON Tempo total que o comando est ligado. Este valor no pode
ser definido neste campo, somente atravs do parmetro
6750.
Operating Time Tempo total de execuo da operao automtica excluindo
as paradas e tempo de "Feed Hold" (Chave de avano
fechada em 0%). Este valor pode ser ajustado somente nos
parmetros 6751 e 6752.
Cutting Time Tempo de corte efetivo na usinagem resultante das
operaes com funes de avano de trabalho como "G01"
e "G02 / G03". Este valor pode ser ajustado somente nos
parmetros 6753 e 6754.
Cycle Time
Tempo de execuo da ltima operao excluindo as

paradas e tempo de "Feed Hold" (Chave de avano fechada
em 0%). Este valor automaticamente ajustado em "0" ao
iniciar a operao automtica pela tecla "Cycle Start" aps o
comando sair do estado de "Reset".
Date and Time Data e Hora atuais. Esses campos podem ser ajustados na
prpria tela.
Procedimento para Ajustar Data e Hora:
Acionar a tecla MDI
Edio: A (31/08/2008)
Pressionar a tecla de paginao "Page " ou "Page " at encontrar a tela

conforme figura abaixo
Mover o cursor atravs das teclas de navegao (,) para o campo "Data ",
digitar a data atual e pressionar a tecla "INPUT"
Mover o cursor atravs das teclas de navegao (,) para o campo "Time",
digitar a hora atual e pressionar a tecla "INPUT"
155
RG ASSESSORIA
D43
(19) 3302-0419
operao
15
15 Transmisso
Transmisso de
de Dados
Dados
A transmisso de dados compreende as operaes de carregamento e salvamento de programas,
corretores de ferramentas e parmetros de mquina. Essa transmisso pode ser feita atravs da Porta
Serial RS-232, Carto PCMCIA ou Rede Ethernet (ver B14 a B18 Comunicao PC / CNC)
15.1
15.1 -- Transmisso
Transmisso via
via Porta
Porta Serial
Serial RS-232
RS-232
Configurao
dos Parmetros
de Transmisso
de Dados
Procedimento:

Acionar a tecla MDI.

Acionar a tecla SYSTEM
Acionar a softkey [ ] at exibir [ ALL I/O ]
Acionar a softkey [ ALL I/O ]
(a pgina de configurao de transmisso ser exibida ver figura abaixo)
Configurar os parmetros de transmisso conforme desejado, observando :
- I/O CHANNEL = 1 Aplicado na comunicao RS-232
- I/O CHANNEL = 4 Aplicado na comunicao com Carto PCMCIA
Nota: Os valores de BAUDRATE, STO BIT, PUNCH CODE e INPUT CODE
devem estar compatveis entre os dois equipamentos (PC e CNC)
Carregar um
Programa
do PC no CNC
Edio: A (31/08/2008)
Procedimento:
Preparar o PC ou outro equipamento para transmitir o programa.
Digitar "O" e o nmero do programa desejado. Exemplo: "O1000"
Nota: Se nenhum nmero de programa especificado, o nmero definido no
cabealho dentro do programa ser assumido.
Acionar a softkey [ ]
Acionar a softkey [ READ ]
Acionar a softkey [ EXEC ] (aparece "LSK" piscando no canto direito)
Acionar equipamento de transmisso
156
RG ASSESSORIA
D44
(19) 3302-0419
operao
15
15 Transmisso
Transmisso de
de Dados
Dados
Salvar um
Programa
do Diretrio do
CNC no PC
Procedimento:
Preparar o PC ou outro equipamento para receber o programa.
Acionar a softkey [ PUNCH ]
Acionar a softkey [ EXEC ]
Salvar todos os
Programas do
Diretrio
do CNC no PC
Procedimento:
Digitar "O-9999"
Carregar os
Corretores de
Ferramenta
Procedimento:
Acionar a softkey [ READ ]
Acionar equipamento de transmisso
do PC no CNC
Salvar os
Corretores de
Ferramenta
do CNC no PC
Edio: A (31/08/2008)
Procedimento:
157
RG ASSESSORIA
D45
(19) 3302-0419
operao
15
15 Transmisso
Transmisso de
de Dados
Dados
15.2
15.2 Operaes
Operaes com
com Carto
Carto de
de Memria
Memria
Formatar Carto
de Memria
Procedimento:

Visualizar
Contedo do
Carto de
Memria
Acionar a tecla MDI

Acionar a tecla SYSTEM
Acionar o softkey [ PMC ]
Acionar o softkey [ I/O ]
Acionar o softkey [ MCARD ]
Acionar o softkey [ FORMAT ]
Acionar o softkey [ EXEC ]
Procedimento:


Acionar a softkey [ ] at aparecer a softkey [ CARD ]
Acionar a softkey [ CARD ]
Nota: Caso haja muitos arquivos no carto, pressionar a tecla de paginao

"Page " ou "Page " para visualizar os outros arquivos.
Buscar um
Arquivo no
Carto de
Memria
Procedimento:

Apagar um
Arquivo no
Carto de
Memria
Procedimento:

Edio: A (31/08/2008)
Acionar a tecla EDIT.

Acionar a tecla PROG.
Acionar a softkey [ ] at exibir [ CARD ]
Acionar a softkey [ F SRH ]
Acionar a softkey [ DEF. F ]

Acionar a softkey [ ] at exibir CARD
Acionar a softkey [ DELETE ]
Acionar a softkey [ DEF. F ]
158
RG ASSESSORIA
D46
(19) 3302-0419
operao
15
15 Transmisso
Transmisso de
de Dados
Dados
15.2
15.2 Operaes
Operaes com
com Carto
Carto de
de Memria
Memria (continuao)
(continuao)
Salvar um
Programa
do Diretrio do
CNC no Carto
de Memria
Procedimento A (Direto do Diretrio):

Acionar o softkey [ PRGRM ] se estiver na memria do Carto
Acionar o softkey [ DIR ] para exibir o diretrio do cnc
Acionar o softkey [ ] at exibir [ PUNCH ]
Acionar o softkey [ PUNCH ]
Procedimento B (Atravs do Programa Aberto na Pgina de Edio):
Acionar o softkey [ PRGRM ] se estiver na memria do Carto
Acionar o softkey [ DIR ] para exibir o diretrio do cnc
Pressionar a tecla de cursor " " para abrir o programa
Acionar o softkey [ ] at exibir [ PUNCH ]
Acionar o softkey [ PUNCH ]
Edio: A (31/08/2008)
159
RG ASSESSORIA
D47
(19) 3302-0419
operao
15
15 Transmisso
Transmisso de
de Dados
Dados
15.2
15.2 Operaes
Operaes com
com Carto
Carto de
de Memria
Memria (continuao)
(continuao)
Carregar um
Programa
do Carto de
Memria para o
Diretrio do CNC
Procedimento A (Atravs do Nmero do Arquivo):

Acionar a softkey [ ] at exibir [ CARD ].
Acionar a softkey [ CARD ].
Acionar a softkey [ OPRT ].
Acionar a softkey [ F READ ].
Digitar o nmero do programa existente no carto (coluna da esquerda).
Exemplo: "5"
Acionar a softkey [ F SET ].
Digitar o novo nmero com que o programa ser carregado no cnc.
Exemplo: 1234 (programa ser carregado como "O1234")
Acionar a softkey [ O SET ].
Acionar a softkey [ EXEC ].
Procedimento B (Atravs do Nome do Arquivo):

Acionar a softkey [ ] at exibir [ CARD ].
Acionar a softkey [ CARD ].
Acionar a softkey [ OPRT ].
Acionar a softkey [ N READ ].
Digitar o nome do programa existente no carto (coluna do meio).
Exemplo: "PECA P54321" ou "O0002"
Acionar a softkey [ F NAME ]
Digitar o nmero com que o programa ser carregado no cnc
Exemplo: 1234 (programa ser carregado como "O1234")
Acionar a softkey [ O SET ]
Edio: A (31/08/2008)
160
RG ASSESSORIA
D48
(19) 3302-0419
operao
16
16 Alterao
Alterao de
de Parmetros
Parmetros de
de Mquina
Mquina
Todo cnc possui um infinidade de parmetros que ajustam o comportamento de vrios elementos
mecnicos, eletrnicos e de software da mquina. Geralmente so agrupados por categoria, como:
Sistema de Coordenadas;
Acelerao / Desacelerao dos Eixos (servo-motores);
Comunicao de Dados;
Avano dos eixos e Rotao do Eixo-rvore;
Programao;
Simulao Grfica;
Aparncia do Painel;
Modos de Execuo;
Etc...
Alterao de
Parmetros de
Mquina
Procedimento:
Acionar a tecla MDI
Acionar a softkey [ SETING ]
Posicionar o cursor em PARAMETER WRITE (PWE)
Digitar: 1
Caso ocorra um alarme acionar simultaneamente as teclas CAN + RESET
Acionar tecla SYSTEM
Digitar o n do parmetro desejado. Ex: "6510" (parmetro do grfico)
Acionar a softkey [ NO. SRH ]
Quando necessrio, posicionar o cursor no bit a ser alterado
Entrar com a alterao
Acionar tecla INPUT
Notas:
(1) A alterao de parmetros influi significativamente no devido
funcionamento da mquina, inclusive com riscos de coliso. Portanto,
mudanas de parmetros devem ser feitas criteriosamente e
cuidadosamente somente se necessrias.
(2) Aps alterao de um parmetro, voltar o PARAMETER WRITE
(PWE)" em "0" e pressionar a tecla INPUT.
(3) Determinados parmetros requerem que a mquina seja desligada e
religada.
Edio: A (31/08/2008)
161

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RG ASSESSORIA

O contedo deste manual de propriedade exclusiva da

Todo cuidado foi tomado para assegurar os dados

responsabilizamos por eventuais erros ou omisses que

Manual elaborado por:

Fundamentos Bsicos do Comando Numrico

O objetivo desse manual fornecer dados programao e operao de

todos, sucesso nesta empreitada!

Fundamentos Bsicos do Comando Numrico

Torre Traseira e Torre Dianteira

Ponto de Referncia da Mquina (ZERO-MQUINA)

Ponto de Referncia da Pea (ZERO-PEA ou ZERO-PROGRAMA)

Ponto de Referncia da Ferramenta

Ponto de Referncia da Torre

Sistema de Coordenadas de Trabalho

Princpio das Coordenadas Cartesianas

Distncia entre Dois Pontos

Quadrantes do Sistema de Coordenadas

Coordenadas Absolutas e Coordenadas Incrementais

6 Compensao de Raio da Ferramenta

Armazenamento de Dados Externos

Adaptadores para Carto CompactFlash

Comunicao via Rede Ethernet

Transmisso de Dados via Porta Serial RS-232

Fundamentos Bsicos do Comando Numrico

O movimento rotacional do servo-motor controlado pelo

Determinados motores tm dupla

Eixos de uma mquina semi-complexa

Fundamentos Bsicos do Comando Numrico

Sistema de Acionamento de Rotao e Controle

Fundamentos Bsicos do Comando Numrico

Fundamentos Bsicos do Comando Numrico

Avano de 143,674 mm/min [500 mm/min x sen(

Avano de 478,913 mm/min [500 mm/min x cos(

Fundamentos Bsicos do Comando Numrico

Ponto de Referncia da Mquina

Fundamentos Bsicos do Comando Numrico

Os fabricantes de mquina geralmente adotam uma posio que facilita o

Tipos existentes de Torre

Fundamentos Bsicos do Comando Numrico

Pgina Coordenadas de Trabalho

Ponto de Referncia da Placa

Os valores de configurao de EXT X/Z, G54 e G55 so

Fundamentos Bsicos do Comando Numrico

Obs.: O sinal negativo ou positivo introduzido na

(2) O sinal positivo no deve ser declarado

Todo movimento da ponta da ferramenta

Fundamentos Bsicos do Comando Numrico

Fundamentos Bsicos do Comando Numrico

Ponto na pea assumido como sendo um

Nota: Essa origem est plenamente

Fundamentos Bsicos do Comando Numrico

Tabela de Corretores de Desgaste

Fundamentos Bsicos do Comando Numrico

- Sistema de Coordenadas de Trabalho

G00 X100 Z-50

- Posicionamento Rpido em X/Z

G01 X90 F0.1

- Posicionamento Rpido em Z considerando o Segundo Corretor