Análise Estrutural 1

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Disciplina: Anlise Estrutural 1

Descrio do Programa:

1. Reviso:
Esforos simples, vinculaes, reaes de apoio, equaes de
equilbrio, diagramas de esforos em vigas isostticas.

2. Diagramas de esforos em estruturas isostticas planas:


Vigas gerber, prticos, trelias, arcos, grelhas.

3. Clculo de deslocamentos em estruturas isostticas


Teoremas de energia, Princpio dos Trabalhos Virtuais.

4. Linha de influncia em estruturas isostticas (vigas Gerber


e prticos planos)

BIBLIOGRAFIA BSICA:
SORIANO H. L., Esttica das Estruturas, Ed. Cincia Moderna, 1ed.
2007.
ALMEIDA M. C. F. Estruturas Isostticas, Ed. Ofic. de Textos, 1ed., 2009.
MACHADO Jr. E. F. Introduo Isosttica EdUSP, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMARAL, O.C. Estruturas isostticas. Belo Horizonte: UFMG, 1977.
ROCHA, A.M. Teoria e prtica das estruturas: isosttica e isogeometria. v.
1. Rio de Janeiro: Cientfica, 1973.
CAMPANARI, F. Teoria das estruturas. v. 1 Rio de Janeiro: Guanabara
Dois, 1975.
BORESI, A.P.; SCHMIDT, R.J. Esttica. So Paulo: Thomson, 2003.
FONSECA, A. Curso de mecnica. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico,
1972. 2 v.
GORFIN, B. Estruturas isostticas. Rio de Janeiro: LTC, 1978.
KISELEV, V. Structural mechanics. Moscou: Mir, 1972.
POLILLO, A. Mecnica das estruturas. Rio de Janeiro: Cientfica, 1973.
SCHIEL, F. Introduo resistncia de materiais. So Paulo: Harper &
Row do Brasil, 1984.
SUSSEKIND, J.C. Curso de anlise estrutural: estruturas isostticas. v.1.
So Paulo: Globo, 1981.

AVALIAES
1 AVALIAO: 01/04/20101 VALOR: 2,5 PONTOS
CONTEDO: - Vigas gerber,
- Prticos
2 AVALIAO: 13/05/2011 VALOR: 2,5 PONTOS
CONTEDO: - Trelias, Arcos, grelhas
3 AVALIAO: 10/06/2011 VALOR: 2,5 PONTOS.
CONTEDO: - Teoremas de energia,
- Princpio dos Trabalhos Virtuais;
4 AVALIAO: 01/07/2011 VALOR: 2,5 PONTOS.
CONTEDO: Linhas de influncia em estruturas isostticas
ATENDIMENTO: 2 de 13:10 s 14:50; 4 de 08:00 s 9:40

Durante a prova, no poder usar celular, ir ao banheiro, nem sair


para tomar gua (portanto, se previnam!)

INTRODUO
Projeto de Edificaes
1

Projeto Arquitetnico

Projeto Estrutural

Projeto de Fundaes

Projeto de Instalaes

Estrutura
Parte Resistente da Edificao
Vigas

Pilares

Lajes

DEFINIO DE ESTRUTURAS
a parte da obra com a finalidade de absorver as
aes a ela submetidas de forma eficiente e econmica
transmitindo-as ao solo (atravs da fundao) e, ainda
dando forma ao modelo arquitetnico idealizado.

Funo da Estrutura

Garantir a forma espacial


idealizada para a construo, e
assegurar sua integridade pelo
perodo de tempo que se julga
necessrio

DEFINIO DE ENGENHARIA DE
ESTRUTURAS

O que
Engenharia de
Estruturas ?

o estudo do comportamento dos elementos


estruturais e suas relaes de modo a obter como
produto final uma estrutura eficiente e segura.

Aspectos Gerais do Projeto Estrutural


1o Passo

Determinao dos Esforos


Solicitantes da estrutura

Disciplinas: Anlise
de Estruturas 1 e 2

2o Passo

Determinao da Resistncia
da Estrutura

Disciplinas: Estruturas
em Concreto,
Estruturas em ao,
Estruturas em madeira

Estimada em funo das dimenses, da forma e


do material dos elementos estruturais
Resistncia
da Estrutura

>

Solicitao

Resistncia
da Estrutura

<

Solicitao

Ok !
Perigo Colapso
da Estrutura

Se a estrutura no segura ...

ANLISE ESTRUTURAL
(Disciplinas: Anlise Estrutural 1 e 2)

Tem por objetivo obter os valores dos esforos e


deslocamentos de uma estrutura, os quais so obtidos
aplicando os conceitos da Teoria das Estruturas
Isostticas e Hiperestticas.
10 Passo
Geometria da Estrutura
Arquitetura
Vnculos

Materiais

Aes

Sistema Estrutural

Anlise Estrutural
(Disciplinas: Anlise Estrutural 1 e 2)

20 Passo
Definio dos Carregamentos
Peso Prprio

Sobrecarga

Vento

Equipamentos

30 Passo
Anlise da Estrutura
Esforos

Deslocamentos

Diagrama de
momentos fletores

Reaes de apoio

Conhecidos os esforos solicitantes, faz-se o dimensionamento da


estrutura (verifica se as dimenses dos elementos estruturais e a
resistncia do material que os constitui, so capazes de resistir aos
esforos; em caso negativo, aumenta-se as dimenses dos
elementos e/ou a resistncia do material constituinte. Calculam-se
novamente os esforos e verifica se a estrutura resiste aos esforos)
40 Passo

Dimensionamento Estrutural
(Disciplinas: Estruturas de ao, concreto ou madeira)

Aplicao dos conceitos de Resistncia dos Materiais para o


material particular
Segurana

Resistncia Solicitao

Conforto

Limitar Deslocamentos

Dimensionamento

Deve-se garantir que a estrutura suporte de forma segura,


estvel e sem deslocamentos excessivos todas as solicitaes
que estar sujeita durante sua execuo e utilizao.

MDULO I
-REVISO:
Momento de uma fora em relao a um ponto
Equaes de equilbrio,
Vinculaes,
Reaes de apoio,
Esforos simples,
Diagramas de esforos em vigas isostticas.

Momento de uma fora em relao a um ponto


Caso Tridimensional:
r
i
r
r
r
M 0 = r F = rx

r
j
ry

r
k
r
r
r
rz = M x i + M y j + M z k

Fx

Fy

Fz

r
M0

r
r

r
F

r
M0

r
My j

r
M xi

r
M zk

M x = ry Fz rz Fy

M y = rz Fx rx Fz

M z = rx Fy ry Fx

Mx: tendncia de girar em torno de x


My: tendncia de girar em torno de y
Mz: tendncia de girar em torno de z

z
Mo: momento em relao a origem O, da fora aplicada em A.
Sentidos de Mx My Mz : regra da mo direita
Sentido anti-horrio: positivo

Momento de uma fora em relao a um ponto

o ngulo entre r e F

M 0 = rFsen = Fd

d a distncia perpendicular

linha de ao da fora
Caso Tridimensional:
r
r r
r
M B = rA / B F = BA F
r
F

r
rA / B

MB: momento em relao a um ponto


qualquer B, da fora aplicada em A.

EQUILBRIO DE ESTRUTURAS TRIDIMENSIONAIS




Em um determinado ponto de uma estrutura tridimensional,


pode-se ter 6 movimentos: 3 de translao nas direes x, y e z
e 3 rotaes em torno dos eixos x, y e z.
6 Equaes de Equilbrio: 6 condies para a estrutura estar em
equilbrio:
-As somas das foras nas direes x, y e z devem ser nulas

=0

=0

=0

-As somas dos momentos em torno dos eixos x, y, e z devem


ser nulos:

=0

=0

=0

MOMENTOS EM UMA ESTRUTURA PLANA


EXEMPLOS: VIGAS E PRTICOS
PLANOS - so estruturas definidas no
plano (x,y) e sujeitas a foras aplicadas
no plano (x,y)
y
Para a seo S:
z

Y
X

O momento em torno do eixo y nulo,


pois Fz = rz =0
M y = F z rx + F x rz = 0
O momento em torno do eixo x nulo
pois Fz = rz =0
M x = F z r y + F y rz = 0
H apenas momento em torno do eixo z, perpendicular ao plano da
figura: M = M z = rx Fy ry Fx
perpendicular fora F

ou M = Fd onde d a distncia

EQUILBRIO DE UMA ESTRUTURA PLANA




H foras apenas nas direes x e y e momentos apenas em


torno do eixo z (eixo perpendicular ao plano), logo:
Mx =0

Fz = 0

=Mz

=0

Momento em torno do eixo z, em relao


a um ponto qualquer A da estrutura

A estrutura estar em equilbrio se:

=0

Obs: a condio
estrutura

=0

=0

3 equaes de equilbrio

= 0 deve ser verificada para qualquer ponto da

Reaes (foras de vnculo) numa estrutura




Aes externas conhecidas


foras ou qualquer outro tipo
de ao que cause deformao na estrutura. Exemplos: peso
do corpo, vento, variao de temperatura, movimento do solo
sobre o qual a estrutura est apoiada (recalque), foras
decorrentes do tipo de utilizao da estrutura (peso de
paredes, equipamentos, etc)
Foras externas desconhecidas
reaes ou foras de
vnculos. Atravs dessas foras o solo e/ou outros corpos
impedem que a estrutura se translade ou sofra rotao,
obrigando-a a permanecer na mesma posio. As reaes
ocorrem nos pontos da estrutura onde a mesma vinculada
(tem contato) com o solo ou outro corpo.
Reaes

incgnitas do problema

H uma reao incgnita na direo de cada movimento impedido

Reaes (foras de vnculo) numa estrutura plana


1. Apoio mvel (1 gnero)
Impede apenas 1 movimento de
translao (a reao tem linha de ao conhecida).
Exemplos

Permite o giro e o deslocamento


horizontal da barra

Ry

Impedem o
movimento vertical
Reao: Ry

Reaes (foras de vnculo) numa estrutura plana


2. Apoio fixo (2 gnero)
Impede a translao em todas as
direes, mas no impede rotao. (a reao no tem linha de
ao conhecida). Exemplos
Rx

Ry

Permite o giro da barra

Impedem o
movimento vertical e
horizontal
Reaes: Rx e Ry

3. Engaste (3 gnero)

Impede movimentos de translao e


rotao
Rx
Mz
Ry

Reaes: Rx, Ry e MZ

ENGASTAMENTO

Impede a barra de girar e de se deslocar

Representao dos apoios nas estruturas:

(Impede deslocamento vertical)

A
RA

B
Apoio mvel (Impede deslocamento horizontal)

Reaes (foras de vnculo) numa estrutura plana


Representao:
a)Viga em balano engastada na
extremidade:
Rx

b)Viga bi-apoiada
Rx

engaste

Exemplo:
dente Gerber

Ry

Ry

Apoio
fixo

Ry

Apoio
mvel

Representa um apoio fixo (uma


viga est se apoiando na outra)

VNCULOS EM ESTRUTURAS TRIDIMENSIONAIS




Em um determinado ponto de uma estrutura tridimensional,


pode-se ter 6 movimentos: 3 de translao nas direes x, y e z
e 3 rotaes em torno dos eixos x, y e z.
O n de reaes incgnitas em um vnculo pode variar de 1 a 6,
dependendo de quantos desses 6 movimentos estiverem
impedidos. Ter uma reao incgnita na direo de cada
movimento impedido. Por exemplo, em engaste (todos os
movimentos so impedidos), tm-se como reaes: Rx, Ry, Rz,
Mx, My, Mz.
6 equaes de equilbrio
Atravs das equaes de equilbrio, calculam-se as reaes nos
vnculos, que so as foras incgnitas do problema.

CLCULO DAS REAES EM ESTRUTURAS


PLANAS
A estrutura estar em equilbrio se:

=0

=0

=0

3 equaes de equilbrio

Atravs das equaes de equilbrio, calculam-se as reaes nos


vnculos, que so as foras incgnitas do problema.
ESTRUTURA ISOSTTICA

N de reaes incgnitas = N de
equaes de equilbrio

O n de vnculos que a estrutura possui,


apenas aquele necessrio para impedir
seu movimento ( a estrutura no se
movimenta)

EQUILBRIO DE ESTRUTURAS
ESTRUTURA HIPOSTTICA

N de reaes incgnitas < N de


equaes de equilbrio
O n de vnculos que a estrutura possui menor que aquele
necessrio para impedir seu movimento ( a estrutura se movimenta)
Exemplo:

Movimento horizontal
no est impedido!

ESTRUTURA HIPERESTTICA

N de reaes incgnitas >N de


equaes de equilbrio
O n de vnculos que a estrutura possui
maior que aquele necessrio para impedir seu
movimento ( a estrutura no se movimenta)
O clculo ser visto em anlise estrutural 2

EQUILBRIO DE ESTRUTURAS
ATENO: pode acontecer do n de vnculos ser igual ao n de
equaes de equilbrio, porm eles no serem suficientes para impedir
que a estrutura se movimente. Nesse caso, diz-se que a estrutura est
vinculada de forma ineficaz ( alguma das equaes de equilbrio no
satisfeita. Exemplo:
A equao Fx =0 no satisfeita (a
menos que a soma das componentes
em x das foras externas aplicadas se
anulem). A trelia pode se movimentar
horizontalmente. Uma das reaes
verticais no poder ser determinada.

CLCULO DAS REAES DEVIDO A


CARGAS DISTRIBUDAS
Para determinar as reaes da viga, substitui a carga distribuda p
por uma carga concentrada P de mdulo igual rea A (P = A) e cuja
linha de ao passa pelo centride da rea A.

A
RH

P=A
B

RH

Rv

Rv

O
x

Rv

A: rea definida pela carga distribuda p


x : Coordenada x do centride da rea A

D
Rv

ESFOROS SIMPLES
Seja um corpo em equilbrio sujeito a um conjunto de foras. Se
separarmos o corpo em duas partes (A e B) atravs de um corte
qualquer, para que cada parte permanea em equilbrio
r devem
r
aparecer no CG da seo do corte foras internas ( F e m )
equivalentes parte que foi retirada. Assim cada parte fica em
equilbrio separadamente.
Fy

PARTE A
(em equilbrio)
C
Fz

r
F

Fx

r
m

m
C: CG da seo do corte
Fx, Fy, Fz :componentes
de F em x, y e z

r
F : vetor da fora resultante no
CG, devido parte que foi
retirada

ESFOROS SIMPLES
r
So obtidos decompondo a fora F

r
e o momento m que atuam no

CG da seo S do corte em 2 componentes: uma perpendicular ao

r
r
plano do corte (fora N e momento T ) e outra no plano do corte
r
r
(fora Q e momento M ).
DECOMPOSIO DA FORA

r
F
C

r
N
Seo S

r
Q

DECOMPOSIO DO MOMENTO

r
m
C

r
T

v
M

Seo S

ESFOROS SIMPLES
r r r r
Esforos simples atuantes na seo S
N Q T M
r
F
C

r
m

r
Q

r
N

r
T

v
M

Seo S

Seo S

Clculo dos esforos em uma seo S qualquer da estrutura:


Pode ser feito reduzindo as foras da esquerda para o CG da seo
na parte B ou reduzindo as foras da direita para o CG da seo na
parte A (escolhe-se o lado que der menos trabalho para calcular).
Pelas foras da
esquerda:

F1
F2

RH
Rv

Pelas foras da
direita:

F1

F2

S
Rv

ESFOROS SIMPLES
r
1. ESFORO NORMAL ( N )
Sejam 2 sees quaisquer separadas de uma distncia infinitesimal ds:

r
N

dS

r
N

CG

r
N

Seo S

r
N > 0: trao

a soma de todas as componentes, na direo


normal seo, das foras externas que atuam
em um dos lados da seo (esquerdo ou direito).

r
Efeito de N : variar a distncia que separa as sees,

permanecendo as mesmas paralelas (provoca um


movimento da seo na direo normal mesma)

r
N < 0: compresso

dS

r
N

CG

r
N

Seo S

dS

r
N

CG

r
N

Seo S

r
2. ESFORO CORTANTE ( Q )
Sejam 2 sees quaisquer separadas de uma distncia infinitesimal ds:

r
Q

r
Q

dS
C

a soma de todas as componentes, sobre o


plano da seo, das foras externas que atuam
em um dos lados da seo (esquerdo ou direito).

r
Q

Efeito de

Seo S

r
Q : provoca um deslizamento de uma

seo em relao outra, ou seja, provoca um corte


Ao invs de calcular
componentes

r
Q

r
Q

r
eQ

pode calcular suas


(sendo y e z eixos

ortogonais definidos no plano da seo)

r
Q

r
z Q
y

r
C Q

r
2. ESFORO CORTANTE ( Q

r
Sentidos positivos de Q

r
eQ

Conveno de sinais:
Se calculadosrpelas foras
da
r
esquerda
Qz > 0 e Qy > 0
quando tiverem os sentidos
positivos dos eixos z e y.

r
Q

ds

r
Q

F1
F2

r
Q

z
y
y

r
Q

RH
Rv
F1

Se calculados
r pelas rforas da
direita
Qz >0 e Q >0 quando
tiverem os sentidos contrrios aos
eixos z e y.
y

F2

S
Rv

r
3. MOMENTO TOROR ( T )
Sejam 2 sees quaisquer separadas de uma distncia infinitesimal ds:
r
r
Sentidos negativos de T
Sentidos positivos de

dS

dS

r
T
r
T

r
T

Seo S

r
T

r
T

Seo S

a soma de todas as componentes de momentos, em relao


ao eixo normal seo definido no CG, das foras externas
que atuam em um dos lados da seo (esquerdo ou direito).

r
Efeito de T

: provoca uma rotao relativa das duas sees em


torno de um eixo perpendicular s sees e que passa pelo CG, ou
seja, torce a pea.

r
4. MOMENTO FLETOR ( M )
Sejam 2 sees quaisquer separadas de uma distncia infinitesimal ds:
dS

r
M
r
M

r
F

r
F

CG

Seo S

r
F

r
F
binrio de
foras

dS

r
M

r
M

no plano

r
M

a soma de todas as componentes de momentos, sobre o


plano da seo e em relao ao CG, das foras externas que atuam
em um dos lados da seo (esquerdo ou direito).

r
Efeito de M : provoca uma rotao da seo em torno de um eixo
situado no seu prprio plano; provoca um alongamento em uma parte
da seo e um encurtamento na outra parte
flete a pea

r
4. MOMENTO FLETOR ( M ) (cont.)
r
r
Ao invs de calcular M pode calcular suas componentes M

r
e M

(sendo y e z eixos ortogonais definidos no plano da seo)

r
M

v
M
r
M

y
z

r
M
y

v
M

r
M

Traciona as fibras superiores e


comprime as fibras inferiores

Traciona as fibras da frente e


comprime as fibras de trs

r
Sinal de M

r
M

Muitas vezes no se define um sinal para o momento


fletor, calcula-se o mdulo e informa quais as fibras
tracionadas.
Exemplo: M = 8kNm (traciona fibras superiores)

ESTRUTURAS PLANAS CARREGADAS NO PRPRIO PLANO


EXEMPLOS: VIGAS E PRTICOS
PLANOS
estruturas definidas no
plano (x,y) e sujeitas a foras aplicadas
no plano (x,y)

Y
X

y
Para a seo S: z
M

= 0

=T = 0

No tem carga na direo z

Qz = 0

H cargas na direo x

N 0

H cargas na direo y

Qy 0

ESFOROS NUMA SEO QUALQUER

N, MZ = M e Qy = Q

Diagrama de momento fletor (DMF): representa a


variao do momento fletor ao longo da estrutura
(desenha o diagrama no lado tracionado da barra)
Conveno de sinais do momento fletor em estruturas planas:
Em vigas:
Em prticos planos
considera momento positivo
se traciona as fibras inferiores

Mmx >0

Mmx <0

DMF

DMF

considera momento positivo se


traciona as fibras internas

ESTRUTURAS PLANAS CARREGADAS NO PRPRIO PLANO


ESFOROS NUMA SEO QUALQUER

N, M e Q

SENTIDOS POSITIVOS DOS ESFOROS:

Se calculados pelas foras


da esquerda

ds
y

F1

F2

RH
Rv

M
N

M
N

Se calculados pelas foras


da direita
F1

F2

S
Rv

ESTRUTURAS PLANAS CARREGADAS NO PRPRIO PLANO


Y

S1

S3

z
X

S2

Sentidos positivos
dos esforos

ds
z

SEO S1:
ds

SEO S2:

M
Y

Q
M

ds

SEO S3:

N
Q

Q
M

A barra representada por seu eixo


Adota o eixo x na direo do eixo da barra e o eixo y para cima
(olhando por dentro do prtico)
No clculo dos esforos olha cada barra de tal modo que fiquem
horizontais e aplica a conveno de sinais

DIAGRAMAS DE ESFOROS NORMAL E


CORTANTE
Diagrama de esforo normal (DEN)
Diagrama de esforo cortante (DEQ)
No importa de qual lado da barra desenha os diagramas
DEN e DEQ, o importante indicar o sinal do esforo:
positivo ou negativo.
Conveno
q

ds

B
RV = qL/2

+
qL/2

Em B (pela direita): Q=RVB


Q = - RVB

RV = qL/2

DEQ
qL/2

M
N

M
N

Em A (pela esquerda): Q=RVA


Q = RVA

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