Luz Que Vem Do Leste 3 (Português)
Luz Que Vem Do Leste 3 (Português)
Luz Que Vem Do Leste 3 (Português)
quevemdo
LESTE
VOLUME
LUZ .
quevemdo
LESTE
MENSAGENS ESPECIAIS
ROSACRUZES
ISBN-85-317-0075-2
Terceiro Volume
TERCEIRO VOLUME
fN D IC E
197
tente preocupagao com as condigoes sociais de todos os povos, a luta obstinada pela paz m undial, a eliminagao da pobreza e da fome e a participagao nas diretrizes da propria
educagao para melhoria de suas possibilidades profissionais.
A Era de Aqudrio ser excitante, estim ulante, excessivam ente criativa e exigira a participagao intensa de cada um
de nos.
Ainda hoje, tem os m antido uma falsa pretensao com respeito ao nosso sistema solar, considerando ser a Terra o unico lugar habitado do Universo. A astronom ia demonstra-nos
que o Sol nao passa de uma estrela com um , como tantas
outras que existem em nossa galaxia, banal, m ediocre ate.
Comparada com as estrelas de m aior brilho do cu, o Sol d
um a estrela de quinta grandeza, em torno da qual gira nosso
sistema planetario, tam bem m ediocre no sentido cosmogonico. E a nossa Terra, com apenas 25 mil anos de civilizagao
conhecida, que nem sequer conseguiu dom inar o conheci
m ento sobre os 144 elem entos quim icos, que entram em
sua composigao, como classificd-la? Qualquer sistema plane*
tario que tivesse um planeta com quatro ou cinco mil anos
de uma civilizagao mais antiga que a nossa, estaria m uito
mais desenvolvido que a Terra, simplesmente considerando
a evolugao natural. Nossa civilizagSo esta com pletando a
primeira volta em torno das faixas do zodiaco, e praticam ente tudo o que tem os em matdria de evolugao data dos
ultimos cem anos ou menos.
Retornam os a outra Era de A q u in o e dentro de poucos
anos estaremos conhecendo nossos irmaos do Universo, nao
s6 atravds de suas visitas a Terra, como tam bem por meio de
nossas viagens siderais.
A PEDRA FILOSOFAL
por
CONSCIENCIA MfSTICA
por
olocada face a face com a consciencia m istica, a mentalidade m odem a se confunde, nao compreende essa
consciencia e, afogada no etem o jogo das ambigoes, contenta-se com suas conseqiiencias utilitarias, desprezando o mistico que se recolhe a solidao e o definindo como ocioso,
porque tal m entalidade so admite o trabalho turbulento,
ruidoso, e so compreende o que ouve, o que lhe fere os ouvidos.
em si mesmo, nao tentando eliminar as causas, mas superando-as, com diferente sensibilidade.
O m istico modela o exterior e, com isto, liberta a alma,
supera tu d o , porque transcende o m undo material. na
consciencia que estao as mais profundas realidades e as mais
amplas possibilidades da vida. Nossa ignorancia pode ser to
tal, mas na consciencia j esta o germe de to d o o desenvol
vim ento. Se qualquer coisa se m anifesta no m undo exterior,
desponta sempre daquele mistdrio interior, a mente.
Se o divino desce a terra e atrav^s da consciencia e cada
um de n6s traz em si essa unidade que se chama Eu In te
rior , essa sintese que se chama consciencia. A consciencia
o que de mais vivo tem os em n6s e ela 6 tao vasta que nao
conhecemos seus limites, os quais se abismam em camadas
profundas que desconhecemos e as vezes nem ousamos sondar. Essa consciencia se desenvolve e se transform a continuam ente em nds, e estd sempre presente. Nao a vemos e,
no entanto, nossas mais fntimas sensagoes e emogoes, como
alegria e dor, estao nela e nao no exterior. Nossa parte mais
vital e im portante se encontra nesse imponderdvel.
Esse centro estabelece contato com tudo o que o cerca e,
apesar disto, permanece sempre distinto, gigantesco e indestrutivel.
0 espirito hum ano, entao, deve se projetar alm das barreiras que hoje o lim itam , alm das dimensoes do que hoje
concebe. Temos o dever de arrancd-lo a sua ordem de vibragoes voltada para os objetivos m undanos e projeta-lo com
toda sua potencialidade para outra ordem de vibragoes que
se elevam, superam e rom pem os espagos inflnitos, para a
fusao com o supremo ritm o do universo.
LIBERALIDADE DO C0SMICO
por
bengaos e elevar uma prece silente ao Cosmico por suas ddivas? Quantas vezes os pais de uma crianga sadia deixam de
pensar em sua felicidade e agradecer a Deus por Sua dadiva
de amor? Quantas vezes o empresdrio ou o hom em de negocios m urm ura um a prece ao Poder Interior pela orientagao
que o auxiliou a alcangar os pindculos em suas atividades?
Infelizm ente, nao m uitas. Insatisfeitos com a felicidade do
m om ento, as pessoas estao avidas por mais e mais.
Devemos ser gratos pela inspiragao que nos impulsiona as
mais elevadas realizagoes, conscientizando-nos de que a vida
nao constitui algo que nos devido, mas, ao contrario, uma
dadiva que Deus nos perm ite desfrutar. Sua sabedoria criou
as maravilhas do Universo, para que elas possam estimular
em nosso interior ecos de sonhos esquecidos. Deus colocou
ao nosso alcance as dadivas da saude, do am or, da paz e da
felicidade, porem o hom em , em sua busca egoista e incessante, nao faz um a pausa para ser verdadeiramente grato.
Ele quer mais, mais e mais, e m urm ura suas preces apenas
com os ldbios e nao com o coragao. Deus, todavia, nao pode
ser iludido. Ouve aqueles que com gratidao e honestidade
nao Lhe demandam mais. 0 Cosmico nos concede a bengao
da inteligencia, para compreendermos que ela propria esta a
nossa disposigao. Seria m uito pedir que avaliassemos nossa
vida sob esta luz e verifictfssemos quantas coisas temos para
sermos gratos, e entao orassemos em silencio, com as pala
vras que poderiam brotar de nosso coragao, com o amor
que deveriamos sentir por nos ter sido concedida a dadiva
da vida?
Assim, entao, estaremos preparados para a experiencia
mi'stica que e bem diferente da intuigao ou do instinto, traduzindo-se para uma sensagao de unidade, sensagao profun
aquela irritagSo que nos faz infelizes. Sao esses anseios, que
se encontram no substrato da natureza hum ana, que promovem o desenvolvimento da hum anidade. Essa auto-afirmagao pode, as vezes, ser mal dirigida, mas isso nao invalida a
sua im portancia com relagao ao progresso da hum anidade.
O Eu tem os seus objetivos fisicos, mentais e morais. E
nao pode permanecer estatico sem que isto cause desarmonia ao todo da nossa personalidade. 0 intelecto considera
ideais os objetivos a que aspira. Os anseios do Eu tom am a
form a de impulsos emocionais e psiquicos que tem a sua
origem nas profundezas do subconsciente. Sao conseqiiencias da memtiria das c^lulas e das mutag<5es dos genes
ocasionadas pelos ajustam entos que a vida faz atravgs de inumeraveis geragOes. Esses impulsos do Eu sao, da mesma for
m a, a resposta da consciencia e da Forga Vital ks forgas universais, das quais elas sao parte. Sao com o um eco esmaecido, nao m uito distinto, mas que nos estimula o suficiente
para penetrar e influir na estruturagao dos nossos pensa
m entos. Esses impulsos constituem a vontade moral do
individuo. Por isso, nossa filosofla de vida, mesmo quando
nao a expressamos em palavras, se m anifesta em nossas
agoes. Nossas agDes e nossos ideais se m oldam pelos ditames
do Eu.
As coisas pelas quais vivemos devem ter sua origem no
nosso fntim o. Devem ter sua origem nos elem entos da nos
sa pr6pria natureza; se assim nao fosse, a vida nos seria estranha e um insuport^vel vazio. Ter como objetivos os cos
tum es e convengSes da sociedade, ou aquilo que os outros
praticam , nos dara somente um prazer m uito passageiro e
rasteiro, se eles nao corresponderem , em verdade, aos ideais
form ulados pelos elem entos da nossa propria personalidade.
Aquilo que se estabelece com o objetivo na vida deve consumir toda a atividade do corpo e da m ente, e gratificar os
elem entos do Eu.
A auto-analise 6 vitalmente necessaria para fazer-se da
vida uma coisa que vale a pena viver. Perguntem o-nos: Por
que queremos viver? A resposta pode chocar. Alias, talvez
descubramos que 6 m uito dificil responder a essa pergunta.
As coisas ou os ideais que almejamos so se justificam , so
tem valor, quando servem de instrum entos para criarmos
um prazer perm anente dentro de n6s. Aquilo que nos proporciona um prazer lim itado as suas proprias propriedades,
ou qualidades, breve perde a sua atragao. Logo aprendemos
que o prazer nao pode ser uma linha unica de estim ulo
tem de variar, ou a sua m onotonia se nos to m a inquietante.
P ortanto, o objeto que buscamos deve ser um meio de criar
mos uma cadeia de satisfagSes dentro de n6s, ou a sua atra
gao tem pouca duragao. Assim, nao devemos buscar o que
nos causa apenas prazer m om entaneo, mas sim aquilo que
nos proporcione tam bem gratificagoes futuras.
Freqiientem ente, nosso objetivo na vida tam bem tem de
ser ajustado a mutabilidade das circunstancias, ou nao cumprem o seu prop6sito. Por exem plo, aquilo que tem sentido
em nossa juventude, para uma pessoa adulta, ou para uma
pessoa em idade mais avangada, assume um aspecto completam ente diferente. Isto se aplica, principalm ente, aos objetivos que se relacionam com os prazeres fisicos.
Nao devemos nos preocupar com os objetivos habituais
dos demais ou com aquilo que 6 costum eiro, ou mesmo
com aquilo que 6 considerado etico. Temos de determ inar
mesma form a o hom em evolui e se aprim ora em compreensao. Ele procura com preender as leis que estao por trs
da manifestagao dos fenomenos. Assim como a MENTE
SUPREMA trabalha com essas leis, da mesma form a o
hom em ; ou, pelo m enos, elas estao & sua disposigao para
auxilia-lo.
Uma das mais maravilhosas qualidades da vida 6 a capacidade da m ente do indivfduo para estabelecer um ideal para
si mesma e, depois, langar-se no sentido de um a realizagSo
daquele ideal. A m ente hum ana 6 dotada de vontade, o que
da ao individuo a capacidade de ser o mestre de si mesmo e
do seu am biente.
A inspiragao, as novas impressoes e as novas idlias, sao
produtos das desgastadas idias do passado. Para o hom em
que raciocina, as iddias de outrora fom ecem material para
novas id&as, assim com o a matdria decom posta do solo torna possivel form as mais belas de vida vegetal.
Quando o hom em se ajusta zis leis da natureza, encontra
paz e um a sensagao de unidade. Nesse m om ento, ele se banha psiquicamente no m ar da vida. Nos seus m om entos de
inspiragao, ele sente a unicidade com toda a hum anidade e
o universo. Pressente o alento da natureza e se rejubila ante
a sua pr6pria existencia. Nesses m om entos ele parece perder algo de si mesmo, para se tornar parte de algo m uito
m aior. desses m om entos que o hom em recebe forga e
inspiragao, das maravilhas da natureza, da mesma forma
que a continuagao da vida s6 6 possivel pelo ar que ele
respira. Nao 6 pueril considerar o vento, o Sol e a Lua expressQes do Deus Infinito, projetadas na escura abobada do
firm am ento.
claros, adquiridos por uma filosofia pratica, esta mais qualiflcado a progredir entre os impulsos conflitantes da vida. A
vida e o desejo de viver sao as mais fortes das compulsoes. 0
conhecim ento que acumulamos do passado m ostra que a
vida pode ter um prop6sito, pode ter um sentido. A vida
pode se tornar cada vez mais bela para nos medida que
aum entarm os nosso conhecim ento, com fe em nos mesmos
e no universo e com vontade de colocar os nossos ideais em
harm onia com as leis Divinas.
Se nos dedicarmos, com fe?, ao estudo desses serios aspectos da vida, seremos inevitavelmente conduzidos aos princfpios fundam entais da filosofia. Compreenderemos que a vi
da 6 um todo unificado. Esse todo 6 dominado por uma
consciencia inerente que chamamos Deus. Deus opera atraves de n6s em todas as expressoes de vida. O instinto do h o
mem, no sentido de criar, representa o desejo Divino de desenvolver formas mais ricas de expressoes infinitas.
0 hom em deve procurar descobrir os prop6sitos criadores da vida e fazer disso um objetivo atingivel, pois e assim
que se utiliza o ideal criador da Inteligencia Suprema. A inteligencia do hom em se desenvolveu a tal ponto que pode
auxiliar diretam ente a Divindade nesse processo. 0 Principio Criador, a Forga V ital, encontra o seu maior prazer no
produto do seu prbprio esforgo criativo. Uma compreensao
deste conceito ajuda a tornar Deus m uito mais real para
n6s.
Muitos consideram o periodo hist6rico em que vivemos
o de maior vigor e produtividade de todos os tempos. Mas
nem por isso deixamos de venerar nosso passado, pois ele
nos deu o presente. C ontudo, o trabalho que devemos de-
oda etica, em sua essencia, relaciona-se com a concepgao que o Homem tem de Deus, pois, direta ou indiretam ente, essa concepgao fundam enta as diretrizes da conduta hum ana.
E, uma vez que o Homem se faga consciente do funcionam ento organico do T odo, dos principios que o regem, da
missao que lhe cabe realizar, com preendera a 16gica do pia
no divino, e que a sua m aior m oral, a sua suprema tica,
estd em seguir esse piano. Compreendera que 6 loucura a
sua revolta atual, e espontaneam ente se colocard na ordem
para obedecer a sabedoria da Lei.
A nova dtica, entao, ser orientada pelo principio sadio de que a criatura uma c^lula do Todo, nele harmonicam ente fundida, num a ordem superior de justiga
im partial.
Uma tica orientada pela espontanea obediencia, porque
esta i a m aior liberdade. Uma 2tica de uniao, fusao, da qual
resulta um a diferente form a de concepgao e reaiizagao das
relagOes sociais. 0 individuo nao 6 mais rival do seu seme
lhante, em luta com ele, num regime de inimizade, guerra e
atritos; e seu amigo, num regime de com preensfo, paz,
am or e colaboragao. Uma etica que transform ara o piano
terreno em uma Nova Era de seres conscientes e civilizados.
Uma tica que representara a fratem idade, igualdade e liber
dade de todos os povos.
Essa hum anidade sabera, maravilhosamente, absorver a
potencia vital de Deus, observar seus pensam entos escritos
na Sua Lei, e ler Seus livros nos principios que dirigem a
Vida e tudo que existe. Essa hum anidade nao mais imagina
ry um Deus afastado, longinquo nos ceus, mas um Deus
vivo entre n6s, trabalhando ao nosso lado, auxiliando-nos
na luta para evoluir, com o Seu ilimitavel poder, bondade e
sabedoria.
ECOLOGIA TRANSCENDENTAL
por
0 universo fisico lim itado, finito. 0 im aterial, espiritual, infinito, existindo atravds do tem po e do espago. 0
m undo fisico teve um comego especifico, e qualquer coisa
de natureza m aterial teve um infcio e ter um fim , a despeito do que o hom em faga. Em algum m om ento futuro, o
m undo fisico, como o conhecemos, deixara de existir.
M uito depois disto, n6s que vivemos, hoje, terem os deixado de existir com o entidades fisicas individuais, pordm 6
crenga de muitas pessoas, conceito da filosofia Rosacruz e
de muitas outras fUosofias e crengas religiosas, que a vida
do hom em , com o Ser im aterial, de outra era o u ou tro m un
do, parte do esquema cbsmico global, mas livre das limitag5es fisicas.
E ntao, se a alma, ou forga vital do hom em , qualquer que
seja o term o que preferirm os usar, existe infinitam ente, se
continua al6m do corpo fisico como presum im os, deve ha
ver ta m N m um am biente espiritual, um am biente psiquico.
A relagao entre a alma e esse am biente constituira a era da
ecologia transcendental. Se puderm os defmir a ecologia corretam ente, como relagao m utua entre organismos e seus ambientes, entao a ecologia transcendental deve ser definida
com o inter-relagao m iitua existente entre almas e seus ambientes, ou com o a relagao existente entre a forga vital que
infunde todos os seres viventes e sua fonte, o Cosmico.
E im portante, contudo, que o hom em de atengao a este
piano fisico, m aterial, e se preocupe com a preservagao e
conservagao do am biente que constitui fator im portante pa
ra sua existencia. tam bem de igual ou m aior im portancia
que procure conhecer o am biente em que a vida etem a se
desenvolve, ao se libertar das limitagoes fisicas, o qual exis-
A ALQUIMIA DO AMOR
por
Sera que, como seres hum anos finitos, im perfeitos, podemos assumir a posigao de jufzes? Nao! Q uantos males,
decepgoes e tristezas se abatem sobre a familia, em nossa
sociedade e no m undo, por falta de com p reen sao .. .
Partindo da premissa de que somos apenas seres hum a
nos na senda infm ita da evolugao, tem os de estar de acordo
em que todo individuo deve ser aceito com suas idiossincrasias e qualidades, porque tam bm ele 6 filho do mesmo Pai
amorosi'ssimo que, para n6s, am or, compreensao e tolerancia sem limites. Se Deus nos tolera por to d a uma vida,
porque nao podem os nos ser tolerantes para com nossos
irmSos? Como o objetivo que nos move 6 a uniao e harmonizagao de todos os povos e nagoes, devemos assumir o
compromisso de fazer disto um sentim ento forte que ultrapasse todas as barreiras, todos os obstaculos.
Vem entao a pergunta: Por onde comegarmos a alcangar
essa meta? E a resposta que oferecemos \ Pela alquimia do
am or. Todos sabemos que o amor i um a emogao poderosa,
que tem um a forga trem enda quando devidamente dirigida.
Amor 6 o nom e que damos ao sentim ento que tem os quan
do somos atraidos para alguma coisa, alguma causa, algum
ideal, bem com o para seres hum anos, coletiva ou individualm ente. Como no caso de nossas outras emogSes, o amor indica o estado ou a condigao do nosso relacionam ento com
os demais seres e coisas do universo. Quando sentimos
am or, estamos em harm onia com alguma coisa em nosso
am biente. A natureza das vibragoes e a existencia das polaridades na expressao de tudo o que compSe o universo podem nos levar a com preender mais facilmente que o amor
6 nossa reagao ou resposta 4s coisas ou pessoas que nos
atraem , ou com as quais estamos em harm onia. Que forga
m aior do que a do am or podenam os empregar para transm utar o m undo atribulado em que vivemos num local de
paz e harmonia? Temos nas profundezas do nosso cora^ao,
do nosso proprio ser, imensos e revoltos rios de amor para
alcan?armos nossos objetivos. Basta que desejemos corajosam ente nos envolver e praticar, com toda a sua potencia, a
alquimia do amor!
Acaso n2o admiramos e veneramos o espirito que, sob
diferentes aspectos, volta a passar pelo mesmo ponto de luz,
elevando-se em espiral? Em lugar de condenar, repudiar, discrim inar, seria m elhor amar. 0 amor 6 tudo; ao mesmo tem
po repouso e m ovim ento. 0 alquimista, ao term inar seu trabalho com a m ateria, nota em si mesmo uma esp^cie de
transm utaijao. Aquilo que se passa no seu cadinho ocorre
tam bem em sua consciencia. Da-se uma m udan 9a de estado,
pela qual o alquimista se transform a em um hom em desp erto , em decorrencia da aprendizagem m istica da paciencia, que um aspecto da alquimia que ele tem de manipular
indefinidam ente.
A verdadeira alquimia 6 a transform a 9o do proprio ser
hum ano, sua conquista de um estado de consciencia supe
rior. Os resultados materials nao passam de promessas do
resultado final, que 6 espiritual. Tudo converge para a transm uta 9ao do proprio ser hum ano, para sua diviniza 9ao, para
sua integra 9ao na energia divina.
Sabem voces, alquimistas m odernos, que, se a alma tu
do e nela nao estd integrada outra alma semelhante, esse
tudo de nada serve?
UMA V1AGEM
por
A vida mfstica 6 semeada de dificuldades;nao se deve esperar que possamos alcangar suavemente o Fim ultim o. Nao
h i espiritualidade que nao tenha conhecido a calmaria, o
nevoeiro e a tem pestade; todos os que triunfaram e chegaram ao porto m anobraram com prudencia, paciencia e conftanga.
O que conta, acima de tudo, 2 nao desanimar jamais e,
para isso, nada m elhor do que fixar-se objetivos precisos,
pordm lim itados, que devem ser atingidos uns ap6s os o u
tros. Saber para onde se vai, e caminhar em pequenas etapas; ter intengoes m uito grandes 6 uma form a de orgulho,
o pior obstdculo para a vida mfstica.
C ertam ente, estamos aqui para aconselhd-lo e socorre-lo;
mas nos perfodos criticos de sua existencia, lembre-se do
velho m arinheiro, no leme de seu veleiro, e fagam como ele!
Na verdade, as tempestades sao as trag^dias hum anas, e
as tentagoes; sao o maligno Satanas que se ri de nos e procura fazer-nos tom bar de novo, em cada tentativa de libertagao; que aproveita cada falha ou omissao de nossa vontade,
depois de nos ter deixado a espera da vit6ria.
E encontram os, no conselho contido nesta mensagem,
nao procurar dom inar os elem entos desencadeados , uma
advertencia que nos foi feita por Pascal, um grande fil6sofo
e m fstico do s^culo XVII: Quem quer m uito ser como o
anjo, muitas vezes 6 como o animal.
E se isso foi conhecido pela psicologia, teve sua parte de
provas, e devemos aproveitar o fruto de sua sabedoria, recordando-nos que contra certas provas nossos debeis esfor-
A ARTE RfiGIA
por
cebida e concluida, vive exatam ente como uma criatura vivente; continua a vibrar em uma misteriosa existencia. De
sua rinica presen 9a podem em anar a Verdade, o Belo, o
B e m . . . ou o contrdrio. Assim, ao mesmo tem po tremenda e magnifica a responsabilidade que cabe aos artistas e de
que eles jamais se esquecem!
A16m disso, o ensinam ento Rosacruz contribui, de form a
extraordindria, para desenvolver e aperfei^oar os dons artisticos; ele pode fazer de um am ador talentoso um criador
genial. Tomamos como exemplo disso o nosso falecido Imperator, o Dr. H. Spencer Lewis que, tendo estudado maravilhosas harm onias de sons e cores, criou uma nova e fecun*
da teoria estetica.
Para term inar, eu lhes pedirei para m editarem no aforism o de Ernest Hello. A primeira vista, ele parecera sem duvida bastante obscuro ou incompreensivel; mas, quando tiverem refletido m uito nele e extraido sua quintessencia espiritual, terao dado um passo a frente na senda do conhecim en
to e terao se aproxim ado de Elie A rtiste:
A Beleza e a fo rm a que o A m o r da as coisas
..
zas que sao colocadas aos nossos olhos, na N atureza, permanece e permanecera para sempre. Vemos nisso uma conflrmagao do que os grandes pintores e os grandes musicos de
outrora nos legaram.
Acontecerd o mesmo com as deformagoes m odem as tanto na pintura como na musica? Nffo se nos apresenta mais
a N atureza tal como Deus a fez, mas atravds de uma interpretagao quase sempre grotesca que rebaixa a arte para a
animalidade, para o materialismo e a sensualidade, fazendoa perder todo o cardter sagrado e toda a espiritualidade.
N enhum a citagao, alias, poderia encerrar esta mensagem
de maneira mais feliz com o a que lhes vou lembrar:
A Beleza 6 a form a que o A m or da as coisas . . .
Com efeito, nao tem os o costum e de afirmar que o que
fazemos com amor 6 em geral bem feito? que estamos
animados de um anseio de perfeigao, e nao i a perfeigao
uma form a da Beleza, do Bem que emana de Deus?
Se ainda nao somos Artistas, no sentido esoterico do term o, aprendamos a se-lo; abramos os olhos para os milhares
de aspectos da Beleza visivel, e os ouvidos para as sinfonias que podem nos elevar em uma homenagem ao nosso
Criador!
O JARDINEIRO MISTICO
por
O SER PSfQUICO
por
m dos temas mais im portantes para nossos novos estudantes 6 o das manifestagoes psiquicas. Por meio dos
estudos Rosacruzes, na intimidade de seu Sanctum , o Ne 6 fito vai progredindo psiquicamente passo a passo, desenvolvendo suas faculdades latentes. Esse desenvolvimento se realiza no Sanctum, que o Laborat 6rio do Mistico.
Quando os estudantes nos solicitam que lhes expliquemos o significado de suas experiencias psiquicas, temos de
dizer-lhes que isto nao nos 6 possivel, uma vez que as expe
riencias psiquicas sao estritam ente pessoais. Seu significado
varia de acordo com cada individuo, de modo que uma
mesma manifestagao tem interpretagoes diferentes para pessoas diferentes, pois 6 fator m uito im portante o grau de
evolugao de quem as experimenta. Por este motivo i que se
recomenda aos estudantes que anotem tudo que lhes parega
conter um significado especial, num cadem o destinado exclusivamente para este fim, pois inumeras vezes essas expe
riencias adquirem um significado definido numa ^poca futura, quando entao o estudante compreende cabalmente
o que elas significam.
Para o Ne6 fito, o fator mais im portante i a compreensao
de seu Eu Interior. Este 6 o primeiro passo na senda da ilu-
mais elevada do ser hum ano, que so deve ser utilizada quan
do as faculdades fisicas estiverem inibidas; quando sofremos
um acidente, ou quando chegamos ao limite de nossa capacidade fisica.
0 indivfduo que, em face de um problema, nao empre-
C6 smico. Obteremos entao resultados que nos surpreenderao e veremos que o auxilio vira quando dele necessitarmos.
Nao busquemos demonstragoes espetaculares, nem faculdades que nos desconcertem ou assustem a ponto de atrasar
nosso desenvolvimento interior. Tenhamos sempre em m en
te o perigo de querermos impressionar outras pessoas com
poderes que nao possuimos, pois a Lei de Causa e Efeito
atraird para nds uma reagao negativa que afetara nossa evolugao.
Em resumo, recomendo ao estudante na Senda que de
toda atengao a im portancia do uso correto das faculdades
que sao parte inata desse segmento de Deus ou do Cosmico
que 6 parte de nossa natureza. Ao recorrermos a essas facul
dades com humildade e reverencia, elas estarao presentes
para nos iluminar e nos fazer evoluir da obscuridade para a
luz. Para term inar, tenham os em m ente a seguinte prece,
m uito usada pela Associagao dos Alcoolatras Andnimos,
que 6 tao bendfica para a uniao das familias:
DEUS, da-me A SERENIDADE
para aceitar as coisas que nao posso mudar.
A CORAGEM, para m udar as coisas que posso m udar, e
A SABEDORIA para conhecer a diferenga.
EM BUSCA DA FELICIDADE
por
objetivo que nos impulsiona desde o dia em que nascemos 6 a busca da felicidade. Na base de todas as
nossas agoes esta o objetivo de alcangar as coisas que nos fagam felizes, que nos causem prazer, seja nas atividades didrias normais, seja em nossa vida particular. Por que, entao,
m uitos de n 6s vivemos como se estivdssemos convencidos
de que o hom em vem a Terra unica e exclusivamente para
sofrer? Muitos de nossos Membros sentem-se culpados se
gozam de um m om ento de expansividade ou se apresentam
inclinagSes pelos prazeres terrenos, pois, ao se dedicarem ao
misticismo, esquecem que somos todos humanos e que ain
da nao chegamos & perfeigo. 0 divertimento sadio e n atu
ral nao uma coisa m i, pois o corpo e a m ente precisam
desses m omentos de relaxam ento e descanso. Os pensamentos extremistas sao incompativeis com nossa aspiragao a fe
licidade.
Talvez o que mais nos afaste da m eta sonhada 6 o adiarmos constantem ente o prazer do m om ento que passa, preocupando-nos com o amanha, de modo quase que obsessivo.
As vezes, quando chega esse amanha, aquilo que antes nos
parecia o m^ximo da felicidade nao produz o bem que antecipivam os, ou quem sabe ja nao tenham os mais saude e vitalidade suflcientes para podermos desfrutar do que alcangamos, e teremos desperdigado inumeras oportunidades de gozar de relativa felicidade.
um erro apegarmo-nos a idia de que o transcorrer de
nossos estudos mfsticos deva ser de provas negativas. Por
que nao pensar que a grandiosa filosofia Rosacruz foi elabo*
rada de m odo a nos preparar para vencermos com tranqiiilidade as provas que nos trarao aventura no final? Analisemos
o quanto 6 grande a natureza hum ana e a forma maravilhosa
em que fomos criados. Entrem os em comunhao com o Deus
de nosso coragao e observemos com os olhos da alma a maravilha de Sua criagao. Cerremos os olhos, tentem os visualizar nosso cdrebro. Que estrutura tao completa! Havera algo
igual no universo? Sua massa total pesa pouco mais de mil
gramas, no entanto ali temos aproximadam ente 13 bilhoes
de c^lulas nervosas, mais de tres vezes a populagao do planeta. Toda essa vasta estrutura possibilita arquivarmos tu d o o
que percebemos: cada som, sabor, perfume ou agao realizada, desde o dia em que nascemos at 6 o fim de nossa vida!
Pense que podem os utilizar todo este p o ten tial criativo para
nos libertarmos de falsas crengas e sermos felizes, pela pratica dos principios aprendidos! Queixamo-nos de que nos faltam forgas, de que nosso poder nao estd o bastante desenvolvido para alcangarmos nosso objetivo. Isto 6 uma demonstragao de falta de
pois dentro de nos existe suflciente forga e energia para realizar milagres e fazer o impos-
COMANDANDO A NATUREZA
por
Para a pessoa materialista e egoista, isto parece prometer poder sobre os elementos, o ambiente e outras pessoas.
Para uma pessoa assim, o poder desse tipo parece ser a unica
maneira de comandar a natureza. Para o individuo superfi
cial ou sem despertar interior, essa promessa deve suscitar
a visao de uma verdadeira vara de condao , com a qual pudesse ele concretizar seus desejos sem nenhum esforgo ou
compensagao pessoal. Para o egoista e jactancioso, i de se
esperar que essa promessa oferega a certeza de aprovagao e
aclamagao.
Mas devemos procurar analisar essa promessa e nos satisfazer quanto ao tinico significado exato originalmente
pretendido. Esta se dizendo ao estudante que ele se encontra no limiar de um novo conhecim ento e de uma nova ex-
Passemos a examinar criticamente a segunda palavra chave, que 6 comandar . 0 uso comum lhe atribuiu varias conotagoes, mas, no seu significado mais puro, comandar quer
dizer dirigir, invocar com autoridade, guiar, usar. Nao signi
fica mudar, negar ou controlar. Comandar nao implica uma
relagao patrao-empregado ou, pior ainda, senhor-escravo.
Um general comanda ao dirigir seus soldados de m odo que
atuem conforme seu treinam ento e sua capacidade. Ne
nhum grau de autoridade perm itira ao general fazer com
que suas tropas atuem contrariamente as leis naturais e para
alem de sua capacidade. Ele nao lhes pode ordenar que estejam do outro lado de um rio; so pode lhes ordenar que cmzem o rio, mediante algum dos meios naturais possiveis.
Comandar dirigir em cooperagao com os meios que estejam sendo empregados e em conformidade com a lei na
tural ou espiritual. Um indivfduo pode concentrar os raios
do Sol por meio de uma lente adequada e fazer com que o
calor resultante faga um furo num papel, tudo segundo a lei
natural. Isto 6 comandar ou dirigir as forgas naturais. Mas
ningudm pode comandar ou fazer com que esses mesmos
raios formem gelo na superficie do papel, pois isto 6 uma
violagao da lei natural. 0 prd-requisito para se comandar,
portanto, 6 o conhecimento das leis naturais, com suas caracteristicas especificas e suas potencialidades.
Segue-se em im portancia, relativamente a comandar, a
autodisciplina. H i necessidade de usar as leis naturais, passiveis de serem comandadas com inteligencia; e h i necessi
dade de cooperar com essas leis, para fms construtivos. Por
exem plo, o simples fogo natural aceso com uma lente de
aum ento comum pode, segundo leis naturais, desencadear
um desastroso incendio florestal, ou pode ser aplicado sob
Por outro Tado, sao essas mesmas condigoes e essas mesmas diflculdades que, cedo ou tarde, levam o hom em a buscar uma solugSo definitiva e, depois de suficientes decep?oes e erros, conduzem-no a um caminho seguro, como o
que n 6s estamos trilhando. Tem entao inicio uma obra de
regeneragao que exige atengao constante e, principalmente,
vigilancia, perseveranga e trabalho. As -mesmas indagagoes
ocorrem a todos e a idade nada tem a ver com a necessida-
Mas, quantas vezes paramos inutilm ente a margem do cam inho. Quantas vezes, tam bem , voltamo-nos para o Portal,
para verificar se tinham os seguido o rumo seguro ou se um
o u tro , ou outros, nos conviriam mais! Como perdemos tem
po algumas vezes, inutilm ente, se consideramos que a dura$ao de uma encarnagao m uito breve quando a comparamos com o caminho que ainda temos a percorrer em nossa
evolu^ao mfstica, que 6 a flnalidade de nossa existencia
aqui! Dissemos algumas vezes que os ensinamentos da Ordem Rosacruz, AMORC, chegaram m uito tarde em nossa
vida. Mas isto nao 6 verdade. Esta aprendizagem tem por
fundam ento uma experimentagao vivencial permanente, na
qual a parte que cabe ao intelecto 6 insignificante, posto
que nossos esforgos devem nos conduzir precisamente a
transcender a mente hum ana. Se a formagao Rosacruz nos
parece lenta, isto se deve a que nos mesmos a tom am os assim por causa de nossa duvida, nossas protelagoes e as vezes
por nossa tendencia para a dispersao.
Nossa Ordem, com o extrem o liberalismo que a caracteriza e a verdade absoluta que est 2 constantem ente nos apresentando, a todo instante nos coloca face a face com nos
mesmos. Mas o fato de sermos livres, como somos, aum enta
nossa responsabilidade individual. Magniflcos e m uito eficazes instrum entos nos sao conflados em grande escala, sem
constrangim ento nem reserva de qualquer esp^cie. E nos 6
explicado extensamente o modo de usd-los. Cabe entao a
cada um de nos o emprego desses instrum entos, assim como
a construgao de um ediffcio apropriado a nos, visto que 6
partindo de n 6s mesmos que devemos ediflcar as estruturas
da nossa evolugao. Nossa responsabilidade consiste, pois,
em agirmos, em trabalharmos e agirmos e trabalharmos
sozinhos. Se nao agimos, se nao trabalham os, qual foi entao
a utilidade, para n 6 s, de termos buscado e encontrado aquilo que estava ao nosso alcance e que era necessario para remodelarmos nossa existencia, a fim de a tom arm os valida e
consonante com os designios Cosmicos?
Sem duvida contam os com instrutores para realizarmos o
trabalho de que fomos encarregados. Eles aprenderam sozinhos a se servir daqueles instrum entos. Conhecem a maneira
de empregd-los e, com esses mesmos instrum entos, edificam
sua pr 6 pria obra, ao mesmo tem po que nos ajudam com
seus conselhos e dividindo conosco os frutos de suas experiencias. entretanto compreensivel que eles nao possam
tom ar para si os nossos encargos, o trabalho que nos foi
confiado. Mas, nos m om entos de fadiga e desanimo, deve
mos estar seguros de poder contar com eles. Nosso Grande
Mestre, Frater Raym ond Bernard, disse-me vdrias vezes que
os maiores responsdveis pela nossa Ordem no m undo sao os
chefes dos construtores , aqueles que tem por dever cuidar para que cada construtor edifique uma obra que esteja
em consonancia com a sua pr 6 pria natureza e com as aspiragoes do seu profundo Eu interior, visto que essa natureza
e essas a s p ira te s tem sua origem e fmalidade nos designios
de um arquiteto supremo. Assim, embora as realizagoes de
cada um sejam diversas, distintas, elas nao sao outra coisa,
em conjunto, senao condizentes com um piano c6 smico de
rigorosa harmonia. Se seguimos essas normas fundam entais,
6 natural que uma disciplina geral nos dirija e que os chefes
dos construtores dediquem-se a cumpri-la e fazer com que
os construtores a cumpram. Mas essa disciplina nao 6 arbitriria e nao 6, de m odo algum, uma sangao. Consiste em regras e diretrizes cuja finalidade 6 perm itir um trabalho harm onioso e favorecer resultados eflcazes (nao s6 para alguns,
mas, para todos sem exce^ao).
mos que e sti em jogo e que ser 2 certam ente afetado se ainda nSo tiver sido definitivamente vencido. A admira^ao do
mfstico e sua venera^ao devem ser concentradas unicamente no Eu superior de cada hom em e m ulher desta Terra. Por
isto 6 que me esfor^o e me esfor?arei sempre para admirar e
amar cada estudante Rosacruz, jovem ou m aduro, neofito
ou adiantado, porque em cada qual reside permanentemente, sempre vivo, o Eu superior, o Mestre, o tinico e verdadeiro Instrutor aquele que todo-conhecim ento, todo-sabedoria e todo-verdade, e gra<jas ao qual estamos todos unidos
para alem de nossas diferen 9as. Nesse Eu superior nao have
rs jam ais, nesta Terra ou em qualquer outra parte, reais inimigos. Somente o ego separa e, se aplicarmos verdadeiram ente os ensinamentos Rosacruzes, venceremos esse ego e
teremos entao cumprido uma etapa im portante da Senda
Rosacruz.
A aprendizagem que nos 6 oferecida nao tem no entanto
por flnalidade suprimir nada do que fa$a parte da nossa
existencia hum ana. Ela nao pretende nos separar do m undo
nem de nossos deveres no mesmo. No Manual Rosacruz est claro que e aqui e agora que se deve desenvolver o nosso
trabalho de reintegra 9ao. Em outras palavras, nao se trata
de for 9armos a n 6 s mesmos e dentro de n 6s mesmos. Esta
solu 9ao seria falsa e nosso desenvolvimento seria um a ilusao
do ego hum ano. A tecnica Rosacruz da AMORC tem por
objetivo a total transm uta 9ao do nosso ser. Isto porque ela
constitui, segundo as pr 6 prias defmi 9oes das monografias,
uma alquimia espiritual Progressivamente, da-se no Rosa
cruz que trabalha com regularidade uma m udan 9a de consciencia. Seu ego 6 pouco a pouco dom inado. 0 Eu interior,
atd entao prisioneiro, assume o comando e, em vez de influir interm itentem ente, quando a ocasiao permitisse, 6 ele
que assume a diregao do que em n 6s 6 inferior, e principalm ente do ego, que, depois de ter sido vencido, toma-se o
instrum ento do Eu Real que cada um de nos traz em si.
certo que sabemos, por exemplo por informagao dos
misticos que alcangaram esse elevado estado de consecugao,
que essa condigao acompanhada de uma felicidade inexprim ivel, de uma beatitude inefavel e de um extase interior
perm anente. Mas isto de nenhum modo separa esses m isti
cos do m undo. Eles ocultam a percepgao dos outros seres
hum anos o estado em que vivem perm anentem ente dentro
de si m e s m o s , revelando-o somente aqueles que ja o tenham
descoberto, a fim de nunca darem ensejo a culto pessoal e,
ao contrario, ajudarem secretam ente, em silencio, aqueles
que devem assumir suas responsabilidades e trabalhar para
alcangar, cedo ou tarde, o mesmo resultado. 0 hom em deve
evoluir no m undo, pelo m undo e para o m undo. Os grandes
m isticos sempre souberam disto e servir tem sido sua lei de
todos os instantes. Quando eles alcangaram seus elevados
graus de consecugao, nao se sentiram separados dos outros
seres humanos. Projetaram-se antecipadam ente na humamdade. Suas mudangas de consciencia, ao mesmo tem po que
lhes trouxeram a maestria e a felicidade interior, bem como
a serenidade absoluta, fizeram-nos sentir que haviam se dedicado ao m undo e a seus irmaos humanos. Alem disso,
tendo eles alcangado a consciencia c6 smica, tal como os ensinamentos Rosacruzes nos fazem pressenti-la, como poderiam deixar de se sentir unidos aos outros, sendo a mesma
coisa que eles? Esses mfsticos acompanham o ritm o da na
tureza, o ritm o do universo, o ritm o do Todo. Sua natureza
psi'quica, transform ada em canal c6 smico, 6 um meio de ser
vir e, em seus servigos, podem eles ajudar a quem quer que
seja e nao im porta em que atividade. Para eles nao existe
milagres diarios, os quais nada serao comparados com a alegria infinita de termos sabido amar e assim, em cada instante, termos sabido compreender, apaziguar, com partilhar,
ajudar e socorrer. Nao creio que o am or seja um excesso de
tem ura que uma pessoa dedique a algudm que esteja sofrendo ou chorando, ou a algum que esteja s6 ou aflito moral
ou materialmente. 0 am or, como creio que os grandes m is
ticos disseram, 6 uma doagao total de si mesmo. Se milh5es
de seres tem sede de am or, podemos fazer a cada um deles a
doagao de n 6 s mesmos. Temos um so coragSo fisico, mas,
em nossa realidade interna, nosso coragao 6 inumeravel.
Aprendamos a amar verdadeiramente. Ao nosso redor no
m undo, em nossa casa, entre os Rosacruzes, o amor 6 tudo.
a solugSo final de nossos problemas e representa a alegria
mais sublime que estd ao nosso alcance. fi o instrum ento
que santifica todos os outros que sao utilizados pelos
Rosacruzes. Como nosso Mestre interior se alegrara no mom ento em que se encontrar conosco, ao constatar que, em
nossa jom ada mfstica, aprendemos a amar, profundam ente
e sem restrigCfes!
ou metafi'sica. Mas aqueles que leram o livro e foram auxiliados sabem que ele na realidade as contem . E sabem tam
bem que o livro nao se restringe especificamente a problemas de negocios, como comum as pessoas pensarem equivocadamente, pois, ele d 2 instrugao relativa ao lar e muitos
outros problemas.
Pois bem, se uma pessoa le este livro maravilhoso e aplica
o conhecim ento dele adquirido, provavelmente nao estara
mais sujeita as promessas estranhas e exageradas feitas em
parte daquela literatura a que ja nos referimos. Por exemplo, uma organizagao convida o leitor a escrever pedindo o
seu am uleto da sorte de bolso . Diz na literatura que esse
amuleto estd carregado de poder e magia secretos. E, como
o melhor e mais seguro amuleto da sorte, h i de trazer ao
leitor bengaos de paz e fartura. Diante disto, o estudante
Rosacruz logo se lembra do que afirmam nossas monografias acerca de objetos inanimados.
Uma outra literatura que temos em maos anuncia que
voce pode melhorar sua vida pensando menos. Declara que
voce provavelmente foi levado a crer que pode melhorar sua
vida esforgando-se para m anter melhores pensamentos .
Voce entao inform ado de que, seguindo certo m etodo,
nao tem absolutamente de se incom odar com isso e pode
facilmente melhorar a si mesmo e alcangar seus objetivos
sem fazer esforgo algum. Parece-nos que isto despreza o veIho trufsm o de que nada que vale a pena 6 adquirido sem
consideravel esforgo.
Num outro folheto, h4 um trecho que provavelmente se
refere a algo que foi dito pela Ordem Rosacruz. Nossa Ordem declarou (e o folheto afirma que uma organizagao dis-
por
Este tipo de pessoa tem muitos amigos; inconscientem ente todos desejam estar em sua companhia e, do mesmo
m odo que o viajante do deserto, sedento e cansado, deseja a
sombra generosa de uma palmeira, assim essa pessoa vive o
A m or, irradia paz e harmonia, das quais necessitam muitos
daqueles que caminham pelas sendas da vida.
Se batem os i porta de nossa amada Ordem, foi porque
nos faltava algo indefmido: em uma palavra, nao estdvamos satisfeitos com a vida.
Nossos Membros sao de diferentes niveis. Tanto em educa^ao como em instru^ao, h i de tudo, como num jardim .
Ali encontram os a rosa que defende sua beleza com seus espinhos, a violeta que oculta sua humildade, e tamb^m o narciso arrogante e ainda o sandalo, arvore que perfuma o machado que a fere. Tudo isto representa a humanidade.
O amor 6 a cria^ao fundam ental do principio de vida;nao
devemos viver sem ele, mesmo que nele nao tenham os f<.
Por que h i tanta infelicidade, medo e 6 dio no mundo?
Por falta de amor. Por 6m , que impede o amor de existir em
nossa vida? Principalmente, o pensamento da maioria voltado para coisas materiais e egoisticas. Se nao corrigirmos essa
tendencia, continuarem os a nos sentir insatisfeitos, frustrados em nossos esfor 50s, ressentidos; em outras palavras,infelizes. Tudo porque permitimos que assuntos exclusivam ente egoi'stas ocupem nossos pensamentos, em vez de pensarmos tamb^m nos outros.
0 amor impessoal ama a tudo, ve a beleza tanto na chaga
Uma mudanga maravilhosa se opera em nossa vida quando sentimos a forga do amor. Sem amor existimos mas nao
vivemos. H i uma grande diferenga entre existir e viver. Vi
ve, aquele que olha tudo que esta ao seu redor atraves do
cristal do amor, e ve tudo belo, inclusive as tem pestades,
com seus trovoes e relampagos. Aquele que 6 vazio de carinho, que ignora a pr 6 pria capacidade de amar, e triste,
egoista, sempre disposto a discussoes amargas, jogando a
culpa de sua desgraga & vida e tom ando infelizes os que o
rodeiam.
Entre as leis que regem o Cosmos, o universo integral, visivel e invisivel, a principal lei 6 a do AMOR. a lei de atragao e uniao de todos os seres e elem entos. fi a lei da criagao,
pela qual tudo existe, e sem a qual haveria o caos. Ela faz
existir os m undos, os sistemas estelares, as nebulosas e as galixias. 0 Amor dirige as relagoes dos seres que perm item a
continuidade das esp^cies em que a vida se manifesta. Rege
a atragao dos elementos na conformagao das substancias e
dos corpos, produzindo os prodigios da quim ica. Dirige as
forgas que levam a unidade do Todo. No reino mineral, co
O V IA JA N TE DO E S P A ^O IN TER IO R
por
O PRTVILfiGIO
d e ser ro sa cru z
por
Atravds das \i$6es Rosacruzes, vamos conhecendo melhor o nosso maior inimigo, n 6 s mesmos, realizando na
prdtica a antiga maxima, Nosce te ipsum , quer dizer,
Conhece-te a ti mesmo . E assim nos vamos compreendendo, reconhecendo nossos defeitos, at6 estarmos em condi9ao de nos curarmos de mente e corpo. Assim como o lavrador rtistico da m ontanha, que prepara o terreno para plan
ta r a semente de m odo que cres?a e frutifique bem , compreendemos que o nosso corpo deve ser saudavel, a fim de
que as sementes dos nossos poderes latentes despertem e
cres?am radiantes, em todo o seu esplendor, para nosso benefYcio e pelo privildgio de sermos mais liteis a humanidade.
As coisas que tao facilmente estudamos e compreendemos atraves das monograflas Rosacruzes tem o respaldo de
seculos de experiencia, como resultado dos estudos e pesquisas de grandes sdbios e pensadores. Usufruimos de todo
esse conhecim ento, exposto de maneira simples e amena, e
que 6, ainda por cima, demonstrdvel. Tudo isso se traduz
num grande tesouro. SSo leis praticas, que usamos para vi
ver m elhor e alcan^ar um estado de Paz Profunda em nosso
cora9ao.
No m undo profano existem milhares de livros especulativos acerca da vida e suas leis. Seus autores defendem principios diferentes, que acabam confundindo o buscador da
verdade. Mas, em nossas monograflas, esta contido o verda
deiro caminho,
que estd baseado na experiencia, acentuando nossa f t; nao uma f t cega, e sim a do hom em que
pensa sem fanatismo, ou seja* a fe que se ^ p 6ia no conheci
m ento.
0 hom em sempre buscou a felicidade. E, para isto, engrandeceu o seu ego, enriqueceu-se de bens materiais e at
da
RELA C A O DE LIVROS
PERGUNTAS E RESPOSTAS ROSACRUZES (COM
A HISTORIA COMPLETA DA ORDEM ROSACRUZAMORC)
H. Spencer Lewis, F.R.C., Ph.D.
MANSOES DA ALMA
H. Spencer Lewis, F.R.C., Ph.D.
LUZ QUE VEM DO LESTE
Mensagens Especiais Rosacruzes (em 4 volumes)
ANTIGOS MANIFESTOS ROSACRUZES
Joel Disher F.R.C.
ALGUMAS REFLEXOES MlSTICAS
G. R. S. Mead
INTRODUQAO A SIMBOLOGIA
O UNIVERSO DOS NLM EROS
JACOB BOEHME - O PRfNCIPE DOS FILOSOFOS
DIVINOS
LUZ^VIDA-AMOR
(Mensagens de H. Spencer Lewis, F.R.C., Ph.D.)
O HOMEM - ALFA E 6M EGA DA CRIACAO
(em 4 volumes)
GLANDULAS - O ESPELHO DO EU
Onslow H. Wilson, F.R.C., Ph.D.
O RETORNO DA ALMA
O LEG A D O DO SABER
Max Guilmot, F.R.C.
SAUDE
c 6 d ig o r o s a c r u z d e v id a
v6s
CONFIO
A VERDADE DE CADA UM
Joao Mansur Jdnior, F.R.C.
AS GRANDES INICIADAS
H616ne Bernard
DOCUMENTOS ROSACRUZES
O PROCESSO INICIATICO NO EGITO ANTIGO
Max Guilmot
A PROPRIEDADE ESPIRITUAL DO ALIMHM TO
O ROMANCE DA RAINHA MISTICA
Raul Braun
A VIDA ETERNA
(Baseado nos escritos de John Fiske)
ARTE ROSACRUZ DE CURA A DISTANCIA E
CHAVE PARA A ARTE DA CONCENTRAGAO E DA
MEMORIZACAO
H. Spencer Lewis, F.R.C., Ph.D. e Saralden
VOCfi MUDOU?
Charles Vega Parucker, F.R.C.
REALIZA^AO ESPIRITUAL
Gary L. Stewart, F.R.C.
EDUCANDO PARA A IMORTALIDADE
Ana Rfmoli de Faria Ddria, F.R.C.
A E R A D E AQUARIUS
Ary Medici Ardufno e RosSngela A. G. Alves Ardufno
AUTODOMINIO E O DESTINO COM OS CICLOS DA VIDA
H. Spencer Lewis, F.R.C. Ph.D.
PRINCfPIOS ROSACRUZES PARA O LAR E OS N EG^CIOS
H. Spencer Lewis, F.R.C. Ph.D.
AS DOUTRINAS SECRETAS DE JESUS
H. Spencer Lewis, F.R.C. Ph.D.
A DIVINA FILOSOFIA GREGA
Stella Telles Vital Brazil, F.R.C.
O ESPIRITO DO e s p a c o
Zaneli Ramos, F.R.C.
ANSIEDADE - UM OBSTACULO ENTRE O HOMEM
E A FELICIDADE
Cecil A. Poole, F.R.C.
LEMURIA - O CONTINENTE PERDIDO DO PACIFICO
W. S. Cerv
ENVENENAMENTO MENTAL
H. Spencer Lewis, F.R.C., Ph.D.
MIL ANOS PASSADOS
H. Spencer Lewis, F.R.C., Ph.D.
VIDA SEMPITERNA
Marie Corelli
HERMES TRISMEGISTO
A MAGIA DOS SONHOS
Adilson Rodrigues