Exercicios de Microeconomia
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Exercicios de Microeconomia
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
ECO 2277 TEORIA MICROECONMICA I
PROF. MARCELO S. PORTUGAL
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10. Mostre que a elasticidade preo constante quando a demanda uma hiprbole do tipo
q = kp a , onde k e a so constantes, q a quantidade e p o preo.
11. Seja a funo de utilidade U ( x1 , x 2 ) = 1 ln x1 + 2 ln x 2 , onde 1 + 2 = 1. Seja p1 o
preo de x1 e p2 o preo de x2 . A renda do consumidor b, tal que b = p1 x1 + p2 x2 . Derive
a curva de demanda por x1 e x2.
12. Resolva o seguinte problema de minimizao de gastos para um dado nvel de utilidade.
min 4 x + 5 y
s. a. 2 xy + y 2 = 96
Compare os resultados com aqueles obtidos no exerccio 3. Como esses dois problemas se
relacionam?
13. Comente as seguintes proposies, explicando se e porque so corretas, erradas ou
incertas.
a) A elasticidade-renda da procura de batatas negativa e a da carne positiva. Se a oferta de
ambos os produtos rgida, o preo da carne em relao ao da batata subir nas pocas de
prosperidade econmica e baixar nos de depresso.
b) A manteiga e a margarinna so substitutos prximos; isso significa que as suas curvas de
demanda devem ter elasticidades-renda bastante prximas.
c) A curva de demanda de um bem ser ascendente se a elasticidade-renda for positiva.
14. Explique o sinal da elasticidade preo cruzada para bens substitutos e complementares.
15. A partir da receita total, derive a relao entre a receita marginal e a elasticidade-preo
da demanda.
16. Decomponha graficamente o efeito preo em efeito renda e efeito substituio para
bens normais e bens inferiores.
17. (Anpec-96) Um consumidor tem suas preferncias representadas pela funo utilidade
U (a, v) = a v , onde a = quantidade de alimento e v = quantidade de vesturio, e os
parmetros 0 e 0 . Comente as afirmaes.
a) Se o preo do alimento for maior que o preo do vesturio, ento o consumidor ir
demandar uma quantidade maior de vesturio do que a de alimento.
b) Se = , os dispndios do consumidor com os dois tipos de bens so iguais, para
quaisquer nveis de preos no nulos.
c) Se + 1 , a funo utilidade convexa, implicando que inexiste soluo de mxima
utilidade do consumidor.
d) Se + 1 , as utililidades marginais dos dois bens so crescentes.
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de R$ 400, sendo que o mesmo consome 100 unidades do bem A e 200 unidades do bem B,
por ms, com P A = 2 reais e P B = 1 real, o que lhe fornece um nvel de utilidade U = 40.
A empresa onde ele trabalha pretende transferi-lo para So Paulo, onde P A = 1 real e P B =
2 reais. Caso isso ocorresse, ele passaria a consumir 200 unidades do bem A e 100 unidades
do bem B, o que lhe propiciaria um nvel de utilidade de U = 20. Comente as afirmaes.
a) No se pode afirmar que ele maximizador de utilidade, pois aos novos preos a sua
escolha implica em reduo de utilidade.
b) Dado que em Recife U = 40 e em So Paulo U = 20, pode-se afirmar que a sua situao
em Recife duas vezes melhor do que aquela que obteria em So Paulo.
c) O consumidor estaria disposto a se mudar desde que ele obtivesse um aumento de salrio
de R$100.
d) O consumidor no estaria diposto a se mudar por um aumento de salrio menor que R$
100.
19. (Anpec-96) Atravs de uma poltica cultural, o Governo pretende incentivar o retorno
das pessoas ao cinemas. Aps alguns estudos, chegou-se concluso de que a elasticidaderenda de demanda per capita de cinema constante e igual a 1/4 e a elasticidade-preo
tambm constante e igual a -1. Os consumidores gastam, em mdia, R$ 200,00 por ano com
cinema, tem renda mdia anual de R$ 12000,00, e cada bilhete custa atualmente R $2,00.
Comente as afirmaes.
a) Um desconto de R$ 0,20 no preo do bilhete teria o mesmo efeito, dado o objetivo da
poltica, de uma elevao de R$ 4800,00 na renda mdia.
b) Se o governo pretendesse desincentivar a ida ao cinema, a instituio de um imposto de
100% sobre o preo do bilhete faria com que os consumidores deixassem de ir ao cinema.
c) A elasticidade-renda igual a 1/4 implica que, se a renda aumentasse R$ 1000,00, o
nmero mdio de sesses de cinema por consumidor aumentaria em 250 por ano.
20. (Anpec-96) Em relao teoria do consumidor sob condies de risco, pode-se afirmar
que:
a) A concavidade das curvas de indiferena em relao a origem representa a averso ao
risco dos consumidores.
b) Se um consumidor neutro com respeito a riscos, ento ele estar disposto a pagar R$
10 por um bilhete de loteria, se este lhe fornecer um ganho esperado de R$ 10
c) Um indivduo que tem averso a riscos jamais participar de qualquer aposta.
d) O prmio de risco o valor que uma pessoa avessa a risco est disposta a pagar a fim de
evitar riscos.
21. (Anpec-96) Um certo mercado caracterizado pelas funes de demanda (D) e oferta
(O), onde Q a quantidade e P o preo do bem:
Q D = 1600 20 P e Q O = 900 + 30 P
a) Se o mercado livre, 600 unidades do bem sero comercializadas ao preo de R$ 50.
b) Se o governo decide que o preo no deve ultrapassar R$ 35, ento 150 unidades do bem
sero comercializadas.
c) A reduo do excedente do produtor, como resultado do controle de preos, de R$
5625.
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d) Se o governo impe um imposto ad-valorem de 100% sobre o preo do produtor, o efeito
sobre a quantidade comercializada do bem o mesmo que o da colocao do preo mximo
de R$ 35.
22. (Anpec-95) Um consumidor deve optar pela compra de bens perecveis em um
ambiente sem incertezas. Para esse consumidor:
a) Se a quantidade demandada de um bem diminui quando seu preo cai, o bem inferior.
b) Se um bem inferior, a uma elevao de preo corresponde um aumento da quantidade
demandada.
c) Um bem inferior somente se sua quantidade demandada diminui quando o preo cai.
d) A curva de demanda de determinado bem no pode ser positivamente inclinada pra todos
os valores do preo do bem.
23. (Anpec-95) Seja U = mnimo de {X A , X B } , a funo utilidade de um consumidor; R, a
renda; e P A e P B os preos de A e B. Para esse consumidor:
a) As curvas de indiferena no so convexas em relao a origem.
b) A utilidade marginal de um dos bens sempre igual a zero.
c) Para qualquer R 0 , se P A P B , o consumidor escolhe apenas B.
d) Se R 0 e P A = P B , o consumidor escolhe quaisquer quantidades de A e B, tais que
X A + X B = R / PA
24) (Anpec-95) Um fazendeiro tem a opo de cultivar trigo e batatas. Se fizer sol, cada
hectare de trigo gerar um lucro de 200; e se plantado com batatas, o lucro ser de 100. Se
fizer chuva, o lucro de um hectare de trigo ser de 120; e se plantado com batatas, de 200.
A utilidade da renda do fazendeiro dada por U (Y ) = ln Y , em que Y o lucro. As
probabilidades de sol e chuva so iguais. O fazendeiro dever:
a) Plantar apenas trigo.
b) Destinar ao trgo 3/4 da rea.
c) Plantar somente batatas.
d) Destinar 1/2 da rea a batatas.