Avaliação de Recuperação de Português - Funções Da Linguagem
Avaliação de Recuperação de Português - Funções Da Linguagem
Avaliação de Recuperação de Português - Funções Da Linguagem
ANO: 1EM
Referencial
Expressiva
Apelativa
Potica
Ftica
Finalidade ou
contedo
Expresso lingustica
Textos
Referente
Mensagem
objetiva: fatos,
ideias e aes
Documentos e
Linguagem referencial; relatrios;
linguagens
Significao unvoca,
cientfica e
no polissmica
jornalstica
Emissor
Mensagem
subjetiva:
sentimentos e
emoes de quem
fala
Cartas pessoais;
Linguagem conotativa;
dirios;
interjeies, adjetivos
linguagens
valorativos; entonao
familiar e
expressiva
literria
Receptor
Mensagem que
influencia o ouvinte
Imperativos; vocativos;
com o objetivo de
formas afetivas
provocar uma
resposta
Forma de
mensagem
Mensagem que
Linguagens
atrai a ateno pela Linguagem conotativa e literria, coloquial
forma de
plurissignificativa;
e familiar;
expresso, pela
recursos literrios
linguagem
esttica
publicitria
Canal
Informao
mnima. Sua
inteno
estabelecer ou
manter a
comunicao
Metaligustica Cdigo
Informao para
esclarecer ou
Linguagem
publicitria;
linguagens de
propaganda
poltica e
religiosa
Linguagem referencial
Tratados
explicar a
linguagem
lingusticos
Anlise de um texto
Em um mesmo texto, podem predominar vrias funes da linguagem alternadamente. o
que se observa no trecho da crnica 'Receita para Mal de Amor', do jornalista e escritor Rubem
Braga (publicada em A Traio dos Elegantes, Ed. Record, Rio de Janeiro, 1985):
'Minha querida amiga: Sim, para voc mesma que estou escrevendo voc que
naquela noite disse que estava com vontade de me pedir conselhos, mas tinha vergonha
e achava que no valia a pena, e acabou me formulando uma
pergunta ingnua: Como que a gente faz para esquecer uma pessoa? E logo depois
10 me pediu que no pensasse nisso e esquecesse a pergunta, dizendo que achava que
tinha bebido um ou dois usques a mais...
Sei como voc est sofrendo, e prefiro lhe responder assim pelas pginas de uma
revista fazendo de conta que me dirijo a um destinatrio suposto. Destinatrio,
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destinatria... Bonita palavra: no devia querer dizer apenas aquele ou aquela a quem
se
destina uma carta, devia querer dizer tambm a pessoa que dona do destino da gente.
20 Joana minha destinatria. Meu destino est em suas mos; a ela se destinam meus
pensamentos, minhas lembranas, o que sinto e
o que sou: todo esse complexo mais ou menos melanclico e todavia to veemente de
25 coisas que eu nasci e me tornei. Se me derem para encher uma frmula impressa ou
uma ficha de hotel eu poderei escrever assim:
Procedncia Cachoeiro de Itapemirim; Destino Joana. Pois somente para ela que
eu marcho. No txi, no bonde, no avio, na rua, no interessa a direo em que me
movo, meu destino Joana. Que importa saber que jamais chegarei ao meu destino?
[...]'
EXERCCIOS
01. Reconhea nos textos a seguir, as funes da linguagem:
a) "O risco maior que as instituies republicanas hoje correm no o de se romperem, ou serem
rompidas, mas o de no funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas pela sem-vergonhice,
pelo hbito covarde de acomodao e da complacncia. Diante do povo, diante do mundo e diante de
ns mesmos, o que preciso agora fazer funcionar corajosamente as instituies para lhes devolver a
credibilidade desgastada. O que preciso (e j no h como voltar atrs sem avacalhar e emporcalhar
ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) apurar tudo o que houver a ser apurado, doa a
quem doer." (O Estado de So Paulo)
b) O verbo infinitivo
Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar
Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia luz e ver, ao mundo e ouvir
E comear a amar e ento ouvir
E ento sorrir para poder chorar.
E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito
E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor at morrer
E ir conjugar o verbo no infinito... (Vincius de Morais)
c) "Para fins de linguagem a humanidade se serve, desde os tempos pr-histricos, de sons a que se d
o nome genrico de voz, determinados pela corrente de ar expelida dos pulmes no fenmeno vital da
respirao, quando, de uma ou outra maneira, modificada no seu trajeto at a parte exterior da boca."
(Matoso Cmara Jr.)
d) " - Que coisa, n?
- . Puxa vida!
- Ora, droga!
- Bolas!
- Que troo!
- Coisa de louco!
- !"
e) "Fique afinado com seu tempo. Mude para Col. Ultra Lights."
f) "Sentia um medo horrvel e ao mesmo tempo desejava que um grito me anunciasse qualquer
acontecimento extraordinrio. Aquele silncio, aqueles rumores comuns, espantavam-me. Seria tudo
iluso? Findei a tarefa, ergui-me, desci os degraus e fui espalhar no quintal os fios da gravata. Seria
tudo iluso?... Estava doente, ia piorar, e isto me alegrava. Deitar-me, dormir, o pensamento
embaralhar-se longe daquelas porcarias. Senti uma sede horrvel... Quis ver-me no espelho. Tive
preguia, fiquei pregado janela, olhando as pernas dos transeuntes." (Graciliano Ramos)
g) " - Que quer dizer pitosga?
05. Aponte os elementos que integram o processo de comunicao em Potica, de Cassiano Ricardo.
06. Historinha I
Historinha II
07. (CESUPA - CESAM - COPERVES) Segundo o lingsta Roman Jakobson, "dificilmente lograramos
(...) encontrar mensagens verbais que preenchem uma nica funo... A estrutura verbal de uma
mensagem depende basicamente da funo predominante".
Voltada para o processo de estruturao da mensagem e para seus prprios constituintes, tendo em vista
produzir um efeito esttico.
( ) funo metalingustica.
( ) funo potica.
( ) funo referencial.
( ) funo ftica.
( ) funo conativa.
( ) funo emotiva.
a) 1, 2, 4, 3, 6, 5.
b) 5, 2, 6, 4, 3, 1.
c) 5, 6, 2, 4, 3, 1.
d) 6, 5, 2, 4, 3, 1.
e) 3, 5, 2, 4, 6, 1.
b) funo potica
d) funo ftica
f) funo emotiva
09. C