Direito Do Trabalho I - Coletânea de Exercícios
Direito Do Trabalho I - Coletânea de Exercícios
Direito Do Trabalho I - Coletânea de Exercícios
1 semestre de 2008
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Expediente
Coordenao Adjunta
Mrcia Sleiman
Coordenao do Projeto
Ncleo de Apoio Didtico-Pedaggico
Coordenao Pedaggica
Prof Tereza Moura
Organizao da Coletnea
Prof. Alvaro Luiz Carvalho Moreira
101165001001
APRESENTAO
A metodologia de ensino do Curso de Direito centrada na
articulao entre a teoria e a prtica, com vistas a desenvolver o
raciocnio jurdico do aluno. Essa metodologia abarca o estudo
interdisciplinar dos vrios ramos do Direito, permitindo o exerccio
constante da pesquisa, bem como a anlise de conceitos e a
discusso de suas aplicaes. Para facilitar sua utilizao,
apresentamos a Coletnea de Exerccios, que contempla uma srie
de questes objetivas e discursivas, assim como casos prticos e
interdisciplinares para desenvolvimento em aula, simulando
situaes provveis de ocorrer na vida profissional. O objetivo
principal desta coleo possibilitar aos alunos o acesso a um
material didtico que propicie o aprender-fazendo.
Os pontos relevantes para o estudo dos casos devem ser
objeto de pesquisa prvia pelos alunos, envolvendo a legislao
pertinente, a doutrina e a jurisprudncia, de forma a prepar-los
para as discusses realizadas em aula.
Esperamos, com estas coletneas, criar condies para a
realizao de aulas mais interativas e propiciar a melhora
constante da qualidade de ensino do nosso Curso de Direito.
SUMRIO
AULA 4
Empregado.
AULA 5
Empregador.
AULA 6
Contrato de trabalho.
AULA 7
Salrio e remunerao.
11
AULA 8
Salrio e remunerao.
12
AULA 9
Suspenso e interrupo do contrato de trabalho.
14
AULA 10
Jornada de trabalho.
15
AULA 11
Jornada de trabalho.
17
AULA 4
Empregado.
Caso 1
Andre foi contratada pela empresa Compre Mais Comrcio
de
Roupas
Ltda.
para
trabalhar
como
costureira.
Andra
Indaga-se:
Caso 2
Marinete foi contratada por Ana Cristina para trabalhar
como diarista em quatro dias por semana. Recebia R$ 30,00
(trinta reais) por dia trabalhado e assinava recibos como
trabalhadora autnoma.
Nos dias em que trabalhava, Marinete fazia a limpeza do
AULA 5
Empregador.
Caso 1
Joo trabalhou por um perodo de 20 (vinte) anos no
restaurante Grota Funda. Srgio e Lcio eram os proprietrios do
restaurante. Diante de dificuldades financeiras, os proprietrios
determinaram
fechamento
do
estabelecimento
comercial,
inadimplncia
do
empregador,
Joo
ajuizou
Indaga-se:
Caso 2
O Banco Topa Tudo foi comprado, em janeiro de 2006, pelo
Banco Dinheiro Fcil.
Em decorrncia da compra, os empregados do Banco Topa
Tudo foram dispensados e imediatamente admitidos pelo Banco
Dinheiro Fcil. As verbas decorrentes do encerramento contratual
foram pagas pelo Banco Topa Tudo, conforme clusula contida no
contrato de compra e venda firmado pelos bancos. As duas
instituies financeiras tambm pactuaram que as reclamaes
trabalhistas existentes at a data da compra seriam quitadas, em
caso de condenao, pelo Banco Topa Tudo.
Indaga-se:
d) A Justia do Trabalho dever respeitar a vontade das instituies financeiras no tocante responsabilidade sobre
a quitao das reclamaes trabalhistas?
Justifique sua resposta. [pg. 07]
AULA 6
Contrato de trabalho.
Caso 1
Vicente foi contratado por uma empresa para desenvolver as
funes de eletricista. Quando de sua contratao, foi firmado um
contrato de trabalho por prazo determinado, com a durao de
dois anos. O empregador justificou o contrato de trabalho a prazo
certo em virtude de ter sido vitorioso em uma licitao para a
construo de uma rodovia. O prazo para a entrega da obra,
fixado no edital, era de 22 (vinte e dois) meses.
No curso da obra, vrios problemas ocorreram, o que fez com
que o prazo para sua entrega fosse prorrogado em 8 (oito) meses.
Dessa maneira, o empregador tambm prorrogou o contrato de
trabalho de Vicente por mais 8 (oito) meses.
Indaga-se:
c)
Em
decorrncia
da
prorrogao
efetivada
pelos
Caso 2
Helena contratou Maria Jos para trabalhar, em sua
residncia, como empregada domstica. A empregadora explicou
que s [pg. 08] assinaria a carteira de trabalho de Maria Jos
aps um perodo de 30 (trinta) dias, que seria utilizado para
verificar a aptido de Maria Jos para o trabalho. Aps 30 (trinta)
dias de trabalho, Helena comunicou a Maria Jos que no tinha
interesse nos seus servios, uma vez que esta no tinha se sado
bem na execuo das tarefas domsticas. Com isso, a carteira de
trabalho de Maria Jos no foi anotada.
Indaga-se:
AULA 7
Salrio e remunerao.
Caso 1
Carlos
Alberto
empregado
de
uma
empresa
de
Indaga-se:
a) Com base nesses dados, como dever se posicionar o
empregador com relao incorporao da gratificao
Caso 2
Srgio trabalha como gerente em uma sapataria. No exerccio
de seu trabalho, dirige uma equipe de seis vendedores. Sua
carteira de trabalho aponta a funo de vendedor e Srgio recebe
salrio idntico ao que pago aos demais vendedores. Diante
dessa situao, Srgio ajuza reclamao trabalhista, alegando
desvio da funo, pretendendo que o juiz do trabalho fixe salrio
compatvel com o cargo por ele exercido, indicando, como exemplo,
o salrio do gerente de uma outra sapataria, estabelecida no
mesmo shopping em que Srgio desenvolve o seu trabalho.
Indaga-se:
AULA 8
Salrio e remunerao.
Caso 1
Joana professora da Universidade Bom Ensino desde
fevereiro de 2001. Recebe, desde a admisso, o salrio de R$
25,00 por hora-aula. Desde o incio de seu contrato de trabalho,
Joana leciona nos turnos da manh e noite, possuindo duas
turmas no perodo da manh e duas no perodo noturno. [pg. 10]
Em janeiro de 2006, foi comunicado pela direo da
universidade que no primeiro semestre de 2006 Joana ficaria
Indaga-se:
a) A prtica adotada pela universidade configura reduo
salarial?
Caso 2
A empresa Viao Area do Norte enfrenta grave crise
financeira.
Seus
diretores,
preocupados
com
situao,
Indaga-se:
desempenham
idnticas
funes
no
foram
AULA 9
Suspenso e interrupo do contrato de trabalho
Caso 1
Joo empregado de um restaurante. Na sexta-feira noite,
ao terminar o seu trabalho, por volta de 20h30, dirigiu-se a um
bar
com
dois
amigos,
para
bater
papo e
tomar
cerveja.
Indaga-se:
Caso 2
Mrcia, empregada de uma sorveteria, se encontra em gozo
de frias quando recebe um telefonema de seu empregador
solicitando o [pg. 12] comparecimento ao local de trabalho. No dia
seguinte, Mrcia comparece sorveteria e comunicada pelo
empregador que est sendo dispensada, de forma imotivada, uma
vez que a empresa pretende diminuir as suas despesas.
Indaga-se:
AULA 10
Jornada de trabalho.
Caso 1
Maria empregada de um banco, onde desenvolve a funo
uma
vez
que
estas
no
podem
ser
previamente
contratadas.
Indaga-se:
Caso 2
Carlos trabalha em uma fbrica localizada em Santa Cruz.
Sua jornada de trabalho se inicia s 7h30. O empregador fornece
conduo para os seus empregados, desde que estes estejam
presentes em um ponto de encontro, localizado na Central do
Brasil, s 5h30.
Os empregados que preferem utilizar o sistema municipal de
transporte recebem vale-transporte, o que no ocorre com os
trabalhadores que preferem utilizar a conduo fornecida pelo
empregador.
Quando do encerramento de seu contrato de trabalho,
Carlos ajuza reclamao trabalhista postulando o recebimento de
duas horas extras dirias, alegando que tinha a obrigao de
Indaga-se:
AULA 11
Jornada de trabalho.
Caso 1
Manoel trabalha em uma empresa que presta servios para
uma companhia telefnica. Sua funo exercida externamente,
na residncia dos clientes da companhia telefnica. Em mdia,
Manoel realiza dez visitas por dia, encerrando o seu trabalho por
volta de 19h30. [pg. 14]
Como instalador e reparador de linha telefnica, Manoel
obrigado a comparecer diariamente na sede da companhia
telefnica s 7h, para pegar o material de trabalho e receber
instrues do seu supervisor.
Aps a realizao de cada visita, Manoel, atravs de telefone
celular, comunica ao seu supervisor o encerramento do servio e o
deslocamento para um outro cliente.
Indaga-se:
Caso 2
Rafaela cobradora de uma empresa de nibus e realiza, em
mdia, oito viagens por dia, cada uma com durao aproximada
de lh50. O incio do seu trabalho ocorre s 5h30, quando deve
comparecer garagem do empregador para, juntamente com o
motorista, se deslocar at o ponto inicial, o que demora
aproximadamente trinta minutos.
Ao trmino de cada viagem concedido a Rafaela um
intervalo de cinco minutos para alimentao e descanso, tendo o
empregador informado aos cobradores e motoristas que no est
obrigado a conceder intervalo para alimentao pelo perodo de
uma hora, em decorrncia de acordo firmado com o sindicato
profissional. [pg. 15]
Normalmente, a ltima viagem se encerra por volta de 21h,
ocasio em que Rafaela se desloca do ponto final at a garagem do
Indaga-se:
c)
Diferencie
intervalo
intra-jornada
de
intervalo
interjornadas.
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