Procedimento de Pintura
Procedimento de Pintura
Procedimento de Pintura
DE
SEGURANA
PARA TRABALHO
EM
1 OBJETIVO
Este procedimento tem por objetivo estabelecer critrios a serem
cumpridos em todos os trabalhos de pintura, visando assim evitar
acidentes envolvendo pessoas e equipamentos, bem como tambm o
meio ambiente.
2 APLICAO
Nos trabalhos de pintura em geral.
3 DESIGNAO
Grande parte das tintas utilizadas nas construes so a base de
hidrocarnetos e solventes, os quais expelem gases explosivos e txicos, por
isso, necessrio um acompanhamento especial nos trabalhos de pintura e
proceder conforme normas pr-estabelecidas.
3.1 CLASSIFICAO DAS TINTAS QUANTO INFLAMABILIDADE
Cada espcie de tinta tem um ponto de fulgor que varia de acorda com
o solvente empregado, o que conduz a classificao das tintas da seguinte
forma:
CLASSE A ALTAMENTE INFLAMVEL
- Tinta a base de Epxi;
- Tinta a base de borracha clorada;
- Tinta a base de poliuretano;
- Zinco Epxi primer;
- Tinta a base de resina vinlica.
CLASSE B MODERADAMENTE INFLAMVEL
- Tinta a base de Zinco inorgnico com lcool;
Pintura, perodo, incio e trmino previsto, tipos das tintas a serem utilizadas,
tipos de aplicao (pistola, trincha ou rolo). Deve constar ainda na ficha, o
nmero de funcionrios envolvidos no trabalho, o nome do encarregado da
obra e assinatura do supervisor como tambm a do chefe do rgo solicitante.
A seguir essa ficha ser entregue ao rgo de Segurana do Trabalho, que
designar um Tcnico de Segurana do Trabalho, para inspecionar o local a
ser pintado, abrangendo esta verificao os aspectos de: Iluminao,
andaimes, ventilao, tanques e locais adjacentes como tambm parte de
cartazes alusivos a pintura. Depois das condies de Segurana atendidas
que o Tcnico de Segurana do Trabalho aprovar a ficha, liberando o local
para ser pintado.
- Inspeo
A inspeo a ser feita pelo Tcnico de Segurana do Trabalho consistir
em verificar se todas as condies so favorveis para que o trabalho de
pintura possa transcorrer normalmente sem prejuzo para o homem e para o
patrimnio da empresa.
- Iluminao
A iluminao em locais confinados ou semi-confinados dever ser a
prova de EXPLOSO, com voltagem mxima de 110 volts, e dever ser
verificado o nvel de iluminamento, principalmente onde h andaimes. Alm
das luminrias fixas os pintores levaro consigo luminrias mveis a prova de
exploso, com voltagem mxima de 24 volts, e para maior segurana as
luminrias fixas sero desligadas; somente quando o trabalho estiver
concludo, inclusive monitorado e inspecionado pelo Tcnico de Segurana do
Trabalho, que as luminrias fixas sero religadas.
As caixas de distribuio de iluminao para o ambiente a ser pintado
no podero ficar dentro do local a ser pintado, sim na rea externa do mesmo,
afastadas das sadas dos exaustores e do acesso aos compartimentos. Somente
podero ser usadas caixas em perfeitas condies de uso. Os cabos das
luminrias de mo no poder ter emenda. As ligaes dos cabos as caixa
somente podero ser feitas atravs de plugs.
- Ventilao
Nenhum exaustor dever ter seu motor aberto, uma vez que, ocorrendo
centelhas quando os gases esto sendo arrastados, poder provocar exploso
nos exaustores.
Os mangotes da ventilao devero ser ligados corretamente aos
ventiladores/exaustores.
Os mangotes de exaustores devem ser colocados de modo a que tenham
suas extremidades o mais prximo possvel (aproximadamente 15 cm) do piso
do local a ser pintado.
Os mangotes dos insufladores de ar devero ser localizados de modo
que a insuflao seja feita em ponto bem afastada da exausto e em nvel mais
elevado.
A proporo que os pintores se deslocam dever ser modificada a
posio do mangote de exausto, de maneira que possa cobrir o trabalho em
execuo.
Os mangotes devero ser vistoriados no que diz respeito a fissuras,
acoplamento e dobra em ngulo reto.
A abertura da sada do pessoal dever permanecer com rea
suficientemente livre para passagem.
Em caso de abertura estreita, os mangotes de exausto devero penetrar
no recinto de trabalho por outra abertura, a qual ser feita em caso de
necessidade.
Os ventiladores e exaustores sero colocados em locais abertos com
mangotes at o ponto onde est sendo executada a pintura.
Sero utilizados tantos ventiladores e exaustores quantos necessrios
para que haja um perfeito arrastamento dos gases para a atmosfera.
Quando as condies de pintura no permitirem que os gases sejam
completamente extintos do ambiente, haver necessidade de parar a pintura
- Locais Adjacentes
Verificar se nos locais circunvizinhos, esto se processando servios a
quente como:
a) Corte e solda;
b) Limpeza com maarico;
c) Solda em geral.
Se tais servios forem conflitante com a pintura solicitada, a mesma no
poder ser executada.
7 USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL
A proteo individual dos pintores e ajudantes em locais confinados a
mscara de ar de linha filtrado, com carvo ativado, uniforme fechado com
zipper e mangas compridas, cobrindo todas as partes do corpo, luvas de PVC,
botina com solado de borracha, gorro e demais equipamentos conforme a
designao do rgo de Segurana do Trabalho.
Mesmo se com o uso de equipamento de proteo individual houver
alguma parte do corpo exposta aconselhvel o uso de creme de proteo para
a pele. No recomendvel o uso de derivados de petrleo. reas do corpo
que possam, acidentalmente, ser contaminadas com tintas ou solventes, devem
ser lavadas com gua e sabo. No caso de no remoo com gua e sabo
utilizar leo vegetal.
8 CUIDADOS COM A ELETRICIDADE ESTTICA
O principal perigo da eletricidade esttica no servio de pintura a
descarga de uma centelha que possa causar a ignio da mistura inflamvel. A
maioria das tintas utilizadas na construo naval so inflamveis e quando
aplicadas atravs de pistolas, geram grande quantidade de eletricidade esttica.
Por esse motivo, todas as bombas de Airless Spray e suas mangueiras
devero ser aterradas. Os locais de pintura tambm devero ter seu prprio
aterramento.