ANO XLI - No. 456 - MAIO DE 2000
ANO XLI - No. 456 - MAIO DE 2000
ANO XLI - No. 456 - MAIO DE 2000
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
Os Mártires do século XX
E os icones?
O veráo do "topless"
E o nudismo?
Diretor Responsável
SUMARIO
Estéváo Bettencourt OSB A Parábola do Jarro Fissurado 193
Autor e Redator de toda a materia
Multidáo:
publicada neste periódico
Os Mártires do sáculo XX 194
Nao as imagens?
Administra9áo e Distribuicáo:
E os icones? 219
Edicóes "Lumen Christi'
Rúa Dom Gerardo, 40 - 5° andar-sala 501 A moda evolui...
NO PRÓXIMO NÚMERO:
5) "O justo vive da fé", diz Sao Paulo (Rm 1,17). O justo vive dando crédito
ao paradoxo de que "é na fraqueza do homem que a forca de Deus manifesta
todo o seu poder" {2Cor 12, 9). Persevere nessa caminhada de claro-escuro e
um dia chegará á plena luz; entáo tomará consciéncia de que realmente "quando
sou fraco, entáo é que sou forte" (2Cor 12,10). Verá que é pela humildade vivida
cada dia na presenca do Senhor que o cristáo se torna instrumento do sabio
plano de Deus na historia da humanidade.
E.B.
193
tí
PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
Multidáo:
OS MÁRTIRES DO SÉCULO XX
194
OS MÁRTIRES DO SÉCULO XX
1. Martirio: que é?
O martirio é urna graca que tem sua iniciativa em Deus. Nao com
pete ao cristao procurar o martirio provocando os adversarios da fé. A
195
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
2. O Martirio no século XX
196
OS MÁRTIRES DO SÉCULO XX
"Já que ninguém no século XX morre por causa da sua fé, o Sr.
deve reconhecer que quis aniquilar os comunistas".
- "Para qué?"
197
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
3.1. A Perseguicio
198
OS MÁRTIRES DO SÉCULO XX
199
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
1) Cyprian Nika
2) Daniel Dajani
3) Ded Macaj
4) Mikel Betoja
200
OS MÁRTIRES DO SÉCULO XX
201
10 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
202
OS MÁRTIRES DO SÉCULO XX 11
203
12 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
6. Outros heróis da fé
204
OS MÁRTIRES DO SÉCULO XX 13
205
H "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
Em 1962 voltou para a África, onde quería viver solitario, como ere
mita. Mas deparou-se com colonias de leprosos, que Ihe mudaram o cur
so da vida. Decídiu dedicar-se a eles, apesar dos diversos obstáculos
que encontrava. Era, por uns, tído como louco inofensivo; por outros,
como um Santo. A guerra civil estourou no Zimbabwe; entao John e urna
médica italiana resolveram ficar com os leprosos. A presenca e o teste-
munho de fé crista desses dois mensageiros incomodava a quem os via,
de modo que foram assassinados.
206
OS MÁRTIRES DO SÉCULO XX 15
207
Ainda Pió XII e sua época:
1 O conteúdo deste artigo é retirado dos escritos do Prof. Karol Josef Gajewski, de
Sandbach (Inglaterra), especialista em Historia da Europa. Os resultados de seus
estudos foram publicados pela revista norte-americana Inside the Vatican novem-
bro 1999, pp. 50-54.
208
O NAZISMO E A IGREJA DE 1933 A 1939 17
209
18 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
210
O NAZISMO E A IGREJA DE 1933 A 1939 19
tro Franz von Papen, católico, embora estivesse cíente dos problemas
registrados atrás, declarou aos jornalistas que as relacoes entre o Vatica
no e o Reich eram táo amigas que em oito dias apenas a Concordata fora
acertada até em seus mínimos pormenores. Por conseguinte, em julho
de 1933 foi assinado um Acordó que assegurava que certas atividades
da Igreja Católica no plano educacional, no da juventude e no de Encon-
tros e Congressos ficavam garantidas por lei do Reich. Em troca, devia
cessar o apoio da Igreja ao Partido Católico e aos Partidos do povo bávaro.
De resto, já antes de ser assinada a Concordata, o próprio Partido do
Centro Católico, pressionado pelo nazismo, havia decidido dissolver-se,
fato este que Pacelli lamentou, porque o deixara sem respaldo durante
as negociacóes.
211
20 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
2. De 1934 a 1939
212
O NAZISMO E A IGREJA DE 1933 A 1939 21
213
22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
"Este é o traidor, Pe. Sturm!". Depois de duas horas de abuso, foi levado
ao chefe, que Ihe deu urna licáo acerca da doutrina de Hitler e Ihe mani-
festou como ele (chefe) concebía os deveres de um pároco na nova Ale-
manha. Á meia-noite, o Pe. Sturm foi posto em liberdade.
214
O NAZISMO E A IGREJA DE 1933 A 1939 23
seu Bispo pormenores de como sua opcáo de escola foi obtida: "Disse-
ram-me que fosse á Secretaria da paróquia; lá chegando, declarei que
escolhia a escola católica, e preparava-me para ir embora, quando um
agente nazista me segurou pelas costas e escreveu um oficio á minha
firma de trabalho declarando que, por causa da minha opcáo, eu merecía
ser demitido. Entáo disse-me úm policial que, se eu nao mudasse de
alvitre, eu jamáis poderia conseguir emprego".
215
24 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
3. O ano de 1939
216
O NAZISMO E A IGREJA DE 1933 A 1939 25
217
26 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
Giftkudie VACElLi
derVolksfmnt
218
Nao as imagens?
E OS ÍCONES?
219
28 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
"Quando virmos aquele que nao tem corpo tornarse homem por
nossa causa, entáo poderemos executar a representagáo de seu aspec
to humano. Quando o Invisível, revestido de carne, se tornar visível, en
táo representa a imagem daquele que apareceu... Quando aquele que é
a Imagem consubstancial do Pai despojou-se, assumindo a imagem de
escravo (Fl 2, 6-7), tornándose assim limitado na quantidade e na quali-
dade por se ter revestido da imagem carnal, entáo pintamos (...) e expo
mos á vista de todos Aquele que se quis manifestar. Pintemos o seu nas
cimento da Virgem, o seu batismo no Jordáo, a sua Transfiguragáo no
monte Tabor, pintemos tudo com a paiavra e com as cores nos livros e na
madeira".'
1 Sao Joáo Damasceno, Primeiro Tratado em defesa dos santos icones. PG 94, cois.
1239-1240a.
220
E OS ÍCONES? 29
2. Funcao do ícone
Os icones, "visíveis representacóes das magnificencias misterio
sas e sobrenaturais", para usar a antiga fórmula de Sao Dionisio
Areopagita, tém lugar importantíssimo na tradicáo espiritual ortodoxa. E,
se quisermos apressar a uniao entre as Igrejas do Oriente e do Ocidente
- elas que no primeiro milenio tinham em comum também a língua viva
do sinal iconográfico -, devemos conhecé-los, apreciá-los, compreendé-
los como um "tesouro espiritual"; o que eles representam para os cris-
táos da tradicáo bizantina...
221
30 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
3. Imagens do Invisível
222
E OS ÍCONES? 31
223
32 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
"O Verbo do Pai, que nao tem limites, foi circunscrito, encarnándo
se em vos, Máe de Deus; elevou ao primitivo estado a nossa imagem (=
ícone) desfigurada pelo pecado, elevando-a á beleza divina. Reconhe-
cendo assim a nossa salvagáo, procuramos realizá-la com a agáo e a
palavra".
1 Cf. Dz, n" 984: "Ordena o Concilio a todos os bispos (...) que ensinem aos fiéis o
correto uso de imagens, fazendo-os saber (...) Sobretudo as imagens de Cristo etc.
(...) devem ser colocadas e mantidas ñas igrejas, recebendo a honra e a veneragáo
que Ihes é devida, nao que se julgue que sao depositarías de alguma forga ou parti-
cipagáo da divindade, que justificaría seu culto (...) mas porque a honra que Ihes é
prestada refere-se ás pessoas que representam (...) Foi decreto precipuo do Segun
do Concilio de Nicéia, contra os adversarios das imagens".
2 Por exemplo, as Constituigdes sobre a Liturgia, Sacrosanctum Concilium, nn. 122-
129, e Sobre a Igreja no Mundo, Gaudium et Spes, n. 62.
225
A moda evolui...
O VERAO DO "TOPLESS"
1. Falam os juristas
226
O VERÁO DO "TOPLESS" 35
227
36 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
2. O «topless»: porqué?
Perguntamo-nos agora:
3. E que dizer?
228
O VERÁO DO "TOPLESS" 37
229
38 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
230
O VERÁO DO "TOPLESS" 39
oso; mas que se ornem, ao contrario, com boas obras, como convém a
muiheres que se professam piedosas".
231
Um passo adiante...
E O NUDISMO?
1. Nudismo e progresso
233
42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
Nos tempos atuais, já nao sao as razoes religiosas, mas, sim, indi-
cacoes de saúde, procura do gozo e de determinado tipo de arte (note-se
o striptease na danca) que ¡nspiram práticas de nudismo, as quais ten-
dem a se impor em onda crescente.
234
E O NUDISMO? 43
2.2. Em foco
235
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 456/2000
amizade e filiacáo divina (tal é a chamada «justica original»). Nota que entáo
estavam ñus, mas nao sentiam rubor por isto (cf. Gn 2, 25); possuindo a
amizade e a graca de Deus, desfrutavam de harmonía em si mesmos ou em
seus instintos. Os primeiros homens, porém, pecaram, nao se mantendo na
fidelidade a Deus. Uma das conseqüéncias deste ato de rebeliao é assim
descrita pelo texto sagrado: «Abriram-se os olhos aos dois e, reconhecendo
que estavam ñus, prenderam folhas de figueira urnas as outras e coloca-
ram-nas como se fossem cinturóes á volta de seus rins» (Gn 3, 7).
Nao vem ao caso examinar aqui os pormenores desta cena bíblica
(em que terá consistido o pecado? onde se deu? quando...?). Apenas
convém frisar que nao há fundamento bíblico para se dizer que foi peca
do sexual. Mas o que importa, é depreender este aspecto da mensagem:
o homem senté rubor de sua nudez em conseqüéncia do pecado, ao
passo que antes deste nao o sentía.
Por qué?
237
O nome sagrado:
238
JESÚS OU IERROCHUA OU YEHOSHUA? 47
Pergunta-se:
1. Quedizer?
240
as vogais AdOnAy; donde resultou
Y H W Hv
J^YEHOWAH ou JEOVÁ
AdOnAy1^
Pela primeira vez, a pronuncia Jeová é atestada em 1270 por
Raimundo Martini na obra Pugio Fidel. Os protestantes no séc. XVI ado-
taram a pronuncia "Jeová".
- JESÚS CRISTO IDEAL DO MONGE - Dom Columba Marmion, OSB. Versáo portu
guesa dos Monges de Singeverga. 682 págs R$ 35,00.
- JESÚS CRISTO NOS SEUS MISTERIOS, Dom Columba Marmion, OSB. - Confe
rencias Espirituais. 3a edicáo portuguesa pelos monges de Singeverga.
540 págs R$ 35,00.
- JESÚS CRISTO VIDA DA ALMA, Dom Columba Marmion, OSB. Quarta edicáo por
tuguesa pelos Monges de Singeverga, Portugal. 1961, 544 págs R$ 35,00.
- LECTIO DIVINA, ontem e hoje. 2- edicáo revista e aumentada. Guigo II, Cartuxo,
Enzo Bianchi, Giorgio Giurisato, Albert Vinnel. Edicáo do Mosteiro da Santa Cruz de
JuizdeFora, MG. 1999. 160 páginas R$ 14,50.
RENOVAgÁOOUNOVAASSINATURA(ANODE1999): R$35,00.
NÚMERO AVULSO R$ 3,50.