Analgesia
Analgesia
Analgesia
Prescrio de Analgsicos na
Dor do Cncer
Lilian Hennemann-Krause
Resumo
Introduo
38
Prescrio de Analgsicos
De acordo com a intensidade da dor, a escolha do analgsico dever seguir as orientaes
da OMS.1
1. Pela boca: preferncia pela via oral;
2. Pelo relgio: prescrio de acordo
com o tempo de ao da droga, antes
da dor voltar, e no se tiver dor;
3. Pela escada: uso de uma hierarquia
analgsica, ou seja, subir o degrau
trocar para medicao mais forte
e/ou associar coadjuvante quando a
medicao anterior no proporciona
Analgsicos e
antiinflamatrios no
esteroides (AINEs)
2
O evento adverso mais temido o sangramento do tubo digestivo, mas tambm devem
ser lembrados os graves efeitos renais, cardiovasculares, hemostticos, alrgicos e respiratrios.
Os principais fatores de risco para sangramento gastrintestinal so:
Idosos, acima de 60 anos;
Histria prvia de doena pptica ou
discrasias sanguneas;
Uso crnico de lcool, corticosteroides,
anticoagulantes ou AINEs em doses plenas.
Nestes pacientes, est indicado o uso profiltico de protetores da mucosa gstrica. O uso de
Fonte: Ministrio da Sade (Brasil). Secretaria Nacional de Assistncia Sade. Instituto Nacional do Cncer Pro-Onco
(Trad.) O alvio da dor do cncer. 2.ed. Rio de Janeiro: Pro-Onco/INCA:1997.p.16-18. ISBN 057318.030.7
39
Escolha do Analgsico
A seleo do analgsico no opioide deve
prever seu tempo de ao de maior eficcia para
o momento de dor, comorbidades, os riscos e
benefcios, tolerabilidade e eficcia para aquele
tipo de dor. Os AINEs so de curta, mdia e
longa durao. A prescrio deve respeitar o
intervalo e dose teraputica, a resposta prvia
do paciente medicao e controle dos efeitos
colaterais (Tabela 1 Analgsicos comuns). A
associao de AINEs no aumenta a analgesia,4
mas a troca por um AINEs de outro grupo farmacolgico pode melhorar o efeito analgsico.
Se ainda assim a analgesia no for satisfatria,
eles podem ser associados a opioides, medicaes coadjuvantes, recursos fisioteraputicos,
ou outras tcnicas com finalidades de controle
da dor.
Acetaminofeno
uma das drogas mais utilizadas em todo o
mundo, por ter menos efeitos adversos e menor
interao medicamentosa. Vrios protocolos
indicam o acetaminofeno como primeira opo
40
cido acetilsaliclico
Seu uso regular em doses teraputicas
deve ser evitado devido elevada incidncia de
efeitos adversos gastrointestinais efeito tpico
(aumento da acidez sobre a mucosa gstrica) +
efeito sistmico (inibio das prostaglandinas
que fazem a citoproteo gstrica). As preparaes tamponadas ou com cobertura entrica,
principalmente esta ltima, diminuem a intolerncia gstrica.
Doses altas de salicilatos podem ser hipoglicemiantes, somando efeito ao da insulina e
dos hipoglicemiantes orais.
Dipirona
uma das drogas mais utilizadas como
analgsico antipirtico na Amrica Latina,
em muitos pases da sia, na Europa Oriental
e Central. A dose antipirtica menor que a
analgsica, quando se recomenda 500 a 1000
mg a cada 4 ou 6 horas.
A dipirona pode levar hemlise em pacientes com deficincia congnita de glicose-6-fosfatodesidrogenase (G-6-PD) e risco de
induo crise na porfiria heptica aguda
Dose regular
Intervalo
entre doses
Dose
mxima diria
Apresentaes
comerciais mais comuns
cido acetilsaliclico
500 a 1000 mg
4 - 6 h.
6000 mg
Acetaminofeno
500 a 1000 mg
4 - 6 h.
4000 a 6000 mg
Dipirona
500 a 1000 mg
4 - 6 h.
4000 a 6000 mg
Comprimidos: 500 mg
Gotas: 500 mg/ml
Suspenso: 100 mg /ml
Ibuprofeno
200 a 600 mg
4 - 6 h.
1800 2400 mg
Comprimidos/envelopes: 200,
300, 400 e 600 mg
Inicial: 500 mg
Manuteno: 250 mg
4 - 6 h.
1000 1500 mg
Comprimido: 500 mg
25 a 50 mg
4 - 6 h.
200 mg
Cpsulas: 25 e 50 mg
Supositrio 100 mg
300 mg
4 - 6 h.
1200 mg
Comprimido: 300 mg
6 - 8 h.
Amp./ 24 h
600 mg
Drgeas: 200 mg
Ampolas: 600 mg IM
50-100 mg
6 8 h.
300 mg
Tempo de ao curto
c. Mefenmico
Indometacina
Etodolaco
Comprimidos: 500 mg
Tempo de ao intermedirio
Fenilbutazona
Oxifenilbutazona
Uso mx. 1 semana
Cetoprofeno
Inicial: 50 a 100 mg
Manuteno: 50 mg
6 8 h.
200 mg
10 20 mg oral
15 30 mg IM
6 8 h.
60 mg
(idosos 40 mg)
Inicial: 500 mg
Manuteno: 250 mg
8 - 12 h.
1000 mg
Nimesulida
50 a 100 mg
100-200 mg
12 - 12 h.
24 h.
200 mg
Comprimido: 50 -100 mg
Comprimido CR: 100 -200 mg
Gotas: 50 mg/ml
Celecoxibe
100 200 mg
12 12 h.
400 mg
Diclofenaco
Cetorolaco
Uso mximo por VO:
5 dias e IM/IV: 2 dias
Naproxeno
Uso at 10 dias
Comprimido SL: 10 mg
Soluo Oral:1 mg/gt
Ampola: 30 e 60 mg.
Tempo de ao longo
Piroxicano
Inicial: 40 mg
Manuteno: 20 mg
24 h.
30 mg
Comprimidos: 10 e 20 mg
Comprimidos SL: 20 mg
Gel: 20 a30 g
Creme: 50 g
Ampola: 40 mg IM
Tenoxicano
Inicial: 40 mg
Manuteno: 20 mg
24 h.
20 mg
Comprimido, granulado
solvel e supositrio: 20 mg
Ampola: 20 e 40 mgIV ou IM
Meloxicano
Inicial: 30 mg
Manuteno:
7,5 a 15 mg
24 h.
15 mg
Comprimidos: 7,5 e 15 mg
Ampola: 15 mg IM
Lornoxicam
8 mg
24 h.
16 mg
Compridos: 8 mg
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Fenilbutazona
indicada nas crises de gota, pois tambm
tem ao uricosrica. No deve ser administrado por mais do que uma semana. A ingesto
da medicao durante as refeies diminui os
sintomas gastrointestinais e risco de sangramento digestivo.
Diclofenaco
Dos AINEs, o mais usado. O risco de
sangramento do tubo digestivo maior em pacientes em uso de altas doses intermitentes e no
primeiro ms do uso. Muitos pacientes relatam
melhor efeito analgsico com o uso intramuscular em relao ao uso oral/retal; tal fato se deve
maior dose na formulao injetvel (75 mg),
ou seja, deve-se observar a dose eficaz.
As apresentaes tpicas so absorvidas
e tm efeitos sistmicos: 5 gramas do emulgel
contm 50 mg de diclofenaco, sendo muito fcil
ultrapassar a dose diria recomendada.
Tenoxicano
Em apresentaes para uso oral, intramuscular ou endovenosa, a injeo deve ser feita
imediatamente aps diluio, no devendo ser
administrada por infuso.
Meloxicano
Indicado em processos inflamatrios crnicos (artrite reumatoide, osteoartrite), pela meia
vida longa possibilita tomada nica diria de 7,5
mg de manuteno. Apresenta reao alrgica
cruzada com salicilato. No recomendado
o uso em pacientes com insuficincia renal
crnica em tratamento conservador e/ou com
insuficincia heptica.
Opioides Fracos 9
Os opioides fracos so assim denominados
por apresentarem efeito teto, isto , acima de determinada dose no h mais efeito analgsico, s
aumentam os efeitos colaterais. Indicados quando o controle da dor com analgsicos comuns
insuficiente. Os AINEs podem ser usados em
associao com a codena ou o tramadol.
Codena
A codena uma pr-droga que metabolizada in vivo em morfina. menos potente que
esta, pois apenas 10% da codena so convertidos. Teoricamente, uma dose de 200 mg de
codena oral equivale a uma dose de 30 mg de
morfina oral.10 Sua excreo essencialmente
renal. Por isto, na insuficincia renal pode haver acmulo de metablitos ativos e sinais de
sobredose,11 no estando indicado seu uso em
pacientes em dilise.12
A codena bem indicada nas dores
nociceptivas. Os sintomas adversos comuns
aos opioides (nuseas, vmitos, sonolncia e
constipao) so bem controlveis, e a tolerncia* aparece em pouco tempo, com exceo da
constipao.
Titulao: Dose inicial: 30 mg 4/4h. Aumentar 30 mg a cada 4 horas at a dose mxima
de 120 mg. Na associao da codena com outro
analgsico comum na formulao, observar a
dose mxima deste. Em geral, quando h necessidade de aumentar a dose alm de 60 mg de
codena, melhor ir para o 3 degrau da escada
analgsica. Exemplos: morfina 10 mg a cada 4
horas, ou oxicodona de longa durao 10 mg
a cada 12 horas, ou ainda, adesivo de fentanil
transdrmico 25 g a cada 72 horas.
Vias de administrao: A codena bem
absorvida pelo trato gastrointestinal, tendo o
incio da ao analgsica entre 30 a 45 minutos
aps a ingesto e durao da ao de 4 horas.
O pico do efeito analgsico obtido entre 60 a
120 minutos. Sua meia vida de 2,5 a 4 horas, e
* Tolerncia o estado de adaptao no qual a exposio a uma droga induz a alteraes que resultam na diminuio de um ou mais
efeitos da droga, durante seu uso.
42
Tramadol
O tramadol um opioide sinttico fraco,
anlogo codena. Esta droga atua na dor nociceptiva e apresenta eficcia no alvio da dor
neuroptica.13-15 A dose de tramadol de 50 mg
equivale a 30 mg de codeina.16
Titulao: Iniciar com 50 mg a cada 6 ou
8 horas e aumentar at 400 mg/dia conforme
necessidade. Doses maiores que 400 mg/dia
aumentam o risco de convulses. Administrar
longe das refeies para diminuir nuseas.
H ao sinrgica do tramadol com outros
analgsicos anti-inflamatrios, paracetamol17 e
dipirona,18 podendo ser associados; conforme
a resposta, a dose total do tramadol pode ser
diminuda. Na dor episdica, deve-se fazer
uma dose suplementar do prprio tramadol
(dose resgate).
Via de administrao: O tramadol
hidrossolvel, portanto pouco absorvido por
via sublingual, alm de ter sabor amargo. Se
necessrio, as cpsulas podem ser abertas e seu
contedo misturado a alimentos ou lquidos,
devendo-se evitar temperaturas e pH extremos,
assim como o contedo das ampolas pode ser
diludo e injetado por sonda gstrica. A via
Opioides Fortes 19
Os opioides fortes so indicados para o
alvio da dor forte e/ou quando os opioides
fracos no so suficientes. No tm dose teto,
isto , no tm dose mxima. O limite da dose
o aparecimento de efeitos adversos excessivos
e intolerveis (sonolncia, mioclonias, nuseas
e vmitos incontrolveis) e a dose mnima
limitada pela dor - leve a moderada por mais de
4 horas por dia (Quadro 2 Posologia ajustvel
de acordo com os efeitos). Todos os opioides
podem causar dependncia fsica quando usados por tempo prolongado - mais de 10 dias, e
deve-se ter cuidado para evitar a sndrome da
abstinncia quando se suspende a medicao ou
se usa um opioide agonista antagonista.
Os efeitos adversos da terapia com opioides podem ser contornados com as seguintes
precaues:2
1. Reduo da dose (sedao);
2. Otimizao dos adjuvantes (dor neuroptica);
3. Tratamento sintomtico dos efeitos
adversos (ex.: nusea, vmito devem
ser tratados com neurolptico; e constipao com laxante);
4. Troca de opioide (liberao histamnica, controle inadequado dos efeitos
adversos e hiperalgesia induzida por
opioide).
A titulao da dose de um opioide forte
43
Morfina
A morfina est indicada na dor moderada
a severa, com bons resultados na dor de origem
nociceptiva ou somtica. Oitenta e cinco por
cento das dores respondem morfina.1 Tem
efeito analgsico potente, meia vida curta com
intervalo teraputico de analgesia de 4 a 6 horas,
sem efeito teto e linear, ou seja, quanto maior a
dose, maior a analgesia. bem absorvida pelo
trato gastrointestinal, com incio de ao em
20 a 40 minutos. Sofre metabolizao heptica
e eliminao renal, e apenas pequena parte
eliminada pela vescula biliar. No se acumula
nos tecidos; a frao livre no plasma dialisvel.
Titulao inicial: Durante a consulta ambulatorial iniciar com doses de 5 a 10 mg de
morfina de ao rpida, e, se necessrio, repetir
5 mg a cada 40 minutos at analgesia satisfatria
(Escala de Faces 0-4: 0 ou 1). Aumentar a dose
na seguinte progresso: 5, 10, 15, 20 mg, equivalente a 25 a 50% da dose anterior (Quadro 3.
44
Progresso da dose regular de morfina.). Prescrever metade da dose titulada (dose regular) de
4/4h. No caso de dor episdica, de intensidade
2 ou mais na Escala de Faces 0-4, fazer a dose
resgate (50% desta dose regular) e orientar seu
uso at de 1 em 1 hora.
Manuteno: Morfina de longa durao:
para o clculo da dose, deve-se somar a dose
total diria e dividi-la em duas tomadas (12/12h)
buscando a maior aproximao da apresentao
disponvel. Exemplo: No caso de um paciente
em uso de 20 mg de morfina de 4/4 horas a dose
total de 120 mg/dia; a substituio dever ser
de duas doses de 60 mg de morfina de liberao
cronogramada. A dose resgate ser de 10 mg,
se necessrio.
Aumento da dose: Ocorre devido evoluo da doena ou tolerncia. A dose deve ser
aumentada do mesmo modo que na titulao
inicial - aumentar a dose regular conforme
progresso: 5, 10, 15, 20, 30, 45, 60, 90, 120,
180, 240, 360, ...mg ou 25% a 50 % da dose
regular (Quadro 3. Progresso da dose regular
de morfina.). Prescrever a dose regular a cada
4 horas ou recalcular a dose com a morfina de
longa durao. Exemplo: O paciente acima est
necessitando tomar 3 doses de resgate dirias
Metadona
A metadona um opioide sinttico agonista
, agonista do receptor delta e antagonista dos
receptores NMDA20 que favorece seu maior alvio da dor neuroptica e menor desenvolvimento de tolerncia quando comparada morfina.
A metadona lipossolvel e rapidamente
absorvida (15 minutos) pelo trato gastrointestinal. O pico plasmtico ocorre em torno de 30
minutos aps administrao oral, e sua ao
aps dose nica se prolonga por 12 a 18 horas.
Tem uma meia vida plasmtica curta, em torno
de 3 horas, e uma fase de eliminao longa e varivel.21 Sua eliminao varia individualmente,
sendo necessria a titulao individual.
A metabolizao da metadona heptica;
45
Dose de equipotncia
1/2 a 1/3 da dose de morfina para
dores nociceptivas (Exemplo: 20 a 30
mg da dose de morfina equivalem
dose de 10 mg de metadona)
1/5 da dose regular de morfina para
dores neuropticas.
Oxicodona
Opioide agonista, 2 vezes mais potente que
a morfina. A absoro oral inicia-se em cerca de
30 minutos. A ingesto de alimentos no altera
a sua absoro. Tem maior efeito que a morfina
na dor neuroptica.
Calcular dose resgate com morfina de ao
rpida nas dores nociceptivas ou metadona nas
dores neuropticas.
Equipotncia:
Dose diria de Oxicodona = dose
diria morfina.
20 mg/dia de Oxicodona = 25g de
fentanil transdrmico.
Apresentaes: Comprimidos de liberao
controlada de 10, 20 e 40 mg , que no podem
ser mastigados ou partidos.
Fentanil transdrmico
O fentanil transdrmico um opioide agonista potente com meia vida longa. A maior
indicao para pacientes impossibilitados de
usar a via oral (odinofagia e/ou disfagia), com
nuseas e vmitos persistentes, em situaes que
podem levar broncoaspirao (ex.: delirium),
intolerncia morfina e outros opioides, e pela
sua facilidade de uso. O fentanil transdrmico
deve ser considerado quando o paciente j est
em terapia com opioide, com dor constante, mas
com pouca dor episdica. Como todos os outros
opioides de ao longa, a dose resgate deve ser
feita com opioide de ao curta (morfina oral
de ao rpida); o fentanil oral de ao rpida
46
Fentanil
transdrmico (g/h)
60-134
25
135-179
37
180-224
50
225-269
62
270-314
75
315-359
87
360-404
100
Manejo
A constipao deve ser energicamente prevenida e tratada.
A constipao dose dependente do opioide e no desenvolve tolerncia.
Para a preveno da constipao a prescrio de laxante indicada.
Constipao
Nusea / Vmito
Sedao
Depresso
Respiratria,
Hipoventilao
Preveno da
Sndrome de
Abstinncia aos
Opioides
Fonte: Hennemann-Krause L, Spiegel P. Utilizao racional de opioides em dor. In: Alves Neto O, et al. Dor: princpios e prti
ca. Porto Alegre:Artmed; 2009.p.1086-100.
47
Consideraes finais
Todos os mdicos devem estar familiarizados com o uso de analgsicos. A prescrio de
opioides no deve ser feita porque o paciente
est com doena fatal, mas de acordo com a
intensidade da dor. O mdico nem sempre pode
curar, mas tem a responsabilidade de cuidar de
seus pacientes at o fim.
Referncias
48
Abstract
49
Editorial
Lilian Hennemann-Krause
Mdica Anestesiologista e do HUCFF-UFRJ;
Responsvel pelo Ncleo dos Cuidados Paliativos
do HUPE-UERJ;
Mestranda FCM-UERJ;
Ps-graduao-Geriatria e Gerontologia-UnATIUERJ;
Endereo para correspondncia:
Rua Itacuru, 60 apto. 501, Tijuca
Rio de Janeiro - RJ. CEP 20510-150
Luciana Motta
Mdica Geriatra;
Lilian Hennemann-Krause
(Vide Editorial)
Flavia R. A. de Sousa
Lilian Hennemann-Krause
(Vide Editorial)
(Vide Editorial)
Artigo 6: A Fisioterapia no
Alvio da Dor: Uma Viso
Reabilitadora em Cuidados
Paliativos.
Artigo 7: A Comunicao
de Ms Notcias: Mentira
Piedosa ou Sinceridade
Cuidadosa.
Danielle de M. Florentino
Fisioterapeuta;
Especializao em Fisioterapia Oncolgica-INCA;
Ncleo de Cuidados Paliativos e Centro
Universitrio de Controle do Cncer/UERJ.
Endereo para correspondncia:
Rua XV de novembro no 226 /201, Centro
Niteri - RJ. CEP 24020-125
E-mail: danimeflo@yahoo.com.br
10
Janete A. Araujo
Psicloga;
Especialista em Psicologia Mdica;
Ncleo de Cuidados Paliativos - HUPE.
Endereo para correspondncia:
Rua Albano, 244 apto.101 bl.1, Praa Seca
Rio de Janeiro - RJ. CEP 22733-010
Telefone: (21) 9673-6917
E-mail: netteallves@hotmail.com
Artigo 8: Buscando
Novos Sentidos Vida:
Musicoterapia em Cuidados
Paliativos.
Elisabeth M. Petersen
Musicoterapeuta
Especializao em Psico-oncologia.
Endereo para correspondncia:
Rua Engenheiro Enaldo Cravo Peixoto, 95
apto.1204, Tijuca
Rio de Janeiro - RJ. CEP 20511-230
Telefone: (21) 9242-9863
E-mail: bethpet2@yahoo.com.br
Artigo 9: O Sentido do
Sofrimento Humano.
Fabio de F. Guimares
Graduado e Mestre em Psicologia pela
Universidade Gregoriana de Roma
Endereo para correspondncia:
Av. 28 de Setembro, 200, Vila Isabel
Rio de Janeiro - RJ. CEP 20551-031
Telefones: (21) 2568-3821, (21) 9727-9098
E-mail: fabiusfg@gmail.com
Janete A. Araujo
11
12