Roteiro Exame Físico
Roteiro Exame Físico
Roteiro Exame Físico
Curso de Medicina-Propedutica
Roteiro Exame Fsico -2007-1
Rachel Souto
Antes de comear o exame fsico, deve-se lavar as mos, apresentar-se ao paciente
cordialmente e explicar a ele tudo o que voc ir fazer.
Lembrar que todo o exame deve ser feito direita do paciente.
ECTOSCOPIA
NVEL DE CONSCINCIA:
Lcido
COOPERAO:
Cooperativo
Pouco cooperativo
ESTADO GERAL
Bom
Regular
Ruim
ESTADO NUTRICIONAL
Eutrfico
Obeso
Emagrecido
Caqutico
Criado por Rachel Souto 11/06/2007 2
ESTADO DE HIGIENE
Bom
Regular
Ruim
POSTURA NO LEITO
Restrita ao leito
Ativa ou atpica
POSIO PREFERENCIAL
Ccoras (crianas com cardiopatia congnita ciantica com fluxo sanguneo pulmonar
diminudo)
MMII fletidos
FCIES
Doena crnica
Doena terminal
permanece imvel nesta posio. O olhar fixo, os superclios elevados e a fronte enrugada
emprestam ao paciente uma expresso de espanto. Parece uma figura com mscara. A pele
fica oleosa, e pode haver salivao pelo canto da boca.
proeminncia das maas do rosto e maior desenvolvimento maxilar inferior, alm do aumento
do nariz, lbios e orelhas, fazendo com que os olhos fiquem pequenos. Ex: alta de
GH/acromegalia
pele seca, espessada e com acentuao de seus sulcos. As plpebras tornam-se infiltradas e
enrugadas (edema periorbitrio). Os superclios so escassos e os cabelos secos e sem brilho.
Expresso fisionmica indicativa de desnimo e apatia. Ex: hipotireoidismo.
tornam adelgaados. Batimentos das asas do nariz costumam se observados. Quase sempre o
rosto est coberto de suor. Palidez cutnea e uma discreta cianose labial. Ex: doenas graves e
quase nunca falta nos estados agnicos das afeces que evoluem de modo mais ou menos
lento.
nmero. Os superclios caem, o nariz espessa e se alarga. Os lbios tornam-se mais grossos e
proeminentes. As bochechas e o mento se deformam pelo aparecimento de ndulos. A barba
escasseia ou desaparece. Ex: hansenase
Mongolide: presena de prega cutnea (epicanto) que torna os olhos oblquos, bem
distantes um do outro. Rosto redondo, boca quase sempre entreaberta e uma expresso
fisionmica de pouca inteligncia ou mesmo de completa idiotia. Ex: sndrome de Down
Pletrica: cianose das bochechas, lbios, lobos das orelhas e face anterior do pescoo.
ntidas)
Amputaes
UNHAS
Coilonquia: unha em forma de colher, encontrada na anemia ferropriva.
Unha em vidro de relgio: aumento da convexidade normal, encontrada na Tetralogia de
Fallot, estenose pulmonar e pessoas de raa negra sem qualquer enfermidade
Oniclise: deslocamento indolor entre a placa ungueal e o ungueal
Leuconquia: manchas brancas (mentira)
Paronquia: inflamao do tecido epidrmico periungueal (unha de lavadeira)
Onicomicose: micoses embaixo da unha
Unhas distrficas: espessadas, rugosas e de forma irregular
Tubo orotraqueal
drenos
Sondas vesicais
Ostomias (ex: traqueostomia qualquer operao pela qual uma abertura permanente
criada entre 2 rgos ocos ou entre uma vscera oca e a pele, externamente)
AVALIAO DE PELE E MUCOSAS:
Turgor e elasticidade: parte medial do antebrao (cutneo e subcutneo 4+) devese puxar o tecido cutneo e subcutneo de forma suave e avaliar se h retorno imediato ao
contorno normal ou se o retorno lento.
Anemia: mucosa conjuntival (puxar plpebra inferior para expor a mucosa) e palma
da mo (dorso tambm).
Normocorado, hipocorado (4+).
Cianose: Sob luz natural observar lbios, ponta do nariz, lbulos das orelhas,
extremidades das mos e ps (leito ungueal) (4+)
o Central: baixa saturao de oxignio (shunt anatmico), funo pulmonar
comprometida (trocas gasosas prejudicadas), presso atm reduzida (grandes
altitudes), anormalidades da Hb (metehemoglobina, carboxihemoglobina).
Baixo dbito cardaco (ICC, com cianose nas extremidades e tronco por
priorizao de rgos alvo),
o Perifrica: exposio ao frio (vasoconstrico), obstruo arterial.
OBS2:
Ictercia definida por aumento da taxa de bilirrubina no sangue e nos tecidos
Paciente anmico mais difcil de ficar ciantico, pois precisar ter 50% de hemoglobina
reduzida, e se isso ocorrer significa que o estado da paciente grave. Uma pessoa normal para
ficar anmica precisa ter 25% de hemoglobina reduzida.
Cianose deve ser procurada no rosto especialmente ao redor dos lbios, na ponta do nariz, nos
lobos da orelha e nas extremidades das mos e ps. Ocorrem dois tipos a generalizada ou
localizada (sempre obstruo de uma veia que drena para uma regio)
Cianose central insaturao arterial excessiva permanecendo normal o consumo de oxignio
nos capilares. Fatores da tenso do O2 no ar inspirado /hipoventilao pulmonar /curto
circuito (shunt)
Cianose perifrica conseqncia da perda exagerada de oxignio ao nvel de rede
capilar.Pode ocorrer por estase venosa ou funcional ou orgnica do calibre de vasos da
microcirculao.
Obs : um dedo ciantico : cianose perifrica
Mais de um dedo ciantico : cianose central ENTRETANDO ISSO NO REGRA.
Cianose central X cianose perifrica
das trocas gasosas X Hipoperfuso
Hipoventilao X Vasoconstrio
Distrbios de trocas gasosas X DC
Shunt anatmico X obstruo venosa e arterial
TURGOR E ELASTICIDADE DA PELE
Normal
Diminudos
ENCHIMENTO CAPILAR
No leito ungueal: Perfuso perifrica ok - perfuso de rgos nobres-ok
Normal
Lentificado
LESES DE PELE
Ausncia
Presena:
Local:
BIOTIPO
SINAIS VITAIS
Pulso radial (PR = 60 a 100 bpm)
Freqncia respiratria (FR = 12 a 20 irpm)
Temperatura axilar (Tax at 37,5C)
Presso arterial (PA < 140 x 90 mmHg) MS direito e esquerdo e pelo menos duas posies
PULSO RADIAL:
Batimentos regulares: 15 seg
Batimentos irregulares: 1 min.
Temperatura axilar:
Retirar o termmetro aps 3 minutos
OBS3:
A T axilar at 1C menor que a T retal. Quando ocorre dissociao da T axilar retal >
Pode ocorrer da T retal ficar menor que a T axilar. Isto indica infarto entero-mesentrico.
bpm a cada 1C elevado). Comum nas requeticioses (febre amarela, febre tifide, dengue,
leptospirose).
PRESSO ARTERIAL:
OBS4: a PA MMII > PA MMSS normal, porm quando a PA MMII > MMSS mais que 20
mmHg na sistlica, devemos suspeitar de Insuficincia Artica (sinal de Hill).
Diferena de PA entre membros superiores diastlico 15 e sistlico 10
Diferena de PA entre membros inferiores diastlico e sistlico no muda.
Diferena de PA entre membros superiores e inferiores diastlico 20 e sistlico no muda
Hipotenso postural: diferenas > 20 mmHg na sistlica e/ou > 10 mmHg diastlica
OBS5: Hiato auscutatrio no ouve a fase I, pula a fase II e ouve a fase metlica, ocorre
geralmente em artria calcificada (idoso). 5 sons de Korotkoff: I= sistlica e V= diastlica
I) surdo (sistlica) antes a presso do manguito exatamente igual a da artria } HIATO
AUSCULTATRIO
II)sopro o sangue est turbilhonando
Criado por Rachel Souto 11/06/2007 9
18) Na primeira avaliao as medies devem ser feitas em ambos os membros superiores e
em pelo menos duas posies (sentada e deitada). Em caso de diferena, utilizar sempre o
brao de maior presso.
19) Em pacientes com arritmias cardacas, desinsuflar o manguito mais lentamente ainda e
obter-se pelo menos 3 medidas e calcular a mdia delas.
OBS6: para dar diagnstico de hipertenso arterial, se a presso for a mesma nos dois braos e
nas duas pernas, aferir a presso s em um brao na 3 posies, para a primeira consulta.
Agora se a presso for muito alta (220 x 180 mmHg), no dar o diagnstico de hipertenso
arterial, mas comea a tratar o paciente.
Importncia do mtodo palpatrio:
da parede arterial (aterosclerose com ou sem calcificao). Maior presso ser necessria para
ocluir a artria endurecida, originando um erro para mais na leitura da sistlica. o conceito
de pseudohipertenso)
CONSIDERACOES IMPORTANTES !!!
CABEA
Cabea, couro cabeludo, cabelo e crnio
pediculose
Seborria
Exame geral da fase
Simetria
Pele
Pelos
Sobrancelhas
Hipertricose
Rarefao
Cicatriz
Plpebra
Ptose
Hemorragia subconjuntival
Colorao
Ptergio
Pupila
Forma
Localizao
Ducto lacrimal
Obstruo (edema)
Obs: Nas fraturas de base de crnio comum o sinal de guachinin (equimose infra-orbitria),
alm de sinal de Battle, rinorria e otorria.
Nariz
Palpao Mastidea
Variaes e anormalidades dos olhos
Ptose
Queda da plpebra superior. Causas incluem miastenia grave, leso de nervo oculomotor.
E leso da invervao simptica (sinal de Horner)
Retrao Palpebral
O olho arregalado sugere retrao palpebral neste caso da plpebra superior. As plpebras
retradas e o atraso palpebral costumam ser secundrios a hipertireoidismo. O olho s fica
protuso quando existe exoftalmia concominante.
Exoftalmia
O globo ocular faz uma protuso para frente. O processo quando bilateral sugere oftalmopatia
infiltrativa da doena de Graves, uma forma de hipertireoidismo.
Epicanto
uma prega vertical de pele situada sobre o canto medial. So vistas na sndrome de Down.
Edema Periorbital
Como a pele nas plpebras fica frouxamente ligada aos tecidos subjacentes, o edema tende a
acumular-se com facilidade neste local. As causas incluem alergia, inflamao local, celulite,
mixedema e situaes de reteno de lquidos, como sndrome nefrtica;
Gordura herniada
A gordura pode ser causa de aumentos volumtricos das plpebras. Empurra a aponeurose
palpebral enfraquecida para frente e produz bolsas nas plpebras inferiores, no tero interno
das plpebras superiores ou em ambas.
Pavilho auricular
secreo
forma
Otite externa: descamao, leses aparentes externas, dor compresso do trago, dor
trao do lobo e da hlice.
Cavidade oral
hlito
Obs: partida: localizada no ngulo da mandbula, verificar hipertrofia, sensibilidade,
dificuldade de abri r a boca, apagamento do ngulo da mandbula (caxumba).
Pescoo
Inspeo:
Mobilidade
Abaulamento
Retrao
Desvios Coluna
Pulsao anormal
Palpao:
Cadeias de Linfonodos
Localizao:
Retro-auricular
Pr-auricular
Amigdliano
Submandibular
Submentoniano
Cervical anterior:
.Superficial (lateralizar a cabea).
.Profundo (inclinar a cabea).
Cervical posterior
Supraclavicular
Infraclavicular
Axilares
Inguinais
Definir
Tamanho,
Localizao,
Sensibilidade,
Mvel ou aderido,
Confluncia, fstula
Sinais flogsticos.
Sinal de Drusier: linfonodo de Virshow (supraclavicular esquerda) indica neoplasia gstrica
Linfonodo supraclavicular direita, indica tumor de pulmo, ex: pancoast.
Linfonodo Irm Maria Josefina: linfonodo periumbilical e indica neoplasia intestinal
TIREIDE
Inspeo
Palpao: osso hiide processo larngeo da cartilagem tireide membrana cricotireide
cartilagem cricide istmo
APARELHO RESPIRATRIO
Linhas anatmicas do trax:
Inspeo esttica
Forma do trax (atpico, tonel, peito de pombo, chato ou plano, escavado, cnico ou
em sino).
Abaulamentos ou retraes
cicatrizes
Leses da pele
ginecomastia
Circulao colateral
Atpica
Traumtico
Inspeo dinmica
Eupnico/taquipnico/bradipnico (freqncia cardaca )
Tipo de respirao:
Atpica
Kussmaul (cetoacidose diabtica): respirao que podem ser rpida, lenta ou normal,
seguidas de apnia. Inspiraes profundas seguidas de pausas e expiraes curtas tambm
seguidas de pausa
Cianose
Padro respiratrio: traco-abdominal, torcica, abdominal, uso de musculatura
acessria.
Observaes:
Frmito toraco vocal: pice, regio posterior (delimitar com a borda das mos), regio
lateral (3 andares), regio anterior } sempre com a mesma mo e em corda grega . Sensao
ttil do ar entrando.
3333
3333
3333
33
Percusso:
pice (percutir em cima da clavcula), regio posterior, regio lateral, regio anterior (no 2
EIE, 2EID e 4EID verifica o lobo mdio que anterior)
Tipos de som:
Ausculta
pice, regio posterior, regio lateral, regio anterior ({2EIE, 2EID} ambos so locais
comuns de sibilos, 4EID)
Padro Normal Murmrio Vesicular universalmente audvel.
Obs.: orientaes ao paciente: boca entreaberta, inspirao e expirao um pouco mais
profunda.
Obs: Murmrio vesicular: produzidos pela turbulncia do ar circulante ao chocar-se contra as
suculncias das bifurcaes brnquicas ao passar por cavidades, tamanhos diferentes, tais
como bronquolos e alvolos.
Ausculta:
MV diminudo,
Com presena de estertores, creptantes e.
Pode existir a presena de sopro tubrio (som do ar no brnquio que no consegue chegar
ao alvolo).
Derrame pleural volumoso em base de Hemitrax Direito
Inspeo
Deslocamento da traquia contralateral a leso
Abaulamento (tb pode existir no empiema) na base de hemitrax direito
Pode adotar posio preferencial decbito lateral direito
Dispnico ou taquidispnico+ esforo respiratrio
Pode ter uso de musculatura acessria
Expansibilidade diminuda ou abolida base do hemitrax direito
Palpao
Expansibilidade diminuda ou abolida BHTD
FTV abolido ou diminudo BHTD
Percusso
Macicez em BHTD
Ausculta
MV diminudo ou abolido em BHTD,
Pneumotrax hipertensivo em 1/3 MHTE(hiperinsuflao)
Inspeo
Deslocamento da traquia contralateral leso
Retrao dos EI em 1/3 MHTE
Dispnico ou taquidispnico
Uso musculatura respiratrio acessria
Expansibilidade diminuda em 1/3 mdio do HTE
Dor pleurtica em 1/3 MHTE e pode adotar posio preferencial
Palpao
Expansibilidade diminuda em 1/3 MHTE
FTV abolido ou diminudo em 1/3 MHTE
Percusso
Hipertimpanismo ou timpanismo em 1/3 MHTE
Ausculta
MV abolido SRA em 1/3 MHTE.
Tipo de respirao: atpica.
Padro respiratrio
expansibilidade
Atelectasia
Inspeo esttica
retrao
Inspeo dinmica
Traquia deslocada ipsilateralmente leso
dispnico
Uso MRA
Expansibilidade abolida HTE
Palpao
Expansibilidade abolida em todo HTE
FTV abolido em todo HTE
Percusso
Macicez em todo HTE
Ausculta
MV abolido, SRA em todo HTE
DPOC
Inspeo esttica
Trax em tonel
Inspeo dinmica
Expansibilidade universalmente diminuda
Tempo expiratrio prolongado
Padro respiratrio traco-abdominal
Pode adotar posio preferencial (inclinado p/frente) ortopnia
Palpao
Expansibilidade diminuda universalmente
FTV universalmente diminudo
Percusso
Hipersonoridade (pelo aumento da espessura da parede que torna o som + abafado) em
ambos os HT
Ausculta
Murmrio Vesicular universalmente diminudo, com roncos e sibilos difusos em ambos os
hemitrax
Consolidao
alveolar
Inspeo esttica Normal
Abaulamento
Derrame pleural
Dispnia, Dor pleurtica
mas quando volumoso
no ocorre, Febre, Atrito
pleural
Abaulamento ipsilateral
Esforo
respiratrio
Esforo
respiratrio
Esforo
Esforo
respiratrio respiratrio
Esforo respiratrio
Normal ou
FTV
Abolido
Abolido
Abolido
Percusso
Macio
submacio
Macio
Hipertimpnico Macio
Abolido
Abolido
Abolido
Ausente
Ausente
Ausente
Inspeo
dinmica
Palpao:
expansibilidade
Palpao:
/ Hipersonoridade
Ausculta
MV
Rudos
adventcios
Estertores
crepitantes,
na ex
Exemplo
Pneumonia
Roncos e sibilos
pp Sopro tubrio
Enfisema
pulmonar
Edema agudo de
(baqueteamento
pulmo
digital, unhas em
Hemorragia=
vidro de relgio,
hepatizao
musculatura
pulmonar
acessria).
Pleurite
BK
Embolia
APARELHO CARDIOVASCULAR
Pulsos arteriais perifricos
Temporal superficial (mais acometido na arterite de clulas gigante)
braquial
radial
poplteo
Tibial posterior
Pedioso
Pulsos arteriais centrais
carotdeo
femoral
Carotdeo
Femural
Faz-se palpao com dedo indicador e mdio (compresso profunda da regio abaixo
do ligamento inguinal, aproximadamente a meio caminho entre a crista ilaca anterosuperior r a snfise pbica) e ausculta.
Pulso bigeminiano:
Sinal de Osler:
Baseia-se na palpao da artria radial aps insuflao do manguito acima da presso
sistlica.Diz-se que a manobra de Osler positiva quando a artria permanece palpvel , mas
sem pulsaes.Sugestivo de artereosclerose.
no
NGULO ESTERNAL
9 Dupla impulso
9 Batimento nico
Obs: O pulso venoso (reflete a dinmica do retorno venoso ao corao direito) visvel na
VJI. Em comparao com o pulso arterial, ele mais visvel, porm quando tentamos inuslo ele desaparece. Enquanto que o pulso arterial menos visvel, porm palpvel. O pulso
venoso sofre alterao com a inspirao.
O pulso venoso dividido em 5 ondas:
Onda a: representa a contrao atrial
Deflexo x: diminuio da presso atrial (relaxamento atrial) durante a sstole
ventricular
Onda v: resulta do aumento da presso sangunea no AD que se transmite a jugular
durante o enchimento atrial
Deflexoy: abertura da Vt e pelo subseqente influxo rpido de sangue para dentro de
VD.
Onda c : transitrio aumento da presso dentro do AD que ocorre ao elevar-se a presso
ventricular durante a fase de contrao isovolumtrica
Sinal de Lacisi (Corrigan venoso): onda v gigante da IT (Insuficincia Tricspide).Ocorre
onda v gigante q o trio ao invez de estar vazio recebe sangue de VD ao se contrario no ciclo
anterior, logo a presso interior do AD aumenta se transmitindo para a veia.
Onda a em canho: comum na Estenose Tricspide e na Bloqueio trio-Ventricular Total.
Inspeo
Abaulamentos (aneurisma, cardiomegalia). (essa observao deve ser feita em duas
incidncias, tangencial com o examinador do lado direito do paciente e frontal com o
examinador ficando junto aos ps do paciente que permanece deitado).
retraes
Cicatriz (esternotomia)
Batimento visvel (frcula, epigstrio)
Do ictus de VE (visvel)
De VD (visvel)
Precrdio hipercinticos
Obs.: Batimento epigstrico - VD aumentado X aorta abdominal: a diferenciao
observada pelo sentido do batimento com o paciente em decbito dorsal. O VD bate de dentro
do trax em direo caudal e a aorta abdominal bate verticalmente; basta palpar o epigstrio
para sentir essa diferena (Sentido: VD '; Aorta abdominal ().
Palpao
Palpao do ictus de VE (5 EIE a 2cm da LHE)
Localizao (quantos EIE/difuso ou localizado)
Tamanho (quantas polpas digitais/ globoso/ difuso se + de 2 polpas digitais = difuso)
Amplitude (propulsivo ou no propulsivo)
Mobilidade ao decbito (na pericardite constrictiva no mvel)
Onda de enchimento rpido (B3) descida em 2 tempos
Onda de reforo pr-sistlico (B4) subida em 2 tempos
Freqncia
Auscultar todos os focos com diafragma e os focos T e M tem que auscultar com a
campnula tambm.
Bulhas normais (primeira e segunda bulha):
B1: fechamento das vlvulas trio ventriculares (valvas mitral e tricspide).ela
coincide com o ictus cordis e com o pulso carotdeo. Melhor audvel nos focos
mitral e tricspide com o diafragma.
- A maioria dos sopros ou sons originados no corao direito aumenta durante a inspirao em
virtude do aumento do retorno de sangue nesta fase da respirao
- A ausculta do ictus de VE feita em decbito dorsal e se necessrio em decbito lateral
(caso haja dificuldade na outra posio), no foco mitral, com membrana e campnula para
conseguir auscultar os sons de alta freqncia (B1 e B2) e campnula para auscultar os sons
de baixa freqncia (B3 e B4).
-A ausculta do VD feita em decbito dorsal no foco tricspide, com membrana e campnula
para conseguir auscultar os sons de alta freqncia (B1 e B2) e campnula para auscultar os
sons de baixa freqncia (B3 e B4).
- Os focos da base so auscultados com a membrana. O artico acessrio no 3 EICE na borda
para esternal em decbito dorsal. O artico e o pulmonar, nos 2 EICD e EICE nas bordas
paraesternais D e E respectivamente, em decbito dorsal ou sentado inclinado para frente,
para aproximar da parede os sons.
- Paciente sentado na beira do leito ou em cadeira com o trax ligeiramente inclinado para
frente mais propicio para ausculta dos fenmenos originados na base do corao e quando
h hipofonese das bulhas.
-Paciente em decbito lateral esquerdo com a mo esquerda sob a cabea.Desse modo evita-se
que o brao fique acoplado ao trax impedindo livre acesso ao precrdio.Essa posio mais
adequada para se auscultar os fenmenos da rea mitral.Ocorre uma melhor audibilidade do
ruflar diastlico da estenose mitral nessa posio
NOTAS PRTICAS PARA AUSCULTAR O CORAO
1. Esteja bem seguro dos mecanismos de formao das bulhas cardacas normais, para
te-lo vivo em mente no momento de auscult-las
2. Inicialmente, so se preocupe com a 1 e a 2 bulhas, pois a chave da ausculta o
reconhecimento desses rudos.
3. A 1 bulha coincide com ictus cordis e com o pulso carotdeo. Lembre-se que seu timbre
mais grave e sua durao um pouco maior que a 2 bulha. Pode ser limitada
pronunciando-se a expresso do TUM
4. A segunda bulha vem depois do pequeno silencio, seu timbre mais agudo e sua
durao menor do que a 1 bulha. Procure imitar seu som pronunciando a expresso
T
5. O pequeno silncio de durao menor que o grande silncio (distole), mas quando a
freqncia cardaca esta acima de 120 b.p.m. so praticamente de mesma durao.
6. O reconhecimento das bulhas cardacas facilidade, se tiver na menta uma seqncia
onomatopaica construda da seguinte maneira: TUM T _ TUM T _TUM T_
TUM T.
7. O desdobramento fisiolgico da 2 bulha pode ser imitado da seguinte maneira :TUM
TA __TUM TA __TUM TL __TUM TL__TUM TA __TUM TA
8. Todo precrdio deve ser auscultado, e os chamados focos de ausculta valem como
pontos de referencia para facilitar a compreenso e maior facilidade de registro.
Havendo qualquer rudo anormal, mesmo que no esteja contido dentro dos impreciso
limites da regio precordial deve ser analisado pelo examinador
9. Quando houver sopros e outros rudos, exclua-os mentalmente e concentre a ateno
nas bulhas.
10. A ausculta deve ser feita obedecendo-se as recomendaes fundamentais referidas
(ambiente silencioso, ausculta nas trs posies e uso sistemticos dos receptores de
campnula e com diafragma).
12345-
VALVULOPATIAS
Estenose Mitral
Sinais e Sintomas:
Dispnia,
Ortopnia,
Fibrilao Atrial,
Embolia de trombo,
Febre reumtica
congnita
Fisiopatologia:
Incurso de VD visvel
Palpao
Frmito diastlico no FM
Choque valvar no FM
Sopro em ruflar diastlico com reforo pr-sistlico, no foco mitral, sem irradiao (o
sangue segue o trajeto normal AEVE, melhor audvel com a campnula ) (sopro audvel
com campnula devido a sua baixa freqncia). Aumenta com Valsalva, ao DLE e diminui
com Rivero Carvalho.
Insuficincia Mitral
Sinais e sintomas
Fadiga
Diminuio do fluxo sangneo
regurgitao
Dispnia de esforo e ortopnia
Insuficincia cardaca direita pode ocorrer, causando congesto heptica dolorosa,
Edema de membros inferiores
Turgncia jugular a 45
Ascite
Congesto pulmonar
Etiologia
Doena reumtica
IAM
Miocardiopatia dilatada
Endocardite infecciosa
congnita
Fisiopatologia :
P. A normal
Palpao
Ictus de VE desviado para baixo e lateralmente, difuso (mais de 2 polpas digitais), globoso,
no propulsivo, mvel, regular, com onda de enchimento rpido (B3).
Frmito sistlico no FM
Ausculta
Sopro holocistlico (musical) em FM que irradia para axila, melhor audvel com o
diafragma. Aumenta com Valsalva, ao Decbito lateral esquerdo, Hand Grip (aumenta a
resistncia vascular perifrica) e diminui com Rivero Carvalho. Irradia-se da axila at o dorso
(sopro Circular. De Miguel Couto.). Trajeto sanguneo o sangue reflui do VE para o AE que
esta posterior na caixa torcica
Estenose Aortica
Sinais e sintomas
Dispnia,
Sncope,
angina
Etiologia
Doena reumtica,
Arritmias atriais
Endocardite
Pneumonia de repetio
Fisiopatologia:
Frmito sistlico em FA
Ausculta
B2 hipofonticas (a vlvula esta muito rgida,calcificada, no consegue fazer barulho
A2 hiperfonticas
Insuficincia aortica
Sinais e sintomas
Dispnia de esforo,
Ortopnia,
Angina,
Sncope
Sinal de musset
Doena reumtica,
Endocardite,
PA divergente
Aumento do padro da PA entre o MMSS e MMII maior que 20mmHg (sinal de Hill)
ictus de VE desviado
Palpao
Sinal de Chicote
Frmito diastlico em FA
Ausculta
P2 hipofontica
TJP
Atrito opericrdico
Insuficincia Tricspide
Refluxo hepato-jugular
Hepatomegalia dolorosa
TJP
Onda v proeminente
IVD
IVE
Sintomas
Edema
de
membros
inferiores
(vespertino, ascendente, gravitacional,
Sinais
Dispnia
de
esforo
(progressiva)
Dispnia de repouso
Dispnia paroxstica noturna
Dispnia de decbito
Nictria
Astenia, adinamia
Na estenose aortica um de seus sinais angina pectoris isso ocorre devido ao desequilbrio
oferta X consumo de O2 (aumento da massa de VE e diminuio da presso da perfuso
coronariana e / ou massa coronariana associada)
Dispnia:
Hipertrofia ventricular esquerda severa
Congesto pulmonar
Dispnia
Dispnia de esforo : sobrevida de 2 anos
Angina pectoris :sobrevida 3 anos
Sincope de esforo :sobrevida 3 anos
Fisiopatologia da dispnia e do hemptico na estenose mitral com esta o debito cardaco nessa
patologia?
Alto gradiente AE VE leva a um aumento da presso no AE que gera um aumento retrogado
da P capilar pulmonar em congesto pulmonar Dispnia, hemptico (transudao alveolar)
Debito cardaco normal em repouso e diminudo no exerccio.
Rebordas costais
ngulo de charpy
Cicatriz umbilical
Cristas e as espinhas ilacas anteriores
Ligamento inguinal ou poupart
Snfise pbica
Seqncia
Inspeo
Ausculta
Percusso
Palpao superficial
Palpao profunda
Manobras especiais
Diviso do abdmen
Inspeo
Premissas bsicas:
Iluminao adequada
Colorao da pele
Presena de estrias
Manchas hemorrgicas
Distribuio de pelos
Obs: caracterizao da distase dos retos e feita com o paciente em decbito dorsal pede se a ele
contrair a musculatura abdominal, seja ele levantando as duas pernas estendidas, seja levantando
foradamente a cabea to travesseiro sem mover o trax.Essa manobra tb serve para exteriorizar as
hrnias da parede abdominal
Inspeo tem que ter os seguintes parmetros:
1.
2.
3.
4.
1.
Variam de acordo com a idade, o sexo e o estado de nutrio do paciente. H vrios tipos de
abdome:
Movimentos
Movimentos respiratrios
Abolido
Normal
Palpao
Feita em decbito dorsal com a tcnica da mo espalmada.
Tem por objetivos:
Explorar a sensibilidade abdominal provocando ou exacerbando uma dor relatada ou no
pelo paciente durante a anamnese
Na palpao sistemtica do abdome compreende quatro etapas que devem ser cumpridas, uma aps
a outra:
1.
Palpao superficial
2.
Palpao profunda
3.
Palpao de fgado
4.
Palpao do bao
5.
E outros rgos e manobras especiais para palpao
Palpao superficial
- palpar em sentido circular horrio ou anti-horrio, palpar todas as 9 regies do abdome com
a mo direita espalmada, fazendo uma leve compresso. Observa-se:
9
9
9
9
9
Sensibilidade
Consiste em palpar de leve ou apenas rocas a parede abdominal com objeto pontiagudo. Se essa
manobra despertar dor por que existe hiperestesia cutnea.
Primeira tcnica
1 bimanual
2-bimanual
3-bimanual
Segunda tcnica
1- em garra
2- em garra
Palpao do bao
Procede da mesma maneira que o fgado, mas a regio examinada o quadrante superior esquerdo.
LEMBRE QUE AO SER SOLICITADO PARA EXAMINAR O BAO, A PRIMEIRA
COISA DELIMITAR E PERCURTIR O ESPAO DE TRAUBE.
9 Espao de Traube: linha axilar anterior esquerda,
6 espao intercostal esquerdo e rebordo costal
esquerdo.
Normal: som claro atimpnico.
Macicez: rim esquerdo aumentado, tumor de clon
no ngulo esplnico, tumor gstrico, lobo heptico
esquerdo
aumentado,
ps
prandial,
esplenomegalia, derrame pleural.
Shuster
Pequenas esplenomegalias se traduzem pela palpao do plo inferior logo abaixo da reborda
costal esquerda. Nas grandes esplenomegalias a extremidade inferior da vscera ultrapassa a
cicatriz umbilical.
Caractersticas:
localizao
tamanho
sensibilidade
consistncia
superfcie
borda
Criado por Rachel Souto 11/06/2007 48
Deve ser utilizada sempre que se suspeitar de maior resistncia em determinada rea da
parede abdominal
Criado por Rachel Souto 11/06/2007 49
Examinador coloca ambas as mos sobre o abdome, uma mo palpa a regio suspeita e a
outra examina regio homologa. Quando uma das mos comprime a parede a outra no o faz.
Deste modo possvel comparar a resistncia oferecida pelas reas do exame. Confirmando ou no
peritonite localizada.
Manobra de rechao
Isso traduz a presena de rgo ou tumor slido flutuando num meio liquido representado
por ascite.
Sinal de gersuny
Pesquisa de ascite
Percute-se o inusode direito ao nvel da linha hemiclavicular direita desde a sua origem na
clavcula ate o 4 ou 5 espaco intercostal.
No inicio o som timpnico, na altura do 5 , 6 espao comea a ser som submacio.ESTE PONTO
COMPREENDE O LIMITE SUPERIOR DO FIGADO.
O no encontro da macicez heptica ocorre nas seguintes eventualidades: acentuada atrofia
heptica; interposio de ala intestinal entre o fgado e a parede costal e inusodes nio
Timpanismo da loja heptica:
Colon transverso por cima do fgado chilaidite dor crnica no hipocndrio direito
SINAL DE JORBET CONSISTE NO DESAPARECIMENTO DA MACICEZ HEPATICA,
DANDO LUGAR AO TIMPANISMO.
Demarcao do fgado
delimitado pela percusso
1.
Paciente em decbito dorsal
2.
Percute o hemitrax direito de cima para baixo acompanhando a linha hemiclavicular
direita ate obter-se um som submacio. O ENCONTRO DA SUBMACICEZ marca a presena do
limite superior do fgado, em condies normais localizam-se nos 5 ou 6 espaos intercostais
direito.
3.
Obtido este ponto de referencia, traa-se uma linha levemente curva corresponde a o limite
superior do fgado.
4.
Limite inferior determinado pela palpao
ATENO: no deve ser esquecida ao fazer-se a avaliao clinica da palpao do fgado para no
se incidir no erro de considerar tal achado com indicativo de hepatomegalia.
Em condies normais o Bao no percutvel, e a ate esplnica tem som timpnico (espao de
Traube) no se palpando o plo inferior do bao.
Como saber se o bao ou o rim?
1) Bao cresce em topografia na direo da cicatriz umbilical
2) Bao sofre influncia com a respirao (intraperitoneal)
3) Se for o bao no haver como colocar a mo entre o rebordo costal e a massa
(intraperitoneal)
4) Bao possui mais de uma chanfradura (rim s tem uma)
Pesquisa da ascite
Acumulo de liquido na cavidade abdominal.
Causas mais freqente:
Heptica
Cardiocirculatrias
Renais
Inflamatrias
Neoplsicas
Fatores que provocam variam de acordo com a enfermidade.
Ascite da insuficincia cardaca:
Exsudato
Citometria
Albumina
Glicose
Pequeno volume
Aspecto globoso do abdome, conseqncia de grande quantidade de liquido e s aumento da
resistncia da parede abdominal e cicatriz umbilical torna-se plana ou protusa.
Mdio volume
Tcnica da macicez mvel: percutir todo o abdome com o paciente em decbito dorsal. Permite
determinao de macicez nos flancos e som timpnico na parte media do abdome, o que levanta
suspeita de haver certa quantidade de liquido na cavidade peritonial.
Coloca o paciente em decbito lateral e percute todo o abdome havendo ascite encontra-se
timpanismo no flanco esquerdo e macicez no flanco direito. A seguir, o paciente adota o outro
decbito lateral percutindo-se de novo todo abdome; se de fato houver ascite, o resultado desta
percusso ser o contrario do obtido na etapa anterior da manobra. Vai haver timpanismo no
hemiabdome direito e macicez no esquerdo. Isso justificado pela mobilizao do liquido existente
na cavidade abdominal em conseqncia da mudana de posio
Avaliao de ascite
Macicez
mvel
de
decbito, na ascite livre:
macicez de decbito
dorsal na regio lateral
que se move em decbito
lateral.
Massas abdominais
Massa palpvel qualquer estrutura de consistncia slida ou liquida adicionada a um rgo ou
aparentemente isolada.
Deve se avaliar: localizao, contorno, consistncia, mobilidade, presena de pulsaes, relao
com os rgos abdominais e com a parede abdominal e as caractersticas da pele.
Para diferenciar massa da abdominal e massa na parede abdominal peca ao paciente para enrijecer
a musculatura abdominal elevando a cabea e o trax como se se tenta levantar.
Massa da parede abdominal permanece palpvel enquanto a massa intra abdominal ofuscada pela
contrao muscular.
inflamao
Ascaridase
Colangeocarcinoma
Dor ao tossir
Rovisig
Colecistite:
Pancreatite:
Diverticulite:
Ulcera pptica:
Pielonefrite aguda
(ITU alta):
Clica nefrtica/
migrao
de
clculo renal:
Sndrome
neoplsica
Meigs:
Sndrome
Boerhaave:
de
Esfago
em
quebra nozes ou
Nutcraccker:
Pseudo mixoma
peritoneii:
Neoplasia
estmago:
de
Rovsig:
Dor
Dor no quadrante superior direito
Dor no quadrante superior esquerdo
Dor no quadrante inferior direito
Dor no quadrante inferior esquerdo
em
Existem certos sinais que so teis no diagnstico das sndromes abdominais agudas:
Ponto cstico ou biliar situa-se no ngulo formado pela reborda costal
direita e borda externa do msculo reto abdominal. Ao se comprimir este
local pede-se ao paciente que inspire profundamente. Neste momento o
diafragma abaixara o fgado fazendo com que a vescula biliar alcance a
extremidade do dedo que esta comprimindo a rea. Nos casos de colecistite
aguda tal manobra desperta uma dor inesperada que obriga o paciente a
interromper subitamente a inspirao
de Traa-se uma linha da crista ilaca at a cicatriz umbilical e divide-se em 3
Sinal
de
murphy (ponto
cstico
doloroso)
Sinal
Mcburney
Sinal
de a descompresso brusca na altura da fossa ilaca direita e denota a
blumberg
presena de um processo peritoneal agudo sugestivo de apendicite aguda
Sinal de Halban Percusso ou palpao cada vez mais dolorosa conforme se progride da
fossa ilaca at o hipogstrio.
Sinal de psoas D positivo quando da compresso da fossa ilaca direita o paciente eleva o
ou lapinsky
membro inferior direito.
Sinal
do pesquisado mantendo-se flexionada a coxa sobre o abdome em ngulo
reto girando-a para fora e para dentro, se houver dor positivo.
msculo
obturador
Sinal de jobert
desaparecimento da macicez heptica nos grandes pneumoperitnios. A
percusso com som timpnico tem valor quando realizada na face lateral do
hipocndrio direito.
Sinal
Giordano
Dor em barra
Hipertenso portal
Tem funo de recolher o sangue de todas as vsceras abdominais, exceo dos rins e suprarenais,
e encaminha-lo para o fgado atravs da veia porta.
No interior do fgado tem :
Veia porta
Sinusoides
Pr heptica
Intra heptica pr sinusoidal
Intra heptica pos sinusoidal
Pos heptica
Principais conseqncias:
Varizes esofagianas
Esplenomegalia
Ascite
MEMBROS INFERIORES
Rachel Souto
INSPEO
Simetria
leses cutneas
fneros
plos
cianose
palidez
atrofias musculares
pigmentao anormal
varizes
eritrocianose
PALPAO
enchimento capilar
Dor, que pode ser espontnea, surgir em repouso ou piorar quando o doente tenta apoiar o
p no cho ou deambular
Empastamento da panturrilha
Celulite
Nevos
Eritema
se em hemossiderina)
Dermatite
quando infectadas), aparecem prximas ao malolo medial, possuem bordos irregulares, rasas,
com base vermelha e exsudato serohemtico ou seropurulento e pigmentao ao redor
(molhadas)
Insuficincia Arterial Aguda
Podem ocorrer de uma embolia ou de uma trombose ou de um traumatismo arterial. As
alteraes decorrentes da isquemia dos tecidos dependem do equilbrio entre o grau de
obstruo arterial, o desenvolvimento prvio de circulao colateral e a necessidade
metablica do tecido
Ausncia de pulsos
Incapacidade funcional
arterial)
com uma sensao de fraqueza ou cansao, passando freqentemente a ser referida como
constrico, aperto ou cimbra, podendo ser insuportvel)
Rarefao de plos
Alteraes ungueais
Atrofia muscular
dolorosas no incio, unilaterais, podem aparecer nos dedos, no dorso, no malolo externo e na
regiao calcnea. do tipo seca, sem secreo, e bem delimitadas)
Temperatura fria
Dor em repouso que piora com o frio e noite (paciente coloca o membro para fora do
leito)
INSUFICINCI
INSUFICINCIA
A ARTERIAL
ARTERIAL
AGUDA
CRNICA
o
Claudica o Sbita
o intermitente, com
interrupo do
progresso para dor em
fluxo
repouso que melhora
sangneo para
com o membro inferior
determinada
pendente
extremidade.
o
Pulso diminudo
ou ausente.
o Ausncia
de
pulso arterial
Frialdade cutnea
o Dor
muito
intensa e sbita
na
rea
acometida
o
Edema
ou ausente.
discreto
o
Pele
fina,
brilhante, atrfica,
o
Palidez cutnea
perda de plos,
capilar
enchimento
o Incapacidade
funcional
o Fraqueza
muscular
o Temperatura
fria
o Parestesia
o
unhas
espessadas
e
com
sulcos=
distrofia
ungueal
o Alterao
de
cor (palidez e
cianose)
o
Ulceras arteriais: o Contratura
muscular
em artelhos ou pontos
o Ulcerao
(Volkman)
de traumatismos no p,
perimaleolar ou mais
perifrica
e
tibial anterior, em dolorosa.
Com o Bolhas
fundo limpo e no gangrena.
isqumicas nas
dolorosa
reas cianticas
o Gangrena
o Veias varicosas
o Sem gangrena.
SISTEMA OSTEOARTICULAR
O sistema osteoarticular se divide em;
perifricas
Coluna vertebral
Curvaturas fisiolgicas
torcica), lordose (rotao anterior da pelve) e escoliose (uma curvatura anormal que
acompanhada pela rotao das vrtebras)
Presena de Giba
Palpao
Flexo e Extenso
Lateralidade
rotao lateral
flexo e extenso
lateralidade
Coluna lombar: exame dos movimentos ativos e contra a resistncia, avaliando a mobilidade,
dor localizada ou dor irradiada. Os movimentos a realizar so:
Flexo e extenso
Rotao
Lateralidade
Bscula anterior
Bscula posterior
Ombro (escapulo-umeral)
1. Abduo
2. Flexo
3. Hiperextenso e Extenso
4. Rotao externa e Rotao interna
5. aduo horizontal
Criado por Rachel Souto 11/06/2007 65
1. Extenso
2. Flexo
Rdio e Ulna
1. Pronao
2. Supinao
Punho (radiocarpal)
1. Flexo palmar
2. Extenso dorsal ou dorsiflexo
3. Desvio radial ou medial ou aduo
4. Desvio cubital ou lateral ou abduo
Metacarpofalangianas e interfalangianas
Quadril
1.
2.
3.
Abduo e aduo
Joelho (coxo-femural)
1. Flexo Extenso
2. Rotao (semi-flexo)
Tornozelo (tbio-trsica)
1. Dorsiflexo ou flexo dorsal
2. Flexo plantar
3. Everso e Inverso
Metatarsofalangianas
1. Flexo e Extenso
Articulaes perifricas
Inspeo:
Alinhamento
Edema
Sinais flogsticos
Abaulamento
Criado por Rachel Souto 11/06/2007 68
Ndulos
Palpao
Dor
Nodulaes
Edemas
Movimentao
Passiva
Ativa
contra resistncia
Trancamento (locking)
Manobra de Fallen: gruda o dorso dos punhos e sustenta sem sentir dor. Caso haja dor,
sugestivo de Sndrome do Tnel do Carpo
Manobra de Tinel do Punho: percute a regio do punho, se sentir parestesia, nos dedos,
sugestivo de Sndrome do Tnel do Carpo
Obs:
Descrio completa da dor
Intensidade
Fatores desencadeantes
Fatores de alivio
Inicio
Localizao
Irradiao
Sinal de Lasgue
Quando positivo indica inflamao ou compresso da raiz neural, tambm sinal de irritao
meningea
Dor lombar
Fraqueza MMII
Anestesia em sela
Aneurisma abdominais
Hrnias inguinais
Neuropatias diabtica
Tumores retroperitoniais
EXAME NEUROLGICO
RACHEL SOUTO
Marcha
Esttica
Tnus
Fora muscular
Coordenao motora
Reflexos superficiais
Reflexos profundos
Sensibilidade superficial
Sensibilidade profunda
Nervos cranianos
1- Marcha
Parkinsoniana:
Associada com os defeitos dos gnglios da base da doena de Parkinson, vista na sndrome
Extra-piramidal(2 neurnio motor). A postura inclinada para frente, assim como a cabea e
pescoo. Quadris e joelhos discretamente fletidos, assim como braos, nos cotovelos e
punhos. Anda como se estivesse procurando o centro da gravidade. Dificuldade para iniciar
um movimento. Passos curta (parte de trs do p no passa do outro) e ps arrastados para
frente. As oscilaes dos braos diminuem e o paciente movimenta-se em bloco. No
consegue parar assim que solicitado, aps solicitao da alguns passos posteriores consiste
na festinao (dificuldade de parar ou comear a marcha) da marcha. Tremor de repousoconta moeda
Sndrome motora.
Fascies: rigidez muscular olhar fixo face sem expresso
Apresenta hiperflexia.
Fala baixo porque tem rigidez muscular.
Escarvante:
Marcha Atxica:
Na qual o paciente anda como se estivesse embriagado, possui dificuldade de fazer curvas,
no consegue ficar de ps parados de ps juntos. Comum na Sndrome Cerebelar.
Marcha Atxica Cordonal (Talonante ou Sensitiva ou Tabtica):
Marcha instvel e de base alargada, na qual a paciente fixa o olhar no cho para poder
locomover-se, e bate o p firmemente ao andar, primeiro o calcanhar, para que atravs da
audio, possa saber que j pode movimentar o outro p, pois devido a leso dos folculos
posteriores da medula e a conseqente perda da sensibilidade profunda, o paciente tem
dificuldade de sentir que o p est no cho. No conseguem ficar com os ps juntos sem
balanar (Romberg +). comum na Sndrome do Cordo Posterior e Tabes Dorsalis (doena
que lesa o cordo posterior).
Associada com paresia espstica bilateral das pernas. A marcha rgida. Cada perna avana
lentamente e as coxas tendem a cruzar uma em frente da outra, a cada passo, que curto. O
paciente parece estar andando dentro da gua
Mistas:
Possuem caractersticas mltiplas. Ex: atxica-espasmdica,...
2- Esttica
Capacidade de o doente ficar parado.
Prova de Romberg
Quando aps estudo da marcha, solicita-se ao paciente para continuar na posio vertical,
manter os ps juntos, olhando para frente. Nesta postura, deve permanecer alguns segundos.
Em seguida ordena-se a ele que feche as plpebras. No individuo normal nada se observa, ou
apenas pequenas oscilaes do corpo so notadas prova de Romberg negativa. Na vigncia de
determinada oscilaes do corpo, com desequilbrio e forte tendncia a queda sinal de
romberg positivo.
Sinal de Romberg positivo:
Para ter certeza do romberg positivo pede-se ao paciente cruzar os ps por assim
afunila a avaliao isto se chama SINAL DE ROMBERG SENSIBILIZADO.
Caractersticas do paciente integro estando em p:
Viso
Cerebelo
Sistema vestibular
Paciente com leso cerebelar anda com a base aberta e olhar fixo em um ponto.
Para paciente se manter em p um dos itens citados acima deve estar ntegro.
Pesquisamos o Sinal de Romberg mais de uma vez para podermos identificar as seguintes
sndromes:
Sndrome Cerebelar: o paciente poder cair para qualquer local (frente/ trs/
lados).
Roda dentada: sndrome extra piramidal clssico de parkinsoniano. Durante o teste vai
vencendo a resistncia aos poucos.
4.
Fora muscular
Avaliar grupamentos musculares comparando com seu contralateral.
Manobras de Minganzzini e Barre (decbito dorsal manter o ngulo reto das pernas e v
se cai) pode ser utilizado em membros inferiores e superiores
Graduao de fora muscular 0 a 5
Paciente faz movimentos sozinho
Posteriormente paciente faz movimentos com oposio do avaliador
Prova dedo-nariz (o teste para sensibilizar essa prova o outro teste dedo nariz
dedo do examinador). Quando incapacidade para realizao desse teste chama-se dismetria.
Prova calcanhar-joelho (primeiro desce o calcanhar pelo joelho e depois desde com ele
pela crista tibial)
H dismetria (distrbio na medida do movimento) quando o paciente no consegue alcanar
com preciso alvo.
Prova dos movimentos alternados (diadoconesia) movimentos rpidos e alternados
tais como abrir e fechar a mo, movimento de supinao e pronao, flexo e extenso dos
ps.
6. Reflexos
uma resposta do organismo a um estimulo de qualquer natureza
Reflexo cutneo-plantar:
Utiliza-se objeto pontiagudo e fazer o numero 7 ao contrario em direo ao hlux.
Quando tem leso da via piramidal ocorre extenso do hlux e abduo dos dedos SINAL DE
BABINSKI
Sucedneos do Babinski (Outras maneiras de se analisar sem ser pelo cutneo plantar)
Cutneo abdominal
Estimulao do abdome de fora para dentro, cicatriz umbilical sofre um leve deslocamento
para o lado que foi estimulado devido a contraes dos msculos. Entretanto pode ter
ausncia desse reflexo.
Reflexos proprioceptivos, profundos, musculares ou miotticos:
Feito pela percusso com o martelo de reflexos do tendo do msculo a ser examinado.
Aquileu: Pode ser sensibilizado fazendo leve flexo dorsal do p, provoca contrao do
trcepscural, resultando em flexo do p.
Patelar: Pode ser sensibilizado com o paciente entrelaando e puxando os dedos da mo,
a resposta a contrao do quadrceps e extenso da perna.
Biciptal: contrao do bceps, flexo do antebrao sobre o brao, com leve supinao da
mo. (brao 90, polegar em cima do tendo, mo do paciente p/ fora).
Flexor dos dedos : mo meio aberta e relaxada. Bate o martelo no dedo do examinador.
Mentoniano
Sensibilidade dolorosa pesquisada com o estilete rombo capaz de provocar dor sem
ferir o paciente.
Cintica postural ou artrocinetica (batiestestesia): explorar segmento do corpo em
varias direes flexo extenso.
Inerva todos os msculos oculares (oblquo inferior, reto medial, reto superior e
inferior) com exceo do oblquo superior e reto lateral.
Faz todos os movimentos oculares com exceo da convergncia (olho para baixo e
medialmente) e a lateralizao do olho.
Exames, testes e procedimentos:
Pupilas de Argyll-Coberston:
Miose bilateral,
Abolio do reflexo foto-motor,
Mas reflexo de acomodao presente.
Significa leso no periarqueduto, no mesencfalo (patognomnica de sfilis 3)
Teste
temperatura
VII) Facial
Tem funo na gustao dos 2/3 anteriores da lngua. Essa gustao dada pelo
nervo corda do tmpano que ramo do nervo intermdio.
Testa no franze
Ex :leses de frigore
Central:
rubola
neurioma
Fratura de Rochedo
Intoxicao medicamentosa
Estas resultam problema de acusia ou surdez.
Desvio postural
dismetria
IX)Glossofarngeo
X) Vago
Responsvel pelo reflexo do vu palador. Quando lesado, desvia a vula para o lado
normal (SINAL DA CORTINA DE WERN)
Responsvel pela mobilidade das cordas vocais (Para verificar a presena de disfonias
pede-se ao paciente p/ abrir a boca e falar aaahhhhh)
Reflexo do vmito
Obs: O IX e o X pares so avaliados conjuntamente. As causas mais comuns de leso desses
nervos so: neuropatias, difteria, trauma.
XI) Acessrio
XII) Hipoglosso
Nas leses unilaterais, ao ser colocada a lngua para fora, ela se desvia para o lado
lesado, e ao ser colocada para dentro, o desvio para o lado sadio (sinal de desvio inverso ou
SINAL INVERSO DE BABINSKI)
Paciente em decbito dorsal coloca-se a coxa fletida sobre a bacia e a perna sobre a
coxa em ngulo de 90, de tal maneira que a perna fique paralela ao plano do leito e a coxa na
perpendicular. Nesta posio, o examinador tenta estender a perna mantendo a coxa na mesma
posio. Se positivo, o paciente referir dor no MI, havendo resistncia ao movimento de
extenso da perna.
Sinal de Brudzinski
O sinal de Lasegue PRESENTE quando o paciente acusar dor pela face posterior da
coxa e perna, antes de formar um angulo de 30 com plano do leito.
Sndromes neurolgicas
ATENCAO:
NUCLEOS DA BASE:
PUTAMEM E CAUDADO: TATO GROSSEIRO
PALIDO E SUBTALAMICO: TATO FINO
Sndrome piramidal
Sndrome extra-piramidal
Hemiplegia contralateral
Ausncia de plegia
Hiperreflexia profunda
Babinski presente
RCP em flexo
Marcha ceifante
Ex: AVC
Ex: Parkinson
Atrofia leve
Atrofia severa
Espasticidade
Hipotonia / flacidez
Hiperreflexia profunda
Arreflexia profunda
Babinski presente
Ausncia de miofasciculaes
Miofasciculaes
Sndrome cerebelar
Hipotonia generalizada (mais evidente no quadro agudo)
Ataxia cerebelar marcha ebriosa. Marcha oscilante, dificuldade de fazer curvas. Base
alargada.
Romberg positivo (s se equilibra com os ps separados)
Disdiadocinesia
Dismetria coordenao dedo-nariz tremor de inteno (decomposio dos
movimentos)
Fala lentificada ou disartria (interrupo silbica)
Nistagmo
Tremor da cabea antero-posterior (leso da linha mdia)
Sensibilidade superficial e profunda preservadas
Sndrome do cordo posterior
Perda da propriocepo e sensibilidade vibratria
Marcha atxica sensitiva (marcha talonante) marcha instvel com base larga projeta os
ps para frente e para fora batendo inicialmente com o calcanhar. Observa o cho e abre os
braos (como quem teme cair)
Romberg positivo
Sndrome de seco da medula:
Plegia abaixo do nvel da leso
Espasticidade abaixo do nvel da leso (Fase aguda choque espinhal flacidez inicial_).
Sensibilidade superficial e profunda abolida abaixo do nvel da leso
Hiperreflexia profunda e Babinski presente
Incontinncia esfincteriana (urinria e fecal)
Sndrome de hemiseco da medula S. de Brown Squard
Plegia homolateral
Perda da sensibilidade profunda (vibratria e propriocepo) homolateral
Perda da sensibilidade superficial (dolorosa, ttil e trmica) contralateral.
OBSERVACOES:
AMBLIOPIA REDUCAO DA ACUIDADE VISUAL
AMAUROSE PERDA TOTAL DA VISO
HIPOACUSIA E ACUSIA SO ALTERACOES AUDITIVO DEFICITARIA
RESPECTIVAMENTE PARCIAL E TOTAL UNI OU BILATERAL
SINAL DE BRAGARD MANOBRA PARA CONFIRMAR LASEGUE
DORSIFLEXAO DO P , QUANDO O MEMBRO ESTIVER ELEVADO PROVOCANDO
EXACERBACAO DA DOR.
SINDROME DO II NEURONIO MOTOR (corpo celular ou axnio) OCORRE
ABOLICAO DE TODOS OS MOVIMENTOS VOLUNTARIOS, AUTOMATICOS E
REFLEXOS, PARALISIA, HIPOTONIA, ARREFLEXIA, FASCILACOES, ATROFIA.