A Hierarquia Dos Valores
A Hierarquia Dos Valores
A Hierarquia Dos Valores
CURSO DE FILOSOFIA
NITERI
2013
URDANOZ, Teofilo. Histria de la Filosofa. Siglo XX: de Bergson al final del existencialismo.
Madrid: La Editora Catlica, S.A., 1991. Vol.6. p. 410.
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Ibidem, p.423.
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Anterior a ser captado, ou seja, no bem em si mesmo h um valor.
De acordo com estes critrios ser visto, em nosso trabalho, uma escala
crescente dos valores: valores sensorias, valores da civilizao, valores vitais,
valores culturais ou espirituais, que se subdividem em trs partes e os valores
religiosos. Entre os valores sensoriais encontra-se: a alegria, a tristeza, o prazer e a
dor. Os quais possuem uma menor durao de seu bem, em outras palavras, a
alegria, a tristeza, o prazer e a dor no costumam ser sentidos por muito tempo. Eles
tm uma maior divisibilidade, porque no podem ser compartilhados por um nmero
grande de pessoas, geralmente se compartilham apenas em um pequeno grupo.
So de menor independncia, porque podem estar ligados a muito fatores da vida
do homem: como a alegria ligado a uma situao de emprego ou por se ter uma boa
amizade, entre outros fatores. E menor plenitude de satisfao, pois no saciam
plenamente. Pois, por exemplo: o prazer, seja ele em degustar um alimento ou o
sexual, nunca saciar o homem de um modo total, visto que sempre o homem o
procurar. Por esses motivos estes sentimentos ou afetos entram no grau mais
inferior, pode-se dizer para ilustrar: no primeiro andar de importncia na vida do
homem.
Agora, no segundo andar, em uma escala crescente, mais importante do que
os do primeiro andar, encontra-se os valores da civilizao, que, em resumo, so: os
bens que so teis ou danosos. Por exemplo, grosso modo: a utilidade de um
martelo, que por ser compartilhado por um nmero bom de pessoas (logo mais
divisvel que os sentimentos ditos acima), de pregar alguma coisa na parede, depois,
esta utilidade, tem certa independncia: porque basta eu ter a necessidade de
pregar algo, assim se pega a martelo e se utiliza do mesmo. Tambm a utilidade
deste, d uma satisfao maior, enquanto o servio feito por este instrumento durar
mais.
J, no terceiro andar, ainda nesta escala dos valores. Esto os valores vitais:
em sntese, da nobreza e da vulgaridade. Por exemplo: a nobreza de um ato de
amor com um pobre. Pode ser compartilhada com um nmero bom de pessoas que
veem esta ao. Dura mais na memria de quem o v e se admira com o mesmo. E
mais independente, visto que apenas um ato pode transmitir o valor de nobreza. E
d uma maior satisfao do que os outros valores, porque no s a pessoa que a
prtica tem uma satisfao, neste caso, de ajudar o prximo, como quem a observa
se sente edificada com esta ao.
REFERNCIAS
REALE, Giovanni. Histria da Filosofia De Nietzsche escola de Frankfurt .
Vol.6. So Paulo: Paulus, 2006.
LUIZA, M. Conti. Contribuio de Max Scheler para a filosofia clnica. 2009. 21f.
Monografia (Especializao em Filosofia Clnica) - Instituto Packter.