Lei Orgânica de Suzano
Lei Orgânica de Suzano
Lei Orgânica de Suzano
NDICE
PREMBULO ....................................................................................................... 4
TTULO I DISPOSIES PRELIMINARES.......................................................... 5
CAPTULO I DO MUNICPIO ............................................................................... 5
CAPTULO II DA COMPETNCIA.......................................................................... 5
TTULO II DA ORGANIZAO DOS PODERES MUNICIPAIS .............................. 7
CAPTULO I DO PODER LEGISLATIVO.................................................................. 7
SEO I DA CMARA MUNICIPAL ................................................................... 7
SEO II DAS ATRIBUIES DA CMARA MUNICIPAL ...................................... 7
SEO III DOS VEREADORES ........................................................................ 9
SUBSEO I DA POSSE ............................................................................. 9
SUBSEO II DA REMUNERAO................................................................ 9
SUBSEO III DA LICENA........................................................................ 9
SUBSEO IV DA INVIOLABILIDADE E DA IMUNIDADE ............................... 10
SUBSEO V DAS PROIBIES E INCOMPATIBILIDADES............................. 10
SUBSEO VI DA PERDA DE MANDATO ..................................................... 10
SEO IV DA MESA DA CMARA .................................................................. 11
SUBSEO I DA ELEIO ........................................................................ 11
SUBSEO II DA RENOVAO DA MESA.................................................... 12
SUBSEO III DA DESTITUIO DE MEMBRO DA MESA .............................. 12
SUBSEO IV DAS ATRIBUIES DA MESA ............................................... 12
SUBSEO V DO PRESIDENTE.................................................................. 13
SEO V DA SESSO LEGISLATIVA ORDINRIA ............................................ 13
SEO VI DA SESSO LEGISLATIVA EXTRAORDINRIA .................................. 14
SEO VII DAS COMISSES ....................................................................... 14
SEO VIII DO PROCESSO LEGISLATIVO...................................................... 15
SUBSEO I DISPOSIO GERAL ............................................................. 15
SUBSEO II DAS EMENDAS LEI ORGNICA ........................................... 16
SUBSEO III DAS LEIS COMPLEMENTARES .............................................. 16
SUBSEO IV DAS LEIS ORDINRIAS ....................................................... 16
SUBSEO V DOS DECRETOS LEGISLATIVOS E DAS RESOLUES............... 18
SEO IX DA FISCALIZAO CONTBIL, FINANCEIRA E ORAMENTRIA ......... 19
CAPTULO II DO PODER EXECUTIVO .................................................................
SEO I DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO.................................................
SUBSEO I DA ELEIO ........................................................................
SUBSEO II DA POSSE ..........................................................................
SUBSEO III DA DESINCOMPATIBILIZAO.............................................
SUBSEO IV DA INELEGIBILIDADE .........................................................
SUBSEO V DA SUBSTITUIO ..............................................................
SUBSEO VI DA LICENA ......................................................................
SUBSEO VII DA REMUNERAO............................................................
SUBSEO VIII DO LOCAL DE RESIDNCIA ...............................................
SUBSEO IX DO TRMINO DO MANDATO.................................................
SEO II DAS ATRIBUIES DO PREFEITO ...................................................
SEO III DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO ..........................................
SUBSEO I DA RESPONSABILIDADE PENAL..............................................
SUBSEO II DA RESPONSABILIDADE POLTICO-ADMINISTRATIVA..............
SEO IV DOS SECRETRIOS MUNICIPAIS ...................................................
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PREMBULO
XII - Conceder aos estabelecimentos industriais e comerciais licena para sua instalao
e horrio de funcionamento, observadas as normas federais pertinentes, e revog-la
quando suas atividades se tornarem prejudiciais sade, sossego pblico e bons
costumes;
XIII - Dispor sobre servio funerrio mediante lei especfica, na qual contemplar a
obrigatoriedade de prover funeral gratuito e condigno aos que forem comprovadamente
carentes;
XIV - Administrar os cemitrios pblicos e fiscalizar os pertencentes a entidades
particulares;
XV - Regulamentar, autorizar e fiscalizar a fixao de cartazes e anncios, bem como a
utilizao de quaisquer outros meios de publicidade e propaganda, nos locais sujeitos ao
poder de polcia municipal;
XVI - Dispor sobre a guarda e destino dos animais apreendidos, assim como sua
vacinao, com a finalidade de erradicar molstias;
XVII - Dar destinao s mercadorias apreendidas em decorrncia de transgresso da
legislao municipal;
XVIII - Constituir guardas municipais destinadas proteo de seus bens, servios e
instalaes;
XIX - Instituir regime jurdico nico para os servidores da administrao pblica direta,
das autarquias e das fundaes pblicas, bem como planos de carreira;
XX - Estabelecer e impor penalidades por infrao s suas leis e regulamentos;
XXI - organizar o abastecimento alimentar.
Pargrafo nico - O municpio poder, no que couber, suplementar a legislao federal
e estadual.
Art. 4. O Municpio tem como competncia concorrente com a Unio, o Estado e o
Distrito Federal, entre outras, as seguintes atribuies:
I - Zelar pela guarda da Constituio, das leis e das instituies democrticas e
conservar o patrimnio pblico;
II - Cuidar da sade e assistncia pblica, da proteo e garantia das pessoas
portadoras de deficincia;
III - Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histrico, artstico e
cultural, os monumentos, as paisagens naturais notveis e os stios arqueolgicos;
IV - Impedir a evaso, a destruio e a descaracterizao de obras de arte e de outros
bens de valor histrico, artstico e cultural;
V - Proporcionar os meios de acesso cultura, educao e cincia;
VI - Proteger o meio ambiente e combater a poluio em qualquer de suas formas;
VII - Preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - Fomentar a produo agropecuria e organizar o abastecimento alimentar;
IX - Promover programas de construo de moradias e a melhoria das condies
habitacionais e de saneamento bsico;
VIII - Autorizar a aquisio de bens imveis, salvo quando se tratar de doao sem
encargos;
IX - Dispor sobre a criao, organizao e supresso de distritos, mediante prvia
consulta plebiscitria;
X - Criao, transformao e extino de cargos, empregos e funes na administrao
direta, autarquia e fundaes pblicas, assim como fixar os respectivos vencimentos;
XI - Criar, dar estrutura e atribuies s Secretarias e rgos da administrao
municipal;
XII - Aprovar o Plano Diretor;
XIII - Delimitar o permetro urbano;
XIV - Autorizar a alterao da denominao de prprios, vias e logradouros pblicos;
XV - Dar denominao a prprios, vias e logradouros pblicos;
XVI - Autorizar ou aprovar convnios, acordos ou contratos a serem celebrados pela
Prefeitura com os Governos Federal, Estadual ou de outro municpio, entidades de direito
pblico ou privado ou particulares, de que resultem para o municpio encargos no
previstos na lei oramentria.
Art. 7. Compete Cmara, privativamente, as seguintes atribuies, entre outras:
I - Eleger sua Mesa e constituir as Comisses;
II - Elaborar seu Regimento Interno;
III - Dispor sobre a organizao de seus servios administrativos, funcionamento,
polcia, criao, transformao ou extino dos cargos, empregos e funes de seus
servios e fixao da respectiva remunerao, observados os parmetros estabelecidos
na lei de diretrizes oramentrias;
IV - Dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito eleitos, conhecer de suas renncias e
afast-los definitivamente do exerccio dos cargos;
V - Conceder licena aos Vereadores, ao Prefeito e ao Vice-Prefeito para afastamento do
cargo;
VI - Conceder licena ao Prefeito e ao Vice-Prefeito para ausentar-se do Municpio por
mais de 15 (quinze) dias;
VII - Fixar, de uma para outra legislatura, a remunerao dos Vereadores, do Prefeito e
do Vice-Prefeito;
VIII - Tomar e julgar, anualmente, as contas prestadas pela Mesa da Cmara Municipal
e pelo Prefeito, e apreciar o relatrio sobre a execuo do Plano de Governo;
IX - Autorizar o Prefeito a efetuar ou contrair emprstimos, inclusive com o Estado, a
Unio, ou ainda com suas entidades descentralizadas;
X - Fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, inclusive os da administrao
descentralizada;
XI - Convocar, por si ou qualquer de suas Comisses, Secretrios do Municpio,
dirigentes de entidades da administrao direta e das empresas pblicas, sociedades de
economia mista, autarquias e fundaes pblicas, para prestar, pessoalmente,
informaes sobre assuntos previamente determinados, sob as penas da lei;
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livremente,
seu
oramento
entre
as
categorias
funcionais
ser
fixada,
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Art. 37. A discusso e votao da matria constante da ordem do dia s podero ser
efetuadas com a presena da maioria absoluta dos membros da Cmara Municipal.
Pargrafo nico - A aprovao da matria colocada em discusso depender do voto
favorvel da maioria dos Vereadores presentes sesso, ressalvados os casos previstos
nesta lei.
Art. 38. A iniciativa dos projetos de leis complementares e ordinrias compete:
I - Ao Vereador;
II - Comisso da Cmara;
III - Ao Prefeito;
IV - Aos cidados.
Art. 39. Compete privativamente ao Prefeito a iniciativa dos projetos de lei que
disponham sobre:
I - Criao e extino de cargos, funes ou empregos pblicos na administrao direta e
autrquica, bem como a fixao da respectiva remunerao;
II - Criao, estruturao e atribuies das Secretarias Municipais e rgos da
administrao pblica;
III - Regime jurdico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria dos
servidores.
Art. 40. A iniciativa popular poder ser exercida pela apresentao Cmara Municipal
de projeto de lei subscrito por, no mnimo, 5% (cinco por cento) do eleitorado do
municpio.
Pargrafo nico - A proposta popular dever conter a identificao dos assinantes
mediante indicao do nmero do respectivo ttulo eleitoral.
Art. 41. No ser admitido aumento das despesas previstas:
I - Nos Projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito, ressalvado o disposto nos 1 e 2
do artigo 148 desta Lei Orgnica;
II - Nos projetos sobre organizao dos servios administrativos da Cmara Municipal.
Art. 42. Nenhuma lei que crie ou aumente despesa pblica ser sancionada sem que
dela conste a indicao dos recursos disponveis prprios para atender aos novos
encargos.
Pargrafo nico - O disposto neste artigo no se aplica a crditos extraordinrios.
Art. 43. O Prefeito poder solicitar que os projetos, salvo os de codificao,
encaminhados Cmara, tramitem em regime de urgncia dentro do prazo de 45
(quarenta e cinco) dias.
1. Se a Cmara no deliberar naquele prazo, o projeto ser includo na ordem do dia,
sobrestando-se a deliberao quanto aos demais assuntos, at que se ultime sua
votao.
2. Por exceo, no ficar sobrestado o exame de veto cujo prazo de deliberao
tenha se esgotado.
Art. 44. O projeto de lei aprovado na forma regimental ser, no prazo de 10 (dez) dias
teis, enviado ao Prefeito que adotar uma das trs posies seguintes:
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SUBSEO VI DA LICENA
Art. 60. O Prefeito e o Vice-Prefeito no podero, sem licena da Cmara Municipal,
ausentar-se do Municpio, por perodo superior a 15 (quinze) dias, sob pena de perda do
cargo.
Art. 61. O Prefeito poder licenciar-se:
I - Quando a servio ou em misso de representao do Municpio;
II - Quando impossibilitado do exerccio do cargo, por motivo de doena devidamente
comprovada ou em licena-gestante.
1. No caso do inciso I, o pedido de licena, amplamente motivado, indicar,
especialmente, as razes da viagem, o roteiro e a previso de gastos.
2. O Prefeito licenciado, nos casos dos incisos I e II, receber a remunerao integral.
SUBSEO VII DA REMUNERAO
Art. 62. A remunerao do Prefeito e do Vice-Prefeito ser fixada pela Cmara Municipal
mediante Decreto Legislativo, no final de uma Legislatura para vigorar na subseqente,
obedecido o seguinte princpio:
a) Ser o teto para aquela atribuda aos servidores do Municpio.
SUBSEO VIII DO LOCAL DE RESIDNCIA
Art. 63. O Prefeito dever residir no Municpio de Suzano.
SUBSEO IX DO TRMINO DO MANDATO
Art. 64. O Prefeito e o Vice-Prefeito devero fazer declarao pblica de bens no trmino
do mandato.
SEO II DAS ATRIBUIES DO PREFEITO
Art. 65. Compete privativamente ao Prefeito:
I - Representar o Municpio em juzo ou fora dele;
II - Representar o Municpio nas suas relaes jurdicas, polticas e administrativas;
III - Exercer, com o auxlio dos Secretrios Municipais, a direo superior da
administrao pblica;
IV - Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos para a sua
fiel execuo;
V - Vetar projetos de leis, total ou parcialmente;
VI - Prover os cargos pblicos e expedir os demais atos referentes situao funcional
dos servidores;
VII - Nomear e exonerar os Secretrios Municipais, os dirigentes de autarquias e
fundaes, assim como indicar os diretores de sociedades de economia mista e empresas
pblicas;
VIII - Decretar desapropriaes;
IX - Expedir decretos, portarias e outros atos administrativos;
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Art. 95. A aquisio na base de troca, desde que o interesse pblico seja manifesto,
depende de prvia avaliao dos bens mveis a serem permutados.
Art. 96. A aquisio de um bem imvel por compra, recebimento de doao com encargo
ou permuta depende de prvia avaliao e autorizao legislativa.
Art. 97. A alienao de um bem mvel do Municpio, mediante doao ou permuta,
depender de interesse pblico manifesto e de prvia avaliao.
1. No caso de venda, haver necessidade, tambm, de licitao.
2. No caso de aes, havendo interesse pblico manifesto, a negociao far-se-
atravs de corretor oficial da bolsa de valores.
Art. 98. A alienao de um bem imvel do Municpio, mediante venda, doao, permuta
ou investidura, depende de interesse pblico manifesto, prvia avaliao e autorizao
legislativa.
1. No caso de venda, haver necessidade, tambm, de licitao.
2. No caso de investidura, depender apenas de prvia avaliao.
CAPTULO II DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 99. A administrao dos bens municipais cabe ao Prefeito, ressalvada a competncia
da Cmara quanto queles utilizados em seus servios e sob sua guarda.
Art. 100. O uso de bem imvel municipal por terceiros far-se- mediante autorizao,
permisso ou concesso.
1. A autorizao ser dada pelo prazo mximo de noventa dias, salvo no caso de
formao de canteiro de obra pblica, quando, ento, corresponder ao de sua durao.
2. A permisso ser facultada a ttulo precrio mediante decreto.
3. A concesso administrativa depender de lei e licitao, formalizando-se mediante
contrato.
4. A lei estabelecer o prazo da concesso e a sua gratuidade ou remunerao,
podendo dispensar a licitao no caso de destinatrio certo.
Art. 101. A concesso de direito real de uso sobre um bem imvel do Municpio
depender de interesse pblico manifesto, prvia avaliao, autorizao legislativa e
licitao.
Pargrafo nico - A lei municipal poder dispensar a licitao quando o uso tiver
destinatrio certo.
CAPTULO III DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
SEO I DO REGIME JURDICO NICO
Art. 102. O Municpio instituir Conselho de Poltica de administrao e remunerao de
pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes, conforme
disposto na Legislao Federal e Estadual especfica.
SEO II DOS DIREITOS E DEVERES DOS SERVIDORES
SUBSEO I DOS CARGOS PBLICOS
Art. 103. Os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em lei.
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tempo em que durar o mandato, recebendo seus vencimentos e vantagens, nos termos
da Lei.
2. O tempo de mandato eletivo ser computado para fins de aposentadoria especial.
SUBSEO XI DA ESTABILIDADE
Art. 113. So estveis, aps 2 (dois) anos de efetivo exerccio, os servidores nomeados
em virtude de concurso pblico.
1. O servidor pblico estvel s perder o cargo em virtude de sentena judicial
transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada
ampla defesa.
2. Invalidada por sentena judicial a demisso do servidor estvel, ser ele
reintegrado, e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direito
a indenizao, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.
3. Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estvel ficar em
disponibilidade remunerada, com vencimentos proporcionais, at seu adequado
aproveitamento em outro cargo.
SUBSEO XII DA ACUMULAO
Art. 114. vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horrio:
I - A de 2 (dois) cargos de professor;
II - A de um cargo de professor com outro tcnico ou cientifico;
III - A de 2 (dois) cargos privativos de mdico.
Pargrafo nico - A proibio de acumular estende-se a empregos e funes e abrange
autarquias, empresas pblicas, sociedades de economia mista e fundaes mantidas pelo
Poder Pblico.
SUBSEO XIII DO TEMPO DE SERVIO
Art. 115. O tempo de servio pblico federal, estadual ou municipal ser computado
integralmente para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade.
SUBSEO XIV DA APOSENTADORIA
Art. 116. O servidor ser aposentado:
I - Por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrentes de
acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel,
especificadas em lei, e proporcionais nos demais casos;
II - Compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao
tempo de servio;
III - Voluntariamente:
a) aos 35 (trinta e cinco) anos de servio, se homem, e aos 30 (trinta) anos, se mulher,
com proventos integrais;
b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exerccio em funes de magistrio se professor e 25
(vinte e cinco), se professora, com proventos integrais;
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c) aos 30 (trinta) anos de servio, se homem, e aos 25 (vinte e cinco), se mulher, com
proventos proporcionais a esse tempo;
d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de servio.
1. A lei poder estabelecer excees ao disposto no inciso III, a e c, no caso de
exerccio de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas.
2. A lei dispor sobre a aposentadoria em cargos temporrios.
3. Para efeito de aposentadoria, e assegurada a contagem recproca do tempo de
contribuio na administrao pblica e na atividade privada, rural e urbana, hiptese em
que os diversos sistemas de previdncia social se compensaro financeiramente,
segundo critrios estabelecidos em lei.
SUBSEO XV DOS PROVENTOS E PENSES
Art. 117. Os proventos da aposentadoria sero revistos, na mesma proporo e na
mesma data, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade, e
estendidos aos inativos quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidos
aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformao ou
reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria, na forma da lei.
Pargrafo nico - O benefcio da penso por morte corresponder totalidade dos
vencimentos ou proventos do servidor falecido, at o limite estabelecido em lei,
observado o disposto neste artigo.
SUBSEO XVI DO REGIME PREVIDENCIRIO
Art. 118. O Municpio estabelecer, por lei, o regime previdencirio de seus servidores.
SUBSEO XVII DO MANDATO ELETIVO
Art. 119. Ao servidor pblico em exerccio de mandato eletivo aplicam-se as seguintes
disposies:
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficar afastado de seu
cargo, emprego ou funo;
II - Investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, emprego ou funo,
sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao;
III - Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrios, perceber
as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo
eletivo, e no havendo compatibilidade, ser aplicada a norma do inciso anterior;
IV - Em qualquer caso de afastamento para o exerccio de mandato eletivo, seu tempo
de servio ser contado para todos os efeitos legais, exceto para promoo por
merecimento;
V - Para efeito de benefcio previdencirio, no caso de afastamento, os valores sero
determinados como se no exerccio estivesse.
SUBSEO XVIII DA RESPONSABILIDADE
Art. 120. O servidor municipal ser responsvel civil, criminal e administrativamente
pelos atos que praticar no exerccio de cargo ou funo a pretexto de exerc-lo.
SUBSEO XIX DA CONVOCAO PELA CMARA
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Art. 177. O Municpio dever contribuir para a seguridade social, atendendo ao disposto
nos artigos 194 e 195 da Constituio Federal, visando assegurar os direitos relativos
sade e assistncia social.
SEO II DA SADE
Art. 178. O Municpio garantir o direito sade mediante:
I - Polticas sociais, econmicas e ambientais que visem ao bem estar fsico, mental e
social do indivduo e da coletividade e a reduo de risco de doenas e outros agravos;
II - Acesso universal do indivduo s aes e aos servios de sade, em todos os nveis,
com igualdade de atendimento;
III - Direito obteno de informaes e esclarecimentos de interesse da sade
individual e coletiva, assim como as atividades desenvolvidas pelo sistema;
IV - Atendimento integral do indivduo, abrangendo a promoo, preservao e
recuperao de sua sade;
V - Prestao de assistncia nas emergncias mdico-hospitalares de pronto socorro, por
seus prprios servios ou mediante convnio com as Santas Casas de Misericrdia ou
instituies congneres.
Art. 179. As aes e os servios de sade executados e desenvolvidos pelos rgos e
instituies pblicas estaduais e municipais, da administrao direta, indireta e
fundacional, constituem o Sistema nico de Sade, nos termos da Constituio Federal,
que se organizar de acordo com as seguintes diretrizes e bases:
I - Descentralizao sob a direo de um profissional de sade pblica;
II - Integrao das aes e servios com base na regionalizao e hierarquizao do
atendimento individual e coletivo, adequado s diversas realidades epidemiolgicas;
III - Universalizao da assistncia de igual qualidade com instalao e acesso a todos
os nveis dos servios de sade populao urbana e rural;
IV - Gratuidade dos servios prestados, vedada a cobrana de despesas e taxas sob
qualquer ttulo.
Art. 180. As aes e servios de sade so de relevncia pblica, cabendo ao Municpio
dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentao, fiscalizao e controle.
1. As aes e servios de sade sero realizados, preferencialmente, de forma direta,
pelo Municpio ou atravs de terceiros, e pela iniciativa particular.
2. A assistncia sade e livre a iniciativa particular.
3. A participao do setor privado no Sistema nico de Sade efetivar-se- segundo
suas diretrizes, mediante convnio ou contrato de direito pblico, tendo preferncia as
entidades filantrpicas e as sem fins lucrativos.
4. As pessoas fsicas e as pessoas jurdicas de direito privado, quando participarem do
Sistema nico de Sade, ficam sujeitas s suas diretrizes e s normas administrativas
incidentes sobre o objeto de convnio ou de contrato.
5. vedada a destinao de recursos pblicos para auxlio ou subvenes s
instituies particulares com fins lucrativos.
Art. 181. O Conselho Municipal de Sade, com sua composio, organizao e
competncia fixadas em lei, ter a participao de representantes da comunidade e, em
especial dos trabalhadores, entidades e prestadores de servios da rea de sade, alm
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Pargrafo nico - Mediante convnio com o Estado, o Municpio, por meio da Guarda
Municipal, poder colaborar na segurana pblica.
CAPTULO III DA EDUCAO, DA CULTURA, DOS ESPORTES E LAZER
SEO I DA EDUCAO
Art. 187. O Municpio organizar e manter Sistema de Ensino Prprio, em regime de
colaborao com o Estado, com extenso correspondente s necessidades locais de
educao geral e qualificao para o trabalho, respeitadas as diretrizes e as bases fixadas
pela Legislao Federal e as disposies supletivas da Legislao Estadual.
1. Dever ser organizado no Municpio o Conselho Municipal de Educao, obedecendo
ao seguinte:
I - O Conselho Municipal de Educao dever ter uma composio paritria, com
representantes da Comunidade, representantes dos trabalhadores e agremiaes da
Educao e representantes do Governo Municipal;
II - Sua regulamentao se far por Lei Complementar.
2. facultado ao Municpio aplicar parte da verba mnima destinada Educao, em
Projeto de incentivos a estudantes mais carentes, na forma de Bolsas de Estudos a
Nvel Superior.
3. O Municpio oferecer atendimento especializado aos portadores de deficincia,
preferencialmente na rede regular de ensino.
Art. 188. O municpio organizar nas escolas pblicas, em carter permanente,
programas de educao de Trnsito.
Art. 189. O Municpio responsabilizar-se-, prioritariamente, pelo atendimento, em
creches e pr-escolas, s crianas de zero a seis anos de idade, e pelo ensino
fundamental, inclusive para os que a ele no tiveram acesso na idade prpria.
Art. 190. O Municpio aplicar, anualmente, 25% (vinte e cinco por cento), no mnimo,
da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferncias, na
manuteno e desenvolvimento do ensino.
1. A parcela da arrecadao de impostos transferida pela Unio ou pelo Estado ao
Municpio no considerada, para efeito do clculo previsto neste artigo, receita do
governo que a transferir.
2. O financiamento da Educao Especial para portadores de deficincia, em parceria
com instituies filantrpicas e comunitrias, incidir sobre as verbas pblicas destinadas
educao.
Art. 191. O Municpio publicar, at (trinta) dias aps o encerramento de cada trimestre,
informaes completas sobre receitas arrecadadas e transferncias de recursos
destinados educao, neste perodo, discriminadas por nvel de ensino, e sua
respectiva utilizao.
Art. 192. Caber ao Municpio realizar o recenseamento, promovendo, anualmente, o
levantamento da populao em idade escolar, procedendo sua chamada para matrcula,
quando os estabelecimentos de ensino estiverem sob sua administrao ou fornecendo
dados para que o Estado o faa.
Art. 193. vedada a cesso de uso, a ttulo gratuito, de prprios pblicos municipais,
para o funcionamento de estabelecimento de ensino privado de qualquer natureza.
SEO II DA CULTURA
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Art. 194. O Municpio garantir a todos o pleno exerccio dos direitos culturais e o acesso
s fontes da cultura, e apoiar e incentivar a valorizao e a difuso de suas
manifestaes, atravs de:
I - Criao, manuteno e abertura de espaos pblicos devidamente equipados e
capazes de garantir a produo, divulgao e apresentao das manifestaes culturais e
artsticas;
II - Desenvolvimento de intercmbio cultural e artstico com os Municpios e o Estado;
III - Acesso aos acervos das bibliotecas, museus, arquivos e congneres;
IV - Promoo do aperfeioamento e valorizao dos profissionais da cultura, garantindo
a ttulo de incentivo, a participao do artista local em eventos realizados no municpio.
Pargrafo nico - O Poder Pblico Municipal pesquisar, identificar, proteger e
valorizar o patrimnio cultural do Municpio, atravs de convnio com o Conselho de
Defesa do Patrimnio Histrico, Arqueolgico, Artstico e Turstico do Estado de So
Paulo, na forma que a Lei estabelecer.
Art. 195. Cabe administrao pblica a gesto da documentao oficial e as
providncias para franquear sua consulta a quantos dela necessitem, na forma da lei.
Art. 196. A lei dispor sobre a fixao de datas comemorativas de fatos relevantes para
a cultura municipal.
Art. 197. Os danos e ameaas ao patrimnio cultural sero punidos, na forma da lei.
SEO III DOS ESPORTES E LAZER
Art. 198. Cabe ao Municpio apoiar e incrementar as prticas esportivas como direito de
todos e o lazer como prova de integrao social, mediante:
I - Reserva de espaos verdes ou livres, em forma de quadras, campos, parques,
bosques, jardins e assemelhados como base fsica de recreao urbana;
II - Construo e equipamentos de parques infantis, centro de juventude e edifcio de
convivncia comunal;
III - Aproveitamento e adaptao de rios, vales, colinas, montanhas, lagos, matas e
outros recursos naturais, como locais de passeio e distrao.
Art. 199. Os servios Municipais de Esporte e Recreao articular-se-o entre si, e com
as atividades culturais do municpio, visando a implantao e o desenvolvimento do lazer
e do turismo como forma de integrao social.
CAPTULO IV DA COMUNICAO SOCIAL E DA PUBLICIDADE
Art. 200. A ao do Municpio, no campo da comunicao, fundar-se- sobre os
seguintes princpios:
I - Democratizao do acesso s informaes;
II - Pluralismo e multiplicidade das fontes de informao;
III - Enfoque pedaggico da comunicao dos rgos e entidades pblicas;
IV - Os meios de comunicao do municpio devero dar preferncia a finalidades
educativas, artsticas, culturais e informativas.
CAPTULO V DA PROTEO ESPECIAL
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