Behlau Clasificacion Disfonias
Behlau Clasificacion Disfonias
Behlau Clasificacion Disfonias
Behlau & Pontes (1990) esdarecem que a disfonia apenas um sintoma presente em vrios e diferentes distrbios,
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cateBehlau & Pontes (1 995) ressaltam ainda que as trs
granuma
havendo
estanques,
so
no
gorias apresentadas
l-int".t.f"so entre elas. Uma simples disfunqo da fona-
funcional' pode
Ou" se configura como uma disfonia
i*
.uutri
que acabam
o aparecimnto de alteraqes orgnicas'
transformando-se-numa disfonia
lrg"nft,n.ional. Por outro lado, a partir de uma disfonia
orlani.r, pode ocorrer reaclaptaqo e conseqente modifi."io n, funqo, acrescentndo-se importantes desvios
uocais nesse quadro orgnico primrio' transformando-o
Disfonias Funcionais
mento vocal e podem ter como mecanismo causal trs diferentes aspectos: disfonias funcionais primrias por uso
incoreto da voz, disfonias funcionais secundrias por inapsidaptages vocais e disfonias funcionais por alteraqes
cognicas.
As disfonias funcionais so, por excelncia' o campo de
domnio do fonoaudilogo, uma vez que a reabilitaqo do
paciente depende diretamente do trabalho vocal realizado'
As disfonias funcionais primrias por uso incorreto da
fatovoz so quadros funcionais puros, favorecidos por dois
vocal
modelo
e
vocal
.e, principuis: falta de conhecimento
deficiente.
tircomrudodefundoeusarroupasconfortveis,principal.
mente na regio de pescoqo e trax, so conhecimentos
muito simple-s de nosia parte, mas o paciente no um es-
da voz,
para
pensarmos na existncia de uma tcnica estruturada
esnossa
de
voz falatta habitual. Falar um atributo natural
simples
dewios
pcie, e o uso incorreto geralmente traduz
principais
do processo bsico de produgo natural da voz' Os
respiratrio
nvel
em
dewios no uso correto da voz so: 1'
expira@o;
inspiraqo insuficiente ou incio de. emisso aps
ou insufiZ. m nvel gltico - compresso gltica excessiva
caixa
de
uma
excessivo
uso
ciente; 3. er nvel ressonantal ainou'
nasal'
cadade
a
ou
laringe
a
como
de ressonncia,
como um
da, o uso insuficiente das caixas de ressonncia
todo.
O uso incorreto da voz por modelo vocal deficiente
e
ocorre quando o paciente modifica os ajustes larngeos
aproxirupruring"os naiurais de sua emisso, .procurando
ser
*-lu d" u"m modelo que gostaria de ter ou que acredita
profissionais
melhor. Modelos basiant comuns so vozes
por aspiranimitados
a
ser
passam
de artistas famosos, que
aproximade
processo
Esse
fs'
tes ao estrelato ou mesmo
e pode'
consciente
sempre
nem
vocal
qo e modelagem
psicolgico pro
at mesmo, compor parte de um distrbio
de perfr,,., com dificuldades de aceitaqo pessoal e ciso
sonalidade.
uma
As disfonias por inadaptaEes vocais representam
funcionais
categoria muito ihportante dentro das disfonias
puros' foram
e, pJr no representarem quadros funcionais
secundfuncionais
.i"rtem"nt designadas de disfonias
vocais
inadaptaqes
As
iiur llont"t, Behlau & Brasil, 2000)'
denenquadramento
difcil
de
so iitr,rages muito variadas,
disfonias'
de
ffo de uma classificago
podem esAs inadaptaqes vocais so muito comuns e
anaponto
devista
do
tanto
tar restritas a um nico aspecto,
regies
envolvervrias
podem
mas
tmico como funcional,
ou estruturas' Dessa forma, podemos ter inadaptaqes
ou
vocais por inadaptago respiratria, f6nica, ressonantal
desequilos
como
sistemas,
mais
ou
os
e
a" int"g.uqao
o tamanho da laringe e as caixas de ressonncia
U.io,
"itr
(Pontes & Behlau, 1993; Pontes, Behlau & Kyrillos' 1994;
iontes, Behlau & Gonqalves, 1994)' As alterages com localide imzaqo fora da laringe so geralmente de. interesse e
classifina
privilegiadas
foram
pacto muito pequeno, e no
caqo de gelau & Pontes (1992, 1995) devido ao restrito
impacto vocal que elas geralmente produzem'
Assim sendo, classificamos as disfonias funcionais secundrias por inadaptages vocais em dois grupos: inadaptass anat6micas e inadaptages funcionais'
As inadaptaqes anatdmicas, por sua vez, podem ser
a
classificadas em quatro grupos: as assimetrias larngeas'
proporna
desvios
os
incompleta,
posterior
fuso larngea
gltica1 as alteraqes estruturais mnimas da cobertura
fo
t
I
tI
{I
iI
coNcEtro
DE
voz
,sibilidade anatdmica
ri{doponto
devista
diria demonstra que indivduos com tratos vodr fudrytados geralmente apresentam menor res istnmd e maior possibilidade de desenvolvimento postemde rma disfonia. A conseqncia mais comum de uma
nfryo vocal a fadiga vocal, principalmente se o
Lfifropassar a solicitar sua voz de modo intensivo ou
rrdmalmente.
Hm
rc
pcboeiaoconceito
fudasprcgas
gl4o
OGtufu d6 fgUC
uma
as
b:n&cados
rD
Cqraas pelo uso vocal no excluiria a disfonia da categor fimbnal, deslocando-a para a famlia das disfonias
rgnofirncionais?; 3. O distrbio vocal apresentado, muitas
nzes lerrando o paciente a uma desvantagem vocal social,
@estrutural mnima?
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Quanto primeira crtica, a anatomia ensina que malforma@o cong&ria representa um desvio suficiente para
limiar ou impedir a funqo bsica do rgo. No caso da
laringe, uma malformaqo congnita deve colocar em risco
a funqo respiratria, considerando-se que a funqo fonatria uma funSo superposta secundria' Desta forma, o diafragma langeo, por dificultar ou at mesmo impedir completamente a respira@o, no uma inadaptaqo vocal, mas
sim uma malformaqo congnita; pelo mesmo raciocnio, os
desvios $e simetria, as fendas glticas e alteraqes estrllturais mnimas so inadaptages vocais, e no malformaqes
congnitas.
Quanto segunda crtica, talvez realmente fosse mais
confortvel colocarmos pelo menos parte das AEM, nas situages em que as leses de cobertura so evidentes, na categoria das disfonias organofuncionais. Muitas vezes, as AEM
de coberlura aparecem e tornam-se sintomticas somente
aps uma maior solicitaqo vocal, o que justificaria sua incluso nessa ltima categoria. Isso implicaria, porm, distribuir as alteraqes estruturais mnimas em duas diferentes
categorias.
J o terceiro questionamento pode ser analisado considerando-se que, na verdade, no temos informaqes sobre a
incidncia de AEM na populaqo e avaliamos aPenas os paci-
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nicas com formas clnicas definidas e disfonias da muda
vocal. Reconhecemos as seguintes formas clnicas definidas
de disfonias psicognicas: afonia de converso, uso divergente de registros, falsete de converso, sonoridade interiritente, sndrome de tenso musculoesqueltica, disfonia
vestibular, disfonia por fixaqo em registro basal, disfonia
espasmdica de aduqo psicognica, disfonia espasmdica
de abduEo psicognica e disfonia por inovimentos paradoxais das pregas vocais. Por sua vez, as disfonias da muda
vocal ou puberfonias podem ser classificadas em: mutago
prolongada, mutaqo incompleta, mutao excessiva ou
sobrepssada, mutaqo precoce, mutaqo retardada e falsete mutacional. Alm desses dois grandes subgrupos, h uma
srie de disfonias psicognicas monossintomticas, com
desvios de freqncia, intensidade, ou de outros parme-
tros vocais.
Nenhuma classificaqo confortvel em todos os seus
aspectos e ressaltamos, mais uma vez, que quem classifica
sendo que as leses em regio anterior tm maior probabilidade de evoluqo com fonoterapia que leses na regio posterior da laringe. Outros critrios bastante teis e que auxiliam a nortear a deciso teraputica so: a presenqa de assimetria larngea, a uniformidade da prega vocal; o impacto
na prega vocal contralateral; os fatores causais; as demandas vocais do paciente; alteraqes displsicas associadas; a
Disfonias Orgnicas
secundria.
cirrgica.
Existe uma lista extensa de critrios que podem ser
considerados para auxiliar a definir essa conduta, sendo que
o primeiro , sem dvida, como est configurada a equipe
(no caso da existncia de uma) de atendimento ao paciente'
Os relatos na literatura de reabsorgo de ndulos occrrem sempre nos servigos com equipes multiprofissionais'
assim como os relatos de cirurgia ocorrem em centros m&icos que no contam com recursos ou tradigo na ea de
reabilitaqo.
Evidentemente, alm da questo primordial da configu-'
raqo da equipe de trabalho, existem outros fatores a serem
considerados, sendo que um dos mais importantes o tipo
e o tamanho da leso observada. Alm desses fatores, de*e
ser tambm considerada a localizaqo da leso ao longo da
borda livre e nas faces supra e infragltica das pregasYocaiq
gos e aparelhos.
As disfonias orgnicas por alterages com origem iros
rgos da comunicaEo podem ser divididas em: congnitas, como as malformages larngeas, tais como o diafragma
larngeo e a laringomalcia; traumticas, por arma branca
ou arma de fogo; inflamatrias, no-infecciosas e infecciosas; neoplsicas, tumores benignos e malignos; por problemas auditivos, entre outras.
As disfonias orgnicas por alteraEes com origem em
E CLASSFIC
O atendimento fonoaudiolgico no campo das disfonias orgnicas menos definido e os resultados obtidos
parecem ser menos evidentes ou confiveis, porm cada
hro{rtro
sirmem&ico,
Jkes casos, e considerando-se que a voz alterada profuide no depende primariamente de fatores comportarrrfiG,
lii-
l- kimizar
nm+a
pmo do deserryohimento de gestos motores atr*qmfrnaocariante Porvoz de pregas vestihs u po@ ariepigltica.
L Hnrqensaqaes
Por uso das estruturas recirurgias que envolvem a remogo de
rcEsas
rcdrbiryE, ais como cordectomias ou laringec
F$ podem r acompanhadas ou no de
mrrdtro &r espago
rolam
EE m, rrturo de apoio das estruturas remanesffi.rrrrcse crie uma condiqo mnima de fonte
ebu pele. Esses retalhos de reconstruqo
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