Os Exilados Nao Sao de Capela (Albino A. C. de Novaes)
Os Exilados Nao Sao de Capela (Albino A. C. de Novaes)
Os Exilados Nao Sao de Capela (Albino A. C. de Novaes)
ALBINO A. C. DE NOVAES
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NDICE
ESTRELAS MLTIPLAS E INSTVEIS......................................................................2
SOBRE AS CONTRADIES E ERROS ...................................................................2
SOBRE AS OBRAS ESPIRITAS.................................................................................8
SOBRE A REVELAO ...........................................................................................10
OS ESPRITOS PODEM TUDO REVELAR? ............................................................13
SOBRE A VIDA EM OUTROS MUNDOS..................................................................15
..........20
.........................29
........................31
VERSO ANTERIOR................................................................................................72
OS EXILADOS NO SO DE CAPELA
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DEUS nos deu julgamento e bom senso para nos servirmos deles. Os Espritos
superiores so os primeiros a recomendar-nos sempre o procedimento judicatrio, e
nos do com isso prova de sua superioridade. Longe de se formalizarem com a
CRTICA, pedem-na incessantemente. S os Espritos inferiores pretendem impor
autoridade e fazer aceitar tudo quanto dizem e dizem, no raro, verdadeiras
utopias como se a qualidade de Esprito conferisse mritos que no possuem ou
fosse bastante para se fazerem acreditar sob palavra. que eles sabem muito bem
que tudo tm a perder quando suas palavras so submetidas a exame. (Revue
Spirite 1860 pg. 108)
Separar o verdadeiro do falso, descobrir a embustice oculta sob um aparato de
frases empoladas, desmascarar impostores, eis, sem contradita, uma das maiores
dificuldades da Cincia Esprita. Para super-la necessrio longa experincia,
conhecer todas as velhacarias de que so capazes os Espritos de baixa classe, ter
muita prudncia, ver as coisas com o mais imperturbvel sangue frio, e resguardarse, principalmente, do entusiasmo que cega. (Revue Spirite 1859 pg. 177)
A verdade, eis a nica coisa em mira. A crtica, portanto, deve ser prazeirosamente
aceita pelos Espritos quando so superiores, pois, de duas uma: ou esto seguros
do que sustentam e tm assim elementos para nos dar em discusso a evidncia de
que necessecitamos, ou no esto ainda bem esclarecidos sobre o ponto em estudo
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COMPARAMOS.
TIRAMOS
CONSEQNCIAS
de
nossas
tem
um
perfil
politicamente
conservador
socialmente
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aparentam. A idia defendida por Emmanuel que a Lua teria se originada da Terra,
o que contestado pela cincia.
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So apenas alguns dos livros que os defensores da idia dos Exilados de Capella
citam como referncia. Kardec suficientemente claro quando escreve na
Introduo do livro A Gnese:
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A misso dos espritas fica claramente definida quando Erasto afirma: ... cuidado,
porque entre os chamados para o Espiritismo, muitos se desviaram da senda!
Atentai, pois, no vosso caminho e buscai a verdade. (LM parte II cap. XX: 04)
Acrescentamos ainda alguns esclarecimentos dados por Kardec com base em uma
comunicao obtida a respeito do caminho a ser trilhado at que a doutrina esprita
conquiste sua maturidade: Os espritas esclarecidos devem se felicitar com o fato
de as falsas e contraditrias idias se revelarem neste perodo inicial, pois que so
combatidas, arrunam-se e se esgotam no decorrer da infncia do Espiritismo. Uma
vez purgado de quanto haja de indesejvel, ele cintilar com um brilho mais vivo e
caminhar com um passo mais firme at que tenha alcanado o seu pleno
desenvolvimento. Mais adiante ele acrescenta: ... dessas dissidncias, basta
observar o quanto se passa. Em que se apiam elas? Em opinies individuais que
podem reunir algumas pessoas, pois no h idia, por mais absurda que seja, que
no encontre participante.
De resto o erro leva consigo, quase sempre, o seu remdio. E o seu reino, por outro
lado nunca eterno. Cedo ou tarde, enceguecido por uns poucos sucessos
efmeros, faz-se vtima de uma espcie de vertigem e curva-se ante as aberraes
que precipitam sua queda. Deplorais as excentricidades de certos escritos
publicados sob a cobertura do Espiritismo. Pelo contrrio, devereis abeno-los,
uma vez que por esses excessos mesmos que o erro se perde. O que que vos
choca nesses escritos? O que que vos ocasiona repulsa e, muitas vezes, vos
impede de l-los at o fim? Exatamente o que fere, violentamente, o vosso bom
senso! Se a falsidade das idias no fosse bastante evidente, bastante chocante,
talvez elas mesmas vos deixareis prender, enquanto que os erros to manifestos ,
ferindo-vos constituram-se em contravenenos. (Viagem Esprita em 1862)
Por que nos preocuparmos com os erros?
Segundo Kardec, esses erros provm quase sempre de Espritos levianos
podendo, portanto existir algumas raras excees. Ele adverte que entre eles se
encontram os pseudo sbios, que se comprazem vendo editadas suas fantasias e
utopias e isso por homens que conseguiram enleiar a ponto de faz-los aceitar de
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olhos fechados, tudo quanto lhes debitam, oferecendo alguns poucos gros de boa
qualidade em meio ao joio fato comum, principalmente entre os mdiuns nefitos.
No nos esqueamos que o livro A Caminho da Luz foi escrito em 1938, quando
o mdium ainda era inexperiente e no contava com a superviso segura de crticos
tal como aconteceu com a Codificao Esprita.
O Codificador faz ainda uma observao de estrema relevncia: Isso me leva a
dizer algumas palavras sobre as comunicaes medinicas. A sua publicao tanto
pode ser til, se feita com discernimento, quanto perniciosa, em caso contrrio.
Quando um Esprito apresenta um ditado isolado e que no tem como se verificado
imediatamente pela cincia ou pela racionalidade da prova preciso que se tome
um cuidado especial: No haveria nenhum inconveniente em publicar-se essas
espcies de comunicaes , se as fizessem acompanhar de comentrios, seja para
refutar os erros, seja para lembrar que constituem a expresso de uma opinio
individual, da qual no se assume absolutamente a responsabilidade. Assim, talvez
revelasses um lado instrutivo, pondo a descoberto a que aberraes de idias
podem se entregar certos Espritos. Mas public-las pura e simplesmente,
apresent-las como expresso da verdade e garantir a autenticidade das
assinaturas, que o bom senso no pode admitir, nisso est o inconveniente! No
h como contestar Kardec em suas judiciosas, precisas e cuidadosas observaes,
trata-se da pedra de toque que sempre foi desprezada no primeiro alinhamento do
Espiritismo brasileira, o que se identifica mais com o catolicismo, a ponto de
reeditar a infalibilidade de mdiuns e de espritos que tenham se consagrado por
seus feitos. Mais uma vez recorremos ao nosso referencial maior: No interesse da
doutrina convm, pois, fazer uma escolha muito severa em semelhantes casos e pr
de lado, com cuidado, tudo quanto pode, por uma causa qualquer, produzir uma
ruim impresso ... e, mais ainda: O Espiritismo srio se faz patrono, com alegria e
apressuramento, de toda obra realizada com critrio, qualquer que seja o pas de
onde provm, mas que igualmente, repudia todas as publicaes excntricas .
Todos os espritas que, de corao, vigiam para que a doutrina no seja
comprometida, devem, pois, sem hesitao, denunci-las, tanto mais porque, se
algumas delas so produto da boa f, outras constituem trabalho dos prprios
inimigos do Espiritismo, que visam desacredit-lo e poder motivar acusaes contra
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ele. Eis porque, repito, necessrio que saibamos distinguir aquilo que a doutrina
esprita aceita daquilo que ela repudia.
(Viagem Esprita em 1862)
OS ESPRITOS PODEM TUDO REVELAR?
(A Gnese cap. I)
No se justifica nenhuma reao adversa quanto s nossas ponderaes
arrazoadas quando constituem um juzo centrado na mais estrita lgica doutrinria
esprita, perfeitamente de acordo com as obras balizadoras nicas quando se trata
de traar a linha metodolgica a ser seguida no trabalho da crtica esprita. Por hora
estamos apresentando as referncias doutrinrias como ponto de partida para a
defesa das idias que abraamos, antes de desenvolvermos as razes cientficas
que por si bastariam para provar a impossibilidade de existncia de exoplanetas e
conseqentemente de vida orgnica em qualquer das estrelas capelinas existentes.
(A Gnese cap. I)
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absurdo supor que um Esprito seja infalvel, ou seja, que no possa errar num ou
noutro ponto. No existe mdium perfeito, capaz de servir de intermedirio ideal
para garantir a fidedignidade da mensagem transmitida: o animismo, em maior ou
menor intensidade, um escolho que convm no descartar em semelhantes casos.
No h como identificar de forma precisa a interferncia do mdium em qualquer
comunicao, isto sem contar a iluso que pode acometer o mdium quanto
origem de suas idias. Nenhum Esprito superior sentir-se- minimizado pela crtica,
ao contrrio, compreend-la-, ficar feliz pela prova de zelo e cuidado que se toma
com os postulados espritas. Se o assunto no fosse de tamanha importncia,
Kardec no se preocuparia em repetir suas advertncias revelando tantos cuidados,
em outras obras:
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Que pensareis de um homem que se erigisse em censor de uma obra literria sem
conhecer literatura? De um quadro sem ter estudado pintura? de uma lgica
elementar que o crtico deva conhecer, no superficialmente, mas a fundo, aquilo de
que fala. Sem o que sua opinio no tem valor. Allan Kardec (O que o
Espiritismo).
Para tratar de assuntos de Astronomia o mnimo exigido que o crtico tenha um
conhecimento razovel da cincia, principalmente de sua metodologia. Astronomia
significa, etimologicamente falando, a Lei das Estrelas (do Grego: + ),
qualquer que seja o juzo que se deseja apresentar. uma cincia que envolve a
observao e a explicao de eventos que ocorrem fora dos domnios da Terra.
Estuda a origem planetria, a evoluo e propriedades fsicas e qumicas de tudo
que pode ser observado direta ou indiretamente no espao csmico, bem como
todos os processos que os envolvem.
Para combater um clculo, preciso opor-lhe outro clculo, mas, para isso,
preciso saber calcular. O crtico no deve se limitar a dizer que tal coisa boa ou
m; preciso que ele justifique sua opinio por uma demonstrao clara e
categrica, baseada sobre os prprios princpios da arte ou da cincia. Como poder
faz-lo quem ignora esses princpios? Podereis apreciar as qualidades e os defeitos
de uma mquina se vs no conheceis a mecnica?
Nossa crtica orientada com base no pensamento kardeciano. No deixaremos de
examinar todas as ponderaes que venham a ser feitas em oposio ao que
defendemos, mas abraaremos com cuidado e zelo
formuladas por estudiosos das Leis das Estrelas, desde que constituam tentativas
para nos provar qualquer erro.
A EXOBIOLOGIA A CINCIA QUE ESTUDA A POSSIBILIDADE DA VIDA EM
OUTROS MUNDOS.
Com a descoberta de planetas em rbita de outras estrelas, no se pode deixar de
imaginar sobre a possibilidade da existncia de vida alm do nosso sistema solar.
Apesar de no ter sido encontrada ainda qualquer evidncia de vida extra-planetria,
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como
estvel.
pensar
num
sistema
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despejam
jatos
elevadas
de
grandes
plasma
temperaturas.
Inviabiliza
temperatura pode
Mas ns no existiramos se no
houvesse o carbono, o oxignio e
tantos outros elementos que nos
constituem
contribuem
para
foram
criados
esses
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funo
bem
determinada
na
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de
eterna
reciclagem
chamada
exploso,
de
a
super-nova.
maioria
dos
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A vida orgnica no tem como existir com uma qumica diferente, ao contrrio do
que muitos pensam ingnuamente. Se no h corpos carnais no tem qualquer
sentido de se falar em REENCARNAO.
Alm dos elementos qumicos ou dos tomos, considera-se a existncia das
subpartculas e uma combinao delas (em condies apropriadas) pode dar origem
ao elemento qumico mais simples que se conhece: o hidrognio. Entre eles citamos
os Lptons , Quarks e os Bsons Intermedirios.
No quadro seguinte apresentamos uma lista mostrando inclusive a simbologia
universal utilizada para as subpartculas.
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Imagens
estrela
da
prxima
(Ab)
Capella
obtidas
quatro
de
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pelos
detetores
ASCA.
Os
detectores Solidstate
do
Spectrometer
da
imagem
latente
(SIS)
operados
foram
na
modalidade
acoplada
cargas
quatro
do
dispositivo (CCD).
Em cada imagem
dos detectors do
Spectrometer da imagem latente do gs, a fonte da calibrao do ferro pode
ser vista na borda do campo visual.
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DO DIAGNSTICO PLASMA
Os raios X vistos aqui so criados pelos tomos aquecidos temperatura de milhes
de graus. Nestas altas temperaturas, os eltrons exteriores do tomo so
descartados para outros tomos mais afastados; o tomo um on positivamente
carregado e parte de um plasma de alta temperatura.
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como a Terra existisse a 150 milhes de quilmetros das duas gigantes amarelas
seria necessria uma atmosfera extremamente densa o que tambm inviabilizaria a
vida sobre sua superfcie. Eis a mais um entrave existncia de qualquer forma de
vida orgnica nas cercanias de Capella.
***
Sistemas
mltiplos
como
Capella
dificilmente
apre
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improvvel
em
sistemas
com
um
nmero
maior
de
estrelas.
hidrognio,
nunca
atingiro
seqncia
principal.
Elas
tm
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binrias.
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Elas so ambas amarelas, como o nosso Sol, com massas 2,6 e 2,7 vezes a
massa do Sol.
Cada uma delas libera, aproximadamente, 78 vezes a luz liberada pelo Sol.
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vermelha.
Finalmente,
as
camadas
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Cientistas
do
MIT
(Instituto de Tecnologia
de
Massachusetts)
conseqncia
dos
restos da exploso de
uma estrela.
dessa
nascem
Existe
forma
os
uma
que
planetas.
grande
assim,
telescpio
infravermelho Spitzer da
Nasa, cientistas do MIT
observaram a radiao
liberada pelo disco de
destroos ao redor de um
pulsar jovem, a 13.000
anos-luz
da
Terra.
que
numa
supernova
anos.
"morreu"
exploso
100.000
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os continentes. Segundo os
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Somlia, assim como, mais tarde, pelo avano do Mar Vermelho. Cerca de 3 milhes
de anos separam o AUSTRALOPITHECUS do homem atual e 14 milhes de anos
deste para o KENYAPITHECUS.
SEGUNDO FATOR: NO H QUALQUER PLANETA
Foi detectado apenas uma formao protoplanetria que tanto pode dar origem a um
planeta do tipo jupiteriano com massa muito superior a cinco vezes nosso gigante
gasoso e vrias estrelas ans de tipos variados ans brancas, vermelhas e
marrom. No h qualquer possibilidade de vida orgnica sem a existncia de um
planeta rochoso.
As ans marrons no so incomuns:
A tecnologia observacional nos dias atuais est equipada para descobrir at mesmo
pequenos planetas semelhantes Terra e se existisse algum no sistema Capella,
muito provavelmente ele j teria sido encontrado.
PARIS, 24 abr (AFP) - Um planeta "do tipo terrestre habitvel", capaz de abrigar vida
extraterrestre, foi detectado pela primeira vez por uma equipe de astrnomos em um
sistema planetrio extra-solar, segundo um estudo publicado na revista Astronomy
and Astrophysics.
Alm disso, acrescentou, "seu raio seria 1,5 vezes o da Terra", o que indicaria "ou
uma constituio rochosa (como na Terra), ou uma superfcie coberta de oceanos".
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Se
existisse
algum planeta
ele deveria se
encontrar
na
chamada
zona
habitvel,
como
demonstramos
abaixo para o
nosso sistema
solar.
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tivesse
sido
possvel
algum
planeta
durante
um
tempo
muito
curto
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Science
informao.
Uma
descoberta
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PODEMOS
CONFIAR
EM
TODAS
AS
Confira no livro A
segundo
Espiritismo,
porque
semelhantes,
d-la
como
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Estatsticas de Jpiter
Massa (kg)
1.900e+27
Massa (Terra = 1)
3.1794e+02
71,492
1.1209e+01
1.33
778,330,000
5.2028
0.41354
4332.71
13.07
Excentricidade orbital
0.0483
3.13
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1.308
22.88
59.56
0.52
Magnitude (Vo)
-2.70
-121C
0.7
Composio atmosfrica
Hidrognio
90%
Hlio
10%
Jpiter apresenta um ncleo muito quente e libera para o espao o triplo da energia
que recebe do Sol. Esse planeta s no uma estrela como o Sol porque sua
massa insuficiente para elevar sua presso e a temperatura dos gases a ponto de
produzir reaes termonucleares. Caso isso ocorresse ele poderia ser considerado
um sistema solar em miniatura e o nosso Sol seria um sistema duplo. No houve
massa suficiente para a nebulosa que deu origem ao Sol e aos planetas viesse a
formar uma estrela irm do Sol, mas conseguiu formar planetas gigantes como
Jpiter e Saturno.
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completamente
ou
que
tenham
resultado
de
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Molcula
Quantidade
Relativa a H2
Variao
Medida por:
com
*Mdulo
a Altitude
**Espectro (e)
H2
m,e
HD
0,00005
m,e
He
0,156
m,e
CH4
0,0021
m,e
CH3D
0,0000003
m,e
NH3
0,0003
sim
m,e
H2O
0,00014
sim
m,e
H2S
0,000077
sim
PH3
0,0000005
sim
m,e
CO
0,000000003
GeH4
0,0000000007
AsH3
0,0000000003
(m)
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pginas
contendo
descries
de
meios
de
transporte
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probabilidades
de
sobrevivncia.
Ao
estudo
desta
forma
de
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Marte (via meteorito ALH84001). Atualmente a ateno dos pesquisadores encontrase concentrada em planetas e que se crem possurem ou terem possudo em
alguma poca, gua no estado lquido. Dados recentes dos veculos da NASA como
Spirit e Opportunity apiam a teoria de que Marte teve no passado gua em sua
superfcie, a partir de possveis indcios de eroso em seu solo. As luas de Jpiter
so tambm consideradas bons candidatos, especialmente Europa, que parece ter
ocenos de gua lquida, e indcios de uma boa quantidade de carbono, alm de ser
rochosa. A vida que pode existir no vai alm da microcelular. Citamos neste
trabalho, o nico planeta descoberto at agora potencialmente habitvel: Gliese
581C. Em todos os casos at agora estudados, ainda no se pode concluir pela
existncia de vida, trata-se apenas de estudos que se concentram na possibilidade
de se encontrar a qumica adequada ao desenvolvimento da vida.
EXPLICANDO A EQUAO DE FRANK DRAKE
Em 1961, Frank Drake, astrnomo norte-americano, atual diretor do Instituto SETI,
publicou uma equao que pretende fornecer o nmero de civilizaes inteligentes e
que desenvolveram tecnologia em nossa galxia. Essa equao ficou conhecida
como equao de Frank Drake. Sbado prximo, como acontece todo primeiro
sbado do ms, o Observatrio Astronmico da UFMG na Serra da Piedade (OAP)
estar aberto ao pblico com uma programao onde dar especial ateno ao tema
vida extraterrestre e a essa equao.
Frank Drake
------------------
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N=ExPxSxVxIxTxC
Na equao temos as seguintes variveis:
N o nmero de civilizaes comunicantes em nossa galxia
E o nmero de estrelas que se formam por ano na nossa galxia
P a frao, dentre as estrelas formadas, que possui sistema planetrio
S o nmero de planetas com condies de desenvolver vida por sistema
planetrio
V a frao desses planetas que de fato desenvolve vida
I a frao, dentre os planetas que desenvolvem vida, que chega a vida inteligente
T a frao, dentre os planetas que chegam a vida inteligente, que desenvolve
tecnologia
C a durao mdia, em anos, de uma civilizao inteligente.
Podemos chegar a um resultado equivalente ao obtido por Drake, partindo da
anlise qumica do universo, fazendo uma estimativa dos percentuais dos elementos
qumicos indispensveis constituio das molculas orgnicas mais simples.
COMO SURGIU A VIDA NA TERRA
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em
sua
base continha
gua
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Emmanuel no livro "A CAMINHO DA LUZ", cap. III, "As raas admicas",
subcap. "Um mundo em transies".
Que afinidades poderiam existir entre Capella, um sistema mltiplo de estrelas e a
Terra, um dos planetas do sistema Solar?
A maioria, entre os adeptos espritas, sustenta sua crena na opinio de Emmanuel,
utilizando como muletas os estudos de Kardec publicados no livro A Gnese, que
por sua vez baseia-se nas idias do famoso astrnomo francs Camille Flamarion e
em algumas mensagens da Revista Esprita que no passam de esboo aberto
discusso pblica. A propsito da Revista Esprita convm no desconsiderar a
advertncia do Codificador inserida na introduo do livro A Gnese:
Ademais, os leitores assduos da Revue Spirite tero ali encontrado, em
esboo, a maior parte das idias desenvolvidas nesta ltima obra, como o
fizemos nas precedentes. A Revue, representa para ns, muitas vezes, um
terreno de ensaio destinado a sondar a opinio dos homens e dos Espritos a
respeito de certos princpios, entes de admiti-los como partes constitutivas da
doutrina. ( Introduo do livro A Gnese Allan Kardec)
Ora, se o que foi publicado na Revista Esprita tinha a utilidade de servir
apreciao de todos os envolvidos com a Doutrina dos Espritos, convm no aceitar
como verdade nada que no tenha sido submetido aos mais rigorosos critrios de
exame. o que se pode esperar de qualquer doutrina que se apresente com carter
cientfico.
Dadas as circunstncias que envolvem as publicaes ditas espritas ps-Kardec ,
podemos consider-las todas em muito semelhantes, quanto finalidade, Revista
Esprita: CAMPO DE ENSAIO DESTINADO A SONDAR A OPINIO DOS
HOMENS. Partindo desse ponto entendemos porque Kardec (tambm no livro A
Gnese) afirma ser a Codificao Esprita uma obra inacabada e aberta, mais ainda:
indica como metodologia segura para sua continuidade, os critrios abalizados do
Esprito Erasto, nunca antes aplicados em qualquer outra poca do movimento
esprita brasileiro. Precisamos rever a classificao dada a muitas obras tidas como
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(f) Porque ela deduzida pelo trabalho do homem, da observao dos fatos, que
os Espritas pem sob seus olhos, e das instrues que eles lhe do, instrues
que ele estuda, comenta e compara, e das quais tira, pessoalmente, conseqncias
e aplicaes.
Apontem-nos um nico trabalho srio de pesquisa investigativa sobre a informao
dada por Emmanuel, publicado em qualquer poca, que contemple todos os itens
recomendados acima por Kardec , o desafio lanado a todos que dotados de
senso apurado abraam a doutrina esprita com amor verdade.
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No resta dvida que a resposta dada pelos Espritos fala da existncia de vida
orgnica que ser to diferenciada quanto o grau de cada mundo e no de uma vida
constituda por uma qumica especial no existente na Terra: uma outra qumica
como costumam dizer no conhecem qumica! Entendemos como revestimento
de matria os elementos orgnicos que disseminam a vida. Se no fosse assim
ficaria sem sentido o comentrio de Kardec introduzido na Q. 182:
A durao da vida nos diferentes mundos parece ser proporcional ao grau de
superioridade fsica e moral desses mundos (...)
Somente para a vida orgnica pode-se estabelecer uma durabilidade, pois ela
efmera em qualquer mundo material.
Q.183- Passando de um mundo a outro o Esprito passa por uma nova infncia?
R- A infncia , em toda parte, uma transio necessria, porm no em toda
parte assim precria como entre vs.
A questo 183 tambm conclusiva: os Espritos falavam de vida orgnica.
"Os seres orgnicos so aqueles que tm, em si mesmos, uma fonte de
atividades ntima que lhes d a vida. Eles nascem, crescem, reproduzem-se
por si mesmos e morrem. So dotados de rgos especiais para realizarem os
diferentes atos da vida e que so apropriados s suas necessidades de
conservao. Nessa classe esto compreendidos os homens, os animais e as
plantas.
Os seres inorgnicos so todos aqueles que no tm vitalidade, nem
movimento prprio e no se formam seno pela agregao da matria. Tais
so os minerais, a gua e as plantas."
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do
Rio
de
Janeiro)
surgiram
contrariada, pois ele fala de uma humanidade que atingiu um estgio superior de
evoluo, portanto, de Espritos encarnados. No pode haver encarnao sem corpo
carnal, do contrrio seria outra coisa.
Outras questes se apresentam interessantes para o nosso exame, desta feita,
extradas da primeira edio de O Livro dos Espritos.
Q.34 /LE-1 Pelo corpo fsico o Homem SER ORGNICO anlogo aos
animais, sujeitos s mesmas precises e dotado dos mesmos instintos para as
prover. Seu corpo fica submisso mesma lei de decomposio, e a sua
constituio, mesmo, o tornaria inferior a muitos dentre eles se no fora
suprida pela superioridade da sua inteligncia.
Q.80/LE-1 A passagem pela vida material necessria purificao dos
Espritos. Para se instruir e melhorar, devem suportar todas as tribulaes da
existncia corporal. A encarnao lhes imposta, seja como expiao para
uns, seja como misso para outros.
Tudo se encadeia em a Natureza; o mesmo tempo que a alma se depura pela
reencarnao, concorre tambm, sob tal forma, ao cumprimento dos
desgnios da Providncia.
Q.132/LE-1 Os Espritos que habitam outros Mundos possuem envoltrios
semelhantes aos nossos?
R- Sem dvida tm envoltrios, porque preciso que a alma fique revestida de
corpo; todavia esse envoltrio mais ou menos carnal segundo o grau de
pureza alcanado pelos Espritos, e isto que demarca a diferena dos
Mundos que haveremos de percorrer; porque:
habitan
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maiores
acontecimentos
- acontecimentos esses
de
natureza
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http://www.daviddarling.info/encyclopedia/ETEmain.html
Uma boa parte do trabalho resultou de 30 anos de observaes diretas que realizei
e tambm do intercmbio mantido com alguns pesquisadores fora do pas.
Tambm ser feita uma leitura mais apurado de todo o texto com objetivo de corrigir
os erros de gramtica, de exposio e provveis erros cientficos. Aceito sugestes
para tornar o texto mais inteligvel para o leigo em assuntos de astrofsica e de
metodologia cientfica.
Espero que este material tenha alguma utilidade para algumas pessoas, como as
que tm me assistido em algumas palestras sempre muito concorridas e
interessadas em conhecer os detalhes cientficos e doutrinrios que envolvem a
questo.
Meu fraterno abrao.
Albino A. C. de Novaes
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VERSO ANTERIOR
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A gravura exibe a maior das estrelas que compe Capela ou Alfa Aurigae como
costuma ser chamada entre os astrnomos, cerca de 16 vezes maior que o Sol.
uma fonte de raio X potencialmente maior do que a que representa a estrela do
Sistema Planetrio onde vive o homem. Se essa gigante amarela fosse colocada
no lugar do Sol, a Terra, mantendo sua posio seria inteiramente calcinada, pois
precisaria de uma atmosfera muitssimas vezes mais densa do que a que tem
atualmente. Mesmo com a Terra colocada a uma distncia de 1,5 bilhes de
quilmetros a vida seria muito pouco provvel e isto se no considerarmos o fato
de se tratar de um sistema mltiplo.
Uma estrela binria um par de estrelas em rbita em torno de um centro de
gravidade comum sob a ao de sua atrao gravitacional mtua. As estrelas
binrias so algumas vezes chamadas de estrelas duplas e as estrelas individuais
do sistema so chamadas de componentes. Tais pares de estrelas, dos quais h
vrios tipos so extremamente comuns, chega-se a afirmar que constituem cerca
de 68% de todas as estrelas conhecidas do Universo; os outros 32 % seriam
distribudos entre as estrelas mltiplas e um pequeno percentual de estrelas
simples como o Sol. Uma binria visual quando vista por meio de um telescpio,
aparece como um par distinto de estrelas, com sua separao e orientao
variando ao longo dos anos. Em um sistema binrio eclipsante cada estrela
regularmente provoca um eclipse na outra e isto resulta em variaes peridicas no
brilho total. Uma binria espectroscpica tem componentes que esto muito
prximas para que possam ser vistas como estrelas separadas. medida que a
estrela descreve sua rbita em torno de sua companheira, ela praticamente est se
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Na figura acima, temos uma viso obtida atravs de um telescpio, sem qualquer
tratamento, da estrela conhecida como Prxima 61 Cygni, distante 8 anos-luz da
Terra e de 6 magnitude. Observe as duas imagens e ter uma idia da diferena
entre um sistema e outro... Diferena? Nem tanto, pois a segunda imagem tambm
pertence a um sistema duplo. As estrelas duplas so formadas no interior da
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Humanidade, que fizera jus concordncia perptua, para a edificao dos seus
elevados trabalhos.
As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos deliberaram, ento,
localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra
longnqua, onde aprenderiam a realizar na dos trabalhos penosos do seu ambiente,
as grandes conquistas do corao e impulsionando, simultaneamente, o progresso
dos seus irmos inferiores.
Foi assim que Jesus recebeu luz do seu reino de amor e de justia, aquela turba
de seres sofredores e infelizes. (...)
Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixaram atrs de si todo um mundo de
afetos, no obstante os seus coraes empedernidos, na prtica do mal, seriam
degenerados na face obscura do planeta terrestre, andariam desprezados na noite
dos milnios da saudade e da amargura, a lembrarem o paraso perdido nos
firmamentos distantes. Por muitos sculos no veriam a suave luz de Capela, mas
trabalhariam na Terra, acariciados por Jesus e confortados na sua imensa
misericrdia.
EXILADOS DE CAPELA
Edgard Armond
Acrescenta mais fantasia suposio de Emmanuel.
A Editora Aliana publicou a obra OS EXILADOS DE CAPELA escrita por Edgard
Armond, onde o autor tenta fazer um esboo completo da evoluo espiritual do
mundo. A edio que temos mo a 24 de abril de 1989. Vamos nos valer
apenas de um pequeno trecho j que o restante da obra nada tem de til para
nossas consideraes.
A constelao do Cocheiro formada por um grupo de estrelas de vrias
grandezas, entre as quais se inclui Capela, de primeira grandeza e que, por isso
mesmo, a alfa da constelao.
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Capela uma estrela inmeras vezes maior que o nosso Sol e, se fosse colocado
em seu lugar, mal seria percebido por ns, a vista desarmada.
Dista da Terra 45 anos-luz, distncia essa que, em quilmetros, se representa pelo
nmero 4275 seguidos de 12 zeros.
Na abbada celeste, est situada no hemisfrio boreal, limitada pelas
constelaes da Girafa, Perseu e Lince; e, quanto ao Zodaco, sua posio entre
Gminii e Tauru.
Conhecida desde a mais remota antiguidade, Capela uma estrela gasosa,
segundo afirma o clebre astrnomo Eddington, e de matria to fludica que sua
densidade pode ser confundida com a do ar que respiramos.
Sua cor amarela, o que demonstra ser um sol em plena juventude; e, como um
sol, deve ser habitado por uma humanidade bastante evoluda
Muitos acreditam que, chegado o fim deste ciclo de expiaes e provas, os
espritos cujos coraes continuam bloqueados pela presena da maldade, no
podero acompanhar os demais, que se encontram em estgio superior e, dessa
forma, no podero compartilhar da nova fase de regenerao. Teoricamente, eles
iro constituir a nova leva de seres que sero deportados para outro orbe, inferior a
este, para se misturarem s raas autctones locais, passarem por novas
dificuldades e edificarem uma nova civilizao, at que alcancem o nvel evolutivo
de sua nao terrquea.
Da mesma forma, acredita-se que h milhares de anos, quando os primatas
terrestres comeavam a esboar os primeiros sinais de hominizao, tenha
ocorrido a vinda dos exilados de Capela.
No se sustenta a hiptese de Emmanuel quando recorremos s descobertas
cientficas.
O Universo Mtico o resultado da viso emprica do homem. Ao lado da viso
mtica, existe uma viso cientfica do Universo, viso essa baseada na observao
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Acima temos algumas das estrelas gigantes comparadas com o nosso Sol. A
Estrela Capela caminha para uma fase semelhante. Sua expanso depender de
sua densidade, ou seja, de sua concentrao de massa.
A Estrela Capela h alguns bilhes de anos vm caminhando para a fase que
culminar com o de uma gigante vermelha. No momento uma gigante amarela.
Esta fase de expanso aumenta consideravelmente sua emisso de raio X. Se
existir algum planeta orbitando o sistema, este ser afetado gravitacionalmente por
cada uma das estrelas componentes e tambm pelo centro de massa do Sistema:
no teria como escapar da ao de um ou de outro. Sua temperatura sofreria
variaes extremas, indo de 0 absoluto do ferro fundido. Mas a existncia de um
planeta por demais duvidosa, pois fatalmente se fragmentaria sob o efeito do
fenmeno conhecido como efeito mar, somente uma concentrao de massa
estelar com intensa atividade em seus ncleos pode sustentar uma rbita fora da
distncia crtica. No acreditamos em estabilidade orbital sem que o planeta seja
munido de uma rbita sob efeito de uma fora central conservativa; num sistema
mltiplo onde estaria localizada a origem de tal fora? E os efeitos das mars sob a
superfcie do planeta, provenientes de cada um dos 9 planetas? Sabemos que
nossa pequena Lua que faz com que nosso planeta seja um planeta duplo exerce uma grande influncia na forma de vida que temos. Os organismos so
constitudos de tal forma que obedecem influncia gravitacional do Satlite irmo.
As foras responsveis pelas mars aparecem porque a atrao gravitacional da
Lua, e de modo menos importante, do Sol, no uniforme sobre toda a superfcie
da Terra. A atrao mais intensa do que a mdia na face voltada para a Lua, e
menos intensa do que a mdia na face exposta, de modo que h uma tendncia da
Terra se alongar na direo da linha que une os centros. Imagine um planeta num
sistema mltiplo, com uma rbita instvel ou pouco estvel, num momento ou
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noutro poder estar sob a fora gravitacional de mais de uma estrela uma em
cada face, por exemplo que efeitos terrveis sero desencadeados? A distncia
crtica entre a Terra e a Lua, se no estou enganado, aproximadamente de
211.000 km numa distncia menor a Lua poder se fragmentar e vir a explodir; se
tal acontecer algum dia, a Terra no deixar de sofrer efeitos devastadores. Devido
s distncias, o efeito do Sol sobre a Terra a metade da que exerce a Lua. Como
nosso sistema planetrio estvel, todos os planetas encontram-se em rbita
segura e perfeitamente previsvel, to previsvel que com um clculo muito simples
podemos obter uma boa aproximao de suas distncias mdias em relao ao
Sol: trata-se de um pequeno exerccio de Matemtica, conhecido como Seqncia
de Ticio e Bode. Escrevemos inicialmente, uma seqncia comeando de 0 (zero),
colocando 3 como segundo elemento e a partir da vamos dobrar cada elemento
anterior para obter o seguinte; a seqncia completa : 0 3- 6- 12- 48- 96- 192384-768- 1536. Propositalmente colocamos mais um planeta em nosso sistema
solar, pois anda-se especulando sobre a possibilidade de termos mais um. Em
seguida vamos somar 4 unidades a cada termo da seqncia acima para obtermos:
4- 7- 10-16- 28- 52- 100- 196- 388- 772- 1540. Dividindo cada termo da ltima
seqncia por 10, obtemos a seqncia final: 0,4 0,7- 1,0- 1,6- 2,8- 5,2- 10,019,6 38,8- 77,2- 154,0. Ocorreu apenas uma distoro nas medidas
correspondentes aos planetas Netuno e Pluto, porque estes planetas possuem
rbitas ligeiramente anmalas. Nada podemos dizer ainda da ltima medida. A
ltima seqncia refere-se distncia de cada planeta ao Sol, tomando-se como
referncia a UNIDADE ASTRONMICA (UA), que equivale a 150.000.000 km. O
exemplo serve para demonstrar a imutabilidade da lei fsica que tem sua validade
tanto para o microcosmo como para o macrocosmo.
Do que depende a cor de uma estrela?
A cor de uma estrela funo da temperatura em sua superfcie. As azuis so as
mais quentes e as vermelhas, as mais frias. Veja a tabela abaixo onde
apresentamos as cores em funo da faixa de temperatura na superfcie.
Lembramos que, em seu interior, as estrelas apresentam temperaturas muito
superiores a essas.
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TEMPERATURA
COR
(C)
Azul
11 000 a 45 000
Branca azulada
7 500 a 11 000
Branca
6 000 a 7 500
Amarela
5 000 a 6 000
Alaranjada
3 500 a 5 000
Vermelha
3 000 a 3 500
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