Lei #10.833 - 2003 - Legislação Tributaria
Lei #10.833 - 2003 - Legislação Tributaria
Lei #10.833 - 2003 - Legislação Tributaria
Presidncia da Repblica
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurdicos
Mensagem de veto
III - no art. 1o da Lei no 10.485, de 3 de julho de 2002, e alteraes posteriores, no caso de venda
de mquinas e veculos classificados nos cdigos 84.29, 8432.40.00, 84.32.80.00, 8433.20,
8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06, da TIPI; (Includo
pela Lei n 10.865, de 2004)
IV - no inciso II do art. 3o da Lei no 10.485, de 3 de julho de 2002, no caso de vendas, para
comerciante atacadista ou varejista ou para consumidores, das autopeas relacionadas nos
Anexos I e II da mesma Lei; (Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
V - no caput do art. 5o da Lei no 10.485, de 3 de julho de 2002, e alteraes posteriores, no caso
de venda dos produtos classificados nas posies 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13
(cmaras-de-ar de borracha), da TIPI; (Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
VI - no art. 2o da Lei no 10.560, de 13 de novembro de 2002, e alteraes posteriores, no caso de
venda de querosene de aviao; (Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
VII - no art. 51 desta Lei, e alteraes posteriores, no caso de venda das embalagens nele
previstas, destinadas ao envasamento de gua, refrigerante e cerveja, classificados nos cdigos
22.01, 22.02 e 22.03, todos da TIPI; e (Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
VIII no art. 49 desta Lei, e alteraes posteriores, no caso de venda de gua, refrigerante,
cerveja e preparaes compostas classificados nos cdigos 22.01, 22.02, 22.03 e 2106.90.10 Ex
02, todos da TIPI. (Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
2o Excetua-se do disposto no caput deste artigo a receita bruta decorrente da venda de papel
imune a impostos de que trata o art. 150, inciso VI, alnea d, da Constituio Federal, quando
destinado impresso de peridicos, que fica sujeita alquota de 3,2% (trs inteiros e dois
dcimos por cento). (Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
3o Fica o Poder Executivo autorizado a reduzir a 0 (zero) e a restabelecer a alquota incidente
sobre receita bruta decorrente da venda de produtos qumicos e farmacuticos, classificados nos
Captulos 29 e 30, sobre produtos destinados ao uso em laboratrio de anatomia patolgica,
citolgica ou de anlises clnicas, classificados nas posies 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18, e
sobre semens e embries da posio 05.11, todos da TIPI. (Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
Art. 3o Do valor apurado na forma do art. 2 o a pessoa jurdica poder descontar crditos
calculados em relao a:
I - bens adquiridos para revenda, exceto em relao s mercadorias e aos produtos referidos nos
incisos III e IV do 3o do art. 1o;
II - bens e servios, utilizados como insumo na prestao de servios e na produo ou
fabricao de bens ou produtos destinados venda, inclusive combustveis e lubrificantes;
I - bens adquiridos para revenda, exceto em relao s mercadorias e aos produtos referidos:
(Redao dada pela Lei n 10.865, de 2004)
a) nos incisos III e IV do 3o do art. 1o desta Lei; e (Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
b) no 1o do art. 2o desta Lei; (Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
II - bens e servios, utilizados como insumo na prestao de servios e na produo ou
fabricao de bens ou produtos destinados venda, inclusive combustveis e lubrificantes, exceto
em relao ao pagamento de que trata o art. 2o da Lei no 10.485, de 3 de julho de 2002, devido
pelo fabricante ou importador, ao concessionrio, pela intermediao ou entrega dos veculos
classificados nas posies 87.03 e 87.04 da TIPI; (Redao dada pela Lei n 10.865, de 2004)
III - energia eltrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurdica;
IV - aluguis de prdios, mquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurdica, utilizados nas
atividades da empresa;
V - despesas financeiras decorrentes de emprstimos, financiamentos e o valor das
contraprestaes de operaes de arrendamento mercantil de pessoa jurdica, exceto de optante
pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuies das Microempresas e das
Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES;
II - o valor das aquisies no poder ser superior ao que vier a ser fixado, por espcie de bem ou
servio, pela Secretaria da Receita Federal SRF, do Ministrio da Fazenda.
7o Na hiptese de a pessoa jurdica sujeitar-se incidncia no-cumulativa da COFINS, em
relao apenas parte de suas receitas, o crdito ser apurado, exclusivamente, em relao aos
custos, despesas e encargos vinculados a essas receitas.
8o Observadas as normas a serem editadas pela Secretaria da Receita Federal, no caso de
custos, despesas e encargos vinculados s receitas referidas no 7 o e quelas submetidas ao
regime de incidncia cumulativa dessa contribuio, o crdito ser determinado, a critrio da
pessoa jurdica, pelo mtodo de:
I - apropriao direta, inclusive em relao aos custos, por meio de sistema de contabilidade de
custos integrada e coordenada com a escriturao; ou
II - rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos comuns a relao
percentual existente entre a receita bruta sujeita incidncia no-cumulativa e a receita bruta
total, auferidas em cada ms.
9o O mtodo eleito pela pessoa jurdica para determinao do crdito, na forma do 8 o, ser
aplicado consistentemente por todo o ano-calendrio e, igualmente, adotado na apurao do
crdito relativo contribuio para o PIS/PASEP no-cumulativa, observadas as normas a serem
editadas pela Secretaria da Receita Federal.
10. O valor dos crditos apurados de acordo com este artigo no constitui receita bruta da
pessoa jurdica, servindo somente para deduo do valor devido da contribuio.
11. Sem prejuzo do aproveitamento dos crditos apurados na forma deste artigo, as pessoas
jurdicas que adquiram diretamente de pessoas fsicas residentes no Pas produtos in natura de
origem vegetal, classificados nas posies 10.01 a 10.08 e 12.01, todos da NCM, que exeram
cumulativamente as atividades de secar, limpar, padronizar, armazenar e comercializar tais
produtos, podero deduzir da COFINS devida, relativamente s vendas realizadas s pessoas
jurdicas a que se refere o 5 o, em cada perodo de apurao, crdito presumido calculado
alquota correspondente a 80% (oitenta por cento) daquela prevista no art. 2 o sobre o valor de
aquisio dos referidos produtos in natura. (Vide Medida Provisria n 183, de 2004)
12. Relativamente ao crdito presumido referido no 11: (Vide Medida Provisria n 183, de
2004)
I - o valor das aquisies que servir de base para clculo do crdito presumido no poder ser
superior ao que vier a ser fixado, por espcie de produto, pela Secretaria da Receita Federal SRF; e
II - a Secretaria da Receita Federal expedir os atos necessrios para regulament-lo.
13. Dever ser estornado o crdito da COFINS relativo a bens adquiridos para revenda ou
utilizados como insumos na prestao de servios e na produo ou fabricao de bens ou
produtos destinados venda, que tenham sido furtados ou roubados, inutilizados ou deteriorados,
destrudos em sinistro ou, ainda, empregados em outros produtos que tenham tido a mesma
destinao. (Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
14. Opcionalmente, o contribuinte poder calcular o crdito de que trata o inciso III do 1 o
deste artigo, relativo aquisio de mquinas e equipamentos destinados ao ativo imobilizado,
no prazo de 4 (quatro) anos, mediante a aplicao, a cada ms, das alquotas referidas no caput
do art. 2o desta Lei sobre o valor correspondente a 1/48 (um quarenta e oito avos) do valor de
aquisio do bem, de acordo com regulamentao da Secretaria da Receita Federal. (Includo
pela Lei n 10.865, de 2004)
15. O crdito, na hiptese de aquisio, para revenda, de papel imune a impostos de que trata o
art. 150, inciso VI, alnea d da Constituio Federal, quando destinado impresso de
peridicos, ser determinado mediante a aplicao da alquota prevista no 2 o do art. 2o desta
Lei (Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
Art. 4o A pessoa jurdica que adquirir imvel para venda ou promover empreendimento de
desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporao imobiliria ou construo de prdio
destinado a venda, utilizar o crdito referente aos custos vinculados unidade construda ou em
construo, a ser descontado na forma do art. 3o, somente a partir da efetivao da venda.
1o Na hiptese de venda de unidade imobiliria no concluda, a pessoa jurdica poder utilizar
crdito presumido, em relao ao custo orado de que trata a legislao do imposto de renda.
2o O crdito presumido ser calculado mediante a aplicao da alquota de que trata o art. 2 o
sobre o valor do custo orado para concluso da obra ou melhoramento, ajustado pela excluso
dos valores a serem pagos a pessoa fsica, encargos trabalhistas, sociais e previdencirios, e dos
bens e servios, acrescidos dos tributos incidentes na importao, adquiridos de pessoa fsica ou
jurdica residente ou domiciliada no exterior.
3o O crdito a ser descontado na forma do caput e o crdito presumido apurado na forma do
2o devero ser utilizados na proporo da receita relativa venda da unidade imobiliria,
medida do recebimento.
4o Ocorrendo modificao do valor do custo orado, antes do trmino da obra ou
melhoramento, nas hipteses previstas na legislao do imposto de renda, o novo valor orado
dever ser considerado para efeito do disposto nos 2o e 3o.
5o A pessoa jurdica que utilizar o crdito presumido de que trata este artigo determinar, na
data da concluso da obra ou melhoramento, a diferena entre o custo orado e o efetivamente
realizado, apurados na forma da legislao do imposto de renda, com os ajustes previstos no 2o:
I - se o custo realizado for inferior ao custo orado, em mais de 15% (quinze por cento) deste,
considerar-se- como postergada a contribuio incidente sobre a diferena;
II - se o custo realizado for inferior ao custo orado, em at 15% (quinze por cento) deste, a
contribuio incidente sobre a diferena ser devida a partir da data da concluso, sem
acrscimos legais;
III - se o custo realizado for superior ao custo orado, a pessoa jurdica ter direito ao crdito
correspondente diferena, no perodo de apurao em que ocorrer a concluso, sem acrscimos.
6o A diferena de custo a que se refere o 5 o ser, no perodo de apurao em que ocorrer a
concluso da obra ou melhoramento, adicionada ou subtrada, conforme o caso, no clculo do
crdito a ser descontado na forma do art. 3o, devendo ainda, em relao contribuio
considerada postergada, de acordo com o inciso I, ser recolhidos os acrscimos referentes a juros
de mora e multa, de mora ou de ofcio, calculados na forma da legislao que rege a cobrana da
contribuio no paga.
7o Se a venda de unidade imobiliria no concluda ocorrer antes de iniciada a apurao da
COFINS na forma do art. 2o, o custo orado poder ser calculado na data de incio dessa
apurao, para efeito do disposto nos 2 o e 3o, observado, quanto aos custos incorridos at essa
data, o disposto no 4o do art. 12.
8o O disposto neste artigo no se aplica s vendas anteriores vigncia da Medida Provisria n o
2.221, de 4 de setembro de 2001.
9o Os crditos referentes a unidades imobilirias recebidas em devoluo, calculados com
observncia do disposto neste artigo, sero estornados na data do desfazimento do negcio.
Art. 5o O contribuinte da COFINS a pessoa jurdica que auferir as receitas a que se refere o art.
1o.
Art. 6o A COFINS no incidir sobre as receitas decorrentes das operaes de:
I - exportao de mercadorias para o exterior;
II - prestao de servios para pessoa fsica ou jurdica domiciliada no exterior, com pagamento
em moeda conversvel;
II - prestao de servios para pessoa fsica ou jurdica residente ou domiciliada no exterior, cujo
pagamento represente ingresso de divisas; (Redao dada pela Lei n 10.865, de 2004)
II - as pessoas jurdicas tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido ou
arbitrado;
III - as pessoas jurdicas optantes pelo SIMPLES;
IV - as pessoas jurdicas imunes a impostos;
V - os rgos pblicos, as autarquias e fundaes pblicas federais, estaduais e municipais, e as
fundaes cuja criao tenha sido autorizada por lei, referidas no art. 61 do Ato das Disposies
Constitucionais Transitrias da Constituio;
VI - as sociedades cooperativas;
VI - sociedades cooperativas, exceto as de produo agropecuria, sem prejuzo das dedues de
que trata o art. 15 da Medida Provisria n o 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, e o art. 17 da Lei
no 10.684, de 30 de maio de 2003, no lhes aplicando as disposies do 7o do art. 3o das Leis
nos 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e as de consumo;
(Redao dada pela Lei n 10.865, de 2004)
VII - as receitas decorrentes das operaes:
a) referidas no inciso IV do 3o do art. 1o;
b) sujeitas substituio tributria da COFINS;
c) referidas no art. 5o da Lei no 9.716, de 26 de novembro de 1998;
VIII - as receitas decorrentes de prestao de servios de telecomunicaes;
IX - as receitas decorrentes de prestao de servios das empresas jornalsticas e de radiodifuso
sonora e de sons e imagens;
IX - as receitas decorrentes de venda de jornais e peridicos e de prestao de servios das
empresas jornalsticas e de radiodifuso sonora e de sons e imagens; (Redao dada pela Lei n
10.865, de 2004)
X - as receitas submetidas ao regime especial de tributao previsto no art. 47 da Lei no 10.637,
de 30 de dezembro de 2002;
XI - as receitas relativas a contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003:
a) com prazo superior a 1 (um) ano, de administradoras de planos de consrcios de bens mveis
e imveis, regularmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central;
b) com prazo superior a 1 (um) ano, de construo por empreitada ou de fornecimento, a preo
predeterminado, de bens ou servios;
c) de construo por empreitada ou de fornecimento, a preo predeterminado, de bens ou
servios contratados com pessoa jurdica de direito pblico, empresa pblica, sociedade de
economia mista ou suas subsidirias, bem como os contratos posteriormente firmados
decorrentes de propostas apresentadas, em processo licitatrio, at aquela data;
XII - as receitas decorrentes de prestao de servios de transporte coletivo rodovirio,
metrovirio, ferrovirio e aquavirio de passageiros;
XIII - as receitas decorrentes do servio prestado por hospital, pronto-socorro, casa de sade e de
recuperao sob orientao mdica e por banco de sangue;
XIII - as receitas decorrentes de servios: (Redao dada pela Lei n 10.865, de 2004)
a) prestados por hospital, pronto-socorro, clnica mdica, odontolgica, de fisioterapia e de
fonoaudiologia, e laboratrio de anatomia patolgica, citolgica ou de anlises clnicas; e
(Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
b) de dilise, raios X, radiodiagnstico e radioterapia, quimioterapia e de banco de sangue;
(Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
XIV - as receitas decorrentes de prestao de servios de educao infantil, ensinos fundamental
e mdio e educao superior.
XV - as receitas decorrentes de vendas de mercadorias realizadas pelas pessoas jurdicas
referidas no art. 15 do Decreto-Lei no 1.455, de 7 de abril de 1976; (Includo pela Lei n 10.865,
de 2004)
XVI - as receitas decorrentes de prestao de servio de transporte coletivo de passageiros,
efetuado por empresas regulares de linhas areas domsticas, e as decorrentes da prestao de
servio de transporte de pessoas por empresas de txi areo; (Includo pela Lei n 10.865, de
2004)
XVII - as receitas auferidas por pessoas jurdicas, decorrentes da edio de peridicos e de
informaes neles contidas, que sejam relativas aos assinantes dos servios pblicos de telefonia;
(Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
XVIII as receitas decorrentes de prestao de servios com aeronaves de uso agrcola inscritas
no Registro Aeronutico Brasileiro (RAB); (Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
XIX as receitas decorrentes de prestao de servios das empresas de call center,
telemarketing, telecobrana e de teleatendimento em geral; (Includo pela Lei n 10.865, de
2004)
XX as receitas decorrentes da execuo por administrao, empreitada ou subempreitada, de
obras de construo civil, at 31 de dezembro de 2006; (Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
XXI as receitas auferidas por parques temticos, e as decorrentes de servios de hotelaria e de
organizao de feiras e eventos, conforme definido em ato conjunto dos Ministrios da Fazenda
e do Turismo. (Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
Pargrafo nico. Ficam convalidados os recolhimentos efetuados de acordo com a atual redao
do inciso IX deste artigo. (Includo pela Lei n 10.865, de 2004)
Art. 11. A contribuio de que trata o art. 1 o dever ser paga at o ltimo dia til da 1 (primeira)
quinzena do ms subseqente ao da ocorrncia do fato gerador.
Art. 12. A pessoa jurdica contribuinte da COFINS, submetida apurao do valor devido na
forma do art. 3o, ter direito a desconto correspondente ao estoque de abertura dos bens de que
tratam os incisos I e II daquele mesmo artigo, adquiridos de pessoa jurdica domiciliada no Pas,
existentes na data de incio da incidncia desta contribuio de acordo com esta Lei.
1o O montante de crdito presumido ser igual ao resultado da aplicao do percentual de 3%
(trs por cento) sobre o valor do estoque.
2o O crdito presumido calculado segundo o 1 o ser utilizado em 12 (doze) parcelas mensais,
iguais e sucessivas, a partir da data a que se refere o caput deste artigo. (Vide Lei n 10.865, de
2004)
3o O disposto no caput aplica-se tambm aos estoques de produtos acabados e em elaborao.
4o A pessoa jurdica referida no art. 4o que, antes da data de incio da vigncia da incidncia
no-cumulativa da COFINS, tenha incorrido em custos com unidade imobiliria construda ou
em construo poder calcular crdito presumido, naquela data, observado:
I - no clculo do crdito ser aplicado o percentual previsto no 1 o sobre o valor dos bens e dos
servios, inclusive combustveis e lubrificantes, adquiridos de pessoas jurdicas domiciliadas no
Pas, utilizados como insumo na construo;
II - o valor do crdito presumido apurado na forma deste pargrafo dever ser utilizado na
proporo da receita relativa venda da unidade imobiliria, medida do recebimento.
5o A pessoa jurdica que, tributada com base no lucro presumido ou optante pelo SIMPLES,
passar a ser tributada com base no lucro real, na hiptese de sujeitar-se incidncia nocumulativa da COFINS, ter direito ao aproveitamento do crdito presumido na forma prevista
neste artigo, calculado sobre o estoque de abertura, devidamente comprovado, na data da
mudana do regime de tributao adotado para fins do imposto de renda.
6o Os bens recebidos em devoluo, tributados antes do incio da aplicao desta Lei, ou da
mudana do regime de tributao de que trata o 5 o, sero considerados como integrantes do
estoque de abertura referido no caput, devendo o crdito ser utilizado na forma do 2 o a partir
da data da devoluo.
7o O disposto neste artigo aplica-se, tambm, aos estoques de produtos que no geraram crdito
na aquisio, em decorrncia do disposto nos 7 o a 9o do art. 3o desta Lei, destinados
fabricao dos produtos de que tratam as Leis nos 9.990, de 21 de julho de 2000, 10.147, de 21
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Art. 18. O lanamento de ofcio de que trata o art. 90 da Medida Provisria n o 2.158-35, de 24 de
agosto de 2001, limitar-se- imposio de multa isolada sobre as diferenas apuradas
decorrentes de compensao indevida e aplicar-se- unicamente nas hipteses de o crdito ou o
dbito no ser passvel de compensao por expressa disposio legal, de o crdito ser de
natureza no tributria, ou em que ficar caracterizada a prtica das infraes previstas nos arts.
71 a 73 da Lei no 4.502, de 30 de novembro de 1964.
1o Nas hipteses de que trata o caput, aplica-se ao dbito indevidamente compensado o
disposto nos 6o a 11 do art. 74 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996.
2o A multa isolada a que se refere o caput a prevista nos incisos I e II ou no 2 o do art. 44 da
Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, conforme o caso.
3o Ocorrendo manifestao de inconformidade contra a no-homologao da compensao e
impugnao quanto ao lanamento das multas a que se refere este artigo, as peas sero reunidas
em um nico processo para serem decididas simultaneamente.
Art. 19. O art. 8o da Lei no 9.317, de 5 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do
seguinte 6o:
"Art. 8o ...........................................................................
...........................................................................
6o O indeferimento da opo pelo SIMPLES, mediante despacho decisrio de
autoridade da Secretaria da Receita Federal, submeter-se- ao rito processual do
Decreto no 70.235, de 6 de maro de 1972." (NR)
Art. 20. O art. 11 da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, passa a vigorar com a seguinte
redao:
"Art. 11. Para fazer jus aos benefcios previstos no art. 4o desta Lei, as empresas
de desenvolvimento ou produo de bens e servios de informtica e automao
devero investir, anualmente, em atividades de pesquisa e desenvolvimento em
tecnologia da informao a serem realizadas no Pas, no mnimo 5% (cinco por
cento) do seu faturamento bruto no mercado interno, decorrente da
comercializao de bens e servios de informtica, deduzidos os tributos
correspondentes a tais comercializaes, bem como o valor das aquisies de
produtos incentivados na forma desta Lei e da no 8.387, de 30 de dezembro de
1991, conforme projeto elaborado pelas prprias empresas, a partir da
apresentao da proposta de projeto de que trata o 1oC do art. 4o desta Lei."
(NR)
Art. 21. O art. 2o da Lei no 8.387, de 30 de dezembro de 1991, passa a vigorar com a seguinte
redao:
"Art. 2o ...............................................................
...........................................................................
3o Para fazer jus aos benefcios previstos neste artigo, as empresas que tenham
como finalidade a produo de bens e servios de informtica devero aplicar,
anualmente, no mnimo 5% (cinco por cento) do seu faturamento bruto no
mercado interno, decorrente da comercializao de bens e servios de
informtica, deduzidos os tributos correspondentes a tais comercializaes, bem
como o valor das aquisies de produtos incentivados na forma desta Lei e da Lei
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Art. 29. Sujeitam-se ao desconto do imposto de renda, alquota de 1,5% (um inteiro e cinco
dcimos por cento), que ser deduzido do apurado no encerramento do perodo de apurao, as
importncias pagas ou creditadas por pessoas jurdicas a ttulo de prestao de servios a outras
pessoas jurdicas que explorem as atividades de prestao de servios de assessoria creditcia,
mercadolgica, gesto de crdito, seleo e riscos, administrao de contas a pagar e a receber.
Art. 30. Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurdicas a outras pessoas jurdicas de direito
privado, pela prestao de servios de limpeza, conservao, manuteno, segurana, vigilncia,
transporte de valores e locao de mo-de-obra, pela prestao de servios de assessoria
creditcia, mercadolgica, gesto de crdito, seleo e riscos, administrao de contas a pagar e a
receber, bem como pela remunerao de servios profissionais, esto sujeitos a reteno na fonte
da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido - CSLL, da COFINS e da contribuio para o
PIS/PASEP.
1o O disposto neste artigo aplica-se inclusive aos pagamentos efetuados por:
I - associaes, inclusive entidades sindicais, federaes, confederaes, centrais sindicais e
servios sociais autnomos;
II - sociedades simples, inclusive sociedades cooperativas;
III - fundaes de direito privado; ou
IV - condomnios edilcios.
2o No esto obrigadas a efetuar a reteno a que se refere o caput as pessoas jurdicas
optantes pelo SIMPLES.
3o As retenes de que trata o caput sero efetuadas sem prejuzo da reteno do imposto de
renda na fonte das pessoas jurdicas sujeitas a alquotas especficas previstas na legislao do
imposto de renda.
Art. 31. O valor da CSLL, da COFINS e da contribuio para o PIS/PASEP, de que trata o art.
30, ser determinado mediante a aplicao, sobre o montante a ser pago, do percentual de 4,65%
(quatro inteiros e sessenta e cinco centsimos por cento), correspondente soma das alquotas de
1% (um por cento), 3% (trs por cento) e 0,65% (sessenta e cinco centsimos por cento),
respectivamente.
1o As alquotas de 0,65% (sessenta e cinco centsimos por cento) e 3% (trs por cento)
aplicam-se inclusive na hiptese de a prestadora do servio enquadrar-se no regime de nocumulatividade na cobrana da contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS.
2o No caso de pessoa jurdica beneficiria de iseno, na forma da legislao especfica, de
uma ou mais das contribuies de que trata este artigo, a reteno dar-se- mediante a aplicao
da alquota especfica correspondente s contribuies no alcanadas pela iseno.
Art. 32. A reteno de que trata o art. 30 no ser exigida na hiptese de pagamentos efetuados a:
I - Itaipu Binacional;
II - empresas estrangeiras de transporte de cargas ou passageiros;
I cooperativas, relativamente CSLL; (Redao dada pela Lei n 10.865, de 2004)
II empresas estrangeiras de transporte de valores; (Redao dada pela Lei n 10.865, de 2004)
III - pessoas jurdicas optantes pelo SIMPLES.
Pargrafo nico. A reteno da COFINS e da contribuio para o PIS/PASEP no ser exigida,
cabendo, somente, a reteno da CSLL nos pagamentos:
I - a ttulo de transporte internacional de cargas ou de passageiros efetuados por empresas
nacionais;
I a ttulo de transporte internacional de valores efetuados por empresa nacional; (Redao dada
pela Lei n 10.865, de 2004)
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"Art. 54. O papel para cigarros, em bobinas, somente poder ser vendido, no
mercado interno, a estabelecimento industrial fabricante de cigarros, classificados
no cdigo 2402.20.00 da Tabela de Incidncia do IPI - TIPI, ou mortalhas.
1o Os fabricantes e os importadores do papel de que trata o caput devero:
I - exigir do estabelecimento industrial fabricante de cigarros a comprovao, no
ato da venda, de que possui o registro especial de que trata o art. 1o do DecretoLei no 1.593, de 21 de dezembro de 1977, e alteraes posteriores;
II - prestar informaes acerca da comercializao de papel para industrializao
de cigarros, nos termos definidos pela Secretaria da Receita Federal.
2o O disposto no inciso I do 1o no se aplica aos fabricantes de cigarros
classificados no Ex 01 do cdigo 2402.20.00 da TIPI." (NR)
Art. 42. O art. 1o da Lei no 8.850, de 28 de janeiro de 1994, passa a vigorar com a seguinte
redao:
"Art. 1o O perodo de apurao do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI,
incidente nas sadas dos produtos dos estabelecimentos industriais ou equiparados
a industrial, passa a ser:
I - de 1o de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2004: quinzenal; e
II - a partir de 1o de janeiro de 2005: mensal.
Pargrafo nico. O disposto nos incisos I e II do caput no se aplica aos produtos
classificados no captulo 22, nas posies 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e
87.11 e no cdigo 2402.20.00, da Tabela de Incidncia do IPI - TIPI aprovada
pelo Decreto no 4.542, de 26 de dezembro de 2002, em relao aos quais o
perodo de apurao decendial." (NR)
Art. 43. O inciso I do art. 52 da Lei no 8.383, de 30 de dezembro de 1991, passa a vigorar com a
seguinte redao:
"I - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI:
a) no caso dos produtos classificados no captulo 22 e no cdigo 2402.20.00, da
Tabela de Incidncia do IPI (TIPI): at o terceiro dia til do decndio subseqente
ao de ocorrncia dos fatos geradores;
b) no caso dos produtos classificados nas posies 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a
87.06 e 87.11 da TIPI: at o ltimo dia til do decndio subseqente ao de
ocorrncia dos fatos geradores; e
c) no caso dos demais produtos:
1. em relao aos fatos geradores que ocorrerem no perodo de 1 o de janeiro de
2004 at 31 de dezembro de 2004: at o ltimo dia til do decndio subseqente
quinzena de ocorrncia dos fatos geradores; e
2. em relao aos fatos geradores que ocorrerem a partir de 1 o de janeiro de 2005:
at o ltimo dia til da quinzena subseqente ao ms de ocorrncia dos fatos
geradores;" (NR)
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Art. 44. O art. 2o da Lei no 9.493, de 10 de setembro de 1997, passa a vigorar com a seguinte
redao:
"Art. 2o As microempresas e as empresas de pequeno porte, conforme definidas
no art. 2o da Lei no 9.841, de 5 de outubro de 1999, recolhero o IPI da seguinte
forma:
I - o perodo de apurao mensal; e
II - o pagamento dever ser efetuado at o ltimo dia til do ms subseqente ao
de ocorrncia dos fatos geradores.
Pargrafo nico. O disposto no art. 1 o da Lei no 8.850, de 28 de janeiro de 1994, e
no inciso I do art. 52 da Lei n o 8.383, de 30 de dezembro de 1991, no se aplica
ao IPI devido pelas microempresas e empresas de pequeno porte de que trata o
caput e ao incidente sobre os produtos importados." (NR)
Art. 45. A Secretaria da Receita Federal poder estabelecer normas, tendo em vista condies
especiais de rentabilidade e representatividade de operaes da pessoa jurdica, disciplinando a
forma de simplificao da apurao dos mtodos de preo de transferncia de que trata o art. 19
da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996.
1o O disposto no caput no se aplica em relao s vendas efetuadas para empresa, vinculada
ou no, domiciliada em pas ou dependncia com tributao favorecida, ou cuja legislao
interna oponha sigilo, conforme definido no art. 24 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996,
e art. 4o da Lei no 10.451, de 10 de maio de 2002.
2o A autorizao de que trata o caput se aplica tambm na fixao de percentual de margem de
divergncia mxima entre o preo ajustado, a ser utilizado como parmetro, de acordo com os
mtodos previstos nos arts. 18 e 19 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, e o daquele
constante na documentao de importao e exportao.
Art. 46. (VETADO)
Art. 47. Sem prejuzo do disposto no art. 10 da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995, e no
art. 7o da Lei no 9.959, de 27 de janeiro de 2000, o ganho de capital decorrente de operao, em
que o beneficirio seja residente ou domiciliado em pas ou dependncia com tributao
favorecida, a que se refere o art. 24 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, sujeita-se
incidncia do imposto de renda na fonte alquota de 25% (vinte e cinco por cento).
Art. 48. O art. 71 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte
redao:
"Art. 71. ...........................................................................
...........................................................................
2o Somente ser admitido o reconhecimento de perdas nas operaes registradas
nos termos da legislao vigente." (NR)
Art. 49. As contribuies para o PIS/PASEP e a COFINS devidas pelas pessoas jurdicas que
procedam industrializao dos produtos classificados nos cdigos 2202, 2203 e 2106.90.10 ex
02, todos da TIPI, aprovada pelo Decreto no 4.542, de 26 de dezembro de 2002, sero calculadas
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sobre a receita bruta decorrente da venda destes produtos, respectivamente, com a aplicao das
alquotas de 1,4% (um inteiro e quatro dcimos por cento) e 6,6% (seis inteiros e seis dcimos
por cento). (Vide Medida Provisria n 164, de 29.1.2004)
1o O disposto neste artigo, relativamente aos produtos classificados no cdigo 2202 da TIPI,
alcana, exclusivamente, os refrigerantes.
Art. 49. A contribuio para o PIS/PASEP e a COFINS devidas pelos importadores e pelas
pessoas jurdicas que procedam industrializao dos produtos classificados nas posies 22.01,
22.02, 22.03 (cerveja de malte) e no cdigo 2106.90.10 Ex 02 (preparaes compostas, no
alcolicas, para elaborao de bebida refrigerante), todos da TIPI, aprovada pelo Decreto no
4.542, de 26 de dezembro de 2002, sero calculadas sobre a receita bruta decorrente da venda
desses produtos, respectivamente, com a aplicao das alquotas de 2,5% (dois inteiros e cinco
dcimos por cento) e 11,9% (onze inteiros e nove dcimos por cento). (Redao dada pela Lei n
10.865, de 2004)
1o O disposto neste artigo, relativamente aos produtos classificados nos cdigos 22.01 e 22.02
da TIPI, alcana, exclusivamente, gua, refrigerante e cerveja sem lcool. (Redao dada pela
Lei n 10.865, de 2004)
2o A pessoa jurdica produtora por encomenda dos produtos mencionados neste artigo ser
responsvel solidria com a encomendante no pagamento das contribuies devidas conforme o
estabelecido neste artigo.
Art. 50. Ficam reduzidas a 0 (zero) as alquotas da contribuio para o PIS/PASEP e a COFINS
em relao s receitas auferidas na venda: (Vide Lei n 10.865, de 2004)
I - dos produtos relacionados no art. 49, por comerciantes atacadistas e varejistas, exceto as
pessoas jurdicas a que se refere o art. 2o da Lei no 9.317, de 5 de dezembro de 1996;
II - pela pessoa jurdica industrial, das matrias-primas e materiais de embalagem relacionados
no Anexo nico, destinados exclusivamente a emprego na fabricao dos produtos de que trata o
art. 49, s pessoas jurdicas industriais nele referidas, ressalvado o disposto no art. 51.
III - (Vide Lei n 10.865, de 2004)
Art. 51. As receitas decorrentes da venda de embalagens, pelas pessoas jurdicas industriais,
destinadas ao envasamento dos produtos relacionados no art. 49, ficam sujeitas ao recolhimento
da contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS fixadas por unidade de produto,
respectivamente, em: (Vide Lei n 10.865, de 2004) (Vide Decreto n 5.062, de 2004)
I - lata de alumnio, classificada no cdigo 7612.90.19 da TIPI e lata de ao, classificada no
cdigo 7310.21.10 da TIPI, por litro de capacidade nominal de envasamento:
a) para refrigerantes classificados no cdigo 2202 da TIPI, R$ 0,0170 (dezessete milsimos do
real) e R$ 0,0784 (setecentos e oitenta e quatro dcimos de milsimos do real); e
b) para bebidas classificadas no cdigo 2203 da TIPI, R$ 0,0294 (duzentos e noventa e quatro
dcimos de milsimo do real) e R$ 0,1360 (cento e trinta e seis milsimos do real);
II - embalagens PET classificadas no cdigo TIPI 3923.30.00 e suas pr-formas classificadas no
Ex 01 desse cdigo, para refrigerantes classificados no cdigo 2202 da TIPI: R$ 0,0170
(dezessete milsimos do real) e R$ 0,0784 (setecentos e oitenta e quatro dcimos de milsimo do
real), por litro de capacidade nominal de envasamento da embalagem final. (Vide Lei n 10.865,
de 2004)
Pargrafo nico. A pessoa jurdica produtora por encomenda das embalagens referidas neste
artigo ser responsvel solidria com a encomendante no pagamento das contribuies para o
PIS/PASEP e da COFINS estabelecidas neste artigo.
Art. 52. A pessoa jurdica industrial dos produtos referidos no art. 49 poder optar por regime
especial de apurao e pagamento das contribuies para o PIS/PASEP e da COFINS, no qual os
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valores das contribuies so fixados por unidade de litro do produto, respectivamente, em:
(Vide Lei n 10.865, de 2004) (Vide Decreto n 5.062, de 2004)
I - refrigerantes classificados no cdigo 2202 da TIPI, R$ 0,0212 (duzentos e doze dcimos de
milsimo do real) e R$ 0,0980 (noventa e oito milsimos do real);
I gua e refrigerantes classificados nos cdigos 22.01 e 22.02 da TIPI, R$ 0,0212 (duzentos e
doze dcimos de milsimo do real) e R$ 0,0980 (noventa e oito milsimos do real); (Redao
dada pela Lei n 10.865, de 2004)
II - bebidas classificadas no cdigo 2203 da TIPI, R$ 0,0368 (trezentos e sessenta e oito dcimos
de milsimos do real) e R$ 0,1700 (dezessete centsimos do real);
III - preparaes compostas classificadas no cdigo 2106.90.10, ex 02, da TIPI, para elaborao
de bebida refrigerante do captulo 22, R$ 0,1144 (um mil, cento e quarenta e quatro dcimos de
milsimo do real) e R$ 0,5280 (quinhentos e vinte e oito milsimos do real).
1o A pessoa jurdica industrial que optar pelo regime de apurao previsto neste artigo poder
creditar-se dos valores das contribuies estabelecidos no art. 51 referentes s embalagens que
adquirir, no perodo de apurao em que registrar o respectivo documento fiscal de aquisio.
2o Fica vedada qualquer outra utilizao de crdito, alm daquele de que trata o 1o.
3o A opo prevista neste artigo ser exercida, segundo normas e condies estabelecidas pela
Secretaria da Receita Federal, at o ltimo dia til do ms de novembro de cada ano-calendrio,
produzindo efeitos, de forma irretratvel, durante todo o ano-calendrio subseqente ao da
opo.
4o Excepcionalmente para o ano-calendrio de 2004, a opo poder ser exercida at o ltimo
dia til do ms subseqente ao da publicao desta Lei, produzindo efeitos, de forma irretratvel,
a partir do ms subseqente ao da opo, at 31 de dezembro de 2004.
5o No caso da opo efetuada nos termos dos 3o e 4o, a Secretaria da Receita Federal
divulgar o nome da pessoa jurdica optante e a data de incio da opo.
6o At o ltimo dia do 3o (terceiro) ms subseqente ao da publicao desta Lei:
I - os comerciantes atacadistas e varejistas referidos no inciso I do art. 50 somente podero
excluir da base de clculo das contribuies para o PIS/PASEP e da COFINS o valor das notas
fiscais de aquisio dos produtos de que trata o art. 49 emitidas por pessoa jurdica optante;
II - o disposto no inciso II do art. 50 se aplica apenas em relao a receitas decorrentes de
operaes com pessoa jurdica optante.
7o A opo a que se refere este artigo ser automaticamente prorrogada para o ano-calendrio
seguinte, salvo se a pessoa jurdica dela desistir, nos termos e condies estabelecidos pela
Secretaria da Receita Federal, at o ltimo dia til do ms de outubro do ano-calendrio, hiptese
em que a produo de efeitos se dar a partir do dia 1o de janeiro do ano-calendrio subseqente.
Art. 53. Fica o Poder Executivo autorizado a fixar coeficientes para reduo das alquotas
previstas nos arts. 51 e 52, os quais podero ser alterados, para mais ou para menos, ou extintos,
a qualquer tempo.
Art. 53. Fica o Poder Executivo autorizado a fixar coeficientes para reduo das alquotas
previstas nos arts. 51 e 52 desta Lei, os quais podero ser alterados para mais ou para menos, ou
extintos, em relao aos produtos ou sua utilizao, a qualquer tempo. (Redao dada pela Lei n
10.865, de 2004)
Art. 54. As pessoas jurdicas industriais mencionadas no art. 51 devero destacar o valor da
contribuio para o PIS/PASEP e o da COFINS nas notas fiscais de sada referentes s operaes
nele referidas.
Art. 55. O disposto nos arts. 49 e 52 aplica-se s pessoas jurdicas neles referidas, inclusive em
operaes de revenda dos produtos ali mencionados, admitido, neste caso, o crdito dos valores
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II - produtos nacionais exportados definitivamente, ou suas partes e peas, que retornem ao Pas,
mediante admisso temporria, ou admisso temporria para aperfeioamento ativo, para reparo
ou substituio em virtude de defeito tcnico que exija sua devoluo; e
III - produtos nacionais, ou suas partes e peas, remetidos ao exterior mediante exportao
temporria, para substituio de outro anteriormente exportado definitivamente, que deva
retornar ao Pas para reparo ou substituio, em virtude de defeito tcnico que exija sua
devoluo.
2o A Secretaria da Receita Federal disciplinar os procedimentos para a aplicao do disposto
neste artigo e os requisitos para reconhecimento da equivalncia entre os produtos importados e
exportados.
Art. 61. Nas operaes de exportao sem sada do produto do territrio nacional, com
pagamento a prazo, os efeitos fiscais e cambiais, quando reconhecidos pela legislao vigente,
sero produzidos no momento da contratao, sob condio resolutria, aperfeioando-se pelo
recebimento integral em moeda de livre conversibilidade.
Pargrafo nico. O disposto neste artigo aplica-se tambm ao produto exportado sem sada do
territrio nacional, na forma disciplinada pela Secretaria da Receita Federal, para ser:
I - totalmente incorporado a bem que se encontre no Pas, de propriedade do comprador
estrangeiro, inclusive em regime de admisso temporria sob a responsabilidade de terceiro;
II - entregue a rgo da administrao direta, autrquica ou fundacional da Unio, dos Estados,
do Distrito Federal ou dos Municpios, em cumprimento de contrato decorrente de licitao
internacional;
III - entregue, em consignao, a empresa nacional autorizada a operar o regime de loja franca;
IV - entregue, no Pas, a subsidiria ou coligada, para distribuio sob a forma de brinde a
fornecedores e clientes;
V - entregue a terceiro, no Pas, em substituio de produto anteriormente exportado e que tenha
se mostrado, aps o despacho aduaneiro de importao, defeituoso ou imprestvel para o fim a
que se destinava;
VI - entregue, no Pas, a misso diplomtica, repartio consular de carter permanente ou
organismo internacional de que o Brasil seja membro, ou a seu integrante, estrangeiro; ou
VII - entregue, no Pas, para ser incorporado a plataforma destinada pesquisa e lavra de jazidas
de petrleo e gs natural em construo ou converso contratada por empresa sediada no
exterior, ou a seus mdulos.
Art. 62. O regime de entreposto aduaneiro de que tratam os arts. 9o e 10 do Decreto-Lei no 1.455,
de 7 de abril de 1976, com a redao dada pelo art. 69 da Medida Provisria no 2.158-35, de 24
de agosto de 2001, poder, mediante autorizao da Secretaria da Receita Federal, observados os
requisitos e condies estabelecidos na legislao especfica, ser tambm operado em:
I - instalaes porturias de uso privativo misto, previstas na alnea b do inciso II do 2o do art.
4o da Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993; e
II - plataformas destinadas pesquisa e lavra de jazidas de petrleo e gs natural em construo
ou converso no Pas, contratadas por empresas sediadas no exterior.
Pargrafo nico. No caso do inciso II, o beneficirio do regime ser o contratado pela empresa
sediada no exterior e o regime poder ser operado tambm em estaleiros navais ou em outras
instalaes industriais localizadas beira-mar, destinadas construo de estruturas martimas,
plataformas de petrleo e mdulos para plataformas.
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Art. 75. Aplica-se a multa de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) ao transportador, de passageiros ou
de carga, em viagem domstica ou internacional que transportar mercadoria sujeita a pena de
perdimento:
I - sem identificao do proprietrio ou possuidor; ou
II - ainda que identificado o proprietrio ou possuidor, as caractersticas ou a quantidade dos
volumes transportados evidenciarem tratar-se de mercadoria sujeita referida pena.
1o Na hiptese de transporte rodovirio, o veculo ser retido, na forma estabelecida pela
Secretaria da Receita Federal, at o recolhimento da multa ou o deferimento do recurso a que se
refere o 3o.
2o A reteno prevista no 1o ser efetuada ainda que o infrator no seja o proprietrio do
veculo, cabendo a este adotar as aes necessrias contra o primeiro para se ressarcir dos
prejuzos eventualmente incorridos.
3o Caber recurso, com efeito exclusivamente devolutivo, a ser apresentado no prazo de 20
(vinte) dias da cincia da reteno a que se refere o 1o, ao titular da unidade da Secretaria da
Receita Federal responsvel pela reteno, que o apreciar em instncia nica.
4o Decorrido o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias da aplicao da multa, ou da cincia do
indeferimento do recurso, e no recolhida a multa prevista, o veculo ser considerado
abandonado, caracterizando dano ao Errio e ensejando a aplicao da pena de perdimento,
observado o rito estabelecido no Decreto-Lei no 1.455, de 7 de abril de 1976.
5o A multa a ser aplicada ser de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) na hiptese de:
I - reincidncia da infrao prevista no caput, envolvendo o mesmo veculo transportador; ou
II - modificaes da estrutura ou das caractersticas do veculo, com a finalidade de efetuar o
transporte de mercadorias ou permitir a sua ocultao.
6o O disposto neste artigo no se aplica nas hipteses em que o veculo estiver sujeito pena de
perdimento prevista no inciso V do art. 104 do Decreto-Lei n o 37, de 18 de novembro de 1966,
nem prejudica a aplicao de outras penalidades estabelecidas.
7o Enquanto no consumada a destinao do veculo, a pena de perdimento prevista no 4 o
poder ser relevada vista de requerimento do interessado, desde que haja o recolhimento de 2
(duas) vezes o valor da multa aplicada.
8o A Secretaria da Receita Federal dever representar o transportador que incorrer na infrao
prevista no caput ou que seja submetido aplicao da pena de perdimento de veculo
autoridade competente para fiscalizar o transporte terrestre.
9o Na hiptese do 8o, as correspondentes autorizaes de viagens internacionais ou por zonas
de vigilncia aduaneira do transportador representado sero canceladas, ficando vedada a
expedio de novas autorizaes pelo prazo de 2 (dois) anos.
Art. 76. Os intervenientes nas operaes de comrcio exterior ficam sujeitos s seguintes
sanes:
I - advertncia, na hiptese de:
a) descumprimento de norma de segurana fiscal em local alfandegado;
b) falta de registro ou registro de forma irregular dos documentos relativos a entrada ou sada de
veculo ou mercadoria em recinto alfandegado;
c) atraso, de forma contumaz, na chegada ao destino de veculo conduzindo mercadoria
submetida ao regime de trnsito aduaneiro;
d) emisso de documento de identificao ou quantificao de mercadoria em desacordo com sua
efetiva qualidade ou quantidade;
e) prtica de ato que prejudique o procedimento de identificao ou quantificao de mercadoria
sob controle aduaneiro;
f) atraso na traduo de manifesto de carga, ou erro na traduo que altere o tratamento tributrio
ou aduaneiro da mercadoria;
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4o Na determinao do prazo para a aplicao das sanes previstas no inciso II do caput sero
considerados a natureza e a gravidade da infrao cometida, os danos que dela provierem e os
antecedentes do infrator.
5o Para os fins do disposto na alnea a do inciso II do caput, ser considerado reincidente o
infrator sancionado com advertncia que, no perodo de 5 (cinco) anos da data da aplicao da
sano, cometer nova infrao sujeita mesma sano.
6o Na hiptese de cassao ou cancelamento, a reinscrio para a atividade que exercia ou a
inscrio para exercer outra atividade sujeita a controle aduaneiro s poder ser solicitada depois
de transcorridos 2 (dois) anos da data de aplicao da sano, devendo ser cumpridas todas as
exigncias e formalidades previstas para a inscrio.
7o Ao sancionado com suspenso, cassao ou cancelamento, enquanto perdurarem os efeitos
da sano, vedado o ingresso em local sob controle aduaneiro, sem autorizao do titular da
unidade jurisdicionante.
8o Compete a aplicao das sanes:
I - ao titular da unidade da Secretaria da Receita Federal responsvel pela apurao da infrao,
nos casos de advertncia ou suspenso; ou
II - autoridade competente para habilitar ou autorizar a utilizao de procedimento
simplificado, de regime aduaneiro, ou o exerccio de atividades relacionadas com o despacho
aduaneiro, ou com a movimentao e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro, e
servios conexos, nos casos de cancelamento ou cassao.
9o As sanes previstas neste artigo sero aplicadas mediante processo administrativo prprio,
instaurado com a lavratura de auto de infrao, acompanhado de termo de constatao de
hiptese referida nos incisos I a III do caput.
10. Feita a intimao, pessoal ou por edital, a no-apresentao de impugnao pelo autuado
no prazo de 20 (vinte) dias implica revelia, cabendo a imediata aplicao da sano pela
autoridade competente a que se refere o 8o.
11. Apresentada a impugnao, a autoridade preparadora ter prazo de 15 (quinze) dias para
remessa do processo a julgamento.
12. O prazo a que se refere o 11 poder ser prorrogado quando for necessria a realizao de
diligncias ou percias.
13. Da deciso que aplicar a sano cabe recurso, a ser apresentado em 30 (trinta) dias,
autoridade imediatamente superior, que o julgar em instncia final administrativa.
14. O rito processual a que se referem os 9 o a 13 aplica-se tambm aos processos ainda no
conclusos para julgamento em 1 (primeira) instncia julgados na esfera administrativa, relativos
a sanes administrativas de advertncia, suspenso, cassao ou cancelamento.
15. As sanes previstas neste artigo no prejudicam a exigncia dos impostos incidentes, a
aplicao de outras penalidades cabveis e a representao fiscal para fins penais, quando for o
caso.
Art. 77. Os arts. 1o, 17, 36, 37, 50, 104, 107 e 169 do Decreto-Lei n o 37, de 18 de novembro de
1966, passam a vigorar com as seguintes alteraes:
"Art. 1o ...........................................................................
...........................................................................
4o O imposto no incide sobre mercadoria estrangeira:
I - avariada ou que se revele imprestvel para os fins a que se destinava, desde
que seja destruda sob controle aduaneiro, antes de despachada para consumo,
sem nus para a Fazenda Nacional;
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Art. 79. Os arts. 7o e 8o da Lei no 9.019, de 30 de maro de 1995, passam a vigorar com a
seguinte redao:
"Art. 7o ...........................................................................
...........................................................................
2o Os direitos antidumping e os direitos compensatrios so devidos na data do
registro da declarao de importao.
3o A falta de recolhimento de direitos antidumping ou de direitos
compensatrios na data prevista no 2o acarretar, sobre o valor no recolhido:
I - no caso de pagamento espontneo, aps o desembarao aduaneiro:
a) a incidncia de multa de mora, calculada taxa de 0,33% (trinta e trs
centsimos por cento), por dia de atraso, a partir do 1o (primeiro) dia subseqente
ao do registro da declarao de importao at o dia em que ocorrer o seu
pagamento, limitada a 20% (vinte por cento); e
b) a incidncia de juros de mora calculados taxa referencial do Sistema Especial
de Liquidao e Custdia - SELIC, para ttulos federais, acumulada mensalmente,
a partir do 1o (primeiro) dia do ms subseqente ao do registro da declarao de
importao at o ltimo dia do ms anterior ao do pagamento e de 1% (um por
cento) no ms do pagamento; e
II - no caso de exigncia de ofcio, de multa de 75% (setenta e cinco por cento) e
dos juros de mora previstos na alnea b do inciso I deste pargrafo.
4o A multa de que trata o inciso II do 3 o ser exigida isoladamente quando os
direitos antidumping ou os direitos compensatrios houverem sido pagos aps o
registro da declarao de importao, mas sem os acrscimos moratrios.
5o A exigncia de ofcio de direitos antidumping ou de direitos compensatrios
e decorrentes acrscimos moratrios e penalidades ser formalizada em auto de
infrao lavrado por Auditor-Fiscal da Receita Federal, observado o disposto no
Decreto no 70.235, de 6 de maro de 1972, e o prazo de 5 (cinco) anos contados
da data de registro da declarao de importao.
6o Verificado o inadimplemento da obrigao, a Secretaria da Receita Federal
encaminhar o dbito Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, para inscrio
em Dvida Ativa da Unio e respectiva cobrana, observado o prazo de prescrio
de 5 (cinco) anos.
7o A restituio de valores pagos a ttulo de direitos antidumping e de direitos
compensatrios, provisrios ou definitivos, enseja a restituio dos acrscimos
legais correspondentes e das penalidades pecunirias, de carter material,
prejudicados pela causa da restituio." (NR)
"Art. 8o ...........................................................................
1o Nos casos de retroatividade, a Secretaria da Receita Federal intimar o
contribuinte ou responsvel para pagar os direitos antidumping ou
compensatrios, provisrios ou definitivos, no prazo de 30 (trinta) dias, sem a
incidncia de quaisquer acrscimos moratrios.
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2o Vencido o prazo previsto no 1o, sem que tenha havido o pagamento dos
direitos, a Secretaria da Receita Federal dever exigi-los de ofcio, mediante a
lavratura de auto de infrao, aplicando-se a multa e os juros de mora previstos no
inciso II do 3o do art. 7o, a partir do trmino do prazo de 30 (trinta) dias previsto
no 1o deste artigo." (NR)
Art. 80. O art. 2o da Lei no 4.502, de 30 de novembro de 1964, passa a vigorar acrescido do 3o,
com a seguinte redao:
"Art. 2o ...........................................................................
...........................................................................
3o Para efeito do disposto no inciso I, considerar-se- ocorrido o respectivo
desembarao aduaneiro da mercadoria que constar como tendo sido importada e
cujo extravio ou avaria venham a ser apurados pela autoridade fiscal, inclusive na
hiptese de mercadoria sob regime suspensivo de tributao." (NR)
Art. 81. A reduo da multa de lanamento de ofcio prevista no art. 6 o da Lei no 8.218, de 29 de
agosto de 1991, no se aplica:
I - s multas previstas nos arts. 70, 72 e 75 desta Lei;
II - s multas previstas no art. 107 do Decreto-Lei no 37, de 18 de novembro de 1966, com a
redao dada pelo art. 77 desta Lei;
III - multa prevista no 3o do art. 23 do Decreto-Lei no 1.455, de 7 de abril de 1976, com a
redao dada pelo art. 59 da Lei no 10.637, de 30 de dezembro de 2002;
IV - s multas previstas nos arts. 67 e 84 da Medida Provisria n o 2.158-35, de 24 de agosto de
2001;
V - multa prevista no inciso I do art. 83 da Lei no 4.502, de 30 de novembro de 1964, com a
redao dada pelo art. 1o do Decreto-Lei no 400, de 3 de dezembro de 1968; e
VI - multa prevista no art. 19 da Lei no 9.779, de 19 de janeiro de 1999.
CAPTULO IV
DISPOSIES FINAIS
Art. 82. O art. 2o da Lei no 10.034, de 24 de outubro de 2000, passa vigorar com a seguinte
redao:
"Art. 2o Ficam acrescidos de 50% (cinqenta por cento) os percentuais referidos
no art. 5o da Lei no 9.317, de 5 de dezembro de 1996, alterado pela Lei n o 9.732,
de 11 de dezembro de 1998, em relao s atividades relacionadas nos incisos II a
IV do art. 1o desta Lei e s pessoas jurdicas que aufiram receita bruta decorrente
da prestao de servios em montante igual ou superior a 30% (trinta por cento)
da receita bruta total.
Pargrafo nico. O produto da arrecadao proporcionado pelo disposto no caput
ser destinado integralmente s contribuies de que trata a alnea f do 1o do art.
3o da Lei no 9.317, de 5 de dezembro de 1996." (NR)
Art. 83. O no-cumprimento das obrigaes previstas nos arts. 11 e 19 da Lei no 9.311, de 24 de
outubro de 1996, sujeita as cooperativas de crdito s multas de:
I - R$ 5,00 (cinco reais) por grupo de 5 (cinco) informaes inexatas, incompletas ou omitidas;
35
36
37
anterior, tenham auferido receita bruta igual ou inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais)
multiplicado pelo nmero de meses de efetiva atividade, e se dediquem exclusiva e
cumulativamente atividade de desenvolvimento, instalao, suporte tcnico e consultoria de
software, desde que no detenham participao societria em outras pessoas jurdicas, nem
tenham scio ou acionista pessoa jurdica ou pessoa fsica residente no exterior. (Redao dada
pela Lei n 10.865, de 2004)
Pargrafo nico. O disposto no caput aplica-se ao PIS/PASEP no-cumulativo, a partir de 1o de
fevereiro de 2004.
Art. 91. Sero reduzidas a 0 (zero) as alquotas da contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS
incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de lcool etlico hidratado carburante,
realizada por distribuidor e revendedor varejista, desde que atendidas as condies estabelecidas
pelo Poder Executivo.
Pargrafo nico. A reduo de alquotas referidas no caput somente ser aplicvel a partir do
ms subsequente ao da edio do decreto que estabelea as condies requeridas.
Art. 92. A Secretaria da Receita Federal editar, no mbito de sua competncia, as normas
necessrias aplicao do disposto nesta Lei.
Art. 93. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, produzindo efeitos, em relao:
I - aos arts. 1o a 15 e 25, a partir de 1o de fevereiro de 2004;
II - aos arts. 26, 27, 29, 30 e 34 desta Lei, a partir de 1o de fevereiro de 2004;
III - ao art. 1o da Lei no 8.850, de 28 de janeiro de 1994, e ao inciso I do art. 52 da Lei no 8.383,
de 30 de dezembro de 1991, com a redao dada pelos arts. 42 e 43, a partir de 1 o de janeiro de
2004;
IV - aos arts. 49 a 51 e 53 a 58 desta Lei, a partir do 1 o dia do quarto ms subseqente ao de sua
publicao;
V - ao art. 52 desta Lei, a partir do 1 o dia do segundo ms subseqente ao de publicao desta
Lei;
VI - aos demais artigos, a partir da data da publicao desta Lei.
Art. 94. Ficam revogados:
I - as alneas a dos incisos III e IV e o inciso V do art. 106, o art. 109 e o art. 137 do Decreto-Lei
no 37, de 1966, este com a redao dada pelo art. 4o do Decreto-Lei no 2.472, de 1988;
II - o art. 7o do Decreto-Lei no 1.578, de 11 de outubro de 1977;
III - o inciso II do art. 77 da Lei no 8.981, de 20 de janeiro de 1995;
IV - o art. 75 da Lei no 9.532, de 10 de dezembro de 1997;
V - os 5o e 6o do art. 5o da Lei no 10.336, 28 de dezembro de 2001; e
VI - o art. 6o da Lei no 10.637, de 30 de dezembro de 2002, a partir da data de incio dos efeitos
desta Lei.
Braslia, 29 de dezembro de 2003; 182o da Independncia e 115o da Repblica.
LUIZ INCIO LULA DA SILVA
Antonio Palocci Filho
Este texto no substitui o publicado no D.O.U. de 30.12.2003 (Edio extra-A)
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ANEXO NICO
(Vide Lei n 10.685, de 2004)
CDIGO TIPI
MERCADORIAS
1003.00.91
Cevada cervejeira
1006.40.00
Arroz partido
1102.20.00
Gritz de milho
1107.10.10
1107.20.10
1210.10.00
1210.20.10
1210.20.20
Lupulina
1212.99.00
Sementes de guaran
1212.99.00
Cana-de-acar
1302.13.00
1701.11.00
Acar de cana
1701.99.00
1702.90.00
Outros acares
2009.11.00
2009.19.00
2009.39.00
2009.69.00
2009.79.00
Outros sucos de ma
2009.80.00
2102.10.00
2102.20.00
Fermento seco
2106.90.10 Ex 01
2809.20.11
2825.90.90
Hidrxido de clcio
2827.20.90
Cloreto de clcio
39
2827.36.00
2833.26.00
2833.29.90
Sulfato de clcio
2916.19.11
Sorbato de potssio
2918.11.00
cido lctico
3208.90.29
3215.11.00
Tinta preta
3301.11.00
3301.12.90
3301.19.00
3302.10.00
3302.90.90
Aditivos
3505.20.00
Colas
3506.91.90
3506.99.00
Fita adesiva
3814.00.00
3824.90.41
Preparaes antioxidantes
3824.90.89
Antioxidantes
3907.60.00
3913.10.00
cido algnico
3919.10.00
3920.10.90
3920.10.90
3920.20.90
3921.90.19
3923.10.00
3923.21.90
3923.30.00
3923.30.00 Ex 01
3923.50.00
3923.90.00
4411.19.00
4415.20.00
4804.29.00
40
4819.10.00
4819.20.00
4821.10.00
4821.90.00
4911.99.00
7010.90.21
7310.21.10
Latas de ao
7311.00.00
Cilindro de CO
7317.00.90
7607.19.10
7612.90.19
Latas de alumnio
8309.10.00
8309.90.00