Plano Pizzaria
Plano Pizzaria
Plano Pizzaria
Iju-RS
2011
Agradecimentos
Agradeo primeiramente a Deus, por ser meu maior porto seguro, e estar sempre no meu
caminho, me iluminando e guiando nas escolhas certas!
Aos meus pais Ari e Jurema, que so base de tudo para mim, e esto sempre ao meu lado me
dando fora, coragem, confiana, amor, e pelo alicerce que sempre recebi!
Aos meus irmos Andr, Sidinei e Daniel, por serem meus companheiros, amigos, e pelo
carinho e momentos vividos juntos!
minha nona Maria, que nunca canso de agradecer pelo exemplo de fora, coragem,
perseverana e energia infinita de nunca desistir!
A minha orientadora Euslia, meu muito obrigada pelo apoio, pacincia, dedicao,
disponibilidade e empenho em todo o processo do trabalho!
.
Enfim a todos que contriburam de forma direta ou indireta para a concretizao deste
trabalho!
SUMRIO
INTRODUO.......................................................................................................................10
1 CONTEXTUALIZAO DO ESTUDO...........................................................................12
1.1 Definio do Tema..............................................................................................................12
1.2 Caracterizao da Organizao...........................................................................................12
1.3 Problematizao do Tema de Estudo..................................................................................13
1.4 Objetivos.............................................................................................................................14
1.4.1Objetivo Geral...................................................................................................................14
1.4.2 Objetivos Especficos ......................................................................................................14
1.5 Justificativa.........................................................................................................................14
2 REVISO BIBLIOGRFICA.........................................................................................16
2.1 Controladoria......................................................................................................................16
2.2 Contabilidade Gerencial......................................................................................................18
2.2.1 Evoluo da Contabilidade Gerencial..............................................................................19
2.3 Plano de Negcios...............................................................................................................20
2.3.1 Estrutura do Plano de Negcios.......................................................................................23
2.3.2 Produtos e Servios..........................................................................................................26
2.3.3 Anlise de Mercado.........................................................................................................27
2.3.4 Estratgia do Negcio.....................................................................................................28
2.3.5 Organizao e Gerncia do Negcio...............................................................................28
2.3.6 Plano de Marketing..........................................................................................................29
LISTA DE QUADROS
10
INTRODUO
O ideal de todo o empreendedor ver seu negcio bem sucedido e com isso a
concretizao de seus sonhos. Mas para isso acontecer, alm de muito entusiasmo e
determinao, necessrio a organizao, idias, estratgias e atitudes. Desse modo o plano
de negcios entra como uma pea fundamental na gesto. Por meio dele, o gestor pode medir
as incertezas e riscos que ir enfrentar, poder fazer previses, projees e identificar as
melhores oportunidades e saber como aproveit-las.
Assim, o presente trabalho pretende esboar um plano de negcios, cuja idia central
estruturar o mesmo pra a implantao de uma pizzaria, onde o gestor levado a pensar bem
sobre os vrios fatores que envolvem o seu negcio, realizando um planejamento bem
detalhado antes de iniciar a atividade.
11
mercado potencial, a empresa, os objetivos, enfim, todo detalhamento, bem como os clculos
realizados e as projees para o negcio, demonstrando a viabilidade econmica financeira do
mesmo.
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1 CONTEXTUALIZAO DO ESTUDO
A empresa ser de pequeno porte, com capacidade para atender aproximadamente 100
pessoas ao dia, que ter o expediente das 18:00 hs at as 24:hs, nas quartas, quintas e sextas feiras, e nos sbados e domingos, dias de maior movimentao das 19:00 hs at a uma hora da
manh.
13
14
1.4 Objetivos
1.5 Justificativa
15
Cada vez mais nota-se que no mais possvel trabalhar de forma sonhadora
envolvendo valores que em qualquer atividade so expressivos e no permitem que sejam mal
utilizados, para tanto se torna necessrio os empresrios ou scios estarem acompanhando as
transformaes que ocorrem no mercado, para identificar o que o cliente quer e se o
fornecedor est correspondendo, alm de melhor desenvolver a atividade.
Desse modo, identificou-se que o plano de negcios deve ser visto como uma parte do
processo do planejamento, pois ele nunca se completa, ou seja, uma srie de fatores pode
torn-lo desatualizado causando inadimplncia dos clientes, custos aumentados ou
inesperados.
Para a universidade e para o curso de Cincias Contbeis mais uma fonte de pesquisa
a todos os interessados na rea de plano de negcios bem como na implantao do mesmo.
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REVISO BIBLIOGRFICA
2.1 Controladoria.
A controladoria teve surgimento como uma resposta ao processo evolutivo natural das
organizaes no incio do sculo XX, onde se fundamentava uma nova gesto caracterizada
pela delegao de autoridade e responsabilidade em muitas companhias. A partir desta
disseminao de gestores, o empresrio passa a ter a necessidade de mais checagem e
demonstraes para controle interno, onde surge o papel do controle contbil que d incio a
controladoria.
Para Kanitz (1976, p.5), os primeiros controladores foram recrutados entre os homens
responsveis pelo departamento de contabilidade ou ento pelo departamento financeiro da
empresa. Os contadores e administradores financeiros tornaram-se aptos a exercer as
atividades iniciais de controladoria, pois possuam uma viso mais ampla da entidade.
Mas, conforme Schmidt e Santos (2006), essa funo burocrtica sofreu grandes
mudanas nas ltimas dcadas, especialmente em funo dos avanos tecnolgicos, da
globalizao econmica, do avano do nvel da concorrncia e de uma nova viso das funes
de gerenciamento nas organizaes, em que a criao de valor para o negcio passa a ser uma
das principais metas organizacionais. Contudo, para o entendimento das funes da
controladoria, fundamental que se tenha presente o que uma organizao dentro de um
contexto sistmico.
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Este entendimento traduz que o controller deve conhecer o contexto em que a empresa
est inserida, identificando as variveis macroeconmicas, que podem direta ou indiretamente
impactar no processo decisrio dos gestores, como informaes sobre os principais
fornecedores de recursos materiais, humanos, financeiros, tecnolgicos, entre outros, bem
como os principais consumidores dos produtos e servios dessa organizao.
18
19
Pode-se dizer ento que a contabilidade gerencial est voltada nica e exclusivamente
para a administrao da empresa, procurando suprir informaes que se encaixem de maneira
vlida e efetiva no modelo decisrio do gestor.
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Estgio 2: por volta de 1965 o foco foi mudado para o fornecimento de informao
para o controle e planejamento gerencial, atravs do uso de tecnologias tais como anlise da
deciso e contabilidade por responsabilidade;
Estgio 4: por volta de 1995, a ateno foi mudada para a gerao ou criao de valor
atravs do uso efetivo dos recursos, atravs do uso de tecnologias tais como exame dos
direcionadores de valor ao cliente, valor para o acionista e inovao organizacional.
O Contador gerencial deve ter uma formao bastante ampla, inclusive com
conhecimentos das tcnicas, ou pelo menos dos objetivos ou resultados que podem ser
alcanados com mtodos quantitativos. Deve entender de conceitos de microeconomia e saber
observar como os administradores reagem forma e ao contedo dos relatrios contbeis.
Mas somos sabedores que no existe a funo de contador gerencial, ele pode ser o Contador
de custos, o prprio contador geral ou o diretor financeiro.
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Para Ansoff e Mcdonnell (1993), houve uma evoluo dos desafios das empresas
conforme a evoluo do mercado, alguns setores tiveram maior evoluo que outros conforme
o ambiente no qual operam, devido a alguns fatores como: saturao de mercados, aumento
da concorrncia global, mudanas polticas, presses sociais, entre outros. Assim, as
empresas, no podem basear seus planos futuros em respostas bem sucedidas de desafios
passados e cada empresa precisa diagnosticar sua configurao prpria de desafios, ameaas e
oportunidades para projetar suas prprias estratgias.
Dornelas (2005, p. 93) complementa um negcio bem planejado ter mais chances de
sucesso que aquele sem planejamento, na mesma igualdade de condies.
O plano de negcios deve ser encarado como um estudo prvio do negcio. Ele
geralmente um conceito novo para a grande maioria das pessoas que criam sua prpria
empresa, pois freqentemente, no existe um estudo prvio acerca do empreendimento. No
mximo buscam-se informaes generalizadas sobre a atividade e levantam-se os custos
principais do investimento para o incio das operaes.
Conforme Jian apud DORNELAS (2005, p.107), o plano de negcios pode ser:
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Cada seo est explicada em detalhes visando tornar a tarefa de escrever o Plano de
Negcios de sua empresa mais simples e organizada. A seguir, encontra-se uma descrio
sucinta de cada uma das sees do Plano de Negcios.
1. Capa - A capa, apesar de no parecer, uma das partes mais importantes do Plano de
Negcios, pois a primeira coisa que visualizada por quem l o seu Plano de Negcios,
devendo, portanto, ser feita de maneira limpa e com as informaes necessrias e pertinentes.
2. Sumrio - O Sumrio deve conter o ttulo de cada seo do Plano de Negcios e a pgina
respectiva onde se encontra.
3. Sumrio Executivo - O Sumrio Executivo a principal seo do seu Plano de Negcios.
Atravs do Sumrio Executivo que o leitor decidir se continua ou no a ler o seu Plano de
Negcios. Portanto, deve ser escrito com muita ateno, revisado vrias vezes e conter uma
sntese das principais informaes que constam em seu Plano de Negcios. Deve ainda ser
dirigido ao pblico alvo do seu Plano de Negcios e explicitar qual o objetivo do Plano de
Negcios em relao ao Leitor (ex.: requisio de financiamento junto a bancos, capital de
risco, apresentao da empresa para potenciais parceiros ou clientes etc.). O Sumrio
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Executivo deve ser a ltima seo a ser escrita, pois depende de todas as outras sees do
plano para ser feita.
4. Planejamento Estratgico do Negcio - A seo de planejamento estratgico onde
voc define os rumos de sua empresa, sua situao atual, suas metas e objetivos de negcio,
bem como a descrio da viso e misso de sua empresa. a base para o desenvolvimento e
implantao das demais aes de sua empresa.
5. Descrio da Empresa - Nesta seo voc deve descrever sua empresa, seu histrico,
crescimento/faturamento dos ltimos anos, sua razo social, impostos,
estrutura
25
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Margem bruta: a relao entre o lucro bruto (total das vendas menos o custo das
mercadorias vendidas) e o total das vendas. Atravs desta possvel analisar em quanto tempo
podero ser recuperados os investimentos feitos para a empresa operar.
Volatilidade de produtos e servios: Nos dias atuais cada vez menor o intervalo de
tempo entre o surgimento de uma inovao tecnolgica e a sua utilizao em novos produtos e
servios. Como tambm, a cincia vem produzindo inovaes tecnolgicas a um ritmo cada
vez maior. Assim, entendemos que um projeto para o lanamento de um produto ou servio
deve prever um retorno rpido do investimento, pois o perodo de vida til est cada vez
menor, significando uma volatilidade cada vez maior.
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Nesta parte do plano de negcios, segundo Salim et all (2005), deve constar uma
anlise completa dos mercados, dos concorrentes, dos parceiros e das alianas estratgicas,
dentro do possvel segmentar e avaliar as formas de abordagem para cada um dos grupos de
interesse.
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Trata-se de como a empresa vai funcionar, ou seja, como vai ser sua organizao para
cumprir os objetivos do negcio e a estratgia estabelecida. Cuidando necessariamente so
importantes as reas de venda e de produo para obter os clientes e os contratos de servios,
e tambm de fabricar construir e entregar o contratado aos clientes, obtendo assim aceitao e
satisfao com os resultados alcanados.
Neste ponto deve ser definida a equipe de gerncia e quadros quantitativos de pessoal
necessrio com a descrio de cargos, perfil profissional desejado, autoridades e funes,
definir tambm regras claras e delegao de poder e fazer um plano de pessoal, que vem a
serem os critrios para recrutamento, seleo, treinamento, avaliao de desempenho,
remuneraes, benefcios e por fim, possibilidades de progresso funcional e salarial.
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O plano de marketing a parte mais difcil de formular a estratgia geral dos negcios,
pois sem uma boa estratgia o negcio pode fracassar, independentemente de serem boas ou
no as outras partes da estratgia.
Este assunto muito amplo, pois se precisa levar em conta os clientes e mercados, os
produtos e servios, preos, publicidade e local. Tambm se devem levar em conta as
expectativas do consumidor, que pode estar preparado em alguns casos para pagar um preo
alto por um produto de qualidade, ou em outras circunstncias, pode estar somente
procurando pela opo mais em conta.
30
31
SMBOLO
C
E
M
P
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mais a margem de lucro desejada. A representao dessa igualdade a partir dos elementos e
respectivos smbolos apresentados antes so a seguinte:
P - P.E = C + C.M
Colocando P e C em evidncia, temos:
P(1- E) = C(1 + M)
O valor de P ser:
P = C(1 + M) (1-E)
Este estudo fundamental para fins gerenciais, pois a partir do seu clculo e valor
pode-se saber se os custos e as despesas variveis j esto pagas, e assim determinar o giro de
um determinado produto. Tambm pode decidir se um segmento de comercializao deve
continuar ou no, avaliar as alternativas de reduo de preos e descontos para alavancar as
vendas, mas no esquecer dos cusos fixos.
Conforme Kopak (2004, p.3), entre as vantagens e desvantagens do conhecimento das
margens de contribuies das divises, linha de produo e de produtos pode ser destacadas
os seguintes:
a) um instrumento para avaliar a viabilidade de aceitao de pedidos
em condies especiais. Por exemplo: quando existem restries de
matria-prima ou horas de trabalho disponveis ou por preos e
quantidades diferentes dos praticados;
b) Ajudam o gestor a decidir que produtos devem merecer maior
esforo de venda ou colocados em planos secundrios ou simplesmente
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O ponto de equilbrio proporciona muitas vantagens, como o fato de que a partir dele o
gestor poder ter uma noo de quantas unidades dever ser vendida para se obter
determinado montante de lucro, e tambm os reflexos que ter no resultado da empresa se
aumentar os custos fixos, alm de poder analisar qual seria a conseqncia de um determinado
desconto no preo de venda, e ainda, com um aumento ou diminuio no preo da venda,
saber como ficar o resultado.
Conforme Dolabela (1999, p. 237) uma ferramenta adequada para um bom controle
financeiro de curto prazo denomina-se fluxo de caixa, ou seja, um acompanhamento das
entradas e sadas de recursos financeiros no caixa da empresa.
O controlador de fluxo de caixa necessita de uma viso geral sobre todas as funes da
empresa, como: pagamentos, recebimentos, compras de matria-prima, compras de materiais
secundrios, salrios e outros, por que necessrio prever o que se poder gastar no futuro
dependendo do que se consome hoje.
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O fluxo de caixa poder ser feito pelo mtodo direto ou indireto: no mtodo direto
divulgam-se os principais componentes dos recebimentos e pagamentos de caixa em termos
brutos, pelo ajustamento das vendas, custo das vendas e outras rubricas, e no mtodo indireto
consiste em ajustar o resultado lquido do exerccio dos efeitos das transaes que no sejam a
dinheiro, acrscimos e diferimentos relacionados com recebimentos ou pagamentos futuros e
contas de proveitos ou de custos relacionados com fluxos de caixa respeitantes s atividades
de financiamento e investimento.
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3 METODOLOGIA
Conforme Gill (1999), cada pesquisa social, naturalmente, tem objetivo especfico.
Contudo, possvel agrupar as mais diversas pesquisas em certo nmero de grupamentos
amplos. Assim, distingue trs nveis de pesquisa: descrio, classificao e explicao. E as
pesquisas classificam-se em trs grupos: estudos exploratrios, estudos descritivos e estudos
que verificam hipteses causais.
Este trabalho de acordo com Gil (1999) do ponto de vista de sua natureza classifica-se
pela pesquisa aplicada, devido apresentar muitos contatos com a pesquisa pura, pois enriquece
com o desenvolvimento, com as descobertas, tendo como caracterstica fundamental o
interesse na aplicao, utilizao e conseqncias prticas do conhecimento, preocupando-se
com o desenvolvimento da teoria universal. Segundo Boaventura (2004, p.56), classifica-se
pesquisa aplicada por gerar conhecimentos teis a soluo de problemas sociais.
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Na pesquisa descritiva, conforme Silva (2003, p. 65) tem como objetivo principal
descrio das caractersticas de determinada populao ou fenmeno, estabelecendo relaes
entre as variveis. A coleta dos dados nesse tipo de pesquisa possui tcnicas padronizadas,
como questionrio e a observao sistemtica. So inmeros os estudos que podem ser
classificados sob este ttulo e uma de suas caractersticas mais significativas est na utilizao
de tcnicas padronizadas e coleta de dados. Tambm aquelas que visam descobrir a existncia
de associaes entre variveis. As pesquisas descritivas juntamente com as exploratrias so
as que habitualmente realizam os pesquisadores sociais preocupados com sua prtica.
Classifica-se como pesquisa qualitativa por considerar que h uma relao dinmica
entre mundo real e sujeito, a interpretao dos fenmenos e a atribuio de significados so
bsicas nessa pesquisa. O ambiente natural a fonte direta para coleta de dados e o
pesquisador o instrumento-chave. E classifica-se como descritiva, conforme Collis e Hussey
(2005), pois descreve o comportamento dos fenmenos. Os pesquisadores tendem a analisar
seus dados indutivamente, o processo e seu significado so os focos principais da abordagem.
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39
40
Desse modo a empresa ser constituda por dois scios, e sete funcionrios, como
caixa, um atendente, dois garons, dois pizzaiolos, e tambm uma auxiliar de limpeza. No
decorrer do trabalho esto especificadas as tarefas de cada um.
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Os nossos pilares de diferenciao sero os produtos que sero oferecidos, com novas
receitas, melhor qualidade, ambiente qualificado, bem como, o bom atendimento a toda a
clientela. Buscando sempre inovaes para uma melhor excelncia no atendimento e
satisfao do consumidor.
42
4.2 A empresa.
A pizzaria ser constituda de dois scios com 50% do capital social cada, ter a
tributao do Simples e contar com sete funcionrios divididos em um caixa, uma pessoa que
fique atendendo e acomodando as pessoas quando chegam aos lugares que estaro
disponveis, duas pessoas para servir as pizzas como tambm bebida, e duas pessoas que
iro trabalhar na cozinha, ou seja, no local onde sero preparadas e assadas as mesmas, e
tambm uma auxiliar de limpeza.
4.2.1 A Misso.
Preparar pizzas com carinho e cuidado aos clientes e gerar um negcio nico e
diferenciado, proporcionando lucratividade e satisfao.
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e ser tributada pelo Simples. Aps o registro vai se escolher o nome da empresa,
providenciar os documentos necessrios para a abertura, o contrato social, registro do CNPJ
na Receita Federal, obteno da Inscrio Estadual na Secretaria da Fazenda e a inscrio na
prefeitura municipal, e por fim a contratao de empregados. Tambm ser cumprida ainda
uma srie de obrigaes acessrias exigidas pelas legislaes fiscais, trabalhistas,
previdencirias e empresariais, tais como escriturao e registro de livros fiscais e contbeis,
emisso de nota fiscal, entrega da declarao de imposto de renda de pessoa jurdica, adotar
Livro, Fichas ou Sistema Eletrnico para controle da jornada de trabalho, entre outros.
ATENDENTE
SCIO A
SCIO B
PIZZAIOLO 1
PIZZAIOLO 2
CAIXA
AUXILIAR DE
LIMPEZA
GAROM 1
GAROM 2
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totalmente os cabelos, no utilizar aliana, anel, brincos, relgio, e possuir bons hbitos de
higiene (lavar as mos, fazer a barba, no falar sobre o alimento). Os recheios devem ser
colocados em recipientes plsticos em pequenas quantidades, a fim de reduzir o tempo de
exposio do recheio em temperatura ambiente. Iremos utilizar utenslios de alumnio ou
inox, manter as gavetas de massa limpas e sem sobras de massas para o dia seguinte.
Terceirizao: no haver
Sistemas de gesto: Todo e qualquer negcio para ter sucesso necessrio uma boa
gesto, para que o mesmo se concretizar no basta, no entanto, acreditar que s o produto a
ser oferecido suficiente para garantir o sucesso do negcio. preciso planejar, porque o
investimento alto, e so necessrias mquinas, equipamentos e capital de giro. Para isto, o
sistema de gesto deve estar integrado em todas as fases, buscando inovaes, parcerias,
produtos diferenciados, entre outros, mas a cada dia o desejo que o negcio tenha cada vez
mais xito.
3.2.6 As Parcerias.
46
da parte interna, e na qualidade do atendimento aos clientes. Este scio ficar responsvel
para cuidar das finanas internas, controlando assim o estoque de produtos necessrios para
produzir as pizzas e fazendo um acompanhamento do lucro previsto. O mesmo ter a
responsabilidade para controlar movimentos de caixa, pagamentos e entradas extras. Emitir
relatrios e consultas dos produtos vendidos, por perodo, calcular comisso dos garons,
entre outros. E o outro, ter a responsabilidade de divulgar os eventos que iro acontecer,
atravs de contatos nas rdios, som de rua, entrega de flyers, entre outros e tambm com a
criao de eventos na pizzaria, ou seja, estar mais ligado com a parte comercial.
Oportunidades e ameaas: Riscos existem, como em todo negcio. No nosso caso, os
maiores riscos esto na falta de bons pizzaiolos (os especialistas na preparao do prato) e na
dificuldade de montar uma pizzaria com algo a mais, que a diferencie da concorrncia.
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Ameaas
Demanda de mercado
Concorrncia
Fcil acesso
Preo
Qualidade do produto
Capital de giro
Pontos Fortes
Pontos Fracos
Produtos Padronizados
Necessidade de treinamento
Alta concorrncia
Marca desconhecida
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O produto: Com relao ao produto tem que ser de boa qualidade para o cliente voltar
mais vezes. Vai se optar por massas finas, nos especializando em uma variada quantidade de
sabores, utilizando o forno a lenha para proporcionar aos clientes pizzas mais saborosa.
A tecnologia e o ciclo de vida: as pizzas fabricadas tero prazo de validade de no
mximo dois dias, pois sero fabricadas apenas para servir no local.
Vantagens competitivas: uma das grandes vantagens ser o prdio prprio no tendo
despesas com aluguel e tambm o ponto onde est localizado.
Preo: Os preos sero praticados de acordo com os custos obtidos, conciliados com
preos da concorrncia com prazos iguais ou inferiores aos dos nossos fornecedores,
inicialmente os pagamentos sero aceitos somente em dinheiro ou carto de dbito.
Distribuio: no haver.
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promoes, uma relao com o cliente, trat-lo pelo nome, conhecer suas preferncias, entre
outros.
O preo de uma pizza no nico. Cada tipo tem o seu preo. O mesmo tipo tem
preo diferente de uma pizzaria para outra. A razo conhecida por todos. O custo de
produo. A mussarela usada em uma pizzaria com preos baixos, no a mesma usada em
pizzaria onde tem preos so maiores. A qualidade da matria prima define o preo do
produto. Outro fator a habilidade do pizzaiolo e de seus auxiliares. No salo, o nvel cultural
e tcnico dos garons. Dois fatores: ingredientes caros e funcionrios bem remunerados
interferem no preo final do produto.
Calcular o custo de uma pizza fcil. O pizzaiologo depende dos ingredientes e dos
recursos para fabricao. Se a pizza no ficar boa, o fregus paga. Vai embora e talvez no
volte. Na seqncia, apresentam-se todos os clculos dos custos desde a implantao da
pizzaria, bem como a apurao do custo unitrio nos cenrios pessimista, ideal e otimista.
50
Quantidade
1
2
2
2
1
2
1
2
2
1
1
1
3
Quantidade
40
130
3
1
1
1
40
80
3
6
6
1
2
1
Quantidade
1
1
1
17.707,90
Valor Total
1.799,90
298,00
338,00
204,00
3.200,00
900,00
499,00
3.298,00
2.848,00
2.500,00
150,00
173,00
1.500,00
32.146,00
Valor Unitrio Valor Total
250,00
10.000,00
43,00
5.590,00
650,00
1.950,00
1.300,00
1.300,00
6.500,00
6.500,00
1.300,00
1.300,00
11,90
476,00
7,50
600,00
50,00
150,00
40,00
240,00
10,00
60,00
1.500,00
1.500,00
1.200,00
2.400,00
80,00
80,00
4.500,00
Valor Unitrio Valor Total
2.000,00
2.000,00
2.000,00
2.000,00
500,00
500,00
54.353,90
50.000,00
50.000,00
100.000,00
Valor Unitrio
1.799,90
149,00
169,00
102,00
3.200,00
450,00
499,00
1.649,00
1.424,00
2.500,00
150,00
173,00
500,00
51
Como demonstra o quadro est descrito por item os custos fixos necessrios para a
implantao da estrutura fsica da pizzaria, o investimento necessrio com mquinas e
equipamentos no valor de R$ 17.707,90, mveis e utenslios R$ 32.146,00 e com instalaes
o valor de R$ 4.500,00, sendo no total necessrio um investimento fixo de R$ 54.353,90.
Quadro 05: Poltica de Investimento
POLTICA DE INVESTIMENTO
R$
Mquinas e Equipamentos
17.707,90
32,58%
Mveis e Utenslios
32.146,00
59,14%
4.500,00
8,28%
54.353,90
100.00%
Instalaes
TOTAL
Fonte: Dados conforme pesquisa.
R$ 54.353,90
R$ 45.646,10
R$ 100.000,00
54,35%
45,65%
100,00%
Valor R$
R$ 1.800.00
R$ 1.200.00
R$ 3.000.00
52
UNIDADE
kg
l
g
l
g
g
hora
CUSTO UNIT.
KG/l
9,50
0,05
1,00
2,59
12,00
1,80
12,50
CUSTO
TOTAL
9,50
0,02
0,10
2,59
1,20
0,36
12,50
26,27
60
0,44
53
CUSTO
TOTAL
13,75
5,55
2,59
0,10
2,00
12,50
36,49
60
0,61
No molho base, foram utilizados na receita os ingredientes como tomate, cebola, leo,
sal, cheiro verde e outros condimentos. O ingrediente que mais impactou no clculo foi o
tomate, seguido da cebola e aps o leo. Tambm est includo o valor da mo de obra, sendo
no total o custo de molho base por pizza o valor de R$ 0,61 centavos. A seguir, os quadros
demonstram o custo direto para a fabricao de cada tipo de pizza.
Unidade
un
un
un
0,07
0,35
gr
gr
10,50
14,90
2,63
2,24
1,00
1,54
Presunto
0,250
Queijo
0,150
Outros Condimentos
1
MOD
Custo Total por
Unidade
Fonte: Dados conforme pesquisa.
Valor Unitrio
0,44
0,61
Custo
Total
0,44
0,61
Quantidade
1
1
8,80
54
Unidade
un
un
gr
un
Valor
0,44
0,61
14,90
9,50
Custo
Total
0,44
0,61
3,73
1,90
1,00
1,54
9,21
Para o calculo da pizza de calabresa, foram utilizados a massa, o molho base, queijo
mussarela, calabresa, outros condimentos e o custo da mo de obra. O maior custo foi para o
queijo mussarela seguido da calabresa.
Unidade
un
un
gm
lt
lt
Valor
0,44
0,61
14,90
1,26
2,19
Custo
Total
0,44
0,61
5,96
1,26
2,19
1,00
1,54
13,00
Na pizza de milho alm da massa e o molho base, usou-se mussarela, milho verde,
creme de leite, outros condimentos e o custo da mo de obra. O valor mais representativo foi
da mussarela, seguida do creme de leite e milho verde.
55
Unidade
un
un
gr
un
Valor
0,44
0,61
10,50
0,10
un
0,07
Custo Total
0,44
0,61
2,10
0,30
1,00
0,42
1,54
6,41
A pizza portuguesa leva ingredientes alm da massa e molho base como presunto
picado, ovos cozidos e picados, azeitonas, outros condimentos e o custo com mo de obra.
Nesse clculo o maior custo do presunto, seguido dos condimentos utilizados.
Unidade
un
un
lt
gr
un
un
Valor
0,44
0,61
2,85
14,90
0,15
0,30
Custo Total
0,44
0,61
2,85
3,73
0,15
0,30
1,54
9,61
No clculo da pizza de atum, foi utilizado a massa, o molho base, atum, mussarela,
cebola, tablete de caldo de peixe e a mo de obra. O maior custo a mussarela, o atum e a
mo de obra.
9,40
8
1,18
56
Apurado o custo das pizzas, realizou-se o clculo do custo mdio das pizzas simples
no valor total de R$ 9,40, sendo que o nmero mdio usado de pedao por pizza oito,
chegamos ao custo mdio por pedao o valor de R$ 1,18.
Unidade
un
un
gr
gr
gr
gr
Valor
0,44
0,61
19,00
11,00
14,90
27,00
Custo Total
0,44
0,61
1,90
1,65
2,24
2,70
1,54
11,07
No clculo da pizza quatro queijos, usou-se a massa, o molho base, queijo parmeso,
queijo provolone, queijo mussarela, queijo gorgonzola e a mo de obra. O maior custo do
queijo gorgonzola, seguido do queijo mussarela, parmeso e aps o provolone.
Unidade
un
un
gr
un
gr
lt
Valor
0,44
0,61
3,20
0,10
25,00
1,26
Custo Total
0,44
0,61
1,28
0,20
6,25
1,26
1,54
11,58
Na pizza de frango com catupiri, utilizou-se a massa, o molho base, peito de frango,
tomate, requeijo tipo catupiri, milho verde e o custo da mo de obra. O custo maior apurado
foi do requeijo tipo catupiri, seguido do peito de frango e o milho verde.
57
Bacon
Massa
Molho Base
Catupiry
Bacon
Azeitona
MOD
Custo Total por Unidade
Unidade
un
un
gr
gr
un.
Valor
0,44
0,61
25,00
18,00
0,07
Custo Total
0,44
0,61
7,50
3,60
0,35
1,54
14,04
A pizza de bacon, alm da massa e do molho base, leva ingredientes como bacon,
catupiri, azeitona e o custo da mo de obra. O custo maior foi para o catupiry e o bacon.
Quantidade
1
1
3
0,300
0,100
0,100
0,250
Unidade
un
un
un
gr
gr
gr
gr
Valor
0,44
0,61
0,45
12,00
24,00
6,50
14,60
Custo Total
0,44
0,61
1,35
3,60
2,40
0,65
3,65
1,54
14,24
Quantidade
1
1
0,300
0,400
1
0,100
Unidade
un
un
gr
gr
lt
gr
Valor
0,44
0,61
14,60
3,80
2,29
8,00
Custo Total
0,44
0,61
4,38
1,52
2,29
0,80
1,54
11,58
58
A pizza de strogonoff usou-se a massa, molho base, mussarela, frango desfiado, creme
de leite, champignon e o custo da mo de obra. O maior custo da mussarela, seguido do
creme de leite e frango desfiado.
12,50
8
1,56
Apurado o custo das pizzas tradicionais, realizou-se o clculo do custo mdio das
pizzas no valor total de R$ 12,50, sendo que o nmero mdio usado de pedao por pizza
oito, chegamos ao custo mdio por pedao o valor de R$ 1,56.
Unidade
un
un
gr
un
gr
un
Valor
0,44
0,61
21,00
0,15
14,60
0,07
Custo Total
0,44
0,61
6,30
0,15
3,65
0,35
1,54
13,04
Para o clculo da pizza de fil mignon, foi utilizado alm da massa e o molho base, fil
mignon, cebola, queijo mussarela, azeitonas e o custo da mo de obra. O custo maior foi para
o fil mignon, seguido do queijo mussarela.
59
Quantidade
1
1
0,150
5
200
Unidade
un
un
gr
un
gr
Valor
0,44
0,61
14,60
0,07
27,00
Custo Total
0,44
0,61
2,80
0,35
5,40
1,54
13,64
Na pizza de tomate seco, foi usada a massa, o molho base, a mussarela, azeitona,
tomate seco e o custo da mo de obra, nesse clculo o custo maior foi do tomate seco e do
queijo mussarela.
Quantidade
1
1
0,500
3
1
Unidade
un
un
gr
un
un
Valor
0,44
0,61
24,90
0,30
0,15
Custo Total
0,44
0,61
12,45
0,90
0,15
1,54
16,09
Quantidade
1
2
2
Unidade
un
lt
xic
10
un
Valor
0,44
2,69
1,50
16,00
Custo Total
0,44
5,38
3,00
2,00
1,60
1,54
13,96
60
A pizza doce de nozes com leite condensado foi usado a massa, leite condensado,
nozes, cerejas, outros ingredientes e o custo da mo de obra. O custo maior foi para o leite
condensado e as nozes.
Unidade
un
gr
lt
un
Valor
gr
0,44
2,90
2,19
16,00
12,00
Custo Total
0,44
2,90
2,19
1,60
2,00
1,20
1,54
11,87
Na pizza doce de chocolate com morango, foi usado alm da massa, chocolate meio
amargo, creme de leite, cerejas, morango, outros ingredientes, e o custo da mo de obra. O
custo que mais impactou foi o chocolate meio amargo, seguido do creme de leite.
13,72
8
1,71
Apurado o custo das pizzas especiais, realizou-se o clculo do custo mdio das pizzas
no valor total de R$ 13,72, sendo que o nmero mdio usado de pedao por pizza oito,
chegamos ao custo mdio por pedao o valor de R$ 1,71.
4
4
2
61
Aps apurado o custo individual de cinco tipos de pizzas simples, cinco tradicionais e
cinco especiais, apurou-se o clculo do custo por cliente. Foi estimado um consumo mdio de
dez pedaos por cliente, sendo quatro de pizzas simples a um custo de R$ 1,18 por pedao
resultando em R$ 4,70, quatro pedaos de pizzas tradicionais a um custo unitrio de R$ 1,56
resultando um custo de R$ 6,25 e dois pedaos de pizzas especiais a um custo unitrio de R$
1,71 resultando a um custo de R$ 3,43 por pessoa. Somando ento o custo de pizzas simples,
tradicionais e especiais por pessoa, o custo total seria de R$ 14,38.
62
Pedao
10
1,18
4,70
Tradicional
Pedao
10
1,56
6,25
Especial
Pedao
10
1,71
3,43
30
4,45
Total
Fonte: Dados conforme Pesquisa
14,38
Preo
de
Nmero
Venda Clientes
23,00
60
Total
Lquido
CMV
862,83
Total
Bruto
Total
Bruto
Mensal
1.380,00 30.360,00
CMV PIZZA
CMV
BEBIDAS
CMV
TOTAL
18.982,36
No clculo da estimativa de vendas de rodzios de pizzas no ms no cenrio pessimista, temos como nmero de clientes sessenta, que ao
preo de venda de R$ 23,00 tem-se um faturamento total bruto de R$ 1.380,00. Assim o faturamento mensal bruto de vinte e dois dias tem uma
receita de R$ 30.360,00. A soma do CMV das pizzas e das bebidas no ms totaliza R$ 25.762,36.
6.780,00
25.762,36
63
Pedao
10
1,18
4,70
Tradicional
Pedao
10
1,56
6,25
Especial
Pedao
10
1,71
3,43
Total
Fonte: Dados conforme pesquisa
30
4,45
14,38
Preo
de
Venda
23,00
Nmero
Clientes
100
Total
Lquido
CMV
R$
1.438,06
Total
Bruto
R$
2.300,00
Total Bruto
CMV
Mensal
Pizza/Bebidas
R$
50.600,00
Valor Total
Ms
CMV PIZZA
CMV
BEBIDAS
CMV
TOTAL
No clculo da estimativa de vendas de rodzios de pizzas no ms no cenrio ideal, temos como nmero de clientes cem, que ao preo de
venda de R$ 23,00 tem-se um faturamento total bruto de R$ 2.300,00. Assim o faturamento mensal bruto de vinte e dois dias tem uma receita de
R$ 50.600,00. A soma do CMV das pizzas e das bebidas no ms totaliza R$ 42.007,27.
31.637,27
10.370,00
42.007,27
64
Estimativa Custo
Unidade Vendas Unitrio
Pedao
10
1,18
Pedao
10
1,56
Pedao
CMV
4,70
6,25
10
1,71
3,43
Total
30
Fonte: Dados Conforme Pesquisa
4,45
14,38
Preo de
Venda
23,00
Nmero
Clientes
130
Total
Lquido
CMV
Total
Bruto
Total
Bruto
Mensal
41.1286,4
CMV TOTAL
53.548,46
12.420,00
No clculo da estimativa de vendas de rodzios de pizzas no ms no cenrio otimista, temos como nmero de clientes cento e trinta, que
ao preo de venda de R$ 23,00 tem-se um faturamento total bruto de R$ 2.990,00. Assim o faturamento mensal bruto de vinte e dois dias tem
uma receita de R$ 65.780,00. A soma do CMV das pizzas e das bebidas no ms totaliza R$ 53.548,46.
65
CMV
R$ 3.300,00
R$ 2.520,00
R$ 960,00
R$ 6.780,00
Preo de
Faturam.
Venda
Bruto mensal
R$ 3,50
R$ 10.500,00
R$ 5,00
R$ 9.000,00
R$ 28,00
R$ 1.680,00
R$ 21.180,00
CMV
R$ 4.950,00
R$ 3.500,00
R$ 1.920,00
R$ 10.370,00
Preo de
Faturam.
Venda
Bruto mensal
R$ 3,50
R$ 15.750,00
R$ 5,00
R$ 12.500,00
R$ 28,00
R$ 3.360,00
R$ 31.610,00
CMV
R$ 5.940,00
R$ 3.920,00
R$ 2.560,00
R$ 12.420,00
Preo de
Faturam.
Venda
Bruto mensal
R$ 3,50
R$ 18.900,00
R$ 5,00
R$ 14.000,00
R$ 28,00
R$ 4.480,00
R$ 37.380,00
66
Dias
60%
40%
30
Total
100%
30
POLTICA DE RECEBIMENTOS
Estimativa de Faturamento
R$ 84.510,00
Recebimento vista:
R$ 50.706,00
Recebimento prazo:
R$ 33.804,00
% Dias
vista
60
prazo
40
30
15
Prazo Mdio
Dias
3
R$
11.472,00
A poltica de recebimento utilizada pela empresa a vista sendo 60% e a prazo com
venda no carto 40%. A venda feita nos cartes tem o prazo para recebimento de 30 dias,
sendo que a estimativa de faturamento no cenrio ideal de R$ 84.510,00, sendo R$
50.706,00 no recebimento a vista e R$ 33.804,00 no recebimento a prazo. A necessidade
mdia de estoques das pizzas de trs dias, pois no sero fabricadas para vender, e sim,
somente para os rodzios que ocorrero durante a semana ou nos finais de semana. Para isso,
foi necessria a necessidade de investimento inicial em estoque de R$ 11.472,00. A poltica
de compras de materiais adotada de 60% a vista e 40% a prazo, totalizando um prazo mdio
de 15 dias.
67
Aplicaes de Recursos
Disponibilidade para 1 dia
Contas a Receber
Estoques
2. FONTE DE RECURSOS
Fornecedores
Investimento Pr-Operacional de Instalao
Emprstimo
3. NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
VALOR R$
143.591,40
2.074,82
33.804,00
R$ 11.472,00
97.945,33
43.445,33
4.500,00
50.000,00
45.646,10
R$ 50.000.00
Prazo (meses):
Taxa:
24
1,80%
Total Devido
R$ 61.935,36
Vlr. Parcela:
R$ 2.580,64
R$ 2.083,33
Vlr. Juros
Fonte: Dados conforme pesquisa.
R$ 497,31
68
Valor R$
Retirada de Pr - labore
R$ 2.000,00
10,64%
Impostos
R$ 4.417,04
23,49%
R$ 170,00
0,90%
R$ 85,00
0,45%
Depreciao Mensal
R$ 571,93
3,04%
R$ 497,31
2,65%
R$ 49,00
0,26%
R$ 1.500,00
7,98%
R$ 380,00
2,02%
R$ 80,00
0,43%
R$ 200,00
1,06%
R$ 150,00
0,80%
Propaganda e Publicidade
R$ 450,00
2,39%
R$ 45,00
0,24%
R$ 1.000,00
5,32%
R$ 190,00
1,01%
R$ 5.516,22
29,34%
R$ 1.500,00
R$ 18.801,49
7,98%
100%
gua
Alarme e segurana (mensal)
Internet
Lenha
Luz
Manuteno
Seguros
Outros Gastos eventuais
Telefone
Funcionrios (Garons e atendentes)
Perdas
Total
Neste quadro foi apurado o valor dos custos fixos operacionais mensais, ou seja,
independentemente de a pizzaria estar com uma tima clientela ou no e independentemente
do faturamento obtido, esses sero pagos mensalmente. Percebeu-se com base de clculo no
cenrio ideal, que o maior custo ser com a despesa com funcionrios que representa 29,34%,
seguido dos impostos a serem pagos sobre o faturamento, representando cerca de 23,49%,
aps o custo da retirada de pr-labore dos scios representado 10,64%, a lenha para assar as
pizzas representando 7,98% bem como um valor estimado de perdas mensais tambm no
percentual de R$ 7,98%. Os outros itens tiveram valores menos expressivos ou
representativos em relao ao custo mensal.
69
Valor
Valor a
Residual Depreciar
650,00 5.850,00
3.214,60 28.931,40
30.000,00 70.000,00
N
meses
60
120
300
Depreciao
mensal
97,50
241,10
233,33
571,93
Graon 2
700,00
109,00
Atendente
650,00
109,00
70,00
879,00
73,22
73,22
24,44
1.049,88
83,99
65,00
824,00
68,64
68,64
22,91
984,19
78,73
Caixa
650,00
109,00
65,00
65,00
889,00
74,05
74,05
24,71
1.061,82
84,95
73,49
1.207,36
68,89
1.131,81
74,33
1.221,09
Limpeza
545,00
45,57
748,59
545,00
45,40
45,40
15,15
650,95
52,08
70
O custo com pessoal foi composto com dois garons, um atendente, um caixa e uma
pessoa responsvel pela limpeza. O valor do salrio foi composto de R$ 1.207,36 para os
garons, R$ 1.131,81 para o atendente, R$ 1.221,09 para o caixa e R$ 748,59 para auxiliar de
limpeza, sendo respectivamente os salrios base de R$ 700,00 para garons, R$ 650,00 para
atendente e caixa e R$ 545,00 para a auxiliar de limpeza. O custo total mensal de R$
5.516,22.
Pizzaiolo 1
1.300,00
109,00
130,00
1.539,00
128,20
128,20
42,78
1.838,18
147,05
Pizzaiolo 2
1.300,00
109,00
130,00
1.539,00
128,20
128,20
42,78
1.838,18
147,05
128,67
2.113,91
4.227,82
128,67
2.113,91
4.227,82
2750
1,54
100
22
2200
10
22000
8
2750
71
Valor R$
46.942,36
Ideal
%
Valor R$
Otimista
%
Valor R$
100,00
73.617,27
100,00 90.928,46
100,00
28.165,42
60,00
44.170,36
60,00 54.557,07
60,00
18.776,95
40,00
29.446,91
40,00 36.371,38
40,00
DEDUES
3.755,39
8,00
5.889,38
8,00
7.274,28
8,00
2.816,54
6,00
4.417,04
6,00
5.455,71
6,00
938,85
2,00
1.472,35
2,00
1.818,57
2,00
92,00
67.727,89
92,00 83.654,18
92,00
54,88
42.007,27
57,06 53.548,46
58,89
Simples 6%
Administrao de Carto 2%
RECEITA OPERACIONAL
LQUIDA
Previso de Custos (CMV)
43.186,98
25.762,36
LUCRO BRUTO
17.424,61
37,12
25.720,62
34,94 30.105,72
56,22
DESPESAS OPERACIONAIS
16.467,79
100,00
16.467,79
100,00 16.467,79
100,00
2.000,00
0,12
2.000,00
0,12
2.000,00
0,12
170,00
0,09
170,00
0,09
170,00
0,09
85,00
0,50
85,00
0,50
85,00
0,50
571,93
6,73
571,93
6,73
571,93
6,73
497,31
0,87
497,31
0,87
497,31
0,87
49,00
0,10
49,00
0,10
49,00
0,10
1.500,00
30,61
1.500,00
30,61 1.500,00
30,61
380,00
0,25
380,00
0,25
380,00
0,25
80,00
0,21
80,00
0,21
80,00
0,21
200,00
2,50
200,00
2,50
200,00
2,50
150,00
0,75
150,00
0,75
150,00
0,75
13,89
2.083,33
13,89 2.083,33
13,89
0,22
450,00
0,22
0,22
Retirada de Pr - labore
gua
Alarme e segurana (mensal)
Depreciao Mensal
Despesas com juros do
financiamento
Internet
Lenha
Luz
Manuteno
Parcela do Financiamento
Propaganda e Publicidade
R$ 2.083,33
450,00
450,00
72
Seguros
45,00
0,10
45,00
0,10
1.000,00
22,22
1.000,00
22,22 1.000,00
22,22
190,00
0,19
190,00
0,19
0,19
5.516,22
29,03
5.516,22
29,03 5.516,22
29,03
Perdas
RESULT. OPERAC.
LUCRO/PREJUZO
1.500,00
7,89
1.500,00
7,89
7,89
956,83
9.252,83
45,00
190,00
1.500,00
0,10
13.637,94
Pela DRE pode-se observar que no perodo a receita bruta no cenrio pessimista
projetada foi de R$ 46.942,36. Desse resultado foram deduzidos os impostos e o custo de
administrao do carto. Tambm se descontou o CMV e as despesas operacionais, chegando
ao final a um resultado de R$ 956,83 de lucro. No cenrio ideal a receita bruta foi de R$
73.617,27. Desse resultado foram deduzidos os impostos e o custo de administrao do
carto. Tambm se descontou o CMV e as despesas operacionais, chegando ao final a um
resultado de R$ 9.252,83 de lucro. E no cenrio otimista a receita bruta foi de R$ 90.928,46.
Desse resultado foram deduzidos os impostos e o custo de administrao do carto. Tambm
se descontou o CMV e as despesas operacionais, chegando ao final a um resultado de R$
13.637,94 de lucro.
Saldo Inicial
MS 01
MS 02
MS 03
MS 04
-6696,24
MS 05
-2360,94
MS 06
1974,35
ENTRADAS
28165,42
46942,36
28165,42
28165,42
18776,95
45607,07
42607,07
CUSTOS VARIVEIS
26711,21
26711,21
CMV
25762,36
25762,36
2816,54
2816,54
2816,54
2816,54
2816,54
2816,54
938,85
938,85
938,85
938,85
938,85
938,85
Simples 6%
Administrao de Carto 2%
DESPESAS PROPERACIONAIS
3000,00
73
Despesas de Legalizao
1800,00
Publicidade - Divulgao
Investimento Inicial
DESPESAS FIXAS
1200,00
2074,82
15895,86
15895,86
2000,00
2000,00
2000,00
2000,00
2000,00
2000,00
170,00
170,00
170,00
170,00
170,00
170,00
85,00
85,00
85,00
85,00
85,00
85,00
497,31
497,31
497,31
497,31
497,31
497,31
49,00
49,00
49,00
49,00
49,00
49,00
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
45,00
45,00
45,00
45,00
45,00
45,00
380,00
380,00
380,00
380,00
380,00
380,00
80,00
80,00
80,00
80,00
80,00
80,00
Materiais Especficos da
Atividade
200,00
200,00
200,00
200,00
200,00
200,00
Material de Expediente e
Higiene
150,00
150,00
150,00
150,00
150,00
150,00
Parcela do Financiamento
2083,33
2083,33
2083,33
2083,33
2083,33
2083,33
Propaganda e Publicidade
450,00
450,00
450,00
450,00
450,00
450,00
Telefone
190,00
190,00
190,00
190,00
190,00
190,00
1000,00
1000,00
1000,00
1000,00
1000,00
1000,00
Funcionarios (Garons e
atendentes)
5516,22
5516,22
5516,22
5516,22
5516,22
5516,22
Perdas
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
-6696,24
-2360,94
1974,35
6309,65
74
Percebe-se neste cenrio que s no quinto ms a empresa comea a obter lucros, mas
no significativos para que a mesma possa investir. Precisar se manter positiva por mais
meses para o resultado se tornar significativo.
MS 01
Saldo Inicial
MS 02
MS 03
MS 04
-897,81
MS 05
MS 06
8926,95 18751,72
ENTRADAS
44170,36
73617,27
73617,27
44170,36
44170,36
44170,36
29446,91
29446,91
66792,51
63792,51
63792,51
CUSTOS VARIVEIS
47896,66
47896,66
47896,66
CMV
42007,27
42007,27
42007,27
4417,04
4417,04
4417,04
4417,04
4417,04
4417,04
1472,35
1472,35
1472,35
1472,35
1472,35
1472,35
Simples 6%
Administrao de Carto
2%
DESPESAS PROPERACIONAIS
3000,00
Despesas de Legalizao
Publicidade Divulgao
Saldo de caixa inicial
1800,00
1200,00
2.074,82
DESPESAS FIXAS
15895,86
15895,86
15895,86
2000,00
2000,00
2000,00
2000,00
2000,00
2000,00
170,00
170,00
170,00
170,00
170,00
170,00
85,00
85,00
85,00
85,00
85,00
85,00
497,31
497,31
497,31
497,31
497,31
497,31
49,00
49,00
49,00
49,00
49,00
49,00
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
45,00
45,00
45,00
45,00
45,00
45,00
380,00
380,00
380,00
380,00
380,00
380,00
80,00
80,00
80,00
80,00
80,00
80,00
200,00
200,00
200,00
200,00
200,00
200,00
gua
Alarme e segurana
(mensal)
Despesas com juros do
financiamento
Internet
Lenha
Seguros
Luz
Manuteno
Materiais Especficos da
Atividade
75
Material de Expediente e
Higiene
Parcela do
Financiamento
Propaganda e
Publicidade
150,00
150,00
150,00
150,00
150,00
150,00
2083,33
2083,33
2083,33
2083,33
2083,33
2083,33
450,00
450,00
450,00
450,00
450,00
450,00
190,00
190,00
190,00
190,00
190,00
190,00
Perdas
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
Funcionarios (Garons e
atendentes)
5516,22
5516,22
5516,22
5516,22
5516,22
5516,22
1000,00
1000,00
1000,00
1000,00
1000,00
1000,00
-897,81
Telefone
Saldo lquido do ms
No fluxo de caixa projetado para os seis meses iniciais da empresa, no cenrio ideal o
saldo inicial estimado de R$ 2.074,82, com entradas no valor de R$ 44.170,36 e sadas de
R$ 66.792,51, seguido do cenrio pessimista a empresa teve no primeiro ms um saldo
negativo de R$ 20.547,33. Destaca-se que no primeiro ms que a empresa tem despesas properacionais que no ter nos meses seguintes. No segundo ms a empresa possua o saldo
inicial negativo, mas suas entradas aumentaram, passando para 73.617,27 e as sadas
diminuram um pouco, passando para R$ 63.792,51, e no final do ms a empresa fechou com
um saldo negativo de R$ 10.722,57. No terceiro ms a empresa comeou negativa e tambm
fechou o ms negativo no valor de R$ 897,81. A partir do quarto ms comearam a aparecer
os resultados e no final do perodo o lucro foi de R$ 8.926,95. Assim, sucessivamente no
quinto ms apresentou lucro de R$ 18.751,72 e no sexto ms R$ 28.576,48.
Percebe-se que no cenrio ideal os lucros so mais significativos, isso demonstra que a
empresa deve trabalhar para permanecer em todos os dias de funcionamento com um nmero
mnimo em torno de cem pessoas para o negcio se tornar atrativo e que traga resultados
satisfatrios aos scios.
MS 01
MS 02
2074,82 -23086,70
MS 03
MS 04
MS 05
MS 06
-8876,83
5333,04
19542,90 33752,77
ENTRADAS
54557,07
90928,46
90928,46
90928,46
90928,46 90928,46
54557,07
54557,07
54557,07
54557,07
54557,07 54557,07
36371,38
36371,38
36371,38
36371,38 36371,38
76
SADAS
79718,59
76718,59
76718,59
76718,59
76718,59 76718,59
CUSTOS VARIVEIS
60822,73
60822,73
60822,73
60822,73
60822,73 60822,73
CMV
53548,46
53548,46
53548,46
53548,46
53548,46 53548,46
Simples 6%
5455,71
5455,71
5455,71
5455,71
5455,71
5455,71
Administrao de Carto 2%
1818,57
1818,57
1818,57
1818,57
1818,57
1818,57
DESPESAS PROPERACIONAIS
3000,00
Despesas de Legalizao
1800,00
Publicidade - Divulgao
1200,00
15895,86
15895,86
15895,86
15895,86
2000,00
2000,00
2000,00
2000,00
2000,00
2000,00
170,00
170,00
170,00
170,00
170,00
170,00
85,00
85,00
85,00
85,00
85,00
85,00
497,31
497,31
497,31
497,31
497,31
497,31
49,00
49,00
49,00
49,00
49,00
49,00
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
45,00
45,00
45,00
45,00
45,00
45,00
380,00
380,00
380,00
380,00
380,00
380,00
80,00
80,00
80,00
80,00
80,00
80,00
200,00
200,00
200,00
200,00
200,00
200,00
Investimento Inicial
DESPESAS FIXAS
Retiradas dos Scios (Prlabore)
gua
Alarme e segurana (mensal)
Despesas com juros do
financiamento
Internet
Lenha
Seguros
Luz
Manuteno
Materiais Especficos da
Atividade
2074,82
15895,86 15895,86
Material de Expediente e
Higiene
150,00
150,00
150,00
150,00
150,00
150,00
Parcela do Financiamento
2083,33
2083,33
2083,33
2083,33
2083,33
2083,33
Propaganda e Publicidade
450,00
450,00
450,00
450,00
450,00
450,00
Telefone
190,00
190,00
190,00
190,00
190,00
190,00
Perdas
Funcionrios (Garons e
atendentes)
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
1500,00
5516,22
5516,22
5516,22
5516,22
5516,22
5516,22
1000,00
1000,00
1000,00
1000,00
1000,00
1000,00
2074,82 -23086,70
Saldo lquido do ms
Fonte: Dados conforme pesquisa.
-8876,83
5333,04
19542,90
33752,77 47962,64
77
passando para R$ 76.718,59, diminuindo assim o saldo negativo para R$ 8.876,83. Desse
modo no ms seguinte percebe-se que a empresa apresentou lucro positivo de R$ 5.333,04.
No quarto ms obteve um lucro de R$ 19.542,90, no quinto ms um saldo positivo de R$
33.752,77 e no sexto ms um saldo positivo de R$ 47.962,64.
Percebe-se assim, que o cenrio otimista ideal para o negcio, pois apresenta lucros
significativos, em que a empresa pode investir no seu negcio, rentabilizando assim cada vez
mais e podendo dar bom segmento ao negcio.
Por meio do fluxo de caixa nos trs cenrios, percebe-se que de fundamental
importncia em qualquer ramo de negcio, pois atravs dele que se podem medir as entradas
e sadas mensalmente, e quando o saldo em caixa fica positivo, os scios podem analisar a
viabilidade para novos investimentos.
Equilibrio/
Cen.
CF
ndice da margem de
Contribuio
x
100
16.467,39
44.364,65
37%
Neste quadro, ou seja, no cenrio pessimista, observa-se que o ponto de equilbrio, que
o custo fixo dividido pelo ndice da margem de contribuio vezes cem, a pizzaria atingiu o
ponto de equilbrio, pois este se atinge quando alcana o valor de vendas de R$ 44.364,65.
CF
ndice da margem de
Contribuio
X
100
16.467,39
35%
47.133,92
78
No ponto de equilbrio ideal, que o custo fixo dividido pelo ndice da margem de
contribuio vezes cem, percebe-se que a pizzaria tambm atingiu o ponto de equilbrio.
CF
ndice da margem de
Contribuio
x 100
16.467,39
49.737,73
33%
E no ponto de equilbrio otimista, que o custo fixo dividido pelo ndice da margem
de contribuio vezes cem, sucessivamente ao ponto de equilbrio pessimista ideal a empresa
atinge tranquilamente seu ponto de equilbrio.
Lucro Lquido
Receita Total
Fonte: Dados conforme pesquisa.
Lucratividade (%)=
x 100
956,83
46.942,36
x 100 =
2,04%
Lucro Lquido
Receita Total
Fonte: Dados conforme pesquisa.
Lucratividade (%)=
x 100
9.252,83
73.617,27
x 100 =
12,57%
79
No quadro do cenrio ideal o ndice tem uma boa melhora e demonstra o indicador
que mede o lucro lquido mdio sobre o valor total das receitas, que est estimada em 12,57%.
Com esta lucratividade a empresa vai ter capital de giro para alavancar o negcio.
x 100
13.637,94
90.928,46
x 100 =
15,00%
No quadro otimista, demonstra o indicador que mede o lucro lquido mdio sobre o
valor total das receitas, que est estimada em 15,00%. Com esta lucratividade a empresa vai
ter capital de giro para operar frente ao mercado competitivo, podendo fazer novos
investimentos, bem como reformas ou ampliaes. Assim percebe-se que quanto maior este
ndice, melhor ser para a empresa, pois demonstra que aps realizar suas vendas e pagar
todas as despesas e impostos, este o lucro que sobra para a empresa.
956,83
x 100 =
100.000,00
0,96%
9.252,83 x 100 =
100.000,00
9,25%
80
13.637,94 x 100 =
100.000,00
13,64%
Investimento
Total
x 100
Lucro Lquido
Fonte: Dados conforme pesquisa.
100.000,00 x 100
956,83
104,51
meses
O prazo de retorno do investimento o prazo para que tenha retorno ao scio, que no
caso da pizzaria, este prazo no cenrio pessimista de 104,51 meses, tornando a situao
preocupante.
100.000,00 x 100
9.252,83
10,81
meses
Investimento
Total
Lucro Lquido
Fonte: Dados conforme pesquisa
x 100
100.000,00 x 100
13.637,94
7,33
meses
81
O prazo de retorno do investimento o prazo para que tenha retorno ao scio, que no
caso da pizzaria, no cenrio otimista e de 7,33 meses. Este prazo seria o mais vivel aos
scios para assim atingir os objetivos com mais preciso e rapidez.
82
CONCLUSO
83
Percebe-se assim que todo e qualquer negcio precisa estar bem traado, e que o plano
de negcios de fundamental importncia qual seja o ramo, pois pode medir os resultados
presentes e futuros dando um norte para sua equipe de gesto.
Assim, conclui-se que os objetivos iniciais do presente estudo foram atingidos, que
atravs do Plano de Negcios podemos chegar aos resultados com mais preciso e segurana,
84
sendo este uma ferramenta de fundamental importncia frente ao mercado competitivo para
todo e qualquer gestor.
E por fim, este estudo foi de suma importncia para conciliar os conhecimentos
construdos em sala de aula com o estudo proposto, podendo identificar a viabilidade para
dessa forma no se aventurar em abrir um negcio prprio de qualquer forma, mas sim, com o
conhecimento de onde se pode chegar, e certamente enriqueceu no s na forma terica, mas
tambm na forma prtica que o mesmo proporcionou.
85
BIBLIOGRAFIA
GIL, Antonio Carlos. Mtodos e Tcnicas de Pesquisa Social. So Paulo: Atlas, 1999.
IDICIBUS, Srgio de. Contabilidade Gerencial. So Paulo: Atlas, 1995.
KANITZ, Stephen Charles. Controladoria. So Paulo: Pioneira 1976.
KOPAK, Simone Cristina. Anlise de Custo/Volume/Lucro. Apostila de aula 2004.
LEONE, George Sebastio Guerra. Custos um Enfoque Administrativo. 13 ed. Rio de Janeiro:
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