Manual de Correia Transportadora VAle PDF
Manual de Correia Transportadora VAle PDF
Manual de Correia Transportadora VAle PDF
TCNICOS PORTURIOS
Documentos Tcnicos
Elaborador:
Gustavo Fantini
N:
Matrcula:
Ttulo:
Manual Tcnico - Segurana e Proteo de Transportadores de
Correia
12631
01507224
Data:
02/08/12
Solicitante:
Rodrigo Vasconcelos Santos
rea:
GAMNG
Equip:
TR de Correia
Tipo de Solicitao:
Segmento:
SubSegmento:
Estudo
Capacitao
MANUAL TCNICO
Segurana e Proteo de Transportadores de Correia
Especificao, Instalao e Manuteno
MANUAL TCNICO
Segurana e Proteo de Transportadores de Correia
Especificao, Instalao e Manuteno
Elaborador por
Apoio Tcnico
Guilherme P Oliveira
Altadigno Siqueira
Patrick Falqueto
Gustavo Fantini
Carlos Pires
Ivo Costa
Josemar Peregrino
Ronaldo Carvalho
Marcel Castanheira
Silvio Fioravante
Marcelo Gava
Vanessa Malaco
Superviso
Gerncia
Felipe Ribeiro
Jakson Inacio
Vale - Departamento de Inovao e Desenvolvimento / DIID
Gerncia Geral de Engenharia e Desenvolvimento Porturio / GEEMG
Desenvolvimento Tcnico Transportadores de Correias / GAMNG
Vitria / ES REV04 - 17 SET 2012
NDICE
INTRODUO ............................................................................................................. 8
OBJETIVO ................................................................................................................... 8
APLICAO ................................................................................................................ 8
SISTEMAS E DISPOSITIVOS PARA SEGURANA ................................................... 9
Capacitao da Equipe ......................................................................................... 10
Premissas de Segurana ...................................................................................... 11
Pontos Potencialmente Perigosos....................................................................... 16
Sinalizaes de Segurana................................................................................... 17
Etiquetas de PERIGO......................................................................................... 17
Etiquetas de AVISO ........................................................................................... 18
Etiquetas de CUIDADO...................................................................................... 19
Orientaes de Posicionamento....................................................................... 20
Requisitos Mnimos para a Estrutura do Transportador de Correia.................. 22
Guardas de Proteo......................................................................................... 22
Chapas de Fechamento para Transportadores Elevados............................... 22
Passadios, Passarelas e Plataformas ............................................................ 23
Rampas de Acesso............................................................................................ 23
Escadas Inclinadas............................................................................................ 24
Escadas de Marinheiro...................................................................................... 24
Corrimos........................................................................................................... 25
Estrutura Principal do Transportador de Correia............................................ 25
Iluminao.......................................................................................................... 26
Manuteno, Inspeo, Preparao, Ajustes e Reparos .................................... 27
Chave de Emergncia ........................................................................................... 28
Seleo de Tecnologia ...................................................................................... 28
Pontos de Instalao ......................................................................................... 28
Garantia de Funcionamento (Intertravamento)................................................ 30
Instruo de Manuteno.................................................................................. 30
Inspeo de Recebimento................................................................................. 32
Instruo de Armazenamento e Conservao................................................. 32
Dados para Aquisio ....................................................................................... 32
Alarme Sonoro de Partida (Sirene) ...................................................................... 33
Seleo de Tecnologia ...................................................................................... 33
Pontos de Instalao ......................................................................................... 33
Garantia de Funcionamento (Intertravamento)................................................ 33
Instruo de Manuteno.................................................................................. 34
Inspeo de Recebimento................................................................................. 35
Instruo de Armazenamento e Conservao................................................. 36
Dados para Aquisio ....................................................................................... 36
SISTEMAS E DISPOSITIVOS PARA PROTEO .................................................... 37
PREVENO CONTRA CORTE LONGITUDINAL (RASGO) ................................ 38
Condies que tornam possvel a ocorrncia de Corte Longitudinal............ 38
Condies que permitem maior impacto da ocorrncia de Corte.................. 39
REV04 17 SET 2012
1. INTRODUO
Dentre os ativos de uma planta de minerao ou terminal porturio, os transportadores
de correia apresentam papel de destaque para a movimentao dos produtos ao longo
do processo produtivo. Sua importante funo de movimentao de carga garante o
adequado escoamento do produto ao longo das etapas de produo.
Devido as suas caractersticas mecnicas e eltricas, transportadores de correia
apresentam um elevado grau de risco para a segurana pessoal da equipe de
colaboradores envolvida na operao e manuteno deste equipamento. Seguir
diretrizes adequadas e utilizar dispositivos de segurana, garante a mitigao destes
riscos e evitam acidentes pessoais.
Por outro lado, devido a sua extenso e impacto no oramento1 de cada planta ou
terminal, se fazem necessrios tambm diretrizes e dispositivos de proteo do
transportador de correia para reduzir o risco de ocorrncias de acidentes materiais e
custos no planejados.
2. OBJETIVO
Apresentar diretrizes e dispositivos de segurana e proteo que devem ser aplicados
a transportadores de correia a fim de garantir condies seguras de operao e
manuteno, assim como requisitos de projeto para o mesmo fim.
Definir premissas mnimas relativas especificao, aquisio, comissionamento,
instalao, armazenamento, conservao e manuteno de dispositivos de segurana
e proteo para transportadores de correia.
3. APLICAO
Este manual deve ser aplicado ao parque de transportadores de correia dos terminais
porturios, porm devido a sua abrangncia, pode ser aplicado ao parque de
transportadores de correia em todas as unidades da Vale, seja como ao de melhoria
contnua, seja como referncia para futuros projetos deste equipamento.
Execuo de Troca
Correia Transportadora
Formao de Inspetores de
Vulcanizao
Execuo de Emenda de
Correia Transportadora Txtil
a Frio
de
Execuo de Emenda de
Correia Transportadora Txtil
a Quente
Execuo de Emenda de
Correia Cabo de Ao
Montagem e Desmontagem
de Prensa de Vulcanizao
Adesivao a Frio Borracha x
Metal
(Revestimento
de
Tambor)
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Volantes
Engrenagens
Amostradores
Tambores
Acoplamentos
Cremalheiras
Esticamento
Rolos
Freios
Correntes
Contrapeso
Guias
Alinhadores
Roldanas
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12
Considerar ainda as recomendaes dos PROs 003742, 003743, 003744, 005340 e 012446.
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Deve-se indicar e identificar de forma bem visvel um local adequado para realizar
emenda e reparos da correia transportadora. Este local deve observar os requisitos da
SPE - ET-M-406 - Especificao Tcnica Transportadores de Correia - Rev11.
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Regio
Descrio
Encontro correia
tambor
Encontro correia
rolete
Regio
abaixo
do contrapeso
Figura
Deve ser evitado ao mximo o contato com esses pontos e sendo seu acesso restrito
ao pessoal treinado e qualificado para a operao e a realizao de inspees,
manutenes e outras intervenes necessrias.
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4
5
Observar ainda o captulo Sinalizao da NR 10, da NR 12, NBR 13742 e NBR 13862.
Para maiores informaes verificar http://www.cemanet.org/safety-labels/
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18
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Local
Descrio
Exemplo de Etiqueta
Idem A
Idem A.
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Exemplo de Etiqueta
Descrio
Mesas de impacto.
21
22
23
P (mm)
A (mm)
F (mm)
30
32
34
36
38
40
295
280
275
260
250
240
170
175
185
190
195
200
2300
2300
2400
2400
2400
2400
As escadas10 devem ter uma largura mnima til de 800mm, sendo 1.000mm o valor
ideal a ser usado, sempre que possvel. Seu maior lance sem descanso no poder
ser superior a 3.600mm na vertical.
4.4.6. Escadas de Marinheiro
A utilizao de escadas de marinheiro s permitida no acesso torre do contrapeso
do transportador de correia, ou no acesso s passarelas sobre transportadores
elevados, somente quando o espao no permitir a utilizao de escadas inclinadas.
As escadas de marinheiro11 devem ter de 450mm a 500mm de largura, sendo que
acima do piso ao qual a escada dar acesso, sua largura deve ser de 700mm,
facilitando a sada do usurio. Os degraus devem ser em barra redonda de 19mm,
encaixados e soldados em montante de barra de 64mm x 13mm ou cantoneira de
64mm x 6mm e espaados em 300mm.
Escadas com mais de 3.000mm de altura devem ser providas de guarda-corpo a partir
de 2.100mm acima do piso inferior at o nvel do corrimo do nvel superior. O
dimetro interno do guarda-corpo deve ter entre 650mm e 750mm. As barras verticais
do guarda-corpo devem ser de 38mm x 6mm, espaadas em at 300mm de centro a
centro, apoiadas em anis de 64mm x 6mm, fixos na escada e espaados em no
mximo 1.100mm.
Deve haver um espaamento mnimo de 200mm entre os degraus da escada e a face
da parede ou de qualquer outro elemento que possa dificultar a sua utilizao.
Para escadas em um nico lance, a altura mxima de 5.000mm. Quando houver
mais de um lance, devem ser previstas plataformas intermedirias de descanso e a
altura mxima de 5.000mm entre duas plataformas. Os lances consecutivos devem
ser paralelos e distanciados no mnimo 700mm entre si.
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11
24
4.4.7. Corrimos
Todas as escadas, plataformas, passadios, passarelas e outros locais onde exista
risco de queda ou se queira evitar a aproximao de pessoal devem ter corrimos.
Onde houver equipamentos mveis, devem-se usar corrimos ao redor da sua rea de
atuao sempre que tecnicamente possvel.
Os corrimos12 devem atender s dimenses mostradas na figura a seguir.
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26
Intervenes realizadas;
Equipe
responsvel
intervenes.
Servio realizado;
pela
execuo
das
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Segurana
Pessoal
Segurana
Operacional
Confiabilidade
Cabo Pr Tensionado
Atende
N/A
Alta
Cabo No Pr Tensionado
No Atende
N/A
Baixa
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Na regio do acionamento, em local de fcil acesso e bem visvel, deve ser instalada
para cada motor uma chave de emergncia tipo soco (cogumelo).
O cabo de puxamento deve ser apoiado em suportes fixados na estrutura do
transportador (longarina principal) e ser provido de sistema de tenso. O cabo de
puxamento, molas de tenso e demais acessrios devem ser de material altamente
resistente a corroso. O material que cobre o cabo deve ser resistente o suficiente
para suportar a fora sem descascamento do cabo. A fora aplicada no cabo deve ser
de 200N e o deslocamento do operador 400mm.
As chaves de emergncia devem parar imediatamente o equipamento e o seu rearme
s deve ser possvel localmente.
A instalao das chaves se inicia com a insero do cabo conforme abaixo.
Em seguida o cabo deve ser passado atravs do tensionador. Para garantir a tenso,
o tensionador deve ser ajustado at atingir o ponto central do visor na chave de
emergncia.
O espaamento entre os olhais de guia (rabos de porco) deve ser de 2 a 3m. Esta
distncia evita o acionamento acidental da chave devido vibrao excessiva do
cabo, alm de garantir que haja espao para que o cabo seja puxado, acionando a
chave. O primeiro e o ltimo olhal devem ser instalados o mais prximo possvel da
chave. A distncia recomendada de 300mm.
A chave no deve ser ligada diretamente parede, conforme figura a seguir.
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Ferramentas
- Mquina Fotogrfica;
- Pirmetro ptico;
- Estetoscpio;
Atividades
- Verificar acmulo de material, sinais de trinca e corroso,
fixao e vedao do cabo no prensa cabo;
- Verificar estado da haste de acionamento, empeno da lira /
roldana;
- Caneta de vibrao;
- Pincel;
Observaes
Para todas as anomalias encontradas devem ser abertas OS para correo ou revisadas caso j tenham
sido registradas;
Alguns problemas identificados necessitam de inspeo complementar com equipamento parado para
melhor tratamento e planejamento. Nestes casos, dependendo da urgncia, dever ser acionada a
equipe de operao (em caso de manuteno em oportunidade), corretiva (emergncias) ou PCM
(manuteno planejada). Em qualquer um dos casos dever ser feito o bloqueio do equipamento e o
supervisor de inspeo dever ser comunicado previamente.
30
Manuteno Preventiva
Recomendaes Tcnicas
Antes de iniciar a MP obrigatrio conhecer o funcionamento do sistema. Estudar e conhecer os
diagramas e desenhos funcionais, identificando com segurana os seus componentes e pontos
especficos de manuteno.
Ferramentas
- Bolsa de ferramentas completa;
- Pano limpo;
- Multmetro;
- lcool isoproplico;
- Silicone.
Atividades
Solicitar bloqueio eltrico (obrigatrio) e mecnico (se necessrio) antes de iniciar o servio de
manuteno.
- Efetuar limpeza externa com o auxlio do pincel ou toalha industrial;
- Verificar a fixao da chave no seu suporte;
- Abrir a tampa (utilizar ferramenta adequada) e verificar a borracha de vedao da chave. Se constatar
ressecamentos, providenciar a troca;
- Completar ou trocar parafusos se faltando ou em condies ruins;
- Efetuar limpeza interna utilizando a toalha industrial e observar possveis infiltraes de umidade e
poeira.
- Verificar se o cabo de ao de 1/8"", plastificado na cor vermelha. Corrigir se necessrio;
- Verificar a perfeita fixao e vedao do cabo no prensa cabo;
- Verificar o estado dos blocos de contatos quanto a sua fixao, trincas ou quebras e a conservao da
fiao eltrica interna da chave, quanto a ressecamentos ou marcas na isolao dos fios;
- Checar sinais de desgaste nas partes internas, ponta do atuador do bloco de contato verificando se
esto lubrificados;
- Testar continuidade dos contatos na posio normal e atuada;
- Acionar a chave de emergncia, puxando o cabo de acionamento da mesma, conferindo o
funcionamento mecnico e abertura do contato, monitorando a mudana do estado do contato (aberto ou
fechado), com o multmetro na escala de resistncia;
- Verificar e testar alavanca de reset, certificando travamento e liberao da chave (aps reset),
assegurando rearme da chave;
- Verificar os suportes e cabos de acionamento da chave de emergncia, observando sua fixao, estado
de conservao e tenso;
- Verificar se a distncia entre as chaves est de acordo com as recomendaes deste manual. Solicitar
correo se necessrio;
- Verificar se o acionamento da chave ocorre a no mximo 1cm de flecha do cabo ou 30 da haste de
acionamento. Corrigir se necessrio;
- Fazer limpeza do tensionador e em caso de ajuste de tenso utilize uma chave allen de 5mm. Enquanto
for girando a chave no tensionador, observe o indicador de tenso at atingir a posio correta;
- Aps ajuste da tenso, acionar chave de emergncia, conferindo atuao e posio do indicador de
cabo tensionado na parte frontal da chave;
- Certificar atuao status no PLC (desarme do contator do motor do acionamento principal);
- Algumas chaves (ex. rockwell) atuam diretamente no contator e no mais no PLC.
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Especificao
Material do Invlucro
Ao Inoxidvel
Grau de Proteo
IP 66
Temperatura Operao
- 25C a 80C
1.000.000 manobras
500V
10A
Contato de Segurana
2 NF ou 3 NF ou 4 NF com ao de abertura
direta
Entrada de Eletroduto
Montagem
Qualquer posio
Normas
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Deve ser instalado em locais onde possam ser audveis de qualquer ponto ao longo do
transportador de correia.
4.7.1. Seleo de Tecnologia
Tipos
Segurana
Pessoal
Segurana
Operacional
Confiabilidade
Sirene
Atende
N/A
Alta
A sirene deve tocar por no mnimo 20s antes que ocorra a partida do transportador
(mandatrio conforme NR 22 e demais normas aplicveis) e no junto com sua
partida. Dever ter uma presso sonora de 110dB a 5m.
4.7.2. Pontos de Instalao
Instalao obrigatria:
Comprimento do TR
QTD e Posio
At 400m
1 sirene na cabea
De 400 a 1.000m
Acima de 1.000m
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Ferramentas
Atividades
- Verificar acmulo de material;
- Mquina Fotogrfica;
- Pirmetro ptico;
- Estetoscpio;
- Caneta de vibrao;
- Pincel;
Observaes
Para todas as anomalias encontradas devem ser abertas OS para correo ou revisadas caso j tenham
sido registradas;
Alguns problemas identificados necessitam de inspeo complementar com equipamento parado para
melhor tratamento e planejamento. Nestes casos, dependendo da urgncia, dever ser acionada a
equipe de operao (em caso de manuteno em oportunidade), corretiva (emergncias) ou PCM
(manuteno planejada). Em qualquer um dos casos dever ser feito o bloqueio do equipamento e o
supervisor de inspeo dever ser comunicado previamente.
Manuteno Preventiva
Recomendaes Tcnicas
Antes de iniciar a MP obrigatrio conhecer o funcionamento do sistema. Estudar e conhecer os
diagramas e desenhos funcionais, identificando com segurana os seus componentes e pontos
especficos de manuteno.
Ferramentas
- Bolsa de ferramentas completa;
- Pano limpo;
- Multmetro;
- lcool isoproplico;
- Silicone.
Atividades
Solicitar bloqueio eltrico (obrigatrio) e mecnico (se necessrio) antes de iniciar o servio de
manuteno.
Carcaa e Base
- Verificar acmulo de sujeira, danos fsicos, pintura danificada e falta ou dano em parafusos
- Verificar fixao e executar limpeza.
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Atividades
Sirene
- Limpar externamente a sirene;
- Verificar fixao da sirene no suporte;
- Abrir e retirar a tampa / caixa de ligao;
- Verificar ausncia de tenso utilizando multmetro;
- Verificar presena de umidade e corroso;
- Executar limpeza interna;
- Verificar bornes e conexes eltricas;
- Verificar fios e cabos quanto a danos no isolamento, descolorao e carbonizao;
- Verificar estado e existncia de identificao dos cabos (fora e controle);
- Se for mecnica, verificar escovas e substituir se necessrio;
- Verificar aterramento (conexo e fixao);
- Recolocar tampa vedando com fina camada de silicone;
- Vedar possveis entradas de gua e/ou sujeira.
Eletrodutos e Acessrios
- Verificar falta ou dano em eletrodutos (rgido e flexvel), luvas, conexes, calha, bandeja, conduletes,
tampa, parafusos e fixaes;
- Falta, dano ou folga em box ou prensa-cabo.
Aterramento Eltrico
- Falta ou dano em cabo de aterramento e conexes;
- Terminal de ligao danificado (oxidado, quebrado).
Teste
- Desbloquear energia e testar sirene.
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Especificao
Consumo Mximo
15W
Potncia de udio
Pulsos de 60 Wpp
Presso Acstica a 5m
110dB +/- 5%
Tenso Aplicada
1 kV 1 minuto
Temperatura Ambiente
- 10C a 60C
Grau de Proteo
IP 65
Alimentao Eltrica
Tolerncia de Alimentao
+/- 15%
36
DIOP
DIPN
Outras
Ocorrnci
as
73%
Outras
Ocorrnci
as
36%
Acidente
com
Correia
64%
Acidente
com
Correia
(m);
18.062;
18%
2010
Fim de
Vida til
(m);
62.916;
63%
2011
Fim de
Vida til
(m);
81.950;
82%
16
37
Extenso
Principais Causas
Entrada de corpos estranhos
Corte
longitudinal
Corte pontual
Condio de Falha
Possveis Origens
Sucata metlica e corpos
estranhos na descarga dos
Viradores de Vages
01
Corpos estranhos
Principais Providncias
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Item
Condio de Falha
Componentes soltos
de chutes e
transferncias
02
Danos em roletes
03
Destaque de tiras de
correia
04
Possveis Origens
Baixa freqncia de
inspeo e manuteno
Manuteno sem zelo
Tipo incorreto ou instalao
incorreta
Baixa freqncia de
inspeo e manuteno
Principais Providncias
Inspeo e manuteno
adequada
Utilizar detector de metal e
extrator de sucata
Utilizar tipo correto
Inspeo e manuteno
adequada de roletes
Manter rotina de limpeza
Espessura da cobertura de
correia incorreta
Dimensionar corretamente a
espessura de carga
Dimensionar corretamente
as rampas dos chutes
Condio de Falha
01
Dispositivos
inadequados
02
Dispositivos corretos,
porm sem
funcionamento
03
Dispositivos corretos,
em funcionamento,
porm impacto ainda
elevado
Possveis Origens
Especificao incorreta
Baixa freqncia de
inspeo e manuteno
Detector bloqueado
Quantidade insuficiente
Posicionamento incorreto
Principais Providncias
Substituir por dispositivos
adequados
Inspeo e manuteno
adequada
Substituir danificados
Retirar bloqueio
Revisar quantidade e
posicionamento dos
dispositivos
39
Sua abertura de malha deve ser entre 8 a 10 vezes maior que a granulometria mdia
do material movimentado a fim de evitar entupimentos, uma vez que o objetivo retirar
corpos estranhos e no restringir a passagem de material.
5.2.1. Seleo de Tecnologia
Tipos
Segurana
Pessoal
Segurana
Operacional
Confiabilidade
Grelha metlica
N/A
Atende
Alta
Poder ser utilizada cobertura de material duro para aumentar a resistncia abraso
e assim a durabilidade da grelha de proteo.
5.2.2. Pontos de Instalao
Nos terminais porturios recomendada a instalao de grelhas de proteo nas
moegas dos alimentadores dos viradores de vago onde h a entrada do sistema.
Transportadores de correia que possuam moegas mveis e so alimentados por ps
mecnicas, tambm devem possuir grelhas de proteo, principalmente aqueles que
recebem materiais oriundos de limpeza operacional e rechegos.
40
Ferramentas
- Mquina Fotogrfica;
- Bolsa de ferramentas completa.
Atividades
- Verificar acmulo de material;
- Verificar fixao da estrutura;
- Verificar a integridade fsica;
Observaes
Para todas as anomalias encontradas devem ser abertas OS para correo ou revisadas caso j tenham
sido registradas;
Alguns problemas identificados necessitam de inspeo complementar com equipamento parado para
melhor tratamento e planejamento. Nestes casos, dependendo da urgncia, dever ser acionada a
equipe de operao (em caso de manuteno em oportunidade), corretiva (emergncias) ou PCM
(manuteno planejada). Em qualquer um dos casos dever ser feito o bloqueio do equipamento e o
supervisor de inspeo dever ser comunicado previamente.
Manuteno Preventiva
Recomendaes Tcnicas
Antes de iniciar a MP obrigatrio conhecer o funcionamento do sistema. Estudar e conhecer os
diagramas e desenhos funcionais, identificando com segurana os seus componentes e pontos
especficos de manuteno.
Ferramentas
- Bolsa de ferramentas completa;
- Equipamento de solda completo.
Atividades
Solicitar bloqueio eltrico (obrigatrio) e mecnico (se necessrio) antes de iniciar o servio de
manuteno.
- Retirar acmulo de material e verificar danos fsicos;
- Efetuar reparos ou substituir peas / conjunto conforme necessrio;
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42
Segurana
Pessoal
Segurana
Operacional
Confiabilidade
Detector de Bandeja
N/A
Atende Parcial
Mdia
Detector de Fios
N/A
Atende Parcial
Mdia
Acelermetro / Medio
Volumtrica
N/A
Em estudo / teste
Em estudo / teste
N/A
Em estudo / teste
Em estudo / teste
Detector Laser
N/A
Em estudo / teste
Em estudo / teste
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A diferena entre utilizar somente uma ou vrias linhas de que com uma maior
quantidade de linhas, alm de detectar as tiras, este mecanismo tambm poder
detectar cortes com a queda de material. Porm no substitui completamente o
detector de bandeja e assim usual utilizar somente uma linha para detectar tiras
soltas e que trabalhe em conjunto com o detector de bandeja.
Existem dois modelos bsicos: a) suporte em ngulo, onde se ajusta o formato para
acompanhar o ngulo de inclinao do rolete, utilizado na carga e b) suporte plano,
utilizado no retorno. Em ambos os casos deve se observar a adequada tenso da linha
ou linhas (devem ficar rixas) e a distncia at a face da correia entre 100 a 150mm
para que seu funcionamento seja adequado.
100 a
150mm
100 a
150mm
Carga
100 a
150mm
Retorno
44
Detector
bandeja
Chute
3 a 5m
Detector
linha carga
3 a 5m
Para transportadores de correia crticos para o processo, cuja parada tem grande
impacto para a operao, recomendado um segundo detector de bandeja instalado
10m aps o primeiro na regio do chute de transferncia. Essa redundncia tem o
objetivo de aumentar o grau de proteo do equipamento.
45
Chute
Detector
bandeja 1
3 a 5m
Detector
bandeja 2
10m
Chute da mquina
100 a 150m
100 a 150m
100 a 150m
Detectores intermedirios
Figura 23 Pontos de Instalao de Detectores de Rasgo
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Ferramentas
Atividades
Detector de bandeja
- Verificar infiltrao de gua no painel dedicado caso houver;
- Mquina Fotogrfica;
- Pirmetro ptico;
- Estetoscpio;
- Caneta de vibrao;
- Pincel;
- Bolsa de ferramentas completa.
Observaes
Para todas as anomalias encontradas devem ser abertas OS para correo ou revisadas caso j tenham
sido registradas;
Alguns problemas identificados necessitam de inspeo complementar com equipamento parado para
melhor tratamento e planejamento. Nestes casos, dependendo da urgncia, dever ser acionada a
equipe de operao (em caso de manuteno em oportunidade), corretiva (emergncias) ou PCM
(manuteno planejada). Em qualquer um dos casos dever ser feito o bloqueio do equipamento e o
supervisor de inspeo dever ser comunicado previamente.
Manuteno Preventiva
Recomendaes Tcnicas
Antes de iniciar a MP obrigatrio conhecer o funcionamento do sistema. Estudar e conhecer os
diagramas e desenhos funcionais, identificando com segurana os seus componentes e pontos
especficos de manuteno.
47
Ferramentas
- Bolsa de ferramentas completa;
- Pano limpo;
- Multmetro;
- lcool isoproplico;
- Silicone.
Atividades
Solicitar bloqueio eltrico (obrigatrio) e mecnico (se necessrio) antes de iniciar o servio de
manuteno.
Detector de Linha verificar:
- Vedao da tampa;
- Se o visor da tampa esta sujo, efetuar limpeza tomando o cuidado de no arranh-lo;
- Infiltrao de gua, em caso positivo, vedar com silicone;
- Acmulo de material; sinais de trinca / corroso;
- Fixao dos cabos na caixa de bornes e nos micro interruptores;
- Atuao dos batentes, acionando as cordas, observar se esto trabalhando livremente, se no, lixar e
aplicar graxa lubrificante tomando cuidado para no sujar os micro interruptores de graxa;
- Fixao dos micro interruptores na base;
- Se h parafusos faltantes;
- Com um multmetro o funcionamento dos contatos acionando os batentes atravs das cordas;
- Se no h cabo rompido, em caso positivo, substituir cabo;
- Se os batentes de acionamento dos micro interruptores estiverem desregulados, basta que a
regulagem seja feita pelo parafuso do meio das presilhas, esticando o cabo guia at a posio correta;
- Certificar atuao status no PLC desarme do contator principal.
Detector de Bandeja verificar:
- Efetuar limpeza externa no sensor indutivo com o auxlio do pincel ou toalha industrial;
- Verificar estado da carcaa e corroso do sensor e suporte;
- Verificar estado de eletrodutos;
- Verificar a regulagem do sensor com relao ao atuador (entre 5 a 8mm);
- Verificar a fixao do sensor no suporte;
- Verificar a perfeita fixao e conexo do cabo de controle, eliminando folgas excessivas no cabo,
quando houver, pra evitar danos durante funcionamento da correia;
- Checar reaperto do sensor, se o mesmo estiver folgado, apertar as porcas e travar com silicone;
- Retirar acmulo de sujeira depositado na bandeja;
- Verificar funcionamento mecnico do atuador, se funcionando com dificuldade, lubrificar partes mveis.
Atentar para sistemas com rolamento, que em caso de mau funcionamento, providenciar troca;
- Certificar atuao status no PLC desarme do contator principal.
48
Especificao
Material de fabricao
Ao A-36
Ao Inoxidvel
Grau de Proteo
IP 66
Temperatura Operao
- 25C a 80C
1.000.000 manobras
500V
10A
Contato de Segurana
Entrada de Eletroduto
Chaveamento / Atuao
Normas
49
Ainda recomendado que trabalhem em conjunto com detectores de metal (ver figura
abaixo) para aumentar seu desempenho e eficincia20.
Segurana
Pessoal
Segurana
Operacional
Confiabilidade
Extrator de Im Permanente
N/A
No Atende
Baixa
Extrator de Eletrom
Limpeza Manual
N/A
Atende Parcial
Mdia
Extrator de Eletrom
Limpeza Automtica
N/A
Atende
Alta
50
Ponto de Instalao
O primeiro transportador da Descarga, ou seja, que recebe material de um
virador de vages, descarregador de navios, moegas ou alimentadores
deve possuir extrator de sucata.
Descarga
Ptio
Embarque
Processos
Intermedirios
21
51
22
23
52
53
54
Fonte Secundria
Estrutura do transportador
Principais causas
Empenos ou danos
Topografia incorreta
Alinhamento / Nivelamento /
Esquadrejamento incorretos
Estrutura
Roletes e tambores
Ausncia ou travamento
Acmulo de material
Desgaste do revestimento / carcaa
Fatores ambientais
Fabricao
Manuseio / Armazenamento
Correia
Ventos fortes
Sol incide em apenas um dos lados
Existncia de curvatura
Defeitos na carcaa
Deformaes ou danos por manuseio
ou armazenamento incorretos ou
inadequados
Emendas desalinhadas
Instalao
Alimentao
Chutes de transferncia
Carga descentralizada
Carga segregada em um dos lados
55
24
56
57
58
25
59
FLUXO
FLUXO
60
Segurana
Pessoal
Segurana
Operacional
Confiabilidade
N/A
Atende
Alta
N/A
Em Estudo / Teste
Em avaliao
Medio Volumtrica
(scanner)
N/A
Em Estudo / Teste
Em avaliao
Na regio do esticamento;
61
0 a 50mm
1/3 h
1/2 h
0 a 50mm
26
Considera limites de folga e dimenses conforme NBR 6171, NBR 6172, NBR 6678 e CEMA.
62
3 a 5m
63
Ferramentas
Atividades
- Mquina Fotogrfica;
- Pirmetro ptico;
- Estetoscpio;
- Caneta de vibrao;
- Pincel;
Observaes
Para todas as anomalias encontradas devem ser abertas OS para correo ou revisadas caso j tenham
sido registradas;
Alguns problemas identificados necessitam de inspeo complementar com equipamento parado para
melhor tratamento e planejamento. Nestes casos, dependendo da urgncia, dever ser acionada a
equipe de operao (em caso de manuteno em oportunidade), corretiva (emergncias) ou PCM
(manuteno planejada). Em qualquer um dos casos dever ser feito o bloqueio do equipamento e o
supervisor de inspeo dever ser comunicado previamente.
Manuteno Preventiva
Recomendaes Tcnicas
Antes de iniciar a MP obrigatrio conhecer o funcionamento do sistema. Estudar e conhecer os
diagramas e desenhos funcionais, identificando com segurana os seus componentes e pontos
especficos de manuteno.
Ferramentas
- Bolsa de ferramentas completa;
- Pano limpo;
- Multmetro;
- lcool isoproplico;
- Silicone.
Atividades
Solicitar bloqueio eltrico (obrigatrio) e mecnico (se necessrio) antes de iniciar o servio de
manuteno.
- Efetuar limpeza externa com o auxlio do pincel ou toalha industrial;
- Verificar a fixao da chave no seu suporte;
- Abrir a tampa e verificar a borracha de vedao da chave se constatar ressecamentos, providenciar a
troca;
- Completar ou trocar parafusos se faltando ou em condies ruins;
- Efetuar limpeza interna utilizando a toalha industrial e observar possveis infiltraes de umidade e
poeira;
- Verificar a perfeita fixao e vedao do cabo no prensa cabo;
- Verificar o estado dos blocos de contatos quanto a sua fixao, trincas ou quebras e a conservao da
fiao eltrica interna da chave, quanto a ressecamentos ou marcas na isolao dos fios;
- Testar continuidade dos contatos na posio normal e atuada;
- Acionar a haste manualmente nas duas posies (alarme e desarme), conferindo o funcionamento
mecnico, ao soltar a mesma, esta dever retornar mecanicamente ao ponto inicial;
- Garantir que em caso de desalinhamento no seja permitido que a correia toque na estrutura;
- Conferir se a haste esta com folga ao ser acionada. Se estiver folgada, ajustar atravs da mola de
presso, em caso de no conseguir ajuste, trocar a chave;
64
Atividades
- Verificar o mecanismo interno quanto a desgastes e lubrificao das molas e cames;
- Conferir roletes e haste com marcas de desgaste devido ao atrito com a correia, se constatar desgaste
acentuado trocar a haste;
- Conferir se o rolete roda livremente e efetuar ajuste do ponto de atuao da chave em relao correia
se esta estiver fora. Ajustar a haste de forma que sua linha de centro coincida com a extremidade do
rolo. A haste dever ficar posicionada a 90 graus em relao correia;
- Certificar atuao status no PLC desarme do contator principal.
Especificao
Material do Invlucro
Ao Inoxidvel
Grau de Proteo
IP 65
Temperatura Operao
- 5C a 80C
1.000.000 manobras
480V
10A
Contatos
Entrada de Cabos
BSP
Montagem
Qualquer posio
65
Em seu modelo mais simples, a diferena em relao aos roletes tradicionais que os
roletes autoalinhantes so pivotados atravs de um eixo vertical perpendicular linha
de centro. Possuem em suas extremidades pequenos rolos guia que ao serem
tocados pela correia transportadora desalinhada, giram o cavalete pivotado de forma
que os rolos principais criam uma fora contrria ao desalinhamento e assim
direcionam a correia transportadora e corrigem sua trajetria.
5.7.1. Seleo de Tecnologia
Tipos
Segurana
Pessoal
Segurana
Operacional
Confiabilidade
Modelo Pivotado
Acionamento por Rolos Guia
N/A
Atende
Mdia
Modelo Pivotado
Acionamento Automatizado
N/A
Atende
Alta
Modelo Reversvel
N/A
Em teste
Em teste
66
Rolete AA
mn. 15m
Rolete AA
30 a 50m
67
O rolete auto alinhante de carga deve ser montado de 12 a 20mm acima da linha
normal dos demais roletes, a fim de propiciar um bom contato com a correia
transportadora e assim garantir seu funcionamento. Para o rolete autoalinhante no
necessria essa diferena. Os rolos guia devem ficar de 25 a 40mm de distncia das
bordas da correia transportadora, pois uma distncia maior ou menor do conjunto
influenciar na eficincia da correo da trajetria.
REV04 17 SET 2012
68
Conforme NBR 6678, para melhor eficincia e vida til dos roletes autoalinhantes, a
posio vertical dos rolos guia em relao ao plano do rolo inclinado principal deve ser
2/3 de sua altura para a configurao de carga e 1/2 de sua altura para a configurao
de retorno.
Ferramentas
Atividades
- Verificar acmulo de material;
- Mquina Fotogrfica;
Observaes
Para todas as anomalias encontradas devem ser abertas OS para correo ou revisadas caso j tenham
sido registradas;
Alguns problemas identificados necessitam de inspeo complementar com equipamento parado para
melhor tratamento e planejamento. Nestes casos, dependendo da urgncia, dever ser acionada a
equipe de operao (em caso de manuteno em oportunidade), corretiva (emergncias) ou PCM
(manuteno planejada). Em qualquer um dos casos dever ser feito o bloqueio do equipamento e o
supervisor de inspeo dever ser comunicado previamente.
69
Manuteno Preventiva
Recomendaes Tcnicas
Antes de iniciar a MP obrigatrio conhecer o funcionamento do sistema. Estudar e conhecer os
diagramas e desenhos funcionais, identificando com segurana os seus componentes e pontos
especficos de manuteno.
Ferramentas
- Bolsa de ferramentas completa;
Atividades
Solicitar bloqueio eltrico (obrigatrio) e mecnico (se necessrio) antes de iniciar o servio de
manuteno.
- Retirar acmulo de material e verificar danos fsicos;
- Corrigir fixao na estrutura se necessrio;
- Efetuar reparos ou substituir componentes / conjunto conforme necessrio.
70
Cap. Mxima
ou de Projeto
Capacidade
Nominal
we
100%
71
100%
we
80%
Cap. Mxima
ou de Projeto
Capacidade
Nominal
72
Material Transportado
28
Largura da
Correia (mm)
Velocidade da
Correia (m/s)
400 500
2,5
600 650
3,5
800 1000
4,0
1200 3000
5,0
400 500
2,0
600 800
3,0
1000 1600
4,0
1800 3000
5,0
400 500
1,75
600 1000
2,5
> 1000
4,0
Qualquer
1,75
73
74
Segurana
Pessoal
Segurana
Operacional
Confiabilidade
N/A
Atende
Alta
N/A
Atende
Alta
Como possui uma chave de mnima ou mxima com uma sada digital ON-OFF, este
dispositivo pode funcionar como rel de baixa velocidade ou alta velocidade. O rel
ser acionado sempre que a velocidade da correia transportadora permanecer inferior
ou superior ao set-point durante um intervalo de tempo determinado.
Pode ser utilizado como medidor de velocidade, sendo til tanto para o registro de
histrico, quanto para o clculo de potncia e torque do acionamento. O deslizamento
da correia transportadora no tambor de acionamento, principalmente na partida,
tambm poder ser monitorado.
75
No caso do sensor indutivo dever ser instalada uma ou mais peas metlicas na face
do tambor movido e o sensor em um suporte fixo. Este suporte deve permitir ajustar a
distncia entre o sensor e a pea metlica para atender os diversos tipos e fabricantes
de sensor indutivo (no h um tipo especfico contra indicado).
76
Ferramentas
- Mquina Fotogrfica;
- Pirmetro ptico;
- Estetoscpio;
- Caneta de vibrao;
- Pincel;
- Bolsa de ferramentas completa.
Atividades
- Verificar acmulo de material no sensor e batente;
- Verificar fixao / corroso;
- Verificar suporte folgado / trincado / quebrado;
- Verificar box / prensa-cabo folgado / solto, condulete ou
eletroduto;
- Verificar se o batente de atuao est desajustado ou corrodo;
- Verificar se o DBV esta tocando no batente.
Observaes
Para todas as anomalias encontradas devem ser abertas OS para correo ou revisadas caso j tenham
sido registradas;
Alguns problemas identificados necessitam de inspeo complementar com equipamento parado para
melhor tratamento e planejamento. Nestes casos, dependendo da urgncia, dever ser acionada a
equipe de operao (em caso de manuteno em oportunidade), corretiva (emergncias) ou PCM
(manuteno planejada). Em qualquer um dos casos dever ser feito o bloqueio do equipamento e o
supervisor de inspeo dever ser comunicado previamente.
77
Manuteno Preventiva
Recomendaes Tcnicas
Antes de iniciar a MP obrigatrio conhecer o funcionamento do sistema. Estudar e conhecer os
diagramas e desenhos funcionais, identificando com segurana os seus componentes e pontos
especficos de manuteno.
Ferramentas
- Bolsa de ferramentas completa;
- Pano limpo;
- Multmetro;
- lcool isoproplico;
- Silicone.
Atividades
Solicitar bloqueio eltrico (obrigatrio) e mecnico (se necessrio) antes de iniciar o servio de
manuteno.
- Verificar identificao (TAG), providenciar correo se necessrio;
- Fazer limpeza externa (sensor e caixa de ligao);
- Verificar condies da carcaa do sensor e da caixa de ligao (ferrugem, trincas, fixao). Corrigir se
necessrio;
- Verificar integridade fsica da polia, tacmetro, haste, contrapeso e suporte. Corrigir se necessrio;
- Verificar condies cabos, prensa cabos, eletrodutos e corrigir se necessrio;
- Abrir a tampa da caixa de ligao do sensor;
- Fazer limpeza interna com pincel;
- Fechar a tampa e vedar com silicone;
- Retirar o bloqueio do sensor;
- Fazer teste de acionamento do sensor (aproximar um objeto metlico da face sensorial e verificar se o
led acende e confirmar status no PLC ou na Sala de Controle). Corrigir se necessrio;
- Certificar atuao status no PLC (desarme do contator principal);
- Retirar bloqueio do transportador e liberar equipamento para operao;
- Abrir OS para eventuais irregularidades encontradas e no sanadas;
78
Especificao
Limite de velocidade
Hi (high)
Ho (sem holding)
2,0s
2,0s
Escala da freqncia
1.565Hz
Escala da velocidade
6,0m/s
Alimentao
18 a 30Vcc
Contatos de sada
6/250VCA
Especificao
Dimetro
30mm
Tipo de Rosca
M30 x 1,5mm
Distncia Sensorial
15mm
Histerese
5%
1.000.000 manobras
400Hz
Tipo de Contatos
NA
Tenso de Alimentao
10 a 30Vcc
Proteo de Sada
Nmero de Cabos
Configurao Eltrica
CC NPN
Temperatura de Operao
-25 a +70C
Grau de Proteo
IP 67
200mA
79
Segurana
Pessoal
Segurana
Operacional
Confiabilidade
Pndulo
N/A
Atende
Alta
Diafragma
N/A
Atende
Alta
Radar
N/A
Atende
Alta
Ultrassom
N/A
No Avaliado
No Avaliado
Laser
N/A
No Avaliado
No Avaliado
80
81
< 5 kgf
5 kgf
82
Utilizar cabos de comprimento muito longo (maiores do que 1m) pode prejudicar a
sensibilidade da sonda de nvel de pndulo, assim devem ser evitados.
b) Sonda de Nvel de Diafragma
A sonda de nvel de diafragma deve ser posicionada abaixo da linha de centro do
tambor de descarga, numa das paredes laterais e acima da metade do chute de
transferncia.
Montagem incorreta
83
84
Ferramentas
Atividades
Sonda de nvel de pndulo
- Verificar acmulo de material na chave de nvel;
- Verificar fixao / corroso;
- Verificar suporte folgado / trincado / quebrado;
- Verificar condulete / eletroduto quebrado;
- Mquina Fotogrfica;
- Pirmetro ptico;
- Estetoscpio;
- Caneta de vibrao;
- Pincel;
Observaes
Para todas as anomalias encontradas devem ser abertas OS para correo ou revisadas caso j tenham
sido registradas;
Alguns problemas identificados necessitam de inspeo complementar com equipamento parado para
melhor tratamento e planejamento. Nestes casos, dependendo da urgncia, dever ser acionada a
equipe de operao (em caso de manuteno em oportunidade), corretiva (emergncias) ou PCM
(manuteno planejada). Em qualquer um dos casos dever ser feito o bloqueio do equipamento e o
supervisor de inspeo dever ser comunicado previamente.
Manuteno Preventiva
Recomendaes Tcnicas
Antes de iniciar a MP obrigatrio conhecer o funcionamento do sistema. Estudar e conhecer os
diagramas e desenhos funcionais, identificando com segurana os seus componentes e pontos
especficos de manuteno.
85
Ferramentas
- Bolsa de ferramentas completa;
- Pano limpo;
- Multmetro;
- lcool isoproplico;
- Silicone.
Atividades
Solicitar bloqueio eltrico (obrigatrio) e mecnico (se necessrio) antes de iniciar o servio de
manuteno.
Sonda de nvel de pndulo
- Efetuar limpeza externa com o auxlio do pincel ou toalha industrial;
- Verificar corpo da sonda. Se constatar desgaste acentuado devido queda de material, trocar a sonda;
- Verificar a fixao da sonda no cabo de ao;
- Verificar a perfeita fixao e conexo do cabo de controle;
- Testar a continuidade dos contatos na posio normal e atuada, variando a posio e a inclinao;
- Certificar atuao status no PLC (desarme do contator principal).
Sonda de nvel de diafragma
- Efetuar limpeza externa com o auxlio do pincel ou toalha industrial;
- Verificar a fixao da sonda no seu suporte;
- Abrir a tampa e verificar a borracha de vedao. Se constatar ressecamentos, providenciar troca;
- Verificar o estado do diafragma se constatar ressecamento ou furos, trocar a sonda ou o diafragma.
- Completar ou trocar parafusos se faltando ou em condies ruins;
- Efetuar limpeza interna utilizando a toalha industrial e observar se h infiltraes de umidade e poeira;
- Verificar a perfeita fixao e vedao do cabo no prensa cabo;
- Verificar o estado dos blocos de contatos quanto a sua fixao, trincas ou quebras e a conservao da
fiao eltrica interna da chave, quanto a ressecamentos ou marcas na isolao dos fios;
- Testar a continuidade dos contatos na posio normal e atuada;
- Acionar o diafragma com a mo, conferindo o funcionamento mecnico, ao soltar a mesma, esta dever
retornar mecanicamente ao ponto inicial;
- Verificar o mecanismo interno quanto a desgastes;
- Certificar atuao status no PLC (desarme do contator principal).
86
Especificao
Construo
Encapsulamento
ngulo de Atuao
15 com a Vertical
Direo de Acionamento
360 (Todas)
Contato Eltrico
NF de 0 a 15 com a Vertical
Tipo de Contato
Temperatura
At 70C
Alimentao Eltrica
Grau de Proteo
IP 65
Especificao
Construo
Acionamento
Deflexo do Diafragma
Conexo
1 x 3/4 - Rosca Gs
Tipo de Contato
Temperatura
At 70C
Classe de Isolao
500Vac
Cor e Acabamento
Amarelo Segurana
Alimentao Eltrica
Grau de Proteo
IP 65
87
Alm de regular o fluxo de material, o que garante a distncia mnima entre a borda da
correia transportadora e o material, o quebra-camelo tambm utilizado para
proteger extratores de sucata contra choques com o material, evitando danos em sua
estrutura e componentes.
5.11.1. Seleo de Tecnologia
Tipos
Segurana
Pessoal
Segurana
Operacional
Confiabilidade
Quebra-Camelo
N/A
Atende
Alta
88
Ferramentas
- Mquina Fotogrfica;
- Bolsa de ferramentas completa.
Atividades
- Verificar acmulo de material;
- Verificar fixao da estrutura;
- Verificar a integridade fsica;
Observaes
Para todas as anomalias encontradas devem ser abertas OS para correo ou revisadas caso j tenham
sido registradas;
Alguns problemas identificados necessitam de inspeo complementar com equipamento parado para
melhor tratamento e planejamento. Nestes casos, dependendo da urgncia, dever ser acionada a
equipe de operao (em caso de manuteno em oportunidade), corretiva (emergncias) ou PCM
(manuteno planejada). Em qualquer um dos casos dever ser feito o bloqueio do equipamento e o
supervisor de inspeo dever ser comunicado previamente.
Manuteno Preventiva
Recomendaes Tcnicas
Antes de iniciar a MP obrigatrio conhecer o funcionamento do sistema. Estudar e conhecer os
diagramas e desenhos funcionais, identificando com segurana os seus componentes e pontos
especficos de manuteno.
Ferramentas
- Bolsa de ferramentas completa;
- Equipamento de solda completo.
Atividades
Solicitar bloqueio eltrico (obrigatrio) e mecnico (se necessrio) antes de iniciar o servio de
manuteno.
- Retirar acmulo de material e verificar danos fsicos;
- Efetuar reparos ou substituir peas / conjunto conforme necessrio;
89
90
Segurana
Pessoal
Segurana
Operacional
Confiabilidade
N/A
Atende
Alta
91
Ferramentas
- Mquina Fotogrfica.
Atividades
- Verificar acmulo de material no equipamento;
- Verificar fixao / corroso;
- Verificar suporte folgado / trincado / quebrado;
- Verificar condulete / eletroduto quebrado;
- Verificar integridade do visor (display digital);
- Verificar a perfeita fixao e conexo do cabo de controle;
92
Atividades
- Verificar se o tacmetro digital ou por onde acionado est travado por acmulo de material;
- Verificar se a conexo com a clula de carga est ntegra
Observaes
Para todas as anomalias encontradas devem ser abertas OS para correo ou revisadas caso j tenham
sido registradas;
Alguns problemas identificados necessitam de inspeo complementar com equipamento parado para
melhor tratamento e planejamento. Nestes casos, dependendo da urgncia, dever ser acionada a
equipe de operao (em caso de manuteno em oportunidade), corretiva (emergncias) ou PCM
(manuteno planejada). Em qualquer um dos casos dever ser feito o bloqueio do equipamento e o
supervisor de inspeo dever ser comunicado previamente.
Manuteno Preventiva
Recomendaes Tcnicas
Antes de iniciar a MP obrigatrio conhecer o funcionamento do sistema. Estudar e conhecer os
diagramas e desenhos funcionais, identificando com segurana os seus componentes e pontos
especficos de manuteno.
Ferramentas
- Bolsa de ferramentas completa;
- Pano limpo;
- Multmetro;
- lcool isoproplico;
- Silicone.
Atividades
Solicitar bloqueio eltrico (obrigatrio) e mecnico (se necessrio) antes de iniciar o servio de
manuteno.
Ponte de Pesagem
- Efetuar limpeza externa com o auxlio do pincel ou toalha industrial;
- Verificar integridade do corpo da ponte de pesagem;
- Verificar a fixao da ponte de pesagem;
- Verificar a perfeita fixao e conexo do cabo de controle;
- Testar a continuidade dos cabos de alimentao;
- Simular carga e checar sinal de sada proporcional;
Tacmetro Digital
- Efetuar limpeza externa com o auxlio do pincel ou toalha industrial;
- Verificar a fixao e possveis travamentos;
- Efetuar limpeza interna utilizando a toalha industrial e observar se h infiltraes de umidade e poeira;
- Forar manualmente movimento no tacmetro e observar se o painel de controle acusou essa ao.
0%
25%
50%
75%
100%
0mV
7mV
14mV
21mV
28mV
4mA
8mA
12mA
16mA
20mA
93
0%
25%
50%
75%
100%
0mV
7mV
14mV
21mV
28mV
4mA
8mA
12mA
16mA
20mA
Especificao
Grau de Proteo
IP 65
Sinal de Entrada
0 a 28mV
Sinal de Sada
4 a 20mA
Alimentao Eltrica
90 a 264V
Frequncia
60Hz
No mnimo 8 contatos NA
- 25 a 45C
- 40 a 80C
Display
Normas
94
Figura 64 Pontos Tpicos para Instalao de Chaves Fim de Curso e Sobre Curso
95
96
5.14. Freio
um dispositivo de frico com o objetivo de promover uma parada controlada do
transportador de correia. Alm de ser utilizado para interromper o movimento da
correia transportadora em uma situao de emergncia, tambm pode ser utilizado
para limitar a distncia de parada da correia transportadora, a fim de evitar excesso de
transferncia de material durante o intervalo de parada.
Segurana
Pessoal
Segurana
Operacional
Confiabilidade
Disco Acionamento
Eletromagntico
Atende
Atende
Alta
Atende
Atende
Alta
Atende
Atende
Alta
Disco Acionamento
Hidrulico
Atende
Atende
Alta
97
Em alguns casos, o freio pode ser instalado num tambor de cauda ou desvio desde
que este anteceda o tambor de cabea ou descarga, a fim de reduzir a fora de
esticamento.
Em funo de dimensionamento e distribuio de tenses ao longo da correia
transportadora a escolha do ponto de instalao do freio determinada pelo projeto do
transportador de correia e no deve ser alterada sem uma avaliao tcnica.
5.14.3. Garantia de Funcionamento (Intertravamento)
Considerando a segurana e proteo, freios utilizados em correias transportadoras
para a funo servio e emergncia devem operar atravs do princpio de que as
superfcies de frenagem esto normalmente acopladas atravs de molas e so
desacopladas atravs de ao eletromagntica ou eletro hidrulica. Assim alm do
controle do tempo de frenagem para limitar a distncia de parada, tambm atuaro em
uma situao de emergncia com corte de energia.
5.14.4. Instruo de Manuteno
A manuteno mnima do dispositivo deve considerar, porm no se restringir a:
Inspeo Sensitiva
Recomendaes Tcnicas
Antes de iniciar a inspeo obrigatrio compreender o princpio de funcionamento do sistema. Estudar
e conhecer o desenho esquemtico da instalao, identificando os pontos de inspeo e seus acessos e
riscos envolvidos na execuo do trabalho.
ATENO: Esta inspeo sensitiva executada com equipamento em funcionamento e, portanto, no
se deve, em momento algum, acessar ou tocar componentes mveis ou acessar locais onde a pessoa
fique exposta a queda de materiais ou peas. Ao efetuar qualquer INTERVENO em locais que
envolvam estes riscos, o equipamento dever ter suas energias bloqueadas, anlise de riscos
executada e o supervisor responsvel comunicado.
98
Ferramentas
- Mquina Fotogrfica;
- Pirmetro ptico;
- Estetoscpio;
- Caneta de vibrao;
- Pincel;
- Toalha industrial;
- Marcador industrial.
Atividades
Sensores do freio
- Verificar acmulo de material no sensor e batente;
- Verificar fixao / corroso;
- Verificar suporte folgado / trincado / quebrado;
- Verificar box / prensa-cabo folgado / solto, condulete / eletroduto;
- Verificar batente de atuao / desajustado / corrodo;
- Verificar plugue de ligao.
Componentes mecnicos
- Verificar nos freios eletromagnticos: discos com trincas, desgaste, empenos, pastilhas e fixao;
- Verificar desgaste das pastilhas de freio, articulaes e travamento;
- Verificar nos freios eletro hidrulicos: limpeza, vazamento de fluido hidrulico, vedao dos cilindros,
avarias na haste do cilindro, articulaes, trincas e desgaste no tambor de freio, desgaste da sapata de
freio e lubrificao.
Observaes
Para todas as anomalias encontradas devem ser abertas OS para correo ou revisadas caso j tenham
sido registradas;
Alguns problemas identificados necessitam de inspeo complementar com equipamento parado para
melhor tratamento e planejamento. Nestes casos, dependendo da urgncia, dever ser acionada a
equipe de operao (em caso de manuteno em oportunidade), corretiva (emergncias) ou PCM
(manuteno planejada). Em qualquer um dos casos dever ser feito o bloqueio do equipamento e o
supervisor de inspeo dever ser comunicado previamente.
Manuteno Preventiva
Recomendaes Tcnicas
Antes de iniciar a MP obrigatrio conhecer o funcionamento do sistema. Estudar e conhecer os
diagramas e desenhos funcionais, identificando com segurana os seus componentes e pontos
especficos de manuteno.
Ferramentas
- Bolsa de ferramentas completa;
- Pano limpo;
- Multmetro;
- lcool isoproplico;
- Silicone.
Atividades
Solicitar bloqueio eltrico (obrigatrio) e mecnico (se necessrio) antes de iniciar o servio de
manuteno.
- Efetuar limpeza para retirar acmulo de material no sensor e batente;
- Verificar fixao / corroso, suporte folgado / trincado / quebrado. Substituir se necessrio;
99
Atividades
- Verificar conexes eltricas e corrigir se necessrio;
- Verificar batente de atuao / desajustado / corrodo e corrigir se necessrio;
- Verificar nos freios eletromagnticos: discos com trincas, desgaste, empenos, pastilhas e fixao,
desgaste das pastilhas de freio, articulaes e travamento. Corrigir se necessrio;
- Verificar nos freios eletro hidrulicos: limpeza, vazamento de fluido hidrulico, vedao dos cilindros,
avarias na haste do cilindro, articulaes, trincas e desgaste no tambor de freio, desgaste da sapata de
freio e lubrificao. Corrigir se necessrio.
100
5.15. Contra-Recuo
Contra-recuos, tambm denominados rodas livres, so equipados com rolos cilndricos
que atuam como elementos de bloqueio em uma direo de rotao e, na direo
oposta, permitem um giro livre. Operam normalmente com lubrificao a leo,
podendo em casos especficos operar com lubrificao a graxa.
Segurana
Pessoal
Segurana
Operacional
Confiabilidade
Contra-recuo
Atende
Atende
Alta
101
Ferramentas
- Pincel, escova de ao e lanterna;
- Toalha industrial;
- Marcador industrial.
Atividades
- Verificar acmulo de material;
- Verificar fixao / corroso;
- Verificar suporte folgado / trincado / quebrado;
- Verificar nvel e vazamento de leo lubrificante.
Observaes
Para todas as anomalias encontradas devem ser abertas OS para correo ou revisadas caso j tenham
sido registradas;
Alguns problemas identificados necessitam de inspeo complementar com equipamento parado para
melhor tratamento e planejamento. Nestes casos, dependendo da urgncia, dever ser acionada a
equipe de operao (em caso de manuteno em oportunidade), corretiva (emergncias) ou PCM
(manuteno planejada). Em qualquer um dos casos dever ser feito o bloqueio do equipamento e o
supervisor de inspeo dever ser comunicado previamente.
Manuteno Preventiva
Recomendaes Tcnicas
Antes de iniciar a MP obrigatrio conhecer o funcionamento do sistema. Estudar e conhecer os
diagramas e desenhos funcionais, identificando com segurana os seus componentes e pontos
especficos de manuteno.
Ferramentas
N/A
N/A
Atividades
Este dispositivo no recebe manuteno preventiva.
Sua manuteno a partir de abertura de OS para reparo conforme inspeo.
102
103
Segurana
Pessoal
Segurana
Operacional
Confiabilidade
Atende
Atende
Alta
104
Ferramentas
- Mquina Fotogrfica;
- Pirmetro ptico;
- Estetoscpio;
- Caneta de vibrao;
- Pincel;
- Bolsa de ferramentas completa.
Atividades
- Verificar acmulo de material; sinais de trinca / corroso;
fixao e vedao do cabo no prensa cabo;
- Verificar estado da haste de acionamento, empeno da haste;
- Verificar fixao da chave na base / tampa;
- Verificar falta de parafusos;
- Conferir roletes e haste com marcas de desgaste, caso haja
avarias no rolo da haste, solicitar troca.
Observaes
Para todas as anomalias encontradas devem ser abertas OS para correo ou revisadas caso j tenham
sido registradas;
Alguns problemas identificados necessitam de inspeo complementar com equipamento parado para
melhor tratamento e planejamento. Nestes casos, dependendo da urgncia, dever ser acionada a
equipe de operao (em caso de manuteno em oportunidade), corretiva (emergncias) ou PCM
(manuteno planejada). Em qualquer um dos casos dever ser feito o bloqueio do equipamento e o
supervisor de inspeo dever ser comunicado previamente.
Manuteno Preventiva
Recomendaes Tcnicas
Antes de iniciar a MP obrigatrio conhecer o funcionamento do sistema. Estudar e conhecer os
diagramas e desenhos funcionais, identificando com segurana os seus componentes e pontos
especficos de manuteno.
Ferramentas
- Bolsa de ferramentas completa;
- Pano limpo;
- Multmetro;
- lcool isoproplico;
- Silicone.
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Atividades
Solicitar bloqueio eltrico (obrigatrio) e mecnico (se necessrio) antes de iniciar o servio de
manuteno.
- Efetuar limpeza externa com o auxlio do pincel ou toalha industrial;
- Verificar a fixao da chave no seu suporte;
- Abrir a tampa e verificar a borracha de vedao da chave se constatar ressecamentos, providenciar a
troca;
- Completar ou trocar parafusos se faltando ou em condies ruins;
- Efetuar limpeza interna utilizando a toalha industrial e observar possveis infiltraes de umidade e
poeira;
- Verificar a perfeita fixao e vedao do cabo no prensa cabo;
- Verificar o estado dos blocos de contatos quanto a sua fixao, trincas ou quebras e a conservao da
fiao eltrica interna da chave, quanto a ressecamentos ou marcas na isolao dos fios;
- Testar continuidade dos contatos na posio normal e atuada;
- Acionar a haste manualmente, conferindo o funcionamento mecnico, ao soltar a mesma, esta dever
retornar mecanicamente ao ponto inicial;
- Conferir se a haste esta com folga ao ser acionada. Se estiver folgada, ajustar atravs da mola de
presso, em caso de no conseguir ajuste, trocar a chave;
- Verificar o mecanismo interno quanto a desgastes e lubrificao das molas e cames;
- Conferir roletes e haste com marcas de desgaste, se constatar desgaste acentuado trocar a haste;
- Conferir se o rolete roda livremente e efetuar ajuste do ponto de atuao da chave se esta estiver fora;
- Certificar atuao status no PLC desarme do contator principal.
106
Especificao
Material do Invlucro
Ao Inoxidvel
Grau de Proteo
IP 65
Temperatura Operao
- 5C a 80C
1.000.000 manobras
480V
10A
Contatos
Entrada de Cabos
BSP
Montagem
Qualquer posio
107
Segurana
Pessoal
Segurana
Operacional
Confiabilidade
N/A
Atende
Alta
Adaptao de rolos
N/A
No Atende
Baixa
108
Ferramentas
- Mquina Fotogrfica;
- Bolsa de ferramentas completa.
Atividades
- Verificar acmulo de material;
- Verificar fixao da estrutura;
- Verificar a integridade fsica;
Observaes
Para todas as anomalias encontradas devem ser abertas OS para correo ou revisadas caso j tenham
sido registradas;
Alguns problemas identificados necessitam de inspeo complementar com equipamento parado para
melhor tratamento e planejamento. Nestes casos, dependendo da urgncia, dever ser acionada a
equipe de operao (em caso de manuteno em oportunidade), corretiva (emergncias) ou PCM
(manuteno planejada). Em qualquer um dos casos dever ser feito o bloqueio do equipamento e o
supervisor de inspeo dever ser comunicado previamente.
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Manuteno Preventiva
Recomendaes Tcnicas
Antes de iniciar a MP obrigatrio conhecer o funcionamento do sistema. Estudar e conhecer os
diagramas e desenhos funcionais, identificando com segurana os seus componentes e pontos
especficos de manuteno.
Ferramentas
- Bolsa de ferramentas completa.
Atividades
Solicitar bloqueio eltrico (obrigatrio) e mecnico (se necessrio) antes de iniciar o servio de
manuteno.
- Retirar acmulo de material e verificar danos fsicos;
- Efetuar reparos ou substituir peas / conjunto conforme necessrio;
110
111
6. CONCLUSO
Dentre os ativos de uma planta de minerao ou terminal porturio, os transportadores
de correia apresentam papel de destaque para a movimentao dos produtos ao longo
do processo produtivo. Sua importante funo de movimentao de carga garante o
adequado escoamento do produto ao longo das etapas de produo.
Devido as suas caractersticas mecnicas e eltricas, transportadores de correia
apresentam um elevado grau de risco para a segurana pessoal da equipe envolvida
na sua operao e manuteno. Seguir diretrizes adequadas e utilizar dispositivos de
segurana, garante a mitigao destes riscos e evitam acidentes pessoais.
Os requisitos mnimos e premissas, assim como os dispositivos de segurana,
apresentados neste manual tm esse objetivo e devem ser observados no projeto,
implantao, operao e manuteno de transportadores de correia a fim de controlar
e reduzir os riscos e evitar acidentes pessoais.
Por outro lado, devido a sua extenso e impacto no oramento de cada planta ou
terminal, tambm se fazem necessrios diretrizes e dispositivos de proteo para o
transportador de correia a fim de reduzir o risco de ocorrncias de acidentes materiais
e custos no planejados.
Neste sentido as premissas e dispositivos de proteo apresentados neste manual
tambm devero ser observados a fim de garantir uma operao e manuteno
segura contra acidentes materiais de transportadores de correia.
Importante ressaltar que este manual apresentou de forma didtica e consolidada as
informaes e requisitos indicados nas normas aplicveis. Sempre que houver dvida,
essas normas devero ser consultadas e seus requisitos considerados em conjunto
com as orientaes deste manual.
fundamental que toda a equipe envolvida na implantao, operao e manuteno
de transportadores de correia possua adequada capacitao e seja treinada quanto
aos riscos envolvidos em intervenes em transportadores de correia e esteja
devidamente ciente dos procedimentos corretos para execuo segura de suas
atividades a fim de reduzir sua exposio a condies de risco.
Finalmente a aplicao de todas as premissas e dispositivos indicados pode gerar a
impresso de um aumento de custo de implantao, operao e manuteno, porm
sua correta utilizao garante a reduo ou eliminao dos riscos de segurana e
proteo de transportadores de correia evitando tanto acidentes pessoais quanto
materiais, eliminando seu impacto no oramento e garantindo a meta de zero acidente
nas operaes da companhia.
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7. Referncias
1) Doctec 11017 Manual de Proteo e Segurana de Transportadores Rev02
2) Doctec 11431 Manual Proteo revisado_b
3) NR 10 - Norma Regulamentadora de Segurana em Instal. e Serv. em Eletricidade
4) NR 12 - Norma Regulamentadora de Segurana e Sade Ocupacional no Trabalho
em Mquinas e Equipamentos
5) NR 22 - Norma Regulamentadora de Segurana e Sade Ocupacional na
Minerao
6) NR 29 - Norma Regulamentadora de Segurana e Sade Ocupacional no Trabalho
Porturio
7) NBR 5462 - Confiabilidade e mantenabilidade
8) NBR 6171 - Transp. contnuos - Transp. de correia - Folga das bordas da correia
9) NBR 6172 - Transp. contnuos - Transp. de correia - Tambores - Dimenses
10) NBR 6177 - Transp. contnuos - Transp. de correia - Terminologia
11) NBR 6678 - Transp. contnuos - Transp. de correias - Roletes - Projeto, seleo e
padronizao
12) NBR 8800 - Projeto de estruturas de ao e de estruturas mistas de ao e concreto
de edifcios
13) NBR 8011 - Clculo da capacidade de transp. contnuos Transp. de correia Procedimento
14) NBR 13742 - Transp. contnuos - Transp. de correia - Procedimentos de segurana
15) NBR 13759 - Segurana de mquinas - Equipamentos de parada de Emergncia Aspectos funcionais - Princpios para projeto
16) NBR 13862 Transp. contnuos Transp. de correia - Requisitos de segurana
para projeto
17) NBR 14009 - Segurana de mquinas - Princpios para apreciao de riscos
18) NBR 14153 - Seguranas de mquinas - Partes de sistemas de comando
relacionados segurana - Princpios gerais de projeto
19) NBR IEC 60947-5-1 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tenso
20) IEC 60204-1 - Safety of Machinery - Eletrical Equipment of Machines
21) IEC 60947-5-5 - Low Voltage Switch Gear and Control Gear
22) ISO 5048 - Continuous mechanical handling equipment - Belt conveyors with
carrying idlers - Calculation of operating power and tensile forces
23) ISO 5049-1 - Mobile equipment for continuous handling of bulk materials - Part 1:
Rules for the design of steel structures
24) ISO 13850 - Safety and Machinery - Emergency Stop Principles for Design
25) ISO TR 12100 - Basic Concepts, General Principles for Design
26) EN 418 - Safety of Machinery - Emergency Stop Equipment, Functional Aspects Principles for Design
27) RAC 04 - Requisitos de atividades crticas - Bloqueio e Sinalizao
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114
Reviso
Data
00
02/08/2012
01
21/08/2012
02
30/08/2012
03
11/09/2012
04
17/09/2012
Descrio
equipe
tcnica.
115