Fundamentação Teórica Da Conciliação
Fundamentação Teórica Da Conciliação
Fundamentação Teórica Da Conciliação
Resumo
Este documento apresenta a analise e a explicao da teoria da conciliao, mostrando
sistematicamente suas fundamentaes, seu significado e objetivo. Como ocorre o processo de
conciliao, suas formas e etapas. As normas a respeito da conciliao e, finalmente, o que
envolve essa pacificao jurdica.
Introduo
A Conciliao segundo o dicionrio define-se como pacificao, harmonizao etc.
Pode tambm ser definido como um jeito pacifico de se resolver problemas. No mbito jurdico,
a conciliao um acordo entre as partes que pode se dar de forma processual, que quando j
corre na justia, ou pr-processual, quando o conflito ainda no se jurisdicionalizou.
Nesse acordo judicial no existe vencedores nem perdedores de uma causa. As duas
partes iro construir juntamente com o juiz a soluo de seus problemas, visando o
compromisso e buscando o relacionamento harmonioso entre as partes (objetivo). O Juiz de
muita importncia pois est ali para ajudar as partes a chegar na forma mais justa e benfica ou
igualmente desprivilegiadas de algo.
O direito brasileiro prev os tipos de conciliaes quanto ao momento que ocorre.
Conforme j citado de forma breve, existe a preventiva (antes do inicio do processo), a
incidental (dentro do processo em curso) e a facultativa (obrigatria). Atinge tambm a rea da
cincia poltica, quando partes irreconciliveis tentam alcanar uma soluo unificada de
conflitos evitando uma guerra entre pases ou at mesmo faces.
A conciliao sem dvida algo benfico para a justia e para as pessoas. Neste artigo
apresentaremos as bases dessa teoria a tanto tempo j usada e mostraremos tambm como ela
pode ser usada, alm das suas etapas e seu processo de acordo com o mbito jurdico.
1.Conciliao
A Conciliao um mtodo alternativo e pacifico de resolver os conflitos. Este acordo
firmado entre as partes pode se dar tanto na forma processual, que quando o procedimento j
est instaurado e correndo na justia, ou pr-processual que conhecido tambm como
informal, pois os conflitos ainda no foram jurisdicionalizados, ou seja, ainda no foram para
o mbito jurdico.
No processo de conciliao pr-processual, [...] as partes confiam a uma terceira pessoa
(neutra), o conciliador, a funo de aproxim-las e orient-las na construo de um acordo. Este
ao de conciliao judicial, o papel do juiz de grande importncia, pois ele esta ali para ajudar
as partes a acharem uma forma em que as mesmas se sintam igualmente beneficiadas ou
igualmente desprivilegiadas de algo.
2.Tipos
No Direito brasileiro, vigente, poderamos resumir os tipos de Conciliao, quanto ao
momento em que ocorre, em:
a)facultativa ou obrigatria;
b)preventiva ou pr-processual, antes de iniciar o processo;
c)incidental, dentro do processo em curso.
2.1.Facultativa
Esse tipo de Conciliao no Direito brasileiro est previsto no artigo 331 do Cdigo de
Processo Civil, em processos que admitam a transao, que uma forma de extinguir as
obrigaes declaradas inicialmente no documento, ela pode ocorrer extrajudicialmente, por
exemplo, quando as partes do processo modificam os termos mencionados no contrato, para
que assim possam facilitar a sua mutua aceitao dos novos termos.
Nesse caso, o Juiz pode designar a audincia de Conciliao para que as partes,
pessoalmente, ou por seus procuradores, venham dialogar em Juzo. Se houver conciliao, ser
reduzida a termo e homologada por sentena.
O artigo 125, IV do CPC diz que de competncia do Juiz tentar articular e desenvolver
uma conciliao para as partes a qualquer tempo, ou seja, o Juiz tem dever de se portar ali,
como um conciliador para que possa resolver o litigio que fora apresentado.
tambm obrigatria a Audincia de Conciliao nos processos sumrios, que se
iniciam com essa audincia (art. 277, do CPC). Se no houver Conciliao ento a parte contesta
e o processo continua. Nesse caso o CPC expresso ao declarar que o Juiz pode ser auxiliado
por Conciliador (art. 277 1). O Processo Sumrio deve ser resolvido, preferencialmente, por
Conciliao.
A Conciliao Obrigatria, como j mencionada no prprio nome, no pode deixar de
ser feita, sob pena de causar a nulidade ao procedimento respectivo.
A Conciliao Obrigatria pode tambm estar j estabelecida por uma clausula
preestabelecida no contrato assinado pelas partes, sendo assim elas obrigadas a se submeterem
ao processo conciliatrio.
2.2.Preventiva
Neste caso as partes tentam se conciliar espontaneamente, assim tentam evitar que o
litigio venha a ingressar na justia. Exemplo disso a Reclamao pr processual prevista no
artigo 4 do Provimento 953 de 7 de julho de 2005 do Conselho Superior de Magistratura do
Tribunal de Justia de So Paulo. As partes, antes do ajuizamento da ao, comparecem perante
o Conciliador, informalmente, e discutem o litgio. Se chegarem a um acordo, fazem a transao
e o Juiz homologa. Se no for obtida a conciliao, "as partes so orientadas quanto
facilitada, evitando custos e tempo que eventualmente poderiam causar mais problemas para os
indivduos que ali buscam seus direitos.
Bibliografia Consultada
http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12367&rev
ista_caderno=21#_ftn63
http://www2.trf4.jus.br/trf4/controlador.php?acao=pagina_visualizar&id_pagina=432
http://www.editorajc.com.br/2013/08/a-conciliacao-como-instrumento-de-pacificacao-socialna-resolucao-de-conflitos/
https://www.tjpr.jus.br/conciliacao