Reciclagem Modulo Intermediario
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Equipe Tcnica
Sertozinho SP
Elaborado por:
Eng. Bruno Silva Castro
Fone : (16) 2105 2601
e-mail : bruno.castro@tgmturbinas.com.br
Aprovado por:
Eng. Marcelo Arantes Severi
Fone : (16) 2105 2600 ramal 2490
e-mail : marcelo.severi@tgmturbinas.com.br
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NDICE
2.
3.
APLICABILIDADE ..................................................... 44
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2. TURBINAS A VAPOR
2.5
hc
h C,i
p0
t0
Hi
H0
pc
c
S
Figura 2.17 Processo na turbina (H-S)
Na teoria de turbinas, utiliza-se a relao
, denominada rendimento
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ri =
H i . m
.
H 0 . m
Wi
W0
(2.1)
(2.2)
chamada de rendimento mecnico da turbina, que caracteriza o valor das
perdas mecnicas no eixo da turbina. So perdas nos mancais, no eixo, na sua
vibrao, no acoplamento e outras. O valor
para as turbinas a vapor alcana,
normalmente, 0,992 0,998, sendo que os maiores valores correspondem s
turbinas com alta potncia unitria (fig. 2.18)
Ressalva: Para turbinas de grandes potncias as quais necessita de grandes
mancais (quanto maior dimetro do eixo aumenta-se a sua velocidade perifrica e
junto com outros fatores, o valor do nmero de Reynolds) h a transio do
escoamento laminar do filme de leo de lubrificao dos mancais para regime
turbulento. Dessa forma necessrio a utilizao de mancais de escora do tipo
de segmentos (pastilhas) uma vez que permite resolver este problema e, ao
mesmo tempo, diminuir as vibraes.
m
0,999
0,990
MW
Figura 2.18 Dependncia da eficincia mecnica da potncia da turbina.
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2.6
P1
P2
P2
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Ao:
Expansor
Figura 2.20
Objeto Mvel
Ao
Vapor
Fora
W
Figura 2.21
O jato do vapor tem sua velocidade modificada pelo anteparo, e a fora resultante
move o anteparo na direo do jato, onde o peso ser levantado. Trata-se do
Princpio de Ao.
Parte-se deste princpio para uma turbina de ao pura, onde o expansor
montado em uma cmara de vapor estacionria incidir um jato de vapor para
uma palheta montada sobre uma roda conforme figura 2.22:
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Ao
Figura 2.22
Seja o conjunto de expansores tal que o jato incida sobre um conjunto de palhetas
mveis conforme demonstra figura 2.23:
C0
Ao
Espansor
C1
W1
U1
W2
P mvel
C2
U1
Figura 2.23
Para o estgio de ao toda a transformao de energia trmica do vapor
(entalpia) em energia cintica ocorrer nos bocais expansores, e
consequentemente h a queda de presso do vapor uma vez que diminui a
entalpia, e tambm queda da temperatura e aumento do volume especfico, e da
velocidade. Nas palhetas mveis no h expanso do vapor (queda da presso)
pois essas palhetas detm simetria da seo (perfil) o que implica em rea de
passagem constante do vapor, dessa forma a velocidade do vapor em ao
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(Velocidade do Jato)
UP = 0
F
Figura 2.24
Se as palhetas se movem a da velocidade do jato, a fora sobre as palhetas
reduzida e trabalho realizado pelo movimento das palhetas.
VJ
VP = UJ / 4
F
Figura 2.25
O mximo trabalho realizado quando as palhetas se movem a da velocidade
do jato. A velocidade do vapor na sada das palhetas nula.
UJ
UP = UJ / 2
F
Figura 2.26
A figura 2.27 representa o comportamento da fora e do trabalho realizado em
funo da razo de velocidades.
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Trabalh
Fora
UP / UJ
Figura 2.27
2.6.3. Estgios de Ao
Os estgios de ao podem ser definidos como estgios de presso (estgios
Rateau) ou como estgios de velocidade (estgios Curtis).
Conforme figura 2.28, os estgios Rateau so compostos de um segmento de
expansores e uma roda de palhetas mveis.
Palhetas
mveis
Rateau
Injetor
P0
C0
C1
P1
P2
C2
Figura 2.28
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Curtis
U
U
1-2 Injetor C
2-3 1
Fileira
3-4 Palheta
Reversora
2
3
4-5
2 a Fileira
5
C
P1
Figura 2.29
O estgio Curtis pode ser aplicado como um simples estgio para turbinas de
pequena potncia ou como o roda de regulagem em turbinas de potncias
elevadas ou a fim de que seja realizada um grande salto entlpico na roda tal que
sintetize o tamanho do equipamento.
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Turbina de ao
Curtis Simples Estgio
Palheta
sMveis
Palheta
Reversora
Turbinas de ao
Rateau - Mltiplos estgios
Palhetas
Mveis
Palheta
sMveis
Injetor
Palhetas
Mveis
Diafragma
Presso
Injetor
Velocidade
Presso
Absoluta
Absoluta
Velocidade
Figura 2.30
2.6.4. Princpio de Reao
No sculo XVII, Newton estabeleceu que para cada ao h uma reao
correspondente igual e contrria, o que explica o foguete espacial fora da
atmosfera.
Imagine uma caixa sem abertura, cheia de vapor sob presso, esta agir sobre a
parede a fim de equilibrar a presso que age sobre a parede oposta, ou seja,
balanceamento de foras, tal que a caixa permanecer em repouso.
Ao ser feito um orifcio em um dos lados da caixa e colocar um expansor, por
meio deste passar um jato de vapor e a presso neste expansor ser menor que
a presso no ponto correspondente da parede oposta, tal que o
desbalanceamento produzido far com que a caixa se mova na direo oposta ao
jato, ou seja, Princpio de Reao demonstrado pela figura 2.31:
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Vapor
Vapor
Vapor
Fora
de reao
Figura 2.31
Ao montar a prpria cmara de vapor com o expansor na periferia da roda sob um
jato de vapor contnuo, e por meio de um eixo oco ter-se-ia uma construo de
uma turbina de reao pura, construo essa invivel na prtica.
Reao
Reao
Vapor
Fora
W
Figura 2.32
Comercialmente uma turbina de reao multi-estgio, sendo que cada expansor
na verdade uma palheta fixa, seguido de uma fileira de palhetas mveis.
Tanto as palhetas fixas quanto as palhetas mveis possuem perfil com seo
assimtrica, implica que as reas de passagem do vapor so convergentes, ou
seja, parte da expanso do vapor ocorrer nas palhetas fixas e parte nas palhetas
mveis, o que contraria o princpio de reao pura o qual toda queda de presso
deveria ocorrer nas palhetas mveis.
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Reao
C0
Palheta
fixa
C1
W1
U1
W2
P mvel
C2
U2
Figura 2.33
Turbinas de Reao
Parsons 3 estgios
Palhetas
Fixas
Absoluta
Velocidade
Presso
Palhetas
Mveis
Figura 2.34
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(2.3)
, significa dizer que a metade da queda entlpica do estgio realizada
Se
nos bocais, enquanto que a outra metade nas palhetas mveis. Ento esse um
estgio de reao. Quando
, o estgio simplesmente de ao. Nas
turbinas modernas, o coeficiente de reao pode variar de
a
ou
mais.
Conhecendo a queda entlpica (salto trmico) total no estgio e o coeficiente de
reao, fcil distribuir o salto trmico nos bocais e palhetas mveis:
(2.4)
e como
(2.5)
ento
(2.6)
2.6.6. Tringulo de Velocidades
Na figura 2.35 representa-se o desenvolvimento da seo de fluxo de um estgio,
que composto de uma seqncia de bocais e palhetas mveis. Na teoria de
turbinas, geralmente, adota-se a denominao dos parmetros, ngulos e
velocidades na entrada do bocal com o ndice 0. Na sada dos bocais (e, portanto,
na entrada das palhetas mveis) com o ndice 1 e na sada das palhetas mveis
(ou sada do estgio) com o ndice 2.
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C0
C1
W1
U
U
W2
C2
U
para
[ J/kg ]
(2.8)
para
[ kJ/kg ]
(2.9)
ou
A velocidade absoluta real na sada do bocal ( ), por efeito das perdas por atrito
sendo menor que a terica, introduzindo um coeficiente que se define pela
relao:
(2.10)
e denominado coeficiente de velocidade nos bocais. Atualmente, as turbinas
contam com bocais cujo valor
. Desta forma:
(2.11)
ou
=
(2.12)
A velocidade absoluta na sada das palhetas mveis, , pode ser calculada pelo
teorema dos cossenos, a partir do tringulo de velocidade de sada.
(2.16)
O ngulo absoluto de sada do fluxo das palhetas mveis ou do estgio, , pode
ser determinado geometricamente pela construo do tringulo de velocidades de
sada. No clculo analtico, consideramos que o ngulo
(ver figura 2.22)
e, portanto:
(2.17)
Em caso contrrio, se
:
(2.18)
Estgio de ao
0,8
Rateau
0,7
Curtis
0,6
0,5
0,4
0,3
0,1 0,2
U/C
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2.6.7.2.
Estgio de reao
(2.22)
Nesta expresso utilizado um conceito muito difundido na teoria de turbomquinas: a velocidade fictcia ou condicional
. Esta a
velocidade que se teria, se todo o salto entlpico acontecesse nas fixas. O nome
desta velocidade vem da sua condicionalidade nos estgios de reao, onde nos
bocais acontece s uma parte do salto trmico total do estgio. Nos estgios de
ao simples esta velocidade coincide com
.
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max
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0
= U
;
C
Parson
1,0
0,75
0,50
Curtis
0,5
0,25
Rateau
1,0
1,5
2,0
2,5
U
C
B - espessura da grade;
L - altura da palheta;
);
Fluxo
Vortex de topo
Esteira
Rotao
Fluxo secundrio
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2.6.9.1.
GL
s
2= B
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Perdas na borda
Perdas ondulatrias
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2.6.9.2.
Perdas terminais
2.6.9.3.1.
).
Em geral, a energia cintica do fluxo que deixa o estgio constitui perdas com
velocidade de sada.
No entanto, na maioria dos casos, uma parte da energia cintica do fluxo que
deixa o estgio pode ser utilizada no estgio seguinte como energia de velocidade
de entrada. Aqui se introduz o conceito de coeficiente , de utilizao de perdas
com a velocidade de sada. Para diferentes estgios, o seu valor pode variar de 0
at 0,9. Se o estgio que est sendo analisado o ltimo da turbina ou do
cilindro, ento
. Se o estgio dado encontra-se perto do seguinte, pode se
aproximar a 1.
2.6.9.4.
2.6.9.4.1.
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As perdas por atrito do disco com o vapor no devem ser confundidas com as
perdas na superfcie das palhetas, apesar da natureza delas serem semelhantes
atrito na camada limite em um meio viscoso.
As perdas por ventilao aparecem nos estgios com injeo parcial de vapor e
so provocadas pelo deslocamento do vapor em zonas onde no h bocais e as
palhetas mveis trabalham de forma semelhante s ps de um ventilador. Da
mesma forma que as perdas por atrito, as perdas por ventilao dependem da
densidade do vapor, do dimetro do disco, da velocidade perifrica e do
coeficiente de injeo de vapor (grau de injeo).
Pode-se conseguir uma diminuio relativamente pequena das perdas por
ventilao com a utilizao de um anel de contraventilao (onde seja possvel),
que limita o deslocamento do vapor nas zonas de ausncia de bocais (figura 2.46)
Estas perdas esto relacionadas com a fuga do vapor atravs dos sistemas de
vedao nas interfaces do diafragma do estgio com o eixo do rotor ao exterior da
carcaa e no espaamento de interface das fitas de recobrimento das palhetas
mveis com a parte fixa (figura 2.47a e 2.74b).
Para grandes turbinas usual somente a vedao do tipo selo labirinto, tambm
chamado de selagem pelo vapor, que no garante a estanqueidade total, porm,
capaz de garantir valores aceitveis de fugas (em geral no maior que 1,5% do
valor total da vazo atravs do estgio), sem contato direto entre as partes
rotativas e estacionrias.
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PRINCIPAIS CARACTERSTICAS
Cor
Acinzentada
Peso Especfico
7,8 kgf/dm
Fuso
1350 a 1400C
Maleabilidade
Boa
Ductibilidade
Boa
Tenacidade
Boa
Usinagem
tima
Soldagem
tima
TEOR DE CARBONO
APLICAES
MALEABILIDADE E
SOLDABILIDADE
0,05 a 0,15%
Grande maleabilidade.
Malevel.
0,30 a 0,40%
Difcil soldagem.
0,40 a 0,60%
0,60 a 1,50%
No se solda.
0,15 a 0,30%
Fcil soldagem.
Soldvel.
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CARACTERSTICAS AO LIGAS
Baixa Liga
At 5% de elementos de liga
Mdia Liga
Alta Liga
ELEMENTOS
EFEITOS
Alumnio (Al)
Carbono (C)
Cobalto (Co)
Influi favoravelmente nas propriedades magnticas dos aos. Alm disso, o cobalto,
em associao com o tungstnio, aumenta a resistncia dos aos ao calor.
Cromo (Cr)
Enxofre (S)
um elemento prejudicial ao ao. Torna-o granuloso e spero, devido aos gases que
produz na massa metlica. Enfraquece a resistncia do ao. Considerado como uma
impureza.
Fsforo (P)
Em teores elevados torna o ao frgil e quebradio, motivo pelo qual deve-se reduzir
ao mnimo possvel sua quantidade, j que no se pode elimin-lo integralmente.
Considerado como uma impureza.
Mangans (Mn)
Molibdnio (Mo)
Nquel (Ni)
Foi um dos primeiros metais utilizados com sucesso para dar determinadas
qualidades ao ao. O nquel aumenta a resistncia e a tenacidade do mesmo, eleva o
limite de elasticidade, d boa ductilidade e boa resistncia corroso.
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Silcio (Si)
Torna o ao mais duro e tenaz. Previne a porosidade e concorre para a remoo dos
gases e dos xidos. Influi para que no apaream falhas ou vazios na massa do ao.
um elemento purificador e tem o efeito de isolar ou suprimir o magnetismo. Os aossilcio contm de 1 a 2% de silcio.
Tungstnio (W)
Vandio (V)
Melhora, nos aos, a resistncia trao, sem perda de ductilidade, e eleva os limites
de elasticidade e de fadiga.
TIPO DO ADIO
AO INOX
REDUO
AO
OBTIDO
PROPRIEDADES DO
AO OBTIDO
Mo
AISI 316
Ti
AISI 321
Reduo da sensitizao.
Nb e Ta
AISI 347
Reduo da sensitizao.
AISI 309
AISI 304
AISI 310
Cr e Ni
AISI 314
AISI 330
-
AISI 304L
Reduo da sensitizao.
AISI 303
Melhor usinabilidade
Se
AISI 303 Se
Mo
AISI 317
AISI 304
AISI 316
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AISI 317
AISI 316L
Reduo da sensitizao.
AISI 317C
Reduo da sensitizao.
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Materiais
Custo
Relativo
Materiais
Custo
Relativo
Ao Carbono
1,0
8,2
Ao liga Mo
2,3
6,6
Ao liga 1 Cr- Mo
3,1
Ferro Fundido
1,2
Ao liga 2 Cr- Mo
3,3
Lato
7,0
Ao liga 5 Cr- Mo
3,8
Cobre-Niquel 90-10
22,0
Ao liga 3 Ni
3,0
Cobre-Niquel 70-30
27,0
5,8
Alumnio
7,5
8,2
Monel (70Ni-30Cu)
31,8
7,6
Titnio e ligas
61,0
7,8
Incoloy (40Ni-20Cr-40Fe)
68,5
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Processo
Aplicao
Finalidade
Procedimento
Recozimento para
alvio de tenses
Metais trabalhados
a frio
Recozimento
Pleno
Aos
Normalizao
Aos
Esferoidizao
Ao mdio e alto
Carbono
Aquecer em um tempo
suficientemente longo e numa
temperatura prxima, mas abaixo
de 725C (temperatura eutetide),
e resfriar muito lentamente.
Tmpera
Aos acima de
0,25%C
Revenimento
Aos temperados
Austmpera
Aos comuns e
ligados
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Tratamento de
endurecimento por
precipitao
envelhecimento
Aos inoxidveis,
superligas de
nquel, etc.
Endurecer a matriz
Tabela 2.7
2.7.1. Materiais para componentes de turbinas a vapor
Para carcaas que operam at 450C, aos carbono fundidos tm sido
largamente usados. Para estgios da turbina onde as temperaturas so mais altas
( 550C), so usados aos ferrticos de baixa liga. Aos inoxidveis austenticos,
tais como os tipos 316 e 347, tm sido usados nas carcaas fundidas de turbinas
de temperaturas de trabalho superiores a 550C.
Para rotores de alta temperatura, a seleo de materiais deve levar em conta as
altas tenses do corpo do rotor forjado, uma vez que a rotao do rotor acelera o
mecanismo de falha devido a estas tenses altas. Alm disso, a seleo do
material deve tambm considerar a estabilidade mecnica e trmica do rotor para
preservar o equilbrio dinmico (evitar vibrao). Durante a fase de projeto e,
posteriormente, na operao, necessrio atentar aos detalhes a fim de evitar
uma deformao excessiva por fluncia, quer seja no dimetro interno do rotor ou
nos fixadores do p da palheta e, tambm, que concentraes de tenso nestes
locais sejam eliminadas ou reduzidas ao mximo. Para os rotores de alta
temperatura modernos, o ao com Cr, Mo e V tem sido o material mais
recomendado. Isto se deve sua boa combinao de resistncia fluncia e
ductilidade na temperatura de operao, juntamente com propriedades na
temperatura ambiente satisfatrias.
Para rotores de baixa presso, os principais critrios para a seleo de materiais
so a resistncia mecnica adequada para manter a estabilidade mecnica nas
velocidades de operao e a tenacidade fratura. A tenacidade fratura deve ser
de um nvel suficiente para evitar qualquer possibilidade de propagao de microtrincas e, conseqentemente, o seu crescimento para trincas de um tamanho
crtico, o que pode ocorrer em servio, seja nas condies normais ou de falha.
As palhetas de turbinas esto sujeitas s tenses de trao dinmicas devido
fora centrfuga e s tenses produzidas pelas foras de flexo, que crescem a
partir das quedas de presso do vapor e das variaes de carga. As propriedades
mais importantes para as palhetas so resistncia mecnica adequada para
restringir a deformao e manter a tolerncia de funcionamento na temperatura
de operao, boa resistncia fadiga, boa capacidade de amortecimento de
vibraes internamente (reduzir a freqncia ressonante e efeitos vibracionais) e
resistncia corroso.
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Anlise de Manuteno
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UNIDADE
CAUSA
EFEITO
Temperatura do gs baixa
Resfriador de ar fechado
Excesso de ar baixo
Fumaa escura
Temperatura do vapor baixa
Presso do vapor baixa
Trabalho no eixo baixo
Consumo especfico alto
Temperatura do vapor baixa
Presso do vapor baixa
Circulao de gua instvel
Controle de combustvel instvel
CALDEIRA
Superaquecedor sujo
CALDEIRA
Economizador sujo
Aquecedor de gua isolado
TURBINA A VAPOR
Vcuo baixo
Desgastes excessivos
Trabalho no eixo baixo
Consumo especfico alto
Temperatura de leo alta
TURBINA A VAPOR
Desgastes excessivos
Vazamento de leo selagem
Trabalho no eixo baixo
Consumo especfico alto
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UNIDADE
CAUSA
EFEITO
Temperatura de exausto alta
TURBINA A VAPOR
Vcuo baixo
Condensador sujo
Turbina desalinhada
Trabalho no eixo baixo
Consumo especfico alto
Instabilidade na partida
Instabilidade na acelerao
TURBINA A VAPOR
Instabilidade na rotao
Instabilidade de freqncia
Temperatura de vapor alta
Reduo de potncia no eixo
Consumo especfico alto
Vibrao excessiva
Desalinhamento do rotor com a carcaa
TURBINA A VAPOR
Desgastes excessivos
Folgas excessivas
Temperatura do vapor alta
Temperatura da turbina alta
Reduo de potncia no eixo
Consumo especfico alto
Vibrao excessiva
Desgastes excessivos
Folgas excessivas
TURBINA A VAPOR
Desbalanceamento da turbina
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2.9
CRITRIOS
PROVIDNCIAS
Controlar a presso na cmara da roda. Em caso de aumento do
DESLOCAMENTO AXIAL DO
ROTOR MUITO ALTO
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3. APLICABILIDADE
3.1
Bomba de
alimentao
da caldeira
Gerador
Vlvula
redutora
de presso
Turbina
Condensador
Condensador
Vapor de mdia presso
Vapor de M.P.
para processo
Condensado
Turbina
Bomba
Vlvula
redutora
de presso
Desaerador
Vapor de baixa presso
para aquecimento e
para processo
Condensado
Condensado
Bomba de extrao
de condensado
Bomba de extrao
de condensado
Simples Estgio
As turbinas a vapor de simples estgio so turbinas de baixa potncia, e podem
ser categorizadas como turbinas de uso geral. So utilizadas para acionamento
mecnico, principalmente para o acionamento de bombas dgua e ventiladores, e
tm a vantagem de poderem acionar diretamente esses equipamentos, sem o uso
de um redutor de velocidades.
So mquinas compactas com eficincia relativamente baixa o que implica em
custos mais baixos. Geralmente esse tipo de mquina utilizado como reserva
(stand-by) justamente por apresentar alto consumo especfico quando aciona
direto em rotaes mais baixas.
Uma particularidade dessas turbinas a permisso para partida rpida. Como se
trata de uma mquina de construo simples e compacta, geralmente o rotor
apresenta baixo momento de inrcia, o que implica em menor tempo para sair do
repouso e alcanar a rotao e carga nominal.
Tambm vale ressaltar que o rotor destas turbinas em sua grande maioria so
rotores tipo rgidos, ou seja, a primeira velocidade crtica destes ocorre acima da
rotao nominal, o que permite os modelos trabalhar com rotao varivel, abaixo
da nominal do modelo, alm de no haver a necessidade de uma maior taxa de
acelerao durante a partida para passar rapidamente sobre a rotao crtica.
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