Resumo Capítulo 8 e 9 - Introdução À História Da Arquitetura
Resumo Capítulo 8 e 9 - Introdução À História Da Arquitetura
Resumo Capítulo 8 e 9 - Introdução À História Da Arquitetura
CIDADE ROMANA
CONTRIBUIES ROMANAS
Roma contribuiu arquitetura ocidental com a ampliao e pluralidade do programa
construtivo romano e a ampliao de pluralidade do territrio da arquitetura romana.
Revolucionou a abordagem da arquitetura domstica (o palcio e a casa) e multiplicaram os
contedos de lazer e funcionais. Outas duas importantes contribuies romanas histria
foram a extrema criatividade, que faz da sua obra uma enciclopdia morfolgica da
arquitetura, e as novas tcnicas construtivas de arcos e abbadas.
Diferentemente da Grcia e suas ordens, Roma origina uma nova forma de controle
arquitetnico: o tipo, um conceito que no procede de textos romanos, mas que ser aplicado
quase dois mil anos mais tarde, no incio da Revoluo Industrial.
arquitetura em seus distintos componentes, aludindo a trs fatores que devem representa-la,
levando em considerao sua solidez, sua utilidade e sua beleza (firmitas, utilitas, venustas).
A firmitas foi concebida por Vitrvio em seu contexto histrico como um problema de
estabilidade, mas hoje essa resposta tcnica afeta no somente os problemas da fora da
gravidade, e sim todas as questes de ambiente e conforto.
A utilitas, razo de ser de todas arquitetura, responde aos contedos programticos
com uma ampla variedade de diferenas funcionais que estendem o conceito de funo no
somente utilidade fsica ou mecnica, mas tambm s finalidades sociais, pessoais e
inclusive psicolgicas que uma obra de arquitetura deve satisfazer em busca do bem-estar
humano.
A venustas a parte essencial da arquitetura, sendo inerente a ela mesma e
transcendendo muito ao conceito superficial de beleza.
O CONCEITO DE TIPO
De maneira emprica e muito elementar podemos definir o tipo arquitetnico como o
conjunto combinado desses componentes vitruvianos. O tipo arquitetnico se ope ao modelo
arquitetnico. O modelo um objeto que se deve imitar, repetir tal como ele ; o tipo um
objeto segundo qual se podem conceber obras diferenciadas entre si.
Efetivamente, a dinmica de um tipo nos assinala uma evoluo, e essa evoluo
tipolgica nos proporciona novas chaves de leitura arquitetnica que transpassam a origem
tipolgica para adquirir uma relevncia histrica muito superior.
A CONSTRUO ROMANA
A terceira grande contribuio romana histria da arquitetura a ampliao do
repertrio tcnico e as novas tcnicas de construo de paredes, arcos e abbadas. Parede,
pano de muro, massa, volume e abertura alcanam na arquitetura romana seu melhor
paradigma edificado.
A arquitetura romana eminentemente plstica, com amplo uso de formas redondas,
de modo que seus edifcios costumam ter o aspecto de que foram moldados base de
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De acordo com Bruno Zevi: ... a edificao oficial romana expressa uma afirmao
de autoridade, constitui o smbolo que domina a multido de pessoas e que faz presente o
Imprio, poder e razo de toda a vida.... Talvez os edifcios pblicos mais caractersticos
sejam as termas, banhos pblicos que desempenharam um papel muito importante na vida
social, com servios de banho de gua, frigidarium (ou piscina de gua fria), o tepidarium (ou
sala de calefao), o caldarium (dedicado a banhos de gua quente e vapor) e as salas de
massagem, alm do estdio de alojamento para atletas, inclusive salas de reunio e biblioteca.
As termas de Caracalla (220 d.C.) e as de Diocleciano (300 d.C), so as runas urbanas mais
monumentais de Roma e de toda a arquitetura romana.
Por sua vez, os principais edifcios para espetculos so os teatros, anfiteatros e os
circos. No teatro romano, a principal novidade o menor valor concedido ao coro na sua
funo dramtica; devido a isso, a orquestra diminui de tamanho e se torna semicircular, com
o reflexo natural na forma de arquibancada, se destacando o teatro de Marcelo, em Roma, o
de Herodes tico, em Atenas, e o de Mrida, na Espanha.
O edifcio de lazer mais caraterstico da arquitetura romana no o teatro, mas o
anfiteatro, dedicado a combates, lutas e espetculos anlogos. Formalmente, o anfiteatro um
teatro duplo de planta elptica, cercado por todos os lados de arquibancadas. O espetculo
acontece na rea central ou arena, embaixo da qual existem numerosos corredores, cmaras e
escotilhas para tramoia das apresentaes e a sada de feras, gladiadores e atores.
O circo romano, dedicado a corridas e competies de atletismo, corresponde ao
estdio grego. De forma retangular muito comprida, com arquibancadas em seus lados
maiores e fachadas menores semicirculares, o circo costuma apresentar ao longo do seu eixo
longitudinal uma espcie de pedestal contnuo chamado espinha, em torno do qual se
desenvolve a pista.
O monumento comemorativo tem uma grandiosidade em Roma que nunca teve na
Grcia. Os principais monumentos romanos so elementos estritamente arquitetnicos: o arco
e a coluna.
A coluna comemorativa se eleva de maneira independente, chegando a alcanar 30
metros de altura, como a erguida por Trajano no foro romano para conter sua capela funerria
e eternizar em um relevo helicoidal contnuo suas faanhas blicas.
O arco do triunfo um fragmento de muro que, embora isolado do resto da muralha,
tem a forma de porta de uma cidade. Sua implantao bastante diversa: nos foros (como
entrada monumental), nas entradas das pontes, nos cruzamentos dos passeios, sobre as
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fronteiras das provncias, etc. os principais arcos do triunfo so os do Imprio, como os arcos
de Tito, de Stimo Severo ou de Constantino.
REFERNCIAS